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    TBT #282 | ‘Caça às Bruxas’ é ótima aventura estrelada por Nicolas Cage

    Caça às Bruxas’ é um daqueles filmes que acabam por funcionar como recorte do cinema de uma época e aqui, podemos ser mais específico, do ano de 2011. Estrelado por Nicolas Cage, Ron Perlman, Claire Foy e Robert Sheehan, acompanhamos a história de ex-cruzados na tentativa de conseguir suas absolvições da igreja. E para tal, precisam levar uma acusada de bruxaria até um mosteiro a quase 3.000 km de distância. Em uma era em que a peste negra assola mais da metade da Europa, as bruxas parecem ser culpadas, visto que estas mulheres são as únicas que não adoecem.

    Para além de colocar a suspensão de descrença no mais alto grau, bem como todas as críticas à Igreja Católica, abordaremos aqui a história de um filme em que o lado do terror está nas maldades das bruxas reais e dos demônios.

    SINOPSE

    Os cavaleiros Behman e Felson retornam das Cruzadas e encontram sua terra natal destruída pela peste negra. A Igreja acredita que a praga tenha sido causada por bruxaria e obriga os cavaleiros a conduzir uma jovem bruxa a um monastério, onde será julgada pela suspeita de ser a causadora da epidemia. Mas o caminho será bastante tortuoso e, mesmo antes de chegar ao destino, eles descobrem que estão diante de forças sobrenaturais e que o mal está além de toda e qualquer compreensão.

    ANÁLISE

    Caça às Bruxas

    Com uma direção nada sutil, somos levados pela história dos cruzados Bahmen (Cage) e Felson (Perlman), que após lutar em nome da igreja por tempo demais chegam a conclusão de que se fosse mesmo benéfica, a igreja não teria matado tantas pessoas. Desolados e assombrados pelas vidas que tiraram, os dois abrem mão de seus papéis e se tornam desertores do enorme exército de “Vossa Santidade” o Papa.

    Enquanto a Peste Negra assola as cidades, inquisidores são os primeiros a apontar as culpadas por isso, as bruxas, curandeiras e afins – que tinham suas vidas ceifadas antes mesmo de qualquer julgamento.

    Caça às Bruxas

    Como um filme de 95 minutos, acompanhamos a história dos dois desertores se cruzarem com um grupo improvável a fim de completar um objetivo: levar uma jovem que foi culpada de bruxaria para um mosteiro a 3.000km de distância. Um problema? Dificuldades que podem provar que o oculto talvez realmente exista.

    Como uma das muitas atuações de Nicolas Cage desta época, talvez esta seja uma atuação esquecível. Mas a aventura pela qual mergulharemos é marcante e extremamente divertida.

    Com cenas de um terror talvez forçado, somos colocados em um mundo em que perigos podem surgir de onde menos esperamos, inclusive da igreja católica e dos grandes centros urbanos.

    VEREDITO

    Caça às Bruxas é uma aventura capaz de nos divertir e entreter, colocando o nível do risco sempre no alto, mas brincando com nossa expectativa do real e irreal. Do que pode ou não nos matar, pois aqui, qualquer um é dispensável. Por meio de um caminho sem volta, nos aventuraremos por sequências de ação em que perigos se colocarão entre o objetivo e nossos personagens, e mesmo sendo apenas humanos, o terror os assolará por onde quer que passem.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Caça às Bruxas está disponível no Prime Video.

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    CRÍTICA: ‘The 8 Show’ é impactante e reflexivo

    As produções asiáticas ganham cada vez mais os corações e atenção do público brasileiro, especificamente as coreanas que passaram a ser presença constante em todos os serviços de streaming disponíveis e no mês de maio chegou mais uma novidade impactante. ‘The 8 Show‘ é um drama coreano produzido pelo Studio N e lançado pelo serviço de streaming Netflix em 17 de maio com todos os seus oitos episódios sendo uma adaptação das weebtoons Money Game e Pie Game de Bae Jin Soo disponível na plataforma Naver Webtoons.

    Dito isso é importante deixar um aviso de alerta de gatilho a respeito do seu conteúdo que possui cenas de muita violência sendo recomendado não prosseguir assistindo e aconteça outros sintomas procurar ajuda profissional.

    A direção é feita por Han Jan Rim (Alerta de Emergência) e o elenco é formado por Ryu Jun-yeol, Chun Woo-hee, Park Jeong-min, Lee Yul-eum, Park Hae-joon, Lee Zoo-young, Moon Jeong-hee e Bae Seong-woo.

    SINOPSE

    Em The 8 Show, oito desconhecidos ficam confinados em um prédio de oito andares e dependem uns dos outros para sobreviverem o máximo de tempo e conquistarem um prêmio milionário. No drama coreano, oito pessoas que precisam desesperadamente de dinheiro são convidadas a participar de um reality show por 100 dias a troco de um prêmio multimilionário. Porém, eles acabam descobrindo que não só o valor final precisa ser compartilhado entre os participantes, mas também tudo o que eles consumirem durante o tempo do programa será deduzido da quantia.

    ANÁLISE

    The 8 Show

    Depois de assistir os oito episódios realmente precisei de um tempo para pensar a respeito de tudo o que foi esse k drama que não é uma das experiências mais fáceis de conhecer. O que tinha trazido minha atenção para ele foi a comparação realizada com o famoso Round 6 que terá uma nova temporada ou até mesmo o filme que fez muito sucesso O Poço, mas poderia ser o nome de qualquer outro reality show que realizasse esse paralelo também seria algo válido.

    A respeito de critérios técnicos a direção é muito boa e o que torna essa produção tão impressionante é o trabalho de atuação do elenco que expressa as emoções daqueles personagens que apenas são conhecidos por números, mas gradativamente vamos conhecendo a jornada de cada um para que chegassem ao ponto de aceitarem participar desse jogo.

    Usar a arte e entretenimento para uma autocrítica não é a grande novidade dessa história que consegue ir mais além deixando uma pergunta que poderia ser feita para nossa sociedade como um todo: o que é entretenimento?

    The 8 Show

    A escolha do diretor em usar os flashbacks como um filme antigo é excelente porque cria uma paralelo entre essas pessoas fora do ambiente do show com o que estamos acompanhando colocando uma lente de aumento e uma grande reflexão sobre o que as pessoas se tornam nesse tipo de competição e quais os limites que passam para isso.

    No k-drama as pessoas precisam fazer algo que gere entretenimento em recompensa de tempo para um prêmio maior e chega ser assustador a forma como tudo vai escalonando de forma tão violenta ao ponto de torturar física e psicologicamente uns aos outros.

    Além disso existe um paralelo com a nossa realidade que torna a trama mais intensa que é uma divisão social interna entre os participantes, algo que me lembra em muito a exposição sofrida por pessoas mais pobres apenas pela geração de engajamento ou entretenimento.

    A conclusão deixa uma reflexão muito importante a respeito dos temas abordados, conclui sua história de forma marcante, porém consegue deixar a possibilidade de uma nova temporada sem diminuir a produção como um todo.

    VEREDITO

    The 8 Show é uma das melhores produções coreanas do ano de 2024 com uma narrativa que choca, dialoga com temas atuais empurrando o espectador a ter uma reflexão crítica a respeito.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA: ‘Mullet Madjack’ atire para todo lado e beba refri em um dos melhores do ano

    Os anos 90 na TV aberta foram uma loucura. Repleta de brucutus no cinema e nos animes de ação. Tendo convivido intensamente com filmes e animações do gênero na TV aberta, os brasileiros crescido nesta década acabaram por criar caráter – talvez duvidoso – assistindo Ghost In The Shell, Blue Gender, Legend Of The Galactic Heroes e atores como Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger e outros, ao realizarem peripécias absurdas. ‘Mullet Madjack‘ é um game do estúdio brasileiro Hammer95 e pela Epopeia Games, ambientado nos anos 90… 2090.

    O game nos coloca no papel do policial futurista em um clássico tropo da jornada para salvar uma personagem: a mais famosa de todas as influenciadoras. Na história, milhares de pessoas acompanham sua jornada através de um streaming, e no mundo do game, acompanhamos um policial viciado em dopamina que fará de qualquer coisa para conseguir sua dose de adrenalina, inclusive lutar contra uma horda composta por robôs bilionários. Por meio de uma jornada retrofuturista curiosamente divertida, em que o fator de replay se faz muito forte.

    Como um doomshooter do gênero, acompanhamos uma aventura em que a velocidade pode ser aliada da diversão. Enquanto combina elementos roguelite e uma estética anime retrofuturista, vemos o mundo do game ganhar forma rapidamente.

    Com elementos que nos transportam para uma era específica, por animes como Gunbuster (1988), Blue Seed (1994) e Evangelion (1995), graças ao seu estilo gráfico característico, vemos aqui uma das mais brilhantes homenagens à cultura pop, abrangendo o mundo dos games, do cinema e dos animes.

    Mullet Madjack foi lançado na Steam no dia 15 de maio. E em breve será lançado para todos os consoles.

    SINOPSE

    Mullet Madjack é um jogo de tiro em primeira pessoa FRENÉTICO de um jogador onde você está dentro de um ANIME da era dos vídeo cassetes! Incremente seu personagem até você alcançar o último andar. Faça seu melhor tempo ou tente de novo. Aqui a PRESSA É AMIGA DA PERFEIÇÃO!

    ANÁLISE

    Mullet Madjack

    Com cerca de 84 níveis principais no modo história e 6 modos de dificuldade diferentes, o game se faz feliz em tudo que se propõe, servindo como o entretenimento perfeito. Com uma nota de 10/10 na Steam e 98% do público, Mullet Madjack se faz tão brutal quanto em um primeiro momento, seja na velocidade em que precisamos destruir robôs bizarros, ou pelo tempo que temos para chegar ao fim de cada um dos níveis.

    Nos desafiando a todo o tempo, Mullet Madjack a cada um dos níveis nos proporciona possíveis upgrades e melhorias, apenas para rapidamente nos tirar da zona de conforto e nos forçar à testar diferentes formas de gameplays.

    Seja pela tradicional e poderosa pistola do Moderador, as armas a disposição caso você dê sorte, podem ser a escopeta, a metralhadora, ou quem sabe as espadas de fogo ou gelo. Com um inventário diverso, suas possibilidades se tornam ainda mais diversas. E avançar, só vai depender de você.

    Mullet Madjack

    Tudo que pode ser visto em Mullet Madjack, além da ação desenfreada é o puro suco da ação dos anos 90. Seja por sua clara inspiração em Doom (1993), mas também em outros fps, enfrentamos desafios dignos de games leaderboards, que dá ao game um aspecto de arcade ao game.

    E o “mullet” do game é outro divertido aspecto desta jornada. Por precisar de tempo para atravessar cada um dos níveis, seremos punidos caso sejamos atingidos e perderemos alguns segundos dos que já temos. Mas seremos recompensados com headshots, tiros na virilha e por aí vai.

    Explosões, destruição desenfreada, lançar o Moderador por dutos de ventilação e saltar longas poças de ácido talvez seja a única forma de vencer. E os rankings do game nos mostram como isso é brilhante e divertido. Ao ultrapassar 10 níveis, chegaremos ao fim de uma das runs.

    Mullet Madjack

    Em cada uma dessas ocasiões, completaremos capítulos desta aventura que poderão ser retomados caso não consigamos chegar ao objetivo – que é o fim de cada um dos andares.

    Seja pela competição de nos posicionar melhor no ranking, ou pelo desafio de ultrapassar os 10 níveis em um tempo menor que o anterior, o céu é o limite, literalmente. Após finalizar a história, existe um modo infinito de Mullet Madjack, ou seja, você pode subir os andares da torre infinitamente, mas com algumas limitações mecânicas. Com algumas limitações relacionadas aos inimigos anteriormente enfrentados, ou pelas armas, sua experiência no modo infinito pode se restringir e parecer bastante com o modo história.

    Cada um dos níveis de dificuldade do game nos lançam por diferentes desafios. Seja começar cada um dos níveis com menos tempo, ou acertos inimigos que diminuem ainda mais da nossa janela de tempo para completar os andares, como maiores dificuldades como encontrar menos dispensers de bebidas que nos curam e nos dão tempo.

    VEREDITO

    Mullet Madjack

    Mullet Madjack é divertido e se mostra como um verdadeiro desafio. Incluindo nas dificuldades mais fáceis. Mas ouso dizer que game se destaca mesmo é nas maiores dificuldades. O fator de replay do game é extremamente importante não apenas para nossa imersão na história, ou falta dela.

    Os absurdismos que recheiam esta só dá pelo momento em que somos ambientados e quando descobrimos detalhes – bem peculiares deste mundo. Pois estando em uma live – que é a premissa do game -, seja morrendo ou voltando à vida, o Moderador precisa avançar em um mundo cyberpunk distópico enfrentando hordas e mais hordas de criaturas robôs.

    Enquanto tentam se assemelhar à raça humana, os robôs parecem fazer de tudo para se colocar entre nós e o nosso objetivo: a princesa. Com desafios verdadeiramente divertidos e árduos, precisamos avançar em direção aos robôs assassinos para resgatar a influenciadora mais famosa de todas, e derrotar uma horda de robôs bilionários.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: ‘Sugar’ é suspense noir de mais alto nível

    O cinema noir é um dos alicerces da era de ouro de Hollywood. Ao longo dos anos, o gênero se perdeu, mas assim, ganhamos muitos clássicos como Relíquia Macabra (1941), Pacto de Sangue (1944), O Terceiro Homem (1949) e muitos outros. Mesmo com o gênero tendo quase que se perdido completamente, surgem gratas surpresas vez ou outra para trazer um fôlego, refresco e atuar como uma homenagem ao gênero. ‘Sugar’ é a mais nova série da Apple TV+. A série estrelada por Colin Farrell, Kirby Howell-Baptiste, Amy Ryan, Sydney Chandler, James Cromwell e grande elenco e nos leva pela história de John Sugar, um misterioso detetive particular.

    Tendo que lidar com segredos dos outros e os seus próprios, Sugar mergulhará em uma rede de intrigas a fim de resgatar uma jovem, enquantos muitos tentam fazê-lo mudar de ideia. Sendo um aficionado pelo cinema, Sugar se vê imerso no mundo que parece ocultar mais do que podemos ver em um primeiro momento. Uma realidade quase irreal, em que o bom e o ruim parecem andar lado a lado. Mesmo testemunhando o pior das pessoas, Sugar insiste em acreditar que existe beleza no mundo, mesmo diante das perversidades que enfrenta.

    Criada por Mark Protosevich, a série conta com a direção do brasileiro Fernando Meirelles (Cidade de Deus, Ensaio sobre a Cegueira, O Jardneiro Fiel) e Adam Arkin.

    SINOPSE

    Um detetive particular enigmático luta com seus demônios pessoais enquanto investiga o desaparecimento da neta de um produtor de Hollywood.

    ANÁLISE

    Sugar

    Em um primeiro momento, Sugar parece atuar como uma ode à Hollywood e ao cinema clássico do século XX. Seja permeado por suas referências as trabalhos de Fritz Lang, Murnau, Orson Welles, Victor Fleming e outros, vemos também que a série funciona também como uma crítica à alguns dos piores aspectos de Hollywood. Com 8 episódios em sua temporada, Sugar pode ser considerada um dos mais brilhantes trabalhos de Colin Farrell.

    Fechada em si, ao final da série teremos uma ponta solta, ou uma amostra do que o futuro pode reservar ao nosso protagonista. Mas para além disso, Sugar é repleto de anacronismos, seja por ele ser um “herói galante,” capaz de tudo para completar seu objetivo, ou por como a direção do brilhante Fernando Meirelles mostra a Califórnia de maneira única, como o cinema antigo o fazia.

    Seja por brilhantes takes, ou por sequências de tirar o fôlego, Sugar possui uma montagem diferente das quais a atual Hollywood nos acostumou. Tirando seu tempo para contar a história que quer contar, acompanhamos em John Sugar a força imbatível e quase imparável.

    Sugar

    Com um brilhante elenco, uma direção e montagens impecáveis, vemos aqui uma das melhores séries do ano. Seja por brilhar no que diz respeito no storytelling, ou por nos mostrar sua singularidade nos mínimos detalhes, vemos aqui atores falidos, a corrupção dos poderosos e algumas das mais terríveis e cruéis facetas humanas.

    Incríveis plot twists e fatores inesperados tê m um importante papel na trama, e ao longo da série, somos bombardeados por algumas das mais singulares, delicadas e poderosas falas de uma mídia atual. Em uma era em que explosões tem o intuito de prender, Sugar prende por sua narrativa concisa e precisa.

    Seja pelo trabalho de Farrel, ou por como a série evidencia aspectos cada vez mais humanos não apenas do nosso personagem, mas do que o cinema o ensinou, vemos aqui, diferentes facetas humanas, sejam elas belas, falhas, humanas e perversas. Ao longo de tudo que vemos ao longo dos oito episódios, de uma coisa podemos ter certeza, Sugar surpreende em tudo que se propõe, ganhando proporções ainda maiores do que quando o encaramos pela primeira vez.

    VEREDITO

    Para além do que já foi dito, Sugar é uma experiência narrativa única, inesperada e curiosamente concisa. Com um arco narrativo que fecha sobre si, acompanhamos uma história sem pontas soltas. E em meio aos segredos de todas as partes da trama, os próprios segredos de John e suas motivações ficarão cada vez mais evidentes. Ao longo da maratona da série (que merece ser assistida de uma só vez, ou lentamente degustada), a sensação de “quero mais” eventualmente chegará. E enquanto um segundo ano não foi confirmado, só nos resta assistir, reassistir e depois reassistir.

    Sugar é o recorte de um mundo singular. Seja por parecer um espelho do nosso, ele possui diferenças bem evidentes. Em um mundo em que a motivação se limita ao dinheiro, John Sugar chegará para mudar como vemos não apenas o nosso mundo, mas também para mostrar o que é importante em momentos como o que vivemos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Sugar está disponível na Apple TV+.

    Confira o trailer da série:

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    Doctor Who: Conheça algumas curiosidades sobre a série

    A nova temporada de Doctor Who, disponível no Disney+, chegou trazendo o que a série tem de melhor: muito humor, grandes vilões, incríveis batalhas e inúmeras voltas no tempo.

    Agora, o ator Ncuti Gatwa é a nova versão do lendário viajante do tempo que, junto com a personagem Ruby Sunday (Millie Gibson), defenderá as forças do bem enquanto encontra amigos incríveis e inimigos perigosos – da era da Regência Britânica a futuros devastados.

    POST RELACIONADO:

    Doctor Who: Confira os 15 melhores episódios da série!

    Para celebrar mais uma aventura do Doutor pelo espaço-tempo, separamos algumas curiosidades sobre a nova encarnação do personagem e a nova temporada da produção. Confira abaixo:

    Ncuti Gatwa, o primeiro Doutor negro e abertamente queer

    Após treze temporadas, Doctor Who traz pela primeira vez um ator negro e abertamente queer no papel do Doutor. O escocês Ncuti Gatwa é o responsável por dar vida à encarnação do 14º viajante do tempo. Sua primeira aparição no papel do protagonista aconteceu no terceiro episódio do especial de Natal da produção, disponível também no Disney+.

    Mas quem é o Doutor?

    O Doutor é um alienígena viajante do tempo originado do planeta Gallifrey, terra natal dos Senhores do Tempo. Ele pertence a raça dos Lorde do Tempo e tem o dom de manipular o espaço-tempo e possui grandes habilidades em diferentes áreas do conhecimento. Seu nome verdadeiro é uma incógnita para todos, pois ele dificilmente o revela e sempre se apresenta como “Doutor” sendo questionado muitas vezes sobre quem ele está se referindo.

    Também temos a primeira drag queen em Doctor Who

    Mais representatividade? Com certeza! Jinkx Monsoon é a primeira drag queen escalada para atuar na produção. Vencedora da quinta temporada do reality RuPaul’s Drag Race e do spin-off RuPaul’s Drag Race: All Stars: All Winners, a artista é uma das personalidades mais famosas do mundo queer na atualidade. Sua personagem em Doctor Who é a vilã Maestro, uma entidade ligada à música e que trava uma batalha com o Doutor e Rudy no terceiro episódio da nova temporada – intitulado “O Som do Diabo”.

    Viajando, literalmente, no tempo!

    A trama de Doctor Who, no geral, é envolta de viagens no tempo para qualquer momento da história, seja futuro ou passado, possibilitando levar o público para diferentes e mais incríveis acontecimentos da humanidade. Na nova temporada, o Doutor (Ncuti Gatwa) e Ruby (Millie Gibson) voltam para a década de 60 para conhecerem a banda britânica Beatles. Porém, ao chegarem lá, não encontram o que imaginavam, mas entendem o quanto a música e a união são importantes para o mundo.

    Uma nave ou uma cabine policial?

    Todo viajante do tempo tem sua “máquina do tempo” que costuma se assemelhar com uma nave espacial e em Doctor Who não seria diferente. Porém, ao contrário das naves comuns, o do Doutor é uma espécie de cabine policial britânica do século 20, conhecida como TARDIS. Teoricamente, ela foi programada para se disfarçar em qualquer ambiente que for pousar, porém, seu mecanismo de disfarce sofreu um dano e não foi mais possível mudar seu formato. Com isso, independente da época para qual o Doutor viajar, a espaçonave sempre terá a mesma aparência – que é, inclusive, uma das marcas registradas da série.

    Bi-regeneração

    Uma das marcas registradas da série é a recorrente mudança de ator que interpreta o Doutor. Isso se dá porque o personagem realiza uma encarnação após uma situação de morte inerente. Essa troca até então nunca tinha sido vista pelo público, porém, a nova temporada traz um novo meio de transformação: a bi-regeneração. Essa nova forma de regeneração, até então impossível, acontece após ToyMaker (Neil Patrick Harris) atingir o 14º Doctor (David Tennant) com um raio laser, iniciando mais uma vez o processo de mudança e surgindo a versão de Gatwa.

    Série de ficção cientifica mais antiga do mundo

    Em 2006, Doctor Who entrou para a lista do Recorde Mundial do Guinness com o título de série de ficção cientifica mais duradora do mundo. Já em 2009, foi recordista também como a produção bem mais sucedida. Ao todo, são sessenta anos e 14 temporadas de muita viagem do tempo do Doutor e suas companheiras.

    Novos episódios de Doctor Who serão lançados todas sextas-feiras, às 20h, exclusivamente no Disney+.


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    Lançamentos Netflix: Veja o que chega em junho

    Junho já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:

    SÉRIES

    Dia 6 – Sweet Tooth – T3

    Neste capítulo final, Gus e seus amigos embarcam em uma jornada intensa na esperança de curar o Flagelo e finalmente descobrir a verdade sobre os híbridos.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Sweet Tooth (2ª temporada, 2023, Netflix)

    CRÍTICA – Sweet Tooth (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Dia 13 – Bridgerton – T3: Parte 2

    Enquanto as novas debutantes sonham em ser o diamante da temporada, uma moça discreta, que leva uma vida dupla, descobre o próprio brilho em meio a segredos e surpresas.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Bridgerton (2ª temporada, 2022, Netflix)

    CRÍTICA – Bridgerton (1ª temporada, 2020, Netflix)

    Dia 18 – Agents of Mystery – T1

    Seis “agentes do mistério” com excelente química usam a criatividade para investigar incidentes bizarros que não têm explicação científica.

    Dia 19 – Casamento Às Cegas: Brasil – Uma Nova Chance – T4

    Nesta temporada, solteiros e solteiras que já foram noivos ou casados se abrem para novos romances e desenvolvem relacionamentos intensos… Sem se ver!

    Dia 27 – That ’90s Show – Parte 2

    Com o fim das aulas, Leia Forman está de volta ao porão dos avós com os amigos de Point Place. Agora é hora de novos romances, términos e tudo o que eles puderem aprontar.

    Dia 28 – O Sabotador – T2

    Nesta nova temporada cheia de reviravoltas e surpresas, o jogo acontece na Malásia. Enquanto os jogadores cumprem missões em troca de dinheiro, um sabotador ou sabotadora está entre eles.

    FILMES

    Dia 21 – Alerta de Risco

    Após a morte repentina do pai, uma integrante das Forças Especiais encara uma gangue violenta que está tocando o terror em sua cidade natal. Com Jessi Alba e Gabriel Basso.

    Dia 28 – Tudo em Família

    Uma jovem (Joey King) enfrenta um dilema quando a mãe dela (Nicole Kidman) inicia um romance inesperado com seu chefe, um grande astro do cinema (Zac Efron).

    DOCUMENTÁRIOS

    Dia 5 – Como Roubar um Banco

    Neste documentário sobre crimes reais, um rebelde carismático promove uma onda de assaltos a banco dignos de cinema na Seattle dos anos 1990.

    Dia 6 – Doleira: A História de Nelma Kodama

    Depois de sair da prisão, a célebre doleira Nelma Kodama conta como se meteu em um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil.

    Dia 11 – Tour de France: No Coração do Pelotão – T2

    A 110ª edição do Tour de France está mais movimentada do que nunca, com mudanças nas equipes, problemas com favoritos e vários desafios na corrida eletrizante de 2023.

    Dia 19 – A Primeira Barbie Negra

    Conheça a história da primeira Barbie negra e o papel crucial de três pioneiras da Mattel na criação de uma boneca que se parecesse com elas.

    Dia 20 – As Cheerleaders do Dallas Cowboys

    De audições intensas ao treinamento rigoroso, as cheerleaders do Dallas Cowboys revelam histórias pessoais, destacando a resiliência e os conflitos por trás do uniforme dos sonhos.


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