007: Sem tempo Para Morrer é o quinto e último filme de Daniel Craig como o icônico espião britânico e o 25º da franquia 007. Diferente do que havia sido visto em tela desde o lançamento do personagem, acompanhamos a história de Bond desde o momento em que ele ganha sua licença para matar, se tornando oficialmente o 007.
Desde Cassino Royale, James Bond foi fortemente criticado por se afastar imensamente do que havia sido mostrado anteriormente com Roger Moore, Sean Connery e até mesmo Pierce Brosnan. Até então, James Bond estava sempre preparado para mais diversas intempéries, mas quando Craig passou a dar vida ao personagem, ele era falho, por vezes despreparado, mas no fim, obtinha êxito em realizar suas missões.
SINOPSE
James Bond deixa o MI6 e se muda para a Jamaica, mas um antigo amigo aparece e pede sua ajuda para encontrar um cientista desaparecido. Bond mergulha no caso e percebe que a busca é, na verdade, uma corrida para salvar o mundo.
ANÁLISE
Sem Tempo Para Morrer mostra uma das facetas mais humanas do personagem até então, visto por muitos como um símbolo de grandeza de um passado que há muito deixou de existir. Esse que vos escreve ousa dizer que o último filme de Craig como o agente britânico mais famoso do mundo é o melhor da franquia.
Com uma premissa dinâmica, o início de tirar o fôlego dá o tom do filme. 007: Sem Tempo para Morrer conta com uma trama sucinta que fecha todo o arco de James Bond com a Spectre, organização revelada no filme de 2015 – que secretamente orquestrava todos os acontecimentos que mudavam o mundo das sombras, a fim de garantir que seus interesses fossem cumpridos.
Chega a ser trágico o fato do filme que nos mostra as mais diversas facetas de James Bond, ser o último de Craig como o personagem. Craig foi o ator a ficar por mais tempo atuando como o 007, mas não foi o que fez mais filmes do personagem.
Com uma história original, 007: Sem Tempo para Morrer é o que mais faz referências da jornada de um personagem desde sua estreia até aqui, e mostra como as repercussões de seus atos atuam como a força motriz para dar início à trama.
As atuações de Léa Seydoux, Craig, Ralph Fiennes, Jeffrey Wright, Lashana Lynch e os outros personagens secundários dão à trama uma maior profundidade, mostrando que Bond nunca esteve sozinho ao longo de sua jornada.
Com elementos que funcionam apenas nessa história – dada a carga emocional que Bond acumulou até aqui – vemos que o crescimento do personagem se fez não só por meios narrativos, mas também visuais. Provando o amadurecimento de um personagem que, em sua estreia lá em 2005, fazia todas as escolhas erradas possíveis, mas pelo benefício do roteiro conseguia obter êxito em sua empreitada contra terroristas e vilões menores.
A direção de Cary Joji Fukunaga nos leva por lugares até então inéditos na história de Bond e mostra carinhosamente o caminho que o personagem trilhou até aqui, reforçando a todo tempo suas limitações e fazendo uso de incríveis plano sequência a fim de realçar as sequências de ação e o talento de Craig.
A surpreendente e cativante aparição de Ana de Armas garante à atriz uma futura aparição em um vindouro filme do espião, que trará um 007 completamente novo. Mas que preciso contar a vocês: Já foi apresentado em Sem Tempo Para Morrer.
VEREDITO
Com uma relação afetiva por 007 desde muitos anos atrás, tudo que Craig fez com o personagem desde o “reboot” de 2005, foi uma das mais brilhantes revitalizações de antigos personagens já feitas.
O que antes era apenas um blockbuster, 007: Sem Tempo Para Morrer desponta como um dos filmes mais relevantes da atualidade, não apenas por seu roteiro, como também por sua montagem, fotografia e direção – me fazendo acreditar que o filme ainda vá repercutir no futuro, possivelmente no Oscar ou no Globo de Ouro do ano que vem.
Ao levar o personagem por uma emotiva viagem ao passado e ao futuro, tanto Craig quanto Cary Joji Fukunaga nos deixam sem ar, e com os olhos cheios d’água com o adeus do melhor 007.
Nossa nota
5,0 / 5,0
007: Sem Tempo Para Morrer estreou no dia 30 de Setembro e está disponível nos cinemas de todo o Brasil.
Confira o trailer do filme:
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Um fim de ano muito especial aguarda a comunidade nintendista no Brasil e no mundo! Depois da bem recebida Nintendo Direct realizada em 23 de setembro, a hype entre quem possui Nintendo Switch (e quem vai adquirir o Nintendo Switch OLED em breve) atingiu níveis altíssimos.
É fácil se perder com os lançamentos de jogos exclusivos para o Switch, títulos multiplataforma e alguns que já haviam chegado para outros consoles e só agora chegarão ao híbrido da Nintendo.
Para evitar que você se perca, selecionamos jogos que prometem muita diversão e uma boa dose de nostalgia.
Principais lançamentos para o Nintendo Switch em outubro
Outubro é o mês mais recheado de novidades! Claro que isso pode mudar, afinal é comum que jogos sejam anunciados e lançados quase que imediatamente. Ou ainda se acontecer algum novo evento surpresa, como foi o Nintendo Direct de setembro.
Nickelodeon All-Star Brawl
Lançamento: 05/10/2021
Gêneros: Ação, Luta, Multijogador, Festa
Jogadores: Até 4
Publicado por: Game Mill
Vem aí o Super Smash Bros. da Nickelodeon! Particularmente estou muito ansioso para jogar, pois gosto muito de diversos personagens da Nick, e acredito que o jogo garantirá muitas horas de diversão.
Com um elenco cheio de poderes dos heróis do universo Nickelodeon, entre em batalhas com personagens como Bob Esponja Calça Quadrada, Tartarugas Ninja, The Loud House, Danny Phantom, Aaahh!!! Real Monsters, The Wild Thornberrys, Hey, Arnold!, Rugrats: os Anjinhos e muito mais para ver quem é o mais forte do mundo dos desenhos.
Com conjuntos de golpes e ataques únicos inspirados em suas personalidades, cada personagem tem seu estilo de jogo numa ação infinita para a legião de fãs da Nickelodeon. Selecione o seu preferido e comece a luta em partidas multijogador on-line e local.
Os fãs decretaram: a saga Metroid está tendo o reconhecimento que sempre mereceu! Com a expectativa lá no alto, e por se tratar de um jogo com novas mecânicas vindo na mesma data que o Nintendo Switch OLED, Metroid Dread certamente tem potencial para ser um dos grandes jogos de 2021.
Junte-se à caçadora de recompensas Samus Aran enquanto ela tenta escapar de um mundo alienígena mortal atormentado por uma ameaça mecânica.
Ao investigar uma transmissão misteriosa no planeta ZDR, Samus enfrenta um inimigo misterioso que a aprisiona neste mundo perigoso. O planeta remoto foi invadido por cruéis formas de vida alienígenas e robôs assassinos chamados E.M.M.I. Cace ou seja caçado enquanto abre caminho através de um labirinto de inimigos na aventura de deslocamento lateral mais intensa de Samus.
Lançado originalmente para PC em 2019, Disco Elysium conquistou a comunidade gamer rapidamente. O jogo desenvolvido pela ZA UM recebeu diversas avaliações positivas e distinções importantes.
No Metacritic, Disco Elysium é avaliado com nota 91 pelos críticos e 8.4 na avaliação dos usuários. Disco Elysium: The Final Cut à época também recebeu críticas muito positivas da mídia, em especial uma nota 10/10 do GameSpot.
Disco Elysium: The Final Cut é a edição definitiva desse inovador RPG. No jogo você é um detetive com um sistema de habilidades exclusivo à sua disposição e um quarteirão inteiro para explorar. Interrogue personagens inesquecíveis, desvende assassinatos ou aceite subornos. Torne-se um herói ou um desastre absoluto de ser humano.
Gêneros: RPG, Ação, Primeira pessoa, Survival Horror
Jogadores: Até 5
Publicado por: Techland
Mais de 50 premiações e indicações recebidas. Tá bom ou quer mais?
A primeira versão de Dying Light foi lançada em 2015. Com o grande sucesso conquistado, neste ano chegou ao mercado Dying Light: Platinum Edition, aumentando a hype pelo jogo. Agora, o título finalmente chegará ao Nintendo Switch em 19 de outubro.
Dying Light: Platinum Edition é considerado o melhor jogo de sobrevivência de zumbi em mundo aberto.
Vague por um mundo infectado onde apenas o mais forte sobrevive. Domine suas habilidades de combate para lutar contra monstros de todos os tipos, de humanos a mortos-vivos. Pratique parkour pelos telhados, crie armas e ajude outros sobreviventes enquanto enfrenta seus próprios pesadelos!
Veja mais informações sobre Dying Light: Plantium Edition.
Em Evertried, As ações do jogador ditam quando os inimigos se movem. Em outras palavras, tudo em um andar só pode agir depois que você se mover.
As batalhas podem ser jogadas de forma rápida ou cautelosa, utilizando um sistema de turno flexível que se adequa ao seu ritmo. Alternar entre se mover, atacar, usar o seu DASH, conjurar habilidades e atrair inimigos para armadilhas é a chave para o sucesso.
É você quem decide o ritmo em Evertried. Aprenda a antecipar os cenários. Desenvolva estratégias elaboradas para dominar seu oponente e siga o seu caminho à ascensão!
Confesso que fiquei extremamente hypado com The Smurfs – Mission Vileaf. Em um mês com tantos jogos incríveis, tendo também exclusivos da Nintendo, é até estranho ficar tão empolgado para curtir esse jogo de plataforma em 3D.
Se você ficou que nem eu, já marque no calendário o dia 26 de outubro e prepare-se para salvar a floresta dos Smurfs.
Em um grimório empoeirado, o mago Gargamel acabou de colocar as mãos na fórmula de uma planta do mal: a VILEAF. Esta planta produz sementes VILETRAP que podem atrair e aprisionar Smurfs… mas estas plantas VILETRAP também são um grande perigo para a floresta, pois são TÓXICAS, especialmente para os campos de salsaparrilha!
Papa Smurf decide pedir a alguns de seus companheiros Smurfs para ajudá-lo a encontrar os ingredientes para um antídoto superpoderoso para todas as plantas doentes da VILEAF. Graças ao SMURFIZER, uma invenção de Handy Smurf, embarque em uma aventura para encontrar os ingredientes e libertar seus companheiros Smurfs… e salve toda a vila!
Veja mais informações sobre The Smurfs – Mission Vileaf no site da Nintendo.
FATAL FRAME: Maiden of Black Water
Lançamento: 28/10/2021
Gêneros: Aventura, Terror
Jogadores: 1
Publicado por: KOEI TECMO AMERICA
Obs: Pode ser necessário logar no YouTube para assistir ao trailer FATAL FRAME: Maiden of Black Water.
Tirem as crianças da sala! FATAL FRAME: Maiden of Black Water chega pela primeira vez ao Nintendo Switch para celebrar os 20 anos da franquia.
Com classificação indicativa para 17 anos ou mais, o jogo acompanha os protagonistas Yuri Kozukata, Miu Hinasaki e Ren Hojo enquanto exploram o sinistro Mt. Hikami, local onde ocorreram muitas mortes e que esconde muitos segredos.
O Mt. Hikami foi outrora respeitado como local espiritual. Era o local de uma religião única com base em crenças e costumes de venerar a água como entidade divina. Dizem que lá ocorreram muitos incidentes e fenômenos misteriosos.
Jogadores: Até 4 (partidas online disponíveis com o Nintendo Switch Online)
Publicado por: Nintendo
E o mês fecha como? Com jogo inédito do Mario e direito a retornos nostálgicos vindos do Nintendo 64 e do GameCube!
Mario Party Superstars traz de volta cinco tabuleiros dos jogos Mario Party do Nintendo 64. Além disso, há também 100 minijogos clássicos nos modos de jogo de tabuleiro ou livre.
Todos os modos são compatíveis com o modo multijogador online, então você pode jogar com amigos apenas alguns minijogos ou até uma maratona de 30 rodadas.
Mario Party Superstars será o primeiro jogo do encanador bigodudo em português! Veja mais informações sobre o gameno site da Nintendo.
Tem como não se sentir nostálgico com o novo plano do Nintendo Switch Online que disponibilizará jogos do Nintendo 64 e do Sega Genesis? A expectativa aqui está altíssima, especialmente porque o N64 fez parte da minha infância.
Eu vejo com bons olhos essa inclusão. Afinal, nem todo mundo teve o prazer de curtir jogos incríveis como The Legend of Zelda: Ocarina of Time ou Super Mario 64. E quem teve esse privilégio certamente vai gostar de aproveitar novamente, especialmente com alguns recursos novos, como partidas em multiplayer online do Mario Kart 64.
Ainda não há confirmação de quando o novo plano de assinatura do Nintendo Switch Online estará disponível, nem quanto custará. Veja a seguir os jogos já confirmados para ambos consoles.
Nintendo 64:
Super Mario 64
Mario Kart 64
Star Fox 64
Yoshi’s Story
The Legend of Zelda: Ocarina of Time
WinBack: Covert Operations
Mario Tennis
Dr. Mario 64
Sin and Punishment
A Nintendo também já confirmou que os próximos jogos adicionados ao novo serviço serão: Banjo-Kazooie, Pokémon Snap, The Legend of Zelda: Majora’s Mask, Kirby 64: The Crystal Shards, Mario Golf, Paper Mario e F-Zero X.
Sega Genesis (Mega Drive):
Sonic The Hedgehog 2
Streets of Rage 2
Ecco the Dolphin
Castlevania: Bloodlines
Contra: Hard Corps
Dr Robotnik’s Mean Bean Machine
Golden Axe
Gunstar Heroes
M.U.S.H.A
Phantasy Star IV
Ristar
Shining Force
Shinobi 3
Strider
Saiba mais sobre o novo plano do Nintendo Switch Online neste link.
Lançamentos de novembro para Nintendo Switch
Até agora temos cinco ótimos jogos para acompanhar de perto em novembro!
World War Z: Aftermath
Lançamento: 02/11/2021
Gêneros: Ação, Shooter, Zumbis, Multijogador
Jogadores: Até 4
Publicado por: Saber Interactive
Lançado para PC e consoles em setembro deste ano, World War Z: Aftermath chegará o Nintendo Switch em 2 de novembro. O emocionante shooter inspirado no filme Guerra Mundial Z já conquistou a atenção de mais de 15 milhões de jogadores.
World War Z: Aftermath foca a jogabilidade em tiro rápido em terceira pessoa, trazendo hordas de centenas de zumbis.
A humanidade está à beira da extinção. Os mortos-vivos continuam a espalhar-se, de Nova Iorque a Moscou e Jerusalém. Quando o fim se aproxima, um grupo de sobreviventes junta-se para derrotar a horda.
Está chegando a hora de tornar sua casa numa pista de dança ao som de novos hits, pois vem aí o Just Dance 2022!
O melhor jogo de dança está de volta com novos universos e 40 faixas inéditas de sucessos do topo das paradas, como Believer de Imagine Dragons, Level Up de Ciara e muito mais!
Just Dance 2022 estará disponível em português! Saiba mais sobre o jogo no site da Nintendo.
Star Wars: Knights of the Old Republic
Lançamento: 11/11/2021
Gêneros: RPG, Aventura, Ação
Jogadores: 1
Publicado por: Aspyr
Lançado originalmente em 2003, o clássico RPG Star Wars: Knights of the Old Republic chega ao Nintendo Switch em 11 de novembro de 2021.
Quatro mil anos antes do Império Galáctico, centenas de Cavaleiros Jedi caíram numa batalha contra os cruéis Sith, e você é a última esperança da Ordem Jedi. Será que você é capaz de dominar o poder da Força e salvar a República? Ou sucumbirá à atração do lado sombrio?
Um RPG profundo com personagens personalizáveis e escolhas relevantes que afetam suas experiências com a história e com o seu esquadrão. Controle o poder da Força com mais de 40 habilidades diferentes e empunhe seu próprio sabre de luz.
Veja mais informações sobre Star Wars: Knights of the Old Republic no site da Nintendo.
Pokémon Brilliant Diamond & Shining Pearl
Lançamento: 19/11/2021
Gêneros: Aventura, RPG
Jogadores: 1
Publicado por: Nintendo
Os remakes de Pokémon Diamond e Pokémon Pearl, jogos originalmente lançados para Nintendo DS, chegam ao Nintendo Switch no dia 19 de novembro!
Os jogos se passam na região de Sinnoh, rica em natureza e com o poderoso Mount Coronet em seu núcleo. Você poderá escolher Turtwig, Chimchar ou Piplup para ser seu primeiro parceiro Pokémon e, em seguida, partirá em sua jornada para se tornar o campeão da Pokémon League.
Ao longo do caminho, você irá se deparar com a misteriosa organização Team Galactic e poderá encontrar os Pokémon Lendários Dialga (Brilliant Diamond) e Palkia (Shining Pearl).
Ambas versões contam com recursos inéditos, entre eles: Grand Underground, Pokémon Hideaways e Super Contest Shows.
A lista de dezembro ainda é limitada, especialmente porque há jogos com previsão de lançamento em 2021, mas sem data definida. Veja os dois principais destaques do mês.
Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp
Lançamento: 03/12/2021
Gêneros: Estratégia
Jogadores: Até 4
Publicado por: Nintendo
Outro remake na lista! Desta vez, é a dobradinha Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp, que traz para uma experiência renovada das campanhas dos jogos Advance Wars (1998) e Advance Wars 2: Black Hole Rising (2003).
Comande um exército em combate estratégico por turnos como conselheiro tático do exército Orange Star Army. Sua experiência é necessária ao mover unidades terrestres, aéreas e navais pelo campo de batalha.
Derrube os esquadrões inimigos e capture cidades e bases para garantir a vitória e manter a paz. Fique de olho no terreno e no clima que mudam o jogo enquanto você lidera uma variedade de unidades em vários mapas.
E o ano será encerrado com mais um remake. O jogo para celebrar as festas de fim de ano será Disney Magical World 2: Enchanted Edition, cuja versão original foi criada para Nintendo 3DS (2015).
Construa um novo lar neste mundo encantado e conviva com os queridos personagens! Explore mundos temáticos da Disney cheios de desafios divertidos e viva sua vida de sonho em aventuras divertidas, dance com Princesas Disney, voe com Mickey nos desfiles de Sonhos Mágicos e muito mais!
Prepare-se para horas de diversão encantada enquanto constrói seu próprio Disney Magical World!
Veja mais detalhes sobre Disney Magical World 2: Enchanted Edition no site da Nintendo.
Outros jogos do Nintendo Switch para ficar de olho ainda em 2021
Os jogos a seguir estão com lançamento previsto para o último trimestre de 2021. No entanto, nenhum deles ainda há a data oficial confirmada.
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Baseada no livro homônimo de Stephanie Land, Maid é a nova minissérie de drama da Netflix. Criada por Molly Smith Metzler e estrelada por Margaret Qualley, Maid é uma poderosa história que retrata os altos e baixos de uma jovem que precisa fugir de casa com sua filha pequena, tendo que aprender a sobreviver sem dinheiro, sem casa e sem apoio.
SINOPSE
A história de Alex (Margaret Qualley), uma mulher que trabalha como empregada doméstica para (mal e mal) pagar as contas, sempre lutando contra a pobreza, a falta de moradia e a burocracia para tentar dar uma vida melhor à filha, Maddy (Rylea Nevaeh Whittet).
ANÁLISE
Maid adapta o livro de Stephanie Land sob a ótica da personagem Alex, uma mãe solteira e sobrevivente de abuso psicológico. Obrigada a fugir de casa no meio da noite com sua filha pequena, Alex não possui nenhuma estrutura familiar que possa lhe conceder algum tipo de apoio, tornando sua vida ainda mais complicada.
Nos Estados Unidos do American Dream, tão romantizado pela elite mundial, Alex precisa trabalhar em condições precárias, com um péssimo salário e sem nenhum tipo de estabilidade, dobrando turnos de limpeza como faxineira para ter como alimentar sua filha e pagar uma moradia. Obviamente ela só consegue fazer uma das duas coisas.
Maid navega pelas diversas dificuldades de Alex, ao mesmo tempo que explora temas como traumas da infância, abuso doméstico e as consequências na vida de um jovem adulto. Os produtores de Maid, que são conhecidos por projetos como Shameless e o Oscarizado Promising Young Woman, acertam mais uma vez ao apostar nessa minissérie coesa e impactante.
Desde o primeiro episódio, a série de Molly Smith Metzler faz um excelente trabalho em não glamourizar o sofrimento e o esforço de Alex para superar suas dificuldades. Em um mundo que, cada vez mais, prega-se o conceito de meritocracia em meio a situações de extrema desigualdade social, tornar a jornada de Alex em algo cru e brutal é essencial. A série reforça o entendimento de que não há nada de belo e admirável em ter que escolher entre almoçar ou comprar absorvente.
Toda a relação de Alex e Maddy é o pilar que sustenta a história, mas os personagens secundários conseguem adicionar ainda mais camadas a já tão sofrida trajetória da dupla. Com uma mãe instável, um ex-marido alcoólatra e um pai ausente, Alex parece não ter absolutamente nenhum exemplo a seguir, ao mesmo tempo em que usa essas figuras como referência de como não ser com sua filha.
Um ponto importante é a forma como os roteiristas conseguem acrescentar elementos que corroboram o sentimento de impotência da personagem. A aula para mães, ministrada por um homem, onde elas aprendem a como ser mães é provavelmente uma das maiores ironias do roteiro.
A burocracia governamental para conseguir qualquer auxílio, e a forma como as pessoas são tratadas após receberem esses benefícios, são outros instrumentos relevantes na construção da história de Alex.
O trabalho da minissérie em explicar que abuso psicológico também é violência doméstica é um ensinamento fortíssimo e necessário. Nem todas as mulheres entendem que, se elas vivem sob poder de um homem, perdem autonomia financeira, liberdades constitucionais e são constantemente assediadas, isso tudo representa violência doméstica.
Todas as incongruências no sistema jurídico dos Estados Unidos também aparecem por aqui. Se uma vítima precisa de apoio, e o governo afirma que está lá para ajudá-la, ela não deveria passar por humilhações durante o processo. O trabalho de Metzler e sua equipe de roteiristas é muito bem conduzido, e a história se desenrola com naturalidade, tornando a produção um conteúdo fácil de maratonar, apesar de abordar assuntos densos.
Todo o elenco da série está de parabéns, pois demonstram uma ótima química em cena. Destaque para as excelentes Margaret Qualley e Andie MacDowell. Andie, mesmo lidando com uma personagem tão caricata como Paula, consegue entregar ótimos momentos com Margaret. Paula é a personagem mais complexa, e sua condição se torna ainda mais evidente conforme vamos conhecendo seus traumas e experiências do passado.
Margaret dá vida a uma Alex gentil, porém extremamente desconfiada de tudo e de todos. A atriz constrói uma personalidade única para essa personagem, de apenas 25 anos, que precisa lidar com abandonos e abusos sucessivos ao longo de toda sua vida.
Um dos grandes méritos de Maid é tocar as pessoas utilizando apenas a realidade, sem fantasiar acontecimentos. Todas as mulheres conseguem se identificar com pelo menos uma das situações retratadas em tela. Todas as pessoas deveriam sentir empatia e buscar mudar o sistema em que vivemos hoje.
Se os Estados Unidos é a “terra dos livres e lar dos bravos”, que tipo de liberdade é essa que aprisiona, empobrece e dilacera aqueles que mais precisam?
VEREDITO
Mesmo transitando por momentos de felicidade e contemplação, Maid é uma série forte e impactante, que merece muito reconhecimento. Com um ótimo roteiro e atuações marcantes, torço que ela apareça na próxima temporada de premiações.
Nossa nota
4,5/5,0
Assista ao trailer:
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Shawna (Asjha Cooper) é uma adolescente insegura e que tem uma vida complicada por conta do vício de sua mãe em drogas.
Para piorar, a menina é atacada na rua por um vampiro e agora trava uma luta contra esses monstros impiedosos na calamitosa Nova Orleans.
ANÁLISE
Negra Como a Noite é um longa de terror que traz diversas questões importantes sobre a pauta racial, uma vez que mostra o movimento Black Lives Matter e a segregação que foi implementada nos Estados Unidos após a catástrofe do furacão Katrina.
Contudo, o filme se mostra bastante irregular, visto que como longa de terror, ele é bem sofrível.
Os longas do projeto “Bem-Vindo a Blumhouse” tem como proposta nomes desconhecidos no cenário mundial, além de orçamentos mais enxutos. Sendo assim, as atuações são sofríveis, mas o roteiro nos pontos mais importantes de discussão tem momentos de brilho.
Há aqui uma discussão sobre colorismo, segregação racial e social por conta de uma realocação das pessoas que foram vítimas do Katrina, mas há também um terror bastante clichê e cheio de referências a outros filmes do gênero dos vampiros e até mesmo Crepúsculo entra na parada.
Assim como Bingo Hell, Negra Como a Noite não assusta, todavia, diverte, pois por mais que as atuações sejam fracas conseguimos nos importar e torcer pelos personagens.
VEREDITO
Negra Como a Noite é divertido, nos faz pensar, mas também é bastante irregular. Por mais que tenha bons pontos, as suas questões técnicas puxam um pouco para baixo uma ideia muito boa que, contudo, tem uma execução não tão boa.
Nossa nota
3,5/5,0
Confira o trailer de Negra Como a Noite:
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Bingo Hell ou O Bingo Macabro é um dos quatro longas da parceria denominada “Bem-Vindo a Blumhouse”, firmada entre a Amazon Prime Video e a Blumhouse. Desde de 2020 as duas produtoras realizam esse projeto.
SINOPSE
Em um bairro que possui uma comunidade unida, um bingo é inaugurado, trazendo muita insatisfação por parte de alguns moradores liderados por Lupita (Adriana Barraza).
Entretanto, o lugar começa a chamar a atenção dos moradores, mas além de suas premiações polpudas há também uma série de situações macabras.
ANÁLISE
Bingo Hell é um longa que possui como proposta um humor sádico misturado com gore. Seus elementos estéticos e de direção lembram muito as obras do cinema trash, possuindo um quê de Troll 2, Hellraiser e Mestre dos Desejos, filmes de terror B que são divertidos e não se levam muito a sério em sua premissa.
Como destaques, temos uma fotografia muito marcante, pois temos diversas cores vivas e uma paleta de cores parecida com a de Madrugada dos Mortos de Zack Snyder. As atuações são bem honestas e competentes, principalmente com o que foi apresentado por Richard Blake (Doom; A Porta do Inferno) que traz em seu vilão, Mr. Big, um homem sádico e que possui uma fisicalidade e voz marcante.
Como mote principal da trama, há a ganância e o medo da modernidade, dois pontos bastante discutidos aqui. Cada personagem possui um grande desejo e faz de tudo para conquistá-lo, mesmo que sua alma seja corrompida no processo, algo bastante filosófico dentro de tanta galhofice apresentada em Bingo Hell.
Contudo, o filme possui a profundidade de um pires e é um entretenimento bastante escapista com muitas cenas de violência, algo que poderia ser um pouco melhor trabalhado, mas está dentro dos conformes do baixo orçamento e atores desconhecidos do grande público.
VEREDITO
Com uma ideia simples, mas que traz entretenimento, Bingo Hell é um filme que não assusta, todavia diverte.
Com um elenco e direção desconhecidos, não entre na jornada esperando nada muito complexo, mas sim, um bom trash para passar 01h30min tranquilamente.
Nossa nota
3,0/5,0
Confira o trailer de Bingo Hell:
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Round 6 é uma série sul-coreana que está no Top 10 da Netflix, sendo um dos produtos originais da gigante do streaming.
Na série, um homem sul-coreano chamado Seong Gi-hun (Lee Jung-jae), que tem dificuldade financeira, aceita o convite para participar de um jogo com o prêmio bilionário para quem chegar até o final. Além dele, está um grupo de mais de 400 pessoas competindo pelo dinheiro. Porém, ao chegar lá, Gi-hum descobre que apenas um sobreviverá.
Este é o enredo de Round 6, a série sangrenta e sádica de nove episódios que é o mais novo hit da Netflix.
Veja algumas curiosidades sobre a série:
DECORAÇÃO
Decorações e cores realistas em grande escala se destacam, e se você acha que tudo o que viu foram efeitos feitos por computador, está na escolha errada. Devemos esclarecer que houve uso de gráficos, mas em menor grau do que você pode imaginar.
DIFERENTE DE OUTRAS SÉRIES DE SOBREVIVÊNCIA
Embora existam semelhanças óbvias, aqui temos características únicas que diferenciam Round 6 das demais.
O diretor Hwang Dong-hyuk comentou:
“Não é preciso muito tempo ou energia para entender as regras do jogo; é muito simples. Normalmente olhamos para os vencedores em programas de sobrevivência, mas aqui nos concentramos nos perdedores.”
MÚSICA
A trilha sonora e musical que se ouve ao longo dos nove capítulos é um reflexo das melodias tradicionais relacionadas com as crianças dos anos 70 e 80. O objetivo era alcançar um sentimento nostálgico e familiar, atributos que se unem para uma experiência envolvente e cativante.
ORIGEM
O criador e diretor começou a escrever o primeiro rascunho da série em 2009:
“Eu estava lendo muitos quadrinhos e terminei o roteiro em 2009”, disse ele. Depois de não conseguir investimento suficiente e um casting complicado, a Netflix aprovou seu projeto e deu a ele total liberdade criativa para desenvolvê-lo.
QUANTO VALE O PRÊMIO EM REAIS?
Os 45,6 bilhões de wons coreanos equivale a, aproximadamente, R$ 208,5 milhões, na cotação atual.
SIMBOLISMO
Toda a série é uma alegoria para simbolizar a sociedade contemporânea competitiva em que vivemos, e é algo que se reflete em como as brincadeiras infantis se tornam aterrorizantes e mortais para os adultos.
TÍTULO
De acordo com a explicação de Hwang Dong-hyuk, o jogo de lula é um jogo que as crianças costumavam jogar no pátio da escola ou nas ruas de seu bairro.
De acordo com o diretor:
“Esta é uma história sobre pessoas que costumavam jogar este jogo quando crianças e o jogaram novamente quando adultos.”
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