Início Site Página 388

    TBT #133 | Cegos, Surdos e Loucos (1989, Arthur Hiller)

    0

    Cegos, Surdos e Loucos é a escolha de hoje para o #TBT, pois se trata de uma das grandes comédias dos anos 80, com grandes astros na obra.

    SINOPSE

    Dave (Gene Wilder) e Wally (Richard Pryor) são uma dupla muito peculiar, uma vez que um é surdo e o outro é cego.

    Eles acabam presenciando um crime e agora são os principais suspeitos, sendo perseguidos pela polícia e pelos criminosos responsáveis por tudo.

    Agora os dois devem se juntar e limpar seu nome, lidando com muitas confusões no caminho.

    ANÁLISE

    Cegos, Surdos e Loucos é o tipo de filme pastelão que traz uma situação curiosa, mas muito inventiva.

    Apresentando os gênios da comédia Gene Wilder e Richard Pryor em papéis tão divertidos foi uma grande sacada do projeto, pois eles entregam excelentes momentos.

    A trama é precisa em mostrar como as dificuldades dos protagonistas podem gerar situações hilárias e que as condições deles, por mais que sejam um grande dificultador, não interrompem em nada o seu dia a dia como seres humanos.

    A direção é competente e sabe explorar muito bem tudo que é apresentado em tela, assim como o seu elenco que está afiado. O roteiro por mais simples que seja, nos entrega entretenimento puro, sendo muito eficaz em sua proposta.

    VEREDITO

    Cegos, Surdos e Loucos é um grande exemplo de que o simples bem feito pode ser muito melhor que projetos extremamente elaborados.

    Com uma proposta de galhofice em grande escala, o longa possui muito carisma e um elenco recheado de estrelas que estavam dispostas a nos divertir e conseguiram com êxito.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – El Cid (2ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    0

    El Cid entra em seu segundo ano com cinco episódios no catálogo da Amazon Prime Video. A série estreia no dia 15/07. El Cid é uma história sobre lenda espanhola homônima do século XI.

    SINOPSE

    Após a morte do rei, Sancho (Francisco Ortiz II) e Alfonso (Jaime Olías) começam uma disputa de egos e batalham pelas terras da Espanha. 

    Ruy (Jaime Lorente) tem que provar sua lealdade a Sancho enquanto o país desmorona com intrigas e uma luta sangrenta por poder.

    ANÁLISE

    O segundo ano de El Cid trouxe as mesmas questões da primeira temporada como, por exemplo, religião, fome de poder e política.

    A violência continua presente aqui, mas há mais diálogos, por vezes bem expositivos, e uma tentativa no mínimo inusitada de humor no roteiro.

    A atuação de Jaime Lorente é cheia de carões, uma vez que seu protagonista se mostra confuso e com raiva o tempo todo. Diferente da primeira temporada em que o ator entregava uma atuação razoável, agora ele não consegue entregar o que El Cid precisa. 

    A trama está mais enrolada e carece de bons momentos para, de fato, termos alguma simpatia pelos personagens. Por mais que haja um esforço em fazer uma série épica, El Cid peca no excesso, visto que quer contar muitas histórias ao mesmo tempo.

    VEREDITO

    El Cid entrega uma experiência agridoce, uma vez que apresenta boas batalhas, muito sangue e sexo, mas uma trama rocambolesca e cheia de voltas que não chegam a lugar algum.

    Com uma piora visível no roteiro e uma proposta de mais personagens, a série caiu de qualidade, todavia, ainda entrega algum entretenimento para quem gosta de histórias medievais.

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Confira o trailer da segunda temporada de El Cid:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    No Ritmo do Coração: Longa vencedor em Sundance estreia no Brasil em setembro

    No Brasil, a comédia dramática Coda ganha o título No Ritmo do Coração e será lançada com exclusividade nos cinemas pela Diamond Films em 23 de setembro.

    O filme, vencedor dos prêmios de Melhor Filme por público e júri do Festival de Sundance 2021, é escrito e dirigido por Siân Heder (Orange is The New Black e Glow) e aborda a relação da jovem Ruby Rossi com a família e os seus sonhos.

    Em No Ritmo do Coração, Ruby (Emilia Jones) é a única pessoa que não é surda em sua família e, por isso, assumiu o importante papel de intérprete dos pais e do irmão mais velho. Ao mesmo tempo em que enfrenta os desafios da adolescência e os dilemas da família, Ruby descobre seu grande talento para cantar.

    Com a mentoria do professor de música Bernardo Villalobos (Eugenio Derbez), decidido a ajudá-la a alcançar seu verdadeiro potencial e treinando-a para uma importante audição na universidade de música Berklee, em Boston, Ruby se vê dividida entre seguir o amor pela música e o medo de precisar abandonar os pais.

    O elenco de No Ritmo do Coração, – composto por Emilia Jones, Troy Kotsur, Eugenio Derbez, Daniel Durant, Ferdia Walsh-Peelo, Amy Forsyth e a vencedora do Oscar Marlee Matlin -, é parte ouvinte e parte surdo. Com distribuição da Diamond Films no Brasil e em outros países da América Latina, No Ritmo do Coração é baseado no premiado filme francês La Famille Bélier.

    O título original CODA vem da sigla da organização internacional Children of Deaf Adults e o nome também é usado no Brasil para se referir às pessoas que são ouvintes e têm pais surdos. O filme alcançou o marco de venda mais cara da história do festival de Sundance para uma exibição híbrida no exterior.

    Confira o trailer

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Emmy 2021: Confira a lista de indicados da premiação

    0

    Nesta terça-feira (13), o Emmy 2021 revelou seus indicados em um evento apresentado por Ron Cephas Jones (This is Us) e Jasmine Cephas Jones (Blindspotting), pai e filha que receberam a estatuetas no ano passado.

    O Emmy 2021 acontecerá no dia 19 de setembro ao vivo e com plateia presente, diferente de 2020 que foi remotamente. No Brasil será transmitido pela TNT.

    A HBO lidera as indicações com 130 indicações, já a Netflix vem em seguida com 129 indicações. Logo atrás estão o Disney+ com 71 e a NBC com 46. As séries com maiores indicações são The Mandalorian e The Crown, ambas com 24 menções.

    Veja os principais indicados:

    MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA

    Black-ish

    Cobra Kai

    Hacks

    Emily em Paris

    The Flight Attendant

    O Método Kominsky

    Pen15

    Ted Lasso

    MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Aidy Bryant (Shrill)

    Kaley Cuoco (The Flight Attendant)

    Alison Janney (Mom)

    Tracee Ellis Ross (Black-ish)

    Jean Smart (Hacks)

    MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Anthony Anderson (Black-ish)

    Michael Douglas (O Método Kominsky)

    William H. Macy (Shameless)

    Jason Sudeikis (Ted Lasso)

    Kenan Thompson (Kenan)

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Hannah Einbinder (Hacks)

    Aidy Bryant (Saturday Night Live)

    Kate McKinnon (Saturday Night Live)

    Cecily Strong (Saturday Night Live)

    Juno Temple (Ted Lasso)

    Hannah Waddingham (Ted Lasso)

    Rosie Perez (The Flight Attendant)

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Paul Reiser (O Método Kominsky)

    Carl Clemons-Hopkins (Hacks)

    Kenan Thompson (Saturday Night Live)

    Bowen Yang (Saturday Night Live)

    Brett Goldstein (Ted Lasso)

    Brendan Hunt (Ted Lasso)

    Nick Mohammed (Ted Lasso)

    Jeremy Swift (Ted Lasso)

    MELHOR ATOR CONVIDADO EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Alec Baldwin (Saturday Night Live)

    Dave Chappelle (Saturday Night Live)

    Morgan Freeman (O Método Kominsky)

    Daniel Kaluuya (Saturday Night Live)

    Daniel Levy (Saturday Night Live)

    MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Jane Adams (Hacks)

    Yvette Nicole Brown (A Black Lady Sketch Show)

    Bernadette Peters (Zoey’s Extraordinary Playlist)

    Issa Rae (A Black Lady Sketch Show)

    Maya Rudolph (Saturday Night Live)

    Kristen Wiig (Saturday Night Live)

    MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA

    James Burrows (B Positive)

    Lucia Aniello (Hacks)

    James Widdoes (Mom)

    Zach Braff (Ted Lasso)

    MJ Delaney (Ted Lasso)

    Declan Lowney (Ted Lasso)

    Susanna Fogel (The Flight Attendant)

    MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Meredith Scardino (Girls5eva)

    Lucia Aniello, Paul W. Downs, Jen Statsky (Hacks)

    Maya Erskine (Pen15)

    Jason Sudeikis, Brendan Hunt, Joe Kelly (Ted Lasso)

    Jason Sudeikis, Bill Lawrence, Brendan Hunt e Joe Kelly (Ted Lasso)

    Steve Yockey (The Flight Attendant)

    MELHOR SÉRIE DE DRAMA

    The Boys

    Bridgerton

    The Crown

    The Handmaid’s Tale

    Lovecraft Country

    The Mandalorian

    Pose

    This Is Us

    MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE DRAMA

    Jurnee Smolett (Lovecraft Country)

    Uzo Aduba (In Treatment)

    Emma Corrin (The Crown)

    Elizabeth Moss (The Handmaid’s Tale)

    Olivia Colman (The Crown)

    Mj Rodriguez (Pose)

    MELHOR ATOR EM SÉRIE DE DRAMA

    Sterling K. Brown (This Is Us)

    Jonathan Majors (Lovecraft Country)

    Josh O’Connor (The Crown)

    Regé-Jean Page (Bridgerton)

    Billy Porter (Pose)

    Matthew Rhys (Perry Mason)

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA

    Aunjanue Ellis (Lovecraft Country)

    Gillian Anderson (The Crown)

    Helena Bonham Carter (The Crown)

    Emerald Fennell (The Crown)

    Madeline Brewer (The Handmaid’s Tale)

    Ann Dowd (The Handmaid’s Tale)

    Yvonne Strahovski (The Handmaid’s Tale)

    Samira Wiley (The Handmaid’s Tale)

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA

    Michael K. Williams (Lovecraft Country)

    John Lithgow (Perry Mason)

    Tobias Menzies (The Crown)

    O-T Fagbenle (The Handmaid’s Tale)

    Max Minghella (The Handmaid’s Tale)

    Bradley Whitford (The Handmaid’s Tale)

    Giancarlo Esposito (The Mandalorian)

    Chris Sullivan (This Is Us)

    MELHOR ATOR CONVIDADO EM SÉRIE DE DRAMA

    Don Cheadle (Falcão e o Soldado Invernal)

    Charles Dance (The Crown)

    Timothy Olyphant (The Mandalorian)

    Courtney B. Vance (Lovecraft Country)

    Carl Weathers (The Mandalorian)

    MELHOR ATRIZ CONVIDADA EM SÉRIE DE DRAMA

    Alexis Bledel (The Handmaid’s Tale)

    Claire Foy (The Crown)

    McKenna Grace (The Handmaid’s Tale)

    Sophie Okonedo (Ratched)

    Phylicia Rashad (This Is U)

    MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE DRAMA

    Julie Anne Robinson (Bridgerton)

    Steven Canals (Pose)

    Benjamin Caron (The Crown)

    Jessica Hobbs (The Crown)

    Liz Garbus (The Handmaid’s Tale)

    Jon Favreau (The Mandalorian)

    MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE DRAMA

    Misha Green (Lovecraft Country)

    Ryan Murphy, Brad Falchuk, Steven Canals, Janet Mock, Our Lady J (Pose)

    Rebecca Sonnenshine (The Boys)

    Peter Morgan (The Crown)

    Yahlin Chang (The Handmaid’s Tale)

    Dave Filoni (The Mandalorian)

    Jon Favreau (The Mandalorian)

    MELHOR SÉRIE LIMITADA OU ANTOLOGIA

    I May Destroy You

    Mare of Easttown

    O Gambito da Rainha

    The Underground Railroad

    WandaVision

    MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA A TV

    Michaela Coel (I May Destroy You)

    Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha)

    Elizabeth Olsen (WandaVision)

    Cynthia Erivo (Genius: Aretha)

    Kate Winslet (Mare of Easttown)

    MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU FILME PARA A TV

    Paul Bettany (WandaVision)

    Ewan McGregor (Halston)

    Hugh Grant (The Undoing)

    Lin-Manuel Miranda (Hamilton)

    Leslie Odom Jr. (Hamilton)

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Renée Goldsberry (Hamilton)

    Kathryn Hahn (WandaVision)

    Moses Ingram (O Gambito da Rainha)

    Julianne Nicholson (Mare of Easttown)

    Jean Smart (Mare of Easttown)

    Phillipa Soo (Hamilton)

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Thomas Sangster (O Gambito da Rainha)

    Daveed Diggs (Hamilton)

    Paapa Essiedu (I May Destroy You)

    Jonathan Groff (Hamilton)

    Evan Peters (Mare of Easttown)

    Anthony Ramos (Hamilton)

    MELHOR ROTEIRO EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Michaela Coel (I May Destroy You)

    Brad Ingelsby (Mare Of Easttown)

    Scott Frank  (O Gambito da Rainha)

    Chuck Hayward, Peter Cameron (WandaVision)

    Jac Schaeffer (WandaVision)

    Laura Donney (WandaVision)

    MELHOR FILME PARA TV

    Dolly Parton’s Christmas on the Square

    Oslo

    Robin Roberts Presents: Mahalia

    O Amor de Sylvie

    Uncle Frank

    MELHOR TALK SHOW DE VARIEDADES

    Conan

    The Daily Show with Trevor Noah

    Jimmy Kimmel Live

    Last Week Tonight with John Oliver

    The Late Show with Stephen Colbert

    MELHOR PROGRAMA DE COMPETIÇÃO

    The Amazing Race

    Nailed It!

    RuPaul’s Drag Race

    Top Chef

    The Voice

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – America: The Motion Picture (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Contando com vozes bastante conhecidas como dos atores Channing Tatum, Jason Mantzoukas, Andy Samberg, entre outros, America: The Motion Picture é uma animação original da Netflix, em formato de sátira que mescla a história da independência norte-americana com ficção científica e referências da cultura pop.

    SINOPSE

    Um George Washington muito diferente do que estamos acostumados a ver nos livros, se une a Sam Adams para derrotar os ingleses, nessa animação para adultos.

    ANÁLISE

    Curiosamente a parte da animação ficou nas mãos habilidosas da equipe do Combo Estúdio, responsável também por Super Drags, assim, como na produção anterior, fizeram um excelente trabalho.

    Tiveram cuidado de construir as características de cada personagem, principalmente, naqueles que não são de etnia branca, porém, o aspecto visual é o único que salva.

    No começo, a questão de adicionar referenciais atuais ou da cultura pop, era algo levemente interessante, mas, conforme a série vai evoluindo torna-se mais um erro de exagero.

    Assim, como os elementos de fantasia que são jogados na trama sem nenhum peso consideravelmente relevante para o enredo, inclusive, tudo que tentam incluir só piora o roteiro que por si só não é nada bom.

    A animação America: The Motion Picture tenta brincar com os estereótipos de homens, norte-americanos e brancos, que amam apenas a sua cultura, fazendo uma crítica sobre o quanto são privilegiados e conforme o filme, burros e idiotas.

    O objetivo até era bom, mas não foi bem executado; não conseguindo arrancar sequer uma risadinha superficial, mas, continuam tentando quando colocam personagem indígena e negro para zombar da burrice do “homem branco”.

    A premissa até que era boa, em alguns pontos, podemos até concordar com a linha de raciocínio, isso se fosse bem executada o que não aconteceu.

    VEREDITO

    The Motion Picture

    Infelizmente, a questão visual é a único ponto positivo de America: The Motion Picture, que apresentou um roteiro fraco e uma direção que exagerou na composição de elementos.

    Logo, não conseguiu alcançar com a missão principal de um filme de sátira, que é fazer o público rir.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – The Eternal Castle (2019, PlaySaurus)

    The Eternal Castle é um dos pontos mais altos de level design e pixel art. Um encontro entre a estranheza e o brilhantismo seria um julgamento mais justo.

    As creepypastas eram algo em alta no início dos anos 2010. Com fóruns que deram origem à algumas lendas urbanas que acabaram se tornando parte da cultura pop. Elementos como o Slender Man, Candle Cove, Robert the Doll, e o Goatman passaram a estrelar entre alguns dos elementos que viriam a tentar definir o que seria o terror no futuro, um terror crossmedia que teve origem na internet com montagens por vezes bizarras, que quebravam a barreira entre real e fictício.

    O brilhante Dori Prata revelou detalhes do game até então desconhecidos por mim.

    Assim como uma Creepypasta, The Eternal Castle se tornou realidade. Também chamado de “O game que nunca existiu”, The Eternal Castle [REMASTERED] surgiu ao grande público como uma discussão em um fórum da internet em 2016. O usuário JohnM foi ao RGB Classic Games e postou um arquivo .dat com diversas imagens, apontando que o game havia sido lançado originalmente em 1987. Segundo JohnM, o game seria um dos precursores do que segundo ele viria a ser conhecido mais tarde como “jogos de plataforma cinematográficos”.

    O game se faz imensamente relevante nos dias de hoje com elementos nostálgicos, The Eternal Castle [REMASTERED] conta com mecânicas fluídas, sound design refinados e gráficos de movimento polidos.

    SINOPSE

    The Eternal Castle

    O ano é 2XXX. Você é um soldado solitário enviado à Terra para livrar o planeta de uma I.A. corrompida após um cataclismo. Durante sua jornada, você perde 4 planadores durante um ataque aéreo derrubar sua nave. A única esperança, é recuperar as partes, voar até o Castelo, onde a I.A. se trancou para se proteger dos humanos corrompidos, e enviá-la de volta ao espaço. Através de ruínas antigas, campos de batalhas e laboratórios destruídos, sua única esperança é seguir em frente com determinação para levá-la de volta para casa.

    ANÁLISE

    O game não existiria se a IBM não tivesse criado no início dos anos 80, o CGA, ou a Matriz de Gráficos de Cores – que serviu como inspiração para The Eternal Castle -, que serve para dar uma maior definição às imagens com um uso reduzido de cores. Na época, a escolha de cores era de extrema importância para passar aos espectadores o que os desenvolvedores tem a intenção, em sua grande parte, uma história com todas as limitações dos anos 80, ou em The Eternal Castle, uma experiência cinematográfica.

    The Eternal Castle bebeu da fonte dos games que vieram mais de 30 anos antes. Games como Zaxxon (1982), Alley Cat (1984) e Test Drive (1987) mudaram a indústria do game e estrelam entre os jogos de DOS mais marcantes para muitos.

    The Eternal Castle conta com 4 mundos diferentes que te levarão por lugares inesperados, enquanto o pavor, a desolação e a destruição do mundo nos deixa abismados com o que foi feito lá atrás em 1987 com todas as limitações de hardware.

    The Eternal Castle [REMASTERED] é uma ode aos jogos da CGA, e se faz relevante não apenas por ser uma homenagem aos games dos anos 70/80, mas por contar uma história sci-fi interessante e se equiparar a histórias de diferentes mídias.

    Apesar de contar com gráficos datados, a animação do game se mostra fluída e tão dinâmica quanto a de um game lançado nos dias de hoje. Elementos in-game como o loading das fases se faz como nos games de DOS, em que linhas de código mostravam o que estava sendo feito de maneira visual, de forma limitada.

    VEREDITO

    The Eternal Castle

    The Eternal Castle [REMASTERED] conta com uma curva de aprendizado honesta e até mesmo linear, mas que nos insere no contexto simples de uma batalha incessante por diversos terrenos. O contato com 10 diferentes armas e habilidades que auxiliarão na sua progressão se dá de forma fluída e nos leva por caminhos interessantes, tanto pelo roteiro, quanto pelo level design.

    Elementos assim, nos fazem desejar algumas expansões, e até mesmo que o game fosse mais extenso, com mais mundos e maiores possibilidades referentes à exploração. Os elementos de puzzle do games são divertidos, mas te penalizarão caso você não se dedique a ele – e talvez você precise de alguns respawns para finalizar o game.

    The Eternal Castle [REMASTERED] é importante para a indústria, e mostra que games baseados em CGA ainda são relevantes e podem contar histórias contundentes e intensas.

    The Eternal Castle [REMASTERED] foi lançado originalmente para PC e Nintendo Switch, e em 2021 o game foi lançado para PlayStation 4 e PlayStation 5.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.