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    CRÍTICA | Loki – S1E6: Por Todo o Tempo. Sempre

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    Loki teve sua primeira temporada encerrada com o sexto episódio, Por Todo o Tempo. Sempre, apresentando o possível sucessor de Thanos como o novo grande vilão do Universo Cinematográfico Marvel.

    SINOPSE

    Loki (Tom Hiddleston) e Sylvie (Sophia Di Martino) vencem Alioth e entram em um local misterioso nos confins do Vazio.

    Lá eles encontram um grande adversário que é capaz de destruir todo o multiverso, entretanto, uma proposta irrecusável é feita. Será que eles vão aceitar?

    ANÁLISE

    O episódio Por Todo o Tempo. Sempre dividiu a opinião de muitas pessoas, pois apresentou Kang (Jonathan Majors) como o possível grande vilão do UCM.

    Entretanto, a forma como é feita essa apresentação foi polêmica, uma vez que foi a clássica explicação infindável do antagonista, falando todo seu plano maquiavélico.

    De fato, o episódio de Loki foi muito frustrante nesse ponto, visto que esperávamos por um final mais impactante por parte da série. Contudo, a confirmação da segunda temporada traz um pouco de alívio aos fãs do seriado do Deus da Trapaça.

    O roteiro foi interessante pela questão de desenvolvimento de personagens, uma vez que traz os protagonistas sendo confrontados por sua identidade e seus valores. A forma como isso é mostrado foi muito boa, pois explica como os Loki e Lady Loki evoluíram tanto ao longo dos episódios. 

    VEREDITO

    Loki

    Com um episódio controverso, mas de suma importância para o universo da Marvel, Loki encerra de forma justa uma temporada de altos e baixos.

    A série não é irregular, pois tem excelentes momentos, além de uma fotografia e cinematografia invejáveis e muita qualidade em seu elenco. 

    Todavia, Loki deixa um gosto agridoce, pois prometeu muito e entregou pouco, mas há ainda muita estrada para ser percorrida neste multiverso da loucura do universo criado pela Marvel Studios.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira a nossa live sobre o episódio:

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    Gárgulas: 8 poderosos personagens da animação da Disney

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    A série de animação original da DisneyGárgulas (Gargoyles, no original), pode ser conhecida por sua nostalgia dos anos 90 e apesar dos poucos personagens marcantes, certamente os espectadores (novos e antigos) terão pelo menos alguns memoráveis para acompanhar, como os protagonistas Golias e Elisa Maza ou os diabólicos antagonistas Demona e David Xanatos.

    Quem assinou o serviço de streaming Disney+, tem a chance de assistir a série sem nenhum tipo de censura, gerando algumas cenas inéditas. Acontece que a série animada sofreu diversos cortes de frames para remover armas de fogo e outros momentos considerados “adultos” ou “sombrios” demais na época de sua exibição original.

    Exibida com três temporadas entre 1994 e 1996, a série de ação animada criada por Greg Weisman acompanha um clã de gárgulas heroicos que existe há séculos, vindos da Escócia, e agora lutam para proteger a cidade de Nova Iorque de ameaças noturnas.

    Mas quem entre o elenco é considerado o mais impressionante em sua força e habilidade? Alguns obviamente são gárgulas (ou descendentes), já outros o poder talvez venha de habilidades mitológicas.

    XANATOS

    Gárgulas: 8 poderosos personagens da animação da DisneyPegue o charme, inteligência e dinheiro de Tony Stark, com uma pitada da vilania clássica de Lex Luthor e você terá David Xanatos. Este vilão é o inimigo final do clã de Manhattan e com todas as suas conexões por todo o mundo, para não mencionar seu suprimento infinito de dinheiro, este magnata não é do tipo que se questiona.

    Mas o que coloca Xanatos nesta lista relacionada ao poder tem a ver com sua capacidade de atingir todos os seus objetivos:

    • Mover um milenar castelo para a cidade de Nova Iorque? Feito!
    • Despertar um clã de gárgulas adormecidos a mil anos? Feito!

    Xanatos fará tudo acontecer, não importa o preço – econômica ou emocionalmente falando.

    LEXINGTON

    O jovem gárgula pode parecer o mais doce do clã de Manhattan, mas Lexington é uma força inteligente a ser considerada. Mostrado em vários episódios, o jovem gárgula é tido como o mago da tecnologia do grupo. Ele se adapta rapidamente a novos ambientes e muitas vezes é visto usando sua curiosidade para aprender e descobrir soluções modernas para as milenares criaturas de seu clã.

    No episódio da segunda temporada, intitulado “Tempo Futuro”, Golias entra em uma linha do tempo alternativa onde descobre uma Nova Iorque pós-apocalíptica e assim testemunhamos o verdadeiro potencial de Lexington. Agora, esse gárgula antes inocente se transformou em um indivíduo frio e calculista, e se você sabe o resultado desse episódio, então é óbvio ele estar nesta lista.

    GOLIAS

    Gárgulas: 8 poderosos personagens da animação da DisneyConhecido como o líder do clã de Manhattan, Golias deixa uma impressão memorável. Com sua grande estatura, aparência majestosa e voz de comando, ele tem todas as características estereotipadas de um indivíduo poderoso. Mas o que o coloca nesta lista é seu potencial adicional para a grandeza.

    Embora conhecido por suas fortes convicções, no episódio “Olho do Furacão” vemos todo o poder de Golias. Nele, Elisa (melhor amiga de Golias e interesse romântico) é sequestrada pelo deus Odin em uma tentativa de recuperar seu poderoso olho. Golias, por sua vez, usa o artefato para resgatar a amiga, mostrando seu verdadeiro poder – um aspecto que ele quase não consegue abandonar, mas eventualmente o faz. Mas esse potencial é difícil de esquecer.

    DEMONA

    Gárgulas: 8 poderosos personagens da animação da DisneyMil anos fugindo de caçadores, bruxas e um rei shakespeariano podem torná-la uma força mortal. Mas quando você mistura isso com um lado amargo em relação ao seu ex-amante, você tem uma receita para uma antagonista substancial.

    Com sua trágica história de fundo e traços cruéis, Demona deixou uma impressão em todos os seus inimigos e público como uma gárgula que você jamais gostaria de cruzar o caminho. Ela é, em parte, a vilã clássica e também uma anti-heroína com a qual todos podemos nos conectar de alguma forma.

    E considerando sua resistência à derrota, a consistência de Demona é o que a coloca nesta lista.

    PUCK

    Talvez o mais famoso de todos os filhos de Oberon, Puck é um trapaceiro que (assim como na famosa peça de onde ele é) nunca aceitará um não como resposta, manipulando qualquer comando dado a ele para se encaixar em seus esquemas.

    Mesmo que sua trapaça ao enganar Demona e fazê-la se tornar humana durante o dia tenha sido incrível, talvez o truque mais cruel de todos que ele pregou tenha sido fazer Golias acreditar que todos os seus amigos estivessem mortos. Isso dá a Puck um lugar nesta lista. Porque se você consegue enganar o líder do clã de Manhattan, depois de todas as experiências dele, você é bastante impressionante.

    ARQUIMAGO

    O poderoso professor de Magus e Demona, o Arquimago é um antagonista arrogante que exibe a habilidade de ganhar qualquer coisa que ele demande apenas com um aceno de suas mãos.

    Nenhuma criatura, seja ela gárgula, humano ou mitológico pode ficar em seu caminho – especialmente quando ele tem os vários objetos mágicos da animação em sua posse.

    No entanto, a razão pela qual esse poderoso mago veio parar na lista não é baseada na força que ele ganha com sua coleção, mas na inteligência que ele usa para obter esses itens.

    Através de várias linhas do tempo, ele elabora um plano que tece tantos enredos ao longo de toda a história, que o Arquimago parece o Kevin Feige do universo Gárgulas.

    OBERON

    O governante de todas as coisas relacionadas à magia, Oberon é facilmente o personagem mais poderoso (com base na força mística) em toda a tradição da série. Todas as criaturas encantadas devem obedecer ao seu comando, não importa quais sejam as circunstâncias.

    E são as habilidades divinas de Oberon que o colocam nesta lista, junto com sua abordagem inexpressiva em relação ao mundo mortal. As emoções não são nada para ele e, portanto, não afetam muito suas escolhas e quando você tem todo o poder do mundo ao seu alcance, isso faz todo o sentido.

    THAILOG

    Gárgulas: 8 poderosos personagens da animação da DisneyQuando você é uma mistura de várias forças influentes, nem é preciso dizer por que esse indivíduo estaria no topo da lista. E quando você tem a aparência e a força de Golias e a inteligência de Xanatos, então com certeza você é poderoso.

    Tudo isso descreve perfeitamente Thailog, um clone de Golias criado por Xanatos e o Doutor Sevarius. Ele foi projetado para superar seu “pai” em força, mas estar no nível de David Xanatos quando se trata de negócios e inteligência. Infelizmente, isso se formou em uma combinação diabólica; o tipo que usa vilões como Demona e Macbeth como peões em um tabuleiro de xadrez.

    Poderoso? Com certeza. Aterrorizante? Sem dúvidas.

    Com o retorno de Gárgulas, tudo é possível e uma nova temporada ou reboot seria incrível e eu mal poderia esperar para uma versão atualizada e mais sombria! E podemos dizer que depois de Liga da Justiça de Zack Snyder, isso só depende dos fãs.

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    CRÍTICA – O Grande Deus Pã (1894, Arthur Machen)

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    Publicado originalmente em 1894, O Grande Deus Pã foi considerado como imoral e degenerado até meados da década de 1920, mas depois se tornou um clássico do horror que inspirou nomes como Bram Stoker, H. P. Lovecraft e Stephen King.

    Essa edição da editora Corvus inclui uma rara introdução do autor, publicada originalmente na edição de 1916, além de dois contos bônus: O Clube Perdido e Fora da Terra; além de ilustrações internas e posfácio de Rodrigo Kmiecik.

    SINOPSE

    Um médico excêntrico decide realizar um experimento que promete dar a uma mulher, Mary, a capacidade de ver o outro lado da realidade.

    O procedimento, entretanto, traz resultados inesperados e Mary acaba com sequelas incorrigíveis. Anos depois, misteriosos acontecimentos, como estranhos rituais na floresta, desaparecimentos e supostos suicídios, parecem ter uma ligação com o caso.

    ANÁLISE

    Após o projeto iniciado em janeiro de 2021 ter sido bem-sucedido e financiado coletivamente pelo Catarse por mais de 500 pessoas, O Grande Deus Pã tornou-se o primeiro volume da coleção Clássicos de Visagens e Malassombros, uma série que revisita grandes obras do horror clássico e as apresenta numa nova edição, que não só homenageia o legado que elas deixaram como as adapta para o novo público, unindo a estética old a uma vibe pop e moderna.

    A obra que explora as excentricidades trazidas pela ciência e a manipulação das forças que o homem ainda não compreende. Uma leitura obrigatória para fãs do horror clássico e para novos leitores.

    Arthur Llewellyn Jones (1863-1947) foi um autor galês conhecido por explorar o horror e a fantasia em suas obras, que influenciaram grandes autores posteriormente. O interesse de Machen no oculto vem desde a infância, mas ele veio a mostrar sua veia literária em 1881 com o longo poema Eleusina. Publicou em diversas revistas literárias, usando do gótico e do fantástico, até chegar a seu grande primeiro sucesso, O Grande Deus Pã.

    VEREDITO

    Este belo projeto da editora Corvus é especial, principalmente, por conter uma rara introdução do próprio autor que nos conta como foi o processo criativo por trás de sua obra; o que me fez entender a pouca conexão narrativa entre os capítulos iniciais quando os li.

    Apesar de breve, com pouco mais de 100 páginas, O Grande Deus Pã nos prende pela curiosidade de querermos descobrir as consequências da ciência sobre o oculto, porém os dois principais ingredientes utilizados por Machen, envelheceram desproporcionalmente.

    Enquanto o mistério segue o mesmo até os dias atuais, não podemos dizer o mesmo do horror. Este segundo e importante ingrediente, parece ser “quase palpável” a sensação de que o horror criado pelo autor em seu período vitoriano, hoje já não possui o mesmo efeito que causou na sociedade do final do século XIX e começo do século XX.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Editora: Corvus

    Autor: Arthur Machen

    Páginas: 200

    Nota histórica

    Na mitologia grega, gostava de música, dos bosques, dos campos, dos rebanhos, dos pastores e de vagar pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Por ser representado como metade humano, mas com orelhas, chifres e pernas de bode, era temido por todos aqueles que necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispõem a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente, e que eram atribuídos a Pã; de onde surgiu o termo “pânico” (talvez esta seja a única associação assertiva de Arthur Machen em sua obra com o ser mitológico).

    Na mitologia romana, o fauno era chamado de Lupércio e era comumente retratado junto do deus do vinho, Baco (Dionisio para os gregos), com suas sacerdotisas, as bacantes, em seus rituais regados a música, vinho e erotismo, de onde surgiu mais um termo: “bacanal“.

    Durante na Idade Média, a Igreja Católica buscando converter os pagãos a abandonarem sua crença pelos espíritos da natureza e deuses nórdicos, passou a adotar a imagem de Pã para retratar o Diabo.

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    CRÍTICA – Deep (2021, Netflix)

    O suspense Deep é a nova produção em idioma não-inglês original da Netflix, lançada em 16 de julho de 2021. O filme tailandês possui uma equipe de direção com uma quantidade incomum de diretores: cinco.

    São eles: Sita Likitvanichkul, Jetarin Ratanaserikiat, Apirak Samudkidpisan, Thanabodee Uawithya e Adirek Wattaleela.

    Deep está disponível em tailandês e com dublagens em português, inglês, espanhol e audiodescrição no idioma original. Também podem ser escolhidas as seguintes legendas: português, inglês, alemão, italiano e tailandês.

    SINOPSE

    Quatro estudantes de medicina que sofrem de insônia são atraídos para um experimento que sai do controle. Agora eles precisam escapar antes que seja tarde demais.

    ANÁLISE DE DEEP

    Deep possui uma premissa bem interessante e de fácil identificação na era atual, em que a alta produtividade é constantemente vendida, custe o que custar. Essa temática está escancarada na história de Jane, a personagem principal interpretada por Panisara Rikulsurakan.

    Jane estuda medicina e vive junto da avó (Philaiwan Khamphirathat) e da irmã, June (Warisara Jitpreedasakul). Apesar de ser universitária na área da saúde, ela vive uma vida financeiramente difícil. O combo dificuldades financeiras + apreço pela alta produtividade a levam a fazer parte do secreto projeto de pesquisa que busca por pessoas com insônia.

    Como cobaia desse estudo ela conhece o festeiro Win (Kay Lertsittichai), a blogueira Cin (Supanaree Sutavijitvong) e o introvertido Peach (Krit Jeerapattananuwong), todos colegas de medicina e também participantes do experimento.

    Deep é um filme tailandês de drama e suspense cuja história retrata um grupo de jovens que participam de um experimento relacionado à insônia

    A pesquisa consiste em aplicar um recipiente coletor de queratonina no pescoço dos participantes. A queratonina é a substância que mantém os seres humanos acordados e somente é liberada quando estamos nesse estado.

    Quanto mais tempo os participantes ficam acordados, mais concentrada é a substância extraída. É por esse motivo que o experimento é dividido em três fases, as quais exigem que as cobaias fiquem progressivamente cada vez mais dias acordadas.

    Entretanto, não se pode dormir mais do que 60 segundos. Caso contrário, os participantes podem ter uma parada cardíaca. É por esse motivo que eles usam um relógio que emite um alarme se eles começarem a dormir.

    À medida que a dificuldade aumenta, os valores pagos para os estudantes também aumentam.

    O filme explica tudo isso muito bem de maneira ágil e fácil de entender.

    Atuações e construção da narrativa

    Os quatro personagens principais atuam bem e entregam a carga de drama necessária para tornar realista a história de cada um. A irmã de Jane, June, também merece reconhecimento por sua atuação.

    No entanto, todos os personagens de apoio da história não passam segurança em suas atuações. O professor alemão responsável pela pesquisa, Dr. Hans Miller (Kim Waddoup), é muito caricato e entrega cenas que destoam completamente da atuação dos estudantes, passando um ar de vergonha alheia em suas falas.

    A cena em que Miller entrega dinheiro para os participantes é um close desnecessário em que o personagem faz uma cara de maníaco, típico de filmes de terror galhofa. Aqui começam os problemas que, a meu ver, acontecem por causa do excesso de profissionais na direção do filme.

    Apesar da cena, os dois primeiros arcos de Deep são bons e convincentes, especialmente por causa da fácil explicação do experimento e, principalmente, da atuação dos personagens principais, com destaque para a atriz que interpreta Jane.

    Eis que…

    O terceiro ato joga todos os méritos de Deep por água abaixo.

    A reta final de Deep arruinou uma boa história

    O filme possui 1h41min de duração, mas infelizmente tem sua história destruída na meia hora final.

    O primeiro problema começa já na abertura do terceiro ato. Eu não vou detalhar para não dar spoilers, mas destaco que mesmo sendo algo grave, naquela altura do filme eu estava disposto a aceitar a incômoda facilitada do roteiro e considerar a produção mediana no fim das contas. Isso aconteceria por conta da boa construção dos atos anteriores.

    Mas…

    A situação piora.

    O plot twist apresentado na fase 3 do experimento simplesmente ignora a estrutura da pesquisa que foi apresentada anteriormente. Pior do que isso, as motivações do plot não se sustentam.

    Em meio à bagunça de ideias que Deep se tornou no seu ato final, para completar há uma cena entre Jane e uma médica cuja ação dessa pessoa é totalmente desproporcional ao que está sendo exibido. Isso sem falar em outra absurda conveniência do roteiro para chegar a esse triste desfecho.

    VEREDITO

    É muito importante e digna de reconhecimento a dedicação da Netflix em trazer produções em idioma não-inglês para que a audiência global tenha acesso a culturas diversas.

    Deep é um filme tailandês que parte de uma premissa bem interessante e entrega bons momentos de suspense. Seus dois primeiros atos são objetivos e fáceis de compreender.

    Apesar disso, infelizmente o plot twist da história é repleto de falhas que contradizem a boa construção que vinha sendo feita. Dessa forma, Deep destrói seus próprios méritos.

    Recomendo que você assista para conhecer a boa atuação do elenco principal e refletir como foi possível uma boa história desandar tanto em pouco tempo.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Deep:

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    Os Ausentes: Conheça a nova série brasileira da HBO Max

    Os Ausentes, nova série brasileira original da HBO Max, chega ao streaming no dia 22 de julho. Com direção-geral de Caroline Fioratti e direção de Raoni Rodrigues, a série policial traz Maria Flor e Erom Cordeiro nos papéis principais.

    O seriado, que possui dez episódios com média de 45 minutos, foi criado por Maria Carmem Barbosa e Thiago Luciano. O roteiro é de Renê Belmonte, Bruno Passeri e do próprio Thiago. O projeto é da WarnerMedia Latin America e Panorâmica para a HBO Max, e tem produção de Mara Lobão e Rodrigo Montenegro.

    Em coletiva de imprensa promovida pela HBO Max, elenco, diretores e produtores falaram da importância da série para o catálogo brasileiro do streaming, além de contar alguns detalhes sobre a produção.

    Sinopse de Os Ausentes

    Na trama, após o desaparecimento de sua filha Sofia, o ex-delegado Raul Fagnani (Erom Cordeiro) abre a agência Ausentes, que se torna famosa no submundo de São Paulo por receber todo tipo de clientes, sobretudo aqueles que não podem ou não querem recorrer à polícia. Ele ainda tem esperança de descobrir o que aconteceu com sua filha.

    A chegada de Maria Julia (Maria Flor) a Ausentes muda o dia a dia de trabalho. Ela fugiu de Buenos Aires, após seu pai sumir misteriosamente, e está disposta a reencontrá-lo. Enquanto buscam por seus familiares, a dupla de investigadores se embrenha na procura por pistas para solucionar os casos que chegam à agência.

    A cada episódio uma nova história é contada em Os Ausentes, que traz no elenco convidado nomes como Jacqueline Sato, César Troncoso, Indira Nascimento, Nuno Leal Maia, Negra Li, Flávia Garrafa, Augusto Madeira, entre outros.

    A construção da série Os Ausentes

    Durante a coletiva, Silvia Fu (produtora da WarnerMedia) trouxe um pouco de Os Ausentes em dados: gravada em mais de 100 locações de São Paulo, composta por mais de 100 atores e 1000 figurantes e quase 800 horas de gravação. Uma grande série não só em estrutura, mas também em temática, pois aborda os desaparecimentos de pessoas no Brasil.

    De acordo com Thiago Luciano, criador do seriado, há cinco anos ele e Maria Carmem começaram a pesquisar sobre o tema e se espantaram com as informações alarmantes que encontraram. “Só em São Paulo duas pessoas desaparecem a cada hora. Não entra na cabeça, não tem como entender”, disse o showrunner.

    A dupla encontrou no modelo de série procedural, com um caso por episódio, uma forma de explorar as diversas histórias reais existentes no Brasil e, ao mesmo tempo, dar andamento a um arco principal envolvendo Raul e Maria Julia. “A dificuldade foi transformar (o seriado) em procedural, como a gente iria resolver (a história) com um caso a cada dia”. Thiago ainda complementou dizendo que foi um processo desafiador escrever esse roteiro, mas ao mesmo tempo muito satisfatório.

    Para a diretora Caroline Fioratti, a alma da série são esses personagens. Cada história mergulha em cenários diferentes de São Paulo e, de acordo com a diretora, foi um desafio fechar o casting para as várias situações contempladas na trama. “Eu e Raoni (Rodrigues) trabalhamos desde o início juntos para unificar essa linguagem, o simbolismo que o roteiro trazia. Principalmente com esses atores incríveis. Vocês vão se surpreender em cada episódio com quem vai aparecer”.

    A produtora Mara Lobão acrescentou que o contexto da série acaba ecoando em pessoas próximas, pois muitas possuem histórias de alguém que desapareceu. No entanto, poucos retornaram para as suas famílias ou houve algum fechamento para os casos.

    A atriz Flávia Garrafa ponderou que “a arte está aí pra ajudar a gente a olhar pra realidade. Quanto mais identificação, mais você consegue um envolvimento (…) Se eu passo por essa situação e vejo na série, eu acho que isso ajuda as pessoas a se conectarem”.

    Protagonismo feminino em séries policiais

    Os Ausentes: Conheça a nova série brasileira da HBO Max

    Várias mulheres estão envolvidas na produção, direção e elenco de Os Ausentes. Esse protagonismo feminino é algo extremamente positivo e foi exaltado durante a coletiva.

    “Eu amo Mare of Easttown e eu lembrei muito de Os Ausentes. As mulheres têm uma potência enorme e isso é maravilhoso”, disse Maria Flor, protagonista da produção. De acordo com a atriz, a personagem Maria Julia é muito cativante: “Eu nunca tinha feito uma série de mistério e investigação. Foi a primeira vez que entrei em contato com esse universo (…) é muito pesado, mesmo, em vários momentos a gente tinha que se aproximar de sensações e sentimentos por conta daquelas pessoas que estavam ali perdendo entes queridos”.

    Para Fioratti, a parceria entre as mulheres do projeto foi algo muito especial. “Foi um presente poder fazer a direção-geral de Os Ausentes. Nem todo mundo entende que a direção é um lugar feminino. Grandes mulheres estão atrás das câmeras pra fazer essa série acontecer.”

    Maria Flor complementou dizendo que “uma diretora mulher fazendo esse tipo de série é um grande acerto. Traz uma humanidade que é muito diferente. Séries de ação normalmente são dirigidas por homens, e essa diretora-geral é uma mulher e é uma série sobre conflitos humanos, mas ela tem humor, ação… tem uma gama de coisas que atraem muito”.

    Os sentimentos que envolvem a série

    Na premissa da série, a agência Ausentes atende casos de pessoas que não querem (ou não podem) procurar a polícia. “A Ausentes existe pra quem não pode ir pra polícia por vários motivos. E normalmente é por não ter ajuda por causa do recorte social”, disse Silvia Fu.

    De acordo com Thiago, a agência quer ajudar quem precisa, levando as pessoas de volta para os braços da família. Ao mesmo tempo, o Raul e a Maria Julia estão em suas buscas pessoais. “O que a gente tentou fazer com todos os roteiros e arcos da série é mostrar essa ausência. Não só falar sobre o desaparecimento de pessoas, mas essa ausência de sentimentos, de reações”, declarou.

    Devido às histórias se passarem em várias comunidades diferentes de São Paulo, a série possui muitas locações externas, trazendo uma potência visual muito grande. O ator Augusto Madeira pontuou que essa construção é “algo que brilha o olho. É uma série investigativa que te deixa preso, instigado (…) que vai pelo submundo e vai entrando em meandros que a gente não conhece muito. Eu sou fã”.

    Assista ao trailer da série:

    Os Ausentes terá seus 10 episódios disponibilizados na HBO Max no dia 22 de julho.

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    Kang, o Conquistador: Conheça as 10 variantes mais poderosas

    O Universo Marvel é repleto de vilões icônicos, pelo menos nos quadrinhos. E Kang, o Conquistador é um dos vilões mais poderosos desse universo em constante expansão, seja por sua habilidade de saltar no tempo, ou por seu número quase infinito de encarnações.

    Seja no passado, presente ou futuro. Algumas dessas encarnações sofreram tantas mudanças ao longo do tempo, dadas as suas inúmeras adaptações, tornando-o diferente de qualquer outro vilão que exista ou venha a existir.

    A primeira aparição do personagem se deu quando a Marvel Comics ainda era conhecida como Timely Comics e sua linhagem foi apresentada de diversas formas. Kang fez uso de disfarces que pareciam diferentes versões do Visão e do Homem de Ferro, tendo estrelado em equipes como os Vingadores e até mesmo no Quarteto Fantástico.

    O personagem costuma ser um dos inimigos mais recorrentes da Marvel nos quadrinhos. E essa deve ter sido a razão do personagem ser colocado como uma das maiores, se não a maior ameaça do Universo Cinematográfico Marvel no futuro, sendo apresentado em Loki.

    Confira abaixo as 10 variantes mais poderosas de Kang, o Conquistador

    10. Rapaz de Ferro

    O Rapaz de Ferro é tanto um personagem poderoso, como um personagem importante para o Universo Marvel. Pois sem ele, os Jovens Vingadores nunca teriam existido. Ele é uma das variantes mais jovens Kang, já conhecidas.

    A aparição do personagem na linha temporal conhecida como Universo 616 acontece quando Kang tira o jovem Nate Richards da linha temporal e o mostra o conflito que se desenrolará por causa dele. Ele viajava no tempo para impedir que se transformasse no que ele conhecia como Kang, até a era dos heróis e forma os Jovens Vingadores.

    Após matar a sua versão do futuro, Nate percebe o dano irreparável que ele causou a linha temporal. E após um longo conflito consigo mesmo, ele aceita que a única forma de consertar o erro é assumindo seu posto como o ditador que conhecemos.

    9. Conselho de Kangs

    No início de suas aparições, Kang costumava ser apenas um ser, e sua existência se limitava a apenas um ponto no espaço-tempo. E tudo isso se deu apenas antes das Guerras Secretas. Entretanto, o arco serviu para estabelecer as múltiplas identidades e pavimentar a reputação do déspota temporal como o senhor do tempo.

    Ao optar por lutar do lado dos vilões durante as Guerras Secretas, Kang acabaria por eliminar todas as versões de si próprio. Essas diferentes e divergentes versões do personagem eventualmente se uniriam para criar o que passou a ser conhecido como “Conselho dos Kangs”. O grupo passou a existir apenas para derrotar e destruir os Vingadores das mais diversas formas por todo tempo e espaço por toda a eternidade.

    8. Kang, o Conglomerador

    No arco Aranha-Geddon, a sequência do arco do Aranhaverso, conhecemos uma variante de Kang conhecida como Kang, o Conglomerador. Um homem de negócio do ano 2099 que quer levar o Aranha-Punk para o futuro para controlar o personagem a fim de obter lucro, dada sua popularidade na época.

    Os poderes do Conglomerador não se limitavam apenas a manipulação temporal, mas também era um ser dotado de enorme inteligência – mas foi destruído pela força bruta do Hulk do Universo 138. E ao meu ver, é uma das versões mais poderosa do personagem, pois ele viajava no tempo coletando heróis para que tomasse controle de suas vidas e pudesse lucrar a partir disso.

    7. Rama-Tut

    Kang

    Apesar de muitos acreditarem que Nathaniel Richards era um descendente direto de Reed Richards, Nate descobriu na realidade que poderia ser também um descendente direto do Monarca da Latvéria conhecido como Doutor Destino. Após estudar por um longo período o trabalho de Destino, Richards foi capaz de criar uma máquina do tempo no formato de uma esfinge e viajou para o Egito antigo. Lá, o personagem assumiu a identidade do faraó Rama-Tut.

    Na época, os caminhos de Rama-Tut e de um jovem En Sabah Nur se cruzaram. Ao conquistar todo o Egito antigo, Rama-Tut decidiu ir atrás de En Sabah Nur e torná-lo seu herdeiro, sabendo o que futuro reservava para o Primeiro Mutante que viria a ser conhecido como Apocalipse.

    Após governar o Egito por um longo período sem oposição, o Quarteto Fantástico viajou no tempo para levar de volta Rama-Tut para sua linha temporal; e mais tarde os Vingadores fizeram o mesmo, apenas para viajar ao futuro e encontrar o planeta que ele conquistou dividido por uma guerra de imensa proporção.

    6. Immortus

    Immortus é uma versão futura e muito mais velha de Kang. Essa versão se cansou de travar guerras pelas linhas temporais e quando foi contatado por seres celestiais do fim dos tempos, ele se tornou seu emissário. Ao reparar linhas temporais ao invés de destruí-las, ele ganharia imortalidade.

    Immortus passou também a garantir que suas versões passadas seguissem seu curso no destino, a fim de garantir que no fim de tudo, ele se tornaria Immortus e não apenas qualquer outra contraparte sua que teria conquistado o tempo.

    As habilidades de Immortus e sua inteligência são muito maiores que as de Kang. Os Guardiões do Tempo ensinaram-no muito mais sobre o tempo e sobre poder cósmico, dando a essa versão futura de Kang poder e habilidade muito maiores que sua grande maioria de variantes.

    5. Kang Primordial

    Kang

    O Kang Primordial teve sua estreia em 1964 nas páginas dos quadrinhos Avengers #8. Desde então, ele estrelou no panteão de maiores inimigos das equipes da Marvel, apesar de nem sempre posar como uma grande ameaça aos Vingadores, como Thanos sempre foi. A forma mais fácil de entender Kang, é entender sua conexão com seu passado – ou o presente do Universo Marvel.

    Nathaniel Richards é um estudioso do Século 31, descendente de Reed Richards e se torna o primeiro a descobrir a tecnologia de viagem no tempo criada por Doutor Destino. A primeira viagem que o personagem faz é para o Egito, onde o Quarteto Fantástico já o havia encontrado. Mas essa viagem seria apenas a primeira de Kang por todas as linhas do tempo.

    Essa versão de Kang não apenas mostra o personagem no seu pico de intelecto, mas também mostra como sua tecnologia é superior. O personagem também utiliza uma armadura de combate do Século 31 que aumenta imensamente sua forma e sua estamina.

    4. Senhor Gryphon

    Uma das personalidades separadas de Kang ficou presa no Século 21. Sua primeira ação, foi abrir um portal para permitir que a armada Chitauri entrasse na Terra, mas seus planos foram impedidos pelos Vingadores – isso parece muito a trama de um filme de 2012.

    Gryphon, sem o conhecimento dos Vingadores, controlava secretamente o Visão e o usava para manipular a equipe. Usando o sintozóide por vezes para semear a discórdia, Gryphon contratou diversos vilões antes de atacar com toda sua força a equipe. Essa versão de Kang usou uma versão do vilão Equinox retirada de uma das linhas temporais.

    Suas habilidades se comparam a de sua versão primordial.

    3. Kamala Kang

    Kang

    Kamala Kang é uma versão híbrida de Kang e da Ms. Marvel. A personagem surgiu quando um traje espacial com problemas, fez com que seu gene inumano fosse ativado. Entretanto, ao invés de ser capaz de esticar seu corpo com a Ms. Marvel do universo 616, essa Kamala é capaz de se manipular através do tempo e espaço.

    Kamala Kang ficou presa em uma anomalia temporal, na qual ela acidentalmente mudou o passado, alterando assim seu futuro. Assim, ela acidentalmente matou uma versão de seu próprio pai.

    A personagem foi fruto do arco Guerras Infinitas, onde Gamora manipulou a realidade e fundiu diversos personagens.

    Não apenas ela ganhou o intelecto de Kang, mas também manteve suas habilidades de polimorfia.

    2. Centurião Escarlate

    Kang

    Após sua derrota pelo Quarteto Fantástico, Kang se tornou aliado do Doutor Destino. Ele por fim criou uma armadura parecida com a de Destino e assumiu a alcunha de Centurião Escarlate. Esse personagem contou com diversas encarnações ao longo do espaço-tempo.

    Uma dessas versões por fim conquistaria uma realidade alternativa habitada pelo Esquadrão Supremo. Esse nome também foi adotado por Marcus Kang, o filho do Kang original. O personagem auxiliou seu pai em conflitos contra os Vingadores em diversas ocasiões.

    1. Destino, o Aniquilador Conquistador

    Quando uma outra variante chamada de Kid Immortus sucumbiu à loucura e suas tendências malignas, ele se fundiu à diversos vilões da Marvel com o auxílio de uma jovem Ravonna. Alguns deles representam as maiores ameaças tanto aos Vingadores, quanto ao Quarteto Fantástico. Se fundindo ao Doutor Destino e ao Aniquilador, ele se tornou Destino o Aniquilador Conquistador.

    O poder dessa variante é tão imenso, que ele possuía tanto os poderes de Kang, quanto do Doutor Destino, e do Aniquilador.

    Apesar de representarem uma enorme ameaça, diversas versões de diferentes linhas do tempo do Quarteto Fantástico se uniram a fim de derrotá-lo, dissolver a amálgama de vilões e devolvê-los às suas respectivas linhas temporais.

    Mas conta pra gente. Onde você espera encontrar Kang, o Conquistador novamente no Universo Cinematográfico Marvel? E qual variante dele você mais gostou?

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