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    REVIEW: O ‘EPOMAKER Shadow-X’ é o melhor teclado mecânico 70% do mercado

    O Epomaker Shadow-X é uma das mais gratas surpresas de 2024. O teclado hot swappable – ou seja, é possível trocar não apenas as keycaps como do teclado, como os switches – da Epomaker, é 70% e um dos mais interessantes que testei até aqui. Tendo sido a Epomaker um dos mais divertidos parceiros, fiz uso do teclado em atividades cotidianas, corriqueiras e o utilizei para jogar – e aqui ele se destaca. Ao longo do tempo de teste, o utilizei em diversas situações, seja redigindo este texto, muitos outros ao longo das semanas e também jogando Overwatch, Valorant e até mesmo o divertido Fornite.

    Agradeço à Epomaker nesta ocasião o envio do teclado para que pudéssemos testá-lo. Reforço aqui que este texto é imparcial e garante apenas um retorno da experiência.

    Alguns dos aspectos mais técnicos deste teclado serão abordados ao longo deste review, mas já adianto que ele pode vir em 5 diferentes switches de acordo com o gosto do usuário:

    • Epomaker Flamingo Switch;
    • Gateron Pro Yellow Switch;
    • Epomaker Budgerigar Switch;
    • Epomaker Bluebird Switch;
    • Epomaker Wisteria Switch.

    ANÁLISE

    Shadow-X

    Adianto que o Switch que veio pra mim foi o Wisteria, os switches lilases que tem força de atuação de 45gf, é do tipo linear e os switches já vez lubrificados de fábrica, o que torna a experiência de utilizá-los já completa. Com uma tela de 1,06′ e controle de regulagem para o led RGB que retroilumina o teclado. Com até 16.8 Milhões de combinações, os leds do teclado pode ser regulados por meio do botão menu e possuem cerca de 8 modos de programação e 4 níveis de brilho.

    Shadow-X

    Com um knob metálico, o teclado contém 3 modos de conexão, dentre estes, 3 configurações bluetooth distintas – que podem ser utilizadas em diferentes dispositivos -, conexão cabeada e um modo de conexão 2.4Ghz pelo dongle. Com uma alimentação via cabo USB-C, e pode durar até 30 horas dependendo de como você utiliza sua iluminação. O modo standby do teclado entra em ação após 2 minutos sem utilizá-lo, o que auxilia na conservação da energia, mas recomendo desligá-lo sempre que você desligar o computador.

    Não apenas por ser um teclado mecânico, mas por atuar como uma parte importante de seu setup, ouso dizer que o Shadow-X é a escolha perfeita para seu setup. Nas cores Black Silver, White Blue, White Green e White Purple, você pode colocar no teclado as cores que quiser.

    O teclado 70% possui alguns pontos positivos e outros nem tanto. Um fato interessante do teclado vem dele ser compacto, outro nem tanto, vem do fato dele não possuir um padrão ABNT. O que torna seu uso por vezes truncado. Com o software próprio da Epomaker que te permite programar não apenas a tela LCD como também criar atalhos e afins, você pode transformar o Shadow-X no que quiser.

    VEREDITO

    Ao longo do período de teste me surpreendi tão positivamente, que mergulhei de cabeça no mundo da Epomaker! Tentando tirar sempre o melhor do teclado, pude mergulhar de cabeça em games fps, de ação e até mesmo aventura utilizando ele. Se você gosta de teclados com switches mais silenciosos, recomendo não pegar o switch Wisteria. Até aqui, o uso do teclado se mostrou eficaz em tudo que me propus a fazer utilizando-o.

    O Shadow-X é robusto, e com sua placa PCB, ele tem suporte a switches de 3/5 pinos, o que abrange bastante a variedade de switches que este suporta. Sendo plug-n-play, o teclado não possui muito mistério de conexão. É necessário apenas conectá-lo para utilizar e ser feliz.

    Algo que achei engraçado ao receber o teclado, foi a tecla ‘Menu’ que chegou com um problema de impressão, em que lia-se ‘Meun’ ao invés de menu. Que edição de colecionador especial, hein! Tenho certeza que poucos possuem uma dessa.z

    Com uma experiência de digitação suave, graças aos switches pré-lubrificados, estabilizador e montagem do teclado, o som emitido por suas teclas é de até 16dB, o que é gratificante e baixo o suficiente para não incomodar. No geral, a experiência que o Shadow-X traz é robusta. Experiência essa que tive apenas com teclados de mais de R$ 1.000,00. Não sendo um teclado de entrada, tampouco um teclado high end, este traz o melhor dos dois mundos em sua arquitetura robusta e poderosa.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O teclado mecânico Epomaker Shadow-X pode ser comprado na Aliexpress ou no site oficial da Epomaker.

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    CRÍTICA: ‘Top Racer Collection’ é mergulhar em nostalgia e diversão

    Top Racer Collection é a brilhante coletânea de jogos desenvolvido pela QUByte Interactive, estúdio Brasileiro responsável pelo porte de games como Racoo Venture, Adore e muitos outros. Na coletânea, somos lançados aos anos 90, com as corridas de 16 bits do Super Nintendo e da franquia que ficou na época conhecida como Top Gear. Aqui, temos a oportunidade de jogar Top Racer, Top Racer 2, Top Racer 3000 e Top Racer Crossroads. Os games até então estavam em um limbo e não estavam disponíveis em nenhuma plataforma da atual geração.

    Ver o que a QUByte fez, é mergulhar nos games que ficaram marcados na infância de muitos brasileiros, visto que em terras brasileiras, o game ficou mais famoso do que fora do país. A franquia foi desenvolvida nos anos 90 pela Kemco e pela Gremlin Interactive.

    Ao ser lançado nas primeiras horas do game, fui transportado para um final de semana na casa dos meus primos. Em que apostávamos corrida e decidíamos coisas de extrema importância como qual sorvete comprar ao final do dia com uma corrida do game.

    SINOPSE

    Top Racer Collection traz de volta o clássico dos anos 90 em um pacote incrível, reunindo três jogos icônicos da renomada franquia de corrida. Com recursos on-line, acelere e experimente a mistura nostálgica de ação e jogabilidade viciante! A Top Racer Collection apresenta títulos clássicos como Top Racer, Top Racer 2 e Top Racer 3000. Além disso, a coleção contará com conteúdo novo e exclusivo.

    Lançado originalmente para sistemas mais antigos, o Top Racer conquistou os jogadores com sua jogabilidade envolvente, gráficos vibrantes e trilhas sonoras icônicas.

    ANÁLISE

    Top Racer

    Lembro de achar à época que Top Gear tinha uma dificuldade considerável e era bem difícil avançar no modo arcade. Ao retornar ao game hoje, vejo que ele continua sendo difícil. Com uma mente completamente diferente nos dias de hoje, vejo que ao contrário de divertir, as experiências em cada um dos 4 games pode frustrar, mas ouso dizer que acima de tudo, ela encanta.

    Quero deixar claro que a franquia será por vezes citada nesse texto como Top Gear ou Top Racer (a primeira forma foi como ela ficou conhecida no ocidente, já a segunda foi como ela ficou conhecida no oriente).

    Com diferentes modos, ouso dizer que talvez este, seja um dos maiores acertos da QUByte atualmente. E o estúdio BR brilha aqui! A Collection cumpre com louvor sua missão de lançar os jogadores da franquia no passado, nos cativando não apenas com a gameplay como também com a trilha sonora característico de um console, neste caso, o SNES.

    Ao longo divertidos modos de jogo como Campanha, Corrida rápida, Contra o Relógio e Copas Personalizadas, temos aqui, os games em suas versões definitivas, completamente localizadas para Português do Brasil. Seja em corridas mais pés no chão como em Top Racer 1, 2 ou em corridas mais futuristas em planetas alienígenas como em Top Racer 3000, o game nos lançará por um mundo em que divertidas corridas se desenrolam e campanhas podem ser desafiadoras, muito divertidas.

    Top Racer

    Jogar Top Racer Collection nos leva a um diferente momento da existência diferente do atual, um momento mais tranquilo, com menos responsabilidades, uma época em que desafios ou chegar em primeiro lugar no Top Gear talvez fosse só o que precisássemos fazer para tomar uma decisão importante. Ou não tão importante assim.

    Com a jogabilidade igual ou bem próxima da antiga, vemos este mundo desafiar mas garantir uma diversão honesta e nos fazer entender que talvez, nossa progressão esteja limitada apenas à nossa colocação nas corridas e dinheiro que ganhamos para melhorar nossa máquina.

    VEREDITO

    A Top Racer Collection é o retrato de uma época no universo dos games. Ganhando aqui uma coletânea, a franquia é mais do que um game originalmente foi, e garante aos jogadores o melhor de uma era. Mesmo algumas franquias tentando replicar o sucesso do game no SNES, vemos como os games brilham no que se propõem e nos garantem uma imersão em todos os games da franquia. Seja com diferentes filtros e até mesmo a simulação dos gráficos de uma tela CRT, a Collection se faz divertida, curiosa e nos transporta no tempo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    A Top Racer Collection foi lançada para o Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

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    TBT #271 | ‘Dupla Explosiva’ já é clássico de ação com explosões e comédia exagerada

    Dupla Explosiva‘ é um filme de ação cujo valor acaba por se mostrar com o tempo em que você assiste. Sem prometer muito, o longa nos lança na vida do assassino de aluguel Darius Kincaid (Samuel L. Jackson) e do ex-segurança particular Michael Bryce (Ryan Reynolds). Marcado por sua comédia e ação desenfreadas, acompanhamos a tentativa de Michael de transportar um homem com um alvo nas costas por toda Europa até o julgamento onde ele vai depôr em Haia.

    Com estrelas como Salma Hayek, Gary Oldman, Élodie Yung, Richard E. Grant e outros, acompanhamos algumas das cenas de ação mais divertidas e absurdas do cinema, com duas das maiores estrelas do cinema de ação, Jackson e Reynolds.

    SINOPSE

    O principal guarda-costas do mundo possui um novo cliente: um assassino de aluguel que precisa testemunhar na Corte Internacional de Justiça. Agora, a dupla trabalha em conjunto para capturar em apenas 24 horas um sanguinário ditador.

    ANÁLISE

    Dupla Explosiva

    Dirigido por Patrick Hughes (O Homem de Toronto), o longa nos leva pela jornada de Bryce e Kincaid na tentativa de chegar até Haia para denunciar o ditador da Bielorrússia Vladislav Dukhovich (Oldman) por crimes de guerra em Haia. Com ótimas sequências de ação e uma sintonia singular entre os atores principais, vemos uma razão do longa ter ganho até mesmo uma sequência. Mesmo sendo um filme de brucutu com ação desenfreada e explosões desmedidas, vemos como o humor tem um importante fator nesta jornada.

    Viajando por quase toda a Europa a fim de chegar em seu destino, Bryce e Kincaid enfrentarão um exército de inimigos até que sejam impedidos de chegar a seu destino.

    Dupla Explosiva

    Com alguma profundidade, o filme é feito assim com tanta ação e sem se levar a sério por um motivo: com Reynolds e Jackson, não há razão para ser tão pesado assim, e o fator cômico acaba por ganhar mais protagonismo que a história.

    A dinâmica disfuncional da dupla os levam por uma jornada completamente inesperada. Sendo assim, a comédia, a relação dos dois e tudo mais fazem este ser uma das mais divertidas comédias de ação dos últimos anos.

    VEREDITO

    ‘Dupla Explosiva’ se faz mais feliz e efetivo que os últimos longas de ação da Netflix estrelados por Reynolds, como Esquadrão 6 e Alerta Vermelho. O filme de 2017 é uma ótima pedida para uma tarde monótona em que algumas risadas são necessárias para melhorar o ambiente. Com sequências desmedidas e por vezes desvairadas, caímos de cabeça em um mundo repleto de complicações em que o governo acaba por ser por vezes, um problema.

    Mesmo possuindo uma relação completamente disfuncional, ver a química e o bate-bola de Reynolds e Jackson é genial – tenho certeza que grande parte das falas do longa são cacos de improvisação – e torna o longa ainda mais divertido.

    Dupla Explosiva está disponível na Netflix, Prime Video e Telecine.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA: ‘Saviorless’ é indie cubano, repleto de minúcias e história sombria

    Três contadores de histórias dividem o fardo de conta a vida de um protagonista sempre da mesma maneira. Mas quando um dos jovens contadores pensam que esta não possui um final digno, decidem mudar um pouco as coisas, adicionando um herói a esta trama. Quando tudo sai do controle, e o protagonista toma as rédeas de sua história e dos outros, os contadores precisam descobrir como nos levar até seu final. E nosso progresso só depende de nós. Em Saviorless será necessário avançar, mesmo que as forças inimigas pareçam imparáveis.

    Como um cativante jogo de plataforma, com um visual estonteante, nos vemos imersos no game enquanto controlamos dois personagens que estão fadados a se enfrentar ao fim. Enquanto tentamos fugir da maldição das Ilhas Sorridentes, grandes perigos surgirão tentando impedir nosso avanço, e seja como Antar ou Nento, precisamos solucionar divertidos puzzles e bater de frente com inimigos que preenchem até mesmo toda a tela.

    SINOPSE

    Saviorless é um jogo de plataforma de fantasia sombria, com lindas animações e arte desenhadas à mão. Ele acompanha dois personagens principais na tentativa de escapar de um lugar amaldiçoado conhecido como Ilhas Sorridentes.

    ANÁLISE

    Saviorless

    A história de Antar é misteriosa. Como um protagonista que repousa sobre uma pedra ao fim de suas pequenas jornadas, dando espaço para os contadores da história de brilhar e debater, nosso personagem assume para si o papel de mergulhar em um mundo corrompido cujos perigos surgem na figura de inimigos que não podemos enfrentar de frente, apenas utilizar de artifícios para destruí-los e garantir nossa progressão.

    Com mensagens e um potente subtexto, Saviorless nos lança por jornadas e por histórias que nem sempre queremos contar, mesmo diante de perigos cujos problemas precisam ser enfrentados a fim de chegar ao fim destas.

    Como duas partes de uma moeda, Antar e Nento funcionam como contrapontos de uma mesma história.

    Saviorless

    Seja como o benigno herói, ou o personagem que vai abrir mão de qualquer humanidade para obter êxito em sua empreitada, a maldição das Ilhas Sorridentes assolarão o mundo do game de maneira impiedosa.

    Sendo poderoso e sombrio, o mundo do game se faz único por seu visual 2D feito a mão, e Saviorless se mostra um sucesso em tudo que se propõe como o primeiro game cubano da história. Seja por aventuras que se estendem pelo subtexto, ou por como a história avança, exploraremos as profundezas do mar, ou cidades destruídas e florestas mortas de um mundo em que a piedade não parece mais existir. Seja ao longo das horas do game ou ante os perigos que as forças dos Salvadores e os corrompidos lançam em nossa direção, Saviorless se faz muito feliz em suas escolhas narrativas.

    VEREDITO

    Saviorless

    O mundo de Saviorless é sucinto, não nos pega pela mão ou nos ambienta a seu mundo. Mas deixa claro que aqui, a maldade parece ter vencido. Os três contadores de história encantam por suas linhas de diálogo, e não apenas Antar, como Nento e o Salvador tem um papel de extrema importância nesta história, atuando como contrapontos. Com puzzles não tão confusos, mas um mundo hostil o tempo todo, Antar nem sempre será capaz de destruir as forças amaldiçoadas da terra dos Salvadores e das Ilhas Sorridentes. O Salvador, nascido para proteger a criança da horda de inimigos precisará entrar em cena. E tão logo quanto não for mais necessário, sairá de cena.

    De tão imerso e absorto, me vi finalizando o game às 4 da manhã mesmo tendo que acordar cedo na manhã seguinte. Saviorless cumpriu seu objetivo e fez com que esse se tornasse um dos meus games favoritos de 2024.

    Com uma experiência divertidamente desafiadora, precisamos imergir em um mundo cujos problemas surgirão de um mundo estranho, em que desconhecemos suas regras e seus limites.

    A Empty Head Games, desenvolvedora cubana e a publisher Dear Villagers (Born of Bread) obtém êxito no que diz respeito a nos fazer sentir imersos, não apenas por seu visual, como também por sua incrível trilha sonora. Sendo completamente localizado no Português do Brasil, o game deixa pistas visuais e apoio em texto para que compreendamos os absurdos deste mundo e que mesmo que pareça que Nento seja imparável, mesmo os menores e mais indefesos dos heróis pode fazer a diferença se decidir agir.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer de Saviorless:

    Saviorless foi lançado no dia 2 de abril para Nintendo Switch, PC via Steam e PlayStation 5.

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    Conheça os lançamentos de games de abril de 2024

    O primeiro trimestre de 2024 já contou com diversos lançamentos, de Final Fantasy 7: Rebirth, Ascensão do Ronin até Dragon’s Dogma 2 e Princess Peach: Showtime! Abril de 2024 ganhará grandes lançamentos que nos levarão por diferentes mundos. Dentre estes, acompanharemos jornadas únicas e até então nunca contadas. Deste criar planetas com pequenos azulejos, até fazer uma barganha com um deus da morte para trazer seu pai de volta.

    Por diferentes mundos e interessantes jornadas, mergulharemos em games o mês todo. Confira abaixo todos os lançamentos e os dias de lançamento:

    Planetiles (PC) – 03/04

    Botany Manor (PC, Nintendo Switch, Xbox Series X/S) – 09/04

    Children of the Sun (PC) – 09/04

    Ereban: Shadow Legacy (PC) – 10/04

    Turbo Kid (PC) – 10/04

    Let’s Revolution (Nintendo Switch, Xbox Series X/S, PS4 e PS5) – 11/04

    Loretta (Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S) – 11/04

    Sophia the Traveler (Nintendo Switch) – 15/04

    Life Eater (PC) – 15/04

    Grounded (Nintendo Switch) – 16/04

    Harold Halibut (PC, PS5 e Xbox Series X/S) – 16/04

    Planet of Lana (Nintendo Switch e PS5) – 16/04

    No Rest for the Wicked (PC) – 18/04

    Sker Ritual (PC, PS5 e Xbox Series X/S) – 18/04

    Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes (Nintendo Switch, PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S) – 23/04

    Tales of Kenzera: Zau (Switch, PC, PS5 e Xbox Series X/S) – 23/04

    Another Crab’s Treasure (PC, Switch, Xbox One e Xbox Series X/S) – 25/04

    SaGa Emerald Beyond (Nintendo Switch, PS4, PS5 e PC) – 25/04

    Stellar Blade (PS5) – 26/04

    Sand Land (PS4, PS5, PC e Xbox Series X/S) – 26/04

    Manor Lords (PC) – 26/04

    Demon Slayer – Kimetsu no Yaiba – Sweep the Board! (Nintendo Switch) – 26/04

    Top Spin 2k25 (PS4, PS5, PC, Xbox One e Xbox Series X/S) – 26/04

    Braid Anniversary Edition (Netflix, PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S) – 30/04

    Sea of Thieves (PS5) – 30/04

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    CRÍTICA: ‘Unicorn: Warriors Eternal’ dos épicos de fantasia aos filmes de artes marciais

    Em 2023 fomos agraciados por mais uma animação do já consagrado Genndy Tartakovsky. O animador, diretor e roteirista Russo radicado nos Estados Unidos ganhou notoriedade por seus trabalhos como, Meninas Super Poderosas, Laboratório de Dexter, Samurai Jack e seu belíssimo Primal. Genndy é reconhecido pelo seu traço cartunesco embebido por influências que vão dos quadrinhos de super-heróis, mangás, elementos da ficção científica e fantasia. Ele é reconhecido como uma das mentes mais prolíficas e interessantes da indústria Norte-Americana, e dessa vez ele nos entrega Unicorn: Warriors Eternal.

    A obra que é um misto de conceitos das mais variadas fontes, desde a fantasia clássica, passando por elementos do cinema de artes marciais de Hong Kong e da ficção científica Steampunk, tudo amarrado de tal modo que causa uma coesão narrativa que se aproveita dos tropos da ficção em nossa sociedade, para fazer uma história rápida e ágil.

    SINOPSE

    Uma jovem descobre que faz parte de um grupo de heróis eternos destinados a combater um mal sobrenatural ao longo do tempo.

    ANÁLISE

    Unicorn Warriors Eternal

    Unicorn Warriors não perde tempo demonstrando o plot principal da série nos primeiros segundos do primeiro episódio, com uma economia narrativa absurda. Habilidade essa que deveria ser invejada por outros diretores.

    A premissa se dá pela batalha contínua entre o bem e o mal, com as forças benéficas composta pelo mago Merlin, Melinda uma bruxa com um poder energético, Tseng um monge ao estilo Shaolin, Edred um cavaleiro élfico e Copernicus um robô saltador de vapor com design steampunk, e juntos vão tentar deter um mal mais antigo que o tempo. E para isso passam por diversos períodos históricos onde nossos heróis renascem em cada era de forma diferente.

    Um dos pontos mais interessantes da série que consegue criar discussões sobre cada personagem, é justamente o fato deles voltarem ao mundo de tempos em tempos, onde diferentemente de outras premissas eles não necessariamente nascem de novo. O robô Copernicus carrega suas essenciais dentro de si próprio e as recolhe quando o mal é detido em cada período, e quando for necessário ele retorna e escolhe uma pessoa para ser um receptáculo, um novo avatar que deixa sua vida inteira para trás para se tornar um novo Guerreiro Unicórnio.

    Unicorn Warriors Eternal

    Entretanto, algo aconteceu com a jovem Emma Fairfax, o corpo onde a bruxa Melinda irá ficar, ela não esquece sua vida pregressa, mas também não é mais a Emma de antes, e nem mesmo o espírito da feiticeira de outros tempos, e é principalmente pelo seu ponto de vista que acompanhamos a trama da animação, onde tenta entender o que realmente é esse mal, quem são e o que foram no passado esses tais guerreiros, quem é Merlin, o que vai fazer com sua vida passada, e acima de tudo, o que ela é a partir de agora.

    Através da trama acompanhamos a personagens lidando com seu passado, compreendendo o mundo espiritual, e a entrado de um novo membro para essa confraria, um Lobisomem que antes era um ex noivo de Emma, relação essa que deságua em uma espécie transcendental de triângulo amoroso.

    Unicorn Warriors Eternal

    O visual estonteante e simples inspirado nos desenhos clássicos dos anos 30 dá para a animação um caráter indiscutivelmente distinto, onde cada coisa tem um design característico e único, onde desde os cenários até os personagens com menos tempo de tela se destacam. O enredo vai se situar em uma Inglaterra do começo do século 20, mas diferente da nossa, houve um avanço tecnológico estupendo, onde máquinas a voadoras, carros gigantes e robôs dividem espaço com humanos, sendo tipicamente um mundo steampunk.

    O desenho segue coberto por uma penumbra de mistérios fazendo com que a composição rica desabroche a cada episódio, mudando de cenários a cada momento, onde uma hora estamos em dirigível gigantesco repleto de maquinários que me lembrou o livro Máquina Diferencial (William Gibson) e em outra estamos em na floresta dos elfos do norte, algo que me remeteu a obras como Senhor dos Anéis (J.R.R Tolkien) e Elric de Melniboné (Michael Moorcock).

    VEREDITO

    Genndy Tartakovsky disse em uma entrevista que a inspiração veio ainda no começo dos anos 2000, Na época, ele estava prestes a encerrar séries como Dexter, Samurai Jack e Star Wars e queria que seu próximo projeto fosse diferente dos anteriores, e para isso ele se debruçou nas costas de gigantes como Osamu Tezuka, Hayao Miyazaki, do Studio Ghibli, e Max Fleischer (Superman, Popeye, Betty Boop). E só após 20 anos de sua idealização as páginas de storyboards ganharam vida.

    Unicorn Warriors Eternal é algo que desde a primeira vez que vi o material promocional antes mesmo do desenho estrear chamou minha atenção, e que ótima surpresa ser realmente uma estupenda animação, os personagens, enredo, traço, movimentação, tudo muito bem feito, talvez minha única crítica seja que pela sua velocidade que fez com que alguns pontos não sejam bem arranhados, não que uma projeto tenha que entregar as coisas mastigadas para os espectadores, muito longe disso, mas senti falta de algumas explicações, mas tirando isso o saldo é extremamente positivo, indico para todas as pessoas.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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