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    Sylvie Lushton: Conheça a Feiticeira da Marvel Comics e Lady Loki do UCM

    Sylvie Lushton, mais conhecida como Feiticeira (Enchantress), é uma personagem da Marvel comics que foi criada por Paul Cornell e Mark Brooks.

    Sua primeira aparição foi na HQ Reinado Sombrio: Jovens Vingadores #1 em julho de 2009.

    ORIGEM

    Sylvie era uma simples garota que vivia em Oklahoma, EUA e tinha uma vida normal, mas quando Asgard é reconstruída na Terra após os eventos do Ragnarok, ela acorda com poderes mágicos. Mais tarde é revelado que os poderes de Sylvie Lushton foram dados a ela por Lady Loki que justificou a ação dizendo que estava entediada e que queria ver o comportamento da garota ao pensar que fosse uma asgardiana.

    PODERES E HABILIDADES

    Ela tem grande habilidade em manipular mentes e é capaz de criar projeções de energia, teletransporte, telecinese e transmutação.

    Sylvie é uma personagem muito poderosa, suas habilidades e técnicas já foram comparadas várias vezes com as de Wiccano (filho da Feiticeira Escarlate).

    EQUIPES

    Durante a saga Reinado Sombrio, Sylvie Lushton entra para a equipe dos Jovens Vingadores. Inicialmente, ela faz parte de uma formação alternativa da equipe com personagens assassinos, racistas e psicopatas. Após encontrar o verdadeiro grupo, e confrontá-lo, Feiticeira se prova genuinamente boa e heroica, sendo aceita no time principal.

    Quando Wiccano descobriu que a mesma havia sido criada por Lady Loki, ele suspeita das origens dela e decide expulsá-la da equipe. Sem ter para onde ir, Sylvie volta para sua antiga equipe que agora se chama Jovens Mestres e não demora muito para que comece a agir de forma articulada para o bem e também para o mal, tendo confrontos com heróis como o Doutor Estranho e os Defensores.

    CURIOSIDADES

    Amora.

    Existem nos quadrinhos duas mulheres que se apossaram do nome Feiticeira:

    A primeira chama-se Amora, a asgardiana começou a aprender magia como aprendiz de Karnilla, a Rainha das Norns, mas acabou sendo banida. Ela continuou aprendendo magia por conta própria, notavelmente seduzindo outros versados ​​em magia e aprendendo seus segredos. 

    Nas páginas das HQs de Thor, ela se tornou uma inimiga do Deus do Trovão e sua primeira aparição foi em Journey into Mystery #103, de abril de 1964.

    A segunda é Sylvie Lushton que ao entrar para o grupo Jovens Mestres resolveu se passar pela primeira Feiticeira, justificando seus atos maléficos.

    OUTRAS MÍDIAS

    Loki - A VarianteAs únicas aparições da personagem foram nas HQs mas tudo isso mudou com a nova série da Marvel Studios para o serviço de streaming Disney+; Em Loki, Sylvie chegou ao Universo Cinematográfico Marvel sendo interpretada pela atriz Sophia Di Martino.

    Sylvie Lushton chegou criando um grande rebuliço nas redes sociais, muitos fãs estavam na dúvida se ela era a Feiticeira ou a tão querida e esperada Lady Loki. 

    A série estrelada por Tom Hiddleston está disponível na Disney+ com episódios novos todas as quartas-feira, porque nas quartas usamos verde!

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Monstros no Trabalho (1ª temporada, 2021, Disney+)

    Monstros no Trabalho (Monsters at Work) é a série spin-off do hit Monstros S.A. A franquia já havia ganhado um prequel em 2013 chamado Universidade Monstros, apresentando a história de Mike (Billy Crystal) e Sulley (John Goodman) quando jovens.

    O seriado possui 10 episódios e só estreia no dia 7 de julho no Disney+, mas nós tivemos a oportunidade de assistir aos dois primeiros capítulos antecipadamente. Confira nossas primeiras impressões sem spoilers.

    SINOPSE DE MONSTROS NO TRABALHO

    Monstros no Trabalho se passa um dia após os acontecimentos de Monstros S.A. Neste momento a empresa começa a colher o riso das crianças para abastecer a cidade de Monstrópolis, graças à descoberta de Mike e Sulley de que o riso gera dez vezes mais energia do que gritos.

    A partir daqui acompanhamos a história de Tylor Tuskmon (Ben Feldman), um jovem monstro que se formou no topo de sua classe na Universidade de Monstros e sempre sonhou em se tornar um Assustador. Ao conseguir um emprego na Monstros S.A., ele descobre que o medo acabou e o riso chegou pra ficar.

    ANÁLISE

    No meio de tantos lançamentos de 2021, Monstros no Trabalho é uma produção que, talvez, não esteja no radar de muitas pessoas. Pegando como gancho o final de Monstros S.A, o spin-off começa com um cenário caótico: o CEO da empresa foi destituído e é necessário treinar todos os Assustadores para que se tornem comediantes. Com isso, Mike e Sulley são promovidos a chefes e a energia da cidade vai depender do sucesso deles nessa posição.

    Em meio a todas essas mudanças organizacionais, Tylor Tuskmon, um jovem Assustador recém contratado, chega na empresa para o seu primeiro dia de trabalho. Ele recebe a notícia de que agora a Monstros S.A trabalha apenas com risos e, até que ele aprenda a ser um Jokester, terá que trabalhar no MIFT (Monstros Instaladores Fortemente Treinados).

    Os dois primeiros episódios do seriado são divertidos e conseguem criar uma ponte entre os personagens antigos e os novatos. Além de Tylor, que é o principal da nova trama, somos apresentados a outros personagens bem peculiares como Val (Mindy Kaling), Duncan (Lucas Neff), Cutter (Alanna Ubach) e Fritz (Henry Winkler), que são responsáveis por manter o humor característico da franquia.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES - Monstros no Trabalho (1ª temporada, 2021, Disney+)
    Da esquerda para a direita: Cutter, Val, Fritz, Duncan e Tylor

    Com Mike e Sulley temos o retorno também de Celia (Jennifer Tilly), Roz (Bob Peterson) e a cômica dupla Needleman e Smitty (Stephen Stanton). Todo o grupo faz aparições no novo Andar do Riso, espaço usado para que Mike e outros monstros atravessem as portas e desempenhem seus stand up shows.

    Nesses primeiros dois capítulos toda a história ainda está em formação. Acompanhamos a frustração de Tylor com a mudança de função, a adaptação com os colegas de trabalho e sua nova rotina. Ao mesmo tempo, vemos Mike e Sulley tentando administrar a logística da empresa e enfrentando todos os desafios que um cargo como esse proporciona.

    Com média de 25 minutos por episódio, os dois capítulos focam bastante na ideia de amizade e esforço em equipe, fatores que provavelmente irão pautar toda a temporada da produção. Entretanto, ainda é muito cedo para dizer que os novos personagens vão conseguir cativar a audiência da mesma forma que a história clássica fez lá em 2001.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES - Monstros no Trabalho (1ª temporada, 2021, Disney+)

    Os traços da animação seguem com a mesma qualidade Pixar que a gente já conhece. A abertura do seriado é nostálgica e lembra muito a abertura de Monstros S.A, sendo aquele momento contagiante em que você cantarola o instrumental enquanto ele está tocando.

    Minhas primeiras impressões sobre o seriado são bem positivas e estou muito animada para o desenrolar da trama. Ver o crescimento de Sulley e Mike será divertido, ainda mais por tudo o que eles passaram com a Boo.

    VEREDITO

    Com grandes expectativas para os próximos episódios, minhas primeiras impressões de Monstros no Trabalho são positivas. Apesar de ter assistido os episódios em inglês, estou ansiosa para acompanhar a história também com a dublagem brasileira, que é uma das melhores do mundo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Noites Sombrias #21 | Rua do Medo – 1994: Parte 1 (2021, Leigh Janiak)

    Rua do Medo – 1994 é a primeira parte de um filme em três capítulos, produzido pela Netflix e com a direção de Leigh Janiak

    SINOPSE

    Diversos assassinatos em série estão ocorrendo em uma cidade pacata ao longo dos anos. Contudo, essas mortes tem uma relação, pois uma bruxa usa seus poderes para aterrorizar os cidadãos daquele lugar, construindo um caminho de destruição por onde sua maldade passa.

    ANÁLISE

    Rua do Medo é o tipo de projeto ousado encabeçado pela Netflix, uma vez que é um longa dividido em três partes com um roteiro coeso em seu primeiro filme. A proposta tem elementos básicos do gênero slasher, entretanto, trazendo também momentos sobrenaturais à sua trama. 

    De negativo, temos um primeiro ato confuso e corrido, visto que sua apresentação é atabalhoada com muitos personagens e histórias cruzadas, além de uma pieguice em demasia no terceiro. Todavia, do segundo ato em diante, Rua do Medo – 1994 entra nos trilhos e traz um texto divertido e bons protagonistas.

    O elenco funciona muito bem junto, pois entrega boas cenas de colaboração e diálogos bastante afiados. O destaque vai para Benjamin Flores Jr., que é um nerd curioso e cheio de teorias da conspiração.

    A direção e roteiro acertam muito em muitas coisas, uma vez que trazem personagens inteligentes e assassinos implacáveis, uma vez que os mocinhos tentam de tudo para derrotá-los, entretanto, por conta de seus “poderes”, os serial killers tem diversas vantagens.

    Por fim, mas não menos importante, a violência gráfica está bem caprichada, já sendo uma marca dos filmes de terror da Netflix.

    VEREDITO

    Rua do Medo – 1994: Parte 1 é um longa divertido, violento e com boas atuações, além de uma direção e roteiro alinhados, por exemplo. Com pontas soltas bastante intrigantes, a  nova empreitada da Netflix começa com o pé direito, visto que apresenta um bom cartão de visitas na primeira obra de sua trilogia.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de Rua do Medo – 1994: Parte 1:

    https://www.youtube.com/watch?v=ZoVM-Ol_7O4

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    Parasita: Confira 10 curiosidades sobre a produção do filme

    Parasita fez história no ano em que concorreu ao Oscar, não só pela quantidade de prêmios que o filme levou para casa, mas também por ser um filme que aborda a luta de classes de uma forma diferente de tudo até então.

    O filme conta a história do jovem Kim Ki-woo (Choi Woo-sik), que vive em um apartamento no subsolo com seus pais e sua irmã. Eles lutam para conseguir subir na vida e acabam realizando atividades estranhas para sobreviver. Quando seu amigo o oferece o trabalho como tutor de uma rica família, ele vê a oportunidade de empregar toda a sua família. Mas alguma coisa nos planos de infiltrar a vida família rica é interrompida por um incidente que mudará a vida das duas famílias para sempre.

    Aqui estão algumas curiosidades sobre o filme Parasita.

    O ROTEIRO FOI INSPIRADO NA VIDA DE BONG JOON HO

    Parasita

    No começo dos anos 2000, Bong era tutor de matemática do filho de uma família influente em Seul. Ele foi apresentado a eles na época por meio de sua namorada, agora, esposa, que já trabalhava com a família como tutora de inglês. Em uma entrevista, o diretor revelou que ele era terrível em matemática, mas acabou sendo contratado, pois esses tipos de empregos dependiam apenas de indicação.

    E é dessa forma que os Kim conseguem trabalhar na mansão Park. Começa quando Kim Ki-woo mente para a matriarca sobre ter uma amiga que pode ser a tutora de arte para o filho mais novo da família. Essa “amiga” é na verdade sua irmã mais nova. Um a um, os Park coneguem uma posição na casa e tiram vantagem da casa espaçosa quando a família não está por lá.

    Bong revelou:

    “Essa ideia de uma família pobre se infiltrar na vida de uma família rica, é o que eu queria mostrar. Foi mais sobre colocar todos esses personagens juntos em um ambiente controlado, e então ver a história deles se desenrolar.”

    O QUE É RAM-DON?

    Alguns dos detalhes de Parasita são a razão do filme ser um dos mais bem avaliados. Por exemplo, a família Park diz adorar uma comida chamada Ram-Don. A matriarca pede que a senhora Kim faça uma refeição rápida quando eles retornam inesperadamente. Mas o que exatamente é Ram-Don?

    Na verdade, o prato não existe. As palavras foram cunhadas pelo tradutor de Parasita. Entretanto, a refeição possui um nome verdadeiro, Jjapaguri. A palavra é considerada difícil demais para ser traduzida, por isso, o nome Ram-Don. A refeição é comum na Coréia do Sul e consiste em feijão preto, macarrão instantâneo de feijão e macarrão instantâneo picante de frutos do mar.

    BONG COMEÇOU A ESCREVER A HISTÓRIA ENTRE O EXPRESSO DO AMANHÃ E OKJA

    Em 2013, Bong estava finalizando O Expresso do Amanhã. Logo depois, ele escreveu 15 páginas, descrevendo como a história de Parasita se desenrolaria. Ele então fechou um acordo com o esutídoo Coreano, Barunson E&A e a CJ Entertainment com um orçamento de US$ 12 Milhões. Antes de começar a trabalhar com Okja, ele pediu que seu assistente conduzisse a pesquisa para a produção da segunda metade.

    “Bong fez parecer que seria um projeto tranquilo e fácil, apenas algumas horas de pesquisa por dia, enquanto ele finalizada Okja. De uma forma interessante, ele meio que me enganou. Quando eu comecei, eu estava basicamente trabalhando no projeto o tempo todo. Eu não estava nem dormindo.”

    Até pouco tempo depois do lançamento de Okja, Bong continuou trabalhando no roteiro do filme.

    ELENCO E CONEXÃO DOS PERSONAGENS COM OS FILMES ANTERIORES

    Parasita

    Lee Jeong-eun é a primeira governanta que os Park demitem após um plano do Sr. Kim. Lee Jeong-eun também deu voz ao porco geneticamente modificado chamado Okja, no filme da Netfix de Bong Joon-ho, Okja.

    O nome Namgoong também é usado em dois filmes de Bong Jong-ho. Em Parasita, é o nome do arquiteto que criou a mansão dos Park. O personagem de Kang-ho Song em O Expresso do Amanhã também é chamado Namgoong. Song apareceu em diversos filmes de Bong.

    AMBAS AS CASAS FORAM CONSTRUÍDAS DO ZERO

    A maioria do filme se passam em dois ambientes distintos: A casa dos Kim e a casa dos Park. O contraste absurdo entre as duas casas ilustram a diferença dos estilos de vida.

    Lee Ha-jun, o designer de produção revelou em entrevista:

    “Apesar do filme não ter muitos cenários, eu entendo que essas casas possuem uma simbologia, pois 80% da história acontece dentro delas.”

    O designer usou janelas na frente de cada uma das casas, pois acreditava que por mais que os personagens olhassem por suas respectivas janelas eles veriam coisas diferentes.

    “Os personagens da casa mais pobre não tinham privacidade, eles estavam completamente expostos à rua – algumas vezes por água de enchente e até mesmo um bêbado que frequentemente urinava ao lado de sua janela.”

    Bong chegou a descrever o processo de criação de Parasita como “olhar para a história e para os personagens sob um microscópio que é a razão de tudo, inclusive as casas serem tão detalhadas.”

    O design elaborado da casa dos Park foi construído em um terreno baldio em Jeonju, enquanto o apartamento dos Kim foi construído em um enorme tanque de água.

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    A MÚSICA DE KIM KI-WOO E KIM KI-JUNG

    Parasita

    Kim Ki-woo foi o primeiro a se infiltrar na família Park. Quando a Sra. Park revela que ela precisa de um tutor de arte para seu filho, Ki-woo pede a sua irmã Kim Ki-jung que ela finja ser uma tutora. Ela consegue fazê-lo de forma bem convincente, conseguindo assim, ser empregada na casa dos Park também.

    Antes de Ki-woo apresentá-la a Sra. Park, eles cantam uma música na entrada. Essa música é comumente usada na Coréia do Sul como forma de memorizar coisas complexas. Já que Ki-jung não podia contradizer seu irmão, ela precisou cantar a música para memorizar as coisas que ela precisava dizer.

    É O QUARTO PROJETO DE BONG COM SONG

    Parasita

    Anteriormente, eles trabalharam juntos em Memórias de um Assassino, O Hospedeiro e O Expresso do Amanhã. Em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, Bong revelou que o ator possuía a habilidade de persuasão e causava uma identificação com o público. Ele descobriu que poderia incluir cenas únicas e diálogos, pois ele acreditava que Song os faria muito bem.

    “O roteiro de Parasita, em especial, possui momentos ousados, inesperados e até mesmo controversos no final. Mas com Song Kang-ho, tirou o medo e a preocupação que eu tinha quando eu os escrevia.”

    Ao longo dos anos enquanto trabalhavam juntos, eles desenvolveram uma forte amizade. Song disse que isso aconteceu pois ambos começaram suas carreiras ao mesmo tempo, eles passaram por fases difíceis juntos. Seu papel em Parasita é diferente de suas colaborações anteriores com Bong, pois ele não é exatamente o personagem central da trama. Song descreve seu personagem Kim Ki-taek como “invertebrado”.

    O FILME PODERIA TER SIDO UMA PEÇA

    Parasita poderia ter acabado na Broadway, ou em um palco similar. Caso isso tivese acontecido, o roteiro nunca teria ganho tantos Oscars. O diretor Bong Joon Ho revelou que inicialmente, ele tinha começado a escrever o filme como uma peça. Mas a história acabou por crescer tanto, que ele sentiu que precisava ser um filme. Ele revelou:

    “Quando eu estava escrevendo a história eu pensei em uma peça. Mas quando eu terminei, eu acabei escrevendo um roteiro de cinema. Então isso aconteceu de forma bem natural.”

    O ROTEIRISTA HAN JIN-WON FOI DE ASSISTENTE DE PESQUISA À INDICADO AO OSCAR

    Han foi o assistente de produção de Bong durante a produção de O Expresso do Amanhã antes de de Bong pedir que ele conduzisse uma pesquisa sobre a rotina os vários moradores da Coréia do Sul. Por meses, Han entrevistou empregadas domésticas, governantas, tutores e motoristas. Ele também explorou tanto as vizinhanças ricas quanto as pobres em Seul. Por exemplo, Han incluiu conversas inteiras que teve com um motorista na cena onde Kin Ki-taek (Song Kang-ho) fala com Park Dong-ik (Lee Sun-kyun) sobre seu emprego como motorista.

    Após apresentar a pesquisa à Bong, o diretor pediu que Han escrevesse um roteiro tendo sua pesquisa como base. Ele acabou escrevendo três roteiros diferentes baseados nos feedbacks de Bong. O diretor pegou fragmentos dos roteiros e utilizou em um próprio, incluindo Han como co-roteirista.

    Han revelou em uma entrevista:

    “Minhas mãos estavam tremendo quando ele estava nas minhas mãos. Eu não conseguia ler na hora; Eu precisei me esconder na minha cafeteria favorita e tirar o meu tempo para fazê-lo tranquilamente.”

    A RAZÃO DO FILME NÃO SER INDICADO À MELHOR FILME NO GOLDEN GLOBES

    Parasita venceu na categoria Melhor Filme no Oscar de 2020, mas não foi nem indicado à mesma categoria no Golden Globes. Mas você se engana se pensa que o filme não foi escolhido porque os jurados o julgavam não tão bom assim. Tudo aconteceu por uma forma bem mais técnica do que pensávamos.

    Parasita não foi indicado por causa das regras do Golden Globes. As regras dizem que para um filme ser indicado, ele precisa ter pelo menos 50% de seu roteiro em inglês. 99% dos diálogos de Parasita são em Coreano, então ele não se qualifica. Por sorte, não tem essas regras tão restritas no Oscar.

    Parasita está disponível no TelecinePlay. Caso você não seja assinante, você pode fazer um cadastro e usufruir da plataforma de streaming por 30 dias de graça.

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    CRÍTICA – Dynasty Warriors (2021, Roy Chow Hin Yeung)

    Após um longo período desde que o filme foi anunciado, Dynasty Warriors finalmente foi lançado na Netflix.

    O filme é a adaptação live-action da gigante franquia de games homônima, que também adapta o Romance dos Três Reinos, ambientado entre a Dinastia Han, a Guerra dos Três Reinos e a formação da Dinastia Jin (266 d.C.).

    O “Romance dos Três Reinos” foi escrito no século XIV por Luo Guanzhong e é considerado por muitos como uma das maiores, se não a maior, obra literária da China.

    SINOPSE

    Adaptado do jogo homônimo, Dynasty Warriors acompanha batalhas épicas entre senhores da guerra, estadistas e guerreiros. O filme apresenta o turbulento império da dinastia Han. O ambicioso Dong Zhuo controla todo o território e vários heróis da região surgem para desafiar seu poder.

    ANÁLISE

    Liu Bei, Guan Yu e Zhang Fei são três irmãos e servem como os nossos “comissários” em um mundo tomado por uma guerra sem fim, que têm como intuito tirar o tirano Dong Zhuo do poder.

    Dynasty Warrior é uma clara homenagem aos filmes de artes marciais chineses clássicos como A Armadura Invencível (1977), Combate Mortal (1978), A Jugular Blindada (1979) e, até mesmo, o recente O Clã das Adagas Voadoras (2004). A produção original da Netflix conta com um altíssimo orçamento, tanto para os efeitos especiais, como para os cenários megalomaníacos.

    Apesar de podermos notar em alguns momentos o chroma key, grande parte do filme foi gravado em cenários reais e áreas abertas, passando aos espectadores uma verossimilhança em relação à história.

    VEREDITO

    Dynasty Warriors

    Como o romance que deu origem tanto ao game, quanto ao filme, grande parte da ação da produção nos leva a terrenos por vezes místicos, enquanto aplaca em seus espectadores uma ojeriza imensa em relação aos principais vilões da história.

    Grande parte da direção do filme é inspirada imensamente tanto na estética, quanto na ação característica de filmes orientais. A direção de Roy Chow Hin Yeung, diretor de Knockout (2020), The Great Detective (2019), Rise of the Legend (2014) e muitos outros, mostra que há muito o que fazer em relação ao cinema nos dias de hoje. Também deixa claro que os filmes nos padrões estadunidenses precisam mudar, a fim de continuarem relevantes.

    Ao testemunhar uma história extensa, muito diferente das histórias às quais estamos acostumados, Dynasty Warriors é uma ode à cultura chinesa, assim como uma aula de história.

    Dynasty Warriors é uma adaptação da franquia homônima de games. O jogo mais recente, Dynasty Warriors 9, foi lançado em 2018 para PlayStation 4.

    Confira o trailer do filme:

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

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