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    CRÍTICA – EncrenCão (2021, Kevin Johnson)

    As animações são apaixonantes, não é mesmo? Ciente disso a Netflix colocou uma nova produção original em seu catálogo. Dessa vez, denominada de O EncrenCão, como o título já denuncia, o filme tem foco em um ponto extremamente fofo: cachorros animados.

    SINOPSE

    No EncrenCão, acompanhamos a vida de um cachorrinho que possui uma vida bem confortável e de luxo, porém, tudo vira de ponta a cabeça, e ele precisa a sobreviver nas ruas de uma cidade grande.

    ANÁLISE

    O filme é dirigido por Kevin Johnson que possui um histórico em filmes de animação, porém, na parte visual, sendo o EncrenCão sua primeira experiência com direção, o que explica a obra seguir com um molde mais tradicional e comum desse gênero.

    Pois, conta a típica jornada de herói em que o personagem principal segue com sua vida pacata até que alguém aparece para retirá-lo de sua zona de conforto. Ou seja, não há grande surpresas e inovações.

    Mesmo assim, consegue entregar algo relativamente bom, onde mostra referências do mundo pop com pitadas moderadas de música, esse último ponto foi bem estruturado porque não houve exagero.

    Em sua dublagem conta com algumas vozes que podem ser facilmente reconhecidas, como a da Lucy Hale (Pretty Little Liars, Ilha da Fantasia) e do Snoop Dog, aliás, toda parte de dublagem mostrou um trabalho brilhante, isso é justificável quando conseguimos fechar os olhos e reconhecer as diferenças entre as vozes e os tons.

    A parte visual é a mais atrativa, há diversidade de cores vibrantes acompanhadas de um ritmo agitado de movimentos principalmente quando se trata dos cachorros, que traz uma sensação incontrolável de fofura.

    VEREDITO

    Se você está esperando uma animação com uma narrativa mais adulta, o EncrenCão vai te decepcionar, porque seu conteúdo é voltado para o público infantil, sendo ideal para que assista com seus filhos, sobrinhos, cachorro, etc.

    O filme tem um molde bem tradicional sem inovações, mas, traz uma linda mensagem sobre a importância da adoção e claro, cenas fooooooooofas de cachorrinhos.

    A animação está disponível na Netflix. Clique aqui para assistir.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Sem Maturidade Para Isso (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Sem Maturidade Para Isso ou Close Enough, é uma criação de J.G. Quintel, que também é responsável por Apenas Um Show e está com as duas temporadas completas na Netflix.

    SINOPSE

    Josh e Emilly são um jovem casal na casa dos 30 anos que tem sua filhinha Candice para cuidar. Os dois tem que viver as agruras da vida adulta, pois já não são mais tão jovens e descolados como antigamente.

    ANÁLISE

    Sem Maturidade Para Isso é o tipo de animação para quem é millenial, pois nos atinge em cheio com a nossa mudança de vida.

    No seu primeiro ano, a animação foi pé no chão ao seu modo, uma vez que sua estrutura de non sense é muito parecida com Apenas Um Show, mas que ainda tinha um quê de realidade.

    Sem Maturidade Para Isso

    Entretanto, na segunda temporada, Sem Maturidade Para Isso faz o mais e maior, visto que trabalha melhor seus personagens secundários e aumenta sua fantasia, deixando a série ainda mais engraçada. 

    Os episódios foram muito bem divididos, pois agora temos ainda mais apego por Candice, Pearle, Alex e tantos outros personagens divertidos e com muita personalidade.

    As sacadas com assuntos como tecnologia e suas consequências como solidão e distanciamento social, capitalismo e suas consequências e direitos da mulheres, a série evolui e muito, trazendo novas perspectivas da vida adulta de forma muito engraçada e cada vez melhor. 

    VEREDITO

    Com uma evolução no aspecto de humor e novas investidas em bons personagens, Sem Maturidade Para Isso traz ainda mais divertimento em seu segundo ano.

    As abordagens de assuntos atuais com um sarcasmo e timing perfeitos apresenta uma série cada vez melhor no que se propõe, que venham os novos episódios!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer de Sem Maturidade Para Isso:

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    CRÍTICA – Cruella (2021, Craig Gillespie)

    Cruella estreou no Premier Access do Disney+ no dia 28 de maio. Custando um adicional de R$ 69,90 para ser assistida antecipadamente, a produção estará disponível para todos os assinantes a partir do dia 16 de julho.

    SINOPSE

    Inteligente, criativa e determinada, Estella (Emma Stone) quer fazer um nome para si através de seus designs e acaba chamando a atenção da Baronesa Von Hellman (Emma Thompson). Entretanto, o relacionamento delas desencadeia um curso de eventos e revelações que fazem com que Estella abrace seu lado rebelde e se torne a Cruella, uma pessoa má, elegante e voltada para a vingança.

    ANÁLISE

    Uma das vilãs mais amadas da Disney, Cruella possui uma trajetória sólida nos cinemas e uma grande fã-base. Um novo live-action da personagem poderia ser visto com desconfiança, já que Glenn Close causou um impacto muito forte em 1996. Entretanto, a escalação de Emma Stone afastou qualquer dúvida sobre esta nova produção, garantindo um hype enorme entre os fãs da franquia 101 Dálmatas.

    Servindo como um filme de origem, o longa de Craig Gillespie nos apresenta Cruella desde criancinha, recebendo o nome de Estella. A atriz Tipper Seifert-Cleveland dá vida a uma Estella ousada e genial desde a sua infância, pavimentando o caminho para o desenvolvimento da personagem em sua fase adulta.

    A história acompanha Estella e seu sonho de ser uma grande fashionista. Contratada por uma das maiores referências na área, a Baronesa Von Hellman, Estella vê a oportunidade como uma chance de honrar sua mãe e ser uma pessoa melhor. Entretanto, estamos falando de uma vilã que, historicamente, mata cachorrinhos, então sua trajetória acaba se desvencilhando do lado bonzinho e embarcando em uma série de vinganças e golpes.

    O que mais chama atenção em Cruella é certamente o trabalho de figurinos, penteados e maquiagem. O design encabeçado por Jenny Beavan é impecável, trazendo modernidade e rebeldia para as criações da personagem principal. Transitando entre a inovação e o luxo, as peças usadas no longa causam o impacto visual necessário para a trama. Afinal, uma Cruella com elementos de punk e rock era tudo o que nós queríamos ver.

    A química entre Emma Thompson e Emma Stone é ótima e as cenas entre as duas funcionam muito bem. As interações do elenco secundário, que conta com Mark Strong, Paul Walter Hauser e Joel Fry, também são muito bem amarradas e rendem momentos bem divertidos. Além disso, os cachorrinhos roubam a cena em diversos momentos, sendo parte crucial para o desenvolvimento da trama.

    O roteiro de Dana Fox e Tony McNamara encontra espaço para prestar homenagens ao livro clássico e a animação, utilizando diversas referências durante toda a história. Entretanto, o roteiro não se mantém preso ao que foi criado no livro, encontrando espaço para trazer a sua própria leitura sobre a vilã. Uma identidade própria que faz toda a diferença nesse novo contexto.

    Outro ponto a ser destacado é a ótima trilha sonora original composta por Nicholas Britell. Mesmo não sendo tão marcante quanto em seus trabalhos anteriores, a trilha original é envolvente e muito criativa, principalmente durante as aparições de Cruella nos desfiles da Baronesa. Britell é um grande nome na área e trabalhou recentemente na trilha sonora de The Underground Railroad.

    CRÍTICA – Cruella (2021, Craig Gillespie)

    Não podemos deixar de ressaltar também o ótimo trabalho de Emma Stone, que entrega uma excelente atuação como Cruella. A atriz oscarizada consegue transitar facilmente entre as duas personalidades, mostrando sua grande versatilidade e talento.

    Apesar dos pontos positivos, é impossível não comentar sobre os efeitos especiais. Para um longa com grande investimento como este, o CGI envolvendo os cachorros, e algumas cenas específicas, são bem desanimadores. Para um estúdio como a Disney, que está acostumado a investir pesado em seus blockbusters, é muito difícil acreditar nos efeitos utilizados aqui.

    VEREDITO

    Divertido, sagaz e extravagante, Cruella é um filme à altura de sua personagem principal. Dentre toda a safra de live-actions produzidas pela Disney até aqui, esse é provavelmente um dos melhores.

    3,5/5,0

    Nossa nota

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Super Meat Boy (2021, Team Meat)

    O clássico indie Super Meat Boy, desenvolvido pela Team Meat, chegou a eShop brasileira do Nintendo Switch em 27 de maio de 2021. O jogo é antigo, e a versão para o console foi originalmente lançada em 2018.

    Super Meat Boy para o Nintendo Switch conta com mais de 300 níveis, além de diversos chefões, personagens desbloqueáveis e o exclusivo Race Mode, que pode ser jogado por 2 players em tela dividida. Nesse modo, é possível competir contra a pessoa que está jogando com você.

    SINOPSE

    Super Meat Boy é um jogo de plataformas duro de roer, onde jogamos com um cubo de carne que tenta salvar a sua namorada (que por acaso é feita de ligaduras) de um feto malévolo de terno dentro de um jarro.

    O nosso herói carnudo irá saltar a partir de paredes e por cima de mares de serras elétricas, através de cavernas em ruínas e piscinas cheias de agulhas usadas, sacrificando o seu bem-estar para salvar a sua amada. Super Meat Boy recupera a dificuldade dos títulos clássicos da velha guarda e apresenta uma jogabilidade de plataformas em estado puro, onde o mais importante são os reflexos rápidos e as reações instintivas.

    ANÁLISE DE SUPER MEAT BOY

    Divirta-se com muita irritação. Essa é a premissa do doido Super Meat Boy, o clássico jogo independente da publisher Team Meat, famoso pela sua desafiadora jogabilidade.

    O primeiro mundo no modo diurno é uma ótima introdução para você se habituar com os controles e as habilidades do personagem principal, Meat Boy. É interessante como a dificuldade vai aumentando gradualmente e servindo como um treinamento constante.

    A divisão entre mundo diurno e mundo noturno torna o jogo ainda mais interessante, além de agregar dezenas (quem sabe centenas) de horas de jogo. Isso porque o mundo diurno é mais fácil de superar, embora nem sempre seja tranquilo, enquanto o noturno conta com os mesmos mapas acrescidos de enormes desafios.

    Sem dúvidas a fase 20 é a mais desafiadora do primeiro mundo no modo diurno de Super Meat Boy
    Sem dúvidas a fase 20 é a mais desafiadora do primeiro mundo no modo diurno de Super Meat Boy

    Tá achando pouco desafio? Então veja só: para liberar as fases do mundo noturno você precisa concluir as partidas dentro dos limites de tempos estipulados para cada uma.

    Mas as surpresas não param por aí!

    Algumas fases possuem ligaduras (band-aids) para você coletar e Warp Zones para você vencer. Ambas são formas de liberar novos personagens com habilidades únicas. Entre eles: Commander Video, Jill, Ogmo e Bandage Girl (a namorada de Meat Boy).

    É fundamental desbloquear todo mundo, pois as habilidades únicas de cada personagem podem fazer toda a diferença para vencer determinadas fases. Ainda mais quando é preciso superá-las em tempo recorde…

    Outro aspecto muito legal do jogo é o apelo à nostalgia em desafios dos Warp Zones. A jogabilidade é inspirada nos Super Mario Bros. para NES, especialmente a tela inicial de cada nível.

    Race Mode em Super Meat Boy

    Não é novidade que um importante diferencial dos consoles da Nintendo é a diversão em multiplayer. Portanto, o Race Mode de Super Meat Boy é um importante acréscimo a esse clássico indie, e não haveria plataforma melhor para esse modo de jogo que não fosse o Nintendo Switch.

    O Race Mode é bastante divertido e possibilita boas doses de diversão, irritação e competição com quem compartilha o game com você. A tela dividida permite que 2 players avancem os mundos simultaneamente para ver quem consegue conclui-los mais rapidamente.

    VEREDITO

    Super Meat Boy é o legítimo game impossível de jogar para relaxar. As centenas de fases desafiadoras nos mundos diurno e noturno, além das (quase impossíveis) formas de desbloquear novos personagens, garantem muitas e muitas horas de uma agridoce diversão enquanto tentamos ajudar o Meat Boy a salvar sua amada.

    O jogo está disponível na eShop brasileira por R$ 24,99 e é indispensável para amantes de jogos de ação, aventura, plataforma e produções independentes.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer de Super Meat Boy para o Nintendo Switch:

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    CRÍTICA – Carnaval (2021, Leandro Neri)

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    Carnaval é a mais nova aposta da Netflix para reforçar a lista de comédias nacionais presentes no catálogo do serviço, se juntando aos já lançados: Ricos de Amor, Não Vamos Pagar Nada e Cabras da Peste.

    Além das protagonistas vividas por Giovana CordeiroSamya Pascotto, GKay e Bruna Inocencio, o elenco conta com nomes como Flavia PavanelliMicael BorgesJean PedroNikolas Antunes e Rafael Medrado.

    SINOPSE

    A influenciadora digital Nina (Giovana Cordeiro), que descobre um vídeo de traição do namorado sendo viralizado e, no intuito de superar o término, usa seus contatos para viajar para Salvador no Carnaval junto com as três melhores amigas, com tudo pago. Além de trazer muitos seguidores para a influenciadora, a viagem vai fazer com que as amigas redescubram o valor da amizade.

    ANÁLISE

    Com produção da Camisa Listrada em parceria com a Netflix Brasil; assinam o roteiro Audemir Leuzinger e Luisa Mascarenhas, com a direção de Leandro Neri.

    Nina, Vivi, Michele e Mayra.

    No longa, Nina é uma aspirante a digital influencer que descobre a traição do namorado por meio de um vídeo e acaba virando meme na internet. Ela então resolve embarcar para o Carnaval de Salvador com tudo pago (a famosa permuta) ao lado das amigas Vivi (Samya Pascotto), Michele (GKay) e Mayra (Bruna Inocencio).

    Vivi é a geek do grupo, e vive a folia pela primeira vez longe dos seus games e séries; Michele é a amiga sincerona e pegadora que não tem tempo para perder; Já Mayra é a mais espiritualizada, que vai precisar superar seus medos e ansiedades.

    Flavia Pavanelli é a influenciadora superstar Luana, inspiração para Nina na busca por mais seguidores e engajamento.

    Micael Borges é Freddy, o mais novo astro do axé e anfitrião de Nina e suas amigas.

    VEREDITO

    Carnaval é mais uma tentativa de trazer mais público para o cinema nacional, mas a tentativa louvável se perde ao apresentar um elenco sem carisma e um roteiro mal dirigido.

    Ao tentar abraçar todos os públicos, o novo lançamento da gigante do streaming cria personagens extremamente estereotipados (como a geek e a periguete povão) e perde grandes oportunidades por não se aprofundar na história das protagonistas, nem no Candomblé e tampouco na maior festa do país que dá título ao longa.

    Com tantos blocos de rua, escolas de samba e trios elétricos que se espalham por todo Brasil, o filme não ousa ao mostrar o poder que esse feriado tem de criar histórias inesquecíveis. Eu particularmente tenho várias! Mas Carnaval, da Netflix, é esquecível.

    Momento vergonha alheia: O primeiro ato conta com uma festa na piscina no melhor estilo clipe de funk produzido pelo Kondzilla.

    No fim, Carnaval ainda tenta surpreender com um plot-twist; mas como na folia, dificilmente o último dia consegue salvar todo um feriadão fracassado.

    Nossa nota

    1,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Carnaval chega ao catálogo da Netflix no dia 2 de junho.

    Mas não fique triste, dê uma chance ao cinema nacional! Leia:

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    CRÍTICA – Milagre Azul (2021, Julio Quintana)

    Milagre Azul é o novo filme original da Netflix que está no TOP 10 do catálogo. Se você ficou curioso sobre essa produção, fica aqui com a gente que poderá saber mais sobre a trama e o que achamos dela.

    SINOPSE

    Para salvar um orfanato, o tutor e os garotos se juntam a um barqueiro para tentar ganhar o grande prêmio em uma competição de pesca.

    ANÁLISE

    O filme Milagre Azul aparentemente é mais um título que busca preencher o gênero de drama do catálogo da Netflix. Apesar de ser baseado na história real da Casa Hogar, um orfanato localizado na cidade de Cabo no México, a produção não consegue transmitir o efeito dramático esperado.

    Podemos perceber um incessante esforço do ator Jimmy Gonzales, que interpreta Omar, o tutor do instituto. Ele consegue passar a imagem de uma pessoa carismática, mas, mesmo assim, a abordagem não permite nos aprofundarmos em seus sentimentos.

    Até nos momentos em que os órfãos relatam os acontecimentos de suas vidas, não causa efeito algum, sendo muito superficial. Parece que o diretor Julio Quintana só quis focar no otimismo extremo e nas superações, sem transmitir de verdade a trajetória dos personagens. Logo, não conseguimos ficar tristes ou felizes com o enredo, pois, tudo é muito banal.

    O que consegue sair dessa curva é a qualidade da fotografia. A edição é excelente e o filme conta com ótimas transições. Esse ponto positivo se estende, principalmente, às belíssimas cenas que destacam o mar. A escolha da predominância do azul, ou tons que se aproximam, também foi uma boa sacada visual.

    VEREDITO

    Infelizmente, Milagre Azul se jogou em um grande clichê que não nos causa empatia, pois foca muito em tentar passar uma mensagem de que tudo vai ficar bem, sem nos mostrar com verdade os problemas em questão. Mesmo com uma boa fotografia, a produção se assemelha muito aos filmes que passam em tv aberta no final da tarde.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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