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    Noites Sombrias #17 | Relembre os monstros de Invocação do Mal

    Uma das franquias de terror mais famosa de todos os tempos está de volta. Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio estreou nessa quinta-feira (3) com 66% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e muitas expectativas por parte dos fãs. Desta vez, James Wan, o diretor dos dois primeiros filmes, colabora como produtor e roteirista do filme.

    A frente de Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio está o diretor Michael Chaves (A Maldição da Chorona). Além disso, Patrick Wilson e Vera Farmiga retornam como o casal Ed e Lorraine Warren para o terceiro filme. A história abordará o primeiro caso demoníaco a ser julgado na corte americana e algumas assombrações que estiverem ao longo da franquia podem aparecer também.  

    Por isso, relembre as principais assombrações do universo “Invocaverso” para não perder nenhuma referência de Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio:

    Annabelle 

    A boneca Annabelle foi um dos primeiros seres a habitar as histórias do Invocaverso. Sua primeira aparição na franquia foi em Invocação do Mal de 2013 com sua breve história ainda no começo do longa. Mais tarde, Annabelle ganhou sua própria trilogia, sendo o primeiro filme lançado em 2014 e os seguintes, em 2017 e 2019. 

    A história real de Annabelle é cercada de mistérios, sabe-se que a boneca era um objeto de colecionador dado de presente para a estudante de enfermagem Donna. No entanto, a garota começou a perceber comportamentos estranhos vindo da boneca, como mudança de lugar. Logo, um padre atestou que se tratava de um espírito de uma menina e Donna deixou que ficasse na boneca.

    Porém, as situações aterrorizantes continuaram e Annabelle chegou a estrangular um amigo de Donna. Então, o casal Warren entrou em ação e descobriu que o espírito se tratava de um demônio que queria possuir um corpo humano. A boneca foi levada para o Museu de Ocultismo do casal, onde permanece trancada em uma caixa de vidro até os dias de hoje. 

    Bathsheba Sherman

    Invocação do Mal

    A bruxa Bathsheba Sherman é a assombração que o casal Warren precisa enfrentar no primeiro longa. Ao se mudar para uma nova casa, a família Perron passa a ser assombrada pela bruxa que morreu no local.

    Sua história real data de 1812, acredita-se que Bathsheba tenha sido uma bruxa que sacrificou o próprio filho em adoração ao Diabo. O corpo do bebê foi encontrado com uma agulha espetada no crânio, sem outras provas, o caso foi arquivado. Ela ainda teve 3 filhos, os quais não sobreviveram até os quatro anos.

    As histórias divergem, há rumores de que Bathsheba tenha se enforcado na fazenda, onde vivia com o marido. Outras histórias dizem que ela envelheceu e foi deformando com tempo ficando com a pele parecida com uma rocha. Existem ainda relatos que a mulher não passava de uma dona de casa comum que viveu com a família até falecer e ser enterrada no cemitério histórico de Harrisville, estado de Rhode Island, Estados Unidos. 

    Valak

    Invocação do Mal

    A freira demoníaca apareceu pela primeira vez em Invocação do Mal 2: A Evocação de 2016. Porém, em 2018 seu próprio filme chamado A Freira abordou sua história na ficção. Em Invocação do Mal, Valak é usada para contestar a fé de Lorraine Warren e através de um espírito chamado Bill Wilkins, o ser também aterroriza a família Hodgson.

    A história real de Valak foi relatada pela primeira vez no século XVII. A entidade é o 62º demônio d´A Chave Menor de Salomão, um grimório dividido em cinco partes escrito pelo Rei Salomão. O livro de magia negra conta como Salomão teria “domado” 72 demônios durante seu reinado e ainda mostra instruções como convocá-los. 

    A descrição de Valak diz que a entidade de manifesta como uma criança com asas de anjo montada em um dragão de duas cabeças. Muito diferente do que é visto nos filmes, já que para a ideia da freira, James Wan teria consultado Lorraine que relatou uma presença que assombrava sua casa e parecia uma figura encapuzada. 

    Bill Wilkins

    Ainda sobre Invocação do Mal 2, o caso da família Hodson de Enfield em Londres ficou bastante famoso atraindo olhares da mídia e do casal Warren que visitou o local na época. Em agosto de 1977, uma mãe solteira e seus quatro filhos começaram a presenciar coisas estranhas na casa. 

    Mais do que objetos se movendo, as crianças levitavam e uma das meninas começou a falar por horas com uma voz rouca e masculina. O espírito que assombrava a família se tratava de Bill Wilkins, um homem de 71 que morreu de hemorragia na casa. 

    A história chegou a ser corroborada por seu filho, Terry, que confirmou os fatos. Porém, apesar de alguns acontecimentos realmente assustadores, algumas situações foram forjadas pelas meninas. 

    O Homem Torto 

    Invocação do Mal

    Outra entidade que fez sua estreia em Invocação do Mal 2. O Homem Torto apareceu por alguns minutos no longa, mas foi o suficiente para que o personagem fizesse sucesso e garantisse seu filme solo no universo (sem data prevista). 

    Logo, sua história original deriva de uma antiga canção de ninar britânica. A história surgiu ainda no século XVI devido a uma música cantada em tom de deboche por soldados oponentes ao general Sir Alexander Leslie, o Conde de Leven. Contudo, a canção se popularizou durante os séculos se tornando até mesmo uma lenda urbana. 

    Em 1969, um homem Ryan se mudou para um estranho apartamento com o seu filho. No meio da noite, Ryan acorda aos gritos com seu filho dizendo que um homem torto queria lhe matar. Pai e filho ficaram alguns dias fora de casa, porém, precisaram voltar. Um tempo depois, Ryan notou o desaparecimento de seu filho, o encontrando no sótão da casa cantando a música do Homem Torto.

    Chorona 

    Ainda que lançado como um filme independente, A Maldição da Chorona de 2019 também faz parte do Invocaverso. No longa, Tony Amendola reprisa seu papel de Annabelle como Padre Pérez e ajuda a família Garcia que está sendo atormentada pela Chorona. 

    A história do longa se baseia numa lenda folclórica mexicana do século XVI chamada  “La Llorona“.  Após uma mulher ser traída pelo marido, ela se cega pelo ódio, matando seus dois filhos afogados e em seguida tirando sua própria vida. Condenada, sua alma vaga pelo mundo chorando eternamente e buscando por crianças para substituir seus filhos e assim os matar.

    De fato, o Invocaverso está cheio de assombrações aterrorizantes e curiosas. Será que o terceiro filme de Invocação do Mal irá trazer outras entidades? Enquanto não sabemos, conte para nós, qual a sua história favorita? 

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    Pokémon GO: Especialista dá dicas para chegar ao rank máximo no PVP

    A Liga de Batalha GO, também conhecida como o PVP do Pokémon GO, se torna mais competitiva a cada temporada. Isso porque periodicamente a Niantic faz ajustes em ataques, além de eventualmente lançar novos Pokémon.

    O resultado dessas mudanças é, por vezes, drásticas mudanças nos Meta das ligas e copas do PVP.

    Também é comum vermos que cada rank da Liga de Batalha GO conta com preferências dos treinadores. Essas escolhas são diretamente influenciadas pelas alterações mencionadas, além de lançamento de ataques exclusivos de Dia da Comunidade.

    Na prática, isso significa que mesmo as melhores equipes, ou times Anti-Meta para as ligas, não são verdades absolutas. Ou seja, um time que funciona bem no rank 18 pode não ser útil no rank 21.

    Apesar disso, existem dicas universais para que você vença muito a ponto de chegar no rank mais alto (atualmente o 24º, Ranque Lendário, ou Legend, em inglês). Neste artigo, traduzimos as sugestões trazidas pelo YouTuber ZyoniK, especialista em PVP do Pokémon GO, que se aplicam a treinadoras e treinadores de todos os níveis.

    Conheça o básico do Pokémon GO

    É essencial conhecer os fundamentos do Pokémon GO. Um dos pontos mais básicos de toda a franquia são os tipos de Pokémon.

    Atualmente são 18 tipos: Aço, Água, Dragão, Elétrico, Fada, Fantasma, Fogo, Gelo, Inseto, Lutador, Normal, Pedra, Planta, Psíquico, Sombrio, Terrestre, Venenoso e Voador.

    Conhecer as vantagens e desvantagens de cada tipo permite que você tome melhores decisões sempre: da escolha do moveset de cada Pokémon, passando pela montagem das equipes, até as escolhas feitas durante as batalhas no PVP do Pokémon GO.

    Por exemplo: Água tem vantagem sobre Fogo, Pedra e Terra. Logo, um ataque de Água em um Pokémon de Fogo dá o dobro de dano. Se for um ataque de Água contra um dual-type como Magcargo (Fogo/Pedra), o dano será quadruplicado.

    A lógica inversa vale para resistência. Pokémon de Água tem resistência a ataques de Aço, Água, Fogo e Gelo. Portanto, Água x Água = dano pela metade.

    Quando fraquezas e resistências não atuam, o dano é considerado neutro. Ou seja, o ataque dá o seu dano convencional, sem multiplicar ou dividir o poder.

    Aprenda os movesets do PVP

    Ainda dentro dos fundamentos básicos, é importante conhecer todos os ataques disponíveis para cada Pokémon. Esse conjunto de movimentos é o que se chama moveset.

    Conhecendo os movesets você evitará surpresas.

    Por exemplo: Roserade é um Pokémon Planta/Venenoso que possui Esfera Climática (Fogo) como opção de ataque carregado. Logo, ele tem um elemento surpresa muito útil contra adversários dos tipos Aço, Gelo, Inseto e Planta.

    Saber isso de antemão evita que você seja surpreendido.

    Lógico que é praticamente impossível saber o moveset de todos os monstros disponíveis no Pokémon GO. Por isso, foque em conhecer os ataques dos Pokémon mais utilizados (os Meta) em cada modalidade. Consulte também as tabelas sempre atualizadas no PVPoke.

    Conte os ataques ágeis

    Além de conhecer os movesets dos Pokémon, é fundamental também começar a contar quantos ataques ágeis são necessários para que seu adversário possa usar um ataque carregado.

    Por exemplo: Azumarill precisa usar 5 vezes o ataque Bolha para poder usar um Raio Congelante.

    Isso vai lhe permitir decidir se recebe o ataque, se usa o escudo, ou se substitui no momento certo para que um Pokémon com resistência ao ataque (que você sabe qual será) leve o dano reduzido.

    Clique aqui e veja um infográfico atualizado para a 8ª temporada.

    Gostou desse infográfico? Siga o @7even no Twitter e acompanhe as publicações atualizadas por temporada para sempre saber o tempo que diversos Pokémon levam para poderem usar seus ataques carregados.

    Monte sua equipe para o seu contexto

    Como mencionamos antes, nem sempre as dicas de equipes de produtores de conteúdo vão fazer sentido para você. Isso porque os Pokémon mais usados variam muito de rank para rank, e de temporada para temporada.

    Por isso, conheça os Meta, os Anti-Meta e siga as dicas anteriores, sempre tendo em mente que é normal fazer ajustes na sua estratégia à medida que você avança na Liga de Batalha GO.

    Aprenda a reverter bad leads

    Consistência é palavra de ordem no PVP do Pokémon GO. Você só vai aprender a maximizar vantagens e, principalmente, reverter adversidades se jogar por um certo tempo com a mesma equipe.

    Tudo começa na montagem da equipe, em que você precisa se planejar tendo em mente a fórmula liderança (lead), cobertura (closer) e substituição segura (safe swap).

    Um exemplo de aplicação dessa fórmula num contexto da Grande Liga (1.500 CP):

    Medicham + Bastiodon + Sableye (purificado)

    Medicham é o líder. Se você enfrentar um Pokémon do tipo voador, poderá ser substituído pelo Bastiodon, que terá vantagem contra o adversário. Dessa forma, a função do Bastiodon é cobrir o líder.

    O time ainda conta com o Sableye (purificado), um Pokémon com boa defesa e dois tipos que se complementam muito bem (sombrio e fantasma), o que faz dele uma ótima substituição segura.

    Assista ao vídeo em nosso canal ensinando a montar boas equipes:

    É fácil ganhar a partida quando se vence o primeiro Pokémon do oponente. No entanto, o diferencial para chegar ao ranking mais alto é aprender a reverter o jogo.

    Depois de montar uma equipe estratégica, é preciso jogar de modo consistente para conhecer as possibilidades rank a rank.

    Conhecendo tudo isso você poderá desenvolver seu próprio plano de jogo e saber exatamente o que fazer quando iniciar uma partida contra um oponente que tem vantagem sobre seu Pokémon, ou até mesmo após perder seu líder por causa de um contexto inicial desfavorável.

    Se você manja de inglês, clique aqui e assista também ao guia completo do próprio ZyoniK sobre montagem de equipes.

    Manere na jogatina

    Qualidade > quantidade deve ser seu lema. Por mais que seja possível jogar vários sets de batalhas (às vezes até 20, como no evento Noites de Batalha GO), é melhor priorizar menos sequências, mas com mais qualidade.

    Alguns fatores que podem atrapalhar seu desempenho são:

    • Bugs e lag causados pelo jogo
    • Internet lenta
    • Sair perdendo todas as batalhas nos dois primeiros sets
    • Cansaço

    Não se pressione a jogar todos os sets disponíveis no dia. Pare de jogar e volte a batalhar no dia seguinte se você estiver se prejudicando por causa dos motivos citados ou por outras questões que eventualmente prejudiquem seu desempenho e sua concentração.

    Vença muito no Pokémon GO!

    Agora você tem totais condições de se dar muito bem na Liga de Batalha GO! Recomendo que você acompanhe o trabalho do ZyoniK no YouTube. Ele é a minha principal fonte de consulta quando o assunto é PVP do Pokémon GO.

    Assista ao vídeo (em inglês) que usamos como fonte para este artigo:

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    CRÍTICA – Famicom Detective Club: The Two-Case Collection (2021, Nintendo)

    A dupla de jogos Famicom Detective ClubThe Missing Heir e The Girl Who Stands Behind chegaram à Nintendo eShop brasileira em maio. Lançados originalmente no Japão em 1988 e 1989, os games ganharam uma versão adaptada para o Nintendo Switch.

    Ambos os jogos podem ser comprados diretamente na loja da Nintendo eShop com preço especial.

    SINOPSES

    Em ambos os games você é um detetive que está investigando casos de homicídio. Em The Missing Heir, o mistério começa quando um homem chamado Amachi descobre seu corpo desmaiado em um penhasco no interior do Japão. Inconsciente pela amnésia, você descobre que é um detetive e deve retornar ao seu caso – resolver o assassinato envolvendo a rica família Ayashiro.

    Em The Girl Who Stands Behind, uma prequel do outro jogo da franquia, você deve encontrar o culpado que tirou a vida de uma garota inocente chamada Yoko, e abalou sua comunidade escolar. A vítima estava investigando uma história de fantasmas sobre uma garota sangrenta que assombra a escola e aparece atrás dos alunos.

    ANÁLISE

    Em um primeiro momento, eu achei toda a estética e jogabilidade de Famicom Detective Club um pouco estranha. Ao contrário de outros jogos que você pode controlar os seus personagens, nesses aqui você é inserido em pequenas histórias animadas, podendo decidir qual caminho será seguido por meio de opções na tela.

    Criados por Yoshio Sakamoto, famoso pelo game Metroid, a duologia funciona como se você estivesse assistindo a um anime. Em determinado momento, você escolhe o que o personagem vai fazer: examinar uma prova, interrogar algum suspeito ou ligar para o chefe.

    Essa dinâmica me deixou um pouco confusa ao longo das histórias do Famicom, pois eu tinha uma ideia diferente sobre o que se tratava o jogo. Entretanto, com o passar dos capítulos, eu fiquei tão inserida na história que acabei me acostumando com a jogabilidade, ficando instigada pelos acontecimentos e descobertas feitas pelo personagem principal.

    CRÍTICA - Famicom Detective Club: The Two-Case Collection (2021, Nintendo)

    Eu nunca havia jogado nada nesse formato, em que parece que você está respondendo um quiz enquanto a narrativa se desenrola. Entretanto, o roteiro da história é tão interessante que a caça pelos criminosos se torna atrativa.

    Em determinados momentos é necessário esgotar todas as opções de perguntas disponíveis na fase para que, de fato, a história caminhe. Por vezes estive perto de desistir de alguns interrogatórios quando o personagem, finalmente, decidiu contar o que sabia da situação.

    Apesar de parecer um pouco frustrante, esses desafios acabam motivando ainda mais quem está jogando a descobrir quem é o responsável pelo crime. Ambos os jogos não são óbvios e possuem gráficos bem agradáveis, além da ótima narrativa (que é o grande chamativo da franquia).

    Por ser um jogo da própria Nintendo, Famicom Detective Club destoa completamente dos outros títulos da empresa, trazendo diversidade para o catálogo. É uma ótima opção para quem está procurando um jogo diferente.

    VEREDITO

    Famicom Detective Club – The Girl Who Stands Behind e The Missing Heir são jogos bem divertidos. Com a praticidade do console da Nintendo, o game pode ser um substituto interessante para uma leitura em qualquer cômodo da casa.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – O Último Destino (2021, Alexander Arnby)

    O Último Desejo (Exit Plan) é um thriller norueguês estrelado por Nikolaj Coster-Waldau (Game of Thrones) e que está disponível para compra e aluguel nas plataformas Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.

    O longa dirigido por Jonas Alexander Arnby e roteirizado por Rasmus Birch conta a história de um homem que busca alternativas para finalizar a sua própria vida.

    SINOPSE

    Max (Nikolaj Coster-Waldau) é um analista de seguros de vida com um tumor cerebral e se encontra no meio de um mistério ao receber a notícia da morte de um cliente. A sua busca o leva ao hotel clandestino Aurora, uma instalação secreta especializada em fantasias elaboradas de suicídio assistido.

    A investigação resulta em uma perturbadora verdade que fará Max questionar até onde os hóspedes do hotel possuem vontade própria sobre as suas escolhas, a sua própria percepção de realidade e a natureza da vida e da morte.

    ANÁLISE

    O Último Desejo possui uma trama ancorada em questionamentos. Durante toda a história, acompanhamos a viagem de Max para um hotel estranho após descobrir estar com um tumor em fase terminal. Esse fato nunca é revelado totalmente para sua companheira, Laerke (Tuva Novotny), como forma de poupá-la da dor. Entretanto, o que fica por ser dito atormenta Max todos os dias.

    Nem todo o carisma e talento de Nikolaj consegue manter a nossa atenção na história de O Último Desejo. Preso entre a ficção e o drama, o longa de Jonas Alexander Arnby parece não querer se entregar por completo a nenhum dos dois gêneros. Mesmo as angústias de Max sendo claras, a escalada de acontecimentos é tão confusa e desproporcional que nada faz sentido nos segundo e terceiro atos da trama.

    Toda a ideia de um hotel para suicidas poderia ser melhor explorada não fosse a âncora de Laerke, que fica puxando o espectador para fora daquela realidade o tempo todo. Não conseguimos ficar imersos na realidade do lugar, tampouco aproveitar a dualidade entre os prazeres vividos por aquelas pessoas em seus últimos momentos de vida.

    CRÍTICA - O Último Destino (2021, Alexander Arnby)

    Um ponto positivo é certamente a beleza da paisagem em que o hotel macabro está inserido. Tanto o quarto onde Max fica hospedado, com janelas enormes que captam a beleza das montanhas, quanto a ambientação do hotel: tudo trabalha para tornar aqueles últimos momentos na terra algo “especial”. Até o ópio é liberado para os estranhos turistas.

    Porém, o roteiro de Rasmus Birch não ajuda. Os diálogos são fracos, com filosofias batidas e que em nada conseguem emocionar o espectador. O certo era ficarmos abalados pelo contexto da situação, mas a verdade é que não há nada que crie uma conexão entre o espectador e o destino fatídico de Max.

    O terceiro ato é certamente o ponto mais fraco do longa. Além de Arnby tentar acelerar o ritmo da produção durante o grande desfecho, a cena final propositalmente confusa acaba fazendo mais mal do que bem para a produção.

    VEREDITO

    Perdido no próprio conceito, O Último Desejo tem uma ótima ideia em mãos, mas não consegue executá-la de forma coerente e interessante.

    Nossa nota

    2,5/5,0

    Assista ao trailer:

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    Free Fire: Tudo sobre o famoso Battle Royale e dicas de como jogar bem!

    Não há como pensar em jogos para celular sem mencionar Free Fire. Desenvolvido pela empresa vietnamita 111dots Studios e publicado pela Garena, o jogo mobile de ação-aventura é muito conhecido em todo o mundo, especialmente entre crianças e adolescentes.

    Free Fire é bastante famoso por ser do gênero Battle Royale, que vem crescendo cada vez mais no meio gamer, além de estar disponível para smartphones que rodam os principais sistemas operacionais, Android e iOS, desde dezembro de 2017.

    Neste artigo compartilhamos informações sobre o jogo e tudo o que você precisa saber para jogar bem Free Fire! Você confere a seguir:

    • Modos de jogo disponíveis atualmente;
    • Características dos mapas;
    • Personagens e suas habilidades;
    • Armas e acessórios;
    • Dicas de como jogar bem Free Fire.

    Conheça os modos de jogo de Free Fire

    Nesse jogo você encontra vários modos de partidas diferenciados, temos:

    • O Modo Clássico é o padrão e mais utilizado pelos jogadores para treinar antes de jogar o próximo modo, neste, o jogador não perde e não ganha pontos. Logo no início da partida, 50 jogadores caem de paraquedas em uma ilha com o objetivo de reunir suprimentos para eliminar os concorrentes e se tornar o único sobrevivente. É possível escolher entre quatro mapas diferentes para esse modo: Bermuda, Purgatório, Bermuda Remasterizado e Kalahari.
    • O Modo Ranqueado é o que envolve mais competição, já que ao final da partida o jogador poderá perder ou ganhar pontos de ranking de acordo com o seu desempenho. O objetivo é ganhar pontos para subir de patente e receber recompensas. No final da temporada, o jogador também é recompensado de acordo com a classificação mais alta que atingiu. As patentes começam no nível Bronze (o mais baixo), e passam por Prata, Ouro, Platina, Diamante, Mestre e Desafiante (o mais alto). O Modo Ranqueado é muito parecido com o Clássico, as diferenças notáveis são alguns equipamentos como o planador que só pode ser encontrado no Modo Clássico.
    • Outro modo interessante é o Contra Squad e o Contra Squad Ranqueado, esse modo é bem diferente dos outros e conta com uma partida 4×4 em que o objetivo é eliminar os inimigos da outra equipe. Os jogadores compram armamento antes de cada round, podendo distribuir entre os outros três companheiros de equipe. Nesse modo o jogador não precisa aterrissar de paraquedas e durante a fase de compra, é disponibilizada uma quantia determinada em casa partida para a compra dos equipamentos.
    • No Modo Hora do Rush o número de jogadores é reduzido a 20 e o tempo da partida é acelerado e dura cerca de 8 há 9 minutos. Esse modo é bem agitado e frenético, o objetivo é o mesmo dos outros (eliminar os inimigos e se tornar o último sobrevivente) logo, não é possível fica escondido por muito tempo.

    MAPAS

    Como citado antes, o Free Fire tem seus próprios mapas, o mais frequentado é o Bermuda pelo simples fato de ter sido o primeiro a ser criado. O Bermuda foi feito inspirado nas misteriosas ilhas da região do Caribe onde diversos casos de desaparecimento de embarcações e aviões aconteceram misteriosamente. O extenso mapa é mais plano que Purgatório e possui muitas construções industriais como fábricas e silos, de onde é possível ter boa visão do terreno e fazer abates à longa distância.

    O mapa possui muitas áreas de loots como: Metalúrgica, Cidade do Cabo, Fábrica e Ilha Sentosa que são muito procurados na hora da aterrissagem por oferecer uma boa quantidade de armamentos e itens para os jogadores.

    Purgatório, esse mapa é polêmico porque é conhecido por ser o mais largo em extensão e alta variabilidade topográfica e de obstáculos (montanhas, morros e árvores).

    Muitos jogadores adoram o mapa pelo fato de poderem jogar rushando ou campeando, adotar uma jogabilidade com embates rápidos ou cautelosamente.

    Esse é o segundo mapa do jogo e foi introduzido em 2018, ele também possui uma referência em homenagem à comunidade: Brasília, uma das áreas mais centralizadas em Purgatório. O local possui loots em abundância e com pouca cobertura, que o torna um dos pontos de maior rush em todo o mapa.

    O terceiro mapa se chama Kalahari, ele foi introduzido ao jogo em 2020 e seu nome foi inspirado no deserto africano de 900m², com sua maior parte compreendida no território de Botswana, no sul do continente. Seu nome origina de uma etnia local e significa “lugar vasto” – curiosamente, Kalahari é o menor dos três mapas do Free Fire.

    Isso permite que os combates sejam engajados em tempo mais curto, tornando-o um mapa muito dinâmico e cheio de ação. Os locais em Kalahari possuem temáticas envolvendo clássicas cenas de deserto, como o Cemitério de Elefantes, passando por estruturas de guerra abandonadas como Assentamento e Submarino, além das áreas de água como Porto Seguro e Pedra do Baú.

    Apenas vinte jogadores participam das rodadas no mapa que tem muitas elevações, esse é um dos mapas mais bonitos e contém uma textura personalizada que imita a sombra das construções.

    Em agosto de 2020 foi anunciado mais um mapa, o Bermuda Remasterizado ele contém todas as construções do Bermuda, o que diferencia são os locais novos e as edições que deixam o mapa com uma cara nova, todo colorido e “vivo”.

    PERSONAGENS E SUAS HABILIDADES

    Adam e Eve são os dois personagens principais do jogo, eles são gratuitos e não possuem nenhuma habilidade especial;

    Misha sua habilidade se chama Pós Combustão, que consiste em aumentar a velocidade de condução, além de diminuir o dano causado quando estiver dentro dos veículos;

    Olivia tem a habilidade de aumentar em até 70 pontos de vida HP ao salvar seus aliados e o nome dessa habilidade é Toque de Cura;

    Nikita com sua habilidade Especialistas em Armas de Fogo, ela é capaz de aumentar a velocidade para recarregar balas de armas SMG (Sub Machine Gun);

    Miguel é o único personagem brasileiro, ele ganha EP por cada abate com a habilidade Assassino Louco;

    Paloma tem a habilidade Lidando com Armas que é capaz de transportar munições de AR sem ocupar espaço na mochila;

    Andrew possui uma habilidade especial, chamada de Especialista de Armadura, que possui a capacidade de diminuir a perda da durabilidade de colete;

    Ford tem a habilidade Vontade de Ferro que lhe permite sofrer menos dano na zona radioativa (famoso Gás) do que os outros personagens;

    Kla com a habilidade Assassino Louco, pode derrubar facilmente um adversário com apenas um soco na cabeça;

    Maxim pode comer Cogumelos ou usar Kits Médicos até 12% mais rápido com a sua habilidade Glutonaria;

    Kelly tem a habilidade Corredora, que a permite corre 6% mais rápido que os outros personagens;

    Caroline com a habilidade Agilidade consegue se movimentar 8% mais rápido se estiver empunhando uma espingarda;

    Antonio recebe até 35 de pontos de vida a mais na partida com a habilidade Espírito Gangster;

    Wukong utiliza a habilidade Camuflagem e se transforma em uma moita;

    Moco tem a habilidade Olho Hacker, que marca os inimigos atingidos por ela por no máximo 5 minutos;

    Hayato com a habilidade Bushido, tem a habilidade de dar mais dano no colete e capacete dos adversários;

    Laura tem a habilidade Atiradora Afiada, que consiste em ter uma maior precisão no disparo ao abrir a Mira da arma;

    Rafael pode atirar silenciosamente sem aparecer no minimapa do jogo com snipers e rifles de precisão, dificultando a percepção dos adversários com a habilidade Morte Silenciosa;

    A124 possui uma habilidade especial, chamada de Emoção da Batalha, que permite transformar vida EP (amarela) em HP;

    Joseph com a habilidade Movimento Nutty aumenta a velocidade de movimento temporariamente ao sofrer dano;

    Alok tem a habilidade Som na Caixa, que pode recuperar a vida de todos do seu squad que estiverem por perto, além disso, a velocidade é aumentada também;

    Alvaro possui a habilidade Arte da Demolição, que tem a função de dar mais dano com armas de explosões, como Granadas, Lança Granadas e Minas Terrestres. Além disso, o espaço de dano na explosão é maior;

    Notora recupera HP de si mesma e dos companheiros de equipe quando dentro de um veículo com a habilidade Cura Veloz;

    Shani com a habilidade Reciclagem de Armadura, recupera durabilidade de armadura depois de cada abate. Durabilidade extra pode melhorar sua armadura até o Level 3;

    Steffie tem a habilidade Abrigo de Tinta, que a permite criar um grafite que reduz o dano de explosivos e tiros em 5% por alguns segundos;

    Kamir recebe EP (pontos de energia) e os transforma em HP, essa habilidade se chama Lição Professor e pode ser compartilhada com os aliados do seu squad;

    Jai com a habilidade Recarga Furiosa, ele recarrega automaticamente o carregador da arma em 10% de sua capacidade máxima após derrubar um oponente. No nível máximo, ele recarrega automaticamente o cartucho em 25%;

    Luqueta tem a habilidade Goleada, que lhe permite subir o HP até 235 no nível máximo da habilidade a cada abate;

    Evelyn possui uma habilidade especial, chamada de Entregando o Ouro, que permite mostrar a posição de todos inimigos que não estejam agachados ou deitados;

    Wolfrahh com a habilidade Centro das Atenções tem o objetivo de reduzir o dano de tiros na cabeça, ao mesmo tempo em que o dano aos braços e pernas do inimigo aumenta;

    Kapella tem a habilidade Canção de Cura, que tem a função de aumentar os efeitos dos itens que dão HP, por exemplo o Kit Médico e a Pistola de Tratamento;

    Jota tem uma habilidade especial chamada Ataque Seguro que recupera HP a cada abate realizado com armas do tipo SMG (submetralhadoras) e SG (espingardas);

    Diana tem a habilidade Baladeira, que consiste em reduzir o dano e o tempo de recuperação de quedas;

    Chrono com a habilidade Escudo Tunado é capaz criar um campo de força que bloqueia o dano dos inimigos por no máximo 8 segundos no nível máximo da habilidade;

    Shiro tem a habilidade Delivery de Dano, que consiste em marcar um atirador que o atinja em até 80 metros, além disso, o adversário marcado terá dano adicional ao ser atingido pelo personagem;

    Xtrema aumenta seus danos a paredes de gel e escudos em 100% por 10 segundos, e recebe 80 HP ao ativar a habilidade Dano Radical;

    Maro tem a habilidade Ferida do Falcão, que aumenta o dano causado pelo personagem de acordo com a distância. Quanto maior for a distância, mais dano é causado por ele.

    Lembrando que cada personagem tem um nível de habilidade que é alcançado ao desbloquear os fragmentos de memórias deles nas partidas ou comprando na loja do jogo.

    ARMAS

    Na categoria armas temos os:

    • Rifles de precisão (M21, CG15, SKS, AWM, VSS, Kar98, M82B e Dragunov);
    • Fuzis de assalto (M4A1, M14, SCAR, AK, FAMAS, XM8, Groza, AN94, AUG e ParaFAL);
    • Submetralhadoras (MP5, UMP, MP40, P90, Thompson e Vector);
    • Escopetas (MAG7, M1887, M1014, M1873 e SPAS);
    • O jogo também conta com armas especiais como: (Kord, Metralhadora, M249, M79, CrossBow, M60, MGL140, Canhão de Mão e RGS50);
    • Pistolas (USP, G18, Desert Eagle e M500);
    • Armas corpo a corpo (Katana, Frigideira, Parang e Taco).

    As armas podem ser aprimoradas com acessórios que são eles:

    • Ponteira: diminui o recuo, dispersando a saída de gás;
    • Coronha ou grip: diminui o recuo, estabilizando a arma;
    • Carregador: aumenta a quantidade de munição por carregador;
    • Mira: facilita a pontaria, por ampliação do alvo;
    • Silenciador: suprime o barulho dos tiros, fazendo que sejam mais difíceis de detectar;
    • Bipé (bipod): diminui o recuo e melhora a precisão se atirar agachado ou deitado;
    • Mira Térmica: facilita a pontaria e a visualização do alvo.

    No Free Fire você pode usar minas terrestres e três tipos de granadas: Granadas Explosivas, Granadas de Luz e Granadas de Gelo também conhecidas como “Gel”.

    DICAS

    Como dito antes, o melhor modo para treinar no Free Fire é o Clássico e aqui vai algumas dicas para você arrasar quando for jogar no modo Competitivo:

    1. Escolha um bom lugar para aterrissar: Você pode escolher aterrissar em lugares mais movimentados e que geralmente pode conseguir mais itens, porém, o combate é constante e se você quer conseguir itens sem entrar em combate direto, escolha aterrissar em lugares mais distantes do meio observando a todos que estão a sua volta;
    2. Veículos: São o meio mais rápido de se locomover no mapa, porém, eles limitam sua habilidade de agir rápido e contra-atacar um inimigo. Qualquer transporte que dirigir poderá ser ouvido à distância, então, já é bom esperar ser a pessoa mais visada para uma emboscada, por exemplo;
    3. Fazer bom uso do espaço na mochila/inventário: Ao contrário de armaduras e algumas armas, é possível encontrar munição com certa facilidade (em corpos, construções e nas caixas de loot no início da partida). Por isso, gerencie sua bolsa de itens e priorize as coisas. Você pode coletar o que quiser, mas nunca fique sem um estoque seguro de munição e kits de cura;
    4. Tente se locomover ao máximo no mapa: Você está num campo de batalha e sua única opção para sobreviver é eliminar seu adversário. E esse é o objetivo principal de todos os outros jogadores. Portanto, ficar muito tempo parado num lugar é a pior das estratégias;
    5. O mini-mapa é a sua melhor arma: Jogando solo ou em equipe, o seu mini mapa é sua principal arma. Sempre que inimigos começarem a atirar próximo de onde estiver, você poderá ver o local do tiroteio no mini mapa marcado em vermelho e com uma seta indicando a direção do confronto. Isso te dará a chance de surpreender o adversário ou mesmo fugir.

    CONCLUSÃO

    Mesmo sendo um jogo de tiro super competitivo, o importante é se divertir e curtir tudo que o jogo tem a oferecer. É importante ressaltar que o Free Fire é um jogo um tanto violento e só é permitido para maiores de 14 anos na Google Play Store e na Apple App Store do Brasil e em muitos outros países.

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    CRÍTICA – Sweet Tooth (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Sweet Tooth é a nova série da Netflix que estreia no dia 4 de junho. A história é baseada no quadrinho homônimo criado por Jeff Lemire e publicado pelo selo Vertigo, da DC Comics. O seriado traz Christian Convery no papel principal.

    Conheça mais sobre a obra original. Clique aqui e confira nossa crítica sobre o quadrinho.

    SINOPSE DE SWEET TOOTH

    Há dez anos, o Flagelo causou estragos no mundo e levou ao misterioso surgimento de híbridos: bebês nascidos parte humanos, parte animais. Sem saber se os híbridos são a causa ou o resultado do vírus, muitos humanos os temem e os caçam.

    ANÁLISE

    É muito curioso assistir a uma produção pós-apocalíptica durante uma pandemia. Ver em tela uma narrativa sobre um vírus (Flagelo, The Sick em inglês) que lembra uma gripe e que acaba matando milhares de pessoas, enquanto você vive uma situação do tipo, pode ser um certo gatilho. Entretanto, se você conseguir passar por essa breve resistência, vai encontrar um cenário fantástico e extremamente rico.

    Sweet Tooth conta a história de Gus (Christian Convery), um híbrido muito especial que é metade humano, metade cervo. Junto com seu amigo Jepperd (Nonso Anozie), eles encaram inúmeras desventuras em busca de respostas sobre a vida do menino.

    A produção da Warner, que foi comprada pela Netflix, é muito prazerosa. Com episódios que duram em média 40 minutos, a produção possui todos os elementos maratonáveis que fazem o modelo Netflix tão popular. Com uma narrativa doce e sensível, acompanhamos cada descoberta do pequeno Gus, criando um grande laço com esse personagem.

    Christian é extremamente simpático e muito talentoso. Nonso Anozie cria para seu Jepp uma personalidade turrona, mas sensível ao mesmo tempo. Os dois possuem uma ótima química, fazendo com que a gente não se canse de nenhum momento em que ambos estão em tela.

    Além de Gus e Jepp, outros personagens como Aimee (Dania Ramirez), Aditya Singh (Adeel Akhtar), Wendy (Naledi Murray) e Rani Singh (Aliza Vellani) também são muito importantes para o desenrolar da trama e possuem um bom tempo de tela. Suas histórias são contadas paralelamente à narrativa principal, tendo seus destinos “cruzados” ao longo dos episódios.

    O fato do elenco ser bem diverso e plural é um grande acerto também. Mesmo o General Steven Abbot (Neil Sandilands) sendo o típico vilão caricato de histórias infantis, seu personagem se encaixa bem no contexto fantástico, não atrapalhando o resultado.

    Dentre os assuntos que Sweet Tooth aborda, fatores como amizade, o conceito de família, aceitar as diferenças e a responsabilidade com o nosso planeta estão entre as discussões preponderantes. As críticas à milícia e ao abuso de poder também encontram espaço, sendo uma obra que consegue abranger diversos temas importantes.

    CRÍTICA - Sweet Tooth (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Essa produção provavelmente vai causar uma grande repercussão, visto que se trata da adaptação de um quadrinho extremamente popular e premiado. Normalmente, em casos como esse, há muita discussão sobre ser fiel ou não à obra original e se o cast coincide com o que foi estabelecido nas HQs. Entretanto, acredito que a reação possa ser bem positiva, principalmente com o público que não teve contato com o material base.

    Um ponto interessante a ser destacado está na quantidade de diretores e roteiristas da série. Em cada episódio temos nomes diferentes creditados, fato esse que não interfere em nada na unidade dos capítulos. Todos os arcos são bem desenvolvidos e a história se conecta perfeitamente, sem episódios que destoam entre si.

    A trilha sonora de Jeff Grace foi pensada para casar exatamente com cada situação da trama. Em vários momentos, as músicas complementam alguma descoberta de Gus, ou dão o tom durante as diversas decepções e percalços que a criança precisa superar.

    O que acredito ser o único ponto negativo de Sweet Tooth é, de fato, o uso dos efeitos especiais. Os animais criados em CGI parecem mal finalizados, e a maquiagem dos outros híbridos (que não são Gus e nem Wendy) são bem estranhas. Entretanto, não é nada que estrague a experiência.

    VEREDITO

    Sweet Tooth é uma gracinha. É o tipo de série leve e envolvente que pode ser assistida por toda família. Mesmo tendo como contexto uma situação pandêmica, a série consegue extrair momentos sensíveis e divertidos, entretendo o espectador do início ao fim.

    Nossa nota

    4,5/5,0

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