Um grupo de mercenários é recrutado para recuperar uma grande quantia de dinheiro de um mega empresário. Agora eles devem ir nessa missão suicida e enfrentar uma horda de zumbis sedentos por sangue. Será que eles vão conseguir?
ANÁLISE
Army of The Dead é o mais novo filme de zumbi de Zack Snyder, uma vez que ele já havia dirigido o remake de Madrugada dos Mortos em 2004.
Se em Madrugada dos Mortos Snyder tinha muito controle e sabia o caminho que deveria seguir, em Army of The Dead parece que o diretor perde o controle em alguns momentos.
O longa adota muita seriedade em alguns momentos, mas em outros, a comédia galhofa se sobressai. Essa dicotomia atrapalha um pouco, pois não sabemos aonde a obra quer chegar.
Além disso, algumas técnicas de câmeras esquisitas em diálogos e o CGI ruim em cenas de ação prejudicam Army of The Dead, pois a experiência fica abaixo do esperado.
Entretanto, temos bons destaques aqui, como, por exemplo, atuações bem convincentes do elenco, principalmente de Ella Purnell, Matthias Schweighöfer e Nora Arnezeder.
As cenas de ação são muito boas, pois dão a urgência necessária ao filme, além de serem bem executadas por Zack Snyder.
VEREDITO
Army of The Dead: Invasão em Las Vegas é um filme irregular, pois traz bons e maus momentos com muita frequência. Zack Snyder é um diretor que divide bastante opiniões por suas ideias e técnicas, sendo muito injustiçado em alguns momentos.
Todavia, aqui faltou um pouco de capricho e melhores decisões, tornando o filme divertido, mas bastante problemático tecnicamente.
Nossa nota
2,5 / 5,0
Confira o trailer de Army of The Dead:
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Segundo o Collider, Mark Ruffalo entrou para o elenco de Poor Things, vindoura adaptação do romance homônimo assinado por Alasdair Gray.
O astro se junta aos previamente confirmados Emma Stone (Adoráveis Mulheres), que dará vida à Bella Baxter, uma jovem trazida de volta à vida por um cientista excêntrico, mas brilhante; e Willem Dafoe (O Farol), cujo papel não foi revelado.
Dirigido pelo aclamado diretor Yorgos Lanthimos (A Favorita), o longa reproduz uma paródia da literatura vitoriana e uma reimaginação de Frankenstein, clássico atemporal de Mary Shelley, na qual o monstro é substituído por uma jovem erotomaníaca trazida de volta à vida com o cérebro de uma criança.
Confira a sinopse oficial abaixo:
“Uma das criações mais brilhantes de Alasdair Gray, Poor Things é uma revisão pós-moderna de Frankenstein que traz, no lugar do monstro tradicional, Bella Baxter, uma linda jovem erotomaníaca trazida de volta à vida com o cérebro de um infante. A ambição de Godwin Baxter em criar a companheira perfeita se concretiza quando ele encontra o corpo afogado de Bella – mas seu sonho é ameaçado pelo amor ciumento do Dr. Archibald McCandless pela criação.”
Lembrando que Stone já trabalhou com o cineasta na aclamada cinebiografia A Favorita, que lhe rendeu uma terceira indicação ao Oscar, dessa vez na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante.
Lanthimos e Tony McNamara assinam o roteiro. O filme ficará a encargo da Searchlight Pictures e começa a ser rodado ainda este ano com previsão de lançamento em 2022.
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Após oficializar o filme da Batgirl em 2017 com Joss Whedon, e posteriormente, colocar o mesmo no limbo, a Warner Bros.Pictures decidiu reviver a produção da heroína. A informação é do The Hollyood Reporter.
Bilall Fallah e Adil El Arbi, de Ms. Marvel, irão comandar a obra que até o momento, não possui data de lançamento. Christina Hodson será a roteirista.
A produtora do filme, Kristen Burr, falou sobre a contratação de Fallah e El Arbi, afirmando que eles foram a melhor escolha para o projeto:
“Com Batgirl, esperamos levar o público a um passeio divertido e ver um lado diferente de Gotham. O roteiro de Christina [Hodson] está repleto de espírito. Bilall [Fallah] e Adil [El Arbi] têm uma energia entusiasmada e alegre que é contagiante, tornando-os os cineastas perfeitos para este Batprojeto. E estou empolgada por fazer parte do universo DC, o que é muito legal.”
Descrita como a filha comissário de polícia de Gotham, James Gordon, Barbara Gordon estreou em Detective Comics #359, intitulado The Million Dollar Debut de Batgirl!, em 1967 pelo escritor Gardner Fox e o desenhista Carmine Infantino. Como Batgirl, a personagem atua principalmente em Gotham, aliando-se com Batman e o primeiro Robin, Dick Grayson, bem como outros heróis proeminentes no Universo DC.
A princípio, Batgirl será produzido exclusivamente para a HBO Max.
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A nova animação da DC, DC’s League of Super Pets, ganhou uma adição de peso em seu elenco. Segundo o Deadline, Dwayne “The Rock” Johnson irá dar voz a Krypto, o Supercão, no filme. Ele também irá produzir o filme através de sua produtora Seven Bucks.
Essa é a segunda propriedade da DC na qual The Rock atua, com a primeira sendo o personagem titular em Adão Negro. Ele também já trabalhou com animações antes, interpretando Maui em Moana.
O filme, que será dirigido por Jared Stern (Feliz Aniversário de Casamento) e Sam Levine (da série Penn Zero: Quase Herói), com produção de Patty Hicks (Next Gen), trará um grupo de animais de estimação de alguns dos principais heróis da DC, como Batman, Superman e Mulher-Maravilha.
Krypto teve sua primeira aparição na edição da HQ Superboy Adventure Comics #210, em março de 1955. Essa história foi publicada no Brasil em 1967.
Apesar da raça de Krypto nunca ter sido especificada nas HQs, ele sempre foi desenhado como sendo um cão branco de pedigree genérico.
DC’s League of Super Pets tem estreia prevista para 20 de maio de 2022.
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A 2ª temporada de Zoey’s Extraordinary Playlist chegou ao fim, deixando algumas pontas soltas para uma terceira temporada que pode nunca chegar. Ainda que o showrunner da produção, Austin Winsberg, tenha deixado o final da série em aberto, a NBC ainda não considerou a renovação de Zoey’s.
Isso porque, a série vem sofrendo para manter sua audiência nos episódios de estreia. A própria season finale da 2ª temporada teve a pior audiência da produção inteira. Mas, isso não significa que a série seja ruim, apenas que sua invisibilidade faz parte de um sistema televisivo que talvez não funcione mais. Além disso, Zoey´s fez ótimos números na pós exibição na TV e ainda, Jane Levy recebeu uma indicação ao Emmy 2020 por sua atuação como a protagonista Zoey.
Ou seja, Zoey’s Extraordinary Playlist é uma série que derrama originalidade, mas que precisa urgentemente ser notada. A produção carrega o estigma de outras séries musicais, como Glee, mas é extremamente empática e sincera sobre sua execução e objetivos. Sua base estilo Broadway é um pretexto para contar uma história muito maior que nas palavras de Winsberg inspira esperança.
Logo, foi sobre essa sinopse que a segunda temporada do show foi construída. Austin Winsberg optou por não mostrar a pandemia da Covid-19 como uma forma de trazer um alento aos espectadores elaborando um final que não considera o cancelamento. Dessa forma, a decepção pelo final de Zoey’s pode ser muito maior quando se percebe que talvez a série não volte.
O que não tira de forma alguma o prestígio do segundo ano da produção que conseguiu manter seu equilíbrio apesar de todas as apostas contra. Isso se dá pelo ótimo elenco que a série possui e também, por entender que é preciso abrir mão de certos arcos para criar uma história melhor.
Os destaques da 2ª temporada de Zoey’s Extraordinary Playlist
No começo da temporada damos adeus a dois personagens essenciais para a construção de Zoey. Seu pai, Mitch, interpretado por Peter Gallagher é um grande desfalque na série, mas faz parte do que move Zoey a novos desafios. Já Joan, interpretada por Lauren Grahan deixou a produção por conta de sua agenda. Dessa forma, a protagonista perde sua mentora e nem um destaque maior para o CEO Danny Michael Davis (Noah Weisberg) supre a falta que Grahan faz na produção.
Logo, a criação de arcos desnecessários como o envolvimento de Zoey com Aiden e sua banda serve apenas para criar mais conflitos no arco familiar. Uma ideia que não leva a lugar nenhum e é facilmente encerrada sem prejudicar em nada a série. É certo que o espectador já se acostumou com todas as pequenas narrativas de Zoey, como sua família, seu trabalho e o seu triângulo amoroso.
Mas, na busca por trazer coisas novas à segunda temporada, o melhor de longe é o arco do restaurante criado por Max (Skylar Astin) e Mo (Alex Newell). O que refresca a produção e traz muito mais dinamismo entre os personagens fazendo a história acontecer além da protagonista. De certa forma, o mesmo acontece com o resto elenco, cada um tem seus próprios conflitos que com a ajuda de Zoey são resolvidos ou não.
Logo, alguns dos melhores episódios é quando o espectador observa mais dos outros personagens, como a depressão pós parto de Emily (Alice Lee), o conflito ético racial que Simon (John Clarence Stewart) passa na empresa e as adversidades dentro da comunidade LGBTQI+ com Mo e Perry (David St. Louis).
Isso só evidencia que Zoey’s Extraordinary Playlist tem muito a abordar, tratando sobre diversos temas de forma leve e simpática. Consequentemente, se é preciso criticar negativamente alguma coisa é a demora para resolver o triângulo amoroso. Visto que é nítido que a relação de Zoey e Alex sempre irá prevalecer, deixando Simon à deriva. Mas, até isso é entendido no final, dando novos propósitos para o personagem.
Por último, a produção da série continua maravilhosa sem se abalar com o possível cancelamento. As músicas expressam o melhor dos momentos e dos personagens criando performances belíssimas que evocam simbolismos. Não à toa, a série mostra sua grandiosidade na medida que não precisa de esforços para cativar o público. É só uma questão de dar uma chance a Zoey’s Extraordinary Playlist.
VEREDITO
Zoey’s Extraordinary Playlist se mantém uma ótima produção em sua segunda temporada. Abrindo mão de arcos desnecessários e entendo o que realmente funciona na série. As performances musicais continuam perfeitas e o season finale é um grande gancho para uma terceira temporada (por favor, NBC).
Nossa nota
4,0 / 5,0
Assista ao trailer original (sem legenda):
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Eis um jogo que exigiu paciência dos fãs. FinalFantasy Crystal Chronicles Remastered Edition finalmente chegou a Nintendo eShop brasileira em 10 de maio de 2021. O novo game da franquia é uma versão remasterizada do clássico homônimo lançado para GameCube em 2004.
Além dos quase 17 anos de espera pelo remake, os fãs brasileiros em especial tiveram que aguardar ainda mais um pouco. Isso porque o jogo foi lançado para Nintendo Switch e Playstation 4 em 27 de agosto de 2020.
Somente agora, em 2021, que o game foi disponibilizado para o console da Big N na loja digital brasileira.
SINOPSE
Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition é um RPG de ação encantador que segue um grupo de jovens, conhecido como Crystal Caravans, numa viagem épica em busca de mirra, um líquido precioso e raro necessário para purificar e preservar um cristal que protege o seu mundo de um gás letal conhecido como miasma.
ANÁLISE DE FINAL FANTASY CRYSTAL CHRONICLES REMASTERED EDITION
Não vou esconder de você que lê esta crítica: esta foi a primeira vez que joguei Final Fantasy. Pois é.
Ao longo da vida convivi com uma galera que jogou diversos clássicos dos anos 1990 e 2000, além de eu mesmo curtir franquias populares, mas por FF passei batido. Isso porque Final Fantasy nunca foi unanimidade entre meu círculo de amizades no passado.
Então, esse é o motivo pelo qual não tenho nenhuma emoção negativa com essa demora toda relacionada ao lançamento digital para o Brasil. No entanto, me coloco no lugar de quem é fã da franquia e imagino a frustração, especialmente porque o jogo do GameCube não contou com uma mecânica multiplayer muito boa, pelo que pesquisei.
Pois bem, acredito que a frustração se limite a isso, pois o jogo remasterizado vale ser jogado.
Como não tinha nenhuma experiência com a franquia, logo de cara fiquei satisfeito com os tutoriais ensinando os comandos básicos para avançar em Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition.
Foram os ensinamentos, junto com a explicação sobre o miasma, que acabaram com qualquer possibilidade de estranhamento sobre a limitação de área para agir e atacar os inimigos. Não fosse isso, eu certamente esperaria uma jogabilidade típica de jogos tipo Zelda, com muito mais liberdade para ir e vir.
Tanto a história quanto os comandos são, então, explicados de modo objetivo e fácil de entender.
Precisa do multiplayer?
O multiplayer mais uma vez é o carro-chefe de Final Fantasy Crystal Chronicles, tanto no GameCube como agora para Nintendo Switch, Playstation 4 e 5, além das versões mobile para Android e iOS.
Mas será que precisa mesmo?
No momento de criar os personagens da caravana, Final Fantasy Crystal Chronicles indica que podemos contar com até 8 personagens de 4 classes diferentes. Mas minha experiência no jogo para Nintendo Switch foi jogando sozinho e fiquei satisfeito.
Isso me leva a crer que há a responsabilidade de, agora, oferecer uma experiência multiplayer melhor do que a do passado, mas não é realmente essencial.
O interessante dessa versão remasterizada é a possibilidade de multiplayercrossplay envolvendo todas as plataformas para as quais Final Fantasy Crystal Chronicles está disponível. Mas, no meu ponto de vista, o divertimento está garantido mesmo sem jogar online com mais pessoas.
Jogabilidade: O que é bom e o que não é
Em geral, a jogabilidade de Final Fantasy Crystal Chronicles é agradável. A mobilidade do seu aventureiro é boa, assim como é fácil e divertido enfrentar os adversários enquanto alterna recursos como armas, defesa, cura e magias.
Entretanto, senti falta da possibilidade de poder mover a câmera enquanto desbravo os cenários. Por vezes você fica praticamente encoberto por uma parte mais elevada do terreno, e não contar com esse recurso atrapalha a experiência um pouco.
O que realmente precisaria ser diferente é a forma como o jogo carrega as informações. Os carregamentos são excessivos e muito demorados, especialmente nas ações na tela do mapa geral. Seria melhor esperar o jogo carregar muito mais informações ao iniciar do que constantemente ter a jogabilidade interrompida.
Qualidade gráfica
Embora seja uma versão aperfeiçoada, já no trailer se percebe que a qualidade visual de Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition não aproveita todo o potencial gráfico do Nintendo Switch. Apesar disso, eu não vejo como um problema, e acredito até que isso traga um ar nostálgico positivo para o game.
Creio também que a versão remasterizada não tenha investido pesadamente na qualidade gráfica por conta do modo multiplayer entre diferentes plataformas, inclusive smartphones. Caso contrário, seria uma discrepância muito grande entre consoles e mobile, o que possivelmente prejudicaria toda a experiência.
VEREDITO
Focado em trazer a nostalgia de volta com uma versão aperfeiçoada e alguns novos recursos, Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition é um bom divertimento que se destaca muito mais pela experiência solo do que pelo multiplayer Cross Platform, principal foco da divulgação do título.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition está disponível para Nintendo Switch, Playstation 4, Android e iOS.
Assista ao trailer de Final Fantasy Crystal Chronicles Remastered Edition para Nintendo Switch:
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