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    Veja tudo sobre Starro, o vilão mais esquisito da DC Comics

    Starro é um dos vilões mais esquisitos e improváveis do universo da DC. Ele será o vilão do novo filme do Esquadrão Suicida e agora vamos mostrar tudo sobre a estrela maquiavélica da DC Comics, confira!

    ORIGEM DE STARRO

    Starro é um vilão da DC Comics que teve a sua primeira aparição na HQ The Brave and the Bold #28 e foi lançada entre os meses fevereiro e março de 1960. Essa estrela gigante conquistadora de mundos foi criada pelo escritor Gardner Fox e pelo artista Mike Sekowsky.

    Starro é um alien superinteligente que vem de uma raça alienígena conhecida como Conquistadores Estelares.

    A função dele é conquistar planetas utilizando a sua capacidade de se multiplicar e controlar mentalmente as pessoas. Todos os membros da raça possuem o formato de uma estrela do mar, com tentáculos bem articulados e um enorme olho bem no centro de seu corpo.

    Em seu histórico existem enfrentamentos com o Aquaman e a Liga da Justiça, tornando Starro uma ameaça considerável no universo da DC.

    PODERES E HABILIDADES

    Starro, assim como todos os outros alienígenas da sua raça, compartilham do mesmo poder e habilidade, sendo eles extremamente resistentes e com alto fator de regeneração.

    Ele também é capaz de criar clones derivados de esporos soltados pelo seu corpo, nos quais obedecem a quem os criou, tanto o Starro quanto os clones podem se ligar ao rosto de um humanoide e, posteriormente, assumir o controle do sistema nervoso central do hospedeiro, assim o controlando.

    Starro também é capaz de voar, mudar de cor para se camuflar e um poder menos explorado é a capacidade de terraformar um planeta, fazendo com que o mesmo seja habitável para si e seus hospedeiros.

    EQUIPES

    Utilizando a habilidade de manipular a mente das pessoas, o Starro já foi capaz de controlar uma Tropa Sinestro no futuro, a Liga da Justiça e os Guardiões de Oa, responsáveis pela Tropa dos Lanternas Verdes.

    Ele nem sempre foi um vilão, pois já fez parte de uma equipe formada por Superman, Caçador de Marte, Estelar e Sinestro, com o objetivo de defender a Terra dos Titãs Ômega.

    Após se sacrificar de forma honrada nos Novos 52, Batman acreditando no heroísmo do alienígena, salvou um pedaço do corpo de Starro, guardando-o para análises. Mais tarde esse pedaço se regenera e se transforma em Jarro, uma criatura um pouco diferente de Starro que foi cuidada e criada por Bruce e se torna um novo Robin.

    FRAQUEZAS

    Algo estranho e curioso é a principal fraqueza de Starro. O personagem pode ser facilmente derrotado ao ser congelado, o que torna isso estranho pelo simples fato dele viajar todo o espaço sideral desprotegido e sem uma nave.

    Em outras HQs é mostrado que ele pode ser derrotado por seus adversários com musgo de jardim, tornando-o uma piada dentro da DC.

    OUTRAS MIDIAS

    Starro pode ser visto em vários desenhos animados como Superman: A Série Animada, DC SuperHero Girls, Justiça Jovem e Batman: Os Bravos e Destemidos.

    Nos jogos, ele já apareceu em DC Universe Online e Batman: The Brave and the Bold, além de ter sido um personagem jogável no MOBA Infinite Crisis.

    Ao que tudo indica, Starro vai ser o vilão do novo filme do Esquadrão Suicida, uma vez que podemos ver no último trailer uma criatura bem parecida com ele. Esse novo filme está sendo dirigido pelo diretor James Gunn e vai ser lançado ainda esse ano!

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    Conheça Riri Williams, a Coração de Ferro da Marvel Comics

    Riri Williams ganhou uma série solo na Disney+ e nós do Feededigno queremos apresentar a personagem para o grande público. Confira tudo sobre a Coração de Ferro, menina prodígio da Marvel e um dos membros mais legais dos Vingadores.

    ORIGEM

    Riri Williams, uma jovem com inteligência acima do normal, também conhecida como Coração de Ferro, teve sua primeira aparição na HQ Invencible Iron-Man #7 em maio de 2016. Ela foi criada pelo escritor Brian Michael Bendis e o artista Mike Deodato.

    Riri Williams é uma menina prodígio desde pequena, ela nasceu e foi criada em Chicago, Illinois. Seus pais haviam notado algo de errado e a levaram em um psicólogo e lá ela foi diagnosticada como uma criança super gênio. Riri teve que lidar com as perdas em sua vida, pois perdeu seu pai antes mesmo de nascer e mais tarde perdeu o seu padrasto, assim como sua melhor amiga, que perdeu sua vida em um tiroteio.

    Aos 15 anos, Riri ingressou no MIT de forma precoce com uma bolsa de estudos, e foi lá que ela construiu a sua primeira armadura, utilizando engenharia reversa, inspirada nas armaduras de Tony Stark, o Homem de Ferro.


    Riri construiu sua armadura roubando peças que ela achava pelo campus e, ao ser descoberta pelos seguranças, a mesma já havia finalizado a armadura e a utilizou para fugir deles. Sua primeira missão foi no México, onde atuou com a armadura para deter um grupo de bandidos que haviam fugido da prisão. Foi nessa missão que Tony conheceu Riri e desenvolveu uma inteligência artificial baseada em si mesmo para ajudar a garota e ensina-la.

    Após os eventos de Guerra Civil II, foi anunciada a morte do Tony Stark, quando, na verdade, o mesmo tinha sido acometido a um coma e, Riri começou a ser chamada de Coração de Ferro e utilizou a IA, criada por Tony, para desenvolver uma armadura mais moderna e eficiente.

    PODERES E HABILIDADES

    Riri Williams com a sua inteligência e a ajuda da IA, conseguiu construir uma armadura mais leve, aerodinâmica e mais maleável que a do Homem de Ferro. Assim como Tony, Riri é extremamente inteligente.

    A sua armadura de Coração de Ferro tem todas as funções da armadura do Homem de Ferro e possui dispositivos novos criados por ela mesma.

    EQUIPES

    Com Tony Stark fora de cena, Riri e Victor Von Doom acabaram dividindo o manto dele, porém, os dois seguiram caminhos diferente e Williams acabou assumindo a identidade de Coração de Ferro, já que a mesma não queria ser apenas um novo Homem de Ferro. Mais tarde ela começou a participar de grandes batalhas e até fez parte dos Vingadores e com o passar dos anos, ela e a Pepper Pots (como Resgate) se tornaram grandes amigas.

    Riri também fez parte dos Campeões, heróis jovens que não queriam se envolver com os heróis adultos do Universo Marvel. Foi nessa equipe que ela formou uma grande amizade com Viv e Amadeus Cho.

    CURIOSIDADES

    Quando o cargo de líder da Latvéria foi assumido por Lucia Von Bardas, a mesma enfrentou Riri que tinha sido enviada pela S.H.I.E.L.D. e após derrotar Lucia, Riri assume o posto de Monarca da Latvéria, abrindo mão do posto para que seja estabelecida uma democracia no país.

    OUTRAS MÍDIAS

    Riri Williams é uma personagem recente dos quadrinhos, porém,  já apareceu em vários jogos mobile como Marvel Puzzle Quest e Marvel Future Fight. Ela também pode ser usada no jogo Marvel Strike Force. Nos consoles, Riri Williams é uma personagem jogável em LEGO Marvel Super Heroes 2.

    Nos desenhos animados, Riri aparece na animação do Homem-Aranha como uma estagiária dos Vingadores. Conseguimos saber mais sobre sua origem, aventuras solos e adição aos Guerreiros Secretos no desenho Marvel Rising: Heart of Iron.

    Durante o Disney Investor Day foi confirmado por Kevin Feige que Riri Williams vai ganhar a sua série solo e vai ser interpretada pela atriz Dominique Thorne, conhecida por seu papel no filme Judas e o Messias Negro.

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    TBT #124 | Controle Absoluto (2008, D. J. Caruso)

    Controle Absoluto é um filme estrelado por Shia LaBeouf e Michelle Monaghan lançado em 2008. Muito diferente do filme contar uma “cautionary tale“, ele se mostra uma amálgama de clichês e ação, retirados do que parece ter sido um algoritmo e parece ter sido feito meramente como uma forma de diversão. E ele faz isso de forma brilhante.

    SINOPSE

    Jerry Shaw (Shia LaBeoulf) e Rachel Holloman (Michelle Monaghan) não se conhecem, mas um telefonema feito por uma mulher desconhecida muda suas vidas completamente. Ameaçando a vida de ambos e de suas famílias, a voz utiliza uma moderna tecnologia para rastrear e controlar todos os seus movimentos. Logo eles se tornam os fugitivos mais procurados do país, precisando se unir para descobrir o que realmente está ocorrendo.

    ANÁLISE

    Com clichês que nos remetem a filmes futuristas, ou até mesmo distópicos, Controle Absoluto se mostra um bom divertimento para um fim de noite. Shia LaBeouf que interpreta Jerry Shaw, um jovem com grande potencial, que decidiu apenas seguir sua vida de forma modesta. E em uma determinada noite, ao chegar em casa, se depara com armamentos militares, produtos para fabricação de bombas, que o mesmo nunca havia visto. Enquanto isso, do outro lado da cidade, a jovem mãe Rachel Holloman (Michelle Monaghan) embarca seu filho em um trem para longe da cidade. O que os dois tem em comum? Quase nada. Mas suas vidas mudarão completamente a partir daquele momento.

    O filme nos remete aos grandes clássicos como 1984 e até mesmo Exterminador do Futuro, em que uma “entidade” controla todos os movimentos dos personagens, ou pelo menos o vigia o tempo todo e sabe de todo e qualquer passo dele. Controle Absoluta vai além, fazendo tanto Shaw, quanto Holloman suas marionetes e levam os personagens por caminhos inesperados e surpreendentes.

    VEREDITO

    Controle Absoluto

    Ainda que o filme nos leve por lugares inesperados e tente se levar a sério, grande parte do nosso desconforto ao testemunhar os eventos que se desenrolam na tela, vêm da relação de codependência que temos hoje com aparelhos eletrônicos.

    O filme se mostra divertido, mas infelizmente se debruça mais uma vez na tentativa de mostrar que o inimigo nunca é o Estados Unidos em si, e reforça uma propaganda de que o inimigo continua vindo de fora. Mais especificamente, o Oriente Médio.

    Como uma narrativa de abstração, Controle Absoluto se faz divertido e desperta em nós a vontade de elucubrar sobre o possível futuro em que viveremos.

    Controle Absoluto está disponível na Netflix. Clique aqui para assistir.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Resident Evil Village (2021, Capcom)

    Resident Evil Village é um dos lançamentos mais aguardados do ano. Grande parte da devoção dos fãs da franquia vem do fato do game ter sempre se reinventado a cada nova edição.

    Por contar com uma vasta galeria de personagens, que sempre tiveram em seu cerne elementos altruístas, o jogo desperta até nas pessoas mais amorais um sentimento de justiça, além de gerar uma curiosidade pelo gore que a franquia fez questão de tornar cada vez mais visível na última década.

    Com 25 anos de existência recém completados, o novo jogo da Capcom nos leva a uma jornada na vida de Ethan Winters, o personagem recém chegado à franquia. Após suas desventuras na Louisiana com a terrível e assoladora infecção chamada de Mofo, sua viagem abrupta ao Leste Europeu nos levará por caminhos que ficarão para sempre gravados nas nossas mentes.

    Como fã de Resident Evil por pelo menos 20 anos, as mais diversas e familiares emoções surgiram enquanto eu testemunhava o desenrolar da pacata fuga que agora é a vida dos Winters.

    Em uma sequência inicial de tirar o fôlego, somos retirados da tranquilidade por meio de tiros, que nos lançam em uma das mais obscuras introduções da história da franquia.

    SINOPSE

    Resident Evil Village

    Ambientado anos depois dos eventos terríveis do aclamado Resident Evil 7 Biohazard, a nova história começa com Ethan Winters e sua esposa, Mia, vivendo pacificamente em um novo lugar, livres do pesadelo do passado. Mas quando estavam começando a construir uma nova vida, ocorre novamente uma tragédia.

    ANÁLISE

    Resident Evil Village

    Esse que vos escreve não entende o que faz tantos jogadores da franquia clássica ficarem descontentes com o rumo dos jogos, quando na verdade só era necessária uma nova roupagem para a franquia se manter relevante no atual cenário do desenvolvimento de games.

    Adaptar narrativas de jogos para o cinema tem sido um grande problema desde sempre. Desde o célebre e infeliz caso do filme Super Mario Bros., até mesmo as tentativas de adaptarem Resident Evil para as telonas, com Milla Jovovich no papel de uma personagem que nunca realmente existiu no material fonte. Portanto, se manter apenas nos games pode ser a decisão mais acertada da franquia e da Capcom.

    Resident Evil Village vai muito além do tímido Resident Evil 7, mas ambos se complementam. Village aprofunda suas raízes na lore da franquia, revelando elementos que nunca haviam sido abordados até então. O brilhantismo vem não apenas de seus novos e carismáticos personagens/ameaças/vilões, mas de toda sua concepção.

    Se você vinha esperando esse game como eu, você deve se lembrar que grande parte da publicidade foi feita ao redor da gigante Sra. Dimitrescu, que no alto de seus quase 3 metros de altura, foi capaz de sustentar não apenas o interesse, como também a curiosidade de muitos dos jogadores em potencial.

    Como Horácio Machado, do DDG, pontuou:

    “A duologia RE7-REVillage é simplesmente uma das melhores obras da história dos videogames e da franquia como um todo.”

    A grandiosidade da lore de Resident Evil é incrível e extremamente importante para que o game se mantenha relevante. O maior acerto da Capcom foi ouvir grande parte dos fãs, que têm como um dos games favoritos o Resident Evil 4, material que Resident Evil Village parece ter se inspirado firmemente.

    Segundo algumas fontes revelavam, a Capcom optou por diminuir o terror do game após um feedback negativo do 7, mas quando encaramos o jogo, isso não se mostra tão verdade assim.

    A vida de Ethan Winters é colocada em risco a todo o tempo, e muito diferente de Resident Evil 7, a Capcom mostrou outras facetas do personagem em Village.

    Ainda que impotente diante de poderosas ameaças que colocam não apenas em risco a vida do protagonista, mas também a de sua filha Rose, Village nos mostra que Ethan apesar de sentir medo, irá até as últimas consequências para lutar contra os 4 lordes da pitoresca vila da Romênia.

    VEREDITO

    Ao se deparar com o fim repentino de uma vida pacata, somos surpreendidos com a ambição e o tamanho que a história de Ethan ganha.

    Muito diferente do que foi visto na primeira parte da duologia, Village nos leva por lugares assombrosos e antigos, e apesar de parecer que já vimos alguns elementos, como a Lady Dimitrescu nos perseguindo por seu castelo – fazendo uma clara referência ao Mr. X em Resident Evil 2 -, nos surpreende por cada curva que a história toma.

    Nos levando à cenários cada vez mais megalomaníacos, e enfrentando criaturas cada vez mais assustadoras, Village nos apresenta licanos, “vampiros” e o retorno do terror presente em pequenas porções da franquia.

    O game é a prova definitiva de que a Capcom sabe no que acertou ao longo de sua história e coloca em cima desses elementos melhorias para que o game se mantenha relevante nos dias atuais.

    A história de Ethan em Village é uma verdadeira aula de construção de personagem, mantendo grande parte dos traumas que o personagem adquiriu quando visitou a casa dos Bakers na Louisiana e o levando por novos caminhos.

    O 8º game da franquia aumenta o nível das ameaças enfrentadas pelo personagem e dá um buff em seus adversários. A experiência nos faz questionar por vezes o quão poderoso alguém como Ethan pode ser diante de inimigos como Alcina Dimitrescu, Karl Heisenberg, Salvatore Moreau e Donna Beneviento, colocando-o entre alguns dos mais relevantes protagonistas da franquia, estrelando em uma galeria que conta com Leon Kennedy e até mesmo Chris Redfield.

    Resident Evil Village brilha em tudo que se propõe fazer nos surpreendendo em relação à história de Ethan e, muito diferente do que testemunhamos no sétimo game, mostra o quão megalomaníaca a Capcom pode ser.

    Com uma riqueza de detalhes ímpar que só a Capcom é capaz de nos proporcionar no PlayStation 4 base – console no qual esse que vos escreve jogou -, presenciamos desde a ótima modelagem da vila, até o tratamento dos mais diversos cenários que se complementam de uma forma que nos remete muito ao leste europeu.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira a primeira parte da nossa gameplay:

    Assista o trailer de Resident Evil Village:

    Resident Evil Village foi lançado no dia 7 de maio de 2021 e está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X e PC.

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    CRÍTICA – Uma Mulher no Limite (2019, Abner Pastoll)

    Uma Mulher no Limite (A Good Woman Is Hard to Find), thriller dirigido por Abner Pastoll, estreou nas plataformas digitais no dia 7 de maio. Protagonizado por Sarah Bolger, o longa apresenta a história de uma jovem mãe que tenta retomar sua vida após o assassinato de seu marido.

    SINOPSE

    Após o assassinato de seu marido, uma mulher busca por respostas. Cansada de sofrer na mão dos homens ao seu redor, ela resolve tomar as rédeas da própria vida e planejar sua vingança.

    ANÁLISE

    Uma Mulher no Limite é um longa diferenciado que consegue surpreender em vários momentos de sua trama. Um dos seus grandes trunfos é a ótima atuação de Sarah Bolger que consegue se adaptar muito bem ao desenvolvimento de sua personagem, também chamada Sarah.

    No roteiro de Ronan Blaney, Sarah é uma mulher vulnerável que se encontra em uma situação difícil após o assassinato de seu marido. Com o aparente descaso da polícia local sobre o caso, Sarah tenta buscar justiça ao mesmo tempo em que precisa cuidar de suas duas crianças pequenas.

    Sem renda, morando em um bairro perigoso e sendo constantemente assediada pelos homens à sua volta, é quase impossível não sentir raiva ou angústia ao assistir todos os desafios que a personagem precisa superar ao longo dos 97 minutos de filme.

    CRÍTICA – Uma Mulher no Limite (2019, Abner Pastoll)

    Em meio a todo esse contexto, Sarah acaba se envolvendo – de modo inusitado – em uma rede de crimes executados pelas gangues locais. E é nesse momento que a personagem deixa de ser vulnerável e assume o controle de sua própria vida.

    A construção do suspense é gradual e bem conduzida, criando espaço para o grande clímax final. Matthew Pusti fez um ótimo trabalho de trilha sonora para Uma Mulher no Limite. Suas composições criam momentos tensos e instigantes, principalmente quando temos Sarah e Leo Miller (Edward Hogg) em cena.

    O longa possui boas doses de humor, sem que isso quebre os momentos de ação e suspense. Algumas cenas pitorescas, como as que envolvem o vibrador rosa de Sarah, são divertidas, mas também encontram espaço para tecer algumas críticas.

    Mesmo que no trailer passe a impressão de que se trata de um grande filme de vingança, com muitas cenas de ação e violência, Uma Mulher no Limite está mais para uma ideia similar à Bela Vingança. Por mais que haja, obviamente, cenas de violência, não há uma visão masculinizada da personagem principal como uma grande justiceira.

    CRÍTICA – Uma Mulher no Limite (2019, Abner Pastoll)

    Por se tratar de um filme independente, as locações são pequenas e, da mesma forma, são as cenas de ação. Não há grandes efeitos especiais envolvidos na história e claramente o orçamento foi usado em cenas muito específicas envolvendo próteses e sangue. Entretanto, o que poderia “faltar” em grandes cenas de ação é compensado em todo o restante. É uma produção pequena, mas bem executada.

    VEREDITO

    Uma Mulher no Limite me surpreendeu positivamente. Um filme que possui a dose certa de ação, suspense e humor, entregando uma produção com grande qualidade técnica.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Uma Mulher no Limite está disponível na Claro Now, Vivo Play, Sky Play, Google Play, YouTube Filmes e iTunes/Apple TV para compra e aluguel.

    Assista ao trailer

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    CRÍTICA – Castlevania (4ª temporada, 2021, Netflix)

    Castlevania é uma animação da Netflix baseada na franquia de jogos da Konami. Neste dia 12 de maio, a quarta e última temporada chega ao serviço de streaming. Com isso em mente, farei uma breve análise dessa última temporada sem spoilers.

    SINOPSE

    A influência de Drácula cresce à medida que Belmont e Sypha investigam os planos para ressuscitar o famoso vampiro. Alucard tem dificuldades para abraçar seu lado humano.

    ANÁLISE

    Nessa última temporada temos a solução de diversas pontas soltas dos anos anteriores. A produção segue com um bom ritmo e não perde seu brilho ao longo de todo a história, sendo uma excelente adaptação da famosa franquia da Konami.

    Ao longo dos 10 episódios dessa temporada temos a apresentação de novos personagens que tem seu background explicados por flashback. A maneira que essa narrativa é introduzida na animação é bem lenta e acaba se alongando, utilizando a metade de um episódio para explicar as reais intenções desses personagens.

    No entanto, esse recurso narrativo acaba sendo bastante exaustivo, pois acredito que daria para ser explicado em poucas cenas e não se expandindo tanto. Apesar disso, o enredo principal segue bem desenvolvido e caminhado para um final épico.

    Além disso, eu senti que a trama demorou cerca de três episódios para realmente engatar. No entanto, seu desenrolar desencadeia  nos eventos do enredo principal, que tem a ver com a tentativa de trazer Drácula de volta.

    CRÍTICA – Castlevania (4ª Temporada, 2021, Netflix)

    A partir desse ponto, seguimos Belmont e Sypha em sua investigação sobre os novos personagens da história. Os desfechos que temos para Belmont e Sypha são realmente satisfatório, bem como o desfecho de Alucard, que certamente vai agradar os fãs.

    Em relação a animação, o anime continua sensacional e apresenta excelentes cenas com batalhas épicas que são realmente de tirar o folego. No entanto, em alguns momentos a animação tem uma leve queda de qualidade, principalmente quando existem muitos personagens em uma mesma cena, mas nada que seja tão gritante.

    Apesar do final satisfatório, acredito que futuramente exista a possibilidade de criarem spin-off com outros personagens da série. Pois, temos um leque de possibilidades para contar outras histórias dentro de universo.

    VEREDITO

    Por fim, essa última temporada de Castlevania entrega um final excepcional com uma trama bem desenvolvida e que com certeza trará novos fãs para franquia de jogos da Konami – que infelizmente encontra-se esquecida. Mas a série é uma ótima porta de entrada para conhecer esse universo sombrio de Castlevania.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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