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    CRÍTICA | Falcão e o Soldado Invernal: S1E6 – Um Mundo, Um Povo

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    Um Mundo, Um Povo foi o episódio final da primeira temporada de Falcão e o Soldado Invernal. Confira o que achamos da season finale da série da Disney+.

    SINOPSE

    Os Apátridas estão prontos para fazer um atentado contra um grupo de políticos de diversas nações. SamBucky devem detê-los e contarão com uma ajuda inesperada no caminho.

    ANÁLISE

    Um Mundo, Um Povo pode ser dividido em duas partes, pois conta com caminhos distintos em sua narrativa.

    A primeira parte traz o novo Capitão América para uma pancadaria desenfreada, visto que os primeiros 20 minutos são pura adrenalina. O fato de Sam usar o manto me deu uma sensação de justiça e, acima de tudo, orgulho por ver sua jornada. O episódio tem o melhor roteiro de toda a série, uma vez que demonstra o poder do novo Sentinela da Liberdade: a empatia. 

    Diferentemente dos outros dois donos de um dos trajes mais simbólicos da Marvel, Sam não possui dos mesmos privilégios. Em uma de suas poderosas frases, ele diz que mesmo com sua roupa imponente e boas ações, as pessoas vão julgá-lo por sua cor de pele, algo impactante para todo o Universo Cinematográfico Marvel.

    E essa composição está muito presente na segunda metade do episódio, mas, principalmente, na série inteira como um todo. Um Mundo, Um Povo acerta demais ao mostrar de forma didática o que os negros sofrem diariamente e como os privilégios funcionam.

    Como pontos negativos, temos algumas decisões do primeiro ato, pois a ação desenfreada e bagunçada atrapalha um pouco a dinâmica. Entretanto, ela é necessária para vermos tudo que o novo Capitão América pode fazer com seu traje dinâmico, além de dar destaque para John Walker e Bucky também em seus encerramentos até aqui.

    VEREDITO

    Um Mundo, Um Povo trouxe diversas confirmações e um sentimento de poder muito grande para aqueles que tem poucas referências dentro de todas as estruturas, visto que dá voz para essas pessoas e ideais.

    A representatividade de Sam, o reconhecimento de Isaiah, o perdão de Bucky e as novas jornadas de Zemo, o agora confirmado Agente Americano e a Mercadora do Poder, Sharon Carter, nos trazem boas reflexões e perspectivas para o futuro da Marvel na TV e nos cinemas, uma vez que agora há material de sobra para ser trabalhado.

    A série conseguiu discutir temas de suma importância, todavia, sem ser forçada ou piegas, mostrando que precisamos sim falar sobre racismo, política e discriminação em todas as esferas possíveis, principalmente em canhões de audiência como os projetos de grandes produtoras como a Marvel.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    Brooklyn Nine-Nine: As 5 melhores cenas pré-abertura da 1ª temporada

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    Se você não for do planeta Terra ou simplesmente nunca ouviu falar de Brooklyn Nine-Nine, então eu te explico: esta é uma série de comédia policial criada por Dan Goor e Michael Schur e gira em torno de Jake Peralta (Andy Samberg), um talentoso, mas imaturo detetive da Polícia de Nova Iorque no fictício 99º Distrito do Brooklyn e seus colegas de esquadrão:

    A inteligente, CDF e puxa-saco Amy Santiago (Melissa Fumero), o melhor amigo estranho e entusiasta de culinária Charles Boyle (Joe Lo Truglio), o culto e inexpressivo Capitão Raymond Holt (Andre Braugher), a casca grossa Rosa Diaz (Stephanie Beatriz), o fortão meigo Terry Jeffords (Terry Crews), a personificação da autoestima Gina Linetti (Chelsea Peretti), o bizarro 1 Michael Hitchcock (Dirk Blocker) e bizarro 2 Norm Scully (Joel McKinnon Miller).

    Desde seu episódio piloto a série é famosa por ter cenas que introduzem ao episódio em questão, ou simplesmente são momentos divertidos dos integrantes da 99, antes da abertura oficial.

    A primeira temporada de Brooklyn Nine-Nine conta com 22 episódios e muitas cenas divertidas como pré-abertura, veja seguir as 5 melhores cenas pré-abertura da temporada de estreia da série:

    S1E2 – BEM ACOMPANHADO

    Após chegar na delegacia 3min atrasado (pela milionésima vez), Jake é repreendido por Holt na frente de todo o esquadrão pela falta de compromisso com o horário e o mal preenchimento de formulários para a conclusão de casos em aberto e por último, mas não menos importante: a mesa caótica de tanta bagunça.

    Aqui temos a memorável pergunta feita pelo Capitão Holt:

    Aqui temos duas fotos: uma do seu armário e a outra de um lixão nas Filipinas. Você [Jake], sabe… qual, é qual?

    A cena toda é hilária, culminando com o aparecimento de Algernon, o camundongo que vive na mesa de Jake Peralta. Se esse Top5 tivesse uma ordem de melhores cenas pré-abertura, essa certamente seria a 1ª da lista (curiosamente ela é a primeira dessa lista, organizada por episódios).

    S1E8 – VELHA GUARDA

    Scully está em mais uma de suas sonecas durante o expediente (para variar), mas o que realmente impede todo o bom funcionamento da 99 é o fato do detetive estar dormindo sem os seus sapatos, que exalam um hediondo chulé.

    Para resolver a solução um robô movido por controle remoto do esquadrão antibombas é acionado, mas nem ele é páreo para o pesado sono de Scully, que em um movimento sonolento, incapacita o heroico robô.

    Cabe então a Boyle vestir-se com um traje antibomba e remover a ameaça chulezenta do escritório. Após a arriscada remoção, o par de sapatos do detetive é finalmente desintegrado com uma explosão controlada.

    S1E10 – AÇÃO DE GRAÇAS

    Ao chegar na delegacia, Charles Boyle descobre que todos os seus amigos estão jogando o “Boyle Bingo versão Ação de Graças” com os possíveis comentários típicos do Boyle, onde o primeiro que acertar todos os comentários ganha US$ 100,00. Sem dúvidas a cena de pré-abertura é memorável.

    S1E12 – O ACORDO

    No episódio anterior o detetive Charles Boyle em um ato de heroísmo (ou loucura), se jogou na frente de um colega de esquadrão quando um bandido efetuou disparos contra ele; e assim, salvando uma vida e ganhando dois tiros na bunda. O que são dois buracos nas nádegas comparados a salvar um amigo?

    Após o período no hospital Boyle finalmente retorna para a 99, mas ele não vem só: Devido ao gesso no bumbum, agora Charles usa uma “scooter” para se locomover e duas garras para evitar que se curve para pegar coisas; pena que ele é tão atrapalhado.

    S1E15 – A MUDANÇA

    A rivalidade está no ar quando a polícia de Nova Iorque enfrenta o Departamento de Bombeiros em uma partida informal de futebol americano no parque da cidade.

    Os times têm seus “capitães”: Jake Peralta liderando os policiais da 99 e Marshal Boone (Patton Oswalt) liderando os bombeiros, mas o que a equipe adversária não contava era com o “trator humano” conhecido como Sargento Terry Jeffords.

    Este mês iniciaram-se as gravações da 8ª temporada de Brooklyn Nine-Nine, ainda sem previsão de estreia.

    Leia também:

    Brooklyn Nine-Nine: 8ª temporada abordará a brutalidade policial

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    Noites Sombrias #11 | Conheça os Warren e o caso de Invocação do Mal 3

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    Edward e Lorraine Warren foram investigadores paranormais americanos e autores associados a casos proeminentes de assombrações. Ed era um demonologista autodidata e autoproclamado, autor e conferencista; já Lorraine se dizia ser vidente e uma médium em transe leve que trabalhava intimamente com seu marido.

    Em 1952, os Warren fundaram a Sociedade de Pesquisa Psíquica da Nova Inglaterra (NESPR), o grupo de caça fantasma mais antigo da Nova Inglaterra e são autores de muitos livros sobre o paranormal. Eles alegaram ter investigado mais de 10.000 casos e muitos desses casos ficaram tão famosos que alguns serviram como inspiração para filmes e livros.

    No cinema, as histórias do casal Warren foram adaptadas com Invocação do Mal (The Conjuring), de 2013, interpretados por Patrick Wilson e Vera Farmiga. O longa de James Wan teve um orçamento míseros US$ 20 milhões e arrecadou mundialmente – pasmem – US$ 319 milhões em bilheteria! Com um sucesso estrondoso, Wan garantiu a sequência Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2), de 2016 e criou o que viria a ser entre os fãs: O “Invocaverso”.

    Vera Farmiga, Lorraine Warren e Patrick Wilson.

    O “Invocaverso” é composto pelos longas já citados e também por: Annabelle (2014) e Annabelle: A Criação do Mal (2017), A Freira (2018) e Annabelle 3: De Volta Para Casa (2019) e tornou-se a maior franquia de terror da história, arrecadando mais de US$ 1,8 bilhão em todo o mundo.

    A franquia Invocação do Mal retorna em 2021 com mais uma adaptação das histórias paranormais do casal Warren, dessa vez com o caso real de Arne Cheyenne Johnson, em Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio, conhecido como “Devil Made Me Do It” (O Diabo me fez fazer).

    Arne foi o responsável pelo primeiro processo judicial conhecido nos Estados Unidos em que a defesa procurou provar inocência com base na alegação do réu de posse demoníaca e negação de identidade pessoal. 

    No elenco Charlene Amoia (Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa) será Judy Glatzel, Sarah Catherine Hook (Lei & Ordem) como a filha Debbie Glatzel, Julian Hilliard (A Maldição da Residêncial Hill) interpreta o filho David e o ator Ruairi O’Connor está na lista como Arne Cheyenne Johnson.

    A possessão demoníaca de Arne Cheyenne Johnson

    De acordo com testemunhos da família Glatzel, David Glatzel, de 11 anos de idade foi o primeiro hospedeiro do demônio e, após alguns dias, este saiu e entrou em Johnson, forçando-o a matar Alan Bono.

    Arne e sua namorada Debbie Glatzel contaram a versão dos fatos para um episódio no Discovery Chanel. Durante a entrevista, eles alegaram ser testemunhas oculares de possessão demoníaca, e ambos foram inflexíveis em seu apoio à lembrança dos eventos dos Warrens. Eles afirmaram que a atividade paranormal começou depois que eles foram limpar um imóvel alugado que acabavam de adquirir. David, o irmão mais novo de Debbie, contou a eles que um velho apareceu, empurrando e aterrorizando-o. O casal inicialmente pensou que David estava usando o fato como desculpa para evitar a limpeza, mas David informou que o velho prometeu prejudicar os Glatzels se eles se mudassem para a casa alugada.

    Depois que David experimentou terrores noturnos, exibiu um comportamento estranho e obteve arranhões e contusões inexplicáveis, a família chamou os serviços de um padre católico, que tentou abençoar a casa. A família aterrorizada concluiu que a casa era má e não continuaria a alugá-la.

    Após testemunharem várias ocorrências envolvendo David, a família, assustada, decidiu pedir ajuda para Ed e Lorraine Warren para “curar” David. 

    Em uma entrevista à revista People, Lorraine declarou que enquanto Ed entrevistava o garoto ela viu uma névoa preta próxima a David, um sinal de que algo maligno o cercava. Os pais dele também buscaram ajuda psiquiátrica, que não encontrou nada fora do comum. Para os Warren estava nítido que se tratava de um caso de possessão demoníaca.

    O casal passou a exorcizar David por vários dias, concluindo quando, de acordo com os presentes, um demônio fugiu do corpo da criança e se estabeleceu em Arne Cheyenne Johnson.

    Em outubro de 1980 os Warren alertaram a polícia de que a situação se tornaria ainda pior. Ed afirmou que durante um dos exorcismos Johnson cometeu um erro crucial: ele se ofereceu aos demônios para que possuíssem o seu corpo no lugar do pequeno cunhado. Dizem que dias após este exorcismo um demônio atacou Arne Cheyenne Johnson possuindo seu carro e lhe causando um acidente, do qual ele saiu ileso.

    A situação de David piorou e Debbie decidiu que era hora de se mudar dali com seu namorado. Ela foi contratada por Alan Bono para trabalhar em um canil e, além disso, ele alugou um lugar para o casal morar. Logo depois disso, foi Johnson quem começou a agir de forma estranha: entrava em transe, rosnava e tinha alucinações. Não demorou muito para que começasse a ter lapsos de memória.

    O assassinato

    O crime aconteceu em 16 de fevereiro de 1981, depois de Arne e Debbie se reunirem com sua prima de 9 anos, Mary, sua irmã Wanda e seu senhorio Alan Bono para um almoço no canil onde trabalhavam. Após o almoço, sua namorada Debbie e as garotas saíram mas logo retornaram encontrando Johnson e Bono embriagados e com os ânimos exaltados. Todos saíram do recinto a pedido de Debbie, exceto Bono, que agarrou Mary e se recusava a soltá-la. Com isso, Johnson retornou ao cômodo e exigiu que ele soltasse a menina. 

    Arne Cheyenne Johnson então, rosnando como um animal, pegou um canivete e esfaqueou Alan Bono repetidamente. Bono havia sofrido “quatro ou cinco feridas”, principalmente no peito, e uma que se estendia do estômago até a base do coração, vindo a falecer várias horas depois.

    O assassino foi encontrado a cerca de 3km do crime e conduzido para o Centro Correcional de Bridgeport sob fiança de US$ 125.000. Este foi o primeiro assassinato na história de Brookfield, Connecticut.

    Todo este histórico de problemas com demônios da família Glatzel foi reunido em um dossiê pelo advogado de Arne, Martin Minella. A defesa argumentou em tribunal que ele estava possuído, mas o juiz decidiu que tal defesa nunca poderia ser provada e, portanto, era inviável em um tribunal. 

    O plano de Minella era intimar padres que participaram dos exorcismos para testemunharem na defesa de seu cliente. Porém, a estratégia virou motivo de piada para o júri e para a imprensa – que consultou parapsicólogos que contestariam esta narrativa. O réu foi condenado a 20 anos de prisão, embora tenha cumprido apenas cinco.

    Críticas

    De acordo com uma entrevista de 1997 para o Connecticut Post, Steve Novella e Perry DeAngelis investigaram Ed e Lorraine Warren para a New England Skeptical Society (NESS). Eles descreveram o casal como pessoas agradáveis, mas suas afirmações sobre demônios e fantasmas eram “na melhor das hipóteses, histórias de fantasmas sem sentido e, na pior, fraudes perigosas”.

    Steve e Perry examinaram todas as evidências que os Warren coletaram de espíritos e fantasmas, assistiram aos vídeos e analisaram as melhores evidências que os Warren tinham. Eles chegaram à conclusão de que esses materiais não eram provas contundentes. E você, “pagaria pra ver”?

    Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio chega aos cinemas no dia 3 de junho de 2021. Assista ao primeiro trailer:

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    Parasita: Série de TV será uma história original, não um remake

    A série de TV Parasita, de Bong Joon-ho e Adam McKay para a HBO, está “seguindo com toda força para frente,” de acordo com McKay – o diretor-produtor deu uma atualização a respeito do plot da série.

    “É uma série original. É no mesmo universo do filme, mas é uma história original que habita o mesmo universo.”

    A pré-produção da série parece estar fazendo progresso, com McKay continuando:

    “Estamos nos divertindo muito. Nós reunimos uma sala de roteiristas incrível. Eu basicamente delineei a série com o diretor Bong durante a quarentena, com ele supervisionando.”

    O Feededigno teve a oportunidade de assistir ao filme Parasita antes do filme entrar no circuito tradicional de filmes em 2019, durante a 43ª Mostra Internacional de Cinema.

    Confira nossa crítica do filme:

    CRÍTICA – Parasita (2019, Bong Joon-ho)

    Parasita conta a história de uma família pobre que monta um esquema para se tornarem empregados de uma família rica e se infiltrar em sua casa, com consequências desastrosas. O filme ganhou quase todos os prêmios que concorreu em 2019, vencendo a Palma de Ouro em Cannes, O melhor Filme Estrangeiro do Globo de Ouro, e quatro Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.

    Bong Joon-ho revelou em uma entrevista recente:

    “Todas as ideias chave acumularam quando eu comecei a escrever o roteiro, eu não conseguiria incluir todas essas ideias em um filme de apenas duas horas, então eu guardei todas elas no meu iPad e minha meta era fazer uma série limitada para criar um filme de seis horas.”

    Assim como em Parasita, Bong também dirigiu o longa O Expresso do Amanhã ( que também foi adaptada em uma série de TV), Okja, e O Hospedeiro. McKay, roteirizou e dirigiu filmes como O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy, A Grande Aposta e Vice. Nas telinhas, ele é um dos produtores executivos da série da HBO Succession.

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    Marvel’s Avengers: Por que a Viúva Negra é subestimada no game?

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    Com os personagens Pantera Negra e Homem-Aranha atualmente em desenvolvimento pela Crystal Dynamics, a perspectiva do game pode mudar bastante. A dupla em breve se juntará à já grande galeria de heróis como Hulk, Capitão América, Homem de Ferro, Thor e Ms. Marvel. Com diversos tipos de gameplays, trajes, e uma grande popularidade, parece improvável que eles vão voar abaixo do radar da mesma forma que a Viúva Negra tem voado até agora.

    Em termos de força bruta e agilidade, Natasha Romanoff é a mais fraca da galeria de Marvel’s Avengers. Apesar disso, é extremamente divertido jogar com ela, com a Crystal Dynamics dando a ela uma enorme variedade de golpes, o game a mantém equiparada a personagens como um Super Soldado e um Deus do Trovão.

    Além disso, a história da Viúva Negra é brilhantemente contada, com o game a apresentando de forma incrível. Com uma performance forte e mais conteúdo da história da Viúva Negra a caminho, essa versão de Natasha Romanoff merece ser mais utilizada.

    VIÚVA NEGRA APÓS O DIA-A

    Viúva Negra

    Após a aparente morte do Capitão América, e o fracasso da equipe no Dia-A, os Vingadores se separaram. Thor assumiu grande parte da culpa pela tragédia, se escondendo e se tornando voluntário para ajudar quem precisasse como um humano comum. O Homem de Ferro desmoronou, perdendo sua tecnologia para a AIM e testemunhando enquanto as Indústrias Stark era tomada dele. E quanto ao Hulk, ele teve um importante papel na separação dos Vingadores, com Bruce Banner acreditando veementemente que os super-heróis eram poderosos demais para serem deixados em posição de poder. Com a maior parte do time desistindo, é muito mais impressionante que a Viúva Negra não tenha desistido.

    O único Vingador que continuou lutando após o Dia-A, foi a Viúva Negra que se infiltrou na AIM. Pelos eventos da história principal, ela ajudou Kamala Khan a distância, mantendo a futura Vingadora salva enquanto os membros da equipe tentavam se recuperar. Esse nível de determinação vindo da Natasha é incrível, e mostra o quão forte ela é. O game mostra que a personagem é a mais forte do que os outros personagens de um ponto de vista de saúde mental, e é bem divertido ver a Viúva Negra passar os membros mais poderosos dos Vingadores de alguma forma. Além disso, antes de descobrirem que Steve Rogers estava vivo, a Viúva Negra brevemente liderou a reunião da equipe – e ela fez um incrível trabalho.

    A icônica cadeia de Missões da Viúva Negra é outro ponto alto do game, pois ele mostra a heroína de forma única. E essencialmente, chega ao fim com a heroína roubando a AIM, ela devolve o dinheiro para as famílias e para os inumanos que sofreram durante o Dia-A. Um momento comovente mostra a personagem assumindo a culpa pelo fracasso de uma forma diferente, a cena se encaixa com o que esperamos da personagem dos quadrinhos e do Universo Cinematográfico Marvel.

    NOVO CONTEÚDO DA VIÚVA NEGRA

    Parece que a Crystal Dynamics percebeu o potencial da Viúva Negra, já que a heroína receberá o primeiro lançamento de um arco próprio pós-lançamento do game. A atualização foi revelada durante o último evento da Square Enix, Controle da Sala Vermelha será lançado no mês que vem. A atualização contará com novas salas de desafio HARM, assim como os esperados trajes do UCM, o mais interessante do evento Controle da Sala Vermelha será ver um pouco mais da história da Viúva Negra.

    Apesar da desenvolvedora estar mantendo a história da Viúva Negra em segredo, o nome do evento por si só, já sugere uma viagem ao passado da personagem. Com as salas HARM sendo transformadas na Sala Vermelha onde a Viúva Negra foi originalmente treinada, os jogadores podem ter a chance de ver o que fez a personagem mudar, até ela se transformar em uma assassina. Além disso, foi confirmado que Yelena Belova hackeou a sala HARM para dar vida à simulação da Sala Vermelha. Apesar de ser incerta sua motivação, ver as duas Viúvas Negras interagindo deve render um interessante arco no game.

    Marvel’s Avengers está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X.

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    TBT #121 – Mortal Kombat: O Filme (1995, Paul W.S. Anderson)

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    Mortal Kombat: O Filme é uma das melhores adaptações de games até o momento, título que não pode ser assim tão comemorado…

    SINOPSE

    O Mortal Kombat é um torneio brutal onde seu vencedor mantém a paz ou o caos nos reinos. Após nove vitórias de Outworld, Raiden reúne um time improvável de lutadores para vencerem o torneio e livrarem a Terra de ser dominada pelo temível Shang Tsung (Cary-Hiroyuki Tagawa) e seu mestre Shao Khan.

    ANÁLISE

    Mortal Kombat: O Filme é uma obra que recebeu muito carinho dos fãs em seu lançamento nos anos 90. Mesmo que não tenha a habitual violência do jogo, o carisma do longa é inegável, pois tem diversos méritos em sua concepção.

    O primeiro deles é o elenco desconhecido, capitaneado por Cristopher Lambert, talvez o único rosto famoso dos atores envolvidos. Por mais que sua atuação seja péssima, há um cuidado em estética e características de Raiden, uma vez que ele é o guia espiritual do grupo.

    Robin Shou é Liu Kang e, assim como Linden Ashby, traz a alma de Mortal Kombat. Shou inclusive foi o principal responsável pelas coreografias de luta, pois já foi coordenador de dublês. Aliás, as coreografias são muito legais, uma vez que os movimentos são bem executados e algumas lutas são incríveis. Os maiores destaques são o enfrentamento de Johnny Cage (Linden Ashby) vs Scorpion (Chris Camassa) e Liu Kang (Robin Shou) vs Réptil (Keith Cooke), que ficarão eternamente em nossas lembranças.

    Claro que há mais saudosismo do que de fato qualidade, uma vez que temos diversas falhas de roteiro, direção e atuações risíveis em muitos momentos. Contudo, o charme do longa supera tudo isso, fazendo de Mortal Kombat: O Filme uma obra memorável.

    VEREDITO

    Divertido e épico quando precisa ser, Mortal Kombat: O Filme é trash e, ao mesmo tempo, um ícone para quem gosta dos games da franquia.

    Por mais que a sanguinolência tenha sido cortada, a galhofice e momentos toscos, cheios de frases de efeito e momentos que ficam na linha tênue entre o ridículo e o épico funcionam, fazendo do filme um bom entretenimento para uma tarde de domingo.

    Nossa nota

    4,0/5,0

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