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    CRÍTICA | Incorruptível: A Última Linha de Defesa – Vol. 4 (2021, Devir)

    Finalmente a editora Devir está publicando o último volume dessa saga épica de Incorruptível com o Vol. 4: A Última Linha de Defesa. Esse volume reúne as edições #27 à #30.

    SINOPSE

    O caos tomou conta de Coalville, uma das poucas cidades habitáveis dos EUA, e ela agora é controlada por um supervilão. Outra tentativa de deter o Plutoniano falhou, resultando numa nuvem de radiação letal que se espalha vagarosamente pelo planeta. Mas, apesar de ter perdido amigos e aliados, Max não está sozinho… e ele ainda tem um último truque na manga!

    ANÁLISE

    Em Incorruptível: A Última Linha de Defesa – Vol. 4 temos o final desse quadrinho repleto de ação e reviravolta, mas que apresenta um desfecho bem medíocre para a saga.

    Aqui, ao longo da trama temos uma fluidez na narrativa, apesar das batalhas abaixo do esperado se compararmos ao que foi apresentado nas edições anteriores.

    No entanto, a leitura desse volume continua divertida, mas teria sido bem melhor se o autor não tivesse tanta pressa para finalizar a história.

    Nessa última edição temos a resolução de diversas pontas soltas, mas esses desfechos apresentam velocidade no desenrolar de toda a trama. Fiquei com a impressão de que Mark Waid já estava desgastado com todo esse universo e queria dar logo um ponto final em sua obra.

    Com relação à arte de Marcio Takara e Damian Couceiro ambos os artistas apresentam artes bem tradicionais. Parece que o desenho foi feito as pressas e não houve uma preocupação com detalhes. Contudo, a colorização de Nolan Woodward é excepcional e deixa a arte menos desagradável.

    Desse modo, esse último volume pode acabar não agradando a todos os leitores que preferem uma história com final mais clichê. 

    VEREDITO

    Incorruptível: A Última Linha de Defesa – Vol. 4 poderia ter tido um ótimo final, mas com que certeza vai deixar uma enorme saudade a todos os fãs que acompanharam toda trajetória de Max contra o Plutoniano.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Mark Waid

    Páginas: 112

    Leia também:

    CRÍTICA – Incorruptível: Justiça a Qualquer Preço (2019, Devir)

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    CRÍTICA – A Semana da Minha Vida (2021, Roman White)

    A Semana da Minha Vida é o mais novo musical da Netflix com estreia prevista para o dia 26 de março. A direção fica por conta de Roman White, roteiro original de Alan Powell e músicas escritas por Adam Watts (High School Musical). No elenco estão Kevin Quinn, Bailee Madison e Sherri Shepherd.

    SINOPSE

    Will Hawkins (Kevin Quinn) é um adolescente rebelde e depois de mais um confronto com os tribunais, ele tem duas opções: ir para a detenção juvenil ou participar de um acampamento cristão de verão. Contrariado, ele escolhe ir para o acampamento. Durante o verão, Will começa a mudar seu comportamento, descobrindo, no processo, o que é o amor.

    ANÁLISE 

    O subgênero “musical adolescente” ainda não morreu e A Semana da Minha Vida é a prova disso. Com uma pegada totalmente leve, divertida e sincera sobre o que deseja apresentar, o filme é pura nostalgia aos fãs órfãos de clássicos como High School Musical (2006) e Camp Rock (2008).

    Porque além de retomar com força o sentimento de coletividade que os acampamentos adolescentes transmitem, o longa também conta com um arsenal de músicas sobre o bendito “drama adolescente”. São canções que trazem os dilemas juvenis do primeiro amor, das decepções e principalmente, como se encontrar nesse mundo gigante.

    Mas, as comparações com os clássicos da Disney Channel param por aí. Apesar de A Semana da Minha Vida ser um suspiro em meio a tempos tão complicados, o filme assume ser extremamente piegas sem de fato entregar emoções. Não que tudo no longa seja exagerado, mas certamente existe uma forçação de barra para que o espectador “compre” os personagens.

    Desse modo, a narrativa do filme é fraca, apresentando poucos conflitos que realmente fazem efeitos na trama. Na história, Will, um adolescente problemático é forçado a ir para um acampamento de verão na tentativa de consertar sua vida. Logo, ele conhece George (Jahbril Cook), o garoto tímido e engraçado que vira seu melhor amigo; e Avery (Bailee Madison), a menina determinada e bonita que vira seu par romântico.

    Sendo assim, o longa utiliza dos diferentes clichês para contar uma história de amor e descobertas adolescentes, a qual já estamos saturados. Talvez, a única originalidade do longa sejam suas músicas. O filme aproveita do enorme sucesso que as canções gospels são atualmente, para falar dos jovens cristãos.

    CRÍTICA - A Semana da Minha Vida (2021, Roman White)

    A maioria das músicas buscam tratar do amor de Deus sobre as pessoas ou das dificuldades da vida adolescente. Porém, nem esse singular aspecto parece tornar o filme emocionante, as canções são batidas e nada atrativas, na mesma medida, as coreografias despertam uma pontinha de “vergonha alheia”. Apesar de tudo, o filme deverá fazer sucesso entre o seu público-alvo, já que traz uma identificação pouco vista no cinema.

    Consequentemente, algumas atuações se saem melhor que outras. É o caso do ator de primeira viagem, Jahbril Cook, que consegue segurar o time cômico e ser uma dupla melhor para o protagonista do que o próprio par romântico. Falando no casal, Kevin Quinn com toda certeza já assistiu muitas vezes High School Musical, sua atuação lembra um Troy (Zac Efron) genérico. Já Bailee Madison é esforçada, mas não consegue arrancar momentos significativos.

    Nesse sentido, A Semana da Minha Vida aborda assuntos que poderiam ser melhor explorados e aprofundados, mas prefere ficar no raso sendo um longa ordinário. Apesar de tudo, é um filme para se assistir em momentos que a vida pede algo mais leve.

    VEREDITO

    A Semana da Minha Vida revive os clássicos musicais adolescentes de acampamento e até evoca sentimentos alegres e divertidos. Mas, falha em sua narrativa cheia de clichês superficiais e esquecíveis.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Os Irregulares de Baker Street (1ª temporada, 2021, Netflix)

    O mais famoso detetive do mundo, viciado em opioides e enigmas ganhou mais uma adaptação. Dessa vez para a Netflix na forma da série Os Irregulares de Baker Street. Muito diferente do que muitos pensavam, a série não adapta a história de Sherlock Holmes, mas usa a vida do personagem como pano de fundo para uma história não tão grandiosa quanto à escrita por Arthur Conan Doyle.

    SINOPSE

    Baseada nos lendários personagens criados por Arthur Conan Doyle, Os Irregulares de Baker Street acompanha um grupo de jovens marginalizados que, na Londres do século XIX, soluciona crimes sobrenaturais em nome do sinistro Dr. John Watson (Royce Pierreson) e seu enigmático parceiro, Sherlock Holmes (Henry Lloyd-Hughes). À medida que os casos se tornam aterrorizantes e que um poder sombrio surge em meio à sociedade vitoriana, a gangue deve se unir para derrotar forças maiores que a vida e que, inclusive, ameaçam dizimar a humanidade.

    ANÁLISE

    Diferente das histórias escritas por Doyle ao final do século XIX, em que víamos o inteligente e bem peculiar detetive solucionando casos que até então tinham um tom sobrenatural, Os Irregulares de Baker Street abraça tudo que o tradicional Sherlock Holmes fazia questão de desmascarar – o terror absoluto e incompreensível do sobrenatural.

    Os Irregulares de Baker Street

    A série tem início quando os jovens marginais Bea (Thaddea Graham), Jessie (Darci Shaw), Billy (Jojo Macari) e Spike (McKell David) são contratados por um conturbado John Watson para investigar o desaparecimento suspeito de 4 recém-nascidos. O desenrolar da série se mostra bem diferente do que foi mostrado no material fonte de Doyle, e coloca os protagonistas da série mergulhando de cabeça nos mistérios de uma Londres tomada por males que surgem a cada esquina. 

    Alguns mistérios e a descarada falta de Sherlock Holmes à trama, é sentida a todo momento. Mas é compreensível, pois narrativamente falando, um personagem estabelecido em tantas mídias diferentes, não precisa estar presente em uma trama em que ele não é o protagonista.

    VEREDITO

    Alguns dos mistérios da série e o desenvolvimento dos personagens se dão de maneira fluida, mostrando que alguns dos mistérios de Londres podem ser sim mostrados de maneira sobrenatural e profunda, com personagens que apresentam um novo tom à história de Sherlock Holmes.

    Ver os hábeis investigadores Holmes e Watson em meio à criaturas e ameaças sobrenaturais é um tanto interessante, apesar de não ser a praia deles. Elementos que foram apresentados nas histórias originais ainda estão presentes na série, que conta com um Sherlock Holmes mais caricato, mas mantém seu John Watson estoico e ainda mais misterioso do que nos livros originais. 

    A série uma ótima opção do gênero investigativo young adult, e tem tudo para agradar o público que se encantou com Enola Holmes, outro sucesso da gigante do streaming.

    Os Irregulares de Baker Street estreia hoje, 26 de março, na Netflix

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    Falcão e o Soldado Invernal: Veja os easter eggs da série

    Falcão e o Soldado Invernal é a nova série da Disney+ e está cheia de easter eggs da Marvel Comics a.k.a. Casa das Ideias nos quadrinhos e filmes.

    Confira agora a nossa lista que será atualizada a cada novo episódio.

    S1E1 – UMA NOVA ORDEM MUNDIAL 

    UM NOVO FALCÃO?

    Joaquín Torres (Danny Ramírez) é apresentado para nós já no primeiro episódio do seriado da Marvel. O personagem ajudou Sam Wilson/Falcão (Anthony Mackie) na missão realizada no Oriente Médio.

    Nas HQs, Torres é uma das cobaias de Karl Malus, um cientista louco que já foi um dos vilões da segunda temporada de Jessica Jones na Netflix. Malus faz experimentos em Joaquín Torres que acaba ganhando asas parecidas com as de Sam. Na época, Sam era o Capitão América e passa seu manto de Falcão ao seu novo parceiro. Será que teremos uma nova passagem de bastão?

    VELHOS ROSTOS DE VOLTA

    Se por um lado novos rostos são apresentados, outros velhos conhecidos estão de volta por outro.

    O primeiro grande adversário de Sam em Falcão e o Soldado Invernal foi Batroc (Georges St. Pierre), um pirata que já teve um embate com Steve Rogers (Chris Evans) em Capitão América 2: O Soldado Invernal.

    O antagonista sequestrou um dos membros de alta patente da Força Aérea e o nosso herói Falcão teve de enfrentar o vilão em uma cena incrível de perseguição e combate corpo a corpo.

    JAMES RHODES E OS VINGADORES

    Outro velho conhecido das telonas também deu as caras no seriado. Se trata de James Rhodes (Don Cheadle), o Máquina de Combate, membro dos Vingadores.

    Ele apareceu na cerimônia de entrega do escudo do Capitão América e deu conselhos ao Falcão sobre a importância do símbolo do Sentinela da Liberdade para o mundo.

    No primeiro episódio também temos referências a Tony Stark (Robert Downey Jr.), o nosso eterno Homem de Ferro, que deu sua vida na batalha contra Thanos em Vingadores: Ultimato. Algumas referências a forma de se sustentar financeiramente também foram citadas, pois nos quadrinhos Tony é o homem do dinheiro dos Heróis Mais Poderosos da Terra.

    A LISTA DE BUCKY BARNES

    Bucky Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal, tem uma listinha de inimigos para apagar e/ou prejudicar depois de ajudá-los quando estava sendo controlado pela Hydra.

    Alguns nomes chamam a atenção, uma vez que são bem famosos dentro do universo Marvel. Temos Helmut Zemo, o Barão Zemo, interpretado por Daniel Brühl, um dos antagonistas da série. Aparecem também nomes como Andrei Rostov, conhecido como o Bárbaro Vermelho, homem responsável por manter Bucky em cárcere, PW Hauser, fazendo referência possivelmente a Wilhelm Hauser, rival nazista de Nick Fury, C. Kusnetsov, um cientista que criou robôs sintozoides para a URSS, além de diversos quadrinistas responsáveis por histórias do Falcão, Capitão América e o Agente Americano.

    APÁTRIDAS E UM NOVO MUNDO FORMADO POR SUPER SOLDADOS

    O mundo mudou e Falcão e o Soldado Invernal abordou isso em seu episódio de estreia. O blip fez a sociedade sentir muita dor e desespero, entretanto, um grupo se beneficiou do acontecimento, tentando criar um lugar sem bandeiras e fronteiras com uma ideologia anarquista.

    O tal grupo se denomina Apátridas e seu líder nas HQs é Karl Morgenthau, que na série será uma jovem chamada Karli Morgenthau (Erin Kellyman). A personagem é uma terrorista que aparentemente possui o soro do super soldado, assim como diversos membros do grupo.

    WAKANDA PARA SEMPRE E A VIDA DURA DE BUCKY BARNES

    Bucky é um ex-veterano de guerra sempre em combate consigo mesmo. Ele dorme no chão, uma referência direta ao diálogo entre Sam Wilson e Steve Rogers no segundo filme do Capitão América no qual os dois dizem que não conseguem mais dormir em suas camas por estarem acostumados a viver em condições ruins do campo de batalha, algo que Bucky também não consegue.

    Além disso, o Soldado Invernal lembra dos bons tempos de calmaria em Wakanda, terra do Pantera Negra (Chadwick Boseman), onde ficou exilado após os eventos de Capitão América: Guerra Civil.

    A BASE LUNAR DE STEVE ROGERS

    Em certo momento do primeiro episódio, Joaquín Torres pergunta para o Falcão se Steve Rogers está vivo em uma base lunar. A pergunta bem-humorada é capciosa, pois os Inumanos têm uma base na Lua nas HQs. Quem sabe alguma referência interessante no futuro possa sair da série?

    UM NOVO CAPITÃO AMÉRICA

    No final do episódio vemos que o governo não queria que o mundo ficasse sem um Capitão América. Sendo assim, John Walker (Wyatt Russell) foi recrutado para receber o escudo e honrar o símbolo que já pertenceu a Steve Rogers.

    Walker deve se tornar o Agente Americano, um anti-herói violento que tenta manter o estilo de vida americano na base da força bruta.

    REFERÊNCIAS EM TODA A PARTE NOS CRÉDITOS

    Falcão e o Soldado Invernal

    Nos créditos de Falcão e o Soldado Invernal vemos diversas referências, assim como foi feito em WandaVision.

    São creditados os criadores de diversos personagens como Stan Lee e Gene Colan (Falcão), Joe Simon e Jack Kirby (Bucky Barnes e Capitão América), e Ed Brubaker e Steve Epting (Soldado Invernal).

    Há também o reconhecimento de Mark Gruenwald e Paul Neary, criadores do Agente Americano e do Apátrida, Nick Spencer e Daniel Acuña, que escreveram a fase em que Sam Wilson foi Capitão América e a primeira aparição de Joaquín Torres, e outros nomes como Bob Layton, Tom Morgan, David Michelinie e John Byrne.

    Além disso, vemos também uma pichação com a seringa do soro do super soldado em um frame dos créditos.


    S1E2 – O HERÓI AMERICANO

    ESTRELA NEGRA

    Parece que não só o “novo Capitão América” vai incomodar a dupla principal em Falcão e o Soldado Invernal. Além de John Walker, o segundo episódio trouxe também o parceiro dele, Estrela Negra (Battlestar no original). Lemar Hoskins (Clé Bennett) é quem veste o manto do novo herói, assim como nos quadrinhos, sendo ele um veterano do exército voluntário com seu amigo.

    Pra piorar, os quadrinhos contam que Lemar e Walker compram seus poderes junto ao vilão Mercador do Poder, trabalhando em conjunto para construir a imagem de heróis. Antes de seus poderes, eles ensaiavam cenas para promover o Super Patriota, onde John Walker atuava como o herói. Já Lemar interpretava os vilões que ele derrotava.

    Assim como na série, John Walker assumiu o posto de Capitão América a mando do governo e escolheu Lemar Hoskins – que assumiu a identidade Estrela Negra – como parceiro.

    DOUTOR ESTRANHO E O HOBBIT

    De forma bem-humorada temos uma referência direta à diversos personagens do Universo Cinematográfico Marvel e outros de universos paralelos. 

    Em um diálogo entre Sam e Bucky, os dois conversam sobre os tipos de ameaças que são enfrentadas pelos Vingadores normalmente. Elas são divididas em três categorias: aliens, robôs e magos. Então Bucky questiona sobre o tipo de mago, utilizando Gandalf como exemplo, Sam rebate que o Doutor Estranho é o tipo de mago e pergunta para o Soldado Invernal de onde ele conhece o mago de O Hobbit, Bucky responde que leu o livro no ano de lançamento em 1937.

    PARAQUEDAS? PARA QUÊ?

    capitão america

    Na primeira missão da dupla, Sam e Bucky vão pular de um avião. O Soldado Invernal pergunta para Joaquín Torres onde estão os paraquedas e o amigo de Sam diz que não há paraquedas ali, Bucky pula do avião e cai todo errado no chão, bem diferente de Steve Rogers em Capitão América: O Soldado Invernal, filme que foi a referência da divertida cena.

    LOBO BRANCO

    Em mais um dos diálogos da série, Falcão pergunta de forma irônica se o Soldado Invernal é o “Pantera Branca” depois de viver em Wakanda. Bucky então corrige Sam e diz que ele era chamado de Lobo Branco, um personagem das histórias de Pantera Negra e que foi modificado para o UCM.

    ISAIAH BRADLEY

    Surpreendendo à todos, o segundo episódio trouxe à história Isaiah Bradley (Carl Lumbly), um herói americano que recebeu o soro do super soldado logo após o desaparecimento do Capitão em 1950. Ele foi o primeiro homem a vestir o manto de Capitão América após Steve Rogers. O personagem foi um dos 300 homens negros usados como cobaia para recriar o soro do super soldado.

    Nesse interim, ao ser o único sobrevivente, ele roubou o uniforme e o escudo do Capitão e liderou missões contra os nazistas sob o manto do herói. Depois de capturado, foi preso por traição e roubo, condenado à prisão perpétua, sendo perdoado após 17 anos de cárcere. Posteriormente, ele foi simplesmente relegado ao esquecimento ao longo da história.

    MERCADOR DO PODER?

    No meio do episódio podemos ver os Apátridas sofrendo ameaças de alguém. Não fica claro se uma pessoa ou organização. Ao final do episódio vários carros pretos tentam emboscar o grupo antes de o avião alçar voo. Nesse momento, um dos Apátridas cita a alcunha do conhecido vilão dos quadrinhos, Mercador do Poder.

    Mercador do Poder é como Curtiss Jackson é conhecido. O vilão já foi mencionado neste artigo, já que o criminoso é responsável por dar o soro do super soldado à John Walker e Lemar Hoskins. Ainda não está claro se o mesmo ocorrerá na série, mas as cartas estão postas.

    ELI BRADLEY

    A poderosa cena de Isaiah Bradley não só apresentou este grande personagem como também abriu espaço para o surgimento de um novo personagem. Isaiah, segundo os quadrinhos, após a prisão tentou reerguer sua vida e constituiu uma família.

    Dentro de sua família temos a história de Elijah, seu neto. O arco de Elijah Bradley no quadrinhos trabalha o fato dele ter herdado o soro de super soldado de seu avô, eventualmente até mesmo assumindo a figura de Capitão América dos Jovens Vingadores.

    Na cena de Isaiah Bradley, o jovem que abre a porta da casa não tem seu nome citado, no entanto, os créditos revelam que o ator Elijah Richardson interpreta um personagem chamado “Eli Bradley”. Será que teremos o Patriota e o surgimento, realmente, dos Jovens Vingadores no Universo Cinematográfico Marvel?

    REFERÊNCIAS À WANDAVISION?

    WandaVision: 6 perguntas que a série do Disney+ precisa responderMesmo que ambientadas nos EUA, ambas as séries não possuem muitas conexões. Parece até que os acontecimentos de Wanda acontecem em um universo diferente ao da nova jornada de Sam e Bucky. No entanto, fã que é fã encontra easter-egg em qualquer lugar.

    Na cena de luta sobre os caminhões, entre Sam, Bucky, Walker, Lemar e os Apátridas, conseguimos ver tanto uma grande cena de ação quanto o sutil easter-egg com referência à série da Feiticeira Escarlate e Visão.

    Se reparar bem, uma das placas dos caminhões que aparece algumas vezes traz os mesmos números da placa do carro que Wanda dirige na série dela.


    S1E3 – MERCADOR DO PODER

    MADRIPOOR

    No terceiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal, a nossa dupla dinâmica vai parar em Madripoor junto com Barão Zemo. Para quem não conhece a cidade, Madripoor foi um dos lares de Wolverine em suas histórias solo, pois o local é extremamente perigoso e o lar do submundo, algo que o mutante adora.

    O mutante era conhecido como Caolho e fez muitas missões como um mercenário. Lá também temos a confirmação do Mercador do Poder como um dos possíveis personagens da série, já que no segundo episódio haviam referências à sua aparição.

    TIGRE SORRIDENTE

    Em Madripoor, Sam teve que utilizar a alcunha “Tigre Sorridente” algo que despertou a atenção dos fãs mais ávidos dos quadrinhos dos Novos Guerreiros

    O Tigre Sorridente foi um dos vilões do grupo, tendo uma origem controversa por se tratar de apenas um golpista de araque que foi capturado pelo Caveira Vermelha

    O traje utilizado por Sam é igual ao arco do personagem em 1975, porém, ele tem como principal característica o seu rosto desfigurado.

    SHARON CARTER E O QUE OCORREU PÓS-GUERRA CIVIL

    Sharon Carter é uma das principais personagens do terceiro episódio da série. Aqui descobrimos que após os eventos de Capitão América: Guerra Civil, a heroína teve que fugir e apagar seus rastros, sofrendo muito no caminho e vivendo como uma criminosa em Madripoor.

    WILFRED NAGEL

    O cientistas aparece aqui como um dos recriadores do soro do super soldado depois de ter contato com o sangue de Isaiah Bradley. Nos quadrinhos, Nagel foi responsável por utilizar 300 soldados negros como cobaias em um projeto nefasto da Hydra, sendo diretamente responsável pelo sofrimento de Isaiah.

    S1E4 – O MUNDO ESTÁ VENDO

    DORAS MILAJE VS BUCKY E ZEMO

    A relação das Doras Milaje com Bucky e Zemo existem desde os eventos de Capitão América: Guerra Civil, uma vez que o Soldado Invernal teve uma passagem pela nação africana e Zemo foi responsável pela morte de T’Chaka, rei wakandano e pai de T’Challa.

    O SORO REVELA O CARÁTER 

    Em dado momento, John e Lemar conversam sobre o que fariam com os poderes dos super soldados. O novo Capitão América injeta o composto em seu corpo e acaba matando um dos membros dos Apátridas brutalmente com o escudo, mostrando sua verdadeira identidade cruel. A cena, inclusive, remete muito à batalha de Tony vs Steve e Bucky no final do terceiro filme do Sentinela da Liberdade em que o Capitão está em cima do Homem de Ferro e usa seu escudo para destruir o reator no peito de Stark.

    Em Capitão América: O Primeiro Vingador, o Dr. Erskine (Stanley Tucci) fala para Steve Rogers que o soro do Super Soldado mostra as características mais latentes da personalidade de seu usuário, ou seja, quem tem um bom coração, melhora suas habilidades humanas, como Steve fez. Já Walker trouxe à tona apenas seus traços mais violentos fascistas.

    KARLI E OS APÁTRIDAS

    A líder dos Apátridas perdeu um ente querido, assim como sua versão quadrinesca, que tem o seu pai morto após ser pisoteado na ONU.

    Na série, Karli perde Donya Madani (Veronica Falcon), uma mulher que ajudava os refugiados que foram isolados pelos países após o blip. Sua motivação é nobre, mas sua forma de lidar com as questões das quais odeia são questionáveis.

    EL CHAPO

    Barão Zemo consegue escapar de Sam, Bucky, as Dora Milajes, Estrela Negra e Agente Americano fugindo por uma passagem secreta no quarto em que estava hospedado com a dupla de protagonistas da série.

    Sam solta a frase “ele deu uma El Chapo?“, um dos bandidos mais conhecidos do mundo que em 2015 fugiu da prisão da mesma forma, criando um easter egg bem cômico.

    S1E5 – VERDADE

    PODE FICAR…

    Joaquín Torres: Conheça o segundo Falcão

    Após a violenta batalha contra John Walker, Sam acaba perdendo as suas asas. 

    Joaquín olha para o pacote com as asas ali e pergunta para Sam o que ele vai fazer com elas, já que agora não há mais utilidade para elas. Sam diz ao seu amigo “pode ficar com elas”, algo muito parecido com o que Steve Rogers diz a Tony Stark quando o Homem de Ferro pede o escudo de volta após os dois lutarem em Guerra Civil.

    ASSIM COMO STEVE? ACHO QUE NÃO…

    Em um dos melhores momentos do quinto episódio, Isaiah conta que, assim como Steve, foi atrás de seu pelotão que havia sido capturado em batalha.

    Entretanto, o final foi bastante diferente, pois diferente de Rogers que foi recebido como um grande herói, Isaiah foi preso e teve seus amigos executados por seus aliados. Uma história extremamente pesada e racista por parte do governo dos Estados Unidos.

    O MEMORIAL DE SOKOVIA

    O Barão Zemo foge no episódio quatro e vai para Sokovia, sua terra natal. Lá, Bucky o encontra no Memorial de Sokovia, um local que serve para prestar homenagem aos mortos na batlha dos Vingadores contra o androide Ultron. Zemo acaba preso pelas Dora Milaje por conta de seus crimes contra a nação wakandana.

    MADAME HYDRA

    Diferentemente de WandaVision, onde Paul Bettany havia prometido uma participação especial de um grande ator, Falcão e o Soldado Invernal mostrou Julia Louis-Dreyfus no papel de Madame Hydra.

    A vilã conversa com John Waker após seu julgamento, plantando a última semente para que ele se torne o Agente Americano de vez. Confira nosso artigo sobre ela clicando aqui.

    O TRAJE DE SAM

    Ao final do episódio, Bucky entrega uma mala para Sam que veio direto de Wakanda. 

    O Falcão abre a maleta e não sabemos o que é, entretanto, os indícios apontam para o novo traje de Sam como Capitão América, assim como nos quadrinhos.

    No episódio, Sam perde as asas de seu traje, deixando-o inutilizável. Agora, acreditamos que o tão esperado momento chegue no último episódio, onde Sam use a roupa do Capitão América com suas asas.

    O AGENTE AMERICANO

    Agente Americano

    Na cena pós-créditos, John Walker está forjando um novo escudo, já que o original está nas mãos de Sam Wilson.

    Os indícios levam a crer que agora ele será, de fato, o Agente Americano, anti-herói sangrento dos quadrinhos do MCU. O que nos leva ao último easter egg/teoria do episódio…

    THUNDERBOLTS?

    Será que vem aí os Thunderbolts? Tivemos diversos vilões apresentados e há uma certa conexão em Falcão e o Soldado Invernal.

    Liderados pelo Barão Zemo, os Thunderbolts são um grupo de vilões que fazem missões para os dois lados da moeda. É bem provável que Barão Zemo, Madame Hydra, Agente Americano, Apátrida e até mesmo o Sargento Ross como o Hulk Vermelho integrem a equipe. Vamos esperar para ver o que vai acontecer, mas é bem provável que os Thunderbolts saiam do papel.


    Falcão e o Soldado Invernal terá seis episódios e todos eles terão crítica no nosso site e no canal do YouTube. Se inscreva clicando aqui e acompanhe também nossa página especial do serie da Disney+.

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    CRÍTICA – Pumpkin Jack (2020, Nicolas Meyssonier)

    Imagine um mundo em que o Diabo entediado com o rumo pacífico que a vida na Terra tomava, resolveu lançar sua fúria sobre o pequeno planeta, invocando criaturas para lançar o caos e fazer o inferno na Terra. A última defesa da humanidade; é um Mago. Um mago tão poderoso, que seria capaz de colocar um fim às malvadezas do terrível demônio.

    Tão grande era a ameaça do mago, que o Diabo precisou escolher entre aqueles sentenciados ao inferno, para fazer frente àquela ameaça. O escolhido foi Jack, o homem que foi capaz de enganar o demônio não uma, ou duas, mas três vezes.

    E Pumpkin Jack não falha em contar uma história divertida e nos colocar no lugar daquele que deve impedir que o bem prevaleça.

    ANÁLISE

    Criado pelo desenvolvedor indie Nicolas Meyssonier – isso mesmo, o game foi desenvolvido por apenas uma pessoa -, Pumpkin Jack não esconde que se inspirou em MediEvil, omitindo apenas alguns detalhes para não ser de fato uma cópia, e se mostra como uma ótima diversão, caso você esteja na dúvida do que fazer.

    Sendo um game curto, ele cumpre de forma incrível quase tudo que se propõe, deixando a desejar em apenas alguns aspectos relacionados ao polimento do game, e uma maior variedade de inimigos.

    A diversidade de mapas muito bem modelados e o desafio de encontrar itens como a vitrola – item único em cada um dos seis diferentes mapas do game -, e os crânios de corvos, espalhados pelos mais diversos cantos de cada uma das fases são bem divertidos, e dão um maior aspecto de replay ao game.

    JOGABILIDADE

    Pumpkin Jack nos proporciona diversão das mais diversas formas, com diferentes armas. A variedade de movimentação de Jack e a incrível forma como a história é contada, nos faz querer continuar imersos na narrativa contada no game, e por vezes, nos faz esquecer que lutamos não pelo bem, mas pela verdadeira derrocada da Terra.

    A portabilidade do game da versão de PC, veio pelas mãos de Adrien Lucas, que fez o game ficar disponível também para PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch; e isso foi feito de forma magistral.

    Os mais diversos inimigos, assim como quick time events, como descer em um carrinho de carga por uma antiga mina, velejar em um navio fantasma, ou “pilotar” uma gárgula, dão ao game alguns belos momentos de descontração, lembrando ao jogador a todo tempo, que o destino de todo o mundo está nas mãos de Jack, que deve impedir a todo o tempo que o bem prevaleça.

    VEREDITO

    Pumpkin Jack

    Por se tratar de uma narrativa que era muito mais comum de se ver em games dos anos 90 ou começo dos anos 2000, Pumpkin Jack apresenta elementos que já parecem ter sido vistos anteriormente, mas com um tom de refresco.

    A diversão do game está em questionar a todo momento a seriedade das ações de Jack, enquanto o personagem tenta impedir a todo custo que o bem prevaleça em relação ao mal, sendo necessário enfrentar as mais diversas ameaças no caminho para que o Paladino do Diabo obtenha êxito em sua cruzada.

    Com diálogos irônicos e engraçados, um amigo corvo e uma inteligente coruja, Pumpkin Jack se mostra como uma divertida aventura 3D, que apesar de colocar o destino da humanidade em suas mãos, o faz de forma extremamente divertida e leve, nos levando por um mundo destroçado pelos perigos que apenas o demônio é capaz de invocar.

    Nossa nota

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    TBT #117 | King Kong vs Godzilla (1962, Ishiro Honda)

    King Kong vs Godzilla de 1962 foi o primeiro filme que trouxe o conflito entre os dois ícones do cinema. Por isso, o TBT do Feededigno dessa semana é dedicado ao gorila porradeiro e ao lagarto radioativo. Ambos estarão de volta ainda em 2021 em Godzilla vs Kong, uma nova franquia lançada pela Legendary e Warner Bros. que já conta com três filmes desse universo.

    O diretor do longa é Ishiro Honda que anteriormente havia dirigido Godzilla (1954) e outros filmes do gênero kaiju – monstros gigantes tretando. Entre os roteiristas estão Willis H. O. Brien, animador de stop motion responsável pelo filme King Kong (1933) e quem deu a ideia de colocar Kong em confronto com outro monstro; e Jonh Beck, produtor que deu o projeto a Toho Studios adicionando Godzilla ao filme.

    SINOPSE

    Tako, presidente de uma grande empresa farmacêutica do Japão, teve uma ideia ousada para promover um de seus novos produtos que promete a cura de várias doenças: apresentar aos japoneses o King Kong, um gorila gigante que supostamente cresceu e ficou forte através da matéria-prima do produto. Mas, durante todo o processo, o gorila escapa enquanto o temido Godzilla também está solto.

    ANÁLISE

    Em 1962, o mundo assistia a tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética ficarem cada vez maior. A chamada Guerra Fria teve ressonância não somente no Ocidente, mas também no Oriente. Dessa forma, o Japão que outrora tinha sido uma das potências envolvidas na Segunda Guerra Mundial, agora assistia dois super gigantes ameaçarem tanto o seu país, como o mundo.

    Há quem diga que o cinema bebe da história e por mais galhofa que King Kong vs Godzilla seja, não dá pra tirar os significados históricos e sociais que o longa apresenta. Dito isso, no longa, os monstros surgem como uma analogia para os EUA e a URSS que viviam em ameaças, mas nunca foram de fato ao confronto pessoalmente.

    Logo, King Kong vs Godzilla é o resultado imaginado pelo Japão se as duas superpotências mundiais da época entrassem em guerra. Quais seriam as consequências e o que o mundo poderia fazer frente a tamanha destruição. Essa pode ser uma das interpretações para o filme de Ishiro Honda, mas é fato que o longa tentou ao máximo fugir da visão de crítica social e buscar um público mais jovem.

    Por isso, na história, todos os personagens são em uma maioria caricatos e sem grandes interpretações. O filme apresenta uma narrativa mais leve – o oposto de Godzilla de 54 dirigido por Honda – com tons de humor e drama. Sendo assim, sobra para Kong e Godzilla trazerem o tom sombrio do filme.

    Uma empresa farmacêutica retira Kong de sua ilha para usá-lo como “garoto propaganda” de um dos seus produtos. Enquanto isso, um submarino americano colide com Godzilla que estava preso em um iceberg. A partir daí, ambos os monstros aterrorizam o Japão até finalmente se encontrarem.

    A batalha entre Kong e Godzilla pode parecer “tosca” e sem nenhum sentido, afinal eram apenas pessoas vestidas com uma fantasia. Porém, evoca todo o sentimento de “épico”, o qual estamos acostumados no atual cinema de super-heróis. Os dois seres surgem em tela trocando socos e cambalhotas em uma luta pelo domínio da humanidade.

    Consequentemente, quem leva a melhor é King Kong que ao ser atingido por um raio consegue derrotar Godzilla e seu hálito atômico. Contudo, ao final do filme se ouve o rugido de Godzilla, deixando claro que o lagarto não está morto. Dessa forma, a rixa entre ambos foi alimentada por anos sendo o que os torna tão icônicos para a cultura pop.

    Uma versão editada de King Kong vs Godzilla foi lançada em 1963 pela Universal nos Estados Unidos. O intuito era apresentar os personagens com uma história mais americanizada. Ainda assim, o filme não teve o mesmo impacto que o original, já que a estética kaiju é algo culturalmente japonês e dificilmente substituível.

    VEREDITO

    King Kong vs Godzilla de 1962 não é nenhuma obra-prima, mas é inteligentemente divertido e bizarro. O que colabora para a criação dos dois ícones do cinema e toda a fantasia em volta deles. É um filme que deve ser visto sem muitas expectativas, mas com grande entusiasmo.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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