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    CRÍTICA – Valheim (2021, Coffee Stain Publishing)

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    Estaremos aqui hoje falando sobre um dos mais recentes fenômenos do mundo dos games. Em aproximadamente um mês após o seu lançamento em Acesso Antecipado, Valheim já contava com 5 milhões de cópias vendidas. Caso você ainda não conheça, não tem problema. Senta aqui conosco que a gente explica.

    O fenômeno, que bateu recordes antes detidos por GTA V e similares, foi desenvolvido por uma equipe de cinco pessoas da Iron Gate Studios. Distribuído pela Coffee Stain Publishing, empresa também responsável por títulos famosos na Steam como Goat Simulator, Sanctum, Deep Rock Galatic e Satisfactory, o game parece bastante promissor, mesmo ainda estando em Acesso Antecipado.

    Lançado no dia 02 de fevereiro deste ano, Valheim é um jogo de sobrevivência com temática nórdica, onde se é lançado pelas Valquírias, a pedido de Odin, no décimo mundo, criado pelo Pai de Todos como lugar de exílio de seus maiores rivais. Seu objetivo é provar seu valor nesta espécie de teste, para garantir seu lugar no grande salão dos heróis.

    Estilo do jogo

    Ao contrário de muitos outros jogos de sobrevivência e aventura, Valheim constrói de maneira agradável a curva de aprendizado do jogo e não força o jogador a praticamente nada.

    O display do jogo é bem simplificado, sem poluições, contendo nada mais que o necessário para se orientar e conseguir progredir. Desde o início somos orientados por Hugin, um dos corvos de Odin, que serve como um tutorial para entendermos como agir e sobreviver neste mundo desconhecido.

    Mesmo que exista uma linha lógica de missões, em nenhum momento somos obrigados a avançar precocemente ou nos aventurarmos em meio ao desconhecido sem que nos sintamos preparados.

    Referências na gameplay de Valheim

    Por ser um game baseado na cultura nórdica, muitas são as referências aproveitadas para compor a trama. No início, já temos menções a Odin, às Valquírias e à Arvore dos Mundos (Yggdrasil). O corvo mencionado recentemente, Hugin, é um dos corvos de Odin.

    Hugin e Munin são respectivamente traduções para “pensamento” e “memória”. Ambos são exatas representações desses aspectos de Odin na mitologia viking.

    Conheça nossas impressões a respeito de Valheim, o survival com temática nórdica que está bombando com mais de 5 milhões de downloads

    Além dos aspectos mitológicos, outras referências à sociedade da Era Viking se dão nas formas de jogo e opções de construção. Apesar desses povos serem muito lembrados por seu aspecto belicoso, eles também dedicavam grande parte do tempo na manutenção do lar e em atividades de caça e agricultura.

    Além desses, outro hábito muito conhecido desse povo também é abordado no jogo: a navegação. Ainda que um pouco rudimentar, podemos construir um barco (karve) ou uma jangada (raft). Assim, é possível explorar a imensidão de mares e rios que Valheim pode oferecer.

    LEIA TAMBÉM | Valheim: Como construir uma base segura para sobreviver no game

    Áudio e vídeo de qualidade

    A trilha sonora do jogo é fantástica. A propósito, um jogo ainda não finalizado com altíssima qualidade de áudio e músicas merece todos os elogios possíveis. As músicas são agradáveis na maior parte do tempo, favorecendo a exploração e o sentimento de liberdade, com o qual as belas paisagens colaboram.

    No entanto, quando nos aproximamos de um estágio temático do jogo, seja ele um novo bioma ou batalha contra chefe, a música cresce, e a tensão toma conta. Efeitos incríveis e uma trilha sonora muito atmosférica te deixam cada vez mais preso à situação, ciente de todos os riscos que ali se apresentam.

    Caso queira conferir a trilha sonora, ela está disponível no YouTube, de maneira não oficial, neste link.

    Acrescenta-se também que apesar de simples e bem otimizados, os gráficos de Valheim proporcionam belas paisagens. Não precisamos de muito esforço para identificar que os modelos 3D do jogo são um tanto simples e nos remetem à estética de jogos de gerações anteriores.

    Conheça nossas impressões a respeito de Valheim, o survival com temática nórdica que está bombando com mais de 5 milhões de downloads

    No entanto, apesar da simplicidade, podemos perceber que graças ao excelente uso de sombras e o trabalho da iluminação tornam a experiência muito mais realista e agradável. Isso faz com que mesmo um jogo leve seja graficamente prazeroso.

    Talvez aí more um dos principais fatores para a popularização de Valheim, pois a simplicidade implica diretamente em uma baixa exigência de processamento. Dessa forma, pode ser rodado por máquinas menos potentes que as normalmente necessárias para jogos atuais.

    Segundo a página da loja no Steam, os requisitos mínimos são:

    • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits;
    • SO: Windows 7 ou superior;
    • Processador: 2.6 GHz Quad Core ou similar
    • Memória: 8 GB de RAM
    • Placa de vídeo: GeForce GTX 950 ou Radeon HD 7970
    • DirectX: Versão 11
    • Armazenamento: 1 GB de espaço disponível

    Jogabilidade de Valheim

    É impressionante a forma como Valheim consegue usar uma estrutura simples para montar um jogo tão bem otimizado e inteligentemente construído.

    Ainda que as movimentações pareçam básicas, utilizando botões e animações semelhantes para cortar madeira, atacar ou construir, a forma como essas ações são feitas no jogo se mostra bastante assertiva e de fácil compreensão.

    O sistema de combate consiste em ações simples como dois botões para ataque, um para bloqueio e a possibilidade de esquivas quando se pressiona o botão de bloqueio. Esta configuração se mantém para praticamente todas as armas, variando a ação que é realizada conforme o item empunhado.

    As mecânicas de coleta de materiais (cortar madeira ou mineração, por exemplo) são basicamente as mesmas, apenas variando a ferramenta utilizada.

    Um ponto alto no corte de madeira e ações similares está no fato da aleatoriedade quanto ao lado da queda do tronco da árvore cortada, e a física que incide sobre o mesmo, podendo inclusive cair por cima de outros galhos ou árvores e, assim, causar um efeito dominó. Ou cair sobre nós mesmos e dar fim à existência do personagem.

    Some-se a isso o fato de a física interferir nas construções e também nas fogueiras. Ainda que a física nas construções não exijam um rigor estético, sempre que for construída uma fogueira dentro de um abrigo, será necessário abrir um espaço no teto para que a fumaça possa escapar. Caso não haja este “buraco”, a fumaça irá acumular no interior do abrigo e, na melhor das hipóteses, você não conseguirá descansar por causa disso – a pior, acho que já dá para imaginar.

    Acesso antecipado

    Provavelmente você esteja se perguntando: “se é um jogo tão bom, porque ainda está em Acesso Antecipado?”. Mesmo que tenha agradado aos fãs, a proposta de Valheim ainda não está totalmente posta em prática.

    Nas palavras dos desenvolvedores, eles planejam “adicionar muito mais conteúdo como novos biomas, novos inimigos, novos chefes e novos materiais para se encontrar”. Além disso, também está no planejamento a expansão do sistema de criação e construção, com mais receitas, novos tipos de armas e principalmente novas peças para as construções, para que os salões e fortalezas possam ser cada vez mais personalizados.

    A ideia de colocar em prática um projeto tão inovador em Acesso Antecipado é muito louvável, principalmente por não entregar um produto final cheio de falhas e incompleto. Talvez todas as desenvolvedoras devessem focar mais nessa ideia hoje em dia.

    Os próprios desenvolvedores enfatizam:

    “Nós queremos fazer o melhor que nós pudermos, e mesmo no beta nós aprendemos que trabalhar diretamente com nossa comunidade é a melhor forma de fazer isto.”

    Aparentemente, grandes players do mercado de games têm muito a aprender com a Iron Gate Studios.

    VEREDITO

    Acha que minha avaliação vai ser positiva? De fato, não tenho como fugir do óbvio ou esconder minha satisfação ao jogar Valheim.

    O jogo é leve, agradável, bonito e divertido. Eu consigo passar horas jogando e ainda assim não cansar. Ele é simplesmente muito versátil e confortável. Mesmo que não haja ainda a totalidade de biomas, oponentes e ferramentas, ele já é um jogo bastante completo.

    A ideia de lançar em Acesso Antecipado é ainda mais louvável por permitir que a comunidade dê feedback, informe bugs e sugira melhorias. Como se não bastasse oportunizar isso, eles demonstram que realmente escutam a comunidade, tentando adequar cada vez mais o projeto original à demanda dos fãs.

    Ainda não é o melhor jogo de todos os tempos, mas já é um excelente jogo que certamente ficará na memória de muitos. E ouso dizer que, com a atenção à comunidade, as ideias práticas e bem aplicadas, além das tantas qualidades que o jogo já demonstra, temos em Valheim o potencial para um jogo ainda mais incrível do que já é.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    E você, já jogou Valheim? O que achou? Deixa sua nota e comenta sobre suas impressões.

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    Como pegar o Ditto no Pokémon GO [ATUALIZADO 2022]

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    O Ditto é um dos Pokémon mais desafiadores de ser encontrado no Pokémon GO. Além de ser difícil encontrá-lo, é relativamente difícil de capturar o Ditto.

    Esse Pokémon do tipo normal é o de número 132 na Pokédex de Kanto. Ou seja, Ditto faz parte da 1ª geração da franquia, e é famoso por copiar aparência e ataques dos oponentes.

    Isso porque seu ataque rápido é o Transformação – ele se transforma no adversário assim que entra em batalha. E é por causa do Transformação que pegar o Ditto no Pokémon GO é um desafio.

    Como encontrar o Ditto no Pokémon GO

    Ditto não aparece no mapa em sua forma original. Ele sempre estará transformado em outro Pokémon.

    A única forma de saber se um Pokémon é o Ditto é quando você o captura. Se for, acontecerá uma animação em que o monstrinho capturado se transforma em Ditto.

    Veja no GIF a seguir:

    Animação que acontece quando você captura um Ditto no Pokémon GO
    Créditos: PendragonTheNinja via Reddit

    No entanto, nem todos os Pokémon podem ser Ditto. Veja a seguir quais atualmente podem ser o Ditto no Pokémon GO.

    Observação: O GIF mostra um Rattata se transformando em Ditto. Atualmente, o Rattata não faz parte da lista de possíveis disfarces.

    Lista atualizada de Pokémon que podem ser o Ditto

    A lista de disfarces do Ditto no Pokémon GO é atualizada de tempos em tempos. Por isso, manteremos esse artigo atualizado para que você sempre saiba quais Pokémon podem ser esse monstrinho celular.

    Lista atualizada em junho/2022:

    Iniciando no evento crossover do Pokémon Estampas Ilustradas (TCG), estes são os Pokémon que atualmente podem ser o Ditto disfarçado:

    Gastly

    Gastly atualmente é um Pokémon que pode servir de disfarce para o Ditto no Pokémon GO

    Ekans

    Natu

    Natu é um dos Pokémon que pode ser o Ditto disfarçado

    Surskit

    Finneon

    Lillipup

    Ditto pode se disfarçar de Lillipup selvagem no Pokémon GO

    Swirlix

    Dwebble

    Bidoof

    Numel

    Numel é o Pokémon em Destaque na terça-feira, 10 de maio de 2022, durante a Spotlight Hour

    Dicas para pegar o Ditto

    Não existe hack nem fórmula mágica para pegar o Ditto no Pokémon GO.

    No entanto, se você encontrar os Pokémon dessa lista e eles estiverem difíceis de capturar, as chances de ser um Ditto são maiores. Isso porque todos aqui são, em geral, bem fáceis de pegar.

    Desde a Temporada de Travessura, o Ditto poderá aparecer em sua forma brilhante (shiny) na natureza. Se você encontrar algum Pokémon dessa lista como shiny, ele NÃO será um Ditto brilhante. No entanto, qualquer Pokémon não-brilhante dessa lista PODE SER um Ditto shiny!

    Por isso, ao encontrar algum da lista, priorize usar pelo menos uma Fruta Frambo para facilitar a captura, pois o Ditto possui menor taxa de captura. Toda ajuda é bem-vinda nessa hora.

    Outra dica é se comunicar em grupos de WhatsApp, Telegram e Discord com a galera que joga perto de você.

    Se alguém encontrar o Ditto, ele estará disponível para todos os treinadores como o mesmo Pokémon no mapa. Então, quem encontrá-lo poderá avisar a galera, para que todo mundo possa pegá-lo.

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    Noites Sombrias #6 | Noroi: A Maldição (2005, Kôji Shiraishium)

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    O filme para Noite Sombrias desta semana é o Noroi: A Maldição. Com direção de Kôji Shiraishium, a obra é um terror japonês capaz de deixar até os mais acostumados com esse gênero assustados e apreensivos.

    SINOPSE

    Logo de início, o filme apresenta o jornalista Masafumi Kobayashi (Jin Muraki), que investiga casos paranormais. No ano de 2004, após finalizar seu documentário intitulado “Maldição”, sua casa é incendiada, o corpo de sua esposa é encontrado em meio aos escombros, porém, Kobayashi não é avistado.

    Tanto o jornalista quanto a sua última gravação se encontram desaparecidas, mas, de forma misteriosa, a redação do canal de TV onde ele trabalhava recebe a fita, que por muito tempo não foi transmitida devido ao seu conteúdo.

    ANÁLISE DE NOROI: A MALDIÇÃO

    A obra utiliza da técnica Found Footage, que traduzindo de forma literal significa Gravação Encontrada. Ou seja: tem toda aquela estética de um documentário falso.

    A princípio tudo é bastante comum desse gênero e até os acontecimentos são lentos e monótonos. Até que Kobayashi passa a analisar o caso da atriz Marika Matsumoto, que é muito conhecida por interpretar Final Fantasy, por exemplo.

    A partir do acompanhamento do caso de Marika é que outros eventos macabros que não foram solucionados começam a se encaixar. Então, o filme lentamente vai criando no imaginário um terror, algo que perturba sem mostrar nada.

    Conforme o jornalista encontra as ligações, a obra adiciona camadas e camadas de tensão. Cada detalhe se torna incômodo até o ponto que são tantos elementos bizarros que quem vê já está totalmente assustado e se recusa a ir ao banheiro sozinho.

    VEREDITO

    Quem gostou dos filmes O Grito e O Chamado não irá se decepcionar com Noroi: A Maldição. Além de um enredo assustador e imagens impactantes, o filme gera um terror psicológico que você ficará com o famigerado CA-GA-ÇO.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    Homem-Hora: Conheça o líder da Sociedade da Justiça

    Homem-Hora é o líder da Sociedade da Justiça da América e recentemente foi noticiado que a DC Comics tem interesse em desenvolver um filme do personagem.

    Criado pelo editor Sheldon Mayer e pelo roteirista Gardner Fox, o personagem foi apresentado nos anos 40, no quadrinho All Star Comics.

    ORIGEM

    Rex Tyler é um cientista que inventou as Pílulas Miraclo. Ao ver que sua criação poderia fazer o bem, Rex decidiu se tornar o Homem-Hora, um super-herói que combate o crime.

    O manto do Homem-Hora já foi usado por Rex Tyler, Rick Tyler, filho de Rex e Matthew Tyler, um androide que faz parte do século 835 e é uma réplica do primeiro.

    O personagem nunca teve uma história solo, pois fazia parte de um projeto da DC Comics de super grupos, fazendo parte da Sociedade da Justiça da América.

    PODERES

    A Pílula Miraclo deixa o Homem-Hora com super força, velocidade acima da média, visão apurada e super pulo, embora seja apenas por uma hora de duração, o herói consegue fazer muitos estragos.

    AFILIAÇÕES

    O Homem-Hora já fez parte dos Combatentes da Liberdade, seu primeiro grupo de super-heróis. Além disso, foi membro do All-Star Squadron, da Liga da Justiça.

    Contudo, o personagem foi destaque na Sociedade da Justiça da América, uma vez que ele era o líder do grupo formado por Senhor Destino, Mulher Gavião, Gavião Negro, Lanterna Verde (Adam Scott), Flash (Jay Garrick), Stargirl, Átomo, Dr. Meia Noite, Pantera, Espectro e Senhor Incrível.

    APARIÇÕES

    O Homem-Hora apareceu em duas oportunidades em séries de TV. A primeira delas foi em Legends of Tomorrow, da emissora CW, sendo interpretado por Patrick J. Adams.

    A sua segunda aparição foi em Stargirl, série da DC Universe, sendo interpretado por dois atores, uma vez que tivemos Rex Tyler nos flashbacks e Rick Tyler no momento atual. Rex foi interpretado por Lou Ferrigno Jr. e Rick por Cameron Gellman.

    Sobre o filme, ainda não existem informações sobre elenco ou sobre o roteiro, pois o anúncio foi recente. Por enquanto tudo está guardado à sete chaves por parte da DC Comics e Warner Bros.

    E vocês, gostam do Homem-Hora? Comentem aqui!

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    CRÍTICA | Falcão e o Soldado Invernal: S1E1 – Uma Nova Ordem Mundial

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    Falcão e o Soldado Invernal estreou hoje (19/03) no serviço de streaming Disney+. Confira nossa análise de Uma Nova Ordem Mundial.

    SINOPSE

    O mundo não tem mais a figura do Capitão América para se espelhar já que o herói voltou no tempo para viver sua vida ao lado de Peggy Carter (Hayley Atwell).

    Sam Wilson (Anthony Mckie), o Falcão recebeu o escudo do Sentinela da Liberdade, entretanto, abriu mão de seu legado para seguir em frente.

    Enquanto isso, Bucky Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal, tenta viver no novo mundo do qual faz parte. Agora ele deve enfrentar seus traumas do passado e se ajustar ao presente, pois não consegue viver em paz consigo mesmo.

    ANÁLISE

    Falcão e o Soldado Invernal tem em seu primeiro episódio diversos elementos interessantes que formam uma boa carta de apresentação do seriado. 

    Já na primeira cena temos uma perseguição de tirar o fôlego protagonizada pelo Falcão, apresentando suas habilidades de voo e combate, por exemplo, mostrando o herói de uma forma que ainda não havíamos visto. Já nos primeiros dez minutos há muita qualidade no CGI e nas coreografias de luta, não deixando nada a desejar comparado com os melhores filmes do Capitão América no Universo Cinematográfico Marvel.

    A série nos ambienta quanto aos Vingadores e também à vida de Sam Wilson, visto que ainda não o conhecemos a fundo. O protagonista tem em seu passado problemas familiares que dão profundidade ao personagem, mostrando que há uma boa base de humanização e crescimento dele.

    Já Bucky tem em sua estrutura uma vida de sofrimento e busca de redenção, pois sua história foi apagada e recriada por vilões cruéis. O Soldado Invernal se mostra disposto a retribuir com ações todos os quais foram prejudicados por ele e pela Hydra

    O roteiro consegue amarrar algumas pontas soltas de Vingadores: Ultimato, mas sem ser muito profundo em questões maiores como os Heróis Mais Poderosos da Terra se encontram no momento. Mas tivemos uma visão de como será a retomada por parte dos protagonistas.

    A direção é bastante competente, apresentando uma paleta de cores que mistura o azul e o laranja, além de cortes bastante precisos e boas ideias nas cenas de ação.

    UM NOVO MUNDO EM FALCÃO E O SOLDADO INVERNAL

    Vingadores: Ultimato trouxe consequências devastadoras para a Terra, pois o estalo de Thanos e o de Homem de Ferro trouxeram resultados aos que ficaram. 

    Um grupo terrorista denominado Apátridas foi criado com o intuito de unir fronteiras de maneira anárquica, algo bastante interessante no viés de trama de espionagem escolhido pela série.

    De forma bastante rápida, mas que desperta o nosso interesse, a nova gangue se mostra como uma grande ameaça. Ao apresentar um líder poderoso, podemos ter diversos embates, visto que os nossos heróis terão um grande desafio pela frente. A forma na qual eles foram apresentados mostra que o terrorismo será um tema recorrente na trama, algo que é uma excelente escolha dentro do cenário político cada vez mais polarizado em que vivemos.

    VEREDITO

    Tudo sobre Falcão e o Soldado Invernal, série original do Disney+

    Falcão e o Soldado Invernal mostrou a que veio em seu primeiro episódio. Com uma trama bem pé no chão e que fala sobre legado, o programa tem tudo para ser um grande sucesso se mantiver uma pegada de espionagem e heroísmo do eterno Steve Rogers do UCM.

    A série nos mostra que o mundo está menos esperançoso, pois as lutas com o Titã Louco deixaram cicatrizes que vão ficar para sempre. A Nova Ordem Mundial precisa de novos lastros de esperança e Falcão e o Soldado Invernal podem ser importantes nesse quesito.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Invincible (1ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    A primeira temporada de Invincible chega na Amazon Prime Video em 26 de março. Nós tivemos a oportunidade de assistir aos primeiros três episódios da série animada, que é baseada na obra de Robert Kirkman (The Walking Dead).

    SINOPSE

    Invincible é uma série animada com conteúdo para adultos, baseada nas histórias em quadrinhos homônimas da Skybound / Image Comics, e conta a história de um adolescente cujo pai é o super-herói mais poderoso do planeta.

    ANÁLISE

    Invincible chega ao catálogo da Amazon Prime Video como mais uma produção que aproveita a hype dos super-heróis. Com séries originais como The Tick e The Boys, o streaming tem investido bastante nesse gênero, tendo um ótimo retorno em audiência.

    Baseada nas HQs homônimas, o seriado conta a história de Mark Grayson (Steven Yeun), um jovem descendente de Viltrumite que está descobrindo os seus poderes. Mark é filho de Nolan, o Omni-Man (J.K. Simmons), super-herói mais poderoso da terra. Conforme os episódios se desenvolvem, acompanhamos a rotina de Mark na escola, a relação com seu pai e até a escolha de seu traje heroico.

    Como tivemos acesso a apenas três episódios, é difícil dizer se o seriado é bem desenvolvido, ou que a temporada como um todo é boa. No entanto, podemos tirar algumas impressões interessantes do que nos foi apresentado nesse início.

    Os gráficos da animação lembram muitos os desenhos dos anos 2000, e há um apelo enorme para o gore nas cenas de luta. Os quadros são gráficos, com muito sangue e mortes assustadoras. É uma abordagem que se assemelha bastante com The Boys, mas que consegue ir um pouco além.

    Os personagens são claramente uma referência aos super-heróis mais famosos do mundo. Começando pelos Guardians of the Globe, que são bem semelhantes aos membros da Liga da Justiça, até à história de origem de Nolan que é um pouco parecida com a de Superman. Se você conseguir deixar de lado as comparações, é possível aproveitar o que está sendo exposto pela produção.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Invincible (1ª Temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    As dublagens são maravilhosas e combinam muito com os personagens. Há um elenco de peso envolvido nessa animação. Além dos maravilhosos Yeun e Simmons, podemos destacar os atores e atrizes: Sandra Oh, Zazie Beetz, Jason Mantzoukas, Gillian Jacobs, Mark Hamill e Zachary Quinto. Um elenco diverso e extremamente talentoso deve ser sempre elogiado.

    Com uma média de 40 minutos, os episódios são fluidos e bem roteirizados. A história se desenrola facilmente, dando grandes passos já nos três primeiros capítulos. O suspense em torno de certas situações mantém o interesse nos acontecimentos da trama, o que é positivo.

    VEREDITO

    Com um começo interessante, Invincible possui uma trama envolvente e ótimos personagens. O trabalho de dublagem é ótimo e agrega muito para a produção. As expectativas para os próximos episódios não poderiam ser melhores.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Assista ao trailer:

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