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    Darkhold: Conheça o Livro dos Condenados

    Criado por Gerry Conway e Mike Ploog, o Darkhold teve sua primeira aparição na HQ Marvel Spotlight #4, em junho de 1972.

    ORIGEM

    A origem mais breve do Livro dos Condenados é que ele foi originalmente os feitiços de Chthon, que faz parte de uma antiga raça de seres poderosos conhecidos como Deuses Anciões e se tornou o primeiro a dominar a Magia do Caos. Assim, se autodenominou o “Deus do Caos”.

    Esses feitiços foram então escritos em pergaminhos indestrutíveis bilhões de anos no passado, mais tarde coletados e unificados no Darkhold por Morgana le Fay e cópias supostamente imperfeitas dos escritos antigos gravados nas paredes de R’llyeh por seres antigos.

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    PODERES DO DARKHOLD

    O artefato tem uma conexão especial com seres que estão relacionados com o próprio livro, a matéria escura, a Dimensão das Trevas e magia negra. Quando Aida (Assistente Digital Artificialmente Inteligente) construiu para si mesma um corpo com o conhecimento do Livro dos Pecados, ela usou matéria escura no processo, que foi sentido pelo Motoqueiro Fantasma; que decidiu exterminar Aida e devolver o Darkhold ao Inferno, onde pertencia.

    A habilidade secundária do livro é corromper a mente do leitor e criar uma perigosa obsessão sobre ele. Uma pessoa que usa o Darkhold por muito tempo pode não querer que outros nem mesmo o toquem.

    OUTROS PROPRIETÁRIOS

    Doutor Destino assume o controle do Livro dos PecadosCom o passar dos tempos o artefato místico passou por mãos de personagens muito poderosos, entre os mais notáveis temos: Agatha Harkness, Doutor Estranho, Doutor Destino, Motoqueiro Fantasma e Wanda Maximoff; além dos já finados Aida, Holden Radcliffe, Joseph Bauer, Lucy BauerThulsa von Doom.

    E também a agência secreta S.H.I.E.L.D. e o grupo terrorista Cães de Guarda.

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    CURIOSIDADES SOBRE O DARKHOLD

    Por ser um objeto de muitos séculos, o Darkhold ganhou diversos nomes conforme foi passando pelas eras e culturas. Entre os muitos nomes, alguns foram:

    • Os Pergaminhos de Chthon;
    • Reflexão Sombria de Chthon;
    • Livro de Chthon;
    • Livro dos Pecados;
    • A Bíblia da Magia Negra;

    E o mais popular:

    • O Livro dos Condenados.

    APARIÇÕES

    O Darkhold aparece no episódio “Mother of Doom” da série animada The Super Hero Squad Show e também nas séries live action Agents of S.H.I.E.L.D., Runaways e mais recentemente na primeira série da Marvel Studios para a Disney+: WandaVision, fazendo sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel e se tornando uma peça fundamental para a Fase 4 do estúdio.

    O Darkhold apareceu nos episódios finais do seriado WandaVision, do Disney+

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    Noites Sombrias #4 | Night Killer e o terror trash

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    O Noites Sombrias de hoje é dedicado a um dos maiores e confusos filmes de terror trash. Confira a história de Night Killer, uma produção italiana de 1990, rodada nos Estados Unidos.

    SINOPSE

    Uma mulher é perseguida por um assassino que usa uma máscara horrenda e uma garra em sua mão que é utilizada para atravessar as suas vítimas. Agora ela luta por sua sobrevivência e tem que lidar com seus traumas.

    A HISTÓRIA DE NIGHT KILLER

    Night Killer já iniciou de maneira errada, pois desde sua concepção, seus criadores descaradamente tentaram ganhar os louros de outras produções.

    Com o sucesso de O Massacre da Serra Elétrica nos Estados Unidos, Claudio Fragasso (Troll 2) e Bruno Mattei (Ratos: A Noite de Terror) se juntaram para criar um terceiro filme da franquia, entretanto, eles fariam tudo sem qualquer autorização por parte dos detentores do título original. Contudo, os dois foram pegos de surpresa quando a New Line Cinema escolheu Jeff Burr para filmar o longa de Leatherface.

    Sem a chance de realizar seu filme surfando nesse sucesso, Fragasso e Mattei mudaram tudo e trocaram o título para Night Killer.

    Por mais que as alterações tivessem sido feitas, Night Killer é pouco original, visto que o assassino é uma cópia fajuta de Freddy Krueger, com as mesmas roupas e maquiagem. O longa tem todas as características do gênero slasher. Como era de se esperar, Night Killer tem atuações péssimas, maquiagens bizarras e um roteiro mais furado que um queijo suíço.

    Mas o pior ainda está por vir…

    Os dois diretores tinham ideias opostas sobre como realizar Night Killer e os produtores sabiam disso, ou seja, alguma coisa ia dar errado…

    Fragasso filmou suas cenas pensando em um terror psicológico, colocando elementos como Síndrome de Estocolmo e traumas como o principal ponto do enredo. Já Mattei pensava em um filme de assassino em série, algo que agradou os executivos, por exemplo, e que animou Mattei a gravar às escondidas cenas de um filme slasher.

    Com isso, Night Killer virou uma obra dois em um, sendo 50% de terror psicológico, 50% de terror slasher ou então 100% canastrão.

    UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA

    Night Killer nos proporciona momentos incríveis e saber de sua história antes de assistir é algo que deixa o longa ainda melhor. O filme nos mostra que não devemos confiar tanto em nossos colegas de trabalho, pois Fragasso confiou demais em seu co-diretor e editor, se dando mal a beça.

    Confira uma lista completa de filmes trashes para assistir no fim de semana:

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    CRÍTICA | WandaVision: S1E9 – O Grande Final

    O último episódio da temporada de WandaVision foi ao ar no dia 5 de março de 2021 e é intitulado O Grande Final. O episódio conta com enormes surpresas, incríveis revelações, enquanto fecha o arco da série e deixa muitas dúvidas no ar.

    SINOPSE

    Os acontecimentos chegam a um momento culminante e o destino de todos é determinado.

    ANÁLISE

    O episódio 9 de WandaVision, diferente do que muitos apontavam, é mesmo o último da temporada e se mostra um dos mais interessante e relevantes da primeira série do Universo Cinematográfico Marvel.

    O cuidado de Matt Shakman ao coordenar os acontecimentos da série com o passado de Wanda, assim como do UCM, nos colocam em meio ao turbilhão de acontecimentos que apenas Kevin Feige é capaz de gerenciar.

    O Grande Final

    A conturbada história de Wanda finalmente tem um novo arco fechado, entregando muito mais profundidade por parte da personagem do que vimos até então.

    O desenvolvimento de Wanda (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany) são os mais intensos vistos desde suas estreias em Vingadores: A Era de Ultron. Os personagens dominam a tela a todo momento que estão presentes, nos deixando estarrecidos diante das possibilidades que WandaVision deixa em aberto para o imenso e vasto futuro da Marvel Studios e sua vindoura Fase 4.

    A habilidade e o cuidado que a direção criativa da Marvel tem ao deixar diversos elementos em aberto, enquanto encerra alguns ciclos é admirável. A série nos faz ver que apesar de dar bastante liberdade criativa aos diretores/produtores de seus filmes e séries, mostra que existe um caminho a seguir e que a Marvel Studios e Kevin Feige não vão abrir mão dele.

    VEREDITO

    O Grande Final

    O ápice do episódio acontece em meio à tiroteios, brigas entre sintozoides, crianças super poderosas, e o embate de duas feiticeiras. Tudo se mostra um deleite, tirando a atuação de Kathryn Hahn, que não convence nem um pouco como uma Agatha Harkness realmente maldosa.

    O encerramento de ciclos dentro do Universo Cinematográfico Marvel precisa acontecer. E WandaVision o fez com maestria, ao aumentar os poderes de Wanda e colocar ela à frente do Mago Supremo, Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch).

    O desenvolvimento de Monica Rambeau (Teyonah Parris) no UCM, nos faz sentir que a história da personagem está apenas começando, enquanto ela explora seus poderes enquanto abre as portas para o brilhante futuro da personagem.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Tudo sobre WandaVision, série do Universo Marvel original do DIsney+

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    Chthon: Conheça um dos seres mais poderosos da Marvel

    Criado por Marv WolfmanBill MantloYong Montano, Chthon é um dos seres místicos mais poderosos da Marvel e é responsável pela Magia do Caos, apresentada em WandaVision.

    O vilão teve sua primeira aparição na HQ Marvel Chillers #1, em outubro de 1975.

    ORIGEM

    Há bilhões de anos, antes mesmo do nascimento do primeiro ser vivo na Terra, uma criatura poderosa surgiu em um mundo paralelo do multiverso. Ele foi chamado de Demiurgo, um ser senciente e extremamente poderoso. 

    Após seu nascimento, Demiurgo iniciou um processo de colonização do universo, pois criou diversas criaturas, denominadas de Deuses Anciões

    Nesse processo, Chthon foi criado, sendo o primeiro deus desse novo universo, se tornando um Mestre das Artes das Trevas

    Chthon fez com que seus irmãos Deuses Anciões lutassem entre si, pois ansiava pelo poder. Gaia e Demiurgo se uniram e deram fim às batalhas, uma vez que temiam pela destruição do multiverso. Eles geraram uma criatura que consumiu todos seus filhos, exceto o Mestre das Artes das Trevas, visto que ele tem o poder de prever o futuro e conseguiu escapar de sua destruição.

    Contudo, Chthon foi banido, mas sem deixar sua marca, pois ao ser exilado, colocou na Terra diversos pergaminhos com feitiços bélicos que juntos, formariam o Darkhold, um livro extremamente poderoso e que se cair em mãos erradas, pode destruir tudo que tiver pela frente.

    CHTHON  E AS PRINCIPAIS LIGAÇÕES NO UNIVERSO MARVEL

    Chthon teve ligações com diversos personagens do universo da Marvel. Ele já foi incorporado por um dos criados do Alto Evolucionário. Além disso, o deus ancestral já teve ligações com Atlântida, e até criou lobisomens, vampiros e diversos monstros, por exemplo.

    No passado, Morgana Le Fay exilou o vilão no Monte Wundagore. Entretanto, sua principal ligação está em Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, a bruxa mutante mais poderosa do Universo Marvel. Wanda é recebeu o toque de Chthon e recebeu uma mistura dos poderes dele com os de Gaia. O Mestre das Trevas também já possuiu Pietro Maximoff, o Mercúrio.

    PODERES

    Magia Negra: Chthon tem um poder místico absoluto, pois desde sua criação ele estuda as artes das trevas, sendo um dos mais poderosos na utilização de magia. Seus poderes são tão grandes que chegam em outras dimensões por meio de um receptáculo que fica conhecido com o Outro;

    Possessão demoníaca: O Mestre das Artes das Trevas consegue possuir corpos de quem utilizar o Darkhold, fazendo com que seu hospedeiro se torne tão poderoso quanto ele, contudo, o preço é a sua própria alma;

    Construção e controle de outras dimensões: O demônio da Marvel consegue criar dimensões inteiras e ter total controle sobre tudo que existe dentro dela, se tornando um inimigo quase invencível.

    FRAQUEZAS

    chthon

    Aprisionamento dimensional: Sem a Fortaleza das Trevas, o deus ancestral não consegue ir para outras dimensões, ficando preso em um local onde não tem nenhum poder;

    Dependência de um receptáculo: O deus ancião necessita de um ser vivo para poder atuar em outras dimensões, ou seja, ele pode ficar vulnerável se este receptáculo for derrotado; 

    Magia sobrenatural: Chthon e aqueles aumentados por seu poder são vulneráveis ​​à magia sobrenatural, incluindo a do próprio Darkhold, por exemplo.

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    Confira o trailer completo de WandaVision:

    WandaVision está disponível no catálogo da Disney+ no Brasil. Veja nossa página especial com diversos artigos de personagens, notícias, críticas dos episódios e vídeos especiais clicando aqui.

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    CRÍTICA – A Casa (2021, Devir)

    Nesse mês de março a editora Devir está publicando o maravilhoso quadrinho A Casa, do quadrinista espanhol Paco Roca. Esse é o segundo trabalho do autor publicado no pais e aproveitando esse novo lançamento a editora está republicando Rugas que em breve terá crítica aqui no Feededigno.

    O quadrinho ganhou o prêmio Eisner em 2020 na categoria de Melhor Edição Internacional. A premiação é considerada o “Oscar dos quadrinhos”.

    SINOPSE

    Três irmãos retornam para casa de férias onde passaram sua infância acompanhados de suas famílias com a intenção de limpar o imóvel e colocá-lo à venda. Mas enquanto a poeira é varrida e o lixo é levado pra fora, as feridas emocionais de décadas rapidamente preenchem a casa vazia.

    ANÁLISE

    A Casa é um quadrinho semi-autobiográfico surpreendentemente comovente. Visto que a obra trata sobre a perda do patriarca da família e como a casa que pertence a ele é repleta de lembranças boas acumuladas durante toda a trajetória de sua vida junto a sua família.

    Todavia, Paco Roca traça uma narrativa acessível junto ao seu traço simples, mas bem feito com belas cores. Bem como, a obra vai te entregar uma história tão humana e maravilhosa que será impossível o leitor não traçar um paralelo com algum familiar.

    A maneira que Roca explora o luto de uma família é tão excelente e amável que de fato a obra me prendeu de uma forma tão fascinante e, ao mesmo tempo, triste.

    Sendo que a poucos dias um amigo meu perdeu o pai, e fazia alguns dias que havia lido o quadrinho e ao visitá-lo lembrei de diversas situações com a obra.

    Além disso, A Casa é recomendada a leitores mais maduros que preferem quadrinhos que fogem dos gêneros de super-heróis, fantasia e terror.

    Com isso em mente, peço aos leitores que são fãs de apenas um gênero específico, que deem uma oportunidade para ler essa obra maravilhosa que com certeza tocará o coração de vocês assim como tocou o meu.

    VEREDITO

    Por fim, A Casa é absolutamente um quadrinho reflexivo e que vai te mostrar a real importância que temos de ter para com nossos familiares enquanto estamos vivos e que devemos aproveitar cada minuto com quem amamos independente das divergências familiares que toda família tem, pois, a vida é muito curta para vivemos em intrigas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Autor: Paco Roca 

    Editora: Devir 

    Páginas: 136

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    Histórie-se: Podcast faz análise da cultura pop para consumo consciente

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    O Histórie-se é um podcast quinzenal que através da cultura pop e geek faz análises com bases históricas e sociais. A cada novo episódio, o podcast apresenta um tema diferente sobre cinema, séries, livros e animes. Dessa forma, discutindo e refletindo sobre como fatos e acontecimentos da história afetam a cultura e vice e versa. 

    Histórie-se está disponível nos principais agregadores de podcast, como o Spotify, Castbox e Google Podcast. O intuito do podcast é propagar o consumo de entretenimento e da cultura de forma consciente. Afinal, é essencial compreender o que está por trás das produções que consumimos e como isso impacta no nosso cotidiano.

    Para isso, o Histórie-se traz dados históricos e sociais de maneira didática e de fácil compressão sempre relacionando com os últimos acontecimentos do meio cultural. Logo, o podcast é um produto do meio que cria uma relação entre o conhecimento e a arte. 

    O Histórie-se também está presente no Instagram, Twitter e YouTube produzindo conteúdo de qualidade relacionado aos temas dos episódios quinzenais. Além disso, estimativas de audiência no Anchor mostram que o público está crescendo a cada nova semana. Com isso, o Histórie-se busca ser cada vez mais relevante, pois falar sobre o passado é entender o presente e construir um futuro melhor.