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    Monster Hunter World: Iceborne e “Monster Hunter”: Se encontram em evento do game

    Na expectativa pela estreia em breve nos cinemas do filme Monster Hunter no Brasil, os valentes caçadores da Quinta Frota podem participar de Missões de Evento inspiradas no filme em Monster Hunter World: Iceborne. Essas missões estarão disponíveis no jogo por tempo limitado a partir de 4 de dezembro.

    O aguardado filme de Paul W. S. Anderson traz Milla Jovovich no papel principal e dá vida ao aclamado jogo Monster Hunter: World, que já vendeu mais de 16 milhões de unidades no mundo todo.

    Para comemorar esse encontro de mundos, os jogadores podem conferir dois novos trailers mostrando os bastidores da participação de Milla Jovovich como sua personagem Artemis do filme Monster Hunter em Monster Hunter World: Iceborne, além de uma prévia do conteúdo dessa colaboração no jogo.

    Nessa Missão de Evento em duas partes, os jogadores podem encarar a terrível Diablos Negra do filme na primeira missão solo, para depois tentar derrubar o gigantesco Grande Rathalos na segunda parte. Os jogadores devem lutar com unhas e dentes, já que essas missões só estarão acessíveis para jogadores que atingiram o Ranque Mestre.

    Para os intrépidos caçadores que concluírem o trabalho, estarão disponíveis recompensas como equipamento especial, armadura em camadas, novos títulos, um novo plano de fundo e pose para Cartão de Guilda. Além disso, a partir de 27 de novembro, todos os jogadores de Iceborne poderão resgatar por tempo limitado um pacote cheio de itens úteis como bônus de login em comemoração ao filme que está chegando em breve.

    Para mais detalhes sobre as atualizações de Iceborne, visite o site oficial de Monsters Hunter World: Iceborne.

    O longa será distribuído pela Sony Pictures no Brasil, América do Norte e na maioria dos territórios internacionais; pela Tencent na China; pela Toho no Japão; e pela Constantin Film na Alemanha, Áustria e Suíça.

    Confira o trailer do evento in-game:



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    TBT #100 | Homem-Aranha (2002, Sam Raimi)

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    O Homem-Aranha sempre fez parte do imaginário coletivo como um dos heróis mais pés no chão da Marvel, como aquele herói que era capaz de salvar uma cidade, ou quem sabe o mundo, mas também tinha contas para pagar no final do dia.

    Criado por Stan Lee e Steve Ditko em 1962, o personagem parece ter se adaptado aos dias atuais, e apesar de ter tido alguns infelizes arcos – como a Saga dos Clones –, o personagem se mantém mais forte que nunca, com 2 reboots, ele se estabeleceu na Marvel Studios em parceria com a Sony, e filmes que viriam a se tornar parte de um Aranhaverso em construção.

    Homem-Aranha

    Sam Raimi foi a mente por trás do Homem-Aranha de 2002, e algumas decisões criativas ainda que controversas, mudaram o personagem de Peter Parker e seu alter ego para sempre nos cinemas e nos quadrinhos.

    Peter é vivido por Tobey Maguire, que antes de dar vida ao Amigão da Vizinhança, havia atuado em O Despertar De Um Homem, Joyride e Cavalgada com o Diabo, sempre transitou muito facilmente entre os mais diversos gêneros de filmes e desde bem jovem, demonstrou um imenso talento. 

    Além da importância que o longa de Sam Raimi teve para o gênero de super-heróis, o filme tem o cuidado em contar a história de Peter Parker da maneira como deveria ser, sem pressa, e é responsável por apresentar e gravar na mente do grande público o lema do personagem:

    Com grande poderes vêm grandes responsabilidades.”

    Os arcos bem definidos do filme, as atuações, e o cuidado do roteiro, o tornam extremamente agradáveis mesmo depois de 18 anos de seu lançamento, e as atuações de Maguire e Willem Dafoe são um espetáculo a parte.

    Homem-Aranha

    O Duende Verde se mostra como o antagonista pungente e violento que é, e serve como força motriz para colocar Peter em movimento para impedir que um louco mascarado destrua sua cidade.

    O Norman Osborn de Dafoe, tem um grande peso não só no primeiro filme da trilogia. Mas o peso do personagem é tanto, que sua sombra e sua presença se estende facilmente para os outros três filmes subsequentes.

    Impactando diretamente na relação de Peter Parker com seus amigos e com o mundo em que vive, o tornando mais duro; acho que o confronto entre os dois, é o que faz Peter de fato acordar para o fato de que ele é o único que pode se colocar entre os perigos daquele mundo e os meros humanos que estão a mercê deles.

    Homem-Aranha é um ótimo filme e merece ser revisto, principalmente se você não tiver boas lembranças dele.

    Vale lembrar que o Homem-Aranha de Tobey Maguire, assim como o de Andrew Garfield estarão presentes no próximo arco do Universo Cinematográfico Marvel, enquanto eles tentam adaptar de alguma forma o arco Aranhaverso.

    Os atores que deram vida as encarnações anteriores do Teioso foram confirmados em alguns filmes, sendo o primeiro deles Doutor Estranho no Multiverso da Loucura.

    Historicamente, o filme se faz extremamente importante, tanto para o Universo Cinematográfico Marvel, quanto para as franquias que tiveram início nos anos 2000 e se espalhariam em um imenso universo compartilhado como conhecemos hoje.

    O filme está disponível no Telecine Play. Se você não tem acesso, você pode testar a plataforma por 30 dias grátis, e assim poder assistir mais de 2.000 filmes!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    E você, já testou o Telecine Play? Se sim, quais filmes você já assistiu? Deixe seus comentários e lembre-se de conferir as indicações anteriores do TBT do Feededigno.

    LEIA TAMBÉM:

    Conheça Peter Parker, o Homem-Aranha



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    NIMIC: Novo filme de Yorgos Lanthimos, estreia com exclusividade na MUBI

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    A plataforma de curadoria e streaming de filmes MUBI apresenta com exclusividade NIMIC, o trabalho mais recente do premiado diretor Yorgos Lanthimos (A Favorita, O Lagosta). Estrelado pelo indicado ao Oscar, Matt Dillon e co-escrito por Efthimis Filippou, colaborador regular de Lanthimos, NIMIC chega à MUBI após uma bem-sucedida passagem por festivais em todo o mundo, incluindo Locarno, TIFF, Rotterdam, NYFF e 43ª Mostra de São Paulo.

    O curta-metragem conta a história de um violoncelista profissional e homem de família, interpretado por Dillon, que após um encontro com uma desconhecida no metrô enfrenta inesperadas consequências existenciais em sua vida.

    Tenso, misterioso e totalmente imprevisível, a obra mais recente de Yorgos Lanthimos combina a comédia ácida com divertidas metáforas de terror, para criar um trabalho que desafia todas as expectativas.

    Confira o trailer do filme:

    NIMIC estará disponível na MUBI mundialmente, em mais de 190 países, a partir de 27 de novembro. Veja o que achamos do longa:

    CRÍTICA – Nimic (2019, Yorgos Lanthimos)

    SOBRE A MUBI

    MUBI é uma plataforma de streaming com curadoria, sem anúncios, que está disponível em 190 países. E apresenta uma seleção em constante mudança de filmes belos e interessantes escolhidos a dedo, de novos diretores aos veteranos mais premiados, de todo o mundo.

    A MUBI é a maior comunidade global de amantes do cinema, com mais de 10 milhões de membros de todas nacionalidades. É possível transmitir ou realizar o download de filmes a qualquer momento, e assistir em qualquer tela, de qualquer lugar.

    O valor da assinatura mensal é R$ 27,90 e, da anual, R$ 202,80.



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    Call of Duty: Black Ops Cold War – Como resolver a Operação Red Circus e mais

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    A Operação Red Circus de Call of Duty: Black Ops Cold War é uma das missões mais difíceis, já que você precisa analisar os suspeitos e examinar evidências para escolher seus alvos.

    É especialmente difícil fazê-lo, pois você precisa encontrar três evidências chave em outras missões enquanto joga, e então usa o que encontrou para fazer uma dedução antes de começar a Operação Red Circus em si.

    A seguir, nós explicaremos onde encontrar todas as evidências e então como analisar os suspeitos e pegar os alvos certos.

    A missão secundária Operação Red Circus de Call of Duty: Black Ops Cold War explicada

    Red Circus

    Quando somos apresentados ao quadro de evidências você saberá da Operação Red Circus e Operação Caos, as duas missões secundárias que você pode realizar a qualquer momento. Entretanto, apesar de poder tentar a sorte, você precisa localizar evidências em outras missões se você quiser ter o melhor final.

    No caso da Operação Red Circus, seu alvo é o Major Soviético Vadim Rudnik, que está ajudando Perseus a infiltrar seu vários agentes em governos europeus. Você pode começar a missão e ir atrás de Rudnik, mas enquanto você não identificar seus três agentes, você irá prender apenas o líder deles, mas não seus peões.

    Há oito suspeitos no total para a Operação Red Circus, e cada um deles está listado com fotos e alguns detalhes, incluindo um itinerário de viagem recente. Ao encontrar evidências em outras missões, você terá a informação necessária para eliminar as outras opções e com as três evidências você deve ser capaz de encontrar três dos oito candidatos.

    Felizmente, se você tiver perdido qualquer evidência, você pode jogar novamente as missões de Call of Duty, então veja onde você pode encontrá-las.

    1. O livro-razão de Franz Kraus, Brick in the Wall

    Call of Duty

    A primeira evidência é o livro-razão de Franz Kraus, que pode ser encontrado durante a missão Brick in the Wall. Você encontrará ela apenas se aceitar a missão de matar ou resgatar o operativo Lucas Richter.

    Se você pegar a missão, você encontrará o porão e, em uma mesa, uma fita próxima da câmera. Por alguma razão isso aparecerá como um livro quando você examinar as evidências na safe house.

    2. Fitas cassete com relatório de atividades, ecos da Guerra Fria

    Ecos da Guerra Fria mostrará você revisitando a estação da Montanha Yamantau do Call of Duty: Black Ops original. Quando você entra no prédio por meio do buraco na parede, você será capaz de encontrar a fita cassete na mesa, essa é outra parte da evidência da Operação Red Circus.

    3. O relógio de pulso que contém a lista, Medidas Desesperadas

    A missão que você age dentro do quartel general Lubyanka da KGB contém a parte final da evidência, e é a mais difícil de encontrar. O nível é um espaço aberto que você pode explorar e não está claro se a evidência está com algum bug, ou pode aparecer em qualquer lugar do mapa, tornando-o mais difícil de encontrar.

    Call of Duty

    Se você está tendo problema para encontrar lá, parece ter uma forma de aumentar suas chances (nós conseguimos na terceira tentativa).

    Uma vez que você tiver limpado a sala das câmeras e desativado a vigilância, o nível se abrirá completamente e você poderá explorar livremente. Se você for imediatamente para a Sala de Registros antes de qualquer outra localização, você deve ver uma mesa lá.

    É a sala marcada em vermelho acima do lado direito do mapa. Não é uma das marcadas inicialmente como pontos de objetivo, então é fácil completar a missão sem nem mesmo ter passado por lá, dependendo das escolhas que você fizer. Entretanto, parece que o relógio tem uma maior chance de aparecer aqui se você for lá antes de visitar qualquer outro lugar e potencialmente iniciar objetivos secundários.

    O relógio deve aparecer em cima da mesa, na sala dos fundos, próximo de um abajur verde.

    Como revisar e marcar suspeitos na Operação Red Circus

    Call of Duty

    Como mencionado anteriormente, você terá oito suspeitos e precisará escolher três antes do início da missão. Se você escolher corretamente, você conseguirá derrubar Vadim pessoalmente enquanto lidamos com os espiões identificados separadamente.

    A evidência consistirá em nomes, datas e pronomes, e serão randômicos então você terá um trabalho real de detetive para descobrir. Três codinomes são mencionados, e pelo que descobrimos, eles serão sempre Bearded Lady (Mulher Barbada), Strong Man (Homem Forte) e Juggler (Malabarista).

    Cada pedaço da evidência conterá codinomes, datas, localizações e, em um dos casos, gêneros em que precisaremos cruzar referências para identificar cada um dos suspeitos. A lista de suspeito terá uma foto que mostra se eles são homem ou mulher, assim como uma lista de lugares e datas em que estavam lá.

    Aqui estão algumas coisas para você prestar atenção:

    • Relógio de pulso conterá a lista de mortos: Ele mostrará onde cada suspeito estava em uma determinada data;
    • Fita cassete com relatórios de atividades: Esse item conterá um pequeno relatório de cada suspeito com gênero específico associado a eles;
    • Livro-razão de Franz Kraus: Esse item mostrará que o suspeito também estava em uma determinada localização em uma data específica, via transação financeira.

    A única forma de identificar os três suspeitos é comparar toda a inteligência com esses três itens. Para cada um dos codinomes você deve encontrar um suspeito que bate com as datas do relógio de pulso e do livro-razão, com a menção do gênero eliminando qualquer suspeito ou suspeita que pode ter datas parecidas.

    Uma vez que você tiver escolhido os três alvos, inicie a missão para derrotar Vadim, e se você estiver certo, você verá uma notificação, dizendo que você conseguiu identificar corretamente todos os espiões.



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    CRÍTICA – Trilha Sonora da Cidade (2020, Edu e Gab Felistoque)

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    Trilha Sonora da Cidade é um documentário de Edu e Gab Felistoque com estreia prevista para 25 de novembro, às 20h, na plataforma do In-Edit TV.

    SINOPSE

    O projeto é um documentário de longa-metragem dirigido por Edu Felistoque e Gab Felistoque, que apresenta o pulsante cenário da música de rua em São Paulo, através da voz dos mais diversos artistas. Exploramos suas visões de mundo enquanto apreciamos composições autorais da mais alta qualidade.

    ANÁLISE

    Amados por alguns e marginalizados por outros, o artista de rua reivindica o espaço do povo. A rua sempre foi sinônimo de construção, sendo uma porta de entrada para os mais variados movimentos que ajudam a formar o cenário metropolitano. O rapper Emicida que o diga, já que a muito tempo expressa o sentimento coletivo desse não-lugar em uma frase: “A rua é noiz“.

    E se “a rua é noiz”, ela tem a cor, o cheiro, o olhar e a musicalidade que a gente quiser. É desta forma que a maior cidade do Brasil e um dos epicentros da América Latina vive seus dias. São Paulo transborda música e a prova é o documentário de Edu e Gab.

    A produção acompanha e conta a história de vários artistas e performances que ocupam o espaço público. Cada qual com sua personalidade evoca o esplendor da arte. Sendo assim, o documentário apresenta Teko Porã, Lilian Jardim, Grande Grupo Viajante, Lamp, Elzo e outros.

    Logo, é Elzo quem inicia o documentário comparando as notas musicais a notas e sentimentos. Algo que só um artista poderia ter a sensibilidade de fazer. Em seguida, a banda Teko Porã relata as aventuras de se apresentar no sistema metroviário.

    Na Av. Paulista, o Grande Grupo Viajante conta sobre os desafios e alegrias de estar no meio da multidão. Já Lilian Jardim diz que é preciso existir uma democracia e respeito para que todos os artistas consigam coexistir naquele ambiente.

    Dessa maneira, o documentário sempre com um tom leve, que deseja mais relatar do que explorar, apresenta artistas incríveis. De fato, o documentário cria um paralelo entre a apresentação de rua e de palco. Sendo a de rua, algo mais simbólico e espontâneo gerando o sentimento de pertencimento a todos.

    Sendo assim, São Paulo cresce como uma referência para os artistas de rua de todo o mundo. O ator e músico, Lamp que viveu três anos na Europa diz que no exterior as pessoas colocam a moeda no chapéu e seguem. Enquanto no Brasil, não há tanta contribuição em dinheiro, porém, as pessoas param e escutam. Logo, a rua e a arte superaram tanto barreiras sociais, como econômicas de forma a se provarem livres.

    VEREDITO

    A direção de Edu e Gab Felistoque evoca a liberdade de produções independentes. Mas também, sabe o que deseja apresentar ao espectador construindo uma narrativa bem sucedida. Além do mais, a câmera lenta e os closes nos artistas criam ótimos enquadramentos.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    E você, é fã de documentários? E de cinema nacional? Aproveite e leia também: 

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    CRÍTICA – Era Uma Vez Um Sonho (2020, Ron Howard)

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    Era uma vez um Sonho é mais uma das apostas da Netflix ao Oscar 2021. O filme lançado na janela da premiação, conta com Glenn Close, Amy Adams, Haley Bennet no elenco e Ron Howard na direção.

    O filme conta a história família Vance, que após se mudar para Ohio em uma tentativa desesperada de fugir da uma pobreza em crescimento, se vê engendrada em situações que corroboram ainda mais para o declínio da família.

    O filme de Ron Howard parece por vezes se perder em seu próprio roteiro e direção, mostrando como seu personagem central mudou ao longo da vida, mas com uma montagem bem confusa e duvidosa.

    Por se tratar uma adaptação cinematográfica de uma autobiografia, Howard não parece ter pena ao mostrar em tela alguns dos momentos mais difíceis e mais decisivos da vida da família Vance, levando alguns atores da trama ao máximo da atuação que são capazes de exprimir – isso vale para Gabriel Basso que dá vida ao J.D. Vance mais velho.

    O peso da trama recai sobre o trio de mulheres da família Vance, as três atrizes mais conhecidas do elenco: Glenn Close, Amy Adams e Haley Bennett.

    Da esquerda para a direita: Mawmaw, Bev e Lindsay.

    Glenn Close dá vida a Mawmaw, a avó de J.D. que por ter uma criação bem diferente e ter passado por coisas que sabemos e outras que podemos meramente especular, carrega cicatrizes e se mostra como uma personagem dura, mas extremamente cuidadosa e preocupada com sua família.

    Amy Adams dá vida a Bev, a mãe disfuncional de J.D. e Lindsay, que independente do quanto tentem, não conseguem de fato lidar com as explosões de violência da mãe, que tem uma vida marcada por sofrimentos do passado em um pesado vício em drogas.

    Haley Bennett ainda que tenha pouco tempo de tela como Lindsay, faz bem seu papel, mas deixa a desejar em momentos decisivos, não mostrando a que veio, e provavelmente não vai receber nenhuma indicação nas premiações do próximo ano.

    Era Uma Vez Um Sonho em seu começo parece saber onde quer chegar, mas ao optar por uma montagem duvidosa, núcleos mal desenvolvidos e um roteiro preguiçoso, acaba deixando a desejar e não sendo nada do que havia sido anteriormente anunciado, como “o filme da Netflix no Oscar 2021“.

    Os 7 de Chicago e Mank, na minha opinião, se sairão bem melhor na temporada de produções do que Era Uma Vez Um Sonho, e assim, Ron Howard mostra mais uma vez que um elenco estelar não é capaz de salvar uma produção.

    Howard que não se destaca na direção de um filme desde Rush – No Limite da Emoção, de 2013, vem produzido “bombas” como Inferno (2016) e Solo – Uma Aventura Star Wars (2018), muito diferente de sua filha Bryce Dallas Howard, que tem se destacado na direção de diversos episódios de The Mandalorian.

    Nossa nota

    1,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Era Uma Vez Um Sonho já está disponível na Netflix. E você, já assistiu ao longa? Deixe seus comentários!



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