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    CRÍTICA | Estranhos no Paraíso: Santuário – Vol. 3 (2019, Devir)

    Uma das séries mais longevas dos quadrinhos independentes americanos, Estranhos no Paraíso teve mais de 100 edições e foi publicada em diversos idiomas. No Brasil, a HQ de Terry Moore teve o seu relançamento em 2019 pela editora Devir sobre um dos trios mais marcantes da nona arte.

    A história de Katchoo, Francine e David é recheada de situações inusitadas e fez sucesso nos anos 1990 e 2000 por trazer um roteiro bem trabalhado, usando personagens muito diferentes dos super-heróis. Por exemplo, o envolvimento de Katchoo com o crime e seu amor/desejo por Francine são narrados em meio às divagações de Francine sobre seu problema com a própria imagem e de forma anacrônica.

    Neste volume 3, Francine está beirando à meia-idade, presa em um casamento sem amor e tentando disfarçar a depressão quando, por acaso, encontra Katchoo. Enquanto relembram seu tumultuado relacionamento, ambas redescobrem a verdade sobre seu amor, a amizade que uma tem pela outra e como isso tudo se perdeu.

    Numa inusitada mistura de humor, drama e aventura, descobrimos uma sórdida trama de vingança e uma luta desenfreada pelo poder envolvendo até a queda nada acidental de um avião e a morte de dezenas de inocentes. Sofrimento e arrependimento permeiam as histórias comoventes deste volume numa direção totalmente inesperada.

    ANÁLISE

    Katchoo e Francine.

    Santuário serve como um bom exemplo do que é a série Estranhos no Paraíso: diálogos bem escritos, poesias e textos de prosa utilizados em conjunto com a linguagem sequencial para contar a história e desenhos competentes, que apresentam sinais de estilos realistas, cartum e mangá. O reencontro das duas amigas cede espaço para uma sequência em flashback, o que ocupa a maior parte do livro.

    Moore compõe uma obra que fala sobre relacionamentos, amor e amizade. Junto a esses temas centrais, ele acrescenta humor e uma boa dose de suspense e aventura.

    Por ter um roteiro e personagens tão bem desenvolvidos, a HQ também já foi tema de diversos trabalhos acadêmicos, principalmente quando o assunto é representação feminina nos quadrinhos.

    Em uma época de heroínas com corpos objetificados e sexualizados, Estranhos no Paraíso apresentou mulheres que se aproximavam muito mais da realidade do que a maioria das personagens que existiam nos quadrinhos, possibilitando assim, maior identificação por parte dos leitores e leitoras da série.

    VEREDITO

    Dentre séries em que predominam histórias sobre seres e situações fantásticas, Estranhos no Paraíso destaca-se mais uma vez neste volume por apresentar personagens comuns e por explorar seus dramas com ótimos textos, desenhos e narrativas, graças à simplicidade nos mínimos detalhes aos olhos de Terry Moore.

    Nossa nota

    CRÍTICA | Estranhos no Paraíso: Santuário - Vol. 3 (2019, Devir)Editora: Devir

    Autor: Terry Moore

    Páginas: 354


    E você, já leu a HQ? Deixe sua opinião e nota!

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA | Estranhos no Paraíso: Um Sonho de Você – Vol. 1 (2019, Devir)

    CRÍTICA | Estranhos no Paraíso: Ama-me Com Ternura – Vol. 2 (2019, Devir)



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    CRÍTICA – GDLK/High Score (2020, Netflix)

    Recentemente na Netflix foi lançado um documentário com título original de High Score e que no Brasil ganhou o nome de GDLK. Ambas as expressões são comuns à maioria da comunidade gamer, público alvo da série. A primeira, em tradução literal, significa pontuação mais alta, e faz alusão à pontuação que ficava piscando nas telas dos fliperamas. Já a outra é uma simplificação da palavra godlike, “como um deus“, referindo-se à jogadores com habilidades quase sobre-humanas nos jogos.

    Desligando o dicionário nerd (talvez não por muito tempo), vamos falar sobre o documentário. GLDK, em seus 6 episódios de pouco menos de uma hora (cada) consegue contar de forma progressiva e bem ilustrada a história do surgimento dos jogos eletrônicos até a sua explosão e atual febre a ponto de lotar estádios em competições eletrizantes ou mesmo derrubar servidores de internet com a procura massiva que gera.

    Mas, primeiro, vamos voltar algumas casas e entender como a série inicia e transcorre.

    INSERT COIN

    fliperama_GDLK

    Se você, como eu, é jovem há mais tempo, provavelmente acompanhou a grande escalada dos jogos eletrônicos. Desde o já idoso Pong até os mais avançados games da atualidade, houve um longo caminho percorrido.

    Os saudosos fliperamas deram a fama ao que no princípio era privilégio de poucos, e alguns nerds (que ousaram quebrar códigos e fazer modificações em tempos que a comunidade “modder” nem existia) popularizaram ainda mais os jogos eletrônicos, adaptando-os e criando casas de jogos onde quase qualquer um podia ter acesso por algumas moedas.



    Do monocromático ao colorido

    A série mostra de maneira muito lúdica, usando pessoas e personagens chave de lendárias empresas como ATARI, Nintendo SEGA, como elas surgiram e os caminhos e desafios percorridos por estas gigantes da tecnologia de games.

    O que chama a atenção também no desenrolar do documentário é toda a diversidade envolvida. Histórias de representatividade, identificação, superação e até mesmo grandes vencedores de campeonatos. GLDK se esmera, desde o início, para contar sua história através de personagens não tão conhecidos mas com grande importância. Desde uma das primeiras campeãs mundiais de Space Invaders até amantes do esporte que, apesar de não terem habilidades físicas sonhavam em se ver como grandes campeões de seus esportes favoritos, e que conseguiram através dos videogames.

    A série consegue, de maneira muito delicada, contar, através de histórias de vitórias pessoais de algumas figuras, a história de muitos dos gamers que viveram as mais variadas épocas dos jogos eletrônicos e, dentro deste mundo de bits e cores, tiraram forças para vencer quests da vida real.

    Então, GDLK vale a pena?

    Partindo da ideia de que não é uma série de ação, mas um documentário, o início pra mim foi um pouco cansativo porque tive que me adaptar ao ritmo da produção. Porém, a medida que as histórias iam sendo contadas, eu ia ficando mais curioso para saber quais os próximos detalhes explorados por GDLK.

    Um show aparte é a habilidade em tornar temáticas as cenas de cada episódio, seja transformando parte da tela em pixels ou contando a história através de animações em formato de jogos. A criatividade da produção audiovisual é um dos pontos mais altos da série, certamente.

    Talvez o único ponto negativo e relevante seja a dublagem (caso queira assistir com o áudio em português). Muitas vezes o áudio não é traduzido, sendo a maioria das vezes quando o original é em japonês, ou então a dublagem em português é feita por cima do áudio original, o qual mesmo que mais fraco, ao fundo, pode ser escutado e atrapalha um pouco a compreensão.

    Apesar deste contra, o documentário entrega bem o que se propõe e com certeza é uma ótima pedida para amantes de jogos eletrônicos que queiram conhecer mais sobre a história desta mega indústria e alguns de seus personagens e personalidades mais notáveis.

    PS: os pontos mais altos para mim foram as menções a Zelda e à criação de Star Fox, que aqueceram o coração deste saudoso nintendista.

    Nossa nota

    Assista ao trailer do documentário:

    E você, já assistiu GDLK? Deixe seus comentários e sua avaliação.


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    John Boyega: Por que Hollywood espera que artistas negros sejam gratos?

    Para John Boyega, o Finn da última trilogia de Star Wars, não existe uma boa experiência quando a indústria aborda com maus tratos irrefletidos e sistemáticos os personagens negros em sucessos de bilheteria.

    Não muito tempo atrás era inimaginável ver pessoas negras em filmes de Hollywood, basta lembrar de Hattie McDaniel, a primeira atriz negra a ganhar um Oscar em 1940 por E o Vento Levou. Agora que quase 80 anos se passaram, Hollywood insiste em querer contar sua própria narrativa de como os negros precisam ser gratos pelas oportunidades recebidas. 

    Em entrevista para GQ Magazine, o ator fala pela primeira vez desde A Ascensão Skywalker:

    “Sou o único membro do elenco que teve sua experiência em Star Wars ser baseada na sua cor de pele. Vamos deixar por isso. Isso te deixa irritado com o processo, faz você ser mais militante. Te muda porque você percebe: ‘Consegui essa oportunidade mas estou em uma indústria que sequer está pronta para mim’.”

    Alguns podem achar que John Boyega está sendo ingrato, mas não se trata de gratidão, o próprio reconhece o “trampolim” que Star Wars foi para sua carreira. Porém, sejamos honestos, Hollywood sempre espera discursos emocionantes sobre como foi uma ótima experiência para os artistas negros porque existe uma síndrome de Princesa Isabel no ramo cinematográfico.

    É aquela velha história, os brancos que são os heróis precisam defender e ajudar os negros que são as vítimas (sabe Green Book: O Guia, vencedor do Oscar de Melhor Filme de 2019?). Nesse caso, é ainda mais interessante pelo fato da própria Hollywood ter imposto a maioria dos estereótipos que conhecemos sobre personagens negros.

    Mas, Boyega sabe bem disso, afinal, na entrevista ele relembrou alguns momentos que passou em Star Wars. Enquanto divulgava os filmes, o figurinista se envergonhou de algumas roupas que ele queria usar e o cabeleireiro não tinha experiência para trabalhar com o seu tipo de cabelo, mas ainda “teve a coragem de fingir” que tinha.

    Esses acontecimentos foram uma somatória para John Boyega perder a capacidade de “sorrir e aturar isso como se fosse um ganhador agradecido de uma competição”. Além disso, não há gratidão em ver um personagem negro tão importante para a causa da representatividade ser deixado de lado.

    “O que eu diria para a Disney é: não crie um personagem negro, o venda como se fosse muito mais importante para a franquia do que ele realmente é e então o coloque de lado. Isso não é bom.”

    Não é a primeira vez e nem será a última que personagens negros são desperdiçados em tela. Hollywood quer de todas as maneiras ser inclusiva quando ao menos perguntou a artistas negros suas opiniões sobre seus próprios trabalhos. Logo, Boyega tem toda razão quando diz:

    “O estúdio sabia o que fazer com Daisy Ridley, e sabia o que fazer com Adam Driver. Eles sabiam o que fazer com os outros, mas quando chega em Kelly Marie Tran e John Boyega, que se fod** eles. Então você quer que eu diga? Eles querem que eu fale que adorei ter sido parte disso, que foi uma grande experiência… não, não, não. Aceito falar isso quando, de fato, tiver sido uma grande experiência. Deram desenvolvimento só para Adam Driver e Daisy Ridley, vamos ser honestos. Daisy sabe disso. Adam sabe disso. Todo mundo sabe, não estou expondo nada.”

    John Boyega muito além de Star Wars

    Londres, Inglaterra – 03 de Junho: Ator John Boyega faz um discurso emocionado durante protesto Black Lives Matter em Hyde Park; após George Floyd, um homem afro-americano, ser morto por policiais brancos em Minneapolis, EUA.

    O ator foi uma das vozes do movimento Black Lives Matter na Inglaterra em Junho, ao subir em uma escada com um megafone, John Boyega falou de coração para milhares de pessoas sobre justiça racial.

    “Às vezes você só precisa ficar bravo. Às vezes você não tem tempo o suficiente para jogar…”

    Dessa forma, se por um lado, o ator é constantemente interpretado como um homem negro irracional por suas atitudes e falas. Por outro, temos um homem negro que não tem nenhuma obrigação em ser gentil com Hollywood.

    “…meu pai sempre disse uma coisa: ‘Não gaste seu respeito em excesso. Você pode ser respeitoso, mas às vezes estará se colocando como inferior’.”

    Logo, seja pela sua voz ou seu enorme talento, Boyega continua a crescer na indústria cinematográfica sem usar a máscara da gratidão. Ele interpreta um policial na próxima série antológica criada e dirigida por Steve McQueen, Small Axe que estreará na Amazon Prime Video em Outubro.

    Após 80 anos da primeira artista negra que recebeu um Oscar, pouca coisa mudou em Hollywood. Ainda que a indústria ache que está fazendo um bom papel, não parece ser certo que a visibilidade das pessoas negras sejam carregadas por falsas gratificações.

    Hollywood não está fazendo caridade. Dessa forma, John Boyega expressa clareza sobre sua indignação e com isso, tem esperança. Precisamos ter também.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Martelada #33 | Racismo na cultura pop e nossas experiências



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    Promoções de games nas principais plataformas #16

    Olá meus caros seres vivos que populam esta enorme (e meio ferrada) Terra. Venho, assim como a justiça, ou seja, atrasado e meio capenga, trazer a famigerada lista com as nossas amadas promoções e descontos garimpadas das principais plataformas.

    Sempre lembrando: se tiver algum feedback, positivo ou negativo (ou neutro, vai saber), entre em contato conosco. As promoções estão ruins? Quer outra plataforma? Abre teu coração e chora aqui pra gente.

    Não levem a mal, mas hoje a lista vai ser resumida por motivos de: não deu tempo de fazer melhor. Perdoa eu? Te pago uma Coca-Cola gelada no próximo dia quente que fizer (é bom, né?).

    How to Survive 2
    Steam: R$ 6,99 (-75%)

    how-to-survive-promoções

    Sobrevivência
    Mundo Aberto
    Fabricação
    1 jogador, cooperativo (local e online)
    Ação
    RPG
    Disponível até 08/09.

    Darkest Dungeon
    Steam: R$ 11,49 (-75%)

    Combate em turnos
    Fantasia sombria
    Roguelike
    Difícil
    1 jogador
    Atmosférico
    Indie
    Disponível até o dia 09/09.



    Into The Breach
    Epic: R$ 0,00 (-100%)

    into-the-breach-promoções

    Roguelite
    Baseado em turnos
    Estratégia
    Disponível até o dia 10/09.

    Valiant Hearts: The Great War
    Xbox One: R$ 10,50 (-70%)

    Valiant-Hearts-The-Great-War_promoções

    Atmosférico
    Primeira Guerra Mundial
    Rico em história
    TEM UM DOG!
    Indie
    Disponível até o dia 14/09.



    Prince of Persia The Forgotten Sands
    Xbox One: R$ 19,98 (-60%)

    Ação
    Aventura
    Parkour
    Terceira pessoa
    1 jogador
    Hack & Slash
    Disponível até o dia 14/09.

    Rayman Legends
    Xbox One: R$ 14,98 (-75%)

    rayman promoções

    Plataforma
    Aventura
    Cooperativo local
    Boa trilha sonora
    2D
    Engraçado
    Infantil
    Difícil
    Atmosférico
    Disponível até o dia 14/09.



    STAR WARS Battlefront II
    PS4: R$ 16,70 (-80%)

    star-wars-battlefront-2

    Multijogador
    Tiro
    Ação
    Ficção científica
    Aventura
    Cooperativo online
    Disponível até o dia 17/09.

    Titanfall 2: Edição Ultimate
    PS4: R$ 17,84 (-85)

    titanfall2-promoções

    Tiro em primeira pessoa (FPS)
    Multijogador
    Mecha
    Ficção científica
    Militar
    Viagem no tempo
    Ritmo rápido
    Disponível até o dia 17/09.



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    CRÍTICA – Teatro do Pavor (2019, Skript)

    Teatro do Pavor é uma HQ que reúne diversos artistas brasileiros em uma antologia de terror com treze histórias bizarras que com certeza vai deixar qualquer leitor amedrontado.

    A incrível HQ é publicada pela Editora Skript e foi indicada ao HQ MIX 2019.

    ANÁLISE

    A HQ Teatro do Pavor traz histórias do folclore brasileiro com personagens como o Unhudo, a Cuca e o Curupira, por exemplo, cada uma voltada para gênero do terror.

    Cada releitura explora de forma dinâmica e assustadora o horror do folclore brasileiro.

    Muito além de uma HQ de terror, os artistas aproveitam para realizar críticas sociais como abuso infantil e violência doméstica. Essa mesma abordagem também foi feita em outra HQ brasileira Pândega: Terror.

    O roteiro apresenta uma ótima agilidade, o que deixa a leitura bastante rápida. Porém, algumas histórias não apresentam diálogos, mas não perdem qualidade da narrativa.

    Com relação a arte, cada artista tem um traço impressionante e distinto. E aproveitam para incluir diversas referências da cultura pop como O Iluminado (1980), A Bruxa (2015) e até mesmo Pokémon.

    Contudo, o único problema da HQ é ela ser bem curtinha o que certamente vai deixa o leitor com um gostinho de quero mais.

    VEREDITO

    Por fim, cada artista consegue criar uma perspectiva inovadora e sombria do folclore brasileiro, mas respeitando a origem de cada personagem.

    Essa obra é interessante para que leitores saiam da bolha de história de super-heróis internacionais e prestigiem o trabalho de artistas nacionais que têm o mesmo potencial dos internacionais. Com tantos artistas envolvidos o trabalho fica versátil e sombrio.

    Vale lembrar que toda a HQ é em preto e branco, o que a deixa ainda mais perturbadora.

    Garanto que após terminar a leitura a sua percepção de obras brasileiras irá mudar, pois há muito o que explorar no gênero de terror pelas terras tupiniquins.

    Nossa nota

    Teatro do Pavor

    Editora: Skript

    Autores: Camilo Solano, Ale Presser, Manu Cunhas, Marcel Bartholo, Alice Monstrinho, Amaury Filho, Kaol Porfirio, Igum Djorge, Roberth Santos, Renata Aguiar, Thamy Adriana, Aldo Solano, Rapha Pinheiro, Douglas Freitas e Diego Moreau.

    Páginas: 96

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    The Boys: Confira o resumo da primeira temporada

    0

    The Boys começou com tudo em sua segunda temporada. Com bastante gore e o texto ainda mais afiado temos agora um aprofundamento da trama, pois há um novo contexto.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – The Boys (2ª temporada, 2020, Amazon Prime Video)

    Entretanto, se você não lembra do que aconteceu na primeira temporada, temos a solução! Confira tudo que rolou no vídeo abaixo e no texto:

    Hughie entra para os The Boys

    Hughie Campbell (Jack Quaid) é um jovem que tem uma vida normal, sendo apenas um nerd descolado.

    Robin (Jess Salguero) é sua namorada e eles estão tendo um relacionamento incrível, entretanto, um trágico acidente ocorre e ela explode, literalmente, após Trem-Bala (Jessie Usher) a acertar no meio fio.

    O “herói” da Vought, empresa dona dos Sete, sai de cena e deixa Hughie apenas com as mãos de Robin. Desiludido, o jovem rapaz acaba sendo acolhido por Billy Carniceiro (Karl Urban), um homem britânico que odeia os “supers”.

    O plano de Billy é destruir de uma vez por todas a Vought e para isso, tenta reunir o seu antigo grupo chamado The Boys.

    Os dois acabam se infiltrando na Vought para colocar escutas, todavia, acabam sendo perseguidos por Translúcido (Alex Hassel), mas ele não contava com a astúcia da dupla e acaba sendo derrotado e sequestrado.

    Estelar: do orgulho à desilusão

    Annie January/Estelar (Erin Moriarty) é a nova membro dos Sete. Ela substitui o Faroleiro e agora está no time mais importante do núcleo heróico.

    Contudo, nem tudo são flores… a super-heroína acaba sendo recebida da pior forma possível por Profundo (Chace Crawford) que a obriga a fazer sexo oral nele.

    Ao ver que as coisas seriam abafadas, Estelar se enxerga sozinha naquele lugar sombrio.

    Ao mesmo tempo que tudo isso acontece, Estelar conhece Hughie e eles começam um relacionamento, porém, Billy Carniceiro acaba sendo completamente contra.

    Translúcido explode

    The Boys: Amazon promete uma 2ª temporada maior e mais sangrenta

    O herói de pele invulnerável e invisível é torturado pelo grupo que recebe as adições de Francês (Tomer Kapon) e Leite Materno (Laz Alonso) para que passe informações sobre Os Sete.

    Sem sucesso, os Rapazes se veem sem saída, até que Francês tem uma ideia brilhante: colocar um explosivo dentro de Translúcido, pois ele não é invulnerável por dentro.

    Após tentar se safar com um discurso de redenção para Hughie, Translúcido quase consegue fugir, entretanto, o nosso protagonista explode o herói, que vira uma poça de sangue.

    Composto V e suas revelações

    Os Rapazes agora miram outro alvo: Trem-Bala. Eles começam a perseguir a namorada dele, Popclaw (Britany Allen), uma super que faz parte de um outro grupo.

    Ao chantageá-la, descobrem informações muito importantes sobre o Composto V que é um soro que amplifica os poderes dos supers. Além disso, os Rapazes recebem informações de que o Trem-Bala é viciado no composto.

    A Vought pressiona o governo para fazer um acordo e inserir os supers no exército, gerando um contrato bilionário. Madelyn Stiwell (Elisabeth Shue), uma das mulheres mais fortes da empresa, chantageia políticos, uma vez que os supers são um grande investimento.

    Estelar brilha em evento

    Estelar é convidada para participar do evento religioso Believe Expo. Lá ela denuncia que foi abusada sexualmente pelo Profundo, fazendo com que ele seja expulso dos Sete e exilado como herói.

    No Belive Expo, Hughie consegue mais informações sobre o Composto V.

    Não nascemos super-heróis…

    The Boys: Nova série da Amazon já é a mais assistida da plataforma

    Depois de conseguir tudo que precisavam de Popclaw, os membros do The Boys vão atrás da Tríade. Chegando na sede dos mafiosos, conhecem Kimiko/Fêmea (Karen Fukuhara), uma super com poderes incríveis de superforça e fator de cura.

    Kimiko foge e mata o grupo de mafiosos no caminho. Os Rapazes tentam achá-la, sem sucesso, até que Sombra Negra (Nathan Mitchell) confronta os nossos protagonistas. A beira da morte, Francês é salvo por Kimiko que também quase morre no confronto. Ao final de tudo, a garota acaba se juntando aos The Boys.

    Aprofundando ainda mais a questão do Composto V, Billy Carniceiro e Leite Materno descobrem que os supers não nascem com poderes, e sim, recebem a fórmula desde o berço. Outro ponto importante é que Capitão Pátria (Anthony Starr) e Trem-Bala são os responsáveis pelo tráfico do produto.

    O intuito é gerar super terroristas para que os supers possam enfrentá-los e salvar o mundo, visto que querem provar seu potencial para a sociedade. Kimiko foi uma das cobaias do projeto.

    Trem-Bala mata Popclaw por causa das revelações aos Rapazes com uma overdose de Composto V.

    O Confronto Final –  The Boys vs Os Sete

    Jack Quaid fala da segunda temporada de The Boys

    Capitão Pátria vai atrás de seu passado e descobre várias coisas. A primeira delas é que Becca (Shantel VanSanten), esposa de Billy Carniceiro, teve um filho com o líder dos Sete.

    O super-herói informa a imprensa a identidade secreta dos Rapazes que agora são procurados pelo FBI. Ele culpa Estelar de traição e ela se defende dizendo que não sabia que Hughie fazia parte dos The Boys.

    Ao confrontar Hughie, Estelar luta contra Trem-Bala que tem um infarto e acaba sendo levado para o hospital.

    Enquanto isso, o Capitão Pátria vaia atrás de Stiwell (Elisabeth Shue) para tirar satisfações. Chegando lá ele é surpreendido por Billy Carniceiro que diz ter colocado bombas no apartamento. Capitão Pátria mata Stiwell e Carniceiro explode o andar.

    Ao acordar, Carniceiro se vê em um local diferente. Neste lugar, ele vê Capitão Pátria, um garoto com os poderes do líder dos Sete e Becca, ou seja, ela sobreviveu ao parto e agora cria seu filho longe dos holofotes.

    A Vought consegue um contrato com o governo, aumentando seu poder e influência no mercado.

    E você, curtiu a primeira temporada? O que está achando da segunda temporada de The Boys? Comente!

    Confira também o Martelada, nosso podcast do Feededigno, sobre a série.

    Veja o trailer da segunda temporada de The Boys:



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