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    CRÍTICA – Adore (2023, Cadabra Games)

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    Adore é um game brasileiro desenvolvido pelo estúdio Cadabra Games e publicado pela QUByte Interactive. Enquanto somos apresentados à história de Lukha, vemos como aquele mundo é único. No que parece ser uma mistura de um game de RPG com a captura e combate de monstros, somos lançados no mundo em que invocações e gerenciamento podem mudar o curso da história.

    Com um sistema de sinergia, coleta e habilidades especiais, Lukha precisa evitar que Ixer obtenha êxito em destruir o mundo de Gaterdrik enquanto lança sua escuridão.

    SINOPSE

    Adore é um jogo de Ação de Coleta de Criaturas onde o personagem principal, Lukha, é capaz de evocar e controlar criaturas para lutar ao seu lado de uma forma simples e inovadora! Em Adore, você pode personalizar sua jogabilidade de acordo com as criaturas que capturar. Cada um deles tem características e habilidades muito diferentes. Características, habilidades especiais e o sistema de sinergia permitem estilos de jogo ainda mais variados e combos poderosos!

    ANÁLISE

    Adore

    Assim como algumas culturas ao redor do mundo do deus criador, acompanhamos a criação de Gaterdrik, o mundo criado por Draknar, o deus das Criaturas que agora jaz morto. Sem ninguém para impedir o avanço da maldição lançada por Ixer, um semideus poderoso planeja destruir e consumir tudo a seu alcance. No controle de Lukha, precisamos evitar que a maldição se espalhe e Ixer evite dominar o mundo.

    Com uma gameplay simples, porém refinada, vemos como a captura de monstros pode mudar o rumo da gameplay. Por meio de um mundo hostil, que pode nos atacar quando menos esperamos, somos lançados em dungeons. Dungeons essas, em que os perigos surgem de inimigos que spawnam e farão de tudo para destruir tanto Lukha quanto corromper as criaturas que capturarmos.

    Os aspectos que nos prendem no game, são também os que mais nos afastam dele. Ou seja: Lukha é tão carismático quanto pedante, o que acaba deixando tudo mais cansativo. Mas não apenas isso, o plano de fundo do mundo opta por se limitar, e essa limitação é inversamente proporcional ao número de criaturas que podem ser capturadas.

    Ainda que conte com um lineart incrível e belos visuais, as dungeons limitam nossa percepção de profundidade limitando sempre o confronto entre os jogadores e seus inimigos – que podem ser capturados e adicionados à sua equipe.

    O SANTUÁRIO, GAMEPLAY E CRIATURAS

    O Santuário é uma espécie de local seguro, onde vamos a todo fim de fase. Lá, encontraremos local seguro para deixar as criaturas capturadas e deixar as criaturas corrompidas repousarem. O game aponta a todo o tempo a importância de curá-los da corrupção que se dá ao ter contato com criaturas corrompidas do mundo.

    O Santuário tem uma função importante na jornada de Lukha, lá, é onde encontraremos aliados e aparatos que nos auxiliarão no avanço da história. Assim, o game nos faz sentir que na empreitada de salvar o mundo, nosso protagonista não está sozinho. Não apenas pela criação de runas, como também pelo simples ato de “cozinhar” alimentos, o game nos apresenta elementos de que a história pode ser mais do que testemunhamos e assim, adiciona mais camadas à gameplay.

    Com um ponto de vista top-down, acompanhamos Lukha e suas criaturas avançando em direção à derrocada de Ixer. Conforme progredimos, o game ganha ainda mais camadas nos lançando por desafios maiores, mas com criaturas mais poderosas ao nosso lado, o game pode ficar tão mais fácil quanto mais difícil – já que os inimigos, corrompidos por Ixer também ficam ainda mais poderosos.

    Com elementos de roguelike e RPG, o game foca basicamente na captura de criaturas – garantindo sua cura para a corrupção lançada por Ixer – e suas melhorias. Tornando o santuário uma espécie de zoológico para as criaturas das mais diversas formas e tamanho.

    Adore

    As criaturas têm um papel importante. Já que conforme progredimos as dungeons ficam maiores, algumas delas podem servir até como montarias para Lukha, e com certeza como a defesa do nosso pequeno protagonista. Algo que vale nota, é o fato do game nos lançar em um mundo que coloca uma criança em perigo. E o mais interessante, é quando a Cadabra opta por fazer de Lukha o último de seu tipo, um adorador. Cuja última centelha de Draknar, foi repousar naquele que o adoravam, se manifestando ocasionalmente e garantindo ao jovem, poderes.

    Ainda que Lukha seja o último de seu tipo, ele tem ao seu lado criaturas e aliados que o lançarão em direção ao futuro e a salvação de Gaterdrik.

    VEREDITO

    Adore é simples, mas sua gameplay rebuscada e as muitas camadas colocadas no game, podem fazer com que o mundo voltem seus olhos para o Brasil e percebam o país como um ponto focal para o cenário de desenvolvimento. Adore é um marco também na longa vida da QUByte, publisher responsável por alguns dos ports mais interessantes lançados.

    Adore diverte, mas falha em prender os jogadores.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Adore foi lançado no dia 3 de agosto para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, PC, Xbox One e Xbox Series X/S.

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    Castlevania: Noturno | Conheça os principais personagens da animação

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    Dos showrunners Kevin Kolde (Castlevania) e Clive Bradley (Trapped), Castlevania: Noturno é a próxima edição do universo Castlevania. Nesta mais nova animação da Netflix, Bradley também atua como Criador/Escritor e Sam Deats e Adam Deats compartilham funções de direção.

    SINOPSE

    França, 1792 – o auge da Revolução Francesa. Numa parte remota do oeste de França, o a aristocracia contra-revolucionária forjou uma aliança com um terrível Messias Vampiro, que promete “comer o sol” e libertar um exército de vampiros e criaturas noturnas para esmagar a revolução e escravizar a humanidade. Annette, uma feiticeira do Caribe, procura Richter Belmont, último descendente da lendária família de caçadores de vampiros, para liderar a resistência.

    Richter Belmont

    Richter é heróico, duro e rápido com uma frase única enquanto continua o Tradição da família Belmont de caça a vampiros. Mas quando a atividade dos vampiros aumenta no meio do Revolução Francesa, ele sente que algo grande está acontecendo, e pode envolver apenas Olrox, o vampiro que matou sua mãe.

    Maria Renard

    Maria é uma parente distante de Richter e heroína caçadora de vampiros capaz de convocar animais. Mais do que apenas uma usuária de magia, ela é uma líder natural com uma forte bússola moral. Tal como os revolucionários do seu país, ela é contra a desigualdade, mas o que ela mais contra é a elite de vampiros.

    Annette

    Anette usou seu poder e inteligência para escapar da escravidão imposta por vampiros no Caribe e agora procura usar sua magia para deter o Messias Vampiro em sua origem. Ela busca seu poder no deus africano Ogun.

    Edouard

    Edouard deixou a vida como um talentoso e respeitado cantor de ópera para ajudar e acompanhar Annette.

    Tera

    Mãe de Maria, além de mentora e porto seguro para nosso heterogêneo grupo de heróis, Tera também tem sua própria parcela de traumas do passado e segredos ocultos para revelar à medida que a trama se complica.

    Olrox

    Um vampiro asteca poderoso, sedutor e que segue suas próprias regras. Anos depois do assassinato vingativo da mãe de Richter, Olrox se vê envolvido em uma trama de vampiros buscando o domínio total do mundo e não gosta do cheiro disso, sendo obrigado a forjar uma parceria com seu inimigo jurado como a única saída dele – e da humanidade.

    Drolta

    Castlevania: Noturno | Conheça os principais personagens da animação

    A mão direita do Vampiro Messias, Drolta nasceu na África – onde foi a Alta Sacerdotisa da antiga deusa egípcia Sekhmet. Ela é uma vampira muito poderosa e perigosa, além de implacavelmente cruel, ela é também inteligente, tortuosa e não deve ser subestimada; ah! e totalmente insana.

    Erzsebet Bathory

    Castlevania: Noturno | Conheça os principais personagens da animação

    Erzsebet é a predita: a rainha dos vampiros e, em breve, do mundo. Se seus planos se concretizar, o sol será apagado e a humanidade cairá em suas mãos vampíricas. Apenas nossos heróis ficam em seu caminho.

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    CRÍTICA – Oldboy (2003, Park Chan-Wook)

    Filmes orientais tem suas estética e identidade únicas tendo assim sua própria liturgia de clássicos, dentre eles lançado na primeira década dos anos 2000 Oldboy que conquistou fãs e prêmios durante sua exibição. Oldboy é uma adaptação do mangá vencedor do Eisner de 2007 de Melhor Material Internacional Lançado nos Estados Unidos escrito por Garon Tsuchiya e arte de Nobuaki Minegishi. A direção do longa é realizada por Park Chan-Wook, roteiro de Hwang Jo-yun, Lim Jun-hyung, Park Chan-wook sendo seu primeiro lançamento para o cinema em 23 de novembro de 2003 e chegando ao Brasil em 2005.

    O filme é estrelado por Choi Min-sik como Oh Dae-su, Yoo Ji-tae é Lee Woo-Jin e Kang Hye-jung como Mi-do e seu sucesso ainda rendeu o remake não autorizado Zenga em 2006 e um autorizado em 2013 dirigido por Spike Lee. Oldboy é o segundo filme da Trilogia da Vingança do diretor Park Chan-Wook sendo o seu primeiro Mr Vingança (2002) e Lady Vingança (2007) cuja conexão narrativa entre os três filmes é a vingança ser o seu principal tema.

    Em comemoração aos vinte anos de seu lançamento original chega aos cinemas no dia 14 de setembro a versão remasterizada de Oldboy. Segundo a Pandora Filmes responsável pela distribuição o trabalho de restauração foi realizado a partir do seu negativo original de 35 mm com supervisão do próprio diretor da filmagem original.

    SINOPSE

    Oh Dae-su (Choi Min-sik) é um homem comum, bem casado e pai de uma garota de 3 anos, que é levado a uma delegacia por estar alcoolizado. Ao sair ele liga para casa de uma cabine telefônica, para logo em seguida desaparecer, dexando como pista apenas o presente de aniversário que havia comprado para a filha.

    Pouco depois ele percebe estar em uma estranha prisão, onde há apenas uma TV ligada, no qual ele recebe pouca comida e respira um gás que o faz dormir diariamente. Através do noticiário da TV ele descobre que é o principal suspeito do assassinato brutal de sua esposa e sem ter outra opção, ele passa a se adaptar à escuridão de seu quarto e a preparar seu corpo e sua mente para sobreviver à pena que está sendo obrigado a cumprir sem saber o porquê.

    ANÁLISE

    Oldboy

    Assistir a versão remasterizada de Oldboy é uma experiência diferente, que exalta o excelente trabalho de todos que realizaram sua produção e uma comemoração adequada para um clássico que marcou sua época e sempre é referenciado em outras produções sejam cinematográficas ou de outras mídias.

    A direção de Park Chon-Wook é magnifica por trazer ao espectador toda a claustrofobia que seu protagonista é submetido em seu cativero a uma total privação de contato social até sair completamente desnorteado em busca de vingança.
    O roteiro é excelente traduzindo em dialogos as emoções do protagonista além de revelar as suas reflexões desde seu cativeiro. Tornando a história em alguns aspectos o monologo de Dae-su sobre os acontecimentos que o levaram a sua situação e o mistério da pessoa responsável por isso.

    As atuações são espetaculares tanto de Choi Min-Sik (Oh Dae-su) quanto Kang Hye-jung ( Mi-do) seu interesse afetivo cuja conexão é muito mais complexa e surpreendente do que o espectador consegue imaginar. A química entre os atores é excelente sendo um dos melhores aspectos de atuação do filme como um todo.

    Em aspectos narrativos é uma experiência forte assistir toda a jornada de Dae-su por vingança, pois toda a sua frustração perante os acontecimentos é através da violência seja em uma refeição, um dialogo ou contato físico com um semelhante que é evidentemente inapropriado.

    E neste contexto da violência as cenas graficamente fortes são outro destaque pois o protagonista retribui o que sofre de forma implacável traduzindo-se em cenas excelentes como a inesquecível luta utilizando um martelo em um plano sequência.

    O desfecho de Oldboy surpreende por sua construção narrativa seguir os passos de seu protagonista, mas deixando pistas do responsável pelo seu sequestro e sua manipulação para um final que em falta de uma descrição melhor é chocante.

    VEREDITO

    Oldboy é um clássico que merece ser revisto no cinema tanto pela sua história que mergulha o espectador em todos os elementos aos quais se propões quanto pelo seu tratamento visual moderno que o torna ainda mais atraente para uma experiência cinematográfica.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Nintendo Direct: Confira todos os anúncios do último evento de 2023!

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    2023 foi ano movimentado para a Nintendo. Não apenas por grandes lançamentos como Metroid Prime Remastered, Kirby: Return to Dreamland Deluxe, Tears of the Kingdom e muito mais, a Nintendo garantiu algumas indicações à The Game Awards de 2023. E como o ano passou voando, a última Nintendo Direct de 2023 chegou! E junto dela, diversos anúncios e vídeos de gameplay foram apresentados. E de Mario vs. Donkey Kong e Princess Peach: Showtime!

    Os anúncios dessa Direct abrangem tanto o final de 2023 quanto os primeiros meses de 2024. É certo acreditar que nos próximos meses, iremos ver alguns elementos baseados nos games da Nintendo. Para ser mais específico, acompanharemos a repercussão que alguns lançamentos ainda de 2023 terão na indústria.

    Confira agora os anúncios, junto dos trailers e da datas de lançamento:

    Horizon Chase 2 – Já disponível

    Trombone Champ – Já disponível

    Wartales – Já disponível

    F-Zero 99 – Já disponível no Nintendo Switch Online

    Wargroove 2 – 5 de Outubro

    Detective Pikachu Returns – 6 de Outubro

    Dave the Diver – 26 de Outubro

    Song of Nunu: A League of Legends Story – 1º de Novembro

    WarioWare: Move It – 3 de Novembro

    Super Crazy Rhythm Castle – 14 de Novembro

    Super Mario RPG Remake – 17 de Novembro

    Eastward: Octopia DLC – Dezembro

    Mario Kart 8 Deluxe: Final Booster Pack Wave – Dezembro

    Prince of Persia: The Lost Crown – 18 de Janeiro de 2024

    Another Code: Recollection – 19 de Janeiro de 2024

    Tomb Raider 1-3 Remastered – 14 de Fevereiro de 2024

    Mario vs. Donkey Kong – 16 de fevereiro de 2024

    Unicorn Overlord – 8 de Março de 2024

    Princess Peach: Showtime – 22 de Março de 2024

    Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes – 23 de abril de 2024

    Contra: Operation Galuga – 2024

    Splatoon 3: Expansion Pass – Wave 2: Side Order – 2024

    Luigi’s Mansion 2 HD – 2024

    SPYxANYA: Operation Memories – 2024

    SaGa Emerald Beyond – 2024

    Battle Crush – 2024

    Bandle Tale: A League of Legends Story – 2024

    Paper Mario: The Thousand-Year Door – 2024

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    TBT #246 | O Grande Dragão Branco (1988, Newt Arnold)

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    Começamos esse TBT de forma diferente, com um lembrete: Mortal Kombat 1 chega ao Nintendo Switch, PC, PlayStation 5 e Xbox Series X | S no dia 14 de setembro e com o game chega a skin de Johnny Cage com rosto de Jean-Claude Van Damme em seu personagem no filme O Grande Dragão Branco. Vale mencionar que Cage foi originalmente inspirado no personagem de Van Damme.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Mortal Kombat 1: Conheça a lista completa de Kombatentes e Kameo Fighters

    E com esse lembrete de lançamento e finalmente a realização do sonho do criador da franquia, Ed Boon, nada melhor que relembrar do filme de luta que se tornou um clássico e provavelmente o mais icônico da carreira do ator belga.

    Além de Van Damme, O Grande Dragão Branco conta também com nomes como Donald Gibb, Forest Whitaker, Leah Ayres, Bolo Yeung, entre outros.

    SINOPSE

    Frank Dux (Jean-Claude Van Damme) passou boa parte da vida sendo treinado por Tanaka (Roy Chiao) para participar do Kumite, um torneio mundial de artes marciais onde é comum que os participantes se machuquem seriamente e, às vezes, sejam mortos. Apesar de seus superiores no exército afirmarem que precisam dele, Frank ainda assim decide partir rumo à competição. Dois oficiais são enviados para segui-lo, mas Frank consegue despistá-los em Hong Kong. Ao iniciar o torneio Frank logo percebe que seu principal adversário será o atual campeão, Chong Li (Bolo Yeung), que tem matado alguns de seus oponentes.

    ANÁLISE

    O Grande Dragão Branco é muitas vezes considerado um dos melhores trabalhos de Van Damme e um clássico do gênero de artes marciais. Dirigido por Newt Arnold e escrito por Christopher Cosby e Mel Friedman, o filme conta a história de Frank Dux, um lutador americano de artes marciais que participa do Kumite, um torneio secreto de luta e ilegal realizado em Hong Kong.

    Frank é um mestre em ninjitsu e decide competir no Kumite para honrar seu falecido mestre e provar sua habilidade como lutador; entretanto, o Kumite é um evento ilegal e extremamente perigoso, onde os melhores lutadores do mundo se enfrentam em lutas brutais e sem regras.

    Ao longo do filme, Frank Dux enfrenta uma série de desafios e inimigos formidáveis, incluindo o temido lutador Chong Li, que se torna seu principal rival. Além disso, Frank também faz amizade com um lutador americano chamado Ray Jackson (Donald Gibb), que o apoia durante o torneio.

    O Grande Dragão Branco é conhecido por suas cenas de luta bem coreografadas e pelo carisma de Jean-Claude Van Damme, que se tornou um ícone do gênero de ação nas décadas seguintes. O filme é lembrado por sua mistura de artes marciais, drama e ação, bem como por sua trilha sonora memorável.

    Embora seja uma obra de entretenimento de ação, o filme também aborda temas como honra, amizade e superação pessoal. O Grande Dragão Branco foi um sucesso de bilheteria e ajudou a solidificar a posição de Jean-Claude Van Damme como uma das principais estrelas de filmes de artes marciais da época.

    VEREDITO

    Mesmo com uma recepção inicial mista pela crítica especializada em seu lançamento, O Grande Dragão Branco conseguiu conquistar seu espaço como um filme de ação cult e solidificou a posição de Jean-Claude Van Damme como um astro do gênero.

    Além disso, o filme continua a ser apreciado por fãs de artes marciais e ação até hoje. E para os que cresceram na década de 80 fica a pergunta: “Quem nunca tentou fazer a abertura do Van Damme?

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

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    CRÍTICA – Sea of Stars (2023, Sabotage Studio)

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    Sea of Stars é uma incrível viagem ao passado e ao mesmo tempo, ao futuro. Enquanto vemos como games em pixel art reinaram até aqui e são hoje exemplo para games atuais, Sea of Stars chafurda na história e os homenageia com toda pompa e circunstância. Referenciando Illusion of Gaia, Breath of Fire e o brilhante Chrono Trigger, o game mostra que é possível fazer um lindo RPG de turno inovando em mecânicas e visuais de tirar o fôlego. Com uma incrível história e o coração no lugar, o game nos leva por suas quase 34 horas o que há de mais belo no mundo dos games.

    O game é desenvolvido pela Sabotage Studio, estúdio responsável pelo incrível The Messenger. Até o dia de publicação deste texto, pelo menos 250.000 cópias do jogo foram vendidas.

    Enquanto acompanhamos a história de Valere e Zale, dois filhos do Solstício – e de seu amigo humano Garl -, vemos que seus nascimentos estão diretamente ligado à perigos de uma Era anterior à deles, em que o Fleshmancer reinava. O Fleshmancer era uma ameaça temível, que causou desalinho ao mundo e trouxe tudo que existe de pior nos dias atuais, ameaças monstruosas e desafios mais monstruosos ainda. Assim, era profetizada, que a chegada de duas crianças do Solstício salvariam o mundo de antigas ameaças.

    Ao vermos que a história é contada do ponto de vista de um narrador, também conhecido como o “Bibliotecário,” ou o “Alquimista Imortal”, descobrimos que aquela é apenas uma das muitas realidades coexistentes naquele mundo.

    SINOPSE

    Sea of Stars conta a história de duas Crianças do Solstício que combinam os poderes do sol e da lua para realizar a Magia do Eclipse. A única magia capaz de combater as criações monstruosas de um alquimista maligno conhecido como Fleshmancer.

    ANÁLISE

    Sea of Stars

    Diferente dos games de turno tradicionais, em que os jogadores passam os turnos dos inimigos distraídos, ou longe dos controles, Sea of Stars recompensa os jogadores atentos. Ao proporcionar uma maior satisfação quando realizamos uma defesa bem sucedida – e perdemos menos pontos de vida -, o game brilha em quase todos seus aspectos técnicos e narrativos. Mas para além do que foi citado anteriormente, entraremos em um mundo perigoso, em que o Fleshmancer e seus asseclas criaram algumas das mais terríveis ameaças.

    Criaturas que assolam diversas partes do mapa, necromancers e outros magos terríveis serão empecilhos para sua progressão. Mas se você não fugir dos combates, aumentando de nível e se garantir nas mecânicas do jogo, não terá grandes problemas.

    Acompanhar a história de Valere, Zale e Garl, no mundo de Sea of Stars é um espetáculo à parte. Além da gameplay refinada e das incríveis linhas de diálogo, o game entrega muito mais do que foi prometido. E se assim como os nostálgicos, ou os fãs dos games anteriormente citados, como Chrono Trigger – como esse que vos escreve -, verá que Sea of Stars é um tesouro em um mundo de games AAA e produções megalomaníacas. E que muito distante de tentar criar um vasto universo, e histórias que se desdobrem em outras no futuro, o que a Sabotage faz é conciso: Uma história que se inicia e se fecha nela mesma, personagens cativantes e um belo e incrível mundo para explorar.

    Sea of Stars

    Os desafios do game vão além de aprender o timing de Valere, Zale e Garl, mas sim de como as habilidades deles e de seus adversários funcionam. Quando partimos do pressuposto de que existem 56 tipos diferentes de inimigos e mais 34 bosses únicos, a dificuldade escala consideravelmente.

    Muito distante de contar apenas uma história de amizade e ser apenas um game rico, Sea of Stars é uma história sobre destino e como fugir dele, sobre amizade, traição, superação e sacrifício. O que as Crianças do Solstício aprendem desde sua infância vai além de apenas controlar seus poderes. As Crianças do Solstício aprendem sobre a história de seu mundo e como os perigos daquele mundo podem surgir de onde menos se espera. Mas uma coisa eu posso te garantir: os perigos que Valere e Zale hão de enfrentar, não são esperados nem por eles.

    JOGABILIDADE, GRÁFICOS E DIFICULDADE

    A jogabilidade de Sea of Stars se baseia em turnos. Dentro desses turnos, habilidades de nossos inimigos podem ser interrompidas. Evitando assim, que eles ataquem nos turnos subsequentes. Mas para fazê-lo, requer uma certa habilidade, principalmente quando o assunto são os bosses. Para tirar o turno de alguns bosses, pode ser necessário realizar cerca de doze diferentes ações de 3 personagens diferentes dentro de 3 ou 2 turnos, o que torna impossível. E garante que os inimigos vão atacar de qualquer jeito, nos forçando a improvisar.

    Outra mecânica importante para o game, vem do fato de ser possível nos defender no turno de nossos inimigos, como citado anteriormente. E o jogo nos recompensa por isso. Diminuindo consideravelmente o dano recebido, a defesa tem um papel importante também nos combos. Os combos são habilidades de equipe, podendo ser elas habilidades de suporte e ofensivas também. As defesas, bem como os ataques bem sucedidos, tem um papel importante ao encher o medidor do combo. O que nos leva por fim, às habilidades Supremas. Todos os personagens, conforme nossa progressão ganham uma habilidade Suprema. As habilidades supremas causam um dano considerável em nossos inimigos. E quase todas as habilidades supremas causam dano de área afetam mais de um inimigo.

    Sea of Stars

    Assim como todo RPG, nossos personagens possuem habilidades e níveis. A cada subida de nível, além dos pontos tradicionais que ganham, podemos escolher quais outras habilidades melhorar, dentre elas estão: Ataque, Ataque Mágico, Defesa, Defesa Mágica, Mana e Vitalidade. A exploração de Sea of Stars dá uma noção de level design complexa e única. Assim, os diversos níveis e diversos lugares daquele mundo têm um senso de trabalho aprofundado. Daí, vem a maioria dos puzzles para avançar.

    Com uma exploração que coloca os personagens sempre no centro da tela, controlamos a nossa party de 3 personagens – que podem entrar em combate, mas a party comporta ainda mais personagens – intercambiáveis. Cada um desses personagens possui uma arma, uma armadura, artefatos e itens, que garantem ataque, defesa ou habilidades extras.

    Os gráficos do game vão além de belíssimos sprites e um level design complexo e lindo. Os gráficos do game vão desde animações que nos dão uma noção maior de mundo, como também a construção desse mundo a partir de elementos de cenário. Os elementos dos cenários estão intrinsicamente ligados aquele mundo, e assim, nos dão uma sensação maior de riqueza e beleza ímpares.

    A dificuldade do game é imposta por como os jogadores entendem às mecânicas de jogo. Sejam essas mecânicas de defesa ou ataque, o que pode ser visto em Sea of Stars é rico e cada virada que a história toma, novas dificuldades surgem, assim como inimigos mais fortes. Mas como citado anteriormente, caso você não fuja de nenhum combate, não terá problema algum com a progressão.

    VEREDITO

    Sea of Stars funciona quase como um conto de fadas. Em um mundo em que a lua, o sol e a escuridão são muito mais do que um satélite, uma estrela e um conceito efêmero. A história de Valere e Zale, é rica e nos levará ao topo da Terra, à lugares alagados e tropicais, à um navio fantasma, à ilhas congeladas e muitos outros cenários ricos. Mas muito mais do que tudo isso, o game é uma história única, divertida e desafiadora. Para além do que pode ser visto nos trailers, a Sabotage guarda incríveis segredos de enredo e da história. E ouso dizer que assim como quase todos os RPGs, este nos pega no início e de verdade após suas 6 horas de gameplay.

    Sea of Stars nos faz ver com brilho nos olhos games com visuais como os que nos encantaram nos anos 80, 90 e 2000. Tudo isso, enquanto nos lança sem pestanejar em histórias que podem funcionar como um soco no estômago, mas também como um cafuné e um abraço caloroso.

    O poder do sol, da luz e o da amizade pode e há de destruir qualquer resquício da escuridão que ainda assola o mundo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Sea of Stars foi lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X | S e PC no dia 29 de agosto.

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