O universo do Pro Wrestling, conhecido aqui no Brasil como Luta-Livre ou Telecatch, já tentou em alguns momentos expandir-se ao universo dos games. Mas apenas a mundialmente conhecida WWE foi a única que conseguiu ter sucesso neste segmento com a sua série de jogos Smackdown vs Raw e, posteriormente, o WWE 2K que anualmente lança um título da empresa. Dentre esta empresas da luta livre a All Elite Wrestling (AEW) decidiu inserir-se neste universo com o jogo AEW Fight Forever lançado para a antiga geração Playstation 4, XBOX One, Nintendo Switch além da nova Playstation 5, XBOX Series X/S e PC.
O jogo é desenvolvido pela Yuke’s conhecida por desenvolver jogos do ramo do Pro Wreslting de empresas como NJPW, WWE além de títulos relacionados ao UFC e a adaptação para games de Berserk. A publicação fica por conta da THQ Nordic de jogos como Sponge Bob Square Pants: The Cosmic Shake e do vindouro remake de Alone in The Dark.
O título do gênero de ação e esporte é uma adaptação em jogo da promotora All Elite Wrestling, a AEW, fundada em 2019 pelo CEO Tony Khan detentor dos direitos da tradicional Ring Of Honor. Seu lançamento para todas as plataformas acontece em 29 de junho.
SINOPSE
Desenvolvido pela YUKE’s, AEW: Fight Forever combina a luta-livre nostálgica com finalizações e golpes do All Elite Wrestling. Inclui um grande elenco do AEW, vários tipos de partida, um modo carreira detalhado, muita personalização, mais de 40 armas e muito mais!
ANÁLISE
AEW Fight Forever repete um formula que fez muito sucesso em gerações anteriores e, desta forma o jogo é altamente divertido mesmo com algumas limitações em sua experiência como um todo.
O título da Yuke’s não tem o mesmo glamour de franquias mais consolidadas como WWE 2K, mas procura recorrer a mecânicas e visuais que já fizeram muito sucesso no passado e isso o torna um jogo interessante.
Em aspectos visuais ele lembra jogos clássicos de luta livre como Smackdown vs Raw e mesmo sendo um jogo que abrange nova e antiga geração é muito bonito e fluído. Os visuais dos personagens / lutadores é interessante por não buscar uma estética realista mas um estilo voltado ao arcade, entretanto não agrada tanto por emular elementos gráficos de consoles mais antigos.
A trilha sonora é uma mescla das entradas dos lutadores com outras inclusas especialmente para o jogo. Sendo prazeroso o passeio entre os menus do jogo enquanto escolhe a sua próxima aventura dentro do universo da Elite da luta livre.
Os modos de jogos são reproduções de diversas modalidade de combate que a AEW tem em seus programas como 1 vs 1, 2 vs 2 (tag match), trios, 4 way, Mata-Mata com Arame Farpado Explosivo além do já tradicional Cassino Battle Royale entre seus modos de exibição.
Além da exibição existe o Road to Elite que consiste em um modo carreira, podendo ser jogado com um personagem disponível ou uma criação do jogador. Interessante que o avanço neste modo melhora os atributos do lutador personalizado que é criado para o jogo como um todo.
As mecânicas de combate são divertidas e, particularmente, é bem interessante como os movimentos dos lutadores são bem semelhantes a suas versões reais. Mesmo não adotando características de um simulador, AEW Fight Forever tem a sua própria identidade como um jogo deste esporte.
A variedade de lutadores é ampla podendo jogar com a maioria do roster ativo que se conhece atualmente, além de um personagem especial que pode ser adquirido com o próprio sistema monetário do jogo. Mesmo sendo simples o jogo desenvolvido da Yuke’s é excelente em transmitir a experiência de estar controlando-os ou criando um apenas seu para que faça parte deste universo.
Falando em personalização é outro elemento positivo do jogo, sendo capaz de criar seu próprio personagem de forma bastante ampla. Este aspecto de personalização também se reflete nas entradas do roster que, apesar de curtas é possível acrescentar efeitos durante sua exibição.
VEREDITO
Uma boa variedade de personagens, uma boa trilha sonora, uma gameplay antiquada porém divertida AEW FIght Forever é uma excelente opção para fãs de Pro Wrestling ou jogadores que tenham interesse em entender como funciona este universo tão particular praticado no mundo todo.
Nossa nota
3,5 / 5,0
Confira o trailer do game:
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Os Katamari são objetos inanimados criados por uma raça que vem a Terra, e os cria por seu bel prazer. O Rei e o Príncipe, retornam à Terra no novo game da franquia para dar aos seus fãs o que eles tanto querem, enormes Katamari que os alegrarão! Com o game original tendo sido lançado para o PS2, muito da identidade e das formas dos personagens foi conservada. Bem como seu bizarro e curioso visual.
O Rei de todo o Cosmo em um ataque de raiva destruiu todas as estrelas e planetas no céu. E ele agora tem um desejo, repovoar e recriar o céu a partir de Katamaris. E resta ao príncipe essa função, criar Katamaris grandes o suficiente para repopular o espaço.
Muito distante de curtir o game com o personagem original, do game de 2005, acompanhamos o rei a epoca como um príncipe agora. Que precisa cumprir as ordens de seu pai, que narra e julga seus katamaris.
SINOPSE
Um dia, o Rei do Cosmo destruiu todas as estrelas do universo por acidente. Ele enviou seu filho, o Príncipe, para a Terra e ordenou que ele criasse um grande katamari. O Príncipe rolou o katamari, que ficou cada vez maior e absorveu todas as coisas da Terra. O katamari que ele criou flutuou cintilante pelo espaço e trouxe de volta o céu estrelado. Com o céu estrelado restaurado, o número de fãs do Rei cresceu gradualmente em todo o mundo. O Rei queria responder os votos de sucesso feitos pelos fãs, e o Príncipe continuou rolando o katamari para realizar os sonhos de todo mundo.
ANÁLISE
Algo muito interessante no game, é ver como ele é absurdo e que tudo, tudo mesmo pode se tornar um katamari. Desde pilha de papéis, até estudantes de uma escola podem fazer parte dos enormes aglomerados de objetos. Nesse mergulho ao mundo do game lançado originalmente em 2004 para o PlayStation 2, partimos para uma premissa interessante e divertida.
O game conta com a expansão Royal Reverie, que nos permite controlar o rei durante sua juventude. Mas o que o game faz bem mesmo, é nos desafiar a sempre fazer melhor. Outro elemento interessante é o modo cooperativo e o competitivo. Ainda que o game cause uma estranheza a seus jogadores em um primeiro momentos, poucas horas te separam de “não sei como fazer isso”, para a fixação absurda que se torna “criar” katamaris.
Com uma gameplay até simplista, We Love Katamari REROLL+ Royal Reverie parte do princípio de rolar uma pequena bola e aderir objetos comuns a ela, fazendo-a ficar cada vez maior. E esse objetivo serve apenas para suprir o “desejo” do Rei de todo o cosmos.
Algo interessante é ver como a Bandai Namco tem um grande amor pela franquia Katamari. Pois mesmo com todos os enormes títulos lançados todo ano, o estranho e curioso mundo criado pela Monkeycraft Co. em Katamari Damacy, é trazido de volta mais estranho que nunca. Com visuais atualizados, trilhas sonoras remixadas e outras regravadas de Damacy, mergulhamos no mundo do game com apenas dois analógicos e o pedido de restaurar a galáxia à sua antiga/nova glória.
Algo interessante ao longo da gameplay, é perceber que os Katamari não necessariamente são elementos aleatórios, que podem ser feitos a partir de toda e qualquer coisa. Eles podem ser feitos a partir de toda e qualquer coisa, mas possuem uma ordem de “captura” e crescimento, com uma progressão bem delineada em que talvez seja necessário pegar um clipe de papel antes de prender ao seu katamari uma pessoa.
Além de tudo isso previamente citado, a criação dos katamaris tem regras e normas a serem seguidas. E para obter êxito nas missões precisamos cumprir essas regras e normas criadas pelo Rei, que se mantém inatingível do alto de seu trono, fiscalizando tudo.
VEREDITO
Não apenas como um belo desafio, o game se propõe a nos divertir com seus absurdos e nos tira grandes e divertidas gargalhadas. Quando o assunto é a criação dos Katamari, o game nos leva por lugares imagináveis enquanto precisamos “recriar” a galáxia do 0 tendo a Terra como ponto de partida. Como We Love Katamari REROLL + Royal Reverie é meu primeiro mergulho na franquia, um dos absurdos mais interessantes é partir do ponto de vista de como “seres celestiais” poderiam fazer qualquer coisa por sua diversão que os terráqueos simplesmente se tornariam seus fãs.
Como essa não é a primeira interação desses povos tão distintos, ao chegar na Terra, o rei e o príncipe tem um enorme número de fãs que topam fazer parte de seus Katamaris e isso só faz o game brilhar mais ainda! A diversão de We Love Katamari REROLL + Royal Reverie está em como o game te desafia a criar Katamaris cada vez mais absurdos e essas estratégias estão diretamente ligados a qual estratégias usaremos para isso.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Confira o trailer do game:
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É bastante comum que livros sirvam de inspiração para roteiros de filmes terror e um exemplo notável é o renomado autor Stephen King, cujas obras têm sido adaptadas com sucesso ou fracasso, como é o caso de O Iluminado e o recente Chamas da Vingança, baseada no livro A Incendiária.
No entanto, não estamos acostumados a ver o inverso acontecer, ou seja, filmes conceituados se transformarem em livros, mas essa situação ocorre mais frequentemente do que se imagina. Portanto, aqui está uma lista com alguns filmes de terror famosos que foram adaptados para o formato literário.
FILME: O Grito
LIVRO: Ju-on
O filme revolucionou o modo de fazer terror oriental, com fantasmas que reviram na direção das suas vítimas e barulhos vocalizados de forma insistente. Essa história de uma maldição que fica nas residências onde ocorreram crimes trágicos na forma de fantasmas rancorosos e perseguidores conseguiu ser um grande sucesso do diretor Takashi Shimizu nos anos 2000, a ponto de chamar a atenção da indústria americana tendo o seu remake em 2004 produzido por Sam Raimi.
O que nos interessa, entretanto, está na adaptação literária, Ju-on, que ficou a cargo de Kei Ohishi e que conta a história dos dois primeiros filmes japoneses, sendo restritos ao roteiro da trama.
FILME: O Homem de Palha
LIVRO: The Wicker Man
Dirigido por Robin Hardy em 1973 e sendo considerado um clássico cult até os dias atuais, aqui embarcamos numa trama investigativa acompanhando o Sargento Howie (Edward Woodward), que, investigando o desaparecimento de uma jovem garota, acaba parando numa ilha escocesa muito misteriosa, sede de um culto pagão muito estranho e perigoso.
Já no universo literário, esse icônico filme de terror foi baseado no livro O Ritual, de David Pinner, escrito em 1967 (sem tradução no Brasil), e em 1979 esse roteiro se tornou um livro escrito por Anthony Shaffer. Não é nenhuma surpresa dizer que a trama também inspirou filmes como Midsommar (2019) e livros como As Possuídas pelo Diabo, do autor Thomas Tryon.
FILME: A Bolha Assassina
LIVRO: The Blob
Em 1958, o público dos cinemas saiu aterrorizado ao ver a história de um enorme meteoro que cai na terra, liberando na sua queda uma substância gosmenta e misteriosa. Quando jovens curiosos se aproximam do objeto espacial, essa gosma cria vida e começa a se alimentar de tudo e todos que estão em seu caminho. Talvez você se lembre apenas do remake de 1988 dirigido por Chuck Russell, e foi dele que surgiu o roteiro adaptado para um livro escrito e publicado por David Bischoff em 1989.
FILME: A Hora do Pesadelo
LIVRO: A Nightmare On Elm Street #1
Quando percebemos que nem dormindo há escapatória, além de um filme de terror, temos a manifestação de um próprio pesadelo. Wes Craven dirigiu em 1984 A Hora do Pesadelo e conseguiu ter tanto sucesso quanto os seus antecessores no subgênero slasher, e ainda teve o brilhantismo de se reinventar.
Campeão nas bilheterias, em quadrinhos, bonecos e até fantasias, não foi com grande espanto que foi possível encontrar uma novelização escrita em 1987 por David Bishop. Aqui, logo no primeiro livro temos a manchete de que os três primeiros filmes foram compilados e ainda sobrou espaço para uma história extra.
FILME: Halloween
LIVRO: Halloween
Em 1978, um dos feriados americanos mais populares se tornaria alvo da mente única do diretor John Carpenter para se tornar o pano de fundo de uma das maiores franquias do cinema de horror. Jamie Lee Curtis passaria a ser uma das maiores representantes entre as final girls do subgênero slasher interpretando a eterna Laurie Strode, e sua fuga do maníaco mascarado se tornou tão rentável que perdura até os dias atuais.
Um ano após o sucesso do primeiro filme, o autor Richards Curtis, sob o pseudônimo de Curtis Richards, ficou a cargo da adaptação do roteiro com muita liberdade de inserção na trama do maníaco. No prólogo da sua obra, o autor retorna ao nascimento da raça celta na Irlanda para contar a história sangrenta de uma maldição advinda de uma história de amor não correspondida. Essa maldição, por sua vez, viaja anos e quilômetros para entrar no corpo de Michael Myers, criando assim a maldade desse assassino em série.
Final Fantasy XVI é um jogo que vai exigir paciência, mas recompensa com uma excelente experiência; entretando ao apresentar uma nova abordagem de jogo e mecânicas, talvez torne-se conflituosa para fãs mais conservadores da franquia mais famosa da Square Enix.
O novo título voltou-se mais ao gênero de RPG de ação, uma mudança que torna altamente perceptível ao joga-lo. Sendo um tipo de abordagem que achei mais interessante; mesmo que sua mecânica de combate seja tão desafiadora, ainda assim é divertida.
Quando enfrentamos um aglomerado de inimigos é algo que ao repeti-la com uma certa frequência se torna monótono. Entretanto as lutas contra chefes achei o mais interessante, com criaturas visualmente muito bem detalhadas e um desafio mais trabalhoso, sendo necessário diminuir a barra de postura, um status secundário do inimigo, antes de causar o dano aos pontos de vida.
Eu considerei desafiador pelo aspecto que as estatísticas do personagem não crescem tão rapidamente ao longo da experiência. Sendo algo que nos jogos atuais é muito comum subir seu poder de ataque, proteção e outros artifícios de forma muito rápida e em grandes volumes.
Inicialmente parecia um esforço muito grande, mas um jogo de Final Fantasy não é do estilo que a pressa em desenvolver seus poderes é a prioridade. Particularmente, acredito que seja a combinação entre as mecânicas e a história que tornam esta franquia tão grandiosa.
O sistema de árvore de habilidades não é difícil de compreender, o que considero interessante principalmente por RPGs em sua maioria apostarem na complexidade. Desta forma, jogadores que não tenham tanta experiência com a franquia não sentem este diferencial e os mais experientes conseguem situar-se de forma mais rápida ao que desejam aplicar melhorias.
Em essência, o aspecto de ação me lembrou em alguns momentos títulos como Devil May Cry, algo mais dinâmico e frenético tratando-se da jogabilidade de combate. Mas não deixa de ter os seus elementos de RPG, sendo que este título é algo totalmente diferente do que se jogou na franquia Final Fantasy.
O jogo é uma mistura de mundo semi-aberto com dungeons podendo explorar quatro regiões; sendo algo mais direcionado a seguir as missões principais e secundárias. É possível realizar uma exploração mais livre e encontrar alguns segredos e itens, mas não é uma prática tão recompensadora como o que se faz em mundo aberto.
Outro aspecto que considero interessante relaciona-se ao ajuste de dificuldade, podendo se escolher um foco maior na história ou na ação. No caso escolha a segunda opção, o jogador recebe anéis que dão super habilidades, podendo ser equipados enquanto ainda se adapta as mecânicas de jogo.
Em relação a paciência que cito inicialmente, o jogo possui uma grande quantidade de cutscenes que, em muitos momentos, são longas demais. Entretanto não sugiro que pule-as pois são parte do storytelling e são cruciais para introdução do jogador ao mundo e conhecer as motivações de Clive, o nosso protagonista.
O maior ponto forte e o fator que achei valer mais a pena jogar Final Fantasy XVI é sua história grandiosa. Com uma narrativa muito atrativa e um protagonista interessante temos um jornada bem característica da franquia.
VEREDITO
Uma gameplay diferente do comum e uma narrativa bastante atrativa Final Fantasy XVI é um jogo divertido, interessante e que pode indicar um novo rumo para a franquia da Square Enix.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Assista ao trailer de lançamento:
O game foi lançado exclusivamente para o PlayStation 5.
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Aproveitando a estreia de Indiana Jones e o Chamado do Destino, achei que seria bacana trazer o que talvez seja o mais aclamado filme da franquia até então. O filme que fecha a trilogia inicial, Indiana Jones e a Última Cruzada, é o ápice da química entre George Lucas, Steven Spielberg eHarrison Ford. Lançado em 1989, Spielberg embala com cuidado o legado de Caçadores da Arca Perdida e Templo da Perdição, dando um encerramento muito adequado à uma das melhores triologias do cinema.
SINOPSE
O arqueólogo Indiana Jones (Harrisson Ford) tem acesso à um misterioso envelope que contém informações sobre a localização do lendário Santo Graal, o cálice que Jesus Cristo teria utilizado na Última Ceia.Quando seu pai, o professor Henry Jones (Sean Connery), é sequestrado pelos nazistas, o aventureiro irá embarcar numa missão perigosa para salvá-lo e impedir que a relíquia sagrada caia em mãos erradas.
ANÁLISE
As opiniões podem variar em relação ao gosto pela franquia ou pelo próprio ator. Mas é impossível negar o sucesso de algumas parcerias antológicas do cinema presentes neste longa. A primeira, Spielberg e George Lucas. A maestria do trabalho individual de ambos e a sintonia com que conseguiram executar seus trabalhos marcaram época. Não atoa os filmes do arqueólogo carismático são lembrados com tanto carinho até hoje.
A segunda parceria de sucesso presente no longa é George Lucas e Harrison Ford. É difícil imaginar alguém tão adequado para os papéis de Henry Jones Jr. e Han Solo do que Harisson Ford. Creio que para George Lucas também seja, já que estes personagens parecem feitos para Ford.
A terceira, também envolvendo George Lucas, é a magistral sintonia com John Williams. É possível que muitos não lembrem muito bem da história dos filmes, mas é simplesmente impossível não identificar as marcantes melodias que gravaram na história esta dupla.
Com tanta sinergia, era difícil produzir um filme ruim, não é mesmo? Como se não fosse o bastante, Spielberg ainda conseguiu convencer Lucas a dividir o protagonismo de Indy com seu pai, Henry Jones. E o convocado para dar cara a este icônico personagem foi o eterno Sean Connery, tranquilamente o Santo Graal da obra. Não literalmente, mas pela extrema importância deste precioso elemento em toda a composição.
VEREDITO
Aventura, ação e humor equalizados por tantos mestres, só poderia ter um resultado excepcional. O sucesso foi tanto que transcendeu as telonas e a história foi também apresentada em video-game, tanto para DOS e Atari no próprio ano de lançamento do longa quanto em 1991 no action game com versões para NES e Atari.
Inclusive, o game de 1989 é referência ainda hoje quando se trata de bons point and click – recomendo!
Nossa nota
5,0 / 5,0
Não sei ainda se o longa, com estreia no mesmo dia que este texto vai ao ar, teve tamanho sucesso – ainda mais por marcar a passagem de bastão de Spielberg para James Mangold – mas espero que colabore para manter viva a lenda de Indy e seu chicote.
Confira o trailer do longa:
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O que constitui um filme de drama pode ser muito flexível. Alguns dramas podem fazer você chorar, alguns podem fazer você rir, alguns podem fazer você rir enquanto chora. O denominador comum para qualquer grande drama, no entanto, é uma exibição cuidadosamente elaborada de todo o espectro da emoção humana: amor, perda, medo, raiva, felicidade, etc.
Na hora exata em que precisam, não importa com quais lutas estejam lidando no momento. Esses filmes têm uma maneira de deixar as pessoas saberem que não estão sozinhas em tudo o que podem estar passando.
Confira a lista!
Clube da Luta (1999)
Jack (Edward Norton) é um executivo jovem, trabalha como investigador de seguros, mora confortavelmente, mas ele está ficando cada vez mais insatisfeito com sua vida medíocre. Para piorar ele está enfrentando uma terrível crise de insônia, até que encontra uma cura inusitada para o sua falta de sono ao frequentar grupos de auto-ajuda. Nesses encontros ele passa a conviver com pessoas problemáticas como a viciada Marla Singer (Helena Bonham Carter) e a conhecer estranhos como Tyler Durden (Brad Pitt). Misterioso e cheio de ideias, Tyler apresenta para Jack um grupo secreto que se encontra para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais.
Preciosa: Uma História de Esperança (2010)
1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece “Preciosa” Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e abusada pela mãe (Mo’Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filho apelidado de “Mongo”, por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A Sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá, Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.
O Quarto de Jack (2016)
Uma mãe passou muito tempo de sua vida confinada em um pequeno quarto com seu filho, um garoto de apenas de cinco anos. Jack cresceu em um universo concebido pela mãe, que apesar do encarceramento, tentou dar-lhe a vida mais normal possível. Porém, com a possibilidade de sair dali crescendo dia após dia, um outro medo surge para eles: o de enfrentar o mundo real.
Querido Menino (2018)
David Sheff (Steve Carell) é um conceituado jornalista e escritor que vive com a segunda esposa e os filhos. O filho mais velho, Nic Sheff (Timothée Chalamet), é viciado em metanfetamina e abala completamente a rotina da família e daquele lar. David tenta entender o que acontece com o filho, que teve uma infância de carinho e suporte, ao mesmo tempo em que estuda a droga e sua dependência. Nic, por sua vez, passa por diversos ciclos da vida de um dependente químico, lutando para se recuperar, mas volta e meia se entregando ao vício.
O Relatório (2019)
Se você é fã de dramas políticos, este é o ideal para você. O Relatório, que foi estilizado para ter a palavra “Tortura” omitida do título, segue o funcionário do Senado Daniel J. Jones (Adam Driver) enquanto ele é encarregado de liderar uma investigação sobre a destruição de fitas de interrogatório da CIA em 2005. Trabalhando com limitado recursos e enfrentou burocracia a cada passo do caminho, Jones e sua equipe descobriram atrocidades cometidas pelo governo dos EUA após os ataques de 11 de setembro. O filme é um olhar emocionante e sóbrio sobre até que ponto os governos irão para manter segredos e a coragem daqueles que procuram expô-los. enquanto o relatórionão ganhou nenhum prêmio importante, foi amplamente elogiado por seu roteiro inteligente, direção tensa e atuações fortes, principalmente de Driver.
O Som do Silêncio (2019)
Em O Som do Silêncio, um jovem baterista teme por seu futuro quando percebe que está gradualmente ficando surdo. Duas paixões estão em jogo: a música e sua namorada, que é integrante da mesma banda de heavy metal que o rapaz. Essa mudança drástica acarreta em muita tensão e angústia na vida do baterista, atormentado lentamente pelo silêncio.
Urso Negro é um thriller dramático de comédia que segue a história de Allison, uma cineasta que foge para uma remota casa no lago para superar um bloqueio criativo. Enquanto está lá, ela se envolve em um triângulo amoroso com o casal dono da casa. À medida que as tensões aumentam, os limites entre realidade e ficção se confundem, e Allison é forçada a enfrentar os cantos mais sombrios de sua própria psique. Com excelentes atuações de Aubrey Plazae e seus colegas de elenco, o filme é uma exploração emocionante do ciúme, do desejo e da linha tênue entre a arte e a vida.
Felicidade (2021)
Este filme segue a história de Greg (Owen Wilson), um recém-divorciado que perde o emprego e se encontra em uma espiral descendente. Ele conhece uma mulher misteriosa chamada Isabel (Salma Hayek), que o apresenta a um mundo onde nada é o que parece. Enquanto Greg luta para distinguir entre realidade e fantasia, ele fica cada vez mais inseguro sobre o que é real e o que é produto de sua própria mente. Com a ajuda de Isabel, ele embarca em uma missão para descobrir a verdade sobre seu mundo e a surpreendente conexão que eles compartilham. Felicidade é uma exploração inesperadamente instigante da identidade, da percepção e da natureza da realidade.
A Vida Elétrica de Louis Wain (2021)
A Vida Elétrica de Louis Wain é um filme biográfico que conta a história do artista britânico Louis Wain, interpretado por Benedict Cumberbatch. As ilustrações populares de Wain de gatos antropomórficos conquistaram os corações do público vitoriano no final do século XIX. O filme segue a vida de Wain, desde seus primeiros dias como ilustrador até sua ascensão à fama e suas lutas contra doenças mentais. À medida que sua arte ganha mais popularidade, ele se apaixona pela governanta de sua irmã, Emily Richardson (Claire Foy), que se torna sua musa e modelo. Isso causa uma ruptura na família de Wain e, à medida que sua saúde mental se deteriora, ele se torna cada vez mais isolado e institucionalizado. Por tudo isso, a visão artística de Wain nunca vacila, e seu legado continua a inspirar e encantar o público até hoje.
Argentina, 1985 (2022)
Baseado em fatos reais, Argentina, 1985 se inspira na história de Julio Strassera, Luís Moreno Ocampo e sua equipe processam militares da ditadura argentina, mais conhecida como Julgamento das Juntas. O processo começou pouco tempo antes do começo do julgamento, quando dois promotores começam a pesquisar e julgar as cabeças da Ditadura Militar Argentina. Strassera e Ocampo enfrentam-se à influência das pressões políticas e militares e reúnem a uma equipa legal de advogados para levar a cabo o julgamento das juntas.
O Julgamento das Juntas foi o primeiro julgamento no mundo por um tribunal civil contra comandantes militares que tinham estado no poder. Começando em 22 de abril de 1985, o julgamento durou muito tempo, cerca de 530 horas de audiência e 850 testemunhas que viram o chamado “causa 13”. No final, 709 casos foram julgados e sentenciados pelos juízes León Arslanian, Ricardo Gil Lavedra, Jorge Torlasco, Andrés D’Alessio, Guillermo Ledesma e Jorge Valerga Aráoz.
Licorice Pizza (2022)
Licorice Pizza é a história de Alana Kane (Alana Haim) e Gary Valentine (Cooper Hoffman) crescendo, correndo e se apaixonando no Vale de San Fernando, 1973. Os dois iniciam vários negócios, flertam, fingem que não se importam um com o outro e, inevitavelmente, se apaixonam por outras pessoas para evitar se apaixonar um pelo outro. Mas há um detalhe entre os dois: ela tem 25 e ele 15. Eles se conhecem em um dia de foto na escola de Gary, onde Alana está ajudando os fotógrafos no fatídico dia. Escrito e dirigido por Paul Thomas Anderson, o filme acompanha a navegação traiçoeira do primeiro amor e como Alana tem a jornada de autodescoberta de uma jovem: experimentando diferentes empregos e roupas, diferentes prioridades e personalidades e vendo o que se encaixa. Enquanto Gary está iniciando sua carreira de ator em Hollywood, com a ajuda dos pais e trazendo consigo Alana para o meio.
Se o título não lhe deu nenhuma indicação, Nanny é um filme de drama e terror que segue uma imigrante senegalesa sem documentos chamada Aisha, interpretada por Anna Diop. Ela consegue um emprego como babá residente para uma família rica no interior do estado de Nova York, com a esperança de levantar dinheiro suficiente para trazer seu filho para os Estados Unidos para se juntar a ela. No entanto, quando ela começa a cuidar da filha do casal, acontecimentos estranhos e aterrorizantes começam a acontecer na casa. Conforme os eventos sobrenaturais se intensificam, ela começa a suspeitar que algo sinistro está à espreita nas sombras. Com a ajuda de um padre local, Aisha deve enfrentar as forças das trevas que ameaçam consumir a família e sua própria sanidade.