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    TBT #227 | Maze Runner: Correr ou Morrer (2014, Wes Ball)

    Maze Runner: Correr ou Morrer foi mais uma tentativa de adaptar para os cinemas livros infantojuvenis dos anos 2010. Assim como Jogos Vorazes e Divergente, Maze Runner adaptava o livro James Dashner, que contava a história de jovens rapazes desmemoriados que são presos em uma área fechada, e precisam correr diariamente para dentro de um labirinto a fim de encontrar uma saída. Com a chegada de um jovem, Thomas (Dylan O’Brien), tudo parece mudar.

    Com todos esses jovens organizados, com diferentes funções, eles precisam assumir seus postos a fim de garantir a manutenção daquele grupo.

    SINOPSE

    Em um futuro apocalíptico, o jovem Thomas é escolhido para enfrentar o sistema. Ele acorda dentro de um escuro elevador em movimento e não consegue se lembrar nem de seu nome. Na comunidade isolada em que foi abandonado, Thomas conhece outros garotos que passaram pela mesma situação. Para conseguir escapar, ele precisa descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr muito.

    ANÁLISE

    Maze Runner

    A análise do labirinto possui um papel importante na manutenção daquela pequena sociedade que se formou a partir da conveniência de se manterem vivos. Sendo assim, o mundo ao qual estão inseridos será hostil quanto possível. E em vindouras continuações, ele se provaria ainda mais dificultoso e impiedoso.

    O papel de Thomas na clareira, serve para questionar e incitar os jovens a mudar, levando-os por um caminho quase sem volta, que mais tarde resulta em quase todos sendo lançados para fora daquele labirinto. Em um mundo distópico, o livro é bem mais detalhado do que o filme, que serve para mostrar um “retrato”, ou um “recorte” daquela realidade, em que o mundo que conhecemos parece ter se dissolvido.

    Quando após algum tempo da chegada de Thomas e de apenas meninos na clareira, chega no elevador de carga Teresa (Kaya Scodelario). Que para a surpresa de todos, possui mais segredos do que conta a princípio.

    Ainda que o primeiro longa seja quase que inteiramente baseado no labirinto, podemos rastrear as mudanças que os jovens habitantes da clareira começam a sofrer a partir do momento em que Thomas chega naquele lugar.

    VEREDITO

    Maze Runner: Correr ou Morrer é instigante e encaminha seus espectadores por uma viagem desafiadora e curiosa. Nos deixando sempre na beira beirada do assento o tempo quase todo. Revisitar o filme após quase 10 anos foi uma surpresa pra mim ao ver que ele ainda se sustenta.

    Com motivações interessantes e atuações não tão boas assim, o filme se mostra prudente ao contar as histórias dos jovens que precisam atravessar um labirinto, monstros e até mesmo eles próprios a fim de sobreviver.

    Os filmes da franquia Maze Runner estão disponíveis no Star+.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Guardiões da Galáxia Vol. 3 (2023, James Gunn)

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 é a última aventura de uma trilogia que teve início ainda nos estágios mais iniciais do Universo Cinematográfico Marvel. Sendo atualmente o encerramento de um ciclo, seja para os atores quanto para sua produção.

    O filme com seu lançamento oficial em 4 de maio é o 31º longa do UCM desde o seu início, lá em 2008. A direção e roteiro estão por conta de James Gunn, responsável pelo outros dois filmes anteriores da equipe, sendo este o seu último projeto a frente deste universo.

    O elenco principal é formado por Chris Pratt, Zoe Saldaña, Karen Gillian, Dave Bautista, Pom Klementieff, Bradley Cooper e Vin Diesel. Sendo as novas caras Will Pouter, Chukwudi Iwuji além da participação de Jennifer Holland, Maria Bakalova, Natan Filion, Michael Rosenbaun, Michael Rooker e Sean Gunn.

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    Com uma classificação indicativa para acima de 10 anos, o filme tem a duração de 2h30min e duas cenas pós créditos.

    SINOPSE

    Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, o amado grupo de desajustados busca se estabelecer em Lugarnenhum, mas não demora muito para que suas vidas sejam reviradas pelos ecos do passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper).

    Ainda se recuperando da perda de Gamora (Zoe Saldaña), após os acontecimentos de Vingadores: Guerra Infinita (2018), Peter Quill (Chris Pratt) reúne sua equipe para defender o universo e um companheiro de equipe.

    Mas esta missão pode significar o fim dos Guardiões como conhecemos, se ela não for bem-sucedida.

    ANÁLISE

    O terceiro capítulo da trilogia da equipe consegue ser bom, apesar de manter os maneirismos que tornaram o UCM uma fórmula que se tornou saturada no cinema. Entretanto, a produção é um jogo no seguro em torno da identidade criada em torno dos filmes dos Guardiões da Galáxia que, pensando na trilogia ao todo, não se saiu tão mal como outras sub-franquias deste universo como Thor, por exemplo.

    James Gunn deixa o seu melhor trabalho em relação a tudo que já realizou em termos de Marvel Studios, como uma carta de despedida para uma oportunidade que lhe tornou relevante a ponto de alcançar novos ares; mas é evidente que algumas limitações estão presentes, seja pelos planos do estúdio para o futuro desta franquia ou a classificação indicativa.

    A trilha sonora não deixa a desejar em sua qualidade, como foi a identidade que se estabeleceu ainda em 2014, no primeiro filme. Mesclando músicas de diferentes décadas do rock, mostra que sua originalidade está em torno de não ser uma trilha sonora original, mas uma playlist que facilmente saberíamos que era do gosto do Peter Quill, embalando mais uma missão dos Guardiões.

    O coração do filme está na jornada de Rocket e tudo o que conecta-se a seu passado e sofrimento até encontrar seus colegas de equipe; sendo a união da equipe em torno de ajuda-lo, sem dúvidas é o ápice de tudo o que passaram ao longo de sua jornada neste universo.

    Em aspectos visuais temos aqui bons efeitos, o que chega a ser uma surpresa, dadas as reclamações recentes neste aspecto serem quase um jargão em um lançamento da Marvel Studios. Mas vale ressaltar o longo período em produção que o filme teve, assim tendo um tempo hábil para entregar um resultado final agradável.

    Referências de momentos dos Guardiões temos quase que a todo tempo, seja nas conversas entre a equipe ou nas cenas de luta. Aliás, vale elogiar essas cenas de luta; sendo elas mais criativas e exploradas de forma diferente.

    Apesar de tantas valias, o filme ainda circunda em elementos narrativos característicos deste universo que atualmente não agradam. Mesmo tendo um roteiro que busca a emoção o tempo todo, mas ainda não consegue trazer a carga emocional que sua construção propõe; Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, vemos os protagonistas sempre em perigo, mesmo que no fim nada de circunstancial de fato aconteça.

    Mesmo sendo uma franquia cujo o humor é o seu forte, o filme consegue até equilibrar a seriedade que pretende desde seu início; porém, encaixa alguns momentos que indicam ser engraçados sem sucesso, mas de fato o que mantém a sua veia de humor viva em duas horas e meia de filme é a relação entre a equipe.

    O Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji) é um vilão interessante para o contexto, sendo uma ameaça crível em boa parte do filme, com uma excelente construção de personalidade. Mas infelizmente, a grande armadura de roteiro que protege os Guardiões não permite que consiga ir além.

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    No lado dos vilões, não aproveitar o potencial que Adam Warlock (Will Pouter) possui foi um erro, seja pela sua relevância nos quadrinhos quanto pela escalação do ator que o interpreta. Contudo, sua importância narrativa vai diminuindo a cada ato do longa até ser apenas mais um dispositivo que o roteiro utiliza para que se resolva algo emergente.

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    O terceiro ato do filme é bom, mesmo que seja o momento que as falsas surpresas mais acontecem. O encerramento é um verdadeiro tom de despedida, não só de seu diretor, mas do elenco que tem um futuro incerto para as produções da Marvel Studios.

    VEREDITO

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 é a aventura derradeira da formação que se conheceu no UCM e, mesmo com os seus defeitos, consegue entregar o que a sua expectativa promete; incluindo uma trilha sonora sensacional – como sempre – e uma direção competente.

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 chega amanhã (4) aos cinemas!

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    CRÍTICA – Live a Live (2023, Square Enix)

    Vivemos uma época que voltamos ao passado para relembrar jogos clássicos, seja em uma versão mais recente ou remake. E dentre tantos jogos memoráveis chegou a versão de Live a Live para os consoles de nova geração.

    Lançado exclusivamente para o Super Famicon, o mundialmente conhecido como Super Nintendo, em 2 de setembro de 1994; o game foi desenvolvido pela Square Enix. Entretanto, em 2023 recebeu uma versão para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch e PC disponibilizada em 27 de abril.

    O RPG é considerado uma jóia dentre os clássicos do Super Nintendo e sua versão para a nova geração teve uma demo disponível um mês antes de seu lançamento. Sendo que nesta versão contou com membros participantes da versão original como Takashi Tokita.

    O diretor colaborou em jogos importantes, como Final Fantasy IV antes de Live a Live; entretanto seus trabalhos notórios são pós o lançamento do jogo como Chrono Trigger, Parasite Eve e Final Fantasy: The 4 Heroes of Light.

    Outra participação importante é da renomada compositora Yoko Shimomura, sendo este seu primeiro trabalho. Posteriormente, seus trabalhos seriam conhecidos em grandes jogos como Kingdom HeartsFinal Fantasy XVSuper Mario RPG, além da marcante trilha sonora de Street Fighter II.

    SINOPSE

    O título não tem sinopse oficial.

    ANÁLISE

    O jogo é uma excelente experiência, além de uma oportunidade de jogar um título que possui uma proposta muito além de sua época. Sendo um jogo que garante um bom período de diversão, além de uma boa pitada de nostalgia.

    Os gráficos em tecnologia H2D2 são um dos tantos pontos fortes que poderia ressaltar a respeito de Live a Live; além da trilha sonora que se torna uma jornada nostálgica a um gênero como o RPG, mesmo não possuindo todos os elementos que classificariam o jogo como um “RPG puro”.

    Em aspecto de jogabilidade é interessante como Live a Live tem mecânicas de jogabilidade que atualmente são muito comuns em jogos de RPG, principalmente quando falamos da jogabilidade aplicando-se de forma diferente em cada um dos cenários.

    Para exemplo desta aplicabilidade, quando jogamos na Pré-história, é necessário usar o olfato para encontrar inimigos, por outro lado no Futuro Próximo usamos mechas para ataque massivo. Assim como no Faroeste, a luta a longa distância é privilegiada enquanto no Presente a proximidade é o ponto a ser explorado.

    Outro elemento desafiador é o curto espaço nas cenas de luta, o que atualmente é sempre realizado em grandes espaços e, tratando-se deste aspecto, uma diferença significativa a se observar. Em Live a Live jogamos em espaços menores, em grupo e posicionamento para realizar um ataque.

    O maior estranhamento fica por conta do desenvolvimento de personagens, pois não temos uma árvore de habilidades ou grande variedade de equipamentos. Apesar disso, não acredito que torne-o menos divertido, pois o que vale acima de tudo é a nostalgia do “antecessor espiritual” de Chrono Trigger.

    Ao jogar Live a Live é difícil não compará-lo em estrutura e melhorias feitas. O que apenas reforça a qualidade deste título, pois muito dele se tornou base para o elogiado Chrono Trigger.

    Inicialmente temos sete cenários principais, desbloqueando um oitavo até o fim do jogo e, mesmo sem grandes linhas de diálogo apresenta uma narrativa muito agradável e livre. Sendo assim, a escolha de como começar a jogar é de acordo com a preferência do jogador, algo que relembra jogos como Octopath Traveler.

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    A escolha em torno da ordem das histórias reflete em relação ao cenário final, o que considero um toque muito à frente do seu tempo, principalmente tratando-se de um jogo da década de 90.

    VEREDITO

    Se pudesse definir a grosso modo sobre como é jogar Live a Live, seria como um TBT jogável. Seja pelos seus elementos estratégicos mais simplificados ou o seu estilo narrativo livre que estava a frente do seu tempo.

    Mesmo se não considerarmos a nostalgia, o título ainda assim é um excelente momento de gameplay pela simplicidade de mecânica e a diversão prática que a sua história consegue proporcionar ao longo de cada um de seus cenários.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    9 séries para assistir com sua mãe

    Neste Dia das Mães, por que não dar a sua mãe – e todas as figuras maternas especiais em sua vida – o presente de algum tempo de qualidade juntos enquanto aperta o play em algumas séries que vocês podem desfrutar de mais uma coisa para estreitar a relação?

    Além disso, não há nada como assistir a matriarcas malucas e às vezes diabólicas para fazer você apreciar sua própria mãe. Afinal, ela passou anos cuidando de você, então você pode retribuir o favor dando a ela algo especial para assistir com você. 

    Trouxemos uma lista de 9 séries com poderosas dinâmicas mãe-filho(a) – todas perfeitas para o Dia das Mães ou em qualquer outra época do ano. 

    Gilmore Girls

    A clássica Gilmore Girls nos deu uma das duplas mãe-filha mais icônicas da TV. Nesta comédia dramática, Lauren Graham estrela como a mãe de 30 e poucos anos Lorelai, que fala rápido e bebe café, que está criando sua filha adolescente estudiosa Rory (Alexis Bledel) em sua fantástica cidade natal, Stars Hollow. Ao longo de sete temporadas, as duas compartilham um vínculo inquebrável – além de muitas referências à cultura pop e lanchonetes – ao lado de seus vizinhos excêntricos, mas cativantes. 

    Ginny e Geórgia

    Esta comédia dramática, criada por Sarah Lampert, é a sucessora da Geração Z de Gilmore Girls – com mais assassinatos e caos. A própria Georgia brinca: “Somos como as garotas Gilmore, mas com seios maiores“.

    A jovem mãe Georgia (Brianne Howey), uma força carismática da natureza, e a adolescente angustiada Ginny (Antonia Gentry) têm um relacionamento unido, mas não convencional – muitas vezes não está claro quem é o pai de quem. 

    Ainda assim, a feroz mamãe Georgia fará qualquer coisa para proteger seus filhos, mesmo que isso signifique enterrar segredos de seu próprio passado sombrio.

    Ginny & Georgia está repleta de subtramas selvagens, drama romântico e brincadeiras engraçadas.

    Wandinha

    CRÍTICA - Wandinha (1ª Temporada, 2022, Netflix)

    Wandinha é uma nova versão distorcida da clássica A Família Addams. A série, produzida por Tim Burton, acrescenta um pouco de tristeza à dinâmica entre Wandinha Addams (Jenna Ortega) e sua mãe, Morticia (Catherine Zeta-Jones). Quando Wandinha vai para a Academia Nunca Mais, ela não tem apenas que lidar com um grupo de colegas de classe – há também a pressão adicional do impressionante legado de sua mãe durante seu tempo na escola. Ao longo do caminho, o relacionamento de Wandinha e Morticia dá tantas reviravoltas quanto o monstruoso mistério da série.

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    Eu Nunca…

    CRÍTICA - Eu Nunca... (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Venha para as travessuras hilariantes do Ensino Médio, fique para o relacionamento comovente e em camadas de mãe e filha. Criada por Mindy Kaling e Lang Fisher, Eu Nunca… – que lança sua quarta e última temporada em 8 de junho – segue a adolescente Devi Vishwakumar (Maitreyi Ramakrishnan) enquanto ela enfrenta o amor e a perda após a morte de seu pai, Mohan (Sendhil Ramamurthy ). Após essa tragédia, Devi e sua mãe, a dermatologista Dra. Nalini Vishwakumar (Poorna Jagannathan), muitas vezes se enfrentam, mas acabam se entendendo de novas maneiras.

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    Bridgerton

    Bridgerton: Nova série da Netflix é um show de figurino

    Esta série é conhecida por seus romances atrevidos, mas o amor familiar queima ainda mais brilhante. Mãe de oito filhos, Lady Violet Bridgerton (Ruth Gemmell) guia seus filhos – incluindo a filha mais velha Daphne (Phoebe Dynevor) e o filho, Visconde Anthony (Jonathan Bailey) – enquanto eles navegam no mercado de casamento e lutam com os olhos e ouvidos fofoqueiros da sociedade.

    Bridgerton é divertida e leve para assistir com sua mãe, mas um pouco de atenção: você pode querer avançar rapidamente em algumas cenas particularmente picantes.

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    Jane, a Virgem

    Quando esta série de cinco temporadas da CW começou, a última coisa que Jane Villanueva (Gina Rodriguez) esperava era se tornar mãe – afinal, ela era virgem! Mas depois que um acidente médico em uma clínica de fertilidade leva a personagem titular à maternidade, todo o seu grupo de amigos se aproxima para apoiá-la.

    A série explora gerações de maternidade, incluindo a complexa relação entre a mãe de Jane, Xiomara (Andrea Navedo), e sua própria mãe, Alba (Ivonne Coll).

    Doces Magnólias

    Misture amizade com drama familiar e uma pitada de romance, e você terá a receita para uma série que sua mãe vai adorar. Baseado na série de livros de Sherryl Woods, a série de TV Doces Magnólias conta a história de três mães e melhores amigas de infância – Maddie (JoAnna Garcia Swisher), Dana (Brooke Elliott) e Helen (Heather Headley) – enquanto fazem malabarismos com suas carreiras, paternidade e relacionamentos enquanto apoiam uns aos outros.

    Uma Mãe Perfeita

    Se você e sua mãe curtem podcast ou documentário sobre crimes reais, este thriller francês é perfeito para você. A série limitada de quatro episódios – baseada no romance de mesmo nome de Nina Darnton – segue Hélène (Julie Gayet), uma mãe cujo mundo vira de cabeça para baixo quando sua filha é suspeita de assassinato enquanto estudava no exterior em Paris. Hélène mergulha de cabeça na investigação para provar a inocência da filha. Mas ela é realmente inocente?

    Good Girls

    A série de quatro temporadas da NBC, criada por Jenna Bans, é estrelada por Christina Hendricks, Retta e Mae Whitman como três mães suburbanas de Michigan que roubam um supermercado para sobreviver. De repente, eles são empurradas para uma estrada inesperada de uma vida de crimes. Você e sua mãe podem não se identificar com os roubos, mas a dinâmica familiar sincera fará você se sentir em casa.


    Existem muitas séries “de mães” disponíveis para assistirmos, mas nem se listássemos todas essas séries seria o suficiente para mensurar o amor que sentimos por quem cuida de nós.

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    CRÍTICA – Varney Lake (2023, Chorus Wordwilde)

    Jogos indie sempre trazem propostas diferentes, inovadoras e sempre curiosas para aqueles que procuram algo além do que proporcionado ao jogador comum. Desta forma chega mais um capítulo da série Varney Lake.

    O título é desenvolvido pela LCB Studios e Chorus Worldwilde, sendo a última responsável pela sua publicação. Desta forma Varney Lake foi lançado em 27 de abril de 2023 para PlayStation 4 e PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

    O jogo é o segundo lançamento da antologia Pixel Pulps, uma série de romances visuais inspirados em histórias pulp. revistas que eram publicadas no ínicio do século XX. As histórias são criadas por Nico Saraintaris e Fernando Martinez Ruppel tendo seu desenvolvimento em forma de gráficos de computadores domésticos da década de 80.

    Este é o segundo título da antologia, cujo o predecessor é a aventura interativa Mothmen 1966; lançada em julho de 2022. A sequência pós Varney Lake será Bahnsen Knights que momentaneamente não tem data de lançamento divulgada.

    SINOPSE

    O investigador paranormal Lou Hill não consegue parar de pensar em um caso alucinante que data do verão de 1954. Ajude Lou a refazer os passos das férias de verão de três crianças de décadas atrás e, coletivamente, descobrir a verdade por trás de seu suposto encontro com um vampiro. Mas Jimmy e Christine, agora na casa dos 40 anos, podem ter memórias obscuras da época… e o que realmente aconteceu com Doug?

    Relembre a história do trio por meio de uma jogabilidade baseada em escolhas e explore as múltiplas estradas de uma ficção interativa ramificada sem atrito. Resolva quebra-cabeças acessíveis e estimulantes enquanto aprende mais sobre o próprio investigador paranormal em uma história de linha do tempo dupla inspirada em livros com escolhas e narrativas ramificadas do passado.

    Decifre detalhes entre gerações para finalmente fechar o livro sobre um caso deixado em aberto por quase 30 anos.

    ANÁLISE

    Eu acredito que Varney Lake é uma aventura interativa interessante em um mar de jogos que geralmente buscam experiências semelhantes. Entretanto, para alguns jogadores mais acostumados com jogos em português, a barreira da língua seja um problema.

    Para jogadores que buscam um entretenimento focado em ação ou movimentação frenética, Varney Lake não é uma opção indicada. Pois sua proposta é completamente direcionada a contar uma história de forma interativa, entretanto existem alguns jogos que se pode interagir ao longo da narrativa.

    Possuindo um estilo mais voltado para escolhas, talvez em alguns momentos se torne monótono para se jogar por horas em sequência. Mas com algumas pausas entre capítulos se torna uma excelente opção para se distrair, seja pelo seu estilo ou a história contada.

    O título não tem muitas horas de jogo, podendo ser completado facilmente. Entretanto é possível buscar alguns extras, de acordo com as escolhas feitas e acesso a cenas secretas ao longo da narrativa.

    Em questão de história é um conto extremamente interessante, em alguns momentos remetendo a séries como Stranger Things, talvez por se tratar de adolescente. Mas tem sua própria identidade, se conectando ao antecessor e com personagens intrigantes.

    A narrativa é centrada em três personagens e contada em dois períodos temporais distintos nas décadas de 50 e 80. Sendo assim, conhecemos os impactos destes acontecimentos em suas vidas.

    Enquanto jogava Varney Lake em alguns momentos tive a sensação de estar interagindo com uma revista em quadrinhos, algo que fica evidente pela forma que o jogo se apresenta desde a sua tela inicial. Contudo o que mais chama atenção nesta aventura interativa é o seu visual, graficamente rememorando a jogos da década de 70/80.

    Neste aspecto é agradável jogar, o estilo de pixel arte colabora formidavelmente com as cores de forma a trazer ao jogador uma experiência de um jogo retrô. Além dos aspectos visuais a trilha sonora se comunica muito bem com estes elementos perfeitamente se tornando uma excelente ambientação

    VEREDITO

    Em aspectos de gameplay mais cadenciado, mas com uma narrativa intrigante, Varney Lake é uma ótima proposta de jogo para se distanciar do que é mais comum do meio, além de uma excelente novela interativa.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Motoqueiro Fantasma: Estrada Para a Danação (2007, Panini)

    Confira a seguir uma das mais emblemáticas histórias da Marvel dos últimos anos. Ela foi publicada no selo MAX da editora em 2012, que é o selo adulto, para histórias com teor mais intenso. Motoqueiro Fantasma: Estrada para a Danação narra a saga de Johnny Blaze, o Motoqueiro Fantasma original tentando escapar do Inferno!

    SINOPSE

    Johnny Blaze está pagando o preço de seu terrível acordo com o Diabo. Estará seu alter-ego, o Motoqueiro Fantasma, condenado a trilhar as estradas do Inferno por toda a eternidade? Mas sua chance de salvação pode estar nas mãos de um improvável aliado: um ardiloso anjo, que lhe propõe um trato que o libertaria de sua prisão infernal de uma vez por todas! Uma das minisséries mais elogiadas estrelando o Espírito da Vingança.

    ANÁLISE

    Estrada para a Danação reúne a minissérie publicada originalmente entre 2005 e 2006 nos Estados Unidos pela Marvel Comics sob o selo Marvel Knights. No Brasil, o material foi lançado por três vezes: em 2007, pela Panini, nas edições #42 à #46 do título Marvel Max; em 2012, pela mesma editora, em encadernado simples; e em 2014, pela Salvat, no volume 39 da Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel.

    O roteiro apresentado é bem executado, temos uma estória do Motoqueiro Fantasma em que seus personagens coadjuvantes se destacam mais que o principal, todos são muito bem construídos e vamos conhecendo aos poucos o seu passado e suas intenções sobre o futuro sobre os acontecimentos recentes.

    Enquanto isso, no Céu, dois anjos conversam entre si, eles falam que Kazann, um dos mais poderosos demônios do Inferno, está na Terra e tem planos nefastos, coisa que não seria nada bom para o Céu, mas esses dois anjos estão mais preocupados é com sua própria pele, pois, o Céu, já enviou Ruth para a Terra que segundo os próprios, é um arcanjo sem a menor compaixão pelos humanos.

    As lutas envolvendo o protagonista são fracas e sem muita complexidade, sendo mais divertido ver as batalhas dos coadjuvantes do que do próprio protagonista. Relativamente porque a história não empolga tanto. E não porque qualquer leitor acostumado às obras anteriores de Garth Ennis, seja no comando das histórias de John Constantine, seja nas de sua maior criação, Preacher, percebe que ele está se contendo com o protagonista.

    Claramente percebe-se a mão invisível da Marvel freando o escritor. Ele está muito menos ácido, mesmo atuando em um campo em que é mestre – a dicotomia Céu e Inferno –, divertido, espalhafatoso e sanguinolento.

    Existem, sim, momentos de brilho, como o diálogo entre os anjos na Lua, onde a frase “devíamos ter ficado com os dinossauros” é proferida, ou quando um dos anjos resolve “apagar” uma mortal que os vê conversando no topo de um prédio.

    VEREDITO

    Não é uma história indispensável para o leitor comum, e acredito que até mesmo para os fãs do personagem não seja algo bem marcante ou importante para o cânone e mitologia do personagem, especialmente por que as histórias do selo Marvel Max costumam ser isoladas. Mas para os fãs do autor, é um prato cheio.

    Deve-se frisar, que toda a estética do arco é cinematográfico, levando a crer que Garth Ennis escreveu com a ambição de um dia adaptarem para filme.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

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