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    CRÍTICA – Reckless (2022, Mino)

    Reckless é a nova HQ da incrível dupla Ed Brubaker e Sean Phillips que originalmente foi publicada em 2020. No Brasil foi publicado em 2022 pela Editora Mino. A obra possui 144 páginas com capa dura e em papel couchê 115 g.

    SINOPSE

    Conheça Ethan Reckless. Pelo preço certo, seu problema será o trabalho dele. Nos anos 1960, Ethan era um radical – com cicatrizes para provar. Agora, ele é parte cobrador, parte detetive particular e parte trator desgovernado. Mas quando uma conhecida de seu antigo grupo extremista, agora uma fugitiva, entra em contato para pedir ajuda, Ethan terá que
    encarar a única coisa da qual ainda tem medo: seu próprio passado.

    ANÁLISE

    Reckless

    “Reckless” é uma grande homenagem ao cinema dos anos 70 e 80 e à literatura PULP. No enredo acompanhamos o canastrão Ethan Reckless que é um ex-agente do FBI que após o seu passado trágico é obrigado a aposentar a sua farda e passar a viver resolvendo o problema das pessoas por dinheiro da maneira mais radical possível dependendo do
    trabalho que foi contratado.

    Desse modo, o enredo da trama é conduzido de maneira intrigante e instigante. Ethan é contatado por uma antiga amiga para resolver um problema que envolve o assalto ao banco. No qual essa sua amiga não teve sua devida parte recebida por esse bando.

    Com isso, o que Ethan não imagina é que esse bando esteja diretamente ligado ao seu passado. Embora a obra tenha sua própria identidade, a ambientação dos anos 80 de Los Angeles traz toda uma vibe tarantinesca ao quadrinho.

    O grande destaque da obra, vai para a imensa criatividade que Ed Brubaker e Sean Phillips têm para criar personagens carismáticos e memoráveis. Logo no início da HQ já se percebe que Ethan Reckless é um personagem badass, mas que apesar de ser fodão o mesmo age de maneira inteligente para resolver os seus problemas. Não igual ao John Rambo que já metralha tudo que está vivo.

    Outro destaque, vai para a violência brutal que temos nas páginas dessa obra. Ela é simplesmente incrível e não apresentada sem ter um propósito específico ao enredo. Dentro das 144 páginas a HQ irá prender o leitor logo nas primeiras páginas e conduzir o passado e presente dos personagens do enredo de modo ágil e visceral. No entanto, minha única ressalva vai para os erros na ortografia em duas páginas da HQ.

    VEREDITO

    Reckless é uma obra brutal e repleta de ação do início ao fim que deixará a todos os fãs de thriller dos anos 80 fascinados por esse personagem que parece ter saído diretamente de um filme do Quentin Tarantino.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Reckless

    Editora: Mino
    Autores: Ed Brubaker e Sean Phillips
    Páginas: 144

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    TBT #222 | Um Estranho no Ninho (1976, Miloš Forman)

    Um Estranho no Ninho é o segundo longa americano dirigido pelo diretor tcheco Miloš Forman. O longa adapta o romance homônimo de Ken Kesey. Enquanto somos ambientados à uma clínica psiquiátrica, acompanhamos a história Randall McMurphy, um preso que opta por alegar insanidade a fim de fugir de uma prisão comum.

    Estrelado por Jack Nicholson, conhecemos a história e o cotidiano dos pacientes psiquiátricos e como o sistema manicomial funcionava à época em que o filme abordava em sua história. O longa adapta uma história de quando o paciente até então são, que lidera uma rebelião contra o autoritarismo da enfermeira Ratched.

    SINOPSE

    Randall Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro, simula estar insano para não trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais. Lá estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher), mas não tem idéia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica “especializada”.

    ANÁLISE

    Um Estranho no Ninho

    Como um dos filmes mais importantes e de maior destaque de Nicholson, o longa nos adapta ao mundo de maneira rápida. Quando Randall alega ter cometido um crime por insanidade, ele é enviado para uma clínica psiquiátrica e passa por todos os estágios escabrosos de uma época em que séries de tratamentos sem distinção de doenças eram aplicados aos pacientes neurodivergentes.

    O longa nos permite entender como o mundo tratava os pacientes à época e como quase sempre eram tratados com indeferença e descaso. Em grande parte do tempo, tratamentos manicomiais estavam diretamente ligados a eletrochoques e banhos gelados. Não havendo qualquer tipo de estudo de fato, a crise manicomial se deu não apenas nos Estados Unidos, mas também no Brasil.

    Em 1979 no Brasil, foi criado o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) e em 1987, o movimento antimanicomial, dando continuidade à luta pela nova psiquiatria.

    Alguns dos personagens são tão cativantes que ganham luz não apenas por sua luta para sobreviver mesmo quando tudo atua contra eles. Com atores como Danny DeVito, Christopher Lloyd, Vincent Schiavelli e muitos outros, o longa nos causa incômodo por quase todos seus momentos, seja pelo tom punitivo que um lugar que deveria acolher faz o oposto, quanto pela dureza que é ser um indivíduo neuroatípico em um época em que não existe um padrão de tratamento correto para estes indivíduos.

    VEREDITO

    Um Estranho no Ninho

    A brutalidade do filme faz com que sejamos lançado sem pestanejar em um mundo doente, em que pessoas que deveriam estender a mão, punem. O papel de Randall tem início quando ele percebe que sua vida corre perigo ali, talvez mais perigo do que correria em uma prisão comum.

    Quando ele percebe esse perigo, precisa agir para garantir não apenas sua sobrevivência como as de seus amigos de confinamento. Enquanto lidera uma revolta contra a forma dos residentes de gerir o hospital e os “tratamentos” que aplicam, o longa nos mostra algumas das mais curiosas facetas de Nicholson. Enquanto permeia toda a trama com uma história tão poderosa quanto sofrida, ela nos causa empatia e não apenas por isso, nos causa incômodo.

    Ver como indivíduos com neuroatipicidades são tratados é triste e revoltante.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira uma cena dublada do filme:

    Um Estranho no Ninho está disponível para aluguel no YouTube, Google e pode ser assistido também no AppleTV+.

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    CRÍTICA – Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon (2023, PlatinumGames)

    Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon é o quarto game da franquia que conta a história de Bayonetta, mas antes mesmo dela se chamar assim, ainda, como Cereza. A história da jovem bruxa conta com um tom muito mais fantástico do que já conhecemos da franquia. Nos remetendo quase sempre à um conto de fadas, acompanhamos a história de Cereza antes dela se tornar a poderosa bruxa que conhecemos.

    Com uma jogabilidade única, que nos remete tanto à Blanc quanto Brother: A Tale of Two Sons, podemos controlar tanto Cereza quanto Cheshire separadamente com os dois direcionais. A beleza do game vem do seu tom lúdico, mesmo que sua jogabilidade não seja nada amigável.

    SINOPSE

    Muito antes dessa aprendiz das artes sombrias vir a se chamar Bayonetta, ela fez uma viagem decisiva para a proibida Avalon Forest. Ao lado dela estava Cheshire, seu primeiro demônio, encarnado no brinquedo de pelúcia de Cereza. Jogue como Cereza e Cheshire e explore a floresta traiçoeira em busca do poder para salvar a mãe de Cereza.

    ANÁLISE

    Bayonetta Origins

    A história de Cereza é a razão dela viver do jeito que vive: isolada e solitária. Fruto da relação entre um Sábio Lumen da Luz e uma Bruxa Umbra das trevas, dois povos cujas relações são estritamente proibidas, ela foi abnegada e expulsa do convívio entre os dois povos.

    Criada na floresta pela bruxa Morgana, Cereza cumpre suas atividades diárias enquanto tenta se fortalecer e desenvolver seus poderes.

    Quando as ações a levam para dentro da Floresta Avalon, o lar das fadas, Cereza precisa sobreviver a fim de encontrar sua mãe e se mostrar como merecedora de se tornar a bruxa que Morgana a treina para ser.

    Enquanto nos remete imensamente à Alice no País das Maravilhas, conhecemos Cheshire, o gato demônio que fará com que Cereza transpasse qualquer dificuldade relacionada à se defender fisicamente.

    VISUAL, HABILIDADES, JOGABILIDADE

    Bayonetta Origins

    O visual de Bayonetta Origins nos remete quase que a um sonho. Quando lançados na história, vemos o cuidado da Platinum ao contar a trama da poderosa bruxa que conhecemos, mas ainda jovem. Tudo no mundo do game é responsivo.

    Desde colecionáveis que podem ser encontrados em meio às plantas rasteiras e também as plantas que pairam no topo das árvores. Sendo assim, o desafio de colecionar tudo daquele mundo, é quase impossível em uma primeira run. Um brilhante aspecto de Bayonetta Origins, é o fato de parecer que mergulhamos em um conto de fadas quando entramos na história.

    Quando adentramos a Floresta Avalon, somos surpreendidos por todas criaturas, fadas, dragões e inimigos que encontramos. Alguns deles nos surpreendem e aguardam nossa aproximação por de trás dos arbustos, já outros, não pestanejam em avançar em nossa direção.

    Bayonetta Origins

    As habilidades de Cereza giram em torno de prender nossos inimigos para que possamos atacá-los com Cheshire, esse sim possui habilidades muito interessantes. A fim de progredir na Floresta de Avalon, Cereza precisa destruir 4 orbes elementais espalhados pelos enormes mapas. Cada um deles garantem à Cheshire habilidades distintas baseadas nestes elementos.

    Sendo elas de grama, pedra, gelo e fogo, somos lançados ao mundo em que precisamos atuar junto de Cereza a fim de destruir nossos inimigos. A movimentação dos personagens ao longo do game e nas arenas de combate podem ser confusas, mas se mostram desafiadoras e interessantes.

    Com árvores de habilidade para ambos os personagens, o game nos permite melhorar nossa aproximação dos desafios tornando tanto Cereza quanto Cheshire mais poderosos, garantindo à primeira uma maior possibilidade no que diz respeito às habilidades de contenção, permitindo que a pequena bruxinha capture inimigos por mais tempo, ou até mesmo mais de um ao mesmo tempo.

    Já a árvore de habilidade de Cheshire foca em sua capacidade destrutiva, seja de dano de área, até mesmo aumentando sua força e habilidades de finalização. Como citado anteriormente, o game pode parecer desafiador em um primeiro momento e para que possamos nos acostumar, será necessário um pouco mais de treinamento e prática.

    VEREDITO

    Quando acompanhamos a história de Cereza – muito antes dela se tornar a poderosa bruxa que encontramos em Bayonetta -, nos surpreendemos por sua origem criativa e curiosa. Quando aquele mundo se faz muito mais profundo do que como o compreendemos em Bayonetta, Bayonetta 2 e Bayonetta 3, vemos que sua luta por sobrevivência acontece há mais tempo do que esperamos.

    Depois de vermos como sua história de origem e a de seu familiar – o gato demônio Cheshire -, estão intimamente conectadas, compreendemos que aquele mundo e sua história darão à personagem muitos motivos para lutar. Quando encaramos sua jogabilidade com os jogos da franquia principal, vemos uma diferença abismal, sendo sua origem minimalista, enquanto o principal, megalomaníaco. E isso está tudo bem.

    Como o título do game explicita, Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon, conta a história da jovem Cereza, e não de Bayonetta. Antes dela ascender e se tornar a poderosa e habilidosa bruxa que conhecemos, antes mesmo da guerra entre ela, as fadas, os anjos e demônios ter início.

    Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon está disponível exclusivamente no Nintendo Switch.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – O Agente Noturno (1ª temporada, 2023, Netflix)

    O Agente Noturno é uma série dramática da Netflix. Ao longo de seus 10 episódios nos leva por uma trama por vezes confusa, mas que conta uma história interessante, repleta de críticas ao governo americano. Enquanto conta a história do agente do FBI Peter Sutherland (Gabriel Basso), a produção nos lança em uma rede de intrigas, com consequências que podem mudar completamente a organização de poder na Casa Branca.

    Em um primeiro momento, somos lançados à série em flashbacks, que funcionam para nos ambientar ao passado dos personagens que acompanharemos. O primeiro flashback acompanha o que parecia ser um dia comum para Peter, mas que ao testemunhar uma tentativa de atentado, vê se vida virar de cabeça para baixo e passa a entregar uma operação secreta no porão da casa Branca, atendendo um telefone que quase nunca toca.

    A série é baseada nos romances de Matthew Quirk.

    SINOPSE

    Ao atender uma ligação de emergência, um agente do FBI se vê no centro de uma conspiração letal, envolvendo espionagem na Casa Branca.

    ANÁLISE

    O Agente Noturno

    A história de O Agente Noturno nos apresenta a vida de Peter Sutherland, que após impedir que mortes aconteçam em um atentado ao metrô, rapidamente passa a ser percebido por grande parte da população como o culpado. Tudo isso, graças ao histórico de seu pai, que foi culpado de traição pelo governo americano.

    Por ser uma pessoa correta, enquanto tenta descobrir a verdade sobre seu pai, ele segue um caminho de retidão sem qualquer chance de desvio. Quando é convidado para assumir o papel de “telefonista”, ele se vê engendrado em uma trama mais profunda do que a entende a princípio.

    O Agente Noturno

    Quando o caminho dele cruza com o de Rose Larkin (Luciane Buchanan), uma testemunha desta trama, ele se torna seu principal protetor. Enquanto a história dos dois se mistura, eles precisam se ajudar a fim de chegar ao fundo de uma história que coloca os dois em risco.

    Com um grande elenco, como Hong Chu, D.B. Woodside e muitos outros, vemos que a série não tem pena de aprofundar sua história e tira o melhor de seus atores. Dando à seus personagens a profundidade necessária para torná-los relevantes.

    VEREDITO

    Ao longo dos 10 episódios, a série conta com tramas que giram em torno do passado, presente e futuro dos personagens. Tudo isso, enquanto garante que todos tenham um interessante tempo de tela, permitindo um maior aprofundamento de cada um deles. O trabalho de Gabriel Basso como Peter Sutherland é poderoso, e mostra o quão difícil é se manter em um caminho de retidão quando forças externas tentam te dobrar, fazendo até mesmo sua vida correr riscos.

    O final da série é ambíguo, e será necessário esperar algum tempo a fim de descobrir se a série ganhará uma segunda temporada, visto que a mesma estrela desde seu lançamento no Top #1 da Netflix Brasil.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    Cidade Invisível: Quem são as figuras folclóricas da 2ª temporada?

    A segunda temporada de Cidade Invisível já está disponível na Netflix. Criada por Mirna Nogueira, Rodrigo Nogueira e pelo experiente Carlos Saldanha, a série se tornou um dos maiores sucessos originais da gigante de streaming.

    No elenco estão Marco PigossiAlessandra Negrini e Manu Dieguez e em sua nova fase traz outras figuras folclóricas populares no Brasil e por isso nós trouxemos mais uma listinha do que vai rolar nesta temporada.

    Conheça cada uma delas!

    Matinta Perê (Letícia Spiller)

    Matinta Perê (ou Matina Pereira) é uma personagem do folclore brasileiro, mais precisamente na Região Norte do país. A lenda conta que Matinta é uma velha bruxa que à noite se transforma em um pássaro. Ela pousa sobre os muros e telhados das casas e começa a assobiar até que o morador do local a prometa tabaco ou fumo. No outro dia, ela retorna para cobrar o que lhe foi prometido e, caso o prometido seja negado, uma tragédia acontece à quem fez a promessa não cumprida.

    Lobisomem (Tomás de França)

    Ele é conhecido como uma criatura feroz que possui as características de um homem comum de dia e nas noites de lua cheia se transforma em lobo. A lenda possui várias versões ao redor do mundo, mas suas origens costumam ser parecidas em todos os lugares.

    A série aborda a versão popular no Brasil: Bento, o menino lobo é o oitavo filho de um casal que só teve mulheres. Em seu aniversário de 13 anos, ele se transforma pela primeira vez.

    O personagem é vivido por Tomás de França.

    Zaori (Mestre Sebá)

    Folclore mais conhecido no Sul do Brasil, os Zaoris são homens que nasceram na Sexta-Feira Santa e, por isso, tem a capacidade de enxergar as riquezas da terra, como ouro, diamantes e outras pedras preciosas. Normalmente são criaturas altruístas e benevolentes, com forte senso de dever, mas há exceções.

    Mestre Sebá dá vida ao personagem Lazo, o Zaori.

    Boiuna (Zahy Tentehar)

    Outra personagem folclórica proveniente da região norte do país vista em Cidade Invisível é Boiuna. A história da criatura é conhecida por várias etnias indígenas e recontada de muitas formas. Uma delas é que a cobra gigante com seus olhos brilhantes, consegue atrair pessoas para comê-las; na série, os poderes são utilizados para hipnose.

    Em outras versões, Boiúna pode se transformar nas mais diferentes coisas e pessoas, enganando assim suas vítimas. Na série, quem vive a lenda é Zahy Tentehar e aparece como Débora, uma das principais antagonistas da trama.

    Curiosidade: Esse personagem do folclore brasileiro, também é conhecido pelos nomes Cobra Honorato ou Norato.

    Mula Sem Cabeça (Simone Spoladore)

    Um dos mais conhecidos mitos do Brasil, a figura folclórica Mula Sem Cabeça é interpretada por Simone Spoladore, surge em tela com vários efeitos incríveis.  

    A lenda da criatura conta a história de uma mulher que foi amaldiçoada por ter se entregado a um padre se transformando em uma mula de cor preta ou marrom, que em lugar da cabeça tem uma tocha de fogo. 

    Curiosidade: De acordo com a região do nosso país pode haver variações na nomenclatura utilizada, podendo ser chamada de Mulher de Padre, Mula de Padre, Mula Preta, entre outros.

    Assista ao trailer:

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Cidade Invisível (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    CRÍTICA – Outer Banks (3ª temporada, 2023, Netflix)

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    A série de drama e aventura Outer Banks é uma produção original Netflix que estreou em abril de 2020. A história segue um grupo de amigos adolescentes, os Pogues, que moram em Outer Banks, uma região costeira da Carolina do Norte conhecida por suas praias paradisíacas e comunidades ricas, os Kooks.

    O elenco conta com Chase Stokes, Madelyn Cline, Rudy Pankow, Jonathan Daviss, Madison Bailey, Carlacia Grant, entre outros.

    Com a estreia da 3ª temporada, a gigante do streaming já confirmou a próxima!

    SINOPSE

    Na terceira temporada de Outer Banks, os Pogues, aparentemente, perderam tudo: o ouro e a cruz de Santo Domingo. Ainda por cima, estão presos em uma ilha deserta sem expectativa de resgate. Náufragos, os amigos batizam o local de Poguelândia e tentam aproveitar o máximo da situação, porém o estilo de vida da ilha não pode durar para sempre. Além de precisarem se preocupar com a sobrevivência do grupo, John B (Chase Stokes), Sarah (Madelyn Clin), JJ (Rudy Pankow), Pope (Jonathan Daviss,), Kiara (Madison Bailey) e Cleo (Carlacia Grant) tentam recuperar suas relíquias das mãos de Ward (Charles Esten) e do obstinado Rafe (Drew Starkey), além de novos inimigos no Caribe e de volta à OBX. Eles finalmente conquistarão o tão sonhado tesouro ou vão acabar caindo nas armadilhas do caminho?

    ANÁLISE

    Além da busca pelo tesouro, a série também segue abordando temas como amizade, romance, família e lealdade; com a boa receptividade do público e crítica com a segunda temporada, a série rapidamente se tornou uma das mais populares da Netflix; e o serviço de streaming rapidamente tratou de fazer uma “produção em série” lançando a temporada atual e confirmando a quarta como já visto anteriormente em outras produções como La Casa de Papel e Elite, por exemplo.

    Entretanto, a grande jogada de marketing da plataforma foi vender a Poguelândia. A terceira temporada foi toda divulgada em cima da situação dos Pogues no fim da 2ª temporada; porém, com a estreia desta temporada vimos que todo o marketing foi a respeito de “10min” do primeiro episódio. Lamentável.

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    Outer Banks: Resumo da 2ª temporada

    Os episódios seguintes seguem a mesma receita das temporadas passadas e pior, tem tem muitos mais falhas de roteiro:

    • Um poderoso antagonista com um passado entre Ward e Big John (Charles Halford) que nunca foi mencionado;
    • Um desfecho risível para Carla Limbey (Elizabeth Mitchell);
    • E Ward com uma personalidade que mais parece roda gigante.

    Com o fim da terceira temporada, fica claro que os Pogues agora se torarão uma espécie de “Clube Indiana Jones”, porém sem o chicote, o chapéu, Harrison Ford e sem um bom roteirista.

    VEREDITO

    Outer Banks nitidamente está caminhando para o que chamo de “crise do leite de vaca” ou seja, “espreme a produção até sair a última nota de dólar”. Basicamente, a plataforma simplesmente não sabe quando parar e faz com que as histórias e personagens se percam em suas próprias aventuras, tornando-se algo esquecível. Algo comum no catálogo da Netflix que só produções de longa data conhecem.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Outer Banks está disponível na Netflix.

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