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    REVIEW – Haylou Smartwatch RT2 (2023, Haylou)

    Uma das mais belas surpresas de 2023 para mim, foi a parceria com a Haylou, que garantiu a esse que vos escreve uma experiência completa com alguns dos enviados logo no começo do ano. Após um uso mais extenso, trago as minhas impressões neste artigo sobre o versátil smartwatch da Haylou, o RT2.

    Servindo até mesmo como um fator motivador para realizar exercícios físicos, o smartwatch com uma tela Amoled de 1,32″ proporciona um maior controle e retorno sobre as atividades, nos possibilitando pensar em aprimoramentos de atividades e também regularização do sono.

    Além de confortável, o Haylou RT2 nos proporciona um ótimo custo-benefício quando o assunto é smartwatch de entrada.

    ANÁLISE

    RT2

    Quando me deparei com o Smartwatch Haylou RT2, notei que as instruções para sua inicialização e sincronização com aparelhos tanto Android quanto iOS o mais simples possível. Quando iniciamos o aparelho, ele nos direciona para a nossa loja de aplicativos e para o download do app Haylou Fun. A partir daí, é só diversão.

    Alguns dos elementos que merecem destaque quando falamos sobre a RT2, é como ela se comporta diante das mais diversas atividades, sejam ela de menor ou maior esforço. Com 12 modos de exercício, o smartwatch nos faz sentir tão imersos nas atividades, enquanto tudo ela se propõe a fazer é registrar sua atividade.

    Enquanto smartwatchs de entrada possuem telas mais estreitas, o RT2 conta com uma tela de 1.32 polegadas com uma resolução de 360×360. Mas não apenas isso. A tela Amoled do RT2 garante um maior contraste e brilho do que as telas dos concorrentes, bem como uma maior economia da bateria interna de 330mAh.

    Outro ponto positivo do smartwatch, é como ele se comporta em atividades corriqueiras como a medição de batimentos cardíacos, o medidor de SpO², o contador de passos e também o monitoramento do sono. Este último, foi algo que passei a cuidar e fiscalizar melhor após começar a usar o RT2.

    Mas como nem só de pontos positivos um review existe, trazemos aqui alguns elementos que precisam ser melhorados não apenas no smartwatch, como também no app da Haylou, o Haylou Fun.

    Algo básico nos smartwatches é a possibilidade de ver em sua tela as notificações do celular, o que ainda que não seja decepcionante no RT2, é que o relógio acaba por causa um incômodo ao colocar as notificações em toda a tela.

    Já outro aspecto relevante que incomoda e diminui a experiência dos usuário, é a instabilidade entre o app Haylou Fun e o smartwatch. Ainda que o relógio venha com watchfaces instaladas, a instabilidade do app não permite que seus usuários procurem novas, algo que nos permita dar ao relógio algo como a “nossa cara,” personalizando-o ainda mais. Outro elemento que merece ser pontuado, é que mesmo com todas as permissões ativadas, essas instabilidades ocorrem com frequência, o que pode fazer com que os usuários percam um pouco da experiência.

    VIDA ÚTIL DA BATERIA, MODOS DE ESPORTE E EXPERIÊNCIA

    Como citado acima, a bateria de 330 mAh garantem ao usuário cerca de 12-14 dias de uso. E segundo o site da fabricante, o relógio comporta até 25+ dias em modo de espera. Aliado à isso, um elemento que garante uma melhor experiência ao usuário é utilizar o smartwatch com o bluetooth do celular ativado todo o tempo, o que garantirá uma maior amplitude de respostas.

    Podendo fornecer ao usuário desde de notificações, ligações, e um possível mapeamento do caminho que você decidir trilhar em uma corrida, é também possível registrar suas mais diversas atividades, indo desde musculação, até esteira, basquete, ioga, ciclismo e muitos outros, com grande precisão.

    Durando por até 14 dias, a bateria do Haylou RT2 nos fornece as mais diversas experiências no que diz respeito à usabilidade. Permitindo que seus usuários levem suas atividades físicas à um outro nível, este smartwatch nos faz perceber o quão além é possível ir. Com monitoramento cardíaco durante as atividades, os usuários podem realizar uma maior perda calórica mantendo seus batimentos entre 117 e 147 batimentos por minuto, e o relógio te permite monitorar isso.

    Sendo assim, o RT2 é o parceiro ideal para as mais diversas atividades, e ainda que alguns elementos precisem ser melhorados, para um smartwatch de entrada, ele se mostra muito feliz no que se propõe.

    Os modos de esporte abrangem uma vasta gama de atividades que podem ser realizadas e registradas, fornecendo assim uma estimativa da perda calórica de acordo com o exercício. Indo desde atividades de menor impacto como ioga, corrida, até musculação e escalada, o RT2 garante uma vastidão de exercícios em sua memória que pode te auxiliar ao realizar suas atividades e estabelecer métricas.

    A experiência que o RT2 me proporcionou vem do fato dele ser o mais adaptável no que diz respeito a sua usabilidade. Enquanto conta com uma estrutura robusta, o fato de ter o grau de certificação IP68, o relógio se mostra à prova de poeira e protegido contra imersão contínua em água (em um mergulho de até 3 metros).

    VEREDITO

    Como um smartwatch de entrada, o RT2 se mostra eficaz tanto na escolha de sua arquitetura (estrutura robusta e sua tela aliado de sua bateria), a Haylou acerta no que diz respeito à como esse relógia se comporta no nosso corpo. Fornecendo pequenos feedbacks de acordo com as funções realizadas, o Haylou RT2 nos leva por uma viagem respeitosa e pouquíssimo invasiva no que diz respeito às atividades realizadas.

    Sem nos forçar a abrir mão de termos de responsabilidade, somos lançados por meio de uma experiência imponente que nos garante um retorno diante das atividades realizadas. Servindo como um relógio de entrada e se mostrando imponente se comparado aos seus concorrentes, o Haylou RT2 mostra a razão de ter sido lançado e é incrível.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Você pode conferir e comprar o Smartwatch Haylou RT2 no site oficial da Haylou e pode também comprá-lo na loja oficial no Aliexpress.

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    6 filmes imperdíveis da década de 60

    A década de 60 foi uma época marcante para o cinema, com muitos filmes clássicos que se tornaram referências na história da sétima arte. Foi uma época de mudança e transição na indústria cinematográfica, com novos movimentos e estilos emergentes, como a Nouvelle Vague na França e o cinema de arte e ensaio em diversos países.

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    Na Europa, o movimento Nouvelle Vague foi um dos mais importantes, com diretores como François Truffaut, Jean-Luc Godard e Alain Resnais criando filmes experimentais, que desafiavam as convenções do cinema tradicional. Filmes como A Bout de Souffle (1960) e Jules et Jim (1962) se tornaram clássicos do cinema francês e influenciaram muitos cineastas ao redor do mundo.

    Nos Estados Unidos, o cinema da década de 60 foi marcado pelo movimento conhecido como New Hollywood, que trouxe uma nova abordagem ao cinema, com maior liberdade criativa, temas mais ousados ​​e realistas, e um elenco mais diverso. Entre os filmes mais importantes deste período estão Bonnie and Clyde (1967), Cool Hand Luke (1967), The Graduate (1967), Easy Rider (1969) e Midnight Cowboy (1969).

    Além disso, a década de 60 também viu a introdução do cinema de arte e ensaio, com diretores como Ingmar Bergman, Federico Fellini e Akira Kurosawa produzindo filmes que abordavam temas profundos e complexos, muitas vezes usando técnicas experimentais de narrativa e cinematografia. Filmes como Yojimbo (1961), 8 1/2 (1963) e Persona (1966) são alguns dos exemplos mais notáveis.

    No Brasil, a década de 60 foi marcada pelo Cinema Novo, um movimento que buscava retratar a realidade do país e criticar a desigualdade social, através de filmes como Vidas Secas (1963), Deus e o Diabo na Terra do Sol ( 1964) e Terra em Transe (1967).

    A década de 60 foi um período de grande criatividade e inovação no cinema, com muitos filmes clássicos que continuam sendo referências até hoje. Veja alguns imperdíveis que já figuraram no TBT do Feededigno!

    Acossado (1960)

    TBT #194 | Acossado (1960, Jean-Luc Godard)

    Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) vai para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu.

    Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.

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    101 Dalmatas (1961)

    TBT #110 | 101 Dálmatas (1961, Wolfgang Reitherman, Clyde Geronimi, Hamilton Luske)

    Pongo (Rod Taylor) está cansado da vida de solteiro. Enquanto olha para fora da janela de sua casa, ele reflete sobre a monotonia em que ele e Roger (Ben Wright) estão fadados e, tendo plena ciência que seu dono não fará nada para mudar a situação, ele decide agir. É então que ele avista a bela Prenda (Cate Bauer) e sua humana passando em direção ao parque e decide por seu plano em prática.

    Após um desastroso e divertido encontro, os dois casais vivem tranquilamente sem muito luxo, mas com muita felicidade. E isso é acentuado com a chegada de 15 filhotinhos que acabaram de nascer, mas a chegada dos novos moradores desperta a cobiça de Cruella De Vil (Betty Lou Gerson), uma antiga amiga de Anita (Lisa Davis), que é simplesmente apaixonada por peles.

    A megera faz uma proposta ao casal para comprar os filhotes, mas, após a recusa de ambos, Cruella sai indignada, preparada para conseguir seu objetivo a qualquer custo e fazer um lindo casaco de pele de dálmatas.

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    Lawrence da Arábia (1962)

    Lawrence da Arábia

    Em 1916, em plena I Guerra Mundial, o jovem tenente do exército britânico estacionado no Cairo pede transferência para a península arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o exército britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao seu Império Otomano a península arábica. Lawrence, admirador confesso do deserto e do estilo de vida beduíno, oferece-se para ajudar os árabes a se libertarem dos turcos.

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    Os Pássaros (1963)

    Os Pássaros

    Melanie Daniels (Tippi Hedren), uma bela e rica socialite, conhece o advogado Mitch Brenner (Rod Taylor) em um pet shop e fica interessada nele. Após o encontro, ela decide procurá-lo na cidade de Bodega Bay, Califórnia, onde Mitch costuma passar os finais de semana. Entretanto, Melanie só não sabia que iria vivenciar algo assustador: milhares de pássaros se instalaram na localidade e começaram a atacar as pessoas.

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    O Bebê de Rosemary (1968)

    TBT #128 | O Bebê de Rosemary (1968, Roman Polanski)

    Nada tão cotidiano quanto um casal jovem que se muda para um apartamento em Nova Iorque e decide ter um filho, entre vizinhos estranhos e solícitos demais e um marido capaz de tudo para triunfar como ator. A história começa quando Rosemary (Mia Farrow), depois de um pesadelo, fica grávida e passa a suspeitar de que uma terrível ameaça paira sobre ela e o bebê que espera.

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    O Planeta dos Macacos (1968)

    O Planeta dos Macacos

    O astronauta americano George Taylor (Charlton Heston) vai parar por acidente em um planeta habitado por macacos. Os animais dominam o lugar, escravizando os seres humanos, inclusive George e os tripulantes da nave. Agora, o astronauta terá que lutar pela sua liberdade e os outros.

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    CRÍTICA – The Last Worker (2023, Oiffy)

    The Last Worker é um jogo desenvolvido pela Oiffy e pela Wolf e Wood Interactive Limited no último dia 30 de Março de 2023. O jogo encontra-se disponível para PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox Series S/X e PC.

    SINOPSE

    The Last Worker é uma aventura narrativa e imersiva centrada na última resistência de um trabalhador solitário em um mundo cada vez mais automatizado. O jogo mistura simulação de trabalho com jogabilidade furtiva estratégica. O jogo se passa num ambiente opressor, mas estranhamente bonito com personagens criados pela lenda dos quadrinhos, Mick McMahon.

    Kurt trabalha para a maior varejista do mundo e é forçado a escolher entre o capitalismo ou ativismo. Depois de dedicar sua vida ao trabalho, a lealdade de Kurt é colocada à prova quando um grupo de ativista pedem para ele desmantelar a Jüngle de dentro para fora.

    ANÁLISE

    The Last Worker

    Imagine-se trabalhando dentro do centro de distribuição da maior varejista do mundo e sendo um funcionário exemplar, que está 100% em prol da companhia, mas que infelizmente perde seu discernimento de contestar as atitudes erradas que acontecem dentro da mesma.

    Com isso em mente, em The Last Worker temos um jogo de aventura narrativa que mistura simulação de como é trabalhar dentro desse ambiente tão opressor.

    Em The Last Worker acompanhamos Kurt que terá que fazer a difícil escolha de trabalhar em prol do capitalismo ou abrir os olhos para ativismo contra essa grande corporação que envolve grandes mistérios.

    No jogo temos uma narrativa poderosa que apresenta excelentes argumentos e diálogos contra esse tipo de empresa diante de suas cargas horárias excessivas de trabalho, mas que para os seus clientes passa uma imagem de ser um excelente local de trabalho e sendo uma companhia sustentável.

    JOGABILIDADE E VISUAL

    The Last Worker

    A jogabilidade de The Last Worker é bem simples. Durante todo o jogo, você controla o seu personagem em uma empilhadeira flutuante para pegar as mercadorias dos clientes num centro de distribuição. O controle desse equipamento é bem suave e fácil de locomoção.

    No entanto, em alguns momentos você terá que ser rápido e precisará correr contra o tempo dentro do estoque para pegar as mercadorias dentro do prazo. O que realmente prejudicou o desempenho foram os joy-con do Switch que exigem que você aperte com um determinada força para que a empilhadeira crie velocidade. Como todos possuem Nintendo Switch sabem, os joy-con do Switch são muito frágeis e em diversos momentos fiquei travado em uma fase por conta dessa fragilidade. Acredito que em outros consoles o jogo tenha um desempenho melhor em sua jogabilidade.

    Além da empilhadeira flutuante, você terá que manusear um rádio precificador que tem o seu design semelhante ao portal gun do jogo Portal (2007 – 2011). Esse equipamento serve para o jogador manusear as mercadorias e etiquetar os produtos que apresentam avaria.

    Conforme você for avançando na história, esse equipamento irá liberar novas funções que serão de grande importância para a narrativa do jogo.

    Outro ponto bastante interessante, é que o jogo apresenta um sistema de avaliação que conforme você terminar sua jornada de trabalho você será avaliado com uma nota. Esse sistema de avaliação é semelhante ao jogo Death Stranding (2019). Caso você termine o dia com nota negativa, você será demitido.

    Em relação a seu visual, The Last Worker conta o quadrinista britânico Mike McMahon que já trabalhou com Judge Dreed na revista 2000 AD. De fato, a arte de McMahon é perfeita com o cenário distópico do jogo e causa uma estranheza com o olhar vazio dos personagens que aparentam não ter alma diante do ambiente opressor.

    VEREDITO

    The Last Worker é um ótimo jogo que não reinventa a roda, mas que ainda assim se propõe em trazer uma história genuína diante dessas empresas que estão tão presentes em nossas vidas.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Cidade Invisível (2ª temporada, 2023, Netflix)

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    Cidade Invisível é uma série de TV brasileira de fantasia urbana criada por Carlos Saldanha (franquias A Era do Gelo e Rio) e estreou em fevereiro de 2021, na Netflix. Ao apresentar uma trama envolvente e misteriosa, cheia de elementos folclóricos brasileiros, tornou-se rapidamente um sucesso de público.

    O elenco da 2ª temporada conta com Marco Pigossi, Alessandra NegriniManu Dieguez e as adições de Letícia Spiller, Tomás de França, Mestre Sebá, Zahy Tentehar, Simone Spoladore e muitos outros.

    O novo ano da produção recém chegou ao catálogo da gigante do streaming segue no Top 10 da Netflix Brasil. Veja o que achamos!

    SINOPSE

    Após dois anos ausente, Eric (Marco Pigossi) aparece em um santuário natural, protegido por indígenas e procurado por garimpeiros ilegais, perto de Belém do Pará. Ele descobre que Luna (Manu Dieguez) e a Cuca (Alessandra Negrini) estavam morando nas proximidades com o objetivo de trazê-lo de volta à vida. Embora queira retornar imediatamente para o Rio de Janeiro com sua filha, suas habilidades sobrenaturais recém-adquiridas o tornam necessário para proteger Luna e o santuário, que descobre estarem intimamente ligados.

    ANÁLISE

    Cidade Invisível é uma série que se destaca por sua trama original e por explorar as riquezas do folclore brasileiro de uma maneira moderna e interessante. Sua primeira temporada foi extremamente bem recebida e elogiada; por isso, seu segundo ano era altamente aguardado pelos fãs que tinham suas expectativas altas.

    Para nossa felicidade, a produção comandada por Carlos Saldanha não nos decepciona – apesar dos poucos episódios.

    Diferente da trama policial de sua estreia, aqui mergulhamos ainda mais fundo no cerne da série: a rica mitologia folclórica de nosso país. Ao descobrirmos um estreitamento das vidas dos protagonistas com esse “mundo sobrenatural”, expandimos nossos conhecimentos para novas criaturas, tradições e mitos que nos acompanham desde os povos originários.

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    Apesar de agora a série sair do Rio de Janeiro e se ambientar em Belém do Pará e arredores, ao dar ainda mais espaço para a cultura indígena, que havia sido brevemente “pincelada” na temporada anterior, Cidade Invisível prova que nosso Brasil é realmente gigante, rico, belo e vai muito além do eixo RJ-SP que a TV nos apresenta.

    VEREDITO

    Com dois episódios a menos (5) que a primeira temporada (7), o novo ano da série consegue o inimaginável: superar sua excelente temporada antecessora em termos de narrativa, profundidade dos protagonistas e ainda expandir o conhecimento do público sobre as criaturas do folclore brasileiro.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Super Mario Bros.: Conheça os personagens da animação!

    Os personagens icônicos do Super Mario Bros. da Nintendo têm cativado jogadores e fãs por décadas, por isso é apropriado que a empresa traga esses personagens para a Illumination, o estúdio de animação responsável por criar alguns dos filmes de animação mais queridos da última década, incluindo Sing (2016) e os filmes de Pets – A Vida Secreta dos Bichos (2016) e a franquia Meu Malvado Favorito e Minions, a franquia animada de maior sucesso da história.

    O filme chega aos cinemas no dia 5 de abril.

    O elenco conta com nomes importantes de Hollywood como Chis Prat, Charlie Day, Charlie Day, Keegan-Michael Key, Anya Taylor-Joy, Jack Black, Seth Rogen e muitos outros.

    Conheça os principais personagem da animação!

    MARIO (Chris Prat)

    Mario é um cara do Brooklyn com grandes sonhos. Ele é o clássico ‘irmão mais velho’ cheio de charme e confiança. Nós alcançamos Mario no momento em que seu recém-lançado negócio de encanamento saiu dos trilhos. Quando as coisas não podiam piorar, ele é involuntariamente transportado para o Reino Cogumelo e separado de Luigi.

    Aqui, e com a ajuda da Princesa Peach, cabe a Mario salvar seu irmão e descobrir sua coragem, determinação e perseverança. Mario é dublado por Chris Pratt, que é fã dos jogos Super Mario Bros. desde criança.

    Quando tive a oportunidade de emprestar minha voz a um personagem tão icônico, foi muito emocionante e não pude deixar passar essa chance. O que mais me interessou foi a oportunidade de ajudar a desenvolver o personagem além do que vemos nos jogos. De certa forma, o personagem principal nos jogos Super Mario Bros. é quem está por trás do controle. Mario é apenas um avatar quebrando tijolos. Não sabemos muito sobre ele além de ser um pequeno encanador italiano de bigode que diz ‘Woohoo!’ e ‘Vamos lá!’ Então, para criar uma narrativa convincente e identificável – uma com coração, humor, aventura e tudo mais que se espera de um filme da Illumination – tivemos que nos aprofundar e descobrir o personagem além do que os jogos nos mostraram. Sua insegurança, sua ambição, sua persistência.”

    Os diretores do filme, Aaron Horvath e Michael Jelenic acharam que Pratt era perfeito para o papel por causa de sua habilidade de interpretar perfeitamente o herói cotidiano.

    Jelenic comentou:

    Você tem que acreditar que o personagem é um homem comum, mas no momento seguinte, ele vai salvar a todos e derrotar uma tartaruga gigante do mal. E ainda por cima, ele também tem que ser engraçado e transmitir emoções. Essas são coisas difíceis de fazer, e Chris foi capaz de fazer todas elas com facilidade. Ele tinha entusiasmo e energia sem fim, e era importante para ele acertar seu personagem.”

    LUIGI (Charlie Day)

    Luigi, dublado por Charlie Day, é o dedicado (e ansioso!) irmão caçula e parceiro de negócios de Mario. Enquanto Mario é calmo e confiante, Luigi é… bem, vocês sabem. Depois que os irmãos caem no Reino Cogumelo, Luigi é capturado por Bowser. Quando o mundo está em perigo, Luigi deve enfrentar seus medos de frente e encontrar coragem para finalmente sair da sombra de seu irmão mais velho.

    O ator comentou:

    Lembro-me de quando a Nintendo foi apresentada ao mundo. O meu console veio com Super Mario Bros., então foi o primeiro jogo da Nintendo que vi. Para qualquer criança naquela época, parecia uma mudança de vida para nós! Lembro que minha irmã mais velha era melhor nisso do que eu! Engraçado, as coisas que você lembra. Mas também me lembro que, por ela ser mais velha, muitas vezes eu tinha que jogar como player 2. Portanto, eu geralmente interpretava Luigi.”

    Os diretores sentiram que Day era uma escolha natural para dar voz a Luigi.

    A energia cômica de Charlie era identificável para nós”. Sentimos um vínculo com sua comédia e sua personalidade, o que o tornou o ajuste perfeito para Luigi. Interpretar um personagem nervoso e assustado como Luigi é difícil porque nas mãos erradas, ele pode se tornar um pouco irritante. Mas nas mãos de Charlie Day, ele injetou muito caráter e personalidade na performance, criando um personagem completo de Luigi.”

    TOAD (Keegan-Michael Key)

    Toad é um cidadão adorável e alegre do Reino Cogumelo que está desesperado para partir em sua primeira aventura de verdade. Toad é o primeiro personagem que Mario encontra neste novo mundo, e imediatamente se oferece para ajudar Mario a salvar Luigi de Bowser.

    Apesar de seu comportamento alegre, Toad também pode ter um humor mordaz e não tem medo de ir para a batalha para defender as pessoas de quem gosta. O papel é dublado por Keegan-Michael Key, que comentou:

    Há algo realmente divertido em mergulhar neste mundo incrível e no personagem adorável e otimista de Toad, e me jogar em seu personagem de alta energia, onde cada frase dita pode ser abordada como se fosse a coisa mais importante de todas. Eu queria encontrar uma maneira única de capturar seu entusiasmo e toda a empolgação por quem ele é, de onde ele é, e como ele lida com as opções ilimitadas à sua frente.”

    PRINCESA PEACH (Anya Taylor-Joy)

    Princesa Peach, dublada por Anya Taylor-Joy, é a líder competente do Reino Cogumelo, protetora juramentada dos Toads e mestre dos Power-Ups mágicos. Juntos, Peach e Mario embarcam em uma aventura para deter Bowser e resgatar Luigi.

    Quando Bowser ameaça seu reino, Peach fará de tudo para defendê-lo e a seus cidadãos.

    Taylor-Joy conhecida por papéis marcantes comenta sobre a experiência:

    Fiquei emocionada por ter a oportunidade de interpretar um personagem que é amada por tantas pessoas, mas também por ter a chance de dar corpo a ela e deixá-la ser a heroína de sua própria história. A princesa Peach redefine o que significa ser uma princesa porque ela é dona de seu próprio destino. Ela não é fraca ou indefesa e não é uma donzela em perigo. Ela não está procurando ninguém para salvá-la. Ela é uma líder incrivelmente motivada, ela é destemida, determinada, capaz e tem muito coração. Ela está muito preocupada com o bem-estar do Reino Cogumelo – ela quer que todos sejam bem cuidados e vivam em paz. Depois de assistir ao filme, fui inspirado por ela e pensei: ‘Quero ser mais como ela.’

    O diretor Aaron Horvath afirma que a abordagem deles à Princesa Peach foi uma evolução da personagem dos jogos.

    Neste filme, Peach não está lá para ser capturada e resgatada mais tarde. Era importante para nós fazer da Princesa Peach uma personagem forte com sua própria essência. E sendo o guia da jornada do herói, ela serve à nossa história de uma forma realmente crucial. Ela governa o Reino Cogumelo, que está sempre em conflito com Bowser, e alguém com essa posição, é claro, precisa ser muito forte e capaz.”

    BOWSER (Jack Black)

    Bowser é o vilão supremo e sedento de poder. Uma tartaruga gigante e feroz e Rei dos Koopas, Bowser governa as Terras Sombrias. O mundo inteiro fica em perigo quando Bowser rouba a poderosa Super Estrela e tenta tomar o Reino Cogumelo e governá-lo de uma vez por todas.

    O personagem é dublado por Jack Black, que ficou emocionado ao interpretar o lendário arqui-inimigo de Mario.

    Bowser é um dos vilões mais icônicos de toda a história dos videogames! Quem não aproveitaria a chance de trazê-lo para a telona?! Ele é aterrorizante… poderoso… e cheio de inseguranças… um ótimo personagem para explorar. Eu vivi o início dos videogames da Nintendo. Eu amei Donkey Kong crescendo na década de 1980. Nós nos divertimos muito e estou ansioso para que o público experimente esse novo lado do personagem!

    KAMEK (Kevin Michael Richardson)

    Kamek é o capanga mais leal de Bowser. Um Koopa com habilidades sobrenaturais, ele atua como um conselheiro bajulador e informante de Bowser. Infelizmente, ele também lida com o peso da ira de Bowser quando as coisas não saem como planejado.

    O personagem é dublado por Kevin Michael Richardson, que apareceu no filme mais recente da Illumination, Minions 2: A Origem de Gru (2022):

    Tenho boas lembranças de jogar Super Mario Bros. com minha sobrinha nos anos 80. Não me lembro tanto de Kamek quanto de Bowser, mas adorei jogar. Mesmo que eu nunca tenha terminado, foi muito divertido de jogar. Já em relação ao processo de gravação, foi simplesmente divertido, pois os diretores me deixaram brincar com o personagem durante as sessões.”

    DONKEY KONG (Seth Rogen)

    Donkey Kong é filho e herdeiro de Cranky Kong, o líder do Reino da Selva e do Exército de Kong. Donkey Kong é um guerreiro extremamente poderoso – mas também um pouco infantil. Ele não está exatamente ansioso para ajudar quando Mario pede sua ajuda para proteger o Reino Cogumelo.

    O personagem é dublado por Seth Rogen, que sempre foi fã do jogo.

    Lembro-me de ter o Super Mario Bros. original e lembro-me vividamente de meu pai trazendo para casa o primeiro Nintendo Entertainment System (NES). Foi uma parte fundamental da minha infância. O papel de Donkey Kong no filme foi engraçado, e pude viver muitos dos meus sonhos de infância.”

    CRANKY KONG (Fred Armisen)

    Cranky Kong, dublado por Fred Armisen, é o Rei do Reino da Selva e pai de Donkey Kong. Peach e Mario, buscando a ajuda de Cranky Kong para proteger o Reino Cogumelo, devem primeiro provar seu valor a Cranky Kong, que é conhecido por sua franqueza e sua recusa em fazer alianças.

    Parecia um papel divertido de interpretar porque eu nunca havia interpretado alguém que fosse mal-humorado e barulhento assim antes; por isso tentei fazer minha voz parecer mais velha e áspera. Os diretores queriam que eu pressionasse ainda mais, então eles realmente ajudaram a fazer o personagem soar mais assim. Pensei em Mel Brooks interpretando um personagem. Eles realmente se importaram com o tom e continuamos tentando torná-lo mais nítido o tempo todo. Além disso, eles estavam trabalhando em Paris, e me senti glamoroso gravando via Paris, mesmo que remotamente.

    Assista ao trailer dublado:

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    CRÍTICA – Gal Guardians: Demon Purge (2023, Inti Creates)

    Gal Guardians: Demon Purge foi lançado no dia 6 de fevereiro de 2023 para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. Por meio de um pixel art charmoso – mas problemático -, acompanhamos a história das irmãs Kamizono, Shinobu e Maya. Enquanto tentam conciliar suas duas vidas como caçadoras de demônios e estudantes.

    Mas quando sua realidade normal se funde com o mundo demoníaco, as irmãs não tem outra alternativa, a não ser lutar a fim de dar um fim a isso. Enquanto Shinobu ataca à distância com sua metralhadora, Maya faz uso de ataques melees.

    SINOPSE

    Nesta aventura de ação 2D, sua escola se transforma em um castelo demoníaco enorme e, para salvá-la, duas irmãs caçadoras de demônios abrem o caminho com espadas e disparos.

    ANÁLISE

    Gal Guardians

    Como um metroidvania, o game se apresenta desafiador, mas conta com alguns problemas no que diz respeito à alguns elementos. Servindo como um belo exemplo do gênero, ele conta com alguns erros e acertos que metroidvanias precisam evitar a fim de se tornarem longevos, desafiadores e inesquecíveis.

    Ignorando completamente o que foi feito no passado com games como Bloodstained: Ritual of the Night, Blasphemous, Hollow Knight – e até mesmo nos games que deram nome ao gênero como Metroid e Castlevania -, Gal Guardians opta por deixar de lado os erros e acertos do passado, e coloca na mesa elementos que tentam servir como uma revolução ao gênero, mas falha.

    Elementos como a mudança de habilidades necessárias para atravessar algumas das fases, tornam a gameplay trabalhosa, ao invés de fazê-la ser fluída. A forma como o game opta por nos lançar na aventura, funciona tanto como uma visual novel, como também uma aventura curiosa.

    JOGABILIDADE, VISUAL E HISTÓRIA

    Gal Guardians

    A jogabilidade de Gal Guardians se compara à outros metroidvanias, tirando alguns elementos. Podendo nos proporcionar duas aproximações diferentes diante dos desafios de cada uma das fases quando utilizamos uma das duas irmãs, seja à distância ou mais de perto. Sendo que algumas áreas só podem ser acessadas com Maya dado seu tamanho. Já Shinobu consegue acertar inimigos à longa distância.

    Conforme progredimos no castelo demoníaco, ao derrotarmos os bosses ganhamos novas habilidades que garantirão aos usuários acesso à áreas que precisam ser revisitadas a fim de obter 100% do game.

    Algo que me incomodou gira em torno exatamente destas habilidades. As habilidades obtidas não entram em um menu rápido que pode ser trocada a partir de um toque no direcional, mas sim em um menu suspenso que precisa ser aberto para só depois ser selecionada. E tudo isso torna a gameplay muito mais trabalhosa do que prazerosa.

    Gal Guardians

    O charme da história vem de alguns elementos gráficos, o que é interessante. Mas o que incomoda e faz o game ser basicamente um chamariz para alguns jogadores, podem ser os visuais de suas personagens “loli”, hipersexualizando personagens com arquétipos e roupas de adolescente em fase escolar, o que é muito preocupante. (Como mostra a imagem acima).

    Com uma história super simples, o game não faz questão de se aprofundar muito. O que dá mais espaço para ação. Quando as duas irmãos são surpreendidas pelo que um demônio faz, ao mesclar dois mundos distintos, a escola das irmãs Kamizono se torna um antigo castelo medieval, repleto de ameaças.

    O único problema é: quem antes estava na escola é possuído e se torna um demônio amedrontador. E apenas Shinobu e Maya podem fazer tudo voltar a ser como antes.

    VEREDITO

    Ao adentrar a história, não vemos grandes dificuldades, apenas as de jogabilidade. Outro elemento que merece ser ressaltado o quão incômodo é, são as animações. Sejam elas de transição e também as de ultimate. Os golpes que precisariam ser performados em um momento específico, leva tempo demais a fim de serem realizados, o que garante aos inimigos uma janela de tempo absurda a fim de sair da posição desejada para receber o dano do mesmo.

    Outro elemento incômodo, é a animação de mudança de personagens. Quando optamos por trocar de Maya por Shinobu ou o contrário, o game nos faz perder um tempo útil com coisas que deveriam ser básicas, apenas para “torná-lo mais bonito”. Além dos muitos problemas citados acima, quero estressar o quão problemático é, quando o game opta por sexualizar suas personagens quando as insere em arquétipos de jovens adolescentes e além mesmo criança, que é o caso de Maya.

    Gal Guardians é curioso, e acaba decepcionando em muito mais aspectos do que nos surpreende positivamente.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Gal Guardians: Demon Purge está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

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