Parker Livro Um: O Caçador é uma HQ do autor americano Darwyn Cooke e é uma adaptação do autor Richard Stark. A obra foi publicada no Brasil em 2015 e ainda se encontra em catálogo para venda.
SINOPSE
Parker Livro Um: O Caçador conta a história de um homem que chega a Nova York enganado pela mulher que ele amava e traído pelo seu parceiro de crime, Parker atravessa o país com uma ideia fixa na cabeça: vingar-se friamente e recuperar o que lhe foi roubado.
ANÁLISE
Em Parker: O Caçador acompanhamos a história de Parker, em busca de vingança em Nova York durante os anos 60. Depois de ser traído por sua mulher e parceiro de crime. A obra segue o gênero noir/thriller de maneira icônica e repleta de ação e suspense.
A narrativa da HQ é inicialmente confusa, visto que acompanhamos esse personagem movido pelo ódio e sem saber a sua real intenção. Com isso, essa narrativa é construída magistralmente nas primeiras 40 páginas com poucos diálogos do protagonista. Esse personagem lembra bastante o Clint Eastwood na Trilogia dos Dólares ou mesmo o Ryan Gosling no longa Drive (2011).
Desse modo, ao longo das 140 páginas, a obra tem uma história que é bem conduzida diante dos reais motivos dessa sede de vingança que apresenta um desfecho surpreendente. Além do enredo envolvente, temos a inconfundível arte de Darwyn Cooke que tem um traço limpo e com estilo único, mas que se adapta perfeitamente a todo o escopo da obra.
Vale ressaltar que a obra é uma adaptação do autor Richard Stark no qual foi uma grande fonte de inspiração criativa para Darwyn Cooke. Além disso, toda ambientação Noir da obra é linda e cheia do charme dos anos 60 no qual a obra se passa.
Apesar da obra ser confusa no início, a HQ vai tomando uma proporção muito grande e sendo entendível. Além disso, a publicação da obra ainda se encontra disponível para venda e apresentar uma HQ em capa dura com um acabamento único que a Devir realizou.
VEREDITO
Em suma, a obra é perfeita para os fãs do gênero noir, que conta com uma uma arte impressionante e com enredo repleto de reviravoltas.
4,0 / 5,0
Autor: Darwyn Cooke
Editora: Devir
Páginas: 140
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O universo metahumano da DC Comics possui uma infinidade de poderes, desde produzir raios a se esticar como borracha, mas alguns são clássicos. Entretanto alguns poderes criam a sua própria mitologia como no caso do herói chamado Flash e o universo de velocistas.
Com a chegada do filme dirigido por Andy Muschietti, preparamos um artigo completo sobre o icônico personagens da DC e suas versões mais marcantes.
The Flash tem estreia marcada para 15 de junho no Brasil, no longa Ezra Miller volta a viver o Velocista Escarlate, Michael Keaton, que foi Bruce Wayne/Batman em Batman (1989) e Batman: O Retorno (1992); Ben Affleck, que foi o Cavaleiro das Trevas também tem seu retorno confirmado.
JAY GARRICK, O PRIMEIRO VELOCISTA
O primeiro personagem a ter esta denominação é Jay Garrick, conhecido no Brasil como Joe Ciclone. Sendo idealizado por Gardner Fox e Harry Lamper, o personagem estreou nas páginas da HQ Flash Comics #1, publicada em janeiro de 1940. O velocista também participou como personagem principal da All Flash Quartely que posteriormente foi renomeada para All Flash; além de participar da Comic Cavalcade, lançada entre 1942 e 1954.
Jay é um dos personagens que representaram a Era de Ouro dos Quadrinhos, a primeira grande fase na história dos quadrinhos. Sendo uma criação que surge após o Superman (1938), Batman (1939) nas revistas Action Comics e Detective Comics, respectivamente e um ano antes da chegada da Mulher-Maravilha (1941).
Além de ter a sua revista própria, o personagem é um dos membros fundadores da Sociedade da Justiça da América, que surgiu na All Star Comics ainda na década de 40. Entretando, sua revista Flash Comics foi publicada por algum tempo pós-Segunda Guerra encerrando-se na edição #104.
O seu visual é diferente de seus sucessores, utilizando um capacete com asas que remete a divindade romana Mercúrio. Mas em outros aspectos, como o uso do vermelho em seu traje são um elemento em comum com o próximo a carregar o título Flash.
BARRY ALLEN, O POPULAR
Na década de 50 com o retorno do interesse público em HQs, teve início a Era de Prata dos Quadrinhos e o retorno de diversos heróis como novos personagens. Assim surge Barry Allen, criado por Carmine Infantino e Bob Kanigher.
Sua estreia foi na revista Showcase #4, publicada em outubro de 1956 e, segundo Kanigher, ele não se considerava um criador do Flash mas responsável por criar uma outra versão; mesmo que a origem de Barry Allen tenha ignorado a existência de Jay Garrick, pelo menos até o início da década de 60.
WALLY WEST, O KID FLASH
3 anos depois, em 1959, na Showcase #110 surge Wally West, que neste momento é chamado de Kid Flash. Criado por Infantino e John Broome, o personagem é sobrinho de Iris e sofre o mesmo acidente químico que Barry, recebendo poderes de velocista e passando a ser o ajudante do Flash (Barry Allen) até a década de 80, posteriormente assumindo o papel por muito tempo.
Interessante refletir, principalmente quando se imagina que os ajudantes em algum momento assumem o papel de heróis, Wally é o único personagem que carregou o título por mais tempo. Lembrando que Dick Grayson já foi o Batman por um período pós-Crise Final e recentemente John Kent tornou-se Superman principal em uma história própria.
Flash de Dois Mundos e o Multiverso
Sempre quando se procurar entender ou estudar a história dos quadrinhos, o conceito narrativo de multiverso é lembrado pela história Flash de Dois Mundos. Mas tem seus passos mais primordiais em 1953 com a história “Wonder Woman’s Invisible Twin” da HQ Mulher-Maravilha #53, escrita por Bob Karnigher, curiosamente criador de Barry Allen.
A edição de Dois Mundos na revista do Velocista Escarlate é a HQ Flash #123, da revista mensal do Flash de Barry Allen lançada em setembro de 1961 e escrita por Infantino e arte de Murphy Anderson. A história tem algumas similaridades com os eventos visto na HQ da Mulher-Maravilha, mas tem conceitos que são estabelecidos e tornaram-se o pilar do universo editorial DC até os dias atuais.
A interação entre Jay Garrick e Barry Allen estabelece que existem outros mundos e versões deles, sendo que estes universos vibram em velocidades diferentes e Barry, por acidente, vibra na mesma frequência que o universo do primeiro Flash durante um evento de caridade.
Após este conceito estabelecido é determinado que o universo residente dos personagens da Era de Ouro seria considerado a Terra 2. Neste universo as primeiras versões de heróis como o Superman de Joe Shuster e Jerry Siegel, Batman de Bob Kane e Bill Finger, bem como a Mulher-Maravilha de William Moulton Marston.
Esta edição se tornou um grande sucesso incentivando o retorno de diversos personagens da Era de Ouro e alguns crossovers com a Liga da Justiça, como Crise na Terra Um, publicada em 1963 e diversos outras aventuras multiversais no – até o momento – infinito multiverso DC.
Força de Acelaração e Poderes
Os poderes do Flash inicialmente estavam conectados a velocidade e o que o seu usuário poderia realizar com ela. Permitindo vibrar o seu corpo para diversas finalidades, inclusive para tornar-se intangível ou ate criar ciclones com o movimento dos braços.
Mas o conceito que realmente é interessante em um usuário de super velocidade no universo DC é a Força de Aceleração. Esta energia é uma das sete forças do universo sendo elas a Força da Força, Força da Inércia, Força da Sagacidade, Força da Resistência, Força da Elasticidade e Força da Eternidade.
O Velocista Escarlate, assim como todo que possui um poder semelhante, pega seu poder da Força de Aceleração que não possui uma explicação concreta a não ser que seu núcleo seja o próprio tempo. Sendo a representação de movimento da realidade e a energia que move o universo.
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Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, o filme da Marvel Studios, já está disponível no Disney+. A produção reúne os fãs com a amada dupla de super-heróis Scott Lang/Homem-Formiga (Paul Rudd) e Hope Van Dyne/Vespa (Evangeline Lily), apresentada ao Universo Cinematográfico da Marvel há oito anos no primeiro filme do herói.
O longa, que marca o início da Fase 5 do UCM e prepara o terreno para títulos futuros, transporta Homem-Formiga e Vespa para o Reino Quântico, onde interagem com criaturas estranhas e enfrentam novos e grandes perigos ao lado dos pais de Hope, Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) e Hank Pym (Michael Douglas), e a filha de Scott, Cassie Lang (Kathryn Newton).
Para comemorar a estreia de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania no Disney+, confira algumas curiosidades dos bastidores!
O REINO QUÂNTICO FOI CONCEBIDO COMO UM NOVO GRANDE MUNDO NO UCM
O novo filme da Marvel Studios apresenta o Reino Quântico, um mundo do multiverso que veio para ficar e definirá o ritmo do que está por vir no UCM.
O produtor Stephen Broussard comentou:
“Acho que o Reino Quântico é uma ideia tão grande quanto qualquer outro mundo que exploramos no UCM até o momento. Ele é um mundo por si só, assim como Asgard ou Wakanda, ou o mundo das artes místicas de Doutor Estranho. Ter a oportunidade de estabelecer algo em uma escala tão grande foi muito interessante e também um grande desafio.”
PARA CRIÁ-LO, OS CINEASTAS RECORRERAM ÀS MAIS DIVERSAS FONTES DE INSPIRAÇÃO
Ter a oportunidade de dar vida a este novo mundo da estaca zero entusiasmou a equipe de criação do longa. Para começar a imaginá-lo, os cineastas recorreram à mais diversas fontes de inspiração. De um lado, no campo da ciência, eles exploraram fotografias tiradas com um microscópio eletrônico. De outro, eles se inspiraram na arte de capa de revistas de heavy metal dos anos 70 e 80, assim como tiveram como referência capas de livros de ficção científica das décadas de 1960, 70 e 80, um gênero que fascina o diretor Peyton Reed.
“Eu peguei muitas imagens de capas de livros antigos de ficção científica de artistas como John Harris, Paul Laird e Richard M. Powers. Essas obras são muito evocativas e sombrias. Gostamos dessa estética visual e desse tom para o Reino Quântico.”
FORAM APLICADOS GRANDES EFEITOS VISUAIS AOS FIGURINOS
A talentosa equipe de figurinos, liderada por Sammy Sheldon Differ, trabalhou em estreita colaboração com Ivo Coveney, supervisor de efeitos visuais, para levar para a tela os efeitos que os cineastas buscavam em relação à tecnologia que, dentro da história, permite que os personagens se escondam em seus uniformes, ativando, aumentando e encolhendo-os a qualquer momento. Coveney diz que por volta de 50 artistas trabalharam em cada figurino do início ao fim, durante cerca de 12 semanas.
Em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, os novos looks dos heróis incluem capacetes e máscaras e, como havia trocas rápidas entre estar ou não usando esses acessórios, a equipe desenvolveu um método único: construíram capacetes de referência com placas faciais e lentes que podiam ser colocadas e removidas, dependendo do que a cena pedia. Os capacetes foram então digitalizados para permitir que a equipe de efeitos visuais os colocasse nos personagens na pós-produção.
160 PROFISSIONAIS DE MAQUIAGEM, CABELO E FIGURINO TRABALHARAM NO VISUAL DOS 150 PERSONAGENS DO REINO QUÂNTICO
A construção do Reino Quântico envolveu dar vida aos 150 personagens que o habitam. As texturas, paletas de cores, designs e tamanhos desses personagens foram influenciados por pesquisas, referências literárias e a rica imaginação da equipe criativa. Quer mais alguns detalhes dos moradores do Reino Quântico? Existem alguns personagens extremamente altos e outros muito pequenos; alguns são dourados, outros transparentes; e há um grupo todo de vermelho, além de rostos com franjas, mascarados e cobertos de cabelos. Os artistas e técnicos utilizaram diversas técnicas para criar seus visuais, incluindo bordado, tecelagem, pintura, recortes, entre outras.
O DIRETOR USOU A MESMA TECNOLOGIA VISUAL UTILIZADA EM THE MANDALORIAN
Após uma rica experiência criativa em The Mandalorian, série original do Disney+, Reed, que dirigiu dois episódios da segunda temporada da série, decidiu implementar a tecnologia visual chamada StageCraft LED, desenvolvida pela produtora de efeitos visuais Industrial Light & Magic (ILM), nas cenas de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania.
Em um palco de volume StageCraft permanente localizado nos Pinewood Studios, nos arredores de Londres, Peyton Reed trabalhou com painéis de LED de 360º que proporcionam transições suaves e de alta resolução nas paredes e no teto. As imagens projetadas nesses painéis são fotorrealistas, assim, a paralaxe se mantem fiel, resultando na possibilidade de registrar mundos virtuais com as câmeras. Dentre alguns dos cenários que utilizaram a tecnologia estão o restaurante de Axia, o céu quântico, o céu de Axia e a floresta quântica, entre outros.
O MUSEU DE DESIGN DE LONDRES SERVIU COMO LOCAÇÃO PARA DOIS MOMENTOS DO FILME
Embora a maior parte do longa-metragem tenha sido filmada em estúdio, foram usadas locações externas na Califórnia e em Londres. Entre elas, destaca-se o Museu de Design de Londres, uma obra arquitetônica única que nunca havia sido usada em filmagens. Lá foram criados o interior do escritório de Hope e o exterior de um evento de gala.
A TRILHA SONORA DO FILME CRIADA POR CHRISTOPHE BECK COMBINA REFERÊNCIAS DO PASSADO E SONS INÉDITOS
Christophe Beck, compositor das músicas de Homem-Formiga e a Vespa, voltou para criar a trilha sonora de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania. Em estreia colaboração com Reed, Beck revisitou as composições dos filmes anteriores.
O compositor comentou:
“O Homem-Formiga, a Vespa e Hank Pym tem seus próprios temas, que já estão estabelecidos e são muito utilizados em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania. Tanto para Peyton quanto para mim, era importante conectar musicalmente este filme com os outros para, assim, seguir um fio temático. Eu continuo usando uma métrica irregular, algo que estabeleci nos dois primeiros filmes.”
Ao mesmo tempo, o diretor e o compositor trabalharam para criar melodias exclusivas que separassem as histórias anteriores da nova, especialmente porque essa última se passa em um mundo até então inexplorado. Dessa forma, Beck deixou sua imaginação correr solta e usou instrumentação e técnicas incomuns para capturar o vasto e estranho ambiente.
Beck conclui:
“Tirei o pó de alguns sintetizadores antigos e aproveitei alguns instrumentos mais atuais. Também usei instrumentos reais altamente processados para um tema novo de um personagem em particular, um violino muito desafinado nos dá uma justaposição interessante entre o novo e o familiar.”
Quer mais uma curiosidade da trilha sonora? Ela foi gravada no lendário Abbey Road Studios em Londres.
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Star Wars é uma franquia que realizou alguns excelentes jogos durante a sua existência, tornando-se uma marca mundialmente conhecida em diversos espaços. Dentre os seus melhores produtos Jedi: Fallen Order é um deles e, recentemente, sua sequência Star Wars Jedi: Survivor chega para a nova geração.
O jogo de ação, aventura e com elementos de souslike é desenvolvido pela Respawn Entretainment e publicado pela Electronic Arts, sendo lançado em 28 de abril para PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.
O anúncio do título ocorreu em meados de 2022, tendo suas primeiras imagens reveladas durante o The Game Awards do mesmo ano. Assim se tornando um dos títulos com uma grande expectativa para este ano.
SINOPSE
Os tempos sombrios se aproximam enquanto Cal Kestis procura um porto seguro longe do alcance do Império.
Cinco anos após os eventos de Star Wars Jedi: Fallen Order, um Cal Kestis mais maduro deve olhar além de seu sabre de luz para encontrar seu destino nas sombras do Império.
Star Wars: Jedi Survivor é título que consegue cumprir com as expectativas, aprimorando as mecânicas de jogo que são conhecidas e acrescentando novas. Desta forma acredito que seja o melhor produto da franquia nesta mídia.
Começando pelos aspectos de jogabilidade, o novo game não tem uma ampla modificação, mas melhoria que enfatizam a fluidez mecânica em relação ao seu antecessor. Tendo evoluído nos quesitos de exploração de mapa, combate e compreensão do que realizar para acessar novos pontos dos locais disponíveis.
A navegação do mapa ainda continua caótica em alguns momentos, mas teve uma relativa melhoria com a assistência de navegação. Sendo assim ligeiramente mais fácil de compreender a sua localização e qual o próximo passo a seguir, seja para realizar uma tarefa da história ou uma missão secundária denominada de rumor.
Ainda sobre as áreas do mapa elas são mais vastas, permitindo a exploração livre e com uma grande diversidade de colecionáveis e tarefas secundárias. Algo que incentiva o jogador a conhecer todos estes locais, garantindo uma extensão de suas horas de jogo, mas não de forma monótona.
A customização de personagem é muito melhor em relação ao seu antecessor, separada por peças de roupas, cabelo e barba que possuem uma grande variedade, além de se realizar diferentes combinações entre as peças. Além de modificar o BD-1, companheiro de Cal, o sabre de luz também teve novas melhorias de customização, sendo um dos elementos estéticos mais notáveis do jogo.
As melhorias de luta são interessantes, agora separadas em posturas que podem variar-se entre ataques próximos e a distância. Destaca-se a postura que se usa um blaster, algo completamente novo se tratando de variações de combate na franquia, sendo possível utilizar duas dentre as quatro disponíveis.
Como experiência, esta é a melhor aventura jogável da franquia, sendo divertido combater Stormtroopes, criaturas gigantes e até mesmo boss fights que são desafiadores. Desta forma, tanto para fãs como gamers, é uma excelente pedida tratando-se de jogos de franquias.
Em relação aos gráficos, o jogo é visualmente impressionante, com paisagens tão lindas quanto seu antecessor. Mesmo assim alguns problemas acabam sendo recorrentes; como inimigos subitamente sumirem ou algum elemento do personagem simplesmente desaparecer.
Em aspectos narrativos é uma história muito mais robusta, abordando mais detalhes sobre a Era Imperial, um período que pode ser muito rico e contar diferentes histórias. Cal é um personagem mais maduro e a sua conexão com seus amigos, aqueles que já possui e os que encontra ao longo de sua jornada, é um elemento que abraça o que existe de melhor em Star Wars.
VEREDITO
Apesar de um problema gráfico aqui ou ali, Star Wars Jedi: Survivor é o melhor jogo já realizado tratando-se da franquia de sucesso que iniciou-se com os filmes de George Lucas. O título conta com excelentes easter eggs, uma boa jogabilidade, melhorias mecânicas significativas e uma excelente experiência de jogo.
4,0 / 5,0
Assista ao trailer oficial de divulgação:
Star Wars Jedi: Survivor está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.
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Longa foi a espera para conhecer definitivamente Planet of Lana. Desde a sua revelação, no The Game Awards de 2021, meus olhos de amante de indies já acompanhavam esta obra. Mas a espera chegou ao fim, com a data de seu lançamento no dia 23 de maio de 2023.
Criado pelo estúdio sueco Wishfully, formado por uma equipe com experiência em filmes e animações, o game tem seu foco em uma narrativa profunda, visuais marcantes e enigmas que conversam com o ambiente.
Um planeta que costumava ser um lugar de equilíbrio imperturbável entre humanos, animais e natureza tornou-se em algo completamente diferente.
A desarmonia que se formava por séculos a fio finalmente chegou na forma de um exército sem rosto. Mas esta não é uma história sobre guerra. Esta é uma história sobre um planeta belo e vibrante, e sobre a jornada para mantê-lo assim.
ANÁLISE DE PLANET OF LANA
O jogo, ainda que focado em seus puzzles, oferece uma experiência interessante como plataformer, remetendo aos jogos da série Ori não só em sua jogabilidade como em sua temática.
A capacidade criativa em termos artísticos certamente é o ponto alto do estúdio Wishfully, com a bagagem em animações somada à trilha sonora incrível de Takeshi Furukawa. As referências utilizadas na composição do game são claras, lembrando-nos de jogos como Limbo e Zelda Breath of the Wild, além das animações dos estúdios Ghibli.
TEMÁTICA
Planet of Lana foi construído a partir de uma imagem que Adam Stjärnljus, diretor criativo e cofundador do estúdio. Aquele cenário criado em 2017 foi a base do projeto que se desdobrou para dar forma aos sonhos da equipe.
Como o próprio Adam relatou em uma entrevista, ele queria que o jogo tivesse muito de seu foco voltado à experiência com o companheiro. É interessante que apesar de usarem um dialeto incompreensível, todos os diálogos e interações são carregados de muito sentimento, tornando a história mais profunda a cada avanço.
ARTE
Ter os estúdios Ghibli como referência já deveria bastar para dar um selo de qualidade máxima para o estilo gráfico de Planet of Lana. Mas o jogo foi além com suas texturas pintadas a mão, combinando elementos 3D e 2D à iluminação para fornecer sombras dinâmicas, fazendo com que o plano de fundo seja um pouco mais parte da experiência.
Andar pelo mapa e sentir o cenário alterando, interagindo com a movimentação, dá uma sensação de vivacidade à obra. Essa sensação é impulsionada pela excelente trilha, composta por Takeshi Furukawa. O compositor japonês, responsável por trabalhos como The Last Guardian e Star Wars The Clone Wars, conseguiu dar o toque que faltava para que Planet of Lana fosse uma experiência Ghibli interativa.
MECÂNICAS
Por ser um jogo que mistura puzzle e plataforma, as mecânicas poderiam ser bastante simples. Mas ainda aqui, Planet of Lana surpreende, oferecendo uma variedade honesta de comandos para Lana e seu amigo Mui. A interação com o cenário oferecida é interessante, valorizando muito a versatilidade de nosso pequeno amigo, além de sua capacidade para feitos descomunais.
O jogo se baseia em momentos de side scrolling para contemplação do cenário e puzzles criativos e divertidos. Apesar de desafiadores em alguns momentos, nenhum dos enigmas espalhados pelos diferentes biomas ofereceu um desafio intransponível, sendo bastante possível completar a história em menos de 5 horas de jogo. Até os mais difíceis podem ser transpostos com alguma exploração e um pouco de lógica.
VEREDITO
Definitivamente, Planet of Lana soube atender minhas expectativas. Desde o início oferecendo textura aos acontecimentos do jogo e dando o peso às movimentações. Apesar de não ser muito meu estilo de jogo, me senti bastante entretido a cada puzzle proposto, sem perceber grandes dificuldades.
Entendo a proposta do estúdio ao apostar em enaltecer suas maiores habilidades com filmes e animações, oferecendo longos momentos de contemplação do cenário em side scrolling, mas em alguns momentos essa execução parecia um pouco tediosa. Não que as animações e ambientes sejam desinteressantes; muito pelo contrário. Mas talvez a cadência entre trabalhosos e longos enigmas, sucedidos por períodos extensos apenas segurando a tecla D, poderia ter sido um pouco melhor projetada.
Ainda assim, amantes dos estúdios Ghibli e de belas animações certamente encontrarão em Planet of Lana um sentimento de aconchego, permitindo momentos de entretenimento ou de puro descanso, caso opte por escolher sua paisagem, parar e escutar a bela trilha sonora.
4,5 / 5,0
Confira o trailer de Planet of Lana:
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Para a alegria dos fãs do Universo Cinematográfico da Marvel, Invasão Secreta chega ao Disney+ no dia 21 de junho. A série original da plataforma acompanha Nick Fury ao descobrir uma invasão clandestina da Terra por uma facção de metamorfos Skrulls. Fury é acompanhado por seus aliados, incluindo Everett Ross, Maria Hill e o Skrull Talos, que montaram sua vida na Terra. Juntos, eles correm contra o tempo para impedir uma invasão Skrull iminente e salvar a humanidade.
Dirigida por Ali Selim, a nova série da Marvel Studios conta com um elenco já conhecido pelos fãs do UCM, além de novos nomes que fazem sua estreia no Universo Marvel. Confira!
SAMUEL L. JACKSON (Nick Fury)
Veterano nas produções da Marvel Studios, Samuel L. Jackson volta como Nick Fury protagonizando Invasão Secreta. O ator, que está presente desde a Fase 1 do UCM, participou de diversos filmes do estúdio, como Homem de Ferro (2008), Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), Os Vingadores (2012), Vingadores: Era de Ultron (2015), Capitã Marvel (2019), entre muitos outros, tendo sua última aparição em Homem-Aranha: Longe de Casa (2019).
COBIE SMULDERS (Maria Hill)
Outra pessoa já bastante conhecida pelos fãs é Cobie Smulders. A atriz ganhou notoriedade como Robin Scherbatsky na série How I Met Your Mother (2005), e fez sua estreia no UCM em Os Vingadores (2012), interpretando Maria Hill, fiel escudeira de Nick Fury e ex-vice-diretora da S.H.I.E.L.D..
BEN MENDELSOHN (Talos)
O público pode até achar que não se lembra dele, mas o ator australiano Ben Mendelsohn já faz parte do UCM a alguns anos. Visto pela primeira vez em Capitã Marvel (2019), Ben interpreta Talos, um Skrull que buscava uma forma de se reencontrar com sua família. Mais tarde, em Homem-Aranha: Longe de Casa (2019), descobrimos que ele estava se passando por Nick Fury a pedidos do próprio.
MARTIN FREEMAN (Everett Ross)
Martin Freeman é outro que tem fãs da Marvel para chamar de seus. O ator britânico teve sua primeira aparição em Pantera Negra (2018) como Everett Ross, um agente da CIA e aliado do herói. Longe do Universo Marvel, Freeman é famoso por interpretar diversos personagens geeks, como Bilbo Bolseiro na franquia de O Hobbit (2012), Arthur Dent na adaptação de O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005) e Dr. Watson na série Sherlok (2010).
EMILIA CLARKE (G’iah)
Emilia Clarke é uma atriz britânica que ficou famosa por interpretar Daenerys Targaryen em Game of Thrones (2011). Marcando sua estreia no Universo Marvel, ela dá vida à G’iah, filha de Talos, sendo apresentada pela primeira vez ao público ainda criança em Capitã Marvel (2019). Agora, já adulta e ressentida pela distância do pai e do pouco caso dos humanos, ela acaba se juntando ao grupo rebelde dos Skrulls.
OLIVIA COLMAN (Sonya Falsworth)
Olivia Colman chega ao UCM como a agente Sonya Falsworth, do serviço de inteligência britânico MI6, que recebe a tarefa de proteger os interesses de segurança nacional da Inglaterra diante da invasão Skrull. Colman é conhecida por seus trabalhos notórios como a Rainha Elizabeth na série The Crown (2016), além dos filmes A Favorita (2019), A Filha Perdida (2021) e Meu Pai (2021).
A atriz também coleciona prêmios importantes como um Oscar, dois Emmy, quatro BAFTA e três Globo de Ouro.
Outro ator, por coincidência também britânico, que acaba de entrar para o UCM é Kingsley Ben-Adir. Famoso por interpretar o ativista americano Malcolm X em Uma Noite em Miami (2020), ele chega ao Universo Marvel para dar vida ao vilão Gravik, chefe de uma facção de extremistas Skrull que estão fartos de pedir por ajuda.
Invasão Secreta é a nova série da Marvel Studios e chega exclusivamente ao Disney+ em 21 de junho.