Início Site Página 85

    CRÍTICA – Forspoken: In Tanta We Trust (2023, Square Enix)

    No mês de janeiro foi lançado para os consoles o RPG Forspoken que, durante seu lançamento, chegou a ter cerca de 12 mil jogadores simultâneos. A Luminous Productions ainda tinha previsto um novo conteúdo extra que seria disponibilizado posteriormente ao lançamento.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Forspoken (2023, Square Enix)

    No dia 26 de maio chega para os consoles de nova geração e PC o conteúdo adicional In Tanta We Trust. Sendo uma extensão de história além de uma garantia de mais um tempo de gameplay para o jogo de exploração livre.

    SINOPSE

    Continuando sua busca por uma forma de erradicar o miasma de Athia de uma vez por todas, Frey se encontra seguindo uma voz misteriosa que a leva para um lugar que de alguma forma a transporta ao Purge of the Rheddig, uma batalha lendária que devastou Athia e eventualmente levou os Tantas à loucura. Acompanhada por Cinta e novas habilidades mágicas, Frey deve encontrar respostas e salvar Athia mais uma vez, uma tentativa de salvar a si mesma.

    ANÁLISE

    Apesar de trazer uma história muito interessante e preparatória para uma sequência que tudo indica que não possa acontecer. A DLC In Tanta We Trust muda apenas em alguns aspectos suas mecânicas, algo que talvez não fosse algo esperado.

    Ao jogarmos o conteúdo adicional, recebemos uma nova estrutura de habilidades provenientes da protagonista da história: Thalia. Algumas delas relembram o jogo base, mas com pouca variação, deixando o arsenal de ataque limitado em movimentos e magias, algo que considero uma perda em relação ao jogo base.

    O tempo de jogo é relativamente curto no conteúdo adicional, podendo ser completado em torno de duas horas apenas realizando a jornada principal. Acumulando com o tempo de exploração ele estende-se por volta de quatro horas e meia, o que para os padrões atuais não é um período longo comparado a outros conteúdos lançados neste ano como Burning Shores de Horizon Forbidden West.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA | Horizon Forbidden West: Burning Shores (2023, Guerrila Games)

    CRÍTICA – Horizon Forbidden West (2022, Guerrilla Games)

    Melhorias desta árvore são semelhantes ao jogo base, porém não são apenas os ataques que são evoluídos como também atributos de status. Simplificando de forma evidente os poderes da protagonista, além da possibilidade de melhorias no personagem de suporte, substituindo a aba que era pertencente as modificações de unhas que realiza-se no jogo base.

    O jogador ganha a companhia de Cinta que torna-se um excelente personagem de apoio para as batalhas. Assim utilizando a combinação de seus ataques com o suporte é possível realizar variações, mesmo que limitadas porém a melhora em aspectos defensivos é interessante pelas habilidades que Theia Sila possui.

    Como experiência de jogo as limitações fazem sentido pelo contexto que nos é introduzido, não estamos jogando com uma das poderosas Theias. Mas com uma personagem de poderio mais limitado e uma missão altamente perigosa que coloca a união improvável destas personagens em uma jornada de origem que se torna importante para o jogo.

    Mesmo tendo dois boss fights semelhantes em tamanho e dificuldade, o jogo garante um desafio interessante caso você tenha compreendido o funcionamento da combinação de personagem e suporte. Outros inimigos são iguais aos que se enfrenta ao longo do jogo base, mas com as habilidades disponíveis conseguem ser um pouco mais trabalhosos.

    Em aspectos narrativos é uma excelente ampliação do universo, revelando detalhes do que é estabelecido no jogo principal. Conhecer mais detalhadamente sobre Cinta, sua personalidade e até mesmo seu comportamento e características tão evidentes como a sua empatia com o outro é um elemento de grande valia para quem for jogar In Tanta We Trust.

    VEREDITO

    A DLC In Tanta We Trust tem um downgrade em relação a sua forma de jogar e uma simplificação de habilidade que talvez desagradem jogadores mais fervorosos, mas expande narrativamente o universo que o jogo apresenta em uma tentativa de uma nova forma de joga-lo, sendo uma opção interessante para aqueles com maior curiosidade a respeito a este universo apresentado em Forspoken.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento da DLC:

    Forspoken: In Tanta We Trust está disponível para PlayStation 5 e PC.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA – Kamen Rider: Volume 2 (2021, NewPOP)

    Kamen Rider: Volume 2 é o segundo lançado pela editora NewPOP no Brasil, e segue a jornada de Kamen Rider lutando contra a organização Shocker em impedir de que dominem o mundo. O volume possui capa cartão e com 272 páginas.

    SINOPSE

    Os monstros da Shocker seguiam tentando caçar o “traidor” Takeshi Hongo, mas o guerreiro da justiça Kamen Rider, enviado pela Mãe Natureza, não se renderia a nenhuma ameaça! A Shocker, então, como uma medida definitiva, decide enviar doze “Kamen Riders” para assassinar o nosso herói! Como o jovem Takeshi lutará contra doze de seus semelhantes…?!

    ANÁLISE

    Nesse segundo volume seguimos Kamen Rider em sua luta contra a terrível organização Shocker que ainda segue tentando dominar o mundo. No entanto, o nosso herói segue bravo e determinado nessa batalha inabalável.

    Vale ressaltar que essa crítica contém spoilers.

    No entanto, temos uma mudança radical. No capítulo 4: Os Treze Kamen Rider, o protagonista simplesmente acaba sendo morto por seus clones depois de uma emboscada feita pela Shocker. Com isso, apenas seu cérebro e alma permanecem vivos e é mantido num vidro em um laboratório subterrâneo. Após isso, os cientistas conseguem transferir sua
    consciência a passa a habitar o corpo do seu clone. Ambas as consciências passam a habitar o mesmo corpo. (Como com o Yami Yugi em Yu-Gi-Oh!)

    Bem, o enredo segue frenético e com essa reviravolta que me deixou super surpreso. Visto não esperavar que o protagonista tivesse uma mudança tão radical no meio do volume. É incrível a narrativa desse mangá para a época em que foi lançado. O plot twist desse volume me fez lembrar do arco do Homem Aranha Superior. No qual, o Dr. Octopus toma o corpo do amigão da vizinhança e passa a combater o crime de forma visceral.

    Atualmente esse tipo de história pode até parecer clichê, mas imagino como foi a reação dos leitores lá em 1971 diante de uma reviravolta tão inesperada para os padrões de heróis da época.

    Apesar do mangá, seguir com sua ação brutal e frenética. E tendo um desfecho tão inesperado, meu outro destaque deste volume vai para o capítulo: O Vilarejo do Monstro do Mar. Neste capítulo o enredo se torna uma mangá de terror. Com uma atmosfera tenebrosa, e que fecha o volume com um ótimo Cliffhanger.

    Minhas considerações finais, é que neste volume o enredo toma uma proporção mais sombria, mas de ótima qualidade para um Tokusatsu que no volume anterior tinha um enredo básico, mas que aqui tem uma riqueza narrativa única dinâmica e desenvolvendo bem o personagem principal.

    VEREDITO

    Por fim, Kamen Rider Volume 2 tem um salto no enredo que transforma a obra em algo que os leitores não esperam de modo excelente e sombrio ao fim deste volume.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Kamen

    Autor: Shotaro Ishinomori
    Editora: NewPOP
    Páginas: 272

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    7 games icônicos com o tema de cassino neles

    0

    Jogos de videogame e cassinos são dois universos que, quando se encontram, potencializam a emoção, a sensação de risco e a diversão. E não surpreende, portanto, que tantos desenvolvedores tenham buscado essa combinação com resultados inesquecíveis.

    Ao longo dos anos, os desenvolvedores de jogos para console e PC abraçaram o fascínio dos cassinos. Com isso, eles criaram experiências que transportam os jogadores para o brilho e glamour dos salões de jogos mais clássicos e marcantes.

    Esses games capturam a essência dos cassinos. Como fazem isso? Bem, colaboram para isso os seus gráficos impressionantes, a jogabilidade envolvente e, é claro, a adrenalina ativada pela chance de ganhar uma bolada alta.

    Neste artigo, vamos relembrar os sete games mais icônicos de todos os tempos com o tema cassino. Tem algum palpite sobre o que vem a seguir? Então, lance os dados e faça suas apostas!

    Casino Kid (1989)

    Disponível em: Nintendo Entertainment System (NES).

    Primeiro, vamos voltar à Era dos Games de 8 bits com Casino Kid. Este é um clássico jogo de videogame com tema de cassino para o NES. Nele, você assume o papel de um jovem jogador que tem como missão derrotar vários chefes de cassinos.

    Com jogos como blackjack, poker e roleta, os jogadores devem aprimorar suas habilidades e navegar estrategicamente pelo saguão do cassino para ter sucesso. Essa joia nostálgica continua sendo um título adorado pelos entusiastas de jogos retrô – e, claro, de cassinos.

    Grand Theft Auto: San Andreas (2004)

    Disponível em: PlayStation 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox, Xbox One, Xbox Series X | S, Nintendo Switch e PC.

    Grand Theft Auto: San Andreas leva os jogadores a uma jornada selvagem pela cidade fictícia de Las Venturas, uma clara homenagem a Las Vegas. No meio desta aventura, com jogabilidade aberta e expansiva, os jogadores podem visitar diversos cassinos. Neles, é possível jogar poker, blackjack e até apostar em corridas de cavalos. Só faltou um clássico jogo de bingo online, mas quem sabe aparece em uma versão futura?

    A atenção aos detalhes na recriação da atmosfera de um cassino movimentado é verdadeiramente notável neste jogo. Por isso, a experiência acabou se tornando inesquecível para os jogadores de GTA – e ainda mais marcante para quem também é fã de jogos de cassino.

    Dead Rising 2 (2010)

    Disponível em: PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One e PC.

    Embora seja conhecido principalmente por seu ambiente infestado de zumbis, Dead Rising 2 também incorpora um tema de cassino vibrante. Os jogadores percorrem uma cidade inspirada em Las Vegas e encontram diversos cassinos no caminho. Ao entrar em um deles, é possível se envolver em atividades de jogo, mesmo em meio ao caos de um surto de zumbis.

    Das máquinas caça-níqueis aos jogos temáticos de zumbis, os elementos de cassino proporcionam uma diversão única e emocionante – sem dúvida, um respiro interessante para a angústia e tensão da história principal.

    Fallout: New Vegas (2010)

    Disponível em: PlayStation 3, Xbox 360 e PC.

    No mundo pós-apocalíptico de Fallout: New Vegas, os jogadores se encontram em uma versão neon da Sin City. A história do jogo gira em torno da luta pelo controle da Hoover Dam. Mas os jogadores também podem explorar a famosa Strip, visitar cassinos e tentar a sorte nas apostas.

    Desde máquinas caça-níqueis até mesas de roleta, o jogo captura a essência de um cassino tradicional. Ao mesmo tempo, dá um toque único a esse ambiente, graças à atmosfera que percorre todo o jogo.

    Poker Night at the Inventory (2010)

    Disponível em: PC.

    Poker Night at the Inventory reúne um elenco único de personagens de diversos jogos de videogame. São eles:

    • Max de Sam & Max;
    • Strong Bad de Homestar Runner;
    • The Heavy de Team Fortress 2;
    • Tycho de Penny Arcade.

    Este hilário jogo de poker coloca você em um torneio disputado contra esses personagens icônicos. Diálogos espirituosos e momentos inesperados aumentam a emoção a cada rodada. Sem dúvida, essa foi uma reviravolta inteligente nos jogos de poker tradicionais, uma vez que tempera com humor e descontração a modalidade.

    The Four Kings Casino and Slots (2015)

    Disponível em: Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e PC.

    The Four Kings Casino and Slots oferece uma experiência multiplayer verdadeiramente imersiva. Os jogadores podem criar seus próprios avatares e explorar um mundo de cassino virtual. Seja jogando poker, tentando a sorte nas máquinas caça-níqueis ou participando de eventos virtuais, este jogo soube capturar o aspecto social dos cassinos físicos.

    Os gráficos impressionantes e a atmosfera autêntica tornaram The Four Kings Casino and Slots um jogo imperdível para os fãs de cassino. E o fato de o jogo estar disponível no Nintendo Switch torna tudo ainda mais interessante.

    Red Dead Redemption 2 (2018)

    lançamento red dead redemption 2

    Disponível em: PlayStation 4, Xbox One e PC.

    Percorra o Velho Oeste em Red Dead Redemption 2, no qual você pode se deliciar com jogos de poker arriscados e outras atividades de cassino típicas dos saloons, bares do Velho Oeste. Ambientado na fronteira americana com o México, em uma época marcada pela violência, o jogo apresenta saloons e estabelecimentos de apostas lindamente projetados. Assim, transporta os jogadores de volta no tempo.

    Seja blefando em busca de uma grande vitória ou desfrutando de uma partida de blackjack, você terá uma experiência imersiva com os elementos de cassino deste jogo. A tensão dos jogos casa perfeitamente com o clima que percorre todos os passos – e galopes – que você dá durante a sua jornada.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Red Dead Redemption 2: Formas de ganhar dinheiro no game

    Uma marca definitiva na indústria de games

    Esses sete games que trazem a temática de cassino deixaram uma marca indelével na indústria de jogos de videogame. Eles capturam com sucesso o fascínio dos cassinos, permitindo que os jogadores experimentem a emoção de jogar e apostar no conforto de suas casas.

    Seja você fã de aventuras, jogos retrô ou experiências com diversos jogadores, estes jogos oferecem algo de interessante para todos os jogadores. Portanto, colete suas fichas virtuais, faça suas apostas e prepare-se para uma experiência inesquecível no mundo dos cassinos!

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    TBT #231 | Guardiões da Galáxia (2014, James Gunn)

    0

    Guardiões da Galáxia é 10º filme da Marvel Studios e o 4º da Fase 2 do Universo Cinematográfico Marvel, a produção dirigida por James Gunn nos apresentou um grupo de super-heróis pouco conhecido do grande público.

    O longa é estrelado por Chris Pratt, Zoe Saldana, Dave Bautista, Vin Diesel, Bradley Cooper, Lee Pace, Michael Rooker, Karen Gillan, Djimon Hounsou, John C. Reilly, Glenn Close e Benicio Del Toro.

    SINOPSE

    Peter Quill (Chris Pratt) foi abduzido da Terra quando ainda era criança. Adulto, fez carreira como saqueador e ganhou o nome de Senhor das Estrelas. Quando rouba uma esfera, na qual o poderoso vilão Ronan (Lee Pace), da raça Kree, está interessado, passa a ser procurado por vários caçadores de recompensas. Para escapar do perigo, Quill une forças com quatro personagens fora do sistema: Groot, uma árvore humanóide (Vin Diesel), a sombria e perigosa Gamora (Zoe Saldana), o guaxinim rápido no gatilho Rocket (Bradley Cooper) e o vingativo Drax, o Destruidor (Dave Bautista). Mas o Peter Quill descobre que a esfera roubada possui um poder capaz de mudar os rumos do universo, e logo o grupo deverá proteger o objeto para salvar o futuro da galáxia.

    ANÁLISE

    Há quase uma década atrás fui ao cinema apenas com a confiança na Marvel Studios; afinal eu não conhecia os Guardiões da Galáxia e não tinha grandes expectativas para o longa de James Gunn. Entretanto, fui arrebatado pela magia da Sétima Arte.

    Desde o início, Gunn leva este filme a um caminho muito diferente do resto do UCM até então. Engraçado como em seus primeiros dias, as coisas mais próximas dessa franquia de uma ideia de outro mundo eram uma armadura e um cara ficando verde quando fica com raiva; agora temos espaçonaves alienígenas, guaxinins falantes, árvores sencientes, assassinos ciborgues e mulheres ninjas verdes.

    Com músicas de David Bowie, The Jackson 5, The Runaways e muitos outros; a trilha sonora é possivelmente a característica mais marcante de Guardiões da Galáxia e isso confirmou-se em seus dois outros filmes seguintes: Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017) e Guardiões da Galáxia Vol. 3 (2023).

    É incrível como o trabalho de direção, juntamente com o roteiro de Nicole Perlman (e James Gunn), somado com uma equipe talentosa é capaz de fazer. Temos aqui o melhor filme da Fase 2 do Universo Cinematográfico Marvel ou no mínimo empatado com Capitão América: O Soldado Invernal (2014).

    VEREDITO

    Guardiões da Galáxia é um filme engraçado, doido e irreverente, cheio de emoção, ação, ótimas atuações e personagens simpáticos. Não tenho dúvidas de que muitos espectadores ficaram com um sorriso no rosto e precisando respirar depois de tanto rir enquanto assistiam essa obra-prima de James Gunn.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTube. Clique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    Flash: As melhores histórias do Velocista Escarlate

    Seguindo o nosso especial do Velocista Escarlate iremos indicar algumas histórias que são excelentes leituras a respeito do personagem e seu universo de velocistas. Sendo que ao longo de oito décadas o personagem passou por diversas histórias e independente de qual seja o velocista com o título Flash, proporcionou grandes momentos para os fãs de HQs.

    O universo do homem mais rápido vivo tem algumas características que o tornam interessante, tendo tramas que abordam passado, presente e futuro, aspectos científicos do universo DC e/ou a responsabilidade em torno do poder que possuem; além de personagens carismáticos e vilões que rivalizam a altura do protagonismo de seus heróis.

    Flashpoint, uma das obras mais conhecidas do personagem se não a mais, não está listada por ser o próximo tópico deste especial. Abaixo algumas historias interessantes do universo do personagem e excelentes leituras.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Especial Flash: O Homem mais rápido vivo

    Flash de Dois Mundos (1961, Gardner Fox)

    Leitura indispensável para qualquer fã (ou não) do Flash e para interessados em conhecer o multiverso, aqui temos o encontro entre as duas versões do personagem e o início do conceito que se tornou a pedra fundamental da editora.

    A história sobre este encontro inicia-se com o até então Flash de Barry Allen participando de um evento beneficente e, ao vibrar durante um truque de malabarismo, é transportado para Era de Ouro. Assim descobrindo Jay Garrick, o seu antecessor e ajudando-o a proteger a cidade em um problema que necessitou da colaboração em conjunto das duas versões do Velocista Escarlate.

    Interessante que, para aquela época, além da história ser super divertida, realiza uma quebra de quarta parede homenageando Gardner Fox, criador de Jay. Neste momento do quadrinho, Barry revela que existem histórias do personagens contadas pelo escritor em seu universo, assim dando-se conta que as inspirações vieram de seu universo.

    Além de um momento histórico é relevante ressaltar que em Flash de Dois Mundos também podemos perceber que o espirito e coração que o Flash possui é o mesmo, independente de qual seja o universo.

    No Brasil é possível encontrar esta história e outras do Flash na Coleção DC 70 Anos #4, publicada em 2008.

    Crise nas Infinitas Terras (1985, Marv Wolfman e George Perez)

    Impossível não indicar para leitura a primeira grande saga do universo DC, sendo a participação do Flash efetiva ao longo da história. Com o Velocistas Escarlate sendo uma das peças-chave em torno da trama que envolve o conceito de apocalipse no universo e a popularização do termo “crise” para os seus leitores.

    Em Crise nas Infinitas Terras temos a peculiaridade de vermos Barry Allen, já no desfecho que o personagem tem na história e, gradativamente sabemos como tudo se iniciou. Outro fator que gera a importância desta história no cânone do Flash é, assim como outros personagens tiveram mudanças pós-crise, existe a passagem do título para o herói Wally West que era o Kid Flash até então.

    Flash: Nascido Para Correr (1992, Mark Waid)

    Mark Waid é um dos mais renomados escritores que passaram pelas histórias do homem mais rápido vivo e teve na década de 90 a missão de tornar Wally West um personagem à altura de seu antecessor.

    Nascido Para Correr é um arco que foi lançado entre as edições #62 e #65 em sua mensal, sendo uma história de Wally relembrando sua jornada até o momento que assume o título de Flash. Waid traz uma carga emocional que torna sua versão do velocista um personagem carismático a ponto de ganhar um espaço nos corações dos fãs.

    Batman e Flash: O Bóton (2017, Tom King e Joshua Williamson)

    As histórias recentes do Flash, principalmente a fase escrita por Joshua Williamson, são uma fase muito boa do personagem. Durante a fase Renascimento um crossover muito interessante ocorre, conectado aos eventos do futuro Doomsday Clock.

    Separada em quatros edições, duas em cada mensal de herói, O Botón é uma parceria entre dois excelentes roteiristas que aproveitam a relação em comum de seus personagens para criar uma história emocionante. Além da aparição do Flash Reverso, o maior vilão do velocista ganhando seu toque de peculiaridade, mesmo sendo um evento preparatório para algo maior.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | O Bóton | Mais um segredo do arco Renascimento é revelado

    Além de ver uma excelente dobradinha entre dois excelentes escritores, a história visita a história mais conhecida do Flash: Ponto de Ignição, ou para os fãs mais íntimos Flashpoint.


    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – The Miasma Chronicles (2023, 505 Games)

    O universo do RPG tático sempre foi algo peculiar para a comunidade de games, utilizando a estratégia, mecânicas próprias e um estilo visual que remete um tabuleiro. Neste ano chega The Miasma Chronicles agregando um novo capítulo a este universo.

    O jogo é distribuído pela 505 Games, conhecida por jogos como Control e Dead By Daylight. Sendo desenvolvido pela empresa sueca The Bearded Ladies responsável pelos jogos Landit Bandit, Corruption 2029.

    The Miasma Chronicles foi lançado para Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC sendo disponibilizado para compra em 23 de maio de 2023 nas plataformas digitais.

    SINOPSE

    Deixado por sua mãe aos cuidados de um “irmão mais velho” robótico, ele recebeu uma luva misteriosa com a qual ele pode controlar o miasma. Junte-se aos irmãos numa missão em uma terra devastada pós-apocalíptica para encontrar as respostas que eles procuram — e que podem mudar o curso da história humana para sempre.

    ANÁLISE

    The Miasma Chronicles

    The Miasma Chronicles não é inovador, mas consegue ser um jogo divertido para um fã de um bom jogo de RPG tático. Tendo como um de seus pontos principais um ajuste na sua experiência de jogo, algo que não me recordo ter encontrado no gênero.

    A respeito desta personalização é possível ajustar até qual ponto as mecânicas em aspecto tático tem influencia na sua experiência. Sendo algo mais imersivo ou mais facilitado, com um explicação clara a respeito da influência desta escolha.

    Neste ponto o jogo é diferente mesmo que não tenha mecânicas que inovadoras, a possibilidade de ajustar a jogabilidade para o gosto do usuário é algo interessante. Escolhemos testar ambas as experiências para compreender as suas diferenças o que pode-se definir entre um jogo com elementos mais facilitados enquanto no modo imersivo temos diferenças em ataques e dano sofrido.

    The Miasma Chronicles

    Além da customização de experiência tem a própria dificuldade do jogo, o que se torna interessante que ambos são visualizados como elementos diferentes. O que em linhas gerais tratando-se de jogos ao escolher a dificuldade a jogabilidade se torna mais desafiadora ou não.

    Ainda no campo da jogabilidade existem alguns problemas no aspecto de combate, sendo o mais evidente deles alguns movimentos que deveriam gerar acertos ou dano crítico como indicam, mas não ocorrem. Entretanto o jogo em si tem um combate interessante e incentiva a faceta mais estratégica do usuário para que pense cuidadosamente a escolha correta em cada turno.

    Apesar desta problemática jogar The Miasma Chronicles não é uma experiência maçante, mesmo sem ter mecânicas tão diferenciadas de outros jogos do gênero. Mas a fluidez gráfica aliada ao sistema de combate possibilita um bom divertimento e uma experiência de moderada a difícil em um nível equilibrado de jogo.

    Em aspectos visuais o jogo é exuberante e me transmitiu a mesma experiência de estar em um tabuleiro interativo de um RPG. Não deixando de lado sua interface de um jogo para console/PC possuindo uma excelente fluidez gráfica e pouquíssimas quedas de frames ou bugs durante a sua movimentação ou mudança de ambientes.

    O título é localizado em voz apenas em inglês, mas legendado para o nosso idioma, algo que alguns jogadores mais exigentes reclamem. Entretanto não é um quesito que atrapalhe a experiência de entendimento de história ou tutoriais do jogo, porém a dublagem de vozes deixa um pouco a desejar em alguns momentos.

    A história segue alguns clichês narrativos do gênero pós apocalíptico, mas é uma história boa e a dupla de protagonistas tem uma química divertida em alguns momentos apesar de alguns exageros. As informações a respeito dos acontecimentos nas histórias secundárias e nos itens adquiridos é um bom atrativo também.

    VEREDITO

    The Miasma Chronicles apesar de ter algumas problemáticas de gameplay é uma boa opção para um jogador que deseja conhecer o gênero de RPG tático. Por outro lado jogadores experientes podem se incomodar com estes aspectos, mas pode ter uma experiência divertida deste mundo.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.