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    CRÍTICA – Shin Kamen Rider (2023, Hideaki Anno)

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    Shin Kamen Rider estreou no dia 17 de Março de 2023 no Japão e conta direção e roteiro de Hideaki Anno, o longa tem uma duração de 2 horas e está disponível no primeiro vídeo. O longa é baseado no mangá de Shotaro Ishinomori e foi publicado no Brasil pela editora Newpop.

    SINOPSE

    Experimento de aumento da SHOCKER, Takeshi Hongo ganhou grande poder, mas perdeu sua humanidade. Ruriko Midorikawa é uma rebelde descrente na felicidade. Eles fogem da organização e seus assassinos, e questionam: O que é justiça? O que é o mal? A violência um dia acabará? Mesmo poderoso, Takeshi tenta manter-se humano. Ruriko reencontra a
    liberdade e os sentimentos: Que caminho eles escolherão?

    ANÁLISE

    Shin

    Poucos sabem que o renomado diretor Hideaki Anno criador do clássico anime Neon Genesis Evangelion teve sua base de influências formativas nos tokusatsus como Ultraman e Kamen Rider. Com isso, desde 2016 o mesmo vem participando do projeto Shin que inclui os filmes Shin Godzilla (2016), Evangelion: 3.0+1.0 Thrice Upon a Time (2021), Shin Ultraman (2022) e Shin Kamen Rider (2023). Cada projeto realizado traz uma reimaginação para história de origem de cada personagem com tom mais maduro e sombrio, mas respeitando a essência de cada universo de origem.

    Dito isso, em Shin Kamen Rider temos um filme que faz uma excelente reimaginação desse personagem tão memorável na cultura tokusatsu. O filme acaba trazendo uma nova visão desse universo e respeita as obras de origem do mangá e da série. Gostei bastante dessa nova abordagem que o diretor Hideaki Anno apresenta.

    No enredo do longa acompanhamos o Takeshi Hongo combatendo a organização shocker de tirar a felicidade das pessoas na humanidade. Esse enredo segue basicamente o mesmo do mangá, mas acrescenta novos elementos ao universo do personagem. Em destaque para cenas de violência que são simplesmente memoráveis e muitas vezes beiram o gore.

    Outro destaque vai para a cena de perseguição de motocicletas, que são simplesmente fantásticas é exatamente igual das páginas do mangá, mas acrescenta apenas pequenas mudanças, mas que acabam ficando melhor que seu material original.

    A maneira que a trama principal segue é episódica, no qual Kamen Rider vai combatendo os vilões da Shocker até chegar no chefe final, com uma luta memorável. Além disso, as cenas com uso de CGI são excelentes e possuem combates viscerais.

    O elenco é ótimo, mas meu destaque fica para Sôsuke Ikemastu, Tasuku Emoto e Minami Hamabe. Esse trio realiza um trabalho de atuação genuíno. Em relação à direção de Hideaki Anno é notável e traz uma atmosfera única ao universo de Kamen Rider. Assim como, sua fotografia que faz claras referências ao seu magnum opus Neon Genesis Evangelion, até mesmo no enquadramento das cenas que são ótimas.

    Desse modo, é um filme que apresenta um visual excepcional juntamente a sua trama que apesar de ser simples, ele te prende logo nos primeiros minutos do longa e acaba sendo uma agradável surpresa para quem não espera um filme com uma pegada mais madura. No entanto, meu único ponto negativo foi não terem usado a clássica música de abertura da
    série, seja no início ou mesmo no final.

    Vale ressaltar que esse filme não é necessário ter um conhecimento prévio do universo de Kamen Rider ele realmente é uma porta de entrada para quem ainda não conhece os heróis tokusatsu.

    VEREDITO

    Shin Kamen Rider é uma aventura visceral que conta com a direção refinada de Hideaki Anno que mostra o seu amor por esse personagem que foi base de influência para seu crescimento artístico.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Shin Kamen Rider pode ser assistido no Prime Video. Confira o trailer:

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    TBT #240 | Varg Veum: Flores Amargas (2007, Ulrik Imtiaz Rolfsen)

    O cinema norueguês não é falado com tanta frequência na cultura pop, mas possui uma diversidade de títulos muito boa, com sua própria característica e identidade e no gênero thriller policial uma série de filmes iniciada durante a primeira década dos anos 2000. A série de filmes Varg Veum é baseada nos livros de Gunnar Staalesen iniciando a primeira história em 1977, com Bukken til havresekken e o mais recente Utenfor er hundene de 2018. Totalizando 22 volumes ao longo de quatro décadas de lançamento. Flores Amargas é o primeiro da primeira série de filmes lançados.

    Em relação aos demais filmes, 12 foram lançados, entre 2007 e 2012 adaptando boa parte dos livros sendo o primeiro Varg Veum: Bitre blomster (Flores Amargas) lançado em setembro de 2007.

    ANÁLISE

    Flores Amargas

    O filme é uma adaptação do livro homônimo lançado em 1991 sendo dirigido por Ulrik Imtiaz Rolfsen, conhecido em seu circuito nacional de cinema tanto por seu trabalho com filmes quanto documentários e seu ultimo trabalho foi a série In The Dark de 2017. O roteiro foi realizado por Thomas Modelstad e Gunnar Staalesen além do responsável pela trilha sonora foi Jan Ing “Ginge” Berentsen.

    Sendo estrelado por Trond Espen Seim como o detetive Varg Veum o elenco é composto por Kathrine Fagerland, Bjørn Floberg e Endre Hellestveit e seu lançamento ocorreu em 28 de setembro e, de forma geral, recebeu críticas mistas sendo considerado em média um bom filme e uma bilheteria de 4.8 milhões.

    A história envolve o mistério do desaparecimento da filha de uma famosa pessoa influente na política que, discretamente, contrata o investigador Varg Veum para encontra-la. Entretanto a medida que segue as pistas encontra uma empresa internacional que tem a sua própria rede de corrupção, negócios e assassinato.

    O estilo de detetive que Veum é na história segue os clichês de muitos outros que conhecemos na cultura pop, sendo um protagonista que segue os aspectos morais e de personalidade muito comuns de um detetive particular tratando-se deste tipo de narrativa. Entretanto não significa que deixa de ter qualidade e consegue despertar a curiosidade do espectador que vai conseguir prender-se a este mistério que tem uma duração relativamente curta, levando em consideração como filmes atualmente tem um padrão de tempo.

    Ainda a respeito do brilhante investigador, o que torna-o tão cativante é a atuação de Espen como Veum dando a sua perspectiva em relação a sua parte literária. Sendo isso devido a sua qualidade como ator e como compreende a funcionalidade de seu personagem dentro do desdobramento dos acontecimentos, como um personagem que cruza alguns limites para solucionar o caso e trazer a luz o que realmente esta por trás dos eventos que levam ao seu chamado.

    A história tem suas reviravoltas até podendo ser consideradas previsíveis e segue em diversos aspectos o material original. Mas o que torna este filme tão interessante é a qualidade como consegue contar uma boa história, com momentos de ação muito bons, diálogos bem elaborados para dar uma profundidade ao mistério proposto em sua narrativa.

    VEREDITO

    A direção é muito boa e utiliza a cidade de Bergen como excelente plano de fundo para a ambientação. Assim contribuindo também para uma excelente fotografia, além de destes elementos muito bem aliados a uma trilha sonora que sabe transmitir o tom que a cena pede.

    A conclusão do filme de certa forma surpreende pois cria-se uma expectativa para que determinado fato aconteça, mas não é o tipo de final que torna-se decepcionante depois de acompanhar toda a jornada narrativa do filme, algo que acredito tenha sido uma das razões que justificam a adaptação ter tornado-se uma franquia e alcançado tantas sequências.

    O que vale a busca, pois é um filme difícil de se encontrar, para assistir Varg Veum é uma combinação de motivos que vai além de apenas mais uma opção de filme para o gênero de thriller e mistério. Mas uma perspectiva diferente de um estilo cinematográfico, atuações consistentes e uma direção que mostra não só a história mas a ambientação, com um fotografia excelente e uma trilha sonora interessante.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Sandland (2022, Panini Comics) 

    Sandland é criado pelo mangaká Akira Toriyama e publicado originalmente em 2000 pela Shueisha. A obra já havia sido publicada no Brasil pela editora Conrad, mas veio a ser republicada em 2022 pela editora Panini Comics. O mangá é um one-shot e conta com 217 páginas.

    SINOPSE

    Vamos em busca da Fonte Fantasma! Num mundo desértico onde tanto humanos quanto demônios sofrem com a falta d’água, O Príncipe dos Demônios, Beelzebub e o ex-militar Shiba, formam uma aliança poderosa e partem em uma aventura em busca de água. O que espera por eles na vastidão do deserto escaldante?

    ANÁLISE

    Sandland é um mangá do mestre Akira Toriyama, que ele realizou por 6 anos logo após o fim de Dragon Ball. Na obra acompanhamos a jornada de Beelzebub em busca de trazer água para o mundo Sandland.

    A aventura é muito empolgante e engraçada, e o enredo que conduz a história é bem simples: digamos que seja o mesmo enredo do filme Mad Max: Estrada da Fúria (2015), mas que traz o estilo artístico único e divertido do Toriyama da Era de Ouro de Dragon Ball.

    Os personagens são carismáticos e repletos de humor, que te tiram gargalhadas genuínas diante de situações tão absurdas que se encontram. É inegável que Akira Toriyama sempre foi brilhante em contar histórias que equilibram muito bem ação e comédia. Algo que é muito difícil de ser realizado, não é à toa que o mesmo é chamado de mestre.

    Outro ponto de destaque é o humor negro que o célebre mangaká tem com o personagem principal, Beelzebub, que é um demônio que tem o coração puro. Em algumas situações o próprio protagonista fica rejeitando esse lado bom que há dentro dele. Essa característica do personagem ser puro é idêntica ao Goku no início de sua jornada.

    Além de ser um mangá de aventura, Sandland faz uma crítica contundente à escassez de água que infelizmente existe em diversos pontos do mundo; juntamente aos governos totalitários e capitalistas diante da falta de água. O mundo de Sandland é terrível diante das situações que os humanos vivem; e ainda sendo salvos ironicamente por um demônio. O que
    acaba mostrando que os demônios deste mundo são os humanos que o habitam.

    Outro destaque vai para o desenho dos veículos e máquinas: são fantásticos! repleto de detalhes que dão um charme único e que apenas o Akira Toriyama sabe realizar. Toda arte do mangá é sensacional e o incrível mangá expõe todo o potencial de Toriyama; que vai além de Dragon Ball e que conduz uma agradável aventura no mundo desértico.

    VEREDITO

    Sandland é uma roadtrip divertidíssima que traz Akira Toriyama a suas origens como mangaká, mas que não perde a essência dos mundos fantásticos criados por ele. Vale destacar que a obra tem um filme com previsão de estreia no dia 18 de agosto no Japão, e um jogo produzido pela Bandai, mas ainda sem uma data de lançamento.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Editora: Panini Comics

    Autor: Akira Toriyama

    Páginas: 217

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    CRÍTICA – Human Lost (2019, Polygon Studios)

    As animações orientais em longa metragem sempre são uma expectativa de produções de grande qualidade, sendo referência deste segmente estúdios como a Ghibli que encantou gerações com filmes animados excelentes. Ao longo de tantos anos diversas outras produções entraram no gosto do público geral, sendo uma delas Human Lost.

    O longa é produzido pela Polygon Pictures, um estúdio de animação em 3D responsável por diversas produções como Knights of Sidonia, Ajin, Pacific Rim e jogos como Fatal Frame lll: Tormented. A direção é feita por Fuminori Kizaki conhecido por Afro Samurai, a distribuição foi realizada pela Toho, seu lançamento ocorreu na edição de 2019 do Annecy International Animation Film Festival e posteriormente no canal Funimation em 22 de outubro nos Estados Unidos e em 29 de novembro do mesmo ano nos cinemas japoneses.

    A produção é uma adaptação da obra semi-biográfica Declínio de um Homem do escritor Ozamu Dazai, considerado um dos maiores escritores da literatura japonesa durante o século XX.

    Human Lost foi exibido no ultimo dia 30 de julho, quando ocorreu a inauguração da Sato Cinema localizado no Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), cujo o planejamento é a exibição de 4 filmes por dia entre os sábados e domingos.

    SINOPSE

    Na Tóquio do ano de 2036, uma revolução na medicina eliminou todas as doenças, garantindo um tempo de vida de 120 anos para cada cidadão. Porém, a disparidade econômica cresceu de maneira astronômica e aqueles que não estão conectados a nanotecnologia que concede a todos saúde, criam mutações e malformações. Considerado um desses humanos malformados, Youzou Oba é um motoqueiro que descobre habilidades super-humanas em sua condição.

    ANÁLISE

    Human Lost

    Human Lost é mais uma dentre tantas obras que poderiam ser descritas como artisticamente excelentes. Sendo a harmonia do seu trabalho técnico e narrativo o seu ponto mais forte para trazer reflexões amplas sobre o temas mais completo que existe: a humanidade como realmente ela é.

    O trabalho de animação em 3D do estúdio Polygon é excelente, visualmente lindo destacando a movimentação dos personagens tanto para diálogos como cenas de ação, lip sync, construção de fotografia e a iluminação dos cenários que criam um ambiente que remete tanto um pós apocalíptico quanto ao cyberpunk.

    Narrativamente não é o tipo de animação que traz um calor no coração, mas uma reflexão sobre temas como diferenças sociais, o pessimismo humano em relação a sua existência em contraste a esperança de um mundo com igualdade. Mesmo contraste que remete a obra original da qual busca adaptar, cuja as perturbações do protagonista não arrastam o espectador para dentro deste espiral de escuridão, mas torna-se uma força oposta para que se alerte em buscar a esperança nos detalhes.

    Human Lost

    A história de divide em 3 atos ou livros, semelhante a obra de Ozamu Dazai, não tentando replicar em frases a adaptação, mas o conceito que o livro abordou em uma reflexão sobre a humanidade e os sentidos que busca. Entretanto dialoga com a complexidade dos limites que a humanidade passa para manter-se e como aqueles com poder perpetuam-se ao custo de semelhantes.

    As cenas de ação são impressionantes em todo os momentos mas não é o ponto central da animação, mas em excelentes diálogos que trazem densidade para a condução dos fatos da história.

    Particularmente ao refletir sobre Human Lost foi possível refletir sobre a luta de todos sobre a sua saúde mental, os medos, traumas e pensamentos que permeiam sobre as questões internas que temos. Assim buscando compreender-se e ter a resiliência nos momentos que nos perdemos ao pessimismo.

    VEREDITO

    Human Lost é uma excelente animação que segue os passos narrativos de obras de grande complexidade como Neo Genesis Evangelion ou Ghost in The Shell, que trazem o espectador a reflexão de questões amplas sobre a existência como um todo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer legendado:


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    Documentários sobre crimes reais da HBO Max

    Nos últimos dez anos, os documentários sobre crimes reais, ou true crime, é um dos gêneros de crescimento mais rápido com novos sucessos chegando todos os anos e atraindo fãs em todos os lugares.

    Embora documentários sobre crimes verdadeiros possam causar arrepios, eles também revelam os sistemas injustos em jogo, destacam os extremos psicológicos de que os humanos são capazes e, quando feitos com respeito, dão às vítimas e sobreviventes a oportunidade de falar por si mesmos. 

    Mas com tantos serviços de streamings para escolher e várias opções em cada serviço, pode ser difícil decidir o que assistir. E por isso preparamos uma lista com documentários sobre crimes para você maratonar na HBO Max!

    O Caso do Policial Canibal (2015)

    Em março de 2013, um ex-polícia de Nova Iorque, Gilberto Valle, foi condenado por conspirar para raptar e comer mulheres. O filme relata este caso extraordinário e pergunta se alguém pode ser culpado pelos seus pensamentos mais perigosos.

    Mamãe Morta e Querida (2017)

    Maus-tratos infantis, doença mental e amor proibido convergem nesta história de crime verídico de Dee Dee Blanchard e da filha Gypsy Rose que todos viam como tendo uma vida de conto de fadas mas que afinal partilhavam um verdadeiro pesadelo.

    Quem Matou Garrett Phillips? (2019)

    O documentário examina os acontecimentos após o assassinato de Garrett Phillips, de doze anos, desde a investigação inicial até a prisão e julgamento de Oral “Nick” Hillary, um técnico de futebol negro que vive em uma comunidade predominantemente branca.

    I Love You, Now Die (2019)

    I Love You, Now Die explora a complicada relação entre Michelle e Conrad e tem como base algumas das milhares de mensagens de texto que trocaram ao longo de dois anos para reconstituir o namoro deles e as suas trágicas consequências. Com acesso sem precedentes às famílias, amigos e comunidades, que foram afetados para sempre por este caso incomum, o documentário explora questões inquietantes de como comunicamos na era digital, ao mergulhar no pântano ético do caso de Michelle Carter, acusada de coagir o namorado a suicidar-se por mensagens de texto.

    The Vow (2020)

    Série documental, baseada em fatos reais, que explora o mundo do controverso grupo de desenvolvimento pessoal NXIVM. A organização tem estado sob escrutínio, com acusações de tráfico sexual e crime organizado contra os membros superiores. A série documental traz o depoimento de ex-membros – em sua maioria mulheres -, que, em busca de crescimento pessoal, se tornaram vítimas de um esquema criminoso e abusivo. O caso veio à tona em 2019, com a prisão do fundador e principal líder da seita, Keith Raniere.

    The Vow conta com duas temporadas.

    Os Assassinatos de Starved Rock (2021)

    Uma série documental em três partes que explora os brutais homicídios de três mulheres em 1960 e as perguntas que continuam a prender a atenção de LaSalle, Illinois. Na época, Chester Weger foi considerado culpado do crime, mas aos poucos novas informações sobre as mortes começaram a aparecer e trazer respostas definitivas.

    Lançada em 2021, a produção conta apenas com 1 temporada.

    A Escada (2022)

    Na minissérie da HBO Max que dramatiza o caso verdadeiro de Kathleen Peterson, uma executiva da empresa Nortel e mãe de família que foi encontrada morta na base da escada da mansão que dividia com o marido, Michael Peterson, no final de 2001.

    O maior suspeito do crime era Michael Peterson, um escritor famoso, já que haviam marcas de agressão no corpo. No entanto, ele sempre se defendeu alegando que tudo não passou de um acidente doméstico.

    Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez (2022)

    A série documental da HBO Max foi criada por Tatiana Issa, com roteiro de Guto Barra e direção de ambos. A série conta com 5 episódios em um caso que chocou o país e resultou em uma alteração do código penal impulsionada por Gloria Perez, roteirista e mãe da vítima. 

    30 anos depois do ocorrido, a série documental Pacto Brutal – Caso Daniela Perez irá explorar as investigações e materiais de arquivo para entender o que realmente aconteceu e apresentar a tragédia para uma geração que talvez não conheça a história. Além da participação de Gloria Perez, a produção traz depoimentos de vários rostos conhecidos como Cláudia Raia, Fábio Assunção, Raul Gazolla, Cristiana Oliveira, Maurício Mattar, Wolf Maya e Eri Johnson. Por outro lado, autoridades e advogados envolvidos destrincham os detalhes do caso.

    House of Hammer – Segredos de Família (2022)

    Um escândalo chocante de Hollywood desfaz a fachada perfeita da família Hammer. De alegações de violação contra Armie Hammer a anos de mentiras às mãos do seu bisavô, os segredos obscuros da família finalmente são revelados.

    Amor e Morte (2023)

    Amor e Morte também é uma série que conta uma história de crime real de forma dramatizada. Na trama, vemos como Candy matou a amiga Betty de forma brutal, com 41 machadadas. Candy tinha um caso extraconjugal com Allan, marido de Betty, e o crime teria acontecido após a esposa confrontar a amante. 

    O conto da dona de casa do Texas que se tornou suposta assassina tornou-se forragem para múltiplas adaptações. Primeiro, houve o filme para TV Vítimas do Ódio (1990), e em seguida, a série de do Hulu, Candy (2022), estrelada por Jessica Biel.


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    Invasão Secreta: Quem é Sonya Falsworth?

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    A Fase 5 do Universo Cinematográfico Marvel começou com a nova série do Disney+ Invasão Secreta e seu ato final aconteceu nesta última quarta-feira. A série foi recebida com críticas por não aproveitar ao máximo as habilidades dos Skrulls e seus dispositivos de enredo para chocar os espectadores. No entanto, um fato inegável é que possui um elenco incrivelmente talentoso liderado por Samuel L. Jackson como Nick Fury, com o vencedor do Emmy Award Ben Mendelsohn e a indicada Emilia Clarke se juntando a ele neste passeio do UCM como Skrulls Talos e G’iah, respectivamente.

    Mas a adição mais surpreendente a este conjunto é a vencedora do Oscar Olivia Colman. Embora ela não seja estranha à telinha, Colman ainda não se aventurou no gênero de super-heróis – e vê-la em Invasão Secreta nos faz perguntar: “Por que isso não aconteceu antes?“.

    Em Invasão Secreta, Colman interpreta a agente especial do MI6 Sonya Falsworth, uma velha conhecida de Fury. Não se sabe muito sobre seu passado, a não ser que ela culpa Fury por seu apartamento ter sido destruído no confronto entre Homem-Aranha (Tom Holland) e Mysterio (Jake Gyllenhaal) em Homem-Aranha: Longe de Casa (2019) – que Talos, personificando Fury, supervisionou. Ela entra na série após sequestrar Nick Fury, e eles discutem que ele está fora de forma desde que voltou do Blip. Sabendo disso e com ele tendo um passado com Gravik (Kingsley Ben-Adir), ela decide mantê-lo fora do circuito.

    Quem é Sonya Falsworth?

    Sonya Falsworth é uma agente especial do MI6 e amiga de Nick Fury, que está ostensivamente motivada a proteger os interesses de segurança nacional da Inglaterra durante a invasão secreta da Terra pelos Skrulls. Sonya parece à primeira vista ser uma pessoa amigável e educada, ao mesmo tempo que tem um senso de humor britânico (embora às vezes distorcido). No entanto, as moralidades de Falsworth são um tanto ambíguas.

    Ela é, na verdade, uma agente extremamente implacável que não hesita em recorrer à violência e à tortura para atingir seus objetivos. Conforme observado por Nick Fury, Falsworth apoia uma política de terra arrasada para se opor a Gravik e à Resistência Skrull, refletindo sua tendência de negligenciar quaisquer preocupações morais e derrotar o inimigo por qualquer meio possível, mesmo que isso signifique ferir inocentes.

    Dada a natureza da invasão Skrull, não é surpresa que várias agências de inteligência se juntem aos esforços defensivos e que o Reino Unido faça parte do círculo interno. Sua brincadeira com Fury sugere que eles trabalharam juntos antes e respeitam os registros de serviço um do outro, mas não há como dizer o que ela fará a seguir, e é provavelmente por isso que Fury plantou um bug de alta tecnologia em seu escritório. Samuel L. Jackson descreveu a personagem de Colman como “possivelmente a mulher mais perigosa do Reino Unido”. Certamente uma escolha interessante de palavras.

    Sonya Falsworth é dos quadrinhos?

    Sonya Falsworth é uma personagem original do UCM e não apareceu em nenhum dos quadrinhos. No entanto, ela pode ter alguns laços com um personagem clássico da Marvel ComicsJames Montgomery Falsworth foi um agente britânico que defendeu seu país durante as duas guerras mundiais. Falsworth não tinha poderes próprios, mas estava no auge da condição física e era um espião experiente.

    Não há nenhuma conexão confirmada entre Sonya Falsworth e James Montgomery Falsworth. Embora seja possível que o sobrenome compartilhado seja uma coincidência, existem algumas outras semelhanças entre os dois personagens. Sonya e James são ambos agentes britânicos, trabalhando para derrubar organizações clandestinas. 

    Talvez Sonya seja a neta de James, continuando os negócios da família? Se Sonya é neta de James, isso adiciona uma meta-conexão interessante entre ela e Nick Fury. A versão UCM de James serviu nos Howling Commandos, enquanto a versão em quadrinhos de Fury liderou o grupo.

    Por enquanto, podemos apenas especular sobre qualquer conexão entre James e Sonya Falsworth. Existem muitos quebra-cabeças em Invasão Secreta, e a natureza de Sonya Falsworth é apenas um deles. Devemos confiar em Sonya Falsworth? Teremos que continuar assistindo as próximas produções para descobrir.


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