Início Site Página 104

    Guardiões da Galáxia Vol. 3: Quem são os novos vilões do filme?

    Dirigido por James Gunn e produzido por Kevin Feige, Guardiões da Galáxia Vol. 3 chegou dia 04 de maio nos cinemas de todo o Brasil. No terceiro e último filme do amado grupo de desajustados, eles buscam se estabelecer em Lugarnenhum. Mas não demora muito para que suas vidas sejam reviradas pelos ecos do passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper). Enquanto Peter Quill (Chris Pratt) ainda se recupera da perda de Gamora (Zoe Saldaña), ele reúne sua equipe em uma perigosa tarefa para salvar seu amigo – uma missão que, se não for concluída com sucesso, pode muito bem levar ao fim dos Guardiões como os conhecemos.

    Além da nova produção da Marvel Studios trazer novamente os já conhecidos e amados personagens da franquia, o longa apresenta novos vilões que atrapalham os planos de paz dos Guardiões da Galáxia. Conheça mais sobre eles abaixo.

    CRÍTICA – Guardiões da Galáxia Vol. 3 (2023, James Gunn)

    Alto Evolucionário

    Guardiões

    O Alto Evolucionário é um vilão obcecado por criar a sociedade perfeita. O personagem passou milênios fazendo experiências com criaturas inocentes em todo o universo para cumprir sua missão cósmica. Ele é hiperinteligente e usa um traje que lhe permite controlar a gravidade. Seu nome de nascimento é Herbert Wyndham.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Alto Evolucionário: Quem é o vilão de Guardiões da Galáxia Vol. 3?

    Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, o personagem é interpretado pelo ator nigeriano-britânico Chukwudi Iwuji, que conta em seu currículo com atuações em filmes como John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017) e Cidade Pássaro (2020); e em série de TV como Pacificador (2022 – presente).

    Adam Warlock

    Guardiões

    Conhecido também como “Ele”, Adam Warlock é o ser o mais forte e perigoso de sua espécie, mas é libertado de seu casulo cósmico muito cedo após ser criado pelos Soberanos, povo que busca se vingar dos Guardiões da Galáxia. Adam é extremamente poderoso, mas luta para compreender conceitos simples.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Adam Warlock: Quem é o ser sintético tão aguardado no UCM?

    Quem dá vida ao vilão no longa é o ator britânico de 30 anos, Will Poulter. Em seu currículo estão produções de sucesso como os filmes As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010), O Regresso (2015) e Midsommar – O Mal Não Espera a Noite (2019).

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 estreou exclusivamente nos cinemas no dia 04 de maio.

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp (2023, Nintendo)

    Um ano após completar vinte anos de seu lançamento original no Game Boy Advance, a franquia Advance Wars ganhou um remake belo e elaborado, como merece. Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp havia sido anunciado ano passado, mas quando a guerra entre a Ucrânia e a Rússia explodiu, o game foi adiado. Em 2023, o game foi lançado e trouxe algumas surpresas para esse que vos escreve. Com técnicas de guerra e combate avançado, o game nos coloca no controle de três diferentes protagonistas, enquanto enfrentamos combates pelo mundo do game.

    Com diferentes habilidades, tanto nossos personagens quanto nossos inimigos podem tornar a vida dos inimigos bem difíceis.

    SINOPSE

    O remake do game original, conta com Advance Wars 1+2, ou seja, tanto o game original quanto o segundo game da franquia, intitulado Advance Wars 2: Black Hole Rising. Por meio de incríveis aventuras, acompanhamos no primeiro game a batalha entre Orange Star e a nação vizinha Blue Moon. Ao longo do primeiro game, precisamos enfrentar os quatro países da Cosmo Land: Orange Star, Blue Moon, Green Earth e Gold Comet.

    ANÁLISE

    Advance Wars

    Ao longo das quase 50 horas de game, Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp se mostra como um game de estratégia desafiador em tudo que se propõe. E assim que enfrentamos o nosso primeiro inimigo, Olaf, entendemos a razão do game ter sido adiado. Com uma clássica tática de combate russo, chamada de “terra arrasada”, Olaf permite que seus inimigos destruam seu exército antes de lançar uma onda de ataque que pode ou não ser seguido de seu especial, o “Blizzard”.

    Que transforma todo o mapa em uma arena congelada na rodada seguinte. Com incríveis animações, o game te força a traçar estratégias a fim de garantir que tenhamos chance contra nossos inimigos. Mas por diferentes maneiras, o game te força e te leva por um combate nem sempre justo, cujas rodadas serão guiadas meramente por sua intuição – já que o game não te dá tanto tempo de analisar o cenário a fim de agir.

    Advance Wars

    Essa versão do game lançado originalmente para o Game Boy Advance conta com novos modos, que permitem que desafiemos não apenas inimigos online, quanto seus amigos localmente. O modo versus nos permite lutar com até três outros jogadores em diferentes mapas do mundo. Outro elemento interessante deste remake vem da War Room, um ranking mundial que permite enfrentar nossos inimigos online, a fim de se tornar o melhor combate/estrategista.

    A Design Room, é outro elemento que faz o game brilhar. Este modo do game, nos permite criar e compartilhar os mapas personalizados, o que permite que outros jogadores tenham acesso a eles.

    AS TROPAS DE ADVANCE WARS

    Advance Wars

    As tropas de Advance Wars variam entre unidades terrestres, aéreas e navais. A movimentação das unidades variam de acordo com suas especificidades, algumas delas mais do que outras, e os diferentes terrenos influenciam a mesma.

    Outro elemento interessante, são as fábricas, que se capturadas logo no começo das partidas pode tornar a fabricação de unidades próprias ainda mais incríveis. Fazendo-nos mergulhar nas mecânicas do game, as 4 primeiras horas do game nos lançam por tutoriais em que Nell nos apresenta as especificidades do game.

    O brilhantismo do game, vem não apenas da forma em que ele nos lança em sua trama simples, mas cativante. Vem das animações de seus personagens que possuem muita personalidade.

    Ao substituir as animações simples do game de 2003, Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp faz com que o game se torna muito mais do que um simulador de combate. As animações e os gráficos 2.5D nos levam por um mundo vasto, belo e cuidadoso, mas que se você não tomar cuidado, será destruído impiedosamente.

    VEREDITO

    Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp nos permite entender que aquele mundo é não apenas o que ele mostra a princípio, mas é um lugar perigoso e curioso. Essa realidade nos leva pelas minúcias de um combate expansionista – que ao supersimplificar -, é tão parecida com a guerra entre Rússia e Ucrânia quanto possível, e mais uma vez, vemos as semelhanças entre o mundo real e o fictício.

    Quando o cerco aperta, as nações se aliam a fim de derrotar a Orange Star, que se depender de nós, avança impiedosamente tomando aquele mundo. Não sendo tão divertido quanto os belos gráficos nos fazem acreditar que é, o game é desafiador e te fará arrancar alguns cabelos em função de entender como o combate funciona – ou deveria funcionar.

    Nos forçando por vezes repetir as missões e as fases, o game se mostra desafiador e por vezes frustrante. Aquele mundo ainda que colorido e belo, mostra uma das mais temíveis facetas da guerra. Mesmo que essa história conte com animações cômicas, ela funciona para disfarçar e mostra que mesmo um belo gráfico pode servir para disfarçar uma batalha que é travada impiedosamente em muitos lugares no mundo.

    Advance Wars 1+2: Re-Boot Camp foi lançado no dia 21 de abril para Nintendo Switch.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é TWITCH-1024x190.jpg

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    

    REVIEW – M1B iOS Mobile Gaming Controller (2023, LeadJoy)

    Recentemente recebemos o M1B iOS Mobile Gaming Controller da LeadJoy para iPhone, que é projetado para funcionar perfeitamente com iOS 13 e superior, garantindo compatibilidade universal com uma ampla variedade de iPhones.

    O controle é compatível com Play Xbox, GeForceNOW, Steam Link e jogos 3DS, Genshin Impact, Diablo Immortal, Call of Duty, Apex e muito outros, além de oferecer uma latência ultrabaixa.

    Transparência: O 1B iOS Mobile Gaming Controller foi enviado pela LeadJoy para fazermos essa análise. O link com desconto disponível no fim do texto não é uma parceria paga com o Feededigno, e sim parte da campanha promocional em vigor. Portanto, a promoção pode mudar ou expirar a qualquer momento sem aviso prévio, sendo de total responsabilidade da LeadJoy.

    ANÁLISE

    O Mobile Gaming Controller é um excelente joy-con exclusivo para o iOS que apresenta um design refinado e de ótima pegada para jogos mobile.

    O controle é de fácil conexão ao iPhone e apresenta uma ótima sensação de adaptabilidade nas mãos durante a gameplay. Durante minha experiência com o M1B, o aparelho apresentou um surpreendente desempenho em jogos como Angry Bird Reloaded e Call of Duty: Mobile.

    A maneira como o controle é projetado é excepcional, independente do gênero de jogos. Além disso, o M1B iOS Mobile tem uma incrível semelhança com joy-con do Nintendo Switch.

    No entanto, apesar do seu visual parecido com do híbrido da Nintendo, é incomparável como ele é bem melhor e mais firme e não é um produto frágil como o do Switch. O controle da LeadJoy apresenta uma firmeza e performance única e invejável que deixa os joy-cons comendo poeira no quesito de praticidade e jogabilidade.

    Outro ponto de destaque vai para os gatilhos R1, R2, L1 e L2 que são ótimos e práticos para jogos FPS e de corrida. Assim como o Dualshock do PlayStation 4 únicos para uma gameplay versátil. Inclusive, durante minhas horas jogando Call of Duty: Mobile o controle foi muito fluido na hora dos tiroteios ou mesmo na quando era necessário recuar dos inimigos.

    Além disso, o M1B iOS Mobile Gaming Controller possui as funções de gravar vídeos, tendo também a funcionalidade de screenshots.

    Outro ponto positivo é a opção de passagem para carregar a bateria do iPhone durante o jogo. E, embora os desenvolvedores anunciem a opção de jogar jogos 3DS, é melhor ficar apenas com os jogos para celular ou com as opções GeForce Now / Steam Link, pois funcionam muito bem com o controle M1B.

    VEREDITO

    O controle M1B da LeadJoy é um excelente produto que apresenta um design híbrido que mescla os joy-cons do Nintendo Switch e o Dualshock do PS4, além de um desempenho único e agradável para os diversos tipos de jogos mobile.

    O controle exclusivo da LeadJoy é ótimo para quem ainda não conhece a vasta biblioteca de jogos mobile.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Compre o M1B iOS Mobile Gaming Controller na loja oficial da LeadJoy, clicando aqui.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    TBT #227 | Maze Runner: Correr ou Morrer (2014, Wes Ball)

    Maze Runner: Correr ou Morrer foi mais uma tentativa de adaptar para os cinemas livros infantojuvenis dos anos 2010. Assim como Jogos Vorazes e Divergente, Maze Runner adaptava o livro James Dashner, que contava a história de jovens rapazes desmemoriados que são presos em uma área fechada, e precisam correr diariamente para dentro de um labirinto a fim de encontrar uma saída. Com a chegada de um jovem, Thomas (Dylan O’Brien), tudo parece mudar.

    Com todos esses jovens organizados, com diferentes funções, eles precisam assumir seus postos a fim de garantir a manutenção daquele grupo.

    SINOPSE

    Em um futuro apocalíptico, o jovem Thomas é escolhido para enfrentar o sistema. Ele acorda dentro de um escuro elevador em movimento e não consegue se lembrar nem de seu nome. Na comunidade isolada em que foi abandonado, Thomas conhece outros garotos que passaram pela mesma situação. Para conseguir escapar, ele precisa descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr muito.

    ANÁLISE

    Maze Runner

    A análise do labirinto possui um papel importante na manutenção daquela pequena sociedade que se formou a partir da conveniência de se manterem vivos. Sendo assim, o mundo ao qual estão inseridos será hostil quanto possível. E em vindouras continuações, ele se provaria ainda mais dificultoso e impiedoso.

    O papel de Thomas na clareira, serve para questionar e incitar os jovens a mudar, levando-os por um caminho quase sem volta, que mais tarde resulta em quase todos sendo lançados para fora daquele labirinto. Em um mundo distópico, o livro é bem mais detalhado do que o filme, que serve para mostrar um “retrato”, ou um “recorte” daquela realidade, em que o mundo que conhecemos parece ter se dissolvido.

    Quando após algum tempo da chegada de Thomas e de apenas meninos na clareira, chega no elevador de carga Teresa (Kaya Scodelario). Que para a surpresa de todos, possui mais segredos do que conta a princípio.

    Ainda que o primeiro longa seja quase que inteiramente baseado no labirinto, podemos rastrear as mudanças que os jovens habitantes da clareira começam a sofrer a partir do momento em que Thomas chega naquele lugar.

    VEREDITO

    Maze Runner: Correr ou Morrer é instigante e encaminha seus espectadores por uma viagem desafiadora e curiosa. Nos deixando sempre na beira beirada do assento o tempo quase todo. Revisitar o filme após quase 10 anos foi uma surpresa pra mim ao ver que ele ainda se sustenta.

    Com motivações interessantes e atuações não tão boas assim, o filme se mostra prudente ao contar as histórias dos jovens que precisam atravessar um labirinto, monstros e até mesmo eles próprios a fim de sobreviver.

    Os filmes da franquia Maze Runner estão disponíveis no Star+.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – Guardiões da Galáxia Vol. 3 (2023, James Gunn)

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 é a última aventura de uma trilogia que teve início ainda nos estágios mais iniciais do Universo Cinematográfico Marvel. Sendo atualmente o encerramento de um ciclo, seja para os atores quanto para sua produção.

    O filme com seu lançamento oficial em 4 de maio é o 31º longa do UCM desde o seu início, lá em 2008. A direção e roteiro estão por conta de James Gunn, responsável pelo outros dois filmes anteriores da equipe, sendo este o seu último projeto a frente deste universo.

    O elenco principal é formado por Chris Pratt, Zoe Saldaña, Karen Gillian, Dave Bautista, Pom Klementieff, Bradley Cooper e Vin Diesel. Sendo as novas caras Will Pouter, Chukwudi Iwuji além da participação de Jennifer Holland, Maria Bakalova, Natan Filion, Michael Rosenbaun, Michael Rooker e Sean Gunn.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Guardiões da Galáxia Vol. 3: Quem está presente no novo filme?

    Com uma classificação indicativa para acima de 10 anos, o filme tem a duração de 2h30min e duas cenas pós créditos.

    SINOPSE

    Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, o amado grupo de desajustados busca se estabelecer em Lugarnenhum, mas não demora muito para que suas vidas sejam reviradas pelos ecos do passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper).

    Ainda se recuperando da perda de Gamora (Zoe Saldaña), após os acontecimentos de Vingadores: Guerra Infinita (2018), Peter Quill (Chris Pratt) reúne sua equipe para defender o universo e um companheiro de equipe.

    Mas esta missão pode significar o fim dos Guardiões como conhecemos, se ela não for bem-sucedida.

    ANÁLISE

    O terceiro capítulo da trilogia da equipe consegue ser bom, apesar de manter os maneirismos que tornaram o UCM uma fórmula que se tornou saturada no cinema. Entretanto, a produção é um jogo no seguro em torno da identidade criada em torno dos filmes dos Guardiões da Galáxia que, pensando na trilogia ao todo, não se saiu tão mal como outras sub-franquias deste universo como Thor, por exemplo.

    James Gunn deixa o seu melhor trabalho em relação a tudo que já realizou em termos de Marvel Studios, como uma carta de despedida para uma oportunidade que lhe tornou relevante a ponto de alcançar novos ares; mas é evidente que algumas limitações estão presentes, seja pelos planos do estúdio para o futuro desta franquia ou a classificação indicativa.

    A trilha sonora não deixa a desejar em sua qualidade, como foi a identidade que se estabeleceu ainda em 2014, no primeiro filme. Mesclando músicas de diferentes décadas do rock, mostra que sua originalidade está em torno de não ser uma trilha sonora original, mas uma playlist que facilmente saberíamos que era do gosto do Peter Quill, embalando mais uma missão dos Guardiões.

    O coração do filme está na jornada de Rocket e tudo o que conecta-se a seu passado e sofrimento até encontrar seus colegas de equipe; sendo a união da equipe em torno de ajuda-lo, sem dúvidas é o ápice de tudo o que passaram ao longo de sua jornada neste universo.

    Em aspectos visuais temos aqui bons efeitos, o que chega a ser uma surpresa, dadas as reclamações recentes neste aspecto serem quase um jargão em um lançamento da Marvel Studios. Mas vale ressaltar o longo período em produção que o filme teve, assim tendo um tempo hábil para entregar um resultado final agradável.

    Referências de momentos dos Guardiões temos quase que a todo tempo, seja nas conversas entre a equipe ou nas cenas de luta. Aliás, vale elogiar essas cenas de luta; sendo elas mais criativas e exploradas de forma diferente.

    Apesar de tantas valias, o filme ainda circunda em elementos narrativos característicos deste universo que atualmente não agradam. Mesmo tendo um roteiro que busca a emoção o tempo todo, mas ainda não consegue trazer a carga emocional que sua construção propõe; Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, vemos os protagonistas sempre em perigo, mesmo que no fim nada de circunstancial de fato aconteça.

    Mesmo sendo uma franquia cujo o humor é o seu forte, o filme consegue até equilibrar a seriedade que pretende desde seu início; porém, encaixa alguns momentos que indicam ser engraçados sem sucesso, mas de fato o que mantém a sua veia de humor viva em duas horas e meia de filme é a relação entre a equipe.

    O Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji) é um vilão interessante para o contexto, sendo uma ameaça crível em boa parte do filme, com uma excelente construção de personalidade. Mas infelizmente, a grande armadura de roteiro que protege os Guardiões não permite que consiga ir além.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Alto Evolucionário: Quem é o vilão de Guardiões da Galáxia Vol. 3?

    No lado dos vilões, não aproveitar o potencial que Adam Warlock (Will Pouter) possui foi um erro, seja pela sua relevância nos quadrinhos quanto pela escalação do ator que o interpreta. Contudo, sua importância narrativa vai diminuindo a cada ato do longa até ser apenas mais um dispositivo que o roteiro utiliza para que se resolva algo emergente.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Adam Warlock: Quem é o ser sintético tão aguardado no UCM?

    O terceiro ato do filme é bom, mesmo que seja o momento que as falsas surpresas mais acontecem. O encerramento é um verdadeiro tom de despedida, não só de seu diretor, mas do elenco que tem um futuro incerto para as produções da Marvel Studios.

    VEREDITO

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 é a aventura derradeira da formação que se conheceu no UCM e, mesmo com os seus defeitos, consegue entregar o que a sua expectativa promete; incluindo uma trilha sonora sensacional – como sempre – e uma direção competente.

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Guardiões da Galáxia Vol. 3 chega amanhã (4) aos cinemas!

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – Live a Live (2023, Square Enix)

    Vivemos uma época que voltamos ao passado para relembrar jogos clássicos, seja em uma versão mais recente ou remake. E dentre tantos jogos memoráveis chegou a versão de Live a Live para os consoles de nova geração.

    Lançado exclusivamente para o Super Famicon, o mundialmente conhecido como Super Nintendo, em 2 de setembro de 1994; o game foi desenvolvido pela Square Enix. Entretanto, em 2023 recebeu uma versão para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch e PC disponibilizada em 27 de abril.

    O RPG é considerado uma jóia dentre os clássicos do Super Nintendo e sua versão para a nova geração teve uma demo disponível um mês antes de seu lançamento. Sendo que nesta versão contou com membros participantes da versão original como Takashi Tokita.

    O diretor colaborou em jogos importantes, como Final Fantasy IV antes de Live a Live; entretanto seus trabalhos notórios são pós o lançamento do jogo como Chrono Trigger, Parasite Eve e Final Fantasy: The 4 Heroes of Light.

    Outra participação importante é da renomada compositora Yoko Shimomura, sendo este seu primeiro trabalho. Posteriormente, seus trabalhos seriam conhecidos em grandes jogos como Kingdom HeartsFinal Fantasy XVSuper Mario RPG, além da marcante trilha sonora de Street Fighter II.

    SINOPSE

    O título não tem sinopse oficial.

    ANÁLISE

    O jogo é uma excelente experiência, além de uma oportunidade de jogar um título que possui uma proposta muito além de sua época. Sendo um jogo que garante um bom período de diversão, além de uma boa pitada de nostalgia.

    Os gráficos em tecnologia H2D2 são um dos tantos pontos fortes que poderia ressaltar a respeito de Live a Live; além da trilha sonora que se torna uma jornada nostálgica a um gênero como o RPG, mesmo não possuindo todos os elementos que classificariam o jogo como um “RPG puro”.

    Em aspecto de jogabilidade é interessante como Live a Live tem mecânicas de jogabilidade que atualmente são muito comuns em jogos de RPG, principalmente quando falamos da jogabilidade aplicando-se de forma diferente em cada um dos cenários.

    Para exemplo desta aplicabilidade, quando jogamos na Pré-história, é necessário usar o olfato para encontrar inimigos, por outro lado no Futuro Próximo usamos mechas para ataque massivo. Assim como no Faroeste, a luta a longa distância é privilegiada enquanto no Presente a proximidade é o ponto a ser explorado.

    Outro elemento desafiador é o curto espaço nas cenas de luta, o que atualmente é sempre realizado em grandes espaços e, tratando-se deste aspecto, uma diferença significativa a se observar. Em Live a Live jogamos em espaços menores, em grupo e posicionamento para realizar um ataque.

    O maior estranhamento fica por conta do desenvolvimento de personagens, pois não temos uma árvore de habilidades ou grande variedade de equipamentos. Apesar disso, não acredito que torne-o menos divertido, pois o que vale acima de tudo é a nostalgia do “antecessor espiritual” de Chrono Trigger.

    Ao jogar Live a Live é difícil não compará-lo em estrutura e melhorias feitas. O que apenas reforça a qualidade deste título, pois muito dele se tornou base para o elogiado Chrono Trigger.

    Inicialmente temos sete cenários principais, desbloqueando um oitavo até o fim do jogo e, mesmo sem grandes linhas de diálogo apresenta uma narrativa muito agradável e livre. Sendo assim, a escolha de como começar a jogar é de acordo com a preferência do jogador, algo que relembra jogos como Octopath Traveler.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Octopath Traveler II (2023, Square Enix)

    A escolha em torno da ordem das histórias reflete em relação ao cenário final, o que considero um toque muito à frente do seu tempo, principalmente tratando-se de um jogo da década de 90.

    VEREDITO

    Se pudesse definir a grosso modo sobre como é jogar Live a Live, seria como um TBT jogável. Seja pelos seus elementos estratégicos mais simplificados ou o seu estilo narrativo livre que estava a frente do seu tempo.

    Mesmo se não considerarmos a nostalgia, o título ainda assim é um excelente momento de gameplay pela simplicidade de mecânica e a diversão prática que a sua história consegue proporcionar ao longo de cada um de seus cenários.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.