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    Vikings: 5 curiosidades sobre a série

    Caso você tenha caído de paraquedas nesse post e nunca tenha ouvido falar da série de TV Vikings, saiba que ela é uma série de ficção histórica, criada e escrita por Michael Hirst para o canal History Channel e estreou em 3 de março de 2013, nos Estados Unidos.

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    A narrativa da série se passa no início da Era Viking, por volta de 793 d.C., onde começam as principais incursões saqueadoras, comerciais e exploratórias dos nórdicos, principalmente na Inglaterra e França, bem como a ascensão do fazendeiro Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) e sua família ao tornarem-se lenda e história.



    Sem delongas, vamos conferir algumas curiosidades desta incrível série:

    1. Tudo em família

    As personagens Helga e Torvi, são interpretadas, respectivamente, por Maude e Georgia Hirst; filhas do criador da série.

    helga e torvi vikings

    2. Aula de história

    Diversas fontes históricas do período são usadas na série, como os registros da invasão viking em Lindisfarne, retratada no segundo episódio da série. O mosteiro foi saqueado pelos vikings em 8 de junho de 793, num episódio que é considerado pelos historiadores como o início da era das invasões vikings na Europa.

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    3. Choque de cultura: Cristianismo vs Paganismo

    A série retrata com maestria o lado espiritual desse choque de cultura que existia em paralelo as batalhas entre nórdicos e o resto da Europa, principalmente Inglaterra e França. Enquanto os vikings cultuavam os Deuses Nórdicos como Odin e Thor, as palavras de Jesus tomavam força e o Cristianismo tornava-se a principal religião de praticamente toda a Europa.

    4. Teto pra quê?

    70% da primeira temporada foi filmado fora de estúdios.

    5. Voando alto

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    O ator Travis Fimmel, que dá vida a Ragnar, teve papel de destaque no longa Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos, como o humano Aduin Lothar; além de estar disputando uma indicação ao Emmy Awards 2017 na categoria Melhor Ator de Série Dramática, por seu papel na série Vikings.

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    Sense8: Série é cancelada pela Netflix e temos que expressar nossa tristeza

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    Esse é um post de fã escrito para os fãs. E foi escrito exatamente como diz o título, expressar nossa tristeza! Já que ontem, todos nós fãs de Sense8, levamos um tiro que, apesar de previsível, doeu… e doeu PRA KCT:

    A Netflix anunciou oficialmente o cancelamento da série.

    COMO ASSIM, CANCELARAM SENSE8? QUE MERDA É ESSA, NETFLIX!?!?

    Uma mistura de fúria e deprê bateu… O racional sumiu e só houve espaço para a revolta.

    Após renovar 13 Reasons Why, uma de suas séries originais com perfil mais teen, como aceitar o cancelamento de uma série que, em sua raiz, tratava de temas tão importantes como diversidade, pobreza, esperança, homofobia, transfobia, amor… Como???

    Sim, nos sentimos traídos pela Netflix. Justo ela, que sempre se mostrou diferentes dos canais pagos que por tantas vezes cancelaram séries que amávamos sem demonstrar o menor respeito por quem as acompanhava… Justo ela, a Netflix, nos deu esse golpe. Porra, Netflix!

    Mas é preciso isolar a dor por alguns minutos e avaliar o todo.

    Em maio de 2016, quando foram efetuadas as gravações para a série em São Paulo, questionei o ator Brian J. Smith, intérprete do policial Will Gorski, sobre “novas temporadas” e ele já havia deixado claro que isso seria muito difícil nos moldes da série até então, devido aos custos altíssimos da produção e a rotina envolvida, destacando que para alguém na idade dele (35 anos), pesava bastante passar tantos meses longe de casa. Afirmou que, em sua opinião, para novas temporadas o formato precisaria mudar.

    É evidente que reuniões entre Lana Wachowski – e produtores – com “comandantes” da Netflix ocorreram anteriormente para definir quais seriam as possibilidades. É evidente que a possibilidade de cancelamento pelos motivos já citados já existia (lembrando que cada episódio da 2ª temporada custou em média 9 milhões de dólares!) mas ainda assim parece que pagaram para ver e entregaram uma temporada sensacional e com um final totalmente em aberto. Parecia uma questão de tempo, longo tempo – como na 1ª temporada – para anunciarem a renovação… mas ela não veio.

    No meio disso, ficamos nós, os fãs.

    Mesmo com cada post de cada membro do cast principal nos levar às lágrimas por amor e saudade, pensar que Lana e Netflix não resolveram as coisas da melhor forma, deixa aquele gosto amargo de decepção… De ódio por perceber que talvez nunca saibamos o que aconteceu com WolfgangKalaLito, Noomi, WillRiley, Capheus e Sun… Hernando,Daniela, AmanitaFelix, Bug e todos os personagens secundários que também nos conquistaram… E o maldito Sussurros?!

    Talvez ainda vejamos um “episódio especial”, saideira, só para fechar a história… talvez não.

    Fato é que, seja na Netflix, HBO, Starz, AMC ou qualquer outro canal e serviços de streaming, estamos falando de grandes empresas e obviamente, os interesses para se manter ou cancelar uma série são puramente comerciais (investimento, retorno…), independente de conteúdos ou fidelidade de público. E nem entraremos no mérito da questão sobre essa visão ser certa ou errada porque isso seria bem relativo dependendo do lado a opinar.

    Enfim… mesmo sabendo de tudo isso, não sei vocês mas eu estou sentindo uma dor como se tivesse perdido amigos muito amados. Mesmo com tantas séries canceladas ao longo desses meus mais de 20 anos de “seriadora”, parece que essa sensação não muda nessas situações. É duro ver uma série que você ama acabar mas muito pior é vê-la acabar bruscamente, sem um fim merecido, honroso.

    Sense8 revolucionou possibilidades de se contar uma história, cutucou a sociedade hipócrita, mudou vidas, melhorou vidas e por tudo isso merecia mais, muito mais do que um fim inexistente. Seus fãs mereciam mais do que um fim inexistente.

    Apesar dos pesares, que as reflexões propostas pela série não se percam nunca!

    Valeu pela viagem sensates… Pelas lágrimas, risos, surubas, amores, sonhos, força. Valeu!

    CRÍTICA – O Último Reino (2005, Bernard Cornwell)

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    Já faz algum tempo que penso em escrever sobre os livros de Bernard Cornwell, em particular sobre as Crônicas Saxônicas. O objetivo sempre foi escrever sobre cada livro individualmente, porém, a cada livro lido, a expectativa do que poderia vir no próximo volume apenas aumentava a sensação de que o texto estaria “incompleto”. Recentemente, com a série de TV da BBCThe Last Kingdom, já em sua segunda temporada, serviu para que este texto saísse do status “vontade”, tornando-se realidade. Além disso, ao terminar de ler o décimo livro, finalmente cheguei a sensação de fim de um ciclo, por mais que as aventuras de Uhtred de Bebbanburg ainda não tenham acabado. (Graças à Odin e principalmente a Bernard Cornwell!)

    Preparem seus escudos, afiem as espadas e machados e vamos embarcar nessa aventura incrível! Por que como diz Uhtred:

    Wyrd bið ful ãræd” (O destino é inexorável)

    AUTOR

    Bernard Cornwell nasceu em Londres em 1944 mas foi criado em Essex e após um período como professor na Universidade de Londres, ele se juntou à BBC Television, onde trabalhou por 10 anos antes de tornar-se escritor. Seus livros já foram traduzidos para mais de 16 idiomas e seus romances alcançaram rapidamente o topo das listas de mais vendidos em vários países e milhões de exemplares foram comercializados ao redor do mundo. Em 1979, mudou-se para os Estados Unidos, onde vive até hoje com sua esposa e filhos. Porém, Cornwell não perdeu seu fino humor britânico e a paixão por conflitos militares famosos que refletem em sua enorme coleção particular de mapas antigos.

    AS CRÔNICAS SAXÔNICAS

    A contemporaneidade do autor nos apresenta uma leitura de fácil assimilação, permitindo-nos adentrar ao universo das batalhas de uma época em que a construção de grandes nomes e reinos se solidificavam com a adição de sangue e entranhas de guerreiros tombados. Por vezes, durante a leitura, o cenário que salta aos nossos olhos é quase selvagem – nos tempos atuais, teria essa selvageria desaparecido da face da terra? Não. Decisivamente não é o que vemos. Apenas que se modernizou com o advento das tecnologias -, mas o modo criativo de Bernard Cornwell mesclar ficção e história fez das suas crônicas um sucesso prazeroso de leitura. Ávidos em literatura desse estilo que o digam.

    Nota: As histórias narradas nos livros das Crônicas Saxônicas e apresentadas de forma resumida na série de TV The Last Kingdom, misturam-se a alguns eventos mostrados na série Vikings, do canal History; incluindo alguns personagens. Porém, nenhuma das duas histórias – apesar de basearem-se em fatos históricos – possuem total exatidão quanto aos fatos ocorridos na época. Por isso, irei me abster de comparações com a série do canal History. E no máximo, farei alguns comentários em relação a adaptação dos livros de Bernard Cornwell para o canal BBC.

    Livro 1: O ÚLTIMO REINO (866-867 d.C.)

    O Último Reino é o primeiro romance que contará a história de Alfredo, o Grandee seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói pelos olhos do órfão Uthred, o qual aos 9 anos tornou-se escravo dos vikings no norte da Nortúmbria, a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings e a unificação dos reinos para tornar realidade o sonho que hoje conhecemos como Inglaterra. Surge então uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado.

    Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês nas gélidas planícies do Norte, lá ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a AlfredoRei de Wessex e às lutas entre ingleses e dinamarqueses, entre cristãos e pagãos.

    Todo livro inesquecível, possui um trecho tal qual: inesquecível, seja um prólogo de tirar o fôlego, um parágrafo, ou uma simples frase. E o início de O Último Reino é, certamente, o típico começo que ficará marcado em nossa memória, independentemente de quantos livros você tenha lido. – Já estamos no décimo e esse início é fresco como se a leitura tivesse sido ontem:

    Meu nome é Uhtred. Sou filho de Uhtred, que era filho de Uhtred, cujo pai também se chamava Uhtred.”

    PERSONAGENS

    Neste primeiro volume, conhecemos alguns personagens que nos acompanham por uma longa jornada, outros não; alguns amaremos, outro odiaremos e uns poucos aprenderemos a respeitar. Entre eles temos:

    AelfricAlfredoBafo de Serpente e Ferrão de VespaBridaEadwulfGuthrumHalfdanIvar, O Sem-Ossos; Kjartan, O Cruel e seu filho Sven, O Caolho; LeofricMildrithOdda, O Jovem; Padre BeoccaRagnar, O Intrépido (ou O Velho); Ragnar (O Jovem) RagnarsonRavnSteapaThyraUbba Lothbrok entre muitos outros.

    BATALHAS

    Neste primeiro volume, após algumas batalhas menores, culminaremos na batalha de Cynuit, onde Bernard Cornwell mostra todo seu poder ao descrever de forma magistral a beleza por trás dos horrores de um campo de batalhas, onde homens bebem para encontrarem a coragem necessária e então marcharem em direção a parede de escudos, onde o barulho de metal de escudos chocando-se contra escudos, supera o de trovões e quando se chocam, é possível sentir o cheiro de vinho e hidromel do seu adversário. Homens morrem por lanças, espadas e machados, os que não morrem logo, choram por suas mães, banhados em sangue, tripas e fezes. Pedem por misericórdia, mas os guerreiros não lhes dão.

    Um homem em cada três, ou talvez um em cada quatro, é um guerreiro de verdade. O resto são lutadores relutantes, mas um em cada vinte ama a batalha. Esses são os mais perigosos, os mais hábeis, os que ceifam almas e os que deveriam ser temidos.”

    E este é Uhtred de Bebbanburg, ele finalmente sentiu o júbilo da batalha.

    Nota: Na série de The Last Kingdom, os produtores buscaram mostrar dois livros por temporada, e apesar dos livros serem excelentes, a primeira temporada mostrou-se tímida e com alguns personagens bastante descaracterizados se comparados ao material original. Como é o caso de Beocca – apesar do grande carisma do ator Ian Hart; bem como o próprio Uhtred, interpretado por Alexander Dreymon que dividiu opiniões se seria capaz de se tornar o Uhtred dos livros. Particularmente um pecado com a obra é o total esquecimento/omissão da importância das principais companheiras do protagonista: a espada longa Bafo de Serpente e Ferrão de Vespa, seu seax (um tipo de espada curta). Essa escolha dos produtores da série consegue ser tão incômoda quanto a falta do humor negro e ácido dos pagãos ao compararem seus Deuses Nórdicos ao Deus Pregado e os santos cristãos. Apesar de parecer uma heresia ao material fonte, aceitamos a segunda ausência devido as implicâncias que poderia trazer para a série de TV.

    Não posso ser desonesto com a adaptação televisiva, afinal a primeira temporada teve seus pontos altos, apesar da falta de expressão com os fãs dos livros. A ambientação mostrou cenários e figurinos ótimos, conseguindo trazer uma sensação de veracidade para a terra que um dia chamaríamos de Inglaterra. O carisma de alguns atores foi fundamental para conquistar o público independentemente de suas características nos romances – em especial o Padre Beocca e o frágil Rei Alfredo, vivido por David Dawson.

    Confira abaixo os detalhes do livro O Último Reino:

    Clique na imagem para ampliar.

    Páginas: 364
    Gênero: Ficção Histórica
    Editora: Grupo Editorial Record

    Avaliação: Excelente

    E aí, pronto para “devorar” as aventuras de Uhtred nas Crônicas Saxônicas? Tem acompanhado a série The Last Kingdom, da BBC? Deixe-nos seu comentários e não se esqueça de nos acompanhar nas principais redes sociais:

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    Confira também outras obras de Bernard Cornwell:

    Trilogia As Crônicas de Arthur
    Livro 1: O Rei do Inverno
    Livro 2: O Inimigo de Deus
    Livro 3: Excalibur

    Série Crônicas Saxônicas
    Livro 2: O Cavaleiro da Morte
    Livro 3: Os Senhores do Norte
    Livro 4: A Canção da Espada
    Livro 5: Terra em Chamas
    Livro 6: Morte dos Reis
    Livro 7: O Guerreiro Pagão
    Livro 8: O Trono Vazio
    Livro 9: Guerreiros da Tempestade
    Livro 10: O Portador do Fogo

    Trilogia A Busca do Graal
    Livro 1: O Arqueiro
    Livro 2: O Andarilho
    Livro 3: O Herege

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    Azincourt

    CRÍTICA – Corra! (2017, Jordan Peele)

    Corra! (Get Out) é a estréia na direção do comediante Jordan Peele. O elenco conta com Daniel Kaluuya (Black Mirror) e Alisson Willians (Girls). Na trama, o jovem negro, Chris, acompanha sua namorada branca, Rose, para conhecer seus pais no interior, mas as aparências enganam e Chris se encontra em um grave mistério envolvendo a família.

    Corra! apresenta atuações excelentes: em especial de Daniel Kaluuya. O jovem é uma revelação. Seu bom desempenho em Black Mirror e Sicário mostraram apenas a superfície de suas habilidades como ator. Em Corra! seu trabalho emocional é muito cativante e as suas reações em diversos momentos espelham os sentimentos do espectador. Esse também é um ponto positivo para o roteiro, que constrói diálogos brilhantes nos quais o elemento crítico flui de forma orgânica, e os momentos de humor não diminuem o ritmo tenso, mas sim intensificam alguns acontecimentos futuros.

    A composição de cena e a trilha sonora colaboram para estabelecer o suspense; alguns elementos musicais assombrosos são na maneira como encaixam no desenrolar da história. A fotografia é fértil, o longa apresenta belos planos-sequência tensos e bem executados, assim como composições de cena e enquadramentos que oferecem informações adicionais e colaboram para a construção de locais e personagens. Um trabalho artístico refinado e cuidadoso.

    A narrativa flutua entre o humor satírico com foco racial (lembra alguns esquetes de Trevor Noah no comando do The Daily Show) e o suspense paralisante. A crítica social envolvida não é nada sutil e funciona perfeitamente com a dinâmica construída aqui.

    Peele subverte expectativas. Seus diálogos apresentam frases esdruxulamente racistas e desconfortáveis de ouvir, vindas de uma elite branca democrata “que votaria no Obama para um 3º mandato”. Algumas situações propostas se tornam surreais e distintamente cômicas em suas mãos competentes, mas seguem carregadas de um realismo latente. Em retrospecto, os diálogos são ainda mais arrepiantes. Esse é um filme que vale a pena assistir uma segunda vez!

    No que diz respeito ao suspense, não existe muita novidade na fórmula. Porém, a subversão é mais uma vez utilizada de forma inteligente para construir uma trama que poderia ser clichê, mas se torna eletrizante. Apesar de uma ou duas cenas que se desenrolam de forma óbvia, Corra! É um forte concorrente a melhor do ano, e ainda estamos em maio!

    Avaliação: Ótimo

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – DC Renascimento (2017, DC Comics)

    Em 2011 a DC Comics tomou uma ousada decisão, recriar seus principais personagens, com novas histórias, nova roupagem e mexer um pouco em suas mitologias. Naquele ano um reeboot foi feito e nasciam Os Novos 52.

    Não! Pera… Mas a matéria não é sobre o Rebirth (Renascimento, como veremos aqui nas terras tupiniquins)?

    Sim caro leitor! Mas para falarmos sobre a iniciativa da DC em criar um universo de Renascimento, é necessário primeiro entender que isso foi forçado e preciso, dado o gosto amargo das incontáveis críticas e um total de 42 títulos cancelados ao final dos Novos 52. Motivos bem plausíveis. Continuemos…

    O ano é 2017 e finalmente chega no Brasil o tão aclamado Renascimento. Sim, Habemos Rebirth.

    Desde Abril, todos os brasileiros podem ter o prazer de segurar em suas mãos as HQs de seus heróis favoritos, como Batman, Lanterna Verde, Mulher-Maravilha e Superman, além de duas novas revistas publicadas, como nos primórdios da DC para Superman e Batman, respectivamente Action Comics e Detective Comics. Vale ressaltar que no Rio de Janeiro, as revistas chegaram a partir de Maio em função da distribuição, como me informou o dono da minha banca favorita.

    A Panini fará a publicação mensal de 52 páginas, o que corresponde a duas edições quinzenais (como é publicado nos Estados Unidos). Com isso, haverá um revezamento nos desenhistas e provavelmente a qualidade do desenho não será mantida em todas as edições. Todas as histórias seguem sua linha editorial exceto a Mulher-Maravilha que será publicada a saga principal nas edições ímpares e a saga Ano Um nas edições pares.

    Vamos falar das revistas:

    A DC lançou uma edição especial do Renascimento, que aconselho a todos lerem antes de lerem as mensais dos heróis. Como era de se esperar, esta revista é um prólogo do que está por vir, principalmente explicando a razão de não haver um novo Reboot, mas sim uma fissura no espaço-tempo, que permitiu o ressurgimento de alguns personagens e o entrelaçar de realidades.

    Após ler o Especial Renascimento, fui correndo pegar a HQ do meu herói preferido e logo nas primeiras páginas do Homem Morcego, o vilão te dará calafrios. A sensação dura pouco tempo e deixa o gostinho de quero mais. A história está muito bem contada e a edição está sensacional, difícil explicar sem disparar uma enxurrada de spoilers, mas posso dizer que o Protetor de Gotham terá concorrência, sem falar da iminência de um novo Robin.

    Em Superman temos a introdução de um pequeno Homem de Aço e a edição Action Comics é como se estivéssemos assistindo a um filme apocalíptico, quase um blockbuster.

     

    Nos outros títulos, as minhas expectativas foram superadas, e a julgar do que sabemos de como o público lá de fora vem se comportando em relação ao Renascimento, podemos esperar fortes emoções de toda a mitologia DC.

    Para os leitores que decidiram acompanhar HQs a partir do Rebirth, sugiro lerem também a edição #52 de cada personagem que escolherem acompanhar, principalmente Superman: Fim dos Dias, não é obrigatório, e com exceção do Superman, não fará muita falta, mas é quase uma preparação para a nova saga. 

    No mais, corram até a banca mais próxima e comprem o Renascimento da DC Comics. Garanto que não ficarão arrependidos.

    Avaliação: ótimo

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    CRÍTICA – Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017, James Gunn)

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    Guardiões da Galáxia Vol. 2 é a continuação do surpreendente e aclamado Guardiões da Galáxia de 2014 e o 15º do Universo Cinemático Marvel. Novamente a direção é de James Gunn e estrelado por Chris PrattZoe SaldañaDave Bautista e as vozes de Bradley Cooper e Vin Diesel. E neste novo longa os guardiões continuam realizando missões por dinheiro, mas quando Peter Quill descobre quem seu verdadeiro pai é, o grupo de heróis é forçado a lidar com seus relacionamentos pessoais e se unir contra outra ameaça de destruição da galáxia.

    Guardiões da Galáxia Vol. 2 chega aos cinemas com uma difícil missão: a expectativa de superar seu predecessor, mantendo o charme e espírito que conquistaram o mundo apesar de seus heróis desconhecidos do grande público. A continuação esteve em diversas listas de mais aguardados do ano e tais expectativas são impossíveis de atingir; afinal a “tempestade perfeita” que envolveu o lançamento e sucesso de Guardiões da Galáxia não será repetida. O novo longa é um bom filme, muito divertido e não trai os propósitos e personagens apresentados previamente. Mas o mais importante é: possui uma história completa, que se resolve em si e não busca apenas estabelecer novos filmes na franquia.

    O filme persiste no humor do primeiro, enquanto possui um tom um pouco mais sóbrio e melancólico. Porém, nunca se leva muito a sério e algumas entradas de humor são pontuais para não deixar o espectador esquecer que esse é um filme dos Guardiões, e todos estão ali para se divertir. O filme se apoia muito na dinâmica entre seus heróis. Os personagens adicionados funcionam bem, e Yondu (Michael Rooker) ganha mais espaço, o que também agrega peso emocional ao longa. As atuações são sólidas, destaques para Chris PrattZoe Saldaña e a estreante Pom Klementieff que interpreta Mantis e foi uma grata surpresa.

    O segundo ato é muito demorado, algumas sequências extensas e piadas que se alongam mais tempo do que necessário removem parte do ritmo que o filme havia mantido em seu início, e recupera nas resoluções finais. É interessante entrar um pouco mais em alguns arcos de personagens como Rocket, e as irmãs Gamora e Nebulosa. A dinâmica de rivalidade e amor fraternal é convincente e apesar da atuação exagerada de Karen Gillan, funciona. O foco narrativo é de forma mais definitiva, em Peter Quill, e o grupo dos Guardiões sofre em parte com essa decisão, sendo marginalizado a histórias paralelas.

    Não podemos deixar de falar de Baby Groot. A criatura é o ponto alto de todas as cenas em que está presente, causou o maior número de reações e risadas de uma sessão lotada de estreia. James Gunn e os produtores sabiam que esse seria o caso e souberam trabalhar muito bem com Baby Groot e sua dinâmica com o grupo. Sua presença transforma o grupo de heróis em uma família desconjuntada e catastrófica que arranca as maiores risadas durante o longa.

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    Guardiões da Galáxia: Vol. 2 não poderia atingir as altas expectativas deixadas por seu predecessor, mas, ainda assim, é um filme divertido e cativante. Possui problemas de narrativa e estrutura evidentes mas ainda se encontra nas posições mais altas no espectro de películas da Marvel Studios já lançadas.

    PS: muitos easter eggs presentes ao longo do filme, fiquem atentos!

    Avaliação: Bom

    Confira abaixo o trailer:

    Guardiões da Galáxia: Vol. 2 estreou no dia 27 de Abril e é uma diversão para toda a família. E lembre-se de nos acompanhar nas redes sociais:

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