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    CRÍTICA – Aftersun (2022, Charlotte Wells)

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    Aftersun é o longa de estreia da diretora britânica Charlotte Wells. O filme é estrelado por Paul Mescal e Frankie Corio e está disponível na plataforma streaming Mubi.

    SINOPSE

    Em um resort decadente, Sophie, de 11 anos, aproveita o raro tempo com seu pai amoroso e idealista, Calum. Vinte anos depois, as lembranças de Sophie de suas últimas férias se tornam um retrato poderoso e doloroso do relacionamento deles.

    ANÁLISE

    Aftersun

    Aftersun é a estreia da diretora britânica Charlotte Wells que apresenta um drama profundamente sensível e nostálgico que se passa nos anos 90 durante as férias de Sophie na Turquia junto ao seu pai.

    Dito isso, o enredo da trama se desenvolve na relação pai e filha de modo sensível e envolvente entre os atores Frankie Corio e Paul Mescal. O longa trabalha de maneira sensacional essa relação que é bastante envolvente e acaba não sendo piegas.

    Com isso, o longa avança de maneira lenta, mas não perde a qualidade em contar uma bela história. Apesar de o enredo ser construído de forma lenta, essa abordagem é crucial para criação desse laço família.

    Desse modo, temos um enredo que aprecia de forma única o ponto de vista de uma criança sobre o pai e se aprofunda no que culminou o fim do relacionamento entre os pais de Sophie.

    Quanto à parte técnica, o longa trabalha de maneira sútil o passado e presente com uma ótima edição. No mais, a trilha sonora é excelente no longa e sendo incluída nos momentos certos da trama.

    Além disso, o enredo trabalha temáticas como LGBTQIAP+ e o despertar da paixão na adolescência e sobre memórias da infância. Ambos os temas são tratados de maneira bastante sutil e nostálgica.

    Em suma, Aftersun é um ótimo longa de estreia que certamente irá cativar uma onda de cinéfilos que amam filmes que desenvolvem de maneira madura e envolvente a relação entre pai e filha.

    VEREDITO

    Aftersun é uma ótima surpresa, que tem grandes chances de concorrer ao Oscar deste ano.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Sundance: 10 filmes dirigidos por mulheres que estreiam no Festival 

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    O Festival Sundance de Cinema, que acontece em Utah nos Estados Unidos entre 19 a 29 de janeiro, está cheio de novidades este ano. Além de acontecer tanto presencialmente, como online, a premiação conta com estreias mundiais e uma curadoria que ressalta filmes produzidos por mulheres, com temáticas LGBTQIA+ e com protagonismo não branco. 

    Dos mais de 100 filmes já anunciados até agora como parte da programação do festival, mais da metade é dirigido ou co-dirigido por mulheres. O número é impressionante, visto que historicamente as mulheres não ganham a visibilidade que merecem na indústria cinematográfica. Segundo uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial, apenas 17% dos diretores e roteiristas nos principais filmes de 2021 eram mulheres.

    Essa desigualdade é algo que o Sundance busca eliminar, na própria instituição existem subsídios para que cineastas possam realizar seus projetos. Além dos longas, curta-metragens e documentários realizados por mulheres compõem o festival.

    Confira uma lista de 10 filmes para ficar de olho: 

    5 Seasons of Revolution (2022, Lina)

    Sundance

    Competição de Documentário de Cinema Internacional. Uma aspirante a jornalista de vídeo na casa dos 20 anos já se vê enfrentando uma autoavaliação. Nascida em Damasco, na Síria, Lina passa a relatar os acontecimentos ao seu redor até ser obrigada a se tornar uma repórter de guerra e, posteriormente, a inesperada narradora de seu próprio destino.

    Animalia (2022, Sofia Alaoui)

    Sundance

    Competição Dramática de Cinema Internacional. Itto, que está grávida, anseia por um dia de paz e sossego, quando ela conseguir sua rica casa principalmente para ela, depois que seu marido, Amine, partir para negócios. Ela rapidamente perdeu de vista suas origens modestas e se adaptou à opulência de sua nova família. Mas quando um misterioso estado de emergência é declarado em todo o país, Itto se esforça para encontrar ajuda.. 

    AUM: The Cult at the End of the World (2022, Ben Braun e Chiaki Yanagimoto) 

    Sundance

    Competição de Documentário EUA. Na manhã de 20 de março de 1995, um ataque mortal com gás nervoso no metrô de Tóquio levou o país e seu povo ao caos. Esta exploração de Aum Shinrikyo, o culto responsável pelo ataque, envolve a participação daqueles que viveram o horror à medida que ele se desenrolava.

    Bad Behaviour (2022, Alice Englert)

    Sundance

    Competição Dramática de Cinema Internacional. Lucy, uma ex-atriz mirim, busca iluminação em um retiro liderado pelo líder espiritual Elon enquanto navega em seu relacionamento próximo, porém turbulento, com sua filha dublê, Dylan.

    Cat Person (2022, Susana Fogel)

    Sundance

    Estreias. A estudante universitária Margot conhece Robert, de 33 anos, no cinema onde ela trabalha. Depois de um flerte casual no posto de concessão, eles conversam por meio de mensagens de texto. À medida que suas percepções um do outro colidem, os eventos saem do controle. Baseado no conto The New Yorker de Kristen Roupenian.

    Fair Play (2022, Chloé Domont)

    Competição Dramática EUA. Logo após seu novo noivado, o próspero casal nova-iorquino Emily (Phoebe Dynevor) e Luke (Alden Ehrenreich) não se cansa um do outro. Quando surge uma cobiçada promoção em uma empresa financeira implacável, as trocas de apoio entre os amantes começam a se transformar em algo mais sinistro. À medida que a dinâmica do poder muda irrevogavelmente em seu relacionamento, Luke e Emily devem enfrentar o verdadeiro preço do sucesso e os limites enervantes da ambição. 

    Shayda (2022, Noora Niasari) 

    Sundance

    Competição Dramática de Cinema Internacional. Shayda, uma corajosa mãe iraniana, encontra refúgio em um abrigo para mulheres australianas com sua filha de 6 anos. Durante o Ano Novo Persa, eles se consolam com os rituais de Nowruz e novos começos, mas quando seu ex-marido reaparece em suas vidas, o caminho de Shayda para a liberdade fica comprometido.

    The Starling Girl (2022, Laurel Parmet) 

    Sundance

    Competição Dramática EUA. Jem Starling, de dezessete anos, luta com seu lugar dentro de sua comunidade cristã fundamentalista, mas tudo muda quando seu magnético pastor de jovens, Owen, retorna à sua igreja.

    A Thousand and One (2022, AV Rockwell)

    Competição Dramática EUA. Convencida de que é um último e necessário crime no caminho para a redenção, Inez, sem remorso e de espírito livre, sequestra Terry, de 6 anos, do sistema de adoção. Mantendo seu segredo e um ao outro, mãe e filho partem para recuperar seu senso de lar, identidade e estabilidade na cidade de Nova York.

    The Pod Generation (2022, Sophie Barthes)

    Midnight. Em um futuro não tão distante, em meio a uma sociedade loucamente apaixonada por tecnologia, a gigante tecnológica Pegazus oferece aos casais a oportunidade de compartilhar suas gestações por meio de úteros ou cápsulas artificiais destacáveis. E assim começa a jornada selvagem de Rachel e Alvy para a paternidade neste admirável mundo novo.


    O Feededigno fará a cobertura oficial do Festival Sundance que vai rolar entre os dias 19 a 29 de janeiro. Fique ligado no nosso site para não perder nenhum detalhe!

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    CRÍTICA – Se Estas Paredes Cantassem (2022, Disney+)

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    Se Estas Paredes Cantassem é um documentário original do Disney+ e está disponível na plataforma de streaming. O documentário conta com Mary McCartney que faz sua estreia na cadeira de diretora.

    SINOPSE

    Com Mary McCartney, viajamos pelos 90 anos de história do Abbey Road Studios.

    ANÁLISE

    É inegável que o estúdio Abbey Road seja um marco na história da música mundial. Já que o mesmo fora a casa principal dos Beatles para criação de clássicos da banda britânica.

    Com isso em mente, temos o sensacional documentário Se Estas Paredes Cantassem, que realiza um excelente registro histórico de diversas bandas que passam pelo estúdio britânico. O documentário conta com a direção de Mary McCartney, filha de Paul McCartney.

    Dito isso, a direção de McCartney é muito bem construída e realiza uma narrativa histórica do estúdio que transita desde do seu surgimento até os dias de hoje com a participação de diversos artistas como Paul McCartney, Shirley Bassey, Elton John, Noel Gallagher dentre outros que tiveram a oportunidade de gravar no icônico estúdio.

    Além do documentário ser um excelente registro histórico, o mesmo apresenta curiosidades como a trilha sonora dos filmes Indiana Jones, Star Wars e 007 – Contra Goldfinger (1964) que foram gravadas no estúdio. Desse modo, temos a presença do maestro e compositor John Williams que relata que não há estúdio igual no mundo que tenha a magia para suas composições.

    Em relação à parte técnica, o documentário realiza uma mescla entre entrevistas, imagens e vídeos de arquivo do passado e presente de maneira excepcional.

    O grande destaque vai para sua montagem que é fluída, o que não torna o documentário arrastado e sim bastante dinâmico e sendo uma ótima oportunidade para apresentar aos fãs Beatles que querem conhecer mais um pouco onde foi o berço de criação de canções lindas dessa banda fenomenal.

    VEREDITO

    Por fim, Se Estas Paredes Cantassem é um documentário brilhante que traz excelentes histórias com diversas personalidades do mundo da música deixando seu ponto de vista único sobre o icônico estúdio que é um marco da história da música britânica.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    A Lição: Conheça os personagens do K-drama da Netflix

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    Você já imaginou tendo uma vingança perfeita conta os valentões da sua escola para impedi-los de mexer com você novamente? Bem, A Lição (The Glory) é assim, mas com uma quantidade saudável de violência. Song Hye-kyo e o roteirista Kim Eun-sook, se unem pela primeira vez desde Descendants of the Sun, um dos K-dramas mais populares de todos os tempos; desta vez, seu foco é a vingança.

    Aqui, Dong-eun (Song Hye-kyo) sobrevive a abusos horríveis durante o Ensino Médio, depois passa décadas planejando um esquema elaborado para fazer seus agressores pagarem por seus crimes.

    MOON DONG-EUN (Song Hye-kyo)

    Severamente intimidada no Ensino Médio, os agressores de Moon Dong-eun queimaram, agrediram e zombaram dela, mas ninguém – nem mesmo sua mãe ou professores – interveio para protegê-la. Dong-eun passou anos se preparando para a vingança. Depois de se tornar professora em uma escola primária frequentada por um dos filhos de seus antigos agressores, ela começa a se aproximar deles – com a intenção de atingi-los onde doer mais.

    A carreira da atriz e modelo superstar Song Hye-kyo disparou depois de estrelar as séries All In e Full House e o filme My Girl and I. Mais recentemente, ela estrelou o popular K-drama Descendants of the Sun.

    MOON DONG-EUN ADOLESCENTE (Jung Ji-so)

    Jung Ji-so interpreta Moon Dong-eun como uma estudante do Ensino Médio. Ji-so é mais conhecido por interpretar Park Da-hye no filme vencedor do Oscar, Parasita (2019), do diretor Bong Joon-ho.

    JOO YEO-JEONG (Lee Do-hyun)

    O estagiário médico Joo Yeo-jeong conhece Moon Dong-eun quando ambos estão internados no hospital onde ele trabalha. Os dois se conhecem enquanto jogam Go no parque, mas Dong-eun está muito focada em sua trama de vingança para ver que Yeo-jeong está totalmente afim dela. Ela também desconfia de sua vida privilegiada: o pai de Yeo-jeong dirigia o hospital onde ele agora trabalha. Apesar de tudo, os caminhos de Dong-eun e Yeo-jeong continuam a se cruzar enquanto ela se aproxima cada vez mais de derrotar seus inimigos.

    A estrela em ascensão Lee Do-hyun foi colocado no mapa depois de estrelar a série dramática Hotel del Luna. Depois, ganhou um prêmio Baeksang por sua atuação em 18 Again (adaptação do filme Zac Efron). Mais recentemente, ele estrelou a série de terror apocalíptico da Netflix, Sweet Home.

    PARK YEON-JIN (Lim Ji-yeon)

    Quando adolescente, a mimada e rica Park Yeon-jin era a líder de seu grupo de amigos e a mais cruel com Moon Dong-eun. Sua família próspera garantiu que ela nunca tivesse problemas por seus crimes. Já adulta, Yeon-jin está vivendo seu sonho como meteorologista local, é casada com um homem poderoso e tem uma filha adorável. Mas Park Yeon-jin não tem ideia de que Dong-eun a está rastreando – e sua família – há anos.

    Lim Ji-yeon é vencedora do APAN Star Award e indicada ao Baeksang Arts Awards, é conhecida por estrelar o thriller erótico Obsessed e pelas séries High Society e Welcome 2 Life.

    PARK YEON-JIN ADOLESCENTE (Shin Ye-eun)

    Shin Ye-eun interpreta Park Yeon-jin como uma estudante do Ensino Médio. Ye-eun começou na popular websérie A-Teen. Mais recentemente, ela estrelou as séries Revenge of Others e He Is Psychometric.

    KANG HYEON-NAM (Yeom Hye-ran)

    Kang Hyeon-nam trabalha como empregada doméstica para a mais crual dos antigos agressores de Moon Dong-eun, Yeon-jin. Uma noite, ela pega Dong-eun revirando o lixo de Yeon-jin. Em vez de denunciá-la, Hyeon-nam se oferece para ajudar. Em troca, Moon Dong-eun tem a tarefa de manter o marido abusivo de Hyeon-nam longe – para sempre.

    Yeom Hye-ran ganhou um Baeksang Arts Award por seu papel coadjuvante na série The Uncanny Encounter. Junto com seus papéis principais em filmes como When the Camellia Blooms e Black Light, ela também apareceu no filme noir de Bong Joon-ho, Memórias de Um Assassino.

    JEON JAE-JUN (Park Sung-hoon)

    Jeon Jae-jun era outro dos agressores de Moon Dong-eun. Agora ele cresceu e é dono de um luxuoso clube de golfe. Jae-jun ainda é tão arrogante e insuportável quanto era no colégio – mas agora é Dong-eun quem tem o poder de destruir sua vida.

    O ator Park Sung-hoon é mais conhecido por estrelar o filme de terror Gonjiam: Haunted Asylum. Ele também estrelou as séries Into the Ring e Psychopath Diary.

    LEE SARA (Kim Hieora)

    Uma dos antigos agressores da escola que tornou a vida de Moon Dong-eun miserável durante o Ensino Médio, Lee Sara está agora na casa dos 30 anos e é pintora. Ela é auto-indulgente e caótica, muitas vezes comprando drogas de seu velho amigo do colégio, Son Myeong-o.

    Outra estrela em ascensão, a atriz e cantora Kim Hieora foi destaque na série, também da Netflix, Uma Advogada Extraordinária bem como na série Bad and Crazy ao lado de seu colega de elenco de A Lição, Jung Sung-il.

    CHOI HYE-JEONG (Cha Joo-young)

    Choi Hye-jeong se juntou a outras pessoas que intimidavam Moon Dong-eun no colégio, principalmente para ficar perto de seus amigos ricos. Ela era frequentemente menosprezada por seus melhores amigos por vir de uma família operária. Agora, uma comissária de bordo desesperada para se casar com um rico, a dinâmica com seus amigos é tão tóxica quanto costumava ser.

    Os papéis mais memoráveis ​​da atriz Cha Joo-young incluem as produções Cheese in the Trap e The Spies Who Loved Me.

    SON MYEONG-O (Kim Gun-woo)

    O antigo agressor e assustador Son Myeong-o sempre fez tudo o que Jeon Jae-jun lhe disse para fazer e, como adulto, ele ainda é seu lacaio. Mas quando Moon Dong-eun aparece do nada, ela pode acabar dando a ele uma saída de seu relacionamento parasitário com Jae-jun.

    Kim Gun-woo estrelou a série Less than Evil, uma adaptação coreana da série britânica Luther. Ele também foi destaque na popular série Record of Youth.


    Assista ao trailer da 1ª temporada de A Lição:

    A Lição está disponível no catálogo da Netflix.

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    CRÍTICA | Ataque dos Titãs – Volume 7 (2021, Panini)

    O Volume 7 do mangá de Ataque dos Titãs nos leva por uma viagem violenta, enquanto o Esquadrão de Reconhecimento tenta descobrir quem é o traidor em seu grupo. Quando a Titã Fêmea é capturada, o Esquadrão pensa a ter superado, mas a inimiga consegue virar a mesa e lançar uma ofensiva em direção à humanidade, sem pena de estraçalhar pouco a pouco as mais diversas equipes.

    Quando a Titã até então controlada começa a exibir poderes nunca antes vistos, a humanidade precisa bater em retirada, ou pelo menos é o que parece.

    SINOPSE

    A nova expedição da Divisão de Reconhecimento se tornou um verdadeiro pesadelo e determinadas escolhas geraram resultados irreparáveis. Diante dessa situação desesperadora, Eren terá de decidir em quem realmente confiar.

    ANÁLISE

    A ilustração de Hajime Isayama nos apresentam um trabalho visto anteriormente por esse que vos escreve, na brilhante animação – que nos dá o tom dinâmico e nos apresenta a velocidade e habilidade dos mais poderosos soldados do Esquadrão de Conhecimento. Uma das coisas que mais ficam explícitas neste momento, é que os Titãs quando encurralados só podem fazer uma coisa para garantir sua sobrevivência: atacar.

    Alguns dos elementos brilhantes deste capítulo é entender o que move Eren para além do que foi mostrado antes, algo que vai além da mais pura e simples vingança, mas também o desejo de destruir os Titãs como puder, isso inclui ignorar completamente as ordens de Levi e se transformar no Titã de Ataque.

    Para além do Volume 7, testemunhamos motivações de Mikasa, Erwin e Levi – o último atua quase sempre com um distanciamento característico do personagem. A sequência de capítulos deste volume nos levam por um caminho que coloca nossos heróis quase sempre em rota de colisão com os traidores que residem dentro da muralha e tentam a todo custo destruir a humanidade.

    VEREDITO

    Ainda que detalhes da infiltração não sejam tão explícitos, a humanidade parece pensar que os traidores são apenas dissimulados, que querem comer Eren. Sem qualquer claridade de estímulos ou incentivo, as linhas entre bem e mal parecem cada vez mais turvas, tudo isso enquanto Eren só quer salvar a humanidade e se vingar de todos os Titãs de uma vez por todas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Volume 7

    Autor: Hajime Isayama, Ryo Suzukaze, Satoshi Shiki, Thores Shibamoto

    Páginas: 192

    Ano de Publicação: 2021

    Editora: Panini

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    OPINIÃO – DC Studios: O que sobrou para live action?

    A editora DC Comics possui uma rica história de live action nos cinemas e em diversas outras mídias, além das tão marcantes animações que a estabeleceram em uma patamar de qualidade proporcional a exigência dos filmes.

    Não quer dizer que não houveram produções ruins no caminho, porém até elas acabaram, de uma forma ou outra, se tornando queridas por aqueles que acompanham a editora azul ou, como eu, cresceram com suas produções ao longo da vida.

    O tão falado declínio que tanto se fala pela internet surge na Era dos Filmes de Super-heróis, com o surgimento do Universo Cinematográfico Marvel e a necessidade de se realizar filmes conectados.

    E na era que todos os filmes possuíam uma estética igual, a Warner Bros. e DC surgem com o polêmico “Snyderverso” com O Homem de Aço (2013) e seus longas mais realistas; surgindo então o famoso jargão “DC é sombria”… o que foi a maior falácia já criada pois as produções mais antigas da editora são as mais leves.

    O RECOMEÇO

    James Gunn (esquerda) e Peter Safran (direita).

    Após tantas coisas ruins que aconteceram simbolizadas nos bastidores de gravação de Liga da Justiça (2017), a Warner tenta um recomeço com a DC Studios liderada criativamente por James Gunn e comercialmente por Peter Safran, mas nem tudo são flores.

    Filmes cancelados, diretora saindo de projeto e atores dispensados são a marca do início desta era da DC Studios, não sendo diferente do que aconteceu em outro universo que se consolidou.

    Geralmente sou otimista em relação à DC, que sempre me apresentou coisas muito boas, mas este ano no universo de live action existe uma grande incógnita que até o momento não foi resolvida: quem fica; ou melhor, alguém fica?

    Mesmo neste universo que foi conturbado pela própria gestão da Warner ao longo deste processo, surgiram filmes de sucesso como Aquaman (2018) e os dois filmes de Mulher-Maravilha apesar das críticas ao seu segundo longa: Mulher-Maravilha 1984 (2020).

    Além do premiado Coringa (2019) que ganhou uma sequência, O Esquadrão Suicida (2021) e a série de TV Pacificador (2022) que, sem sombra de duvidas, credenciaram Gunn a se tornar presidente da DC Studios. Sem esquecer de Batman (2022) de Matt Reeves que particularmente foi o melhor filme do gênero no ano passado.

    O PRESENTE E EXPECTAVITAS

    Refletindo sinceramente a respeito de tudo o que aconteceu se tratando deste universo de filmes, não acredito que exista um caminho fácil para as decisões que os co-presidentes irão tomar seja criativamente ou comercialmente.

    Criativamente eu não creio que exista uma decisão errada seja na reformulação parcial, total ou até mesmo ao manter as coisas como estão, porém tudo indica que possa haver um reboot parcial do universo que conhecemos; porém, haverá muita pressão com as decisões tomadas.

    A respeito do que virá à seguir e o que será descontinuado neste universo: as mudanças são desde o elenco, com a confirmação das saídas de Henry Cavill e Dwayne Johnson, até quais narrativas serão mantidas e o que será encerrado durante o filme do Flash que passou a se tornar imprescindível para o que virá a seguir.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Henry Cavill: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

    Comercialmente não serei especulativo ou vou tentar dar uma aula de Economia sobre qual a solução mágica para este gênero que graças ao UCM saturou, seja pela sua fórmula repetida à exaustão ou o lançamento de uma grande quantidade de filmes anualmente.

    Neste aspecto, seguir o exemplo muito bem dado por Batman seja um caminho para o futuro, pois sua estética consegue ter um equilíbrio entre o realismo que se tornou a tendência após a trilogia de Christopher Nolan sem deixar de ter elementos quadrinescos abraçando um publico mais massivo.

    Talvez algumas destas questões sejam respondidas já neste primeiro mês de 2023, pois o presidente criativo se comprometeu a realizar alguns anúncios referentes aos próximos três anos da DC. Será que vem o famoso “Power Point” que deixava os fãs empolgados?

    Enquanto ainda esperamos a chegada – ou não – deste grande pronunciamento, o presente já nos deixa garantido quatro filmes, que acredito estarem sendo o primeiro momento desta reformulação que são:

    • Shazam: Fúria dos Deuses;
    • Aquaman: Reino Perdido;
    • Besouro Azul e
    • Flash.

    Quando penso nestas quatro produções, pelo menos se tratando deste universo conectado, creio que possam ser os únicos núcleos que serão mantidos sendo Shazam como o “ultimo” filme desta fase e Flash realizando a mudança cronológica que permitirá trazer outras versões dos personagens que estarão envolvidos no filme.

    Uma das razões que acredito que estes universos como de Aquaman e Shazam sejam mantidos, está conectado ao seu sucesso com seus longas de estreia, sendo o primeiro a maior bilheteria de toda a fase do Universo Estendido DC e o segundo ter se saído bem financeiramente mesmo sendo lançado entre dois filmes significativos da Marvel Studios; além da boa recepção da crítica em ambos os casos.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Aquaman (2018, James Wan)

    CRÍTICA – Shazam! (2019, David Sandberg)

    O FUTURO

    Com o filme solo do Flash se tornando o ponto de ignição deste novo universo pode-se abrir espaço para outras narrativas, assim justificando a permanência do Besouro Azul, preparando o terreno para esta nova versão do Superman que o próprio James Gunn se responsabilizou pelo roteiro.

    Não seria um fim glorioso, mas algo esperado dado os percalços desde O Homem de Aço e tantas mudanças também no corpo diretivo da Warner, tornando o direcionamento do universo um elemento desorganizador na empresa.

    A postura na gestão de Gunn mostra algumas melhorias que para o futuro são significativas, como sempre estar ativo nas redes sociais e estancar a sangria de rumores que se tornou rotina em torno da DC. Além de ter informações mais concretas sobre o que esta sendo planejado, sendo paralelamente um caminho para acalmar os ânimos dos fãs mais exaltados com as saídas.

    Mesmo não sendo tão otimista com o futuro, pelo menos parece que a Warner se prepara para trilhar um caminho próprio, pois além do seu universo compartilhado as produções “elseworld” serão mantidas: como a produção de Joker: Folie à Deux (sequência de Coringa, ainda sem título nacional) e o filme do Superman Negro de J.J. Abrams que continua nos planos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Val-Zod: Saiba mais sobre o Superman Negro da Terra 2

    Confesso que não é algo empolgante devido a tudo o que foi deixado para trás, mas para os fãs da DC, sejam de longa data ou não, será necessário ter paciência para se compreender o momento, além de coração e uma mente aberta para poder aproveitar o que será entregue no futuro pela DC Studios.


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