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    CRÍTICA – Lil Gator Game (2022, Playtonic Friends)

    Lil Gator Game é um título desenvolvido pela MegaWobble e publicado pela Playtonic Friends. Repleto de criatividade e fofura, o jogo está disponível para Nintendo Switch e PC.

    Nós tivemos a oportunidade de curtir Lil Gator Game para Nintendo Switch. Confira nosso review sem spoilers.

    SINOPSE

    A ilha é o seu playground

    Há um amigo no topo de cada colina nesta aventura de mundo aberto e todos parecem precisar de ajuda! Derrote monstros de papelão, desbrave colinas e florestas, e escale rochas íngremes como apenas uma criança teria a ousadia de fazer!

    Exploração alegre

    Explore uma ilha construída com amor, repleta de áreas para descobrir, amigos para fazer e alegria para ter. Cada área da ilha traz missões e personagens únicos para conhecer. Deslize pelos topos das montanhas e encontre as crianças do Theatre Troupe, balance sua espada pela floresta com os alunos da escola Prep ou encontre os ‘Cool Kids’ em Creaklands. Com muitas áreas para descobrir, não há como saber quem você pode encontrar!

    Faça amigos

    O mundo é grande quando você é um lil gator… Ainda bem que também é cheio de amigos! Faça novos amigos e convide-os para brincar no playground da ilha. Cada novo amigo que você fizer irá melhorar a sua aventura, mas fazer novos amigos nem sempre é fácil. Você pode ter que completar uma missão ou duas!

    Personalização Crafty

    Colete suprimentos de artes e artesanato por toda a ilha! Use-os para fazer todos os tipos de guloseimas e dar vida ao playground! Crie novas habilidades – use seu ursinho de pano para fazer o gator de boneca de pano do topo da montanha até os vales abaixo! Jogue pedrinhas em bandidos de papelão difíceis de alcançar!

    Bop Baddies

    Um jogo de aventura sem pressão! Lil Gator Game se concentra na aventura sem deixar que uma barra de saúde o impeça de alcançar seu objetivo!

    ANÁLISE DE LIL GATOR GAME

    Que aventura inventiva é Lil Gator Game. Com um gráfico lindo e jogabilidade incrível, é difícil encontrar algum defeito nesse jogo indie que saiu no apagar das luzes de 2022. Lançado no dia 14 de dezembro, Lil Gator Game é um deleite para quem gosta de jogos cozy de aventura.

    Na história, você é o jovem Lil Gator que, com a ajuda dos amigos, quer construir um grande jogo de fantasia na ilha onde mora. Derrotar monstros feitos de papelão, conversar com NPCs (que são seus próprios amigos) para receber missões e ganhar prêmios, montar uma grande cidade no playground da região: o céu é o limite!

    Lil Gator Game é extremamente simples, mas muito eficaz. A história principal move o jogador por uma série de sentimentos, e é possível se emocionar com seu desfecho. Além de ter um ótimo roteiro e direção, o jogo é belíssimo e possui uma trilha sonora muito marcante.

    Créditos: Playtonic Friends / Divulgação

    O mais legal é que você não precisa de monstros reais ou quests super elaboradas para realmente se divertir com a história. O game é relativamente fácil, não há grandes dificuldades, mas a exploração da ilha é tão divertida e envolvente que você nem sente falta de desafios maiores.

    O sistema de recompensas também é muito interessante. Mantendo toda a essência da ingenuidade das crianças, a cada missão completada você ganha itens de artesanato para fazer suas roupinhas e armas. São confetes, pedaços de papel, tampa de caixa, ursinho de pelúcia, lápis gigante e outros itens que são utilizados como os apetrechos do grande herói Lil Gator.

    Um dos momentos mais divertidos está em um acessório específico que muda a maneira do Lil Gator se locomover. As referências nesse jogo são ótimas e você irá se surpreender inúmeras vezes ao longo da jornada com esses easter eggs.

    Créditos: Playtonic Friends / Divulgação

    Outro ponto muito bacana de Lil Gator está em sua mensagem. Ele é um joguinho universal, que pode ser curtido por crianças e adultos, pois possui uma mensagem muito bonita de amizade e empatia. É realmente uma experiência muito fofa e acredito que vai conquistar o coração daqueles que são fãs de cozy games como eu.

    Quando falamos de qualidade visual, além dos gráficos belíssimos, Lil Gator Game não possui grande queda de FPS nos momentos de ação. Tudo funciona muito bem, seja durante os mini games de deslizar pelas montanhas, quanto nas jornadas dentro d’água passeando entre uma ilha e outra.

    Eu aproveitei o jogo muito mais no modo portátil do que no dock, mas mesmo quando estava na TV, não senti grandes perdas de performance, o que acredito ser um grande ponto positivo!

    Um ponto negativo de Lil Gator Game, a meu ver, é que ele acaba muito rápido. Você poderá completar todas as missões principais em cinco horas ou menos, mas ainda há várias side quests para vencer depois disso. Eu gostaria que o jogo fosse um pouco mais longo, mas a história é tão bem amarrada e executada que talvez uma duração maior estragasse o resultado final.

    É uma pena que Lil Gator Game não possua localização em português, pois tornaria o jogo mais acessível e conhecido pela comunidade no Nintendo Switch e no PC. Por se tratar de uma temática infantil, ter essa localização seria de grande valia para o jogo em si.

    VEREDITO

    Lil Gator Game é uma gracinha! Com história, gráficos e jogabilidade excelentes, o jogo da MegaWobble e Playtonicv Friends é uma ode às temáticas simples, mas emocionantes.

    Nossa nota

    4,7 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Netflix: Veja o que chega em janeiro

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    Janeiro já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix de janeiro deste ano:

    SÉRIES

    Dia 1 – Olhar Indiscreto – T1

    A hacker Miranda adora espiar a prostituta Cléo, sua vizinha. Mas quando seus caminhos se cruzam, um assassinato muda o destino de Miranda para sempre.

    Dia 2 – O Bonde – T1

    Uma tragédia escancara a vida privada da esposa de um político e a obriga a enfrentar segredos de família e um passado conturbado.

    Dia 4 – A Vida Mentirosa dos Adultos – T1

    Em Nápoles da década de 1990, uma adolescente retoma o contato com a tia, odiada pelos pais, para entender melhor as próprias raízes.

    Dia 5 – Copenhagen Cowboy – T1

    Cansada de servir como amuleto da sorte, uma mulher com misteriosos poderes sobrenaturais decide buscar vingança.

    Dia 5 – Ginny e Georgia – T2

    Em Wellsbury, Georgia e Ginny encaram novos desafios e relacionamentos, até que segredos do passado vem à tona.

    Dia 11 – Sexify – T2

    Com o futuro da startup em risco, três jovens empreendedoras tentam equilibrar suas vidas pessoais, grandes rivalidades e investimentos.

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    Dia 12 – Makanai: Cozinhando para a Casa Maiko – T1

    Duas amigas inseparáveis se mudam para Quioto para realizar o sonho de serem maikos. Só que, mesmo morando juntas, vão acabar seguindo rumos diferentes.

    Dia 12 – Vikings: Valhalla – T2

    Vikings: Valhalla | Conheça os principais personagens da série spin-off

    Novos e velhos inimigos esperam por Freydis, Leif e Harald, que viajam pelo mundo em busca de poder e novas conquistas.

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    Dia 13 – Sky Rojo – T3

    A 2ª temporada de Sky Rojo continua a contar a história de Coral, Wendy e Gina, que enfrentam inimigos em busca de liberdade e vingança

    Coral, Gina e Wendy encontram o amor e curtem a nova vida em Almería. Mas Romeo tem sede de vingança e decide acabar com a paz do trio.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Sky Rojo (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Dia 19 – Guerreiras – T1

    França, 1914. Com o avanço das tropas alemãs e os homens indo para o front, quatro mulheres precisam lidar em casa com as trágicas consequências da guerra.

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    Filmes de guerra que estão na lista de qualquer fã de cinema

    Dia 19 – That ’90s Show – T1

    Wisconsin, 1995. Leia Forman, filha de Eric e Donna, vai passar férias com os avós. Após conhecer a nova geração da área, ela descobre que o lema “sexo, drogas e rock’n’roll” não morre, só muda de roupa.

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    Dia 20 – Esquadrão de Confeiteiros – T2

    Este reality de competição de confeitaria está de volta para uma segunda temporada.

    Dia 20 – Fauda – T4

    Esta série cheia de cenas de ação está de volta para uma nova temporada.

    Dia 20 – Império da Ostentação: Nova York – T1

    Um novo grupo de asiáticos influentes esbanja sua fortuna e seu estilo enquanto lida com os dramas e a vida em Nova York.

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    Dia 20 – Presidente por Acidente – T1

    Um assistente social dos subúrbios de Paris cai de paraquedas na corrida presidencial francesa. Mas será que o país está preparado para ter seu primeiro presidente negro?

    Dia 27 – Lockwood & Co. – T1

    Nesta agência de caçadores de fantasmas, uma garota com poderes psíquicos e dois jovens talentosos estão sempre prontos para enfrentar espíritos malignos.

    Dia 30 – O Ultimato, França: Ou Casa ou Vaza – T1 – Parte 2

    O amor de seis casais é posto à prova com um ultimato: ou casa ou vaza. Mas antes de decidirem, eles trocarão de parceiro por três semanas. Será que vai ter final feliz?

    FILMES

    Dia 3 – Os Reis do Mundo

    Cinco amigos que vivem nas ruas de Medellín partem em uma perigosa jornada pelos campos da Colômbia para recuperar um terreno herdado por um deles.

    Dia 4 – Como Virei Gângster

    Este filme retrata a jornada de um bandido ambicioso em busca de poder no perigoso submundo de Varsóvia.

    Dia 6 – O Pálido Olho Azul

    Um detetive aposentado recruta um cadete chamado Edgar Allan Poe para ajudá-lo a resolver um assassinato em uma famosa academia militar dos EUA.

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    Dia 11 – Ruído

    Em busca da filha desaparecida, uma mãe encontra uma rede de apoio e conhece outras mulheres que tiveram suas vidas destruídas pela violência.

    Dia 13 – Procura-se Gonker

    Quando o amado cãozinho de uma família se perde na floresta, seus tutores partem em uma árdua jornada para salvá-lo.

    Dia 20 – Narvik

    Enquanto um jovem soldado norueguês luta nas trincheiras, sua esposa sofre com a invasão das forças alemãs na cidade.

    Dia 27 – Essa Gente

    Nesta comédia de Kenya Barris com Jonah Hill, Eddie Murphy, Julia Louis-Dreyfus e Lauren London, um casal encara um novo relacionamento frente a diferenças culturais, sociais e de gerações.

    DOCUMENTÁRIOS

    Dia 4 – Bernie Madoff: O Golpista de Wall Street

    Esta série documental mostra a ascensão e queda do investidor Bernie Madoff, responsável por um dos maiores esquemas de pirâmide financeira na história de Wall Street.

    Dia 6 – Máfia de Mumbai: Polícia Contra o Crime Organizado

    Na década de 1990, um chefe do crime e sua máfia têm controle total de Mumbai. Até a ascensão de um esquadrão de policiais que atira para matar.

    Dia 31 – Pamela Anderson – Uma História de Amor

    Mostrando vídeos e diários pessoais, Pamela Anderson fala sobre a ascensão à fama, os romances turbulentos e o escândalo da sex tape.

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    CRÍTICA – Pam & Tommy (Minissérie, 2022, Star+)

    Pam & Tommy: Conheça a história real que inspirou a minissérie

    Dia 18 – Perigo no Prato

    Por meio de entrevistas com especialistas e as famílias das vítimas, este documentário analisa as mortes causadas por problemas no sistema de fornecimento de alimentos dos EUA.

    DESENHOS E ANIMES

    Dia 1 – Gokushufudou: Tatsu Imortal – T2

    O ex-yakuza favorito do público voltou! Rei das pechinchas e refeições econômicas, ele mostra que leva muito a sério o trabalho de dono de casa.

    Dia 6 – Série Jornadas Supremas Pokémon: Parte 1

    Para conquistar seus objetivos, Ash e Goh vivem aventuras surpreendentes em sua jornada pelo mundo selvagem dos Pokémon.

    Dia 19 – Junji Ito: Histórias Macabras do Japão

    Esta seleção arrepiante reúne algumas das histórias mais macabras de Junji Ito, mestre dos mangás de terror.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #10 | Conheça a história de Junji Ito

    Dia 26 – Record of Ragnarok – T2

    Mesmo em declínio, a luta da humanidade por sobrevivência continua. Nesta rodada, um humano cruel surge para combater a próxima divindade.


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    TBT #207 | Velozes e Furiosos (2001, Rob Cohen)

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    Velozes e Furiosos é uma das franquias mais famosas do cinema. Mas não pela qualidade de seus longas, mas pelas cenas de ação absurdas e incessantes, que lançam nossos personagens por tramas que giram em torno – do que já se tornou uma piada entre os fãs da franquia – da família.

    O primeiro filme da franquia alçou Paul Walker e Vin Diesel ao estrelato, e foi um dos longas pelos quais os dois mais ficaram marcados ao longo de suas carreiras. A produção conta uma história de ação na qual um policial infiltrado precisa prender ladrões de carga, mas as linhas entre bem e mal são mais complexas do que os personagens imaginam em um primeiro momento.

    SINOPSE

    Brian O’Conner (Paul Walker) é um policial que se infiltra no submundo dos rachas de rua para investigar uma série de furtos. Enquanto tenta ganhar o respeito e a confiança do líder Dominic Toretto (Vin Diesel), ele corre o risco de ser desmascarado.

    ANÁLISE

    Velozes e Furiosos

    Olhando para trás, é possível entender que o longa foi um dos muitos retratos de uma época, ainda que fraco se o compararmos com os padrões do cinema atual, o longa fez com que muitos se inspirassem nele. Longas como Carga Explosiva (2002), Uma Saída de Mestre (2003) e xXx (2005) nos lançaram por sequências de ação incessantes na tentativa de repetir o sucesso de arrecadação de Velozes e Furiosos. Ouso dizer também que até uma das mais famosas franquias de corrida dos videogames, Need For Speed, foi inspirada no longa dirigido por Rob Cohen.

    No longa, acompanhamos a vida do policial infiltrado Bian O’Conner, que recebe uma missão difícil, se infiltrar na gangue de Dominic Toretto e derrubá-los por dentro.

    O longa se caracteriza por mostrar não apenas indivíduos à margem da lei, mas também por mostrar algo que se tornou bem comum de se ver fora das telas em um período dos anos 2000, os rachas, pegas – as corridas ilegais.

    Com uma história que culmina em um arco que deixa muito em aberto, testemunhamos o início de uma parceria entre Diesel e Paul Walker que se estendeu até o 7º filme da franquia, o último de Walker em vida.

    Os dois atores, pareciam fazer parte de uma família dentro e fora dos cinemas. Fazendo parcerias e tendo atuado juntos em diversos momentos de suas carreiras, Walker e Diesel mudaram de certa forma o cinema de ação com suas sequências que desafiavam a física, e a realidade.

    VEREDITO

    Com sequências de ação menores do que as que viriam a fazer parte da franquia no futuro, Velozes e Furiosos nos lança por uma trama de respeito mostrando que família vai além do sangue.

    A franquia Velozes e Furiosos está disponível no Star+ e conta com todos os filmes na plataforma.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do longa:

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    REVIEW – H2002d Headset Gamer (2021, Havit)

    O headset gamer H2002d da Havit é um modelo muito popular entre streamers e gamers. Com um custo-benefício interessante e ótimos features, o H2002d se destaca pelo seu material e facilidade de uso, mesmo sendo um headset wired.

    Confira abaixo nosso review do H2002d.

    Transparência: essa não é uma avaliação paga. A Havit nos enviou o produto para avaliação e, portanto, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa.

    CARACTERÍSTICAS

    Tamanho: 152x185x90mm
    Alto falante: 53 mm
    Impedance: 64±15%Ω
    Sensibilidade: 110dB ± 3dB
    Resposta de frequência: 20hz a 20khz
    Microfone: 6,0 × 2,7 mm
    Comprimento do cabo: 1,7m
    Plug: 3,5 mm

    Microfone conectável e compatível com consoles.

    ANÁLISE

    O headset H2002d da Havit é um produto que possui ótimo acabamento e um preço acessível. Ele pode ser encontrado em uma média de R$200,00 tanto em lojas brasileiras, quanto no Aliexpress.

    A Havit é uma das maiores empresas do segmento de periféricos e confesso que estava bem curiosa para testar esse headset. Eu estava procurando algo que pudesse auxiliar durante minhas lives na Twitch e o H2002d foi uma grata surpresa.

    O headset é bem confortável e acredito que esse seja um dos pontos positivos do modelo. O material possui efeito memória, se adaptando conforme o uso e tornando o produto cada vez mais natural na sua pele. Mesmo utilizando por um grande período de tempo, ele não causa irritações e nem desconforto.

    Outro ponto positivo é o material além das almofadinhas. O H2002d possui um revestimento bem resistente, feito com liga fosca e plástico, o que resulta em um produto forte e que não parece frágil ao uso. Ele também é bem silencioso, o que muitas vezes é um problema em outros headsets que parecem estalar por qualquer movimento.

    A haste de metal ajustável funciona muito bem, emitindo um som sutil ao ser regulada. O material todo do headset em si é perfeitamente pensado e chama a atenção pela elegância de seu design. O áudio do H2002d também é bem surpreendente para um produto nessa faixa de valor. Com drivers de entrega potentes, é possível monitorar sons específicos durante os games online.

    O H2002d possui também um microfone conectável, o que acredito ser outro ponto muito positivo. Afinal, não é sempre que você irá utilizar o microfone durante o uso do headset e ter ele fixo acaba dificultando em alguns momentos. Poder retirar e conectar apenas quando for usar é uma ótima escolha para o modelo. Além disso, o áudio do microfone, apesar de parecer um pouco abafado, consegue ser bem nítido. Certamente uma boa escolha para gameplays e lives.

    O H2002d é um modelo com fio. Por mais que headsets sem fio entreguem mais liberdade para quem está utilizando, o cabo deste modelo é bem grande, o que compensa bastante. O cabo possui entrada universal, podendo ser utilizado tanto em dispositivos com apenas uma entrada (P3), quanto em entradas de áudio e microfone separadas (já acompanha adaptador).

    Ele também é compatível com diversos consoles. Eu testei o aparelho no meu Nintendo Switch e funcionou perfeitamente, valorizando as trilhas sonoras dos meus jogos indies favoritos. Portanto, se você pretende utilizá-lo diretamente no seu console, esse modelo também é uma boa opção.

    VEREDITO

    O H2002d é um dos melhores modelos de headset dentro da faixa de preço de R$200,00. Para você que busca um modelo não tão profissional, mas que entregue um resultado satisfatório, esse modelo é certamente um bom custo-benefício, pois além de muito confortável, possui ótima qualidade de som e excelente acabamento.

    Nossa nota

    4,7 / 5,0

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

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    CRÍTICA – River City Girls 2 (2022, WayForward)

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    River City Girls 2 é o mais novo beat’em up da WayForward em parceria com a desenvolvedora japonesa Arc System Works, dona de lendárias franquias 2D como Double Dragon.

    O jogo é uma sequência direta à história de River City Girls (2019) e será lançado no ocidente em 15 de dezembro de 2022 para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, Xbox One e Xbox Series X | S.

    Confira nosso review de River City Girls 2 para Nintendo Switch sem spoilers logo após a sinopse oficial.

    SINOPSE

    Quando um velho inimigo ressurge, Misako, Kyoko, Kunio e Riki – acompanhados pelos recém-chegados Marian e Provie – saem às ruas para uma nova aventura beat’em up repleta de novas habilidades, inimigos, ambientes e muito mais!

    Junte-se a um modo cooperativo local ou online e destrua os punks com novos ataques de esmagamento de guarda, combos de decolagem, manobras de dupla equipe e outras técnicas de socos!

    Suba de nível para ganhar novos movimentos, compre itens e acessórios em mais de 30 lojas e recrute inimigos derrotados e pesos pesados contratados para ajudá-lo em seu caminho!

    River City está maior do que nunca, com mais locais para explorar, mais objetos para destruir e um ciclo diurno e noturno! Com jogabilidade não linear, um sistema de história dinâmico e outra trilha sonora épica de Megan McDuffee, River City Girls 2 irá mantê-lo lutando até que todos os seus inimigos gritem “BARF!”.

    ANÁLISE DE RIVER CITY GIRLS 2

    River City Girls é uma série conhecida por potencializar o que há de melhor no beat’em up 16-bit ao mesclar elementos modernos. Em River City Girls 2, o êxito acontece novamente, mantendo o que destacou o título de 2019 e potencializando a progressão típica do RPG e a trilha sonora incrível de Megan McDuffee, também compositora no game anterior.

    Mas nem só de pixel art 16-bit vive o novo lançamento da WayForward. Logo no início o jogo contextualiza muito o desfecho do título anterior, apresentando cutscenes animadas no melhor estilo mangá e com uma dublagem divertida e autêntica. Eu particularmente não joguei RCG1, mas não me senti deslocado da história atual, visto que a contextualização é muito bem feita.

    River City Girls 2 é um beat'em up com elementos de RPG e arcade disponível para PC, Nintendo Switch, PS4 e PS5, Xbox One e Series X | S. Review sem spoilers
    Print in-game no Nintendo Switch de uma cutscene sem spoilers / Feededigno

    O humor é uma marca forte em River City Girls 2, e é muito legal ver as referências à história do jogo anterior de maneira natural, contribuindo para o avanço da narrativa. O roteiro fez um ótimo trabalho em resumir RCG1 rapidamente e, ao mesmo tempo, não deixar de fora da festa quem chegou agora à franquia.

    A trilha sonora é um fenômeno à parte. Ela tem vida própria e traduz muito bem a identidade de River City Girls 2 e seus personagens. É realmente divertido prestar atenção nas letras bem humoradas que se conectam com a porradaria que está rolando em tela.

    Duvido que você não fique cantarolando ao longo do dia a música I think I’m better than you (you), I’m better than you

    É interessante também a forma como a Arc System Works e a WayForward mesclam trilhas 16-bit com músicas com vocais ao longo da jornada. Além, claro, da alternância entre a pixel art da gameplay e as cutscenes estilo mangá.

    O visual e a trilha sonora são pontos fortes, mas os méritos de River City Girls 2 não acabam aqui.

    Jogabilidade de River City Girls 2

    Confesso que estou de olho em River City Girls 2 desde a Nintendo Indie World de dezembro do ano passado. Cheguei a colocar o game na lista de jogos para ficar de olho agora em 2022 de tão empolgado que eu estava. No entanto, por não ter jogado o anterior, eu esperava “apenas” um beat’em up bem feito.

    Mas RCG2 é muito mais do que “apenas” um beat’em up.

    River City Girls 2 é um beat’em up com elementos de RPG que aproveita também recursos importantes de jogos de luta arcade, como os personagens de suporte. Essa mecânica me surpreendeu positivamente porque você precisa cooptar os inimigos que pedirem clemência enquanto apanham.

    É possível ter até dois suportes, cada um com uma classe distinta, e você vai catalogando cada adversário integrado, podendo escolher seus parceiros em uma espécie de base da sua equipe, que são locais específicos em cada bairro do jogo.

    A casa no começo do jogo e outros ambientes em cada bairro servem como base para alternar personagens e recrutas
    Print in-game mostrando os recrutas no topo à direita / Feededigno

    Essa parte de catalogar é muito interessante, pois só o fato de você buscar por um personagem ainda não cooptado já é muito divertido. Some a isso o fato de que cada recruta aplica um tipo de golpe e você agrega mais elementos estratégicos à gameplay.

    As características de RPG também são muito bem executadas em River City Girls 2 porque as lojas são bem distribuídas pelo longo mapa, que também conta com áreas secretas. Um grande trabalho de level design.

    Nas lojas é possível comprar acessórios para melhorar status básicos (ataque, defesa, vida, sorte, etc…) ou acrescentar atributos aos golpes (por exemplo, poder eletrocutar adversários ao atacar usando itens pegos no chão). Também há bares e restaurantes que vendem itens para recuperar vida e cada um deles acrescenta um status base quando usado pela primeira vez.

    River City Girls 2 também se destaca por ser um beat’em up moderno que não é curto. Isso graças às dezenas de horas de jogo da história principal, mas que pode elevar o tempo de jogo se você decidir fazer side quests, catalogar recrutas ou simplesmente rejogar para se aventurar com outros personagens e combinações diferentes de itens.

    A possibilidade de alternar entre os seis personagens de modo que cada um tem seu próprio nível também contribui para a longa duração, especialmente se houver alternância entre a aventura solo e multiplayer.

    A fluência do jogo também é muito boa. Você pode iniciar o modo história solo ou em multiplayer com até quatro jogadores (local ou online), que podem escolher entre seis personagens. Outro ponto positivo de River City Girls 2 é que você pode alternar, a qualquer momento, o seu progresso entre solo ou multijogador, sem necessitar iniciar um save para cada modo.

    É importante destacar também que River City Girls 2 em nenhum momento corre o risco de se tornar monótono graças à variedade de combate. Sim, quando você menos espera, a típica luta beat’em up se transforma em um Just Dance ou um plataforma de rolagem 2D da era 8-bit.

    River City Girls 2 surpreende por mesclar elementos de outros gêneros como RPG e arcade
    Print in-game no Nintendo Switch / Feededigno

    É simplesmente fantástico ser surpreendido com as diferentes peculiaridades ao longo da aventura!

    O game possui uma boa performance no Nintendo Switch, e é muito agradável jogar no modo portátil. Na TV, eventualmente o jogo apresenta uma pequena perda de frame rate, especialmente quando jogado em multiplayer, mas nada que prejudique a experiência.

    VEREDITO

    River City Girls 2 moderniza o gênero beat’em up ao agregar elementos de RPG e arcade, sem deixar de lado a pixel art 16-bit típica dos clássicos do estilo. O novo lançamento da WayForward e da Arc System Works é, sem dúvidas, essencial para fãs de beat’em up e jogos indie.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de River City Girls 2:

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    CRÍTICA – Vou Viver de HQ (1ª temporada, 2022, Globoplay)

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    Vou Viver de HQ é uma série documental original do Globoplay disponível exclusivamente no streaming da Globo. A produção conta com seis episódios dirigidos por Giuliano Zanelato e Rogério Zagallo.

    Confira nossa análise da primeira temporada.

    SINOPSE DE VOU VIVER DE HQ

    A série acompanha a saga de sucesso, prêmios e desafios pessoais de dois irmãos gêmeos brasileiros que conquistam o prêmio mais importante do mercado internacional de HQs.

    Fábio Moon e Gabriel Bá, quadrinistas nacionais e internacionais, falam da paixão por quadrinhos e contam como é viver de HQ.

    ANÁLISE

    Vou Viver de HQ é uma excelente série documental do Globoplay que traz de forma única e sucinta a carreira dos quadrinistas paulistanos Fábio Moon e Gabriel Bá, com intimidade e profundidade.. O documentário apresenta imagens inéditas do processo criativo da dupla em seus notórios quadrinhos Daytripper (2010) e Dois Irmãos (2015).

    Além disso, temos a participação de diversos ícones das cenas nacional e internacional dando relatos de como é trabalhar dentro da indústria de HQs e que, graças aos irmãos, os quadrinhos brasileiros Brasil ganharam sua merecida notoriedade, atraindo os olhares do mundo.

    Os seis episódios desenvolvem de maneira genuína a carreira dos gêmeos desde suas influências, mostrando como os quadrinhos mudaram a vida deles para sempre. É muito satisfatório ver a paixão que Moon e Bá têm por HQs. Essa paixão é transcendente no olhar e no foco que eles têm ao criarem novos trabalhos.

    O grande destaque do documentário vai para como foi profundo e intenso o processo de criação de Daytripper. Gabriel teve um câncer no olho durante o desenvolvimento do quadrinho, tendo que contar com a força do irmão e da família para superar essa fase que foi desafiadora para todo o âmbito familiar. Isso tornou Daytripper um quadrinho muito especial, visto que o tema principal da obra é a morte.

    Outro ponto de destaque foi o processo de pesquisa realizado para a adaptação do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum. Para essa obra foi necessária uma viagem para Manaus em busca de uma experiência completa da cidade para, desse modo, terem mais inspiração para que o livro fosse fielmente adaptado. Esse processo de pesquisa foi tão crucial que o resultado deixou o autor muito satisfeito com a adaptação para as páginas dos quadrinhos.

    De fato, o documentário capta toda a essência da cena brasileira de quadrinhos, mostrando os desafios que cada criador enfrenta para entregar uma obra digna e que vai inspirar uma nova safra de quadrinistas no país com uma gama multifacetada de artistas com estilos e histórias únicas.

    VEREDITO

    Vou Viver de HQ é um documentário excepcional que apresenta de maneira memorável a paixão que Moon e Bá têm por trabalharem com quadrinhos e serem mundialmente conhecidos por seus talentos. Mesmo sem conhecer o trabalho dos gêmeos, a produção é uma excelente porta de entrada para se familiarizar com os bastidores de criação e um convite para ir atrás das obras dessa dupla tão talentosa.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer da primeira temporada de Vou Viver de HQ:

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