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    CRÍTICA – O Troll da Montanha (2022, Roar Uthaug)

    O Troll da Montanha é um longa norueguês que desde seu lançamento, tem causado muito burburinho na locadora vermelha. Não apenas pela parte mística, mas pela parte lúdica de sua história, o filme dá vida ao imaginário norueguês e traz ao nosso mundo algo característico da cultura nórdica, o Troll.

    As sociedades mais antigas e as atuais contam com detalhes e crenças intrínsecas dos lugares que habitavam, e costumavam colocar em criaturas sobrenaturais a culpa por eventos naturais aos quais aparentemente não tinham qualquer explicação racional. Entender e ver como os norugueses viam o mundo por esse viés místicos, fazem de O Troll da Montanha uma viagem divertida e imaginativa.

    SINOPSE

    Uma explosão nas montanhas desperta um Troll enfurecido. Para lidar com a onda de destruição e caos, as autoridades convocam uma destemida paleontologista.

    ANÁLISE

    Troll

    O filme tem início no passado, contando a infância de Nora Tidemann (Ine Marie Wilmann), enquanto seu pai a conta sobre uma raça que parece ter sido “dizimada” na Noruega após a chegada do cristianismo. Após essa intro, testemunhamos um salto temporal, agora na fase adulta, Nora tua como uma paleontologista recuperando itens de um passado longínquo.

    Em uma tentativa de dar início ao que o governo afirma ser uma renovação de uma região com a criação de um túnel que ligará uma cidade à outra, um Troll surge do coração de uma montanha após uma explosão, e ele não deixará nada em seu caminho de pé.

    Ao meu ver, se o longa tivesse tentado esconder qual o perigo havia surgido do coração da montanha ao invés de explicitar no título do filme, o longa teria mais impacto – principalmente pela construção inicial fantástica.

    Quando contrastamos os acontecimentos do longa com o que o filme nos apresenta, entendemos até mesmo a razão do troll ser algo próximo de humano, o que garante uma empatia de seus espectadores com a criatura que não parece ter qualquer empatia com os soldados, cidades e indivíduos que ele destrói em seu caminho enquanto parece vagar completamente sem rumo.

    VEREDITO

    Troll

    O Troll da Montanha funciona como uma história lúdica, sobre um lugar com um folclore e cultura completamente diferente do nosso. O longa cumpre seu papel de entreter e expandir o que conhecemos como lore nórdico, levando ainda mais conhecimento e proporcionando aos espectadores uma história interessante, com um plot twist ainda mais interessante.

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    The Callisto Protocol: 7 dicas essenciais para te ajudar no game

    Colonizar o espaço pode ser o futuro da humanidade, porém temos certeza que você pensará duas vezes no assunto após jogar The Callisto Protocol. Elaborado pelo mesmo estúdio responsável por Dead Space (Striking Distance Studios), o game de horror já está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – The Callisto Protocol (2022, Strinking Distance)

    The Callisto Protocol se passa no ano de 2320, em Callisto, uma das luas de Júpiter. Após um misterioso surto transformar a maioria do habitantes em criaturas mutantes, você precisará encontrar uma forma de sobreviver e escapar deste local condenado.

    Mas não se desespere ainda! A equipe do Feededigno preparou um compilado de dicas que vão te ajudar a sobreviver, e evitar muitas dores de cabeça enquanto você desfruta todo o horror que o game tem a oferecer. Confira abaixo.

    É possível destruir paredes de vidro ou janelas com seu bastão

    Não existem muitos elementos “quebráveis” em The Callisto Protocol, mas o vidro é definitivamente um deles. Isso pode se tornar mais aparente mais tarde no jogo, quando alguns armários começarem a exibir munição e outros itens. Fique de olho também em salas protegidas por paredes de vidro, pois você poderá quebrá-las facilmente com seu bastão. E, se estiver jogando no modo difícil, nunca esqueça da regra de ouro: não gaste munição em paredes de vidro e janelas!

    Como bloquear o cuspe ácido

    É possível bloquear o cuspe ácido das criaturas mutantes. Sempre que estiver prestes a ser atingido, apenas mova-se para trás; isso fará com que o protagonista Jacob (Josh Duhamel) levante a guarda e bloqueie o cuspe de ácido. Além do mais, você também pode usar outros inimigos como escudos humanos mutantes, agarrando-os com a luva de telecinese.

    Assim que derrubar um inimigo, pise nele!

    Essa dica pode até parecer óbvia, mas sempre que derrubar um inimigo (e caso outros monstros estejam longe) pise nele! Em um determinado momento no jogo você descobrirá que alguns inimigos “evoluem” para uma forma superior durante a batalha, fazendo com que você precise gastar mais munição para vencê-lo. Quer mais? Isso pode acontecer após um mutante ter sido derrubado e estar aparentemente morto.

    Monstros que estão prestes a evoluir possuem tentáculos em seu torso, então fique atento: se derrubar um destes, pise nele imediatamente para interromper a mudança de forma (e pegar itens dropados).

    Como alcançar caixas de loot que estão “fora do alcance”

    Conforme a história de The Callisto Protocol evolui, você notará algumas caixas que estão “fora de alcance” (no topo de uma prateleira ou fora da distância do braço). Como não é possível pular no game, você precisará usar a luva de telecinese para trazer a caixa até você. Dessa forma, quando ela estiver no chão basta pisar nela para revelar os itens. Você também pode usar as caixas como um projétil arremessável contra os inimigos (embora elas não causem muito dano).

    Como aumentar o tamanho do seu inventário

    Se você está se perguntando como aumentar o seu inventário em The Callisto Protocol, a resposta é simples: continue progredindo na história principal até chegar ao capítulo “Lost” (“Perdido”). Inicialmente, o personagem só pode carregar até seis itens simultaneamente. Isso inclui injetores de saúde, baterias e itens para venda (as armas ocupam espaços separados do itens). Felizmente, isso é apenas temporário e logo você terá acesso a um total de doze espaços, além de ganhar um bom aumento em sua barra de vida máxima.

    Melhor estratégia para se curar em batalha

    Resista ao impulso de se curar imediatamente após uma batalha! Ao serem pisados, muitos inimigos dropam um gel de saúde, que cura um percentual da sua vida imediatamente. Quanto mais você avança no jogo, mais vai perceber que os itens de cura ficam escassos, então é melhor poupá-los o máximo possível!

    Também é possível comprar injetores de saúde nos terminais de venda, mas não aconselhamos que você gaste seu dinheiro com isso. Além disso, aqui vai outra regra de ouro: pise em todos os cadáveres! Pode ser irritante, mas eles podem dropar munição, créditos ou saúde na maioria das vezes.

    Faça upgrades nas suas armas!

    Em Callisto Protocol os inimigos ficam gradualmente mais fortes conforme a história se desenvolve. Então se você quiser evitar muitas dores de cabeça em batalhas, guarde dinheiro e faça upgrades nas suas armas sempre que possível. Nós recomendamos pegar o ataque pesado do bastão o mais rápido possível. Este movimento permitirá que você lute sem estresse contra vários inimigos, misturando ataques pesados ​​e leves. Outro upgrade recomendável são os tiros explosivos (porém esses são um pouco mais caros).

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    Avatar: O Caminho da Água | Conheça o elenco e personagens

    Faltam poucos dias para a estreia de Avatar: O Caminho da Água! O novo filme de James Cameron, e continuação de Avatar (2009), chega exclusivamente aos cinemas em 15 de dezembro. O longa conta a história da família Sully (Jake, Neytiri e seus filhos), o perigo que os persegue, os esforços que fazem para permanecerem seguros, as batalhas que lutam pela sobrevivência e as tragédias que suportam.

    Produzido por Cameron e Jon Landau, o filme é estrelado por Zoë Saldaña, Sam Worthington, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Edie Falco, Jemaine Clement, Giovanni Ribisi e Kate Winslet.

    O longa-metragem conta com o retorno de diversos atores do primeiro filme e com a inserção de novos personagens. Quer saber quem são eles? Confira abaixo:

    Zoë Saldaña (Neytiri)

    Zoë Saldaña retorna para a sequência de Avatar como Neytiri, a princesa do clã Omaticaya. Agora vivendo junto de Jake Sully e seus filhos, eles se juntam para se proteger dos perigos que os perseguem, dos esforços que fazem para permanecerem seguros, as batalhas que lutam pela sobrevivência e as tragédias que suportam. Além de Avatar, Zoë Saldaña é conhecida também por interpretar Gamora nos filmes dos Guardiões da Galáxia e dos Vingadores, na Marvel Studios.

    Sam Worthington (Jake Sully)

    Outro ator que está de volta para o segundo filme é Sam Worthington, que mais uma vez interpreta Jake Sully, um ex-fuzileiro naval confinado a uma cadeira de rodas que foi selecionado para o programa Avatar e entra para o clã Na’vi, onde aprende sua língua e seus costumes.

    Agora mais adaptado, Jake luta para proteger sua nova família. Sam Worthington é um ator que, além da franquia Avatar, também já participou de filmes como Fúria de Titãs (2010) e Fratura (2019), além da série Em Nome do Céu (2022), disponível exclusivamente no Star+.

    Sigourney Weaver (Kiri)

    Sigourney Weaver está de volta para a sequência de Avatar. A atriz que interpretou a Dra. Grace Augustine, uma experiente botânica que viveu em Pandora há 15 anos e dirigiu o projeto Avatar, agora é a Avatar Kiri no novo filme. A atriz é muito reconhecida também por papéis no filme Alien (1979) e Os Caça-Fantasmas (1984).

    Stephen Lang (Dr. Miles Quaritch)

    O vilão do primeiro filme foi protagonizado pelo ator Stephen Lang e o ator retorna para a sequência como o Coronel Miles Quaritch. Ele tem como missão retirar os Na’vi do clã Omaticaya da árvore onde vivem e não poupa esforços militares para cumpri-la. Lang também é reconhecido por interpretar outro general do exército na série exclusiva do Star+, Terra Nova (2011).

    Cliff Curtis (Tonowari)

    Um dos novos personagens de Avatar: O Caminho da Água é Tonowari. O membro do clã Na’vi é interpretado por Cliff Curtis, ator de produções de sucesso como Fear the Walking Dead (2015).

    Joel David Moore (Norm Spellman)

    Norm Spellman é um biólogo que estuda a natureza de Pandora no laboratório de Dra. Augustine. E quem retorna para reprisar o papel é Joel David Moore, ator que anteriormente participou de séries como Bones (2005), disponível no Star+, e Agentes da S.H.I.E.L.D (2013), disponível no Disney+.

    CCH Pounder (Mo’at)

    Também retornando para Avatar: O Caminho da Água temos Mo’at, a rainha do clã, líder espiritual e mãe de Neytiri. E é a atriz CCH Pounder quem volta para reprisar o mesmo papel do filme de 2009. Ela também é reconhecida por A Órfã (2009) e NCIS: Nova Orleans (2014).

    Edie Falco (General Ardmore)

    General Ardmore é uma nova personagem humana em Avatar: O Caminho da Água. Ela é interpretada por Edie Falco, atriz reconhecida por seus papéis em Família Soprano (1999) e American Crime Story (2016).

    Giovanni Ribisi (Parker Selfridge)

    Giovanni Ribisi é mais um ator que retorna para a sequência de Avatar como Parker Selfridge, o administrador da estação em Pandora. O ator é bastante reconhecido por filmes como Ted (2012) e O Resgate do Soldado Ryan (1998).

    Kate Winslet (Ronal)

    Kate Winslet é a nova estrela da franquia de Avatar. A atriz – que já trabalhou com o diretor James Cameron em Titanic (1997), além de protagonizar recentemente a série Mare of Easttown (2021) – agora interpreta um membro do clã Na’vi, Ronal.

    Dirigido por James Cameron e produzido por Cameron e Jon Landau, a produção da Lightstorm Entertainment Productions tem roteiro de James Cameron & Rick Jaffa & Amanda Silver; história de James Cameron & Rick Jaffa & Amanda Silver & Josh Friedman & Shane Salerno. David Valdes e Richard Baneham atuam como produtores executivos do longa-metragem.

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    CRÍTICA – Chucky (2ª temporada, 2022, Star+)

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    Chucky chegou à sua segunda temporada com Don Mancini no comando novamente. A série está disponível de forma completa no Star+.

    SINOPSE DE CHUCKY

    Depois de ser sequestrado pelo exército de Chuckies, Andy (Alex Vincent) tenta escapara das garras do brinquedo assassino. Enquanto isso, Jake (Zackary Arthur), Devon (Björgvin Arnarson) e Lexy (Alyvia Alyn Lind) tentam superar seus traumas, mas algo inesperado acontece e agora eles estão presos em um internato.

    ANÁLISE

    Chucky chegou de mansinho em 2021 surpreendendo a todos com uma série que misturava elementos do cinema trash com todo o background construído por anos em diversos longas desde 1988.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Chucky (1ª temporada, 2021, Star+)

    Entretanto, se em seu primeiro ano, a produção foi consistente, abraçando o ridículo, mas de forma bem feita, criando uma atmosfera galhofa com qualidade, em seu segundo ato, parece que tudo foi por água abaixo.

    Na segunda temporada, Chucky tentou reinventar a roda e isso foi o motivo do colapso da série. Com um roteiro sem pé nem cabeça que focava demais no nonsense, destruindo todo o histórico do que foi feito nos filmes, a produção foi afundando de vez, deixando ainda mais claros os problemas.

    As atuações que outrora não incomodavam tanto por conta de um texto amarrado agora se sobressaem e atrapalham. Fora Alyvia Alyn Lind e Björgvin Arnarson que melhoraram bastante em relação a si mesmos, os demais continuam na mesma, o que gera um certo problema.

    Além disso, vários arcos estão completamente soltos e mesmo que existam boas participações especiais de personagens importantes da franquia muito bem representados aqui, de nada eles adicionam algo marcante.

    Um dos grandes desperdícios da segunda temporada sem dúvidas é o de Jennifer Tilly e Fiona Dourif, a segunda disparada a melhor atriz do elenco. Com uma trama completamente deslocada, elas não conseguem segurar suas histórias, o que nos faz perder o interesse.

    Contudo, há sim alguns acertos significantes. O primeiro deles é o excelente trabalho de Brad Dourif que dá voz ao Brinquedo Assassino. O dublador é o Chucky, com uma presença imponente. O texto do antagonista continua excelente, com piadas bem construídas e mudanças repentinas e completamente incríveis do vilão em suas características. Aqui temos todos os tipos de Chucky, desde o bombado até o Chucky calvo, o que traz cenas divertidas e completamente bizarras, oq eu condiz muito com o personagem. O gore é outro ponto alto, que aqui é muito bem trabalhado na estética trash.

    Outro ponto interessante é o peso da religião aqui. A constante discussão sobre o conservadorismo e o fanatismo é bem interessante, mostrando o quão prejudicial na vida de uma pessoa esses dois pilares podem ser. O fato de Mancini ser gay é bem relevante para a construção das analogias textuais, principalmente no que se refere à homofobia e a como combatemos vícios. O protagonista disso é Devon Sawa, que volta como um padre fanático que é a cereja do bolo desse arco e manda muito bem.

    VEREDITO

    Com uma falta de noção completa e acertos esporádicos, Chucky tenta criar algo novo, todavia, se perde demais nas invencionices que outrora não deram certo ao longo da franquia. Se tivesse jogado no simples e mantivesse a atmosfera tosca, homenageando tudo que foi feito e escalando o que funcionou, a série do Star Plus poderia ser melhor, mas ao que tudo indica, deve ser cancelada, pois seu final deixou portas abertas para isso.

    2,0/5,0

    Confira o trailer:

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    TBT #206 | Avatar (2009, James Cameron)

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    Com a proximidade do lançamento de Avatar: O Caminho da Água, nada melhor que relembrar do primeiro longa, lançado em 2009, onde James Cameron de forma magistral revolucionou o cinema.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Por que Avatar é considerado uma revolução do cinema?

    O elenco de Avatar conta com Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Michelle Rodriguez, entre outros.

    SINOPSE

    Avatar nos leva para o mundo fantástico de Pandora, onde um homem embarca em uma aventura épica. Ele terá de lutar para salvar aqueles que ama e o lugar que passará a chamar de lar.

    ANÁLISE

    Jake Sully (Sam Worthington) ficou paraplégico após um combate na Terra. Ele é selecionado para participar do programa Avatar em substituição ao seu irmão gêmeo, falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde também é o lar dos Na’Vi. 

    Os humanos desejam explorar a lua, de forma a encontrar metais valiosos e como são incapazes de respirar o ar de Pandora, eles criaram seres híbridos controlados por pensamentos, chamados de Avatar. 

    Desta forma Jake pode novamente voltar à ativa, com seu Avatar percorrendo as florestas de Pandora e liderando soldados. Até conhecer Neytiri (Zoe Saldana), uma feroz Na’Vi que conhece acidentalmente e que serve de tutora para sua ambientação na civilização alienígena.

    Enquanto estava nos cinemas, Avatar faturou mais de 2 bilhões e 700 milhões de dólares, com a maior parte dos ingressos vendidos para sessões 3D, levando a ganhar o título de filme mais rentável da história, que ele manteve por quase 10 anos, até ser ultrapassado por Vingadores: Ultimato (2019).

    A produção de Cameron também foi indicado em nove categorias do Oscar, vencendo em três categorias: Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhores Efeitos Visuais.

    VEREDITO

    Inegavelmente, James Cameron nos apresenta uma experiência cinematográfica imersiva, com tecnologia revolucionária e personagens marcantes em uma história emocional e interpessoal. Eu assisti ao filme três vezes no cinema, então, nem preciso dizer o quanto gostei do longa.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Avatar está disponível no Disney+ e Avatar: O Caminho da Água chega aos cinemas no dia 15.


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    CRÍTICA – Ela Disse (2022, Maria Schrader)

    Ela Disse (She Said) é a adaptação de Maria Schrader e Rebecca Lenkiewicz do livro de mesmo nome escrito pelas jornalistas Jodi Kantor e Megan Twohey. O longa acompanha as duas repórteres durante a investigação dos crimes cometidos pelo produtor Harvey Weinstein.

    Confira nossa crítica sobre a produção que estreia nos cinemas do Brasil no dia 8 de dezembro.

    SINOPSE DE ELA DISSE

    As repórteres do The New York Times Megan Twohey (Carey Mulligan) e Jodi Kantor (Zoe Kazan) contam uma das histórias mais importantes de uma geração – uma história que ajudou a iniciar um movimento e quebrou décadas de silêncio sobre o assunto de agressão sexual em Hollywood.

    ANÁLISE

    Em outubro de 2017, o artigo escrito por Megan Twohey e Jodi Kantor foi o início de um efeito cascata em Hollywood. Junto ao artigo escrito por Ronan Farrow, e publicado no The New Yorker na semana seguinte ao das jornalistas, a investigação se tornou a peça principal para colocar atrás das grades um dos maiores produtores da história do cinema.

    Acontecimentos tão relevantes quanto esses acabam, eventualmente, se tornando livros e filmes. No caso de todos os jornalistas citados acima, o trabalho nessas matérias envolveu uma série de ameaças, perseguições e até ataques hackers. Apenas a ideia de investigar Weinstein já configurava um risco de vida para esses profissionais, que colocaram sua segurança em jogo para trazer a verdade à tona.

    Em Ela Disse, a roteirista Rebecca Lenkiewicz costura todos os acontecimentos da vida de Jodi e Megan antes e durante a investigação contra Weinstein. Além de apresentar as personagens e tudo o que envolve a vida profissional e pessoal delas, a trama ainda precisava apresentar todas as vítimas, suas histórias e o caminho percorrido pelas jornalistas para que a matéria finalmente fosse publicada.

    O longa acaba se apoiando muito em seu trabalho de montagem, pois as diversas pequenas cenas de contatos telefônicos, entrevistas e outras simulações que compõem os acontecimentos precisam ser construídas de forma a não tornar a produção chata e desgastante, evitando algo extremamente burocrático.

    Nesse sentido, Ela Disse consegue ter uma boa execução, encontrando alguns momentos importantes que conseguem emocionar a audiência. Poucas são as cenas que são inseridas apenas para confirmar um ponto ou reforçar um discurso, algo que parece estar ali gratuitamente. Quando acontecem, ficam deslocadas, e você é afastado da experiência num geral.

    O filme parece seguir uma cartilha minuciosa, como a própria investigação das jornalistas, para encontrar um resultado satisfatório. Não há nada muito ousado, ou que entregue alguma cena que você vá lembrar com grande empolgação após assistir. O ritmo é sempre o mesmo, sem altos e baixos, mas bem executado pela dupla de atrizes principais.

    Maria Schrader (Nada Ortodoxa) faz uma boa condução do seu elenco durante os 129 minutos de duração, ainda mais com uma atriz tão competente quanto Carey Mulligan (Bela Vingança) no núcleo principal. Mesmo com diálogos longos e cenas que poderiam ser entediantes em alguns momentos, Schrader tira o melhor das situações quando Mulligan e Zoe Kazan estão juntas.

    As cenas conduzidas com as atrizes que interpretam as vítimas Weinstein também são comoventes, e aqui a edição do longa também trabalha bastante para criar um senso de unidade entre simulação do passado e relatos do presente. O fato do longa não ter nenhuma cena de violência sexual é um grande acerto, bem como a escalação de Ashley Judd para interpretar ela própria, dando espaço para a atriz contar sobre sua própria experiência.

    Apesar de todo o sofrimento e angústia que essas as vítimas e os profissionais envolvidos nessa investigação sofreram, Ela Disse serve para nos lembrar que Hollywood segue a mesma. O fechamento do longa, que elenca algumas “vitórias” no caso Weinstein, deixa uma sensação amarga quando analisamos a indústria nos anos seguintes ao #MeToo.

    VEREDITO

    Ela Disse (She Said) é um filme lento e linear, que não apresenta cenas e atuações memoráveis, mas que cumpre o que se propõe a fazer. A direção e as escolhas criativas de Maria Schrader são interessantes, pois colocam o poder nas mãos das mulheres e fogem dos clichês de alguns filmes jornalísticos. Mesmo sem cenas marcantes, as atuações de Carey Mulligan e Zoe Kazan estão ótimas.

    3,7 / 5,0

    Assista ao trailer:

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