Blackout é o mais novo filme de ação da Netflix, estrelado por Josh Duhamel e Nick Nolte. O filme nos leva por uma viagem incessante enquanto um homem sem memória tenta sobreviver à ameaça que um cartel o impõe. A trama nos conduz por sequências de ação de tirar o fôlego enquanto acompanhamos uma viagem à mente de um amnésico que parece estar preparado para fazer frente à grandes ameaças.
Ambientado no México, a poucos quilômetros da fronteira com os Estados Unidos, Cain (Josh Duhamel) vai descobrir que mesmo sem memória, ele só pode confiar em si mesmo.
SINOPSE
Um homem acorda em um hospital sem memória e rapidamente se encontra fugindo de um cartel em seu encalço. Agora deve lutar para encontrar sua verdadeira identidade da maneira mais cruel.
ANÁLISE
Enquanto nos aprofundamos na história de Blackout, entendemos que a trama faz mais uso do talento físico de seus atores, do que de seus talentos como atuação e delicadeza. Afinal, quando um desmemoriado precisa fugir de um cartel, ter sangue nos olhos e usar todas as cartas em suas mangas são alguns dos requisitos.
Com um elenco de peso, liderado por Duhamel e Nolte, temos no longa também a atriz Abbie Cornish. Nolte e Cornish têm um papel um tanto estranhos, em grande parte pela amnésia de Cain, que o faz não confiar em ninguém, e esse parece ser o ponto de partida de sua empreitada.
Ainda que o filme se desenrole quase que completamente dentro de um hospital no qual o cartel tem pleno controle, ele tem como início um acidente de carro, o qual parece ser uma das poucas lembranças do nosso protagonista, que em meio à visões enuviadas do passado, precisa encontrar a resposta para seguir em frente dentro de si.
Ainda que a trama soe completamente clichê, ela nos remete de certa forma à Amnésia (2000), Carter (2022) e até mesmoAlita: Anjo de Combate (2019). Como histórias combativas sobre indivíduos amnésicos, é importante compreender que suas motivações vão além do que podemos ver inicialmente, por isso, sua força inicialmente é difícil de se encontrar.
VEREDITO
O que Josh Duhamel faz no filme, o eleva como um brucutu do cinema americano o preparando para filmes ou quem sabe grandes franquias de ação. Mas falha ao apresentar indivíduos mexicanos como vilões e repete os erros de filmes de brucutus, como Ramboe muitos outros filmes da mesma época, em que colocavam como inimigos, apenas indivíduos que combatiam ou iam contra o capitalismo representado pela América do Norte.
Mortal Kombat completou 30 anos em outubro e são muitas histórias e cenas marcantes. Uma das marcas do game são as suas finalizações extremamente brutais e criatividade nunca faltou nesse quesito. Separamos aqui 10 fatalities incríveis que marcaram os jogos.
Lembrando que esta é minha lista, vocês podem ter uma opinião bem diferente! Aqui é uma democracia hehe…
RAIN E O AQUÁRIO DE OLHOS
Abrindo a lista, temos um dos mais recentes fatalities de Mortal Kombat com o kombatente da DLC, Rain.
No golpe fatal, ele faz uma serra de água, que parte o inimigo ao meio. Essa lâmina se transforma em um funil de água, arrancando a pele e os olhos. O semideus finaliza com sua arma destruindo o que resta do corpo da vítima, criando um aquário de água na mão com os olhos caindo dentro, com Rain contemplando seu prêmio.
LIU KANG E A FORÇA DO DRAGÃO
Revisitando os clássicos, temos um dos fatalities mais interessantes de Mortal Kombat aqui.
O Animality se popularizou como uma das grandes finalizações especiais e Liu Kang é um dos grandes responsáveis por isso. Um dos golpes mortais do monge é se transformar em um dragão e engolir seu adversário, em alguns momentos deixando apenas alguns pedaços e em outros, não restando sequer um dedo para ficar na história. Brutal demais!
MILEENA E A CUSPARADA DE PREGOS
Uma das personagens mais queridas de MK, Mileena não poderia ficar de fora da lista!
Em Mortal Kombat Trilogy, a clone de Kitana coloca vários pregos na boca e cospe em seu adversário sem dó nem piedade, transformando-o numa peneira cheia de furos. Um Fatality violento e extremamente criativo por parte da equipe dos criadores da franquia.
RÉPTIL E O ÁCIDO MORTAL
Um dos kombatentes mais clássicos de MK sem sombra de dúvidas é o ninja verde Réptil, que é um dos mais grotescos em relação à sua aparência.
Em Mortal Kombat Trilogy, o lutador vai em direção ao seu oponente e cospe ácido em cima do corpo, derretendo tudo que tem pela frente. Além de nojento, o golpe fatal de Réptil é um dos mais cruéis, pois destrói o inimigo de forma bastante dolorosa. O Fatality do vômito de ácido foi atualizado em MK 9, com Réptil derretendo o ácido direto na boca do inimigo, arrancando o coração derretido ao final.
KUNG LAO E O CHAPÉU DE SERRA
Kung Lao é um dos personagens mais queridos e letais de Mortal Kombat, sendo um guerreiro formidável nos combates.
Uma de suas características mais marcantes é o seu chapéu que possui lâminas em todo o redor e isso é um grave problema para seus adversários.
Uma das finalizações mais incríveis dele é quando utiliza o chapéu como uma serra. Depois de derrubar seu inimigo, Kung Lao joga o chapéu girando no chão e com sangue nos olhos, puxa a vítima para uma morte dolorosa, partindo do genitais até a cabeça, destruindo o corpo a meio.
NOOB SAIBOT, DE DENTRO PARA FORA
Noob Saibot, o ninja comensal da morte de Quan-Chi é um dos personagens mais sombrios e poderosos de Mortal Kombat e seu lado mais maligno está bem presente em seus fatalities.
O mais marcante deles sem dúvidas é o de Mortal Kombat 11, pois Noob Saibot faz um corte na barriga de sua vítima e ainda por cima faz uma cópia de si mesmo que sai de dentro do adversário pela boca, partindo seu oponente ao meio com extrema ferocidade.
KRONIKA E A MORTE ETERNA
Esse aqui é o Fatality mais legal de todos os tempos!
Kronika é uma deusa ancestral que lida com as questões do tempo. A principal vilã de Mortal Kombat 11 é formidável e enfrentá-la é uma tarefa bastante complicada.
Para demonstrar sua força fenomenal, o Fatality dela é o mais criativo quando se trata de uso das habilidades especiais dos kombatentes. Na hora de matar seu adversário, Kronika parte-o primeiro ao meio na horizontal. Depois, volta no tempo e parte na vertical. Por fim, ela arranca toda a pele do oponente ao voltar no tempo novamente e faz isso eternamente, causando sofrimento eterno em sua presa.
FREDDY KRUEGER E O SEU MAIOR PESADELO
Uma das DLCs mais legais de MK foi a da entrada de dois personagens marcantes da cultura pop em Mortal Kombat 9: Kratos, no PS3, e Freddy Krueger, no XBOX 360.
Freddy foi uma grata surpresa, sendo um kombatente muito ágil e que tem habilidades incríveis de luta. Uma de suas marcas é o seu Fatality que faz uma menção bem honrosa de um dos assassinatos mais legais de A Hora do Pesadelo, quando ele leva o personagem de Johnny Depp para o inferno com uma chuva de sangue. Aqui, ele faz praticamente igual, enfiando suas garras no corpo do adversário, puxando-o para sua derradeira morte.
Kollector é um dos personagens mais diferentões de MK, pois vem de uma tribo de vassalos que é expurgada na Exoterra. O kombatente é um mercenário sem escrúpulos, pois é um mercador de itens raros e peculiares.
Sua finalização é praticamente uma literalidade de sua crueldade, uma vez que ele tritura seu oponente, buscando órgãos que possam ser negociados, guardando todos os pedaços possíveis em sua bolsa. Kollector termina sua busca arrancando a cabeça do adversário e explodindo o peito com um soco. Um Fatality bem interessante e que está na lista pela sua bizarrice.
JONNY CAGE E SEU FANTOCHE PECULIAR
Por fim, mas não menos importante, o reizinho de Mortal Kombat! Johnny Cage não poderia faltar na minha lista!
Cage teve muitos fatalities interessantes ao longo dos anos, imitando Jack de O Iluminado (1980), dizendo “here is Johnny“, metendo um Oscarna cabeça do oponente, entre outros.
Em MK 11, os criadores conseguiram se superar com um Fatality pra lá de morbidamente engraçado. O astro de ação parte seu adversário ao meio, pegando a parte de cima do corpo e usando como boneco de ventríloquo! As péssimas piadas de Johnny são recompensadas por tomates da plateia que acerta o rosto do morto, culminando em uma fatalidade que mistura brutalidade e humilhação.
Está sem saber o que jogar agora? Então é hora de acabar com a dúvida! Aqui neste texto você encontrará os melhores jogos do terceiro trimestre com base nos diversos games que curtimos aqui no Feededigno neste ano.
Nossas dicas são para você que não quer perder tempo se aventurando em algo duvidoso. Por isso, aqui estão listados jogos para PC e consoles atuais lançados de julho a setembro e que foram avaliados pela nossa equipe com notas entre 4,5 e 5, nossa avaliação máxima por aqui.
Essa lista foi feita com muita dedicação para você a partir das avaliações de pessoas com diferentes pontos de vista. Importante destacar também que nos melhores jogos do terceiro trimestre de 2022 estão contemplados tanto games de grandes empresas, como jogos independentes.
Ou seja: É para todos os gostos, plataformas, orçamentos e estilos de gameplay!
Melhores jogos do terceiro trimestre de 2022
Soccer Manager 2023
Seja um treinador de futebol top no Soccer Manager 2023 – Jogo Online Simulador de Futebol! Leve seus times de futebol ao topo, transforme-os em champions e teste suas capacidades de treinador jogando contra os melhores para conquistar glória! Escolha entre 800 times de 35 países para ter a chance de construir seu próprio top eleven soccer!
Entre em Splatlands, um deserto escaldado pelo sol habitado por Inklings e Octolings calejados pela batalha. Splatsville, a cidade do caos, é o coração deste deserto empoeirado cheio de adrenalina.
Mesmo neste ambiente desolado, Turf War reina suprema e as batalhas são travadas em novos cenários localizados na selva. Novos movimentos dinâmicos ajudam esses lutadores a desviar de ataques e cobrir mais terreno, junto com uma nova arma em forma de arco para atirar tinta.
Junte-se ao Agent 3 em uma luta contra os rebeldes Octarians no modo história. Descubra os segredos de Alterna, o Fuzzy Ooze e como eles se conectam ao tema do modo, Return of the Mammalians.
Forme equipes e afaste ondas de perigosos chefes Salmonid na próxima iteração do Salmon Run, um modo cooperativo com novas funcionalidades.
Stray é um jogo de aventura felina em terceira pessoa que se passa nos detalhados becos iluminados por néon de uma cidade futurista e nos obscuros locais de seu submundo. Veja o mundo pelos olhos de um gato de rua e interaja com o ambiente de maneiras divertidas.
Junte-se a Noah e Mio, membros das duas nações opostas de Keves e Agnus, em uma jornada emocionante por um mundo em guerra com um segredo sombrio. Atravesse territórios fantásticos enormes e domine o combate de RPG ininterrupto em tempo real enquanto expõe o verdadeiro inimigo que manipula este conflito.
Shin chan: Me and the Professor on Summer Vacation
Hiroshi vai fazer uma viagem de negócios até Kyushu. Por isso, toda a família Nohara decidiu ficar com um amigo de infância de Misae em Assou, Kumamoto. Mas quando chegam à Estação de Kumamoto, a caminho de Assou, encontram um homem muito estranho que lhes oferece uma câmera ainda mais estranha, com a condição de serem testemunhas dele…
Com a sua nova câmara na mão, Shinnosuke poderá apreciar as férias de verão nos belos campos e montanhas de Assou. Esta paisagem está cheia de criaturas que não existem em Kasukabe. E também poderá ajudar alguns habitantes da vila e fazer novos amigos.
Dito isto… estas crianças não são muito parecidas com as da terra dele?
Numa noite fresca de verão, Shinnosuke vê os contornos de uma gigante criatura em contraste com a luz da lua cheia. Junto à criatura, está um homem estranho com um bizarro sorriso. É o mesmo homem estranho que lhe deu a câmare na estação… Ele diz que se chama Professor Akuno. Depois deste encontro, acontecem coisas cada vez mais estranhas em Assou…
Nota: 5,0 / 5,0
Leia o review de Shin chan: Me and the Professor on Summer Vacation
Cult of the Lamb coloca o jogador no papel de um cordeiro possuído, que é salvo da aniquilação por um estranho sinistro e precisa quitar sua dívida recrutando seguidores leais em nome dele.
Crie seu próprio culto em uma terra de falsos profetas, aventurando-se por regiões misteriosas e diversas para criar uma comunidade fiel de Seguidores da floresta e para propagar sua Palavra e se tornar o único culto verdadeiro.
Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection
Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection reúne 13 jogos clássicos das Tartarugas Ninja criados pela Konami em uma incrível coleção. Esta coleção fornece a oportunidade de experimentar estes jogos incrivelmente populares e inclui um conjunto de novas funcionalidades de qualidade de vida.
Nota: 5,0 / 5,0
Leia o review de Teenage Mutant Ninja Turtles: The Cowabunga Collection
Lute contra os domínios mais cruéis do Inferno na pele de Enigmata: parte humana, parte demônio, e obcecada pelo desejo de vingança. Destrua as hordas de demônios e seus líderes, e prepare-se para um confronto épico contra a própria Juíza Vermelha. Cada lenda traz consigo uma melodia – a sua é cheia de metal, vingança e destruição.
Metal: Hellsinger é um FPS de ritmo, ou seja: sua habilidade de atirar no compasso da música fará toda a diferença no seu jogo. Quanto maior sua sintonia com o ritmo, mais intensa ficará a melodia, e mais destruição você causará.
Continue lendo nossas dicas dos melhores filmes, seriados e mais jogos lançados neste ano. Confira aqui outras listas de melhores de 2022.
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Lar dos Esquecidos é um filme alemão original da Netflix e está no top 10 da plataforma de streaming. O longa é dirigido por Andy Fetscher e é o escolhido para o Noites Sombrias de hoje.
SINOPSE DE LAR DOS ESQUECIDOS
Um fenômeno causado por uma entidade deixa um grupo de idosos com sede de sangue, potencializando seus sentimentos negativos mais íntimos. Em uma cerimônia de casamento, onde o amor estava em alta, os convidados vão sofrer as consequências pelo desejo de vingança desses idosos esquecidos por todos.
ANÁLISE
A Netflix é uma empresa bastante curiosa quando se trata na hora de criar seus produtos cinematográficos, uma vez que aposta em diversos segmentos e em assuntos bastante em voga como, por exemplo, o envelhecimento da população, visto que é comprovado que a taxa de idosos acelera muito mais rápido que a de nascimento de crianças por conta de uma ruptura da cultura gerada pelos millenials que cada vez menos querem ter filhos.
Em Lar dos Esquecidos, temos duas discussões relevantes sobre o tema, pois com esse aumento de pessoas da terceira idade, a superlotação de asilos é uma realidade e com isso temos também o abandono dessa parte da população.
Todavia, a curiosa escolha funciona? Sim e não, explico porquê…
De positivo, temos um trabalho excelente de maquiagem e pelo número de ameaças, Lar dos Esquecidos consegue ser bem perturbador, já que o aspecto físico dos vilões lembra e muito os filmes de zumbi de George Romero. Além disso, por causa da entidade, os idosos tem força, mira e velocidade, o que gera um clima de urgência grande no espectador. A violência é um dos destaque também, mesmo que não tenhamos cenas de puro gore.
De negativo, a premissa carece de muita paciência de quem assiste, uma vez que algumas armaduras de roteiro em certos personagens e decisões estapafúrdias nos deixam irritados, além de é claro a ideia de mostrar pessoas velhas como vilãs e assassinas sanguinárias pode ser um desrespeito para quem não possui uma mente mais aberta.
A direção de Andy Fetscher não é boa, uma vez que muitas técnicas de filmagem estão aqui por mero capricho e não para apresentar uma experiência imersiva. O cineasta abusa de câmera tremida e do uso da grande angular, gerando cenas confusas e sem nexo por estética apenas. Falta objetividade para o diretor que possui um roteiro com boas ideias nas mãos, mas que sofre para executá-las.
VEREDITO
Lar dos Esquecidos chama a atenção pela curiosidade de sua proposta, mas que vai perdendo fôlego ao longo das quase duas horas. Vale a pena ser assistido por conta de bons momentos e entretenimento, mesmo que decisões equivocadas testem o sentimento de crença. Se você quer passar um domingo à tarde com um divertimento mais escapista, mas com alguma reflexão, o longa serve muito.
A Maldição de Bridge Hollow é o mais novo filme da Netflix estrelado por Marlon Wayans. O filme é uma ótima comédia de terror e nos leva por uma viagem que nos remete à Abracadabra com algumas ligeiras alterações na trama e nos personagens, mas tão divertido quanto ou até mais.
A Maldição de Bridge Hollow é um daqueles filmes que te fará rir em todas as curvas que tomar, seja pelo timing de comédia de Marlon Wayans, ou de Priah Ferguson.
SINOPSE
Em um dos feriados mais esperados do ano, o Halloween, uma adolescente desperta sem querer um espírito travesso na noite mais assustadora do ano. Se isso já não fosse ruim, a alma ainda faz com que as decorações ganhem vida, criando caos na cidade. Para evitar mais danos, ela terá que se juntar com a última pessoa que deseja para salvar a cidade e a festa.
ANÁLISE
A Maldição de Bridge Hollow é um daqueles filmes que tem início sem muita perspectiva de pegar os fãs enquanto sua trama se desenrola. Mas a familiaridade e o timing de comédia de seus atores no levam por um caminho que nos supreende e coloca no longa uma perspectiva de continuação, já que aquele mundo parece repleto de magia, esse pode ser apenas o primeiro longa dos irmãos Wayans ambientado naquele mundo.
Priah Ferguson é um ponto que merece destaque. A jovem atriz, conhecida por Stranger Things ganha um enorme destaque como a independente Sydney Gordon, a recém-chegada à Bridge Hollow, que liberta um antigo mal na cidadezinha que é conhecida como a mais tranquila da região.
Enquanto seu pai Howard Gordon (Marlon Wayans), um cético professor de ciências precisa aprender a navegar na nova cidade que ama o Halloween, os dois e Bridge Hollow enfrentarão ameaças que remetem à sua colonização, e à uma antiga lenda irlandesa.
A Lenda de Bridge Hollow nos apresenta alguns aspectos das características cidades americanas que abraçam todo o misticismo nos quais suas fundações foram baseadas, e veem nos dias de hoje, nesses feriados, uma oportunidade de rentabilizar, ganhando assim um destaque e atraindo visitantes de outras cidades. Esse “abraçar” do misticismo, gera nos indivíduos do filme inclusive uma incredulidade quando encarados com os perigos que a maldição do vilão, Stingy Jack, que faz todos os enfeites da cidade ganharem vida.
VEREDITO
O filme estrelado por Marlon Wayans e Priah Ferguson nos leva para muitos lugares e parece ter o papel de nos fazer acreditar que tudo é possível – isso deve ser levado com uma pitada de ceticismo. O longa nos apresenta divertidas sequências, fazendo uso e dando liberdade aos atores principais, o que nos permite mergulhar por uma trama deliciosa, com muita diversão e risadas à todo momento.
Após 8 anos desde a última adaptação da obra de J.R.R. Tolkien, foi lançada no dia 1º de setembro O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, a primeira série de TV baseada nos romances e manuscritos do autor britânico.
Produzida e lançada exclusivamente no serviço de streamingPrime Video, a série com oito episódios teve sua primeira temporada concluída na última sexta-feira, 14 de outubro.
Dirigida por Charlotte Brändström, Wayne Yip e J.A. Bayona, o elenco da produção conta com nomes como: Morfydd Clark, Robert Aramayo, Markella Kavenagh, Ismael Cruz Córdova, Charlie Vickers, Benjamin Walker, Charles Edwards, Daniel Weyman, entre muitos outros.
Tendo início em uma época de relativa paz, a série acompanha um grupo de personagens que enfrentam o ressurgimento do mal na Terra-Média. Das profundezas escuras das Montanhas de Névoa, das majestosas florestas de Lindon, do belíssimo reino da ilha de Númenor, até os confins do mapa, esses reinos e personagens criarão legados que permanecerão vivos muito além de suas partidas.
ANÁLISE
A Amazon fez uma escolha arriscada: lançar a série mais cara da história na mesma semana que a segunda série mais cara e que também é um spin-off da série mais premiada da atualidade seria lançada.
Com um orçamento de US$ 715 milhões, a primeira temporada de O Senhor dos Anéis: Anéis de Poder investiu um montante absurdamente maior que os US$ 60 milhões da primeira temporada de Game of Thrones e até mesmo que os US$ 200 milhões para A Casa do Dragão.
Um deleite visual
Todo esse “caminhão” de dinheiro pode ser visto em cada frame da temporada. A qualidade visual é inegavelmente o ponto alto da produção do Prime Video. Aqui, tudo é lindo! Desde uma flor desabrochando em uma árvore queimada até a explosão quase cataclísmica de um antigo vulcão adormecido.
São tantos momentos belos que nos enchem os olhos que seria difícil listar aqui todos eles. Entretanto, é oportuno mencionar que não só de CGI a série é feita. Figurinos, cenários e armas são bem desenvolvidos e trazem ainda mais veracidade à Terra-Média criada pela Amazon.
Representação
Disa (Sophia Nomvete)
Há tempos vivemos em uma sociedade plural e diversa; e a série abraça as mudanças importantes do mundo real ao apresentar pela primeira vez personagens inéditos na mitologia tolkiana.
Ao adaptar a Segunda Era de Arda (o mundo de Tolkien), a Amazon tem a oportunidade de explorar um período pouco abordado por seu criador e com isso vemos Arondir, um Elfo-Silvestre de pele negra, vivido porto-riquenho Ismael Cruz Córdova e a personagem Disa, esposa de Durin IV, a primeira Anã e também negra, vivida pela carismática Sophia Nomvete.
Ambos os personagensnão são canônicos e assim como muitos outros foram criados exclusivamente para a série.
Infelizmente, muitos fãs tóxicos e não abertos para mudanças criticaram duramente os personagens, a produção e até os atores. Entretanto, foi um bálsamo ver o elenco original da trilogia O Senhor dos Anéis fazendo a campanha de apoio à série ao postarem foto com camisas que dizia em élfico:
“Todos são bem-vindos aqui.”
Um mundo enorme e cheio de referências
Em ambas as trilogias cinematográficas de Peter Jackson, seja O Senhor dos Anéis ou O Hobbit,vemos muito da Terra-Média; mas hoje, com O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder a impressão que fica é de que havíamos visto apenas uma fração do que é Arda.
Aqui, conhecemos Valinor, Lindon, Eregion, Khazad-Dûm, Númenor e as Terras do Sul de forma tão ampla e imersiva, que mesmo muitos anos antes dos acontecimentos vividos por Bilbo e Frodo a sensação é de perplexidade e descobrimento.
Ah, e as referências. Os easter-eggs já tornaram-se uma ferramenta obrigatória para qualquer produção, seja para interligar histórias ou apenas agradar fãs, mas na série do Prime Video essas referências são usadas discretamente, sem chamar atenção para si e fazendo perfeitamente sua dupla função: se conecta com o que já conhecemos e claro, isso nos agrada.
Faltam palavras
Elfos, Anões, Humanos, Númenorianos, Balrog, Magos, Pés-Peludos (ancestrais dos Hobbits), Orcs, Wargs, Trolls, são tantas criaturas… e Anéis, que é difícil fazer uma crítica sem spoilers.
Com um elenco gigantesco e extremamente capaz de entregar um trabalho à altura da produção, a série só “peca” em seu ritmo inicial lento; mas lembre-se que estamos falando de Tolkien e para os já familiarizados, sabem que era característico do velho autor protelar acontecimentos com introduções de personagens, descrição de cenários e conexão com seus muitos núcleos antes de um grande clímax.
Resumidamente, o que a Amazon tem nas mãos é uma grande oportunidade de explorar e expandir o universo criado por J.R.R. Tolkien e sem dúvidas O Senhor dos Anéis: Anéis de Poder é uma grande “colcha de retalhos” das obras e rascunhos do autor que o Prime Video costurou perfeitamente bem.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Assista ao trailer:
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder está disponível no Prime Video.
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