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    Cobra Kai: Ranking de vilões da série, do pior ao melhor

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    Cobra Kai conta com um vasto elenco e muitas vezes temos trocas de lado com vários anti-heróis e vilões na série. Destacamos aqui nove personagens, do pior ao melhor, como os destaques dos caras que fizeram algum mal na série, mesmo que depois tenham ido para o lado dos mocinhos, em algum momento eles foram os antagonistas da temporada. Confira!

    9º LUGAR – KIN DA-EUN

    Amargando o último lugar da lista, temos Kin Da-Eun (Alicia Hannah), a sobrinha do mestre de Terry Silver (Thomas Ian Griffith), uma talentosa lutadora, mas que é tão estereotipada que só falta uma risada maquiavélica para ter todos os requisitos de tosquice ativados.

    Cheia de frases de efeito e uma atuação horrível de Alicia Hannah, a vilã da quinta temporada de Cobra Kai é marcante por conta de ser péssima, e não por motivos bons, e sim, por ser caricata demais até para a galhofice da trama.

    8° LUGAR KYLER PARK

    Cobra Kai

    Em oitavo lugar, o bully clássico que é um brutamontes não muito inteligente e que está ali só para termos raiva mesmo. Kyler (Joe Seo) é o mais clichê dos antagonistas, servindo como um estorvo de Miguel (Xolo Maridueña) no início, se mostrando até promissor por não ter travas na hora de ser violento, mas que agora se tornou apenas um saco de pancadas dos membros de todos os dojôs existentes.

    7º LUGAR – KENNY PAYNE

    cobra kai

    Inserido na quarta temporada, Kenny (Dallas Dupree Young) chegou como mais um dos garotos nerds da escola que sofria bullying e seu arco seria extremamente interessante se o texto não focasse no lado errado do personagem, tornando ele insuportável.

    Por mais que ele seja um contraponto interessante para a história dos LaRusso, mostrando que há pessoas erradas em todos os lados, Kenny foi reduzido a mais um valentão com pouca personalidade, sendo apenas uma fração do que deveria em Cobra Kai.

    6° LUGAR – ROBBY KEENE

    cobra kai

    Dentro do time dos que mudou de lado e virou um anti-herói, temos Robby (Tanner Buchanan) que começou como mocinho, contudo, ao ser usado por Daniel (Ralph Macchio) acabou indo para o lado dos vilões, se tornando o principal membro do Cobra Kai por alguns momentos.

    Como adversário, Keene é implacável, sendo um dos lutadores mais talentosos da série. Entretanto, por culpa do roteiro, muitas vezes ele foi deixado de lado, ficando sempre em segundo plano dentro da história com um potencial desperdiçado.

    5º LUGAR – TORY NICHOLS

    Em quinto lugar, temos Tory Nichols (Peyton Roi List), a jovem lutadora do Cobra Kai. Quando entrou na série, Tory sofreu muito por conta de uma atuação insegura da atriz, assim como era apenas uma rival detestável de Sam (Mary Mouser).

    Ao longo do tempo, a moça foi ganhando camadas e agora possui um arco interessante de redenção e também possui problemas graves em seu background, chegando a ferir bem feio sua arquinimiga, se tornando uma das boas personagens que temos na trama, sendo também uma adversária bem difícil de enfrentar no tatame.

    4º LUGAR – DANIEL LARUSSO

    Você não leu errado! Daniel LaRusso foi um dos vilões de Cobra Kai, uma vez que a série se passa pela perspectiva de Johnny Lawrence (William Zabka) e o sucesso do eterno Daniel-san o tornou arrogante e egoísta.

    Todos os problemas de Cobra Kai giram em torno de Daniel. Seus inimigos do passado voltam para atormentá-lo e ele acaba colocando o peso nos ombros de seus alunos para resolver seus próprios B.Os, colocando em risco a saúde mental e física de seus parentes e mentorados. Se ele tomasse um calmante ou fosse para terapia, tudo seria resolvido.

    3º LUGAR – ELI MOSKOWITZ/HAWK

    Hawk (Jacob Bertrand) é um personagem bastante complexo, pois é inserido como um garoto inseguro e indefeso que apanhava na escola e sofria bullying por conta de seu lábio leporino. Ao longo do tempo, Eli foi se tornando forte e brutal nos combates, se tornando um bully inconsequente, chegando a quebrar o braço do seu melhor amigo, Dimitri (Gianni DeCenzo) em uma briga.

    Depois de um tempo, ele foi tomando consciência e após sofrer bastante na quarta temporada, virou um dos mocinhos mais poderosos do Miyagi-Do, se sagrando campeão de um dos torneios. A complexidade dele o levou para a medalha de bronze da lista.

    2º LUGAR – JOHN KREESE

    Com a medalha de prata temos John Kreese (Martin Kove), o sensei de Johnny no primeiro Karate Kid. Lunático, Kreese tem uma história sofrida por causa dos temores da guerra. Obrigado a lutar até a morte no Vietnã contra vários de seus homens, as lembranças geraram sequelas irreversíveis em sua personalidade, tornando-o violento e sem escrúpulos para realizar o que for necessário para passar a sua mensagem.

    Entretanto, há um pouco de bondade dentro de Kreese, pois seu amor por Johnny é genuíno, uma vez que ele o enxerga como um filho. Mesmo que de formas completamente equivocadas, o vilão ainda pode ter alguma redenção, mesmo que seja do pior jeito possível.

    1º LUGAR – TERRY SILVER

    O campeão do ranking tem nome e sobrenome: Terry Silver!

    O bilionário novo sensei do Cobra Kai tem recursos, influência e é o adversário mais letal de Daniel, Johnny e companhia. O antagonista da quarta e quinta temporada não mede esforços para conseguir o que quer e seu desejo de poder é tão grande que ele está disposto a matar e morrer pelos seus ideais.

    Terry começou apenas como um capanga de Kreese, mas foi ganhando espaço e realmente se tornou extremamente ameaçador, muito também pelo excelente trabalho feito por Thomas Ian Griffith que possui uma fisicalidade incrível. Com uma aparência de vilão clássico de animes, Terry é o mais legal e mais formidável vilão de Cobra Kai e merece, com muitos méritos, a medalha de ouro da lista.

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    CRÍTICA – Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)

    Cobra Kai: 6 curiosidades dos bastidores da série

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    Jogos de cassino online mais populares: você deve experimentá-los?

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    Se seu objetivo principal é tornar suas sessões de apostas lucrativas, lembre-se de que não há como substituir a experiência.

    Ao escolher o jogos de mesa online grátis para jogar, é importante considerar a vantagem da casa, embora isso também dependa da experiência que você está procurando. No entanto, não faltam jogos que dependem da sorte, com diversão em sua essência. Outros exigem pensamento crítico e estratégia para vencer.

    Esses populares jogos de casino online incluem:

    Pôquer

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    Blackjack

    Outro clássico jogo de cassino que também é bastante popular em estabelecimentos físicos, o Blackjack, é um divertido jogo de cartas cujo objetivo é aproximar um número de 21 e vencer o dealer. A maioria dos apostadores adora o jogo porque a sorte tem muito pouco em ganhar, porque tudo depende das decisões dos jogadores. O jogo exige que as coisas analíticas permaneçam bem-sucedidas e é possível continuar melhorando suas habilidades.

    Roleta

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    Dados

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    Conheça Samuel Sterns, o Líder

    Samuel Sterns, mais conhecido como Líder, é um super vilão da Marvel Comics que chama bastante atenção por ter uma cabeça enorme e desproporcional (o porquê disso vocês vão saber mais a frente!).

    Criado por ninguém menos que o grandioso Stan Lee e o talentoso Steve Ditko, a primeira aparição do personagem foi na HQ Tales to Astonish #62, publicada em dezembro de 1964.

    ORIGEM

    Desprezado pela própria família após abandonar a escola, Samuel Sterns era considerado um jovem que tinha um raciocínio lento e era sempre comparado ao seu irmão mais velho, que era mais inteligente e bem-sucedido que ele. 

    Chegando a fase adulta, Sterns conseguiu um emprego em uma fábrica de pesquisa química, onde trabalhava no turno da noite. Em uma noite normal de trabalho, Samuel estava movendo latas de lixo químico quando um dos recipientes se abriu, banhando-o em radiação gama. Esperava-se que o mesmo morreria após receber essa dose letal de radiação, mas ele desenvolveu efeitos colaterais que o beneficiaram.

    Samuel Sterns descobriu que seu intelecto havia aumentado mil vezes e ele retinha informações com a precisão de um computador. Começou a ler vorazmente, acumulando o máximo de conhecimento que podia. Em pouco tempo, no entanto, seu corpo irradiado com raios gama continuou a sofrer mutações. Sua pele ficou permanentemente verde e seu crânio aumentou de tamanho.

    Após abandonar seu nome humano, Sterns passou se autointitulou de o Líder e o que mais lhe chamou atenção em tudo isso que aconteceu foi outra mutação verde causada por radiação gama que sempre cruzava seu caminho: o Hulk.

    Como o Líder, ele se tornou um dos vilões mais mortais do Hulk? escolhendo manipular os outros para lutar por ele em vez de confrontar o próprio Gigante Esmeralda ou jogar seus humanoides artificiais nele.

    PODERES E HABILIDADES

    O Líder tem um nível de inteligência quase ilimitado, ele pode pensar acima e além do espectro humano normal de pensamento, ele é capaz de prever possibilidades e resultados com extrema precisão que lhe aproximam das habilidades de precognição ou percepção extra-sensorial. Também tem uma memória perfeita com a capacidade de recordar qualquer evento após seu acidente radioativo.

    Samuel Sterns também demonstrou a capacidade de controlar mentes com seus poderes psiônicos, com isso ele pode dominar a mente de humanos e transformá-los em fantoches. Com sua inteligência e compreensão aumentadas, o Líder criou também uma série de armas que estão muito além das existentes na Terra. Essas armas avançadas o ajudaram em seus planos nefastos de dominação.

    EQUIPES

    Durante um período de grande pressão pessoal para Bruce Banner e o Hulk, que começaram a fundir suas personalidades, ficou claro que a Home Base, uma organização secreta que perseguia implacavelmente o Hulk para obter seu material genético, era secretamente comandada pelo Líder.

    No final, depois que todos os seus outros planos falharam, o Líder finalmente conseguiu controlar a mente do Hulk e o guiou para sua base secreta, com a intenção de tomar seu corpo indestrutível para si. Devido à intervenção de Nadia Blonsky, Betty Ross, Dr. Samson e Homem de Ferro, o plano falhou e o Líder aparentemente morreu.

    Mais tarde foi revelado que o Líder fazia parte uma organização chamada Inteligência que contava os outros super vilões como M.O.D.O.K., Hulk Vermelho e Doutor Destino que foi o responsável por dissolver a equipe.

    Quando o General Ross fundou os Thunderbolts Vermelhos, o mesmo deu um tratamento de gama vermelha para Sterns no intuito de devolver seus poderes a ele, a fim de usá-lo como seu agente; a equipe contava também com Justiceiro, Deadpool, Elektra, Motoqueiro Fantasma, Venom e Dr. Octopus.

    CURIOSIDADE

    Ao receber uma mensagem do futuro, o Líder ficou sabendo que a entidade “Aquele Abaixo de Todos” assumiria o controle do corpo do Hulk e se tornaria o último ser conhecido no multiverso, destruindo todo o resto. A intenção da mensagem era pará-lo, mas Samuel Sterns com sua imensa ganância decidiu garantir que isso acontecesse.

    Para manipular o Hulk, Sterns absorveu a alma de Brian Banner no Lugar Abaixo, assumiu o controle do cadáver de Rick Jones e matou Dr. Samson. Quando o alienígena Xemnu atacou psiquicamente o Hulk, o Líder foi capaz de usar o dano causado à sua psique para prender o Hulk Demoníaco (que atualmente estava no controle do corpo do Hulk) e também Banner no Lugar Abaixo.

    OUTRAS MÍDIAS

    GAMES

    Nos jogos de videogame é possível ver o Líder em vários games do Hulk como:

    • O Incrível Hulk;
    • Hulk;
    • O Incrível Hulk.
    • Marvel Avengers Alliance;
    • LEGO Marvel Super Heroes.

    TV

    O Líder também está em vários desenhos animados, mas suas aparições mais importantes são em:

    • Hulk e os agentes da SMASH;
    • Ultimate Homem Aranha;
    • Os Vingadores Unidos;
    • M.O.D.O.K..

    CINEMA

    O personagem já foi interpretado pelo ator Tim Blake Nelson em O Incrível Hulk (2008), segundo longa do Universo Cinematográfico Marvel, porém ele aparece apenas como o Doutor Samuel Sterns e vemos apenas um vislumbre de sua mutação após uma nova apresentação de seu acidente.

    Há especulações de que Tim Blake Nelson irá retornar ao seu papel na série da Mulher-Hulk, que está sendo exibida no Disney+ e que também será o principal vilão no futuro filme Capitão América: Nova Ordem Mundial, que está previsto para 2024.


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    CRÍTICA – Boa Noite Mamãe (2022, Matt Sobel)

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    Boa Noite Mamãe é um remake do filme homônimo austríaco de 2014 e conta com Naomi Watts (O Impossível) no elenco. A direção é de Matt Sobel.

    SINOPSE DE BOA NOITE MAMÃE

    A mãe (Naomi Watts) dos irmãos Elias e Lucas (Cameron e Nicholas Crovetti, respectivamente) é uma mulher perturbada por traumas e que está em busca da perfeição. Os meninos começam a ter comportamentos estranhos e desconfiam que ela possui um segredo macabro por baixo dos panos.

    ANÁLISE

    Boa Noite Mamãe de 2014 é aquele tipo de filme perturbador europeu que traz na estranheza a forma de aterrorizar o espectador. O longa que deu origem ao remake tem atuações cruas o trabalho dos gêmeos Schwartz é fundamental para que ele funcione, chocando e nos deixando com uma pulga atrás da orelha a cada minuto que passa por conta de todo o mistério envolvido.

    Já o filme de 2022 infelizmente possui uma aura bastante genérica, pois é bastante formulaico com a estrutura básica de Hollywood nesse tipo de thriller. As atuações dos Crovetti e de Naomi Watts são excelentes e os problemas não passam por eles, e sim, por uma direção que tenta passar a mesma atmosfera, mas que falha na execução.

    Explico, para os desavisados, o remake de Boa Noite Mamãe pode funcionar por conta do plot twist principal, mesmo que seja bem telegrafado no longa norte americano. O fato da língua inglesa ser mais simples e causar dualidade na forma de se referir as pessoas ajuda, e muito, na construção do mistério da história.

    Contudo, diferentemente do seu antecessor, o clima de estranheza e tensão é bem mais ameno aqui, pois os comportamentos das crianças é muito mais moderado, diferente dos aspectos sociopatas dos Schwartz em 2014. O destaque fica muito mais na figura de Watts que carrega o filme com sua performance cheia de nuances, trazendo uma mulher mesquinha, mas que sofre também. A atriz demonstra os sentimentos de medo, insegurança, raiva e apatia perante seus filhos com verossimilhança notável.

    Para quem já conhece a trama, Boa Noite Mamãe pode ser uma decepção, visto que há pouco a acrescentar em relação a experiência anterior. Por mais que haja uma mudança de perspectiva, o final é praticamente o mesmo, com poucas surpresas no caminho. O longa serve muito mais para sanar nossa curiosidade e confirmar nossos temores, contudo, funciona como uma obra de suspense, mesmo que genérica.

    VEREDITO

    Boa Noite Mamãe

    O remake de Boa Noite Mamãe vai funcionar para quem gosta de filmes de terror e suspense e, principalmente, para quem assiste com ineditismo a história desses personagens. Se você viu o longa de 2014, talvez se decepcione se for mais exigente, todavia, não será uma jornada completamente perdida.

    Nossa nota

    3,2/5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Órfã 2: A Origem (2022, William Brent Bell)

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    Órfã 2: A Origem é uma prequel do filme do longa de 2009 e traz novamente a atriz Isabelle Fuhrman no papel principal. O filme é dirigido por William Brent Bell.

    SINOPSE DE ÓRFÃ 2: A ORIGEM

    Esther (Isabelle Fuhrman) é uma paciente de alta periculosidade de um manicômio do Leste Europeu e sofre com uma condição rara de ter seu corpo evoluindo de maneira mais desacelerada, ficando com a aparência de uma criança mesmo na fase adulta.

    Após fugir de seu cárcere, ela se abriga nos Estados Unidos, usando a identidade de uma jovem que desapareceu, roubando o lugar da filha de um casal. O que ela não sabia é que um segredo sinistro que envolve o filho deles vira um jogo perigoso para Esther, mostrando que ela também pode estar em apuros.

    ANÁLISE

    A Órfã (2009) foi um filme que chocou o público por conta de sua grande virada no final, pois trouxe uma vilã bastante improvável e uma história que mesmo espetacular demais, funcionava dentro de sua proposta, principalmente por conta do elenco e de Isabelle Fuhrman que mandou muito bem naquela época quando era criança.

    Eis que 13 anos depois somos brindados com Órfã 2: A Origem, filme prequel que traz a mesma atriz para o mesmo papel, algo que causou controvérsia e curiosidade, pois não sabíamos como os realizadores iam lidar com a situação bastante peculiar de usar a escalação de Fuhrmann como Esther ainda mais jovem, só que com a atriz bem mais velha do que no filme original.

    O estranhamento inicial com uma vibe meio Chaves é notório, uma vez que por mais que se tenham várias técnicas para tentar um rejuvenescimento da personagem, se utilizando de dublês de corpo em alguns momentos e em outros com recursos como CGI e saltos para os demais membros do cast para parecem mais altos, é muito difícil de comprar a ideia, ainda mais quando temos closes no rosto da protagonista que visivelmente não engana ninguém.

    Além disso, sem a grande reviravolta de seu antecessor, os roteiristas tiveram que usar de muita imaginação para trazer um fato novo, visto que agora já conhecemos a vilã e para Órfã 2: A Origem não cair na vala comum de filmes slasher seria muito difícil. As decisões estapafúrdias que temos aqui mostram que realmente o longa é mais um caça-níqueis, pois não há nada que justifique a sua execução.

    Por mais que tenhamos momentos surpreendentes por conta dos personagens de Julia Stiles e Matthew Finlan, que trazem algo diferente aqui com uma espécie de jogo de gato e rato, o simples fato de tornar Esther uma versão em miniatura de um Michael Myers é ridícula. Por mais que tenhamos violência gráfica, a direção peca e muito deixando vários problemas de continuidade e de edição, se tornando o principal problema do longa.

    VEREDITO

    Órfã 2: A Origem é uma pataquada que não sabe se é sério ou uma galhofice completa, o que prejudica muito a experiência de quem assiste. Se tivesse ido pelo caminho da comédia, acredito que seria mais interessante, pois sem o super trunfo do primeiro filme, seria difícil fazer algo marcante e infelizmente, é o que acontece aqui, sendo apenas um desperdício de tempo.

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer de Órfã 2: A Origem:

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    TBT #194 | Acossado (1960, Jean-Luc Godard)

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    Falar da obra-prima Acossado é uma tarefa fascinante. Nenhum filme, com efeito, conseguiu dizer tanto até hoje, dizer coisas reais, cotidianas, numa tentativa desesperada de encontrar no próprio homem as raízes de sua alienação e de sua morte. 

    Jean-Luc Godard, cineasta francês nascido em 1930, possui, devidamente, um lugar especial e extremamente particular em toda a evolução do material cinematográfico. O diretor é longamente conhecido por suas experimentações, suas subversões da linguagem, sua ousadia e, pelos que não o apreciam, por sua falta de sentido, seu vazio artístico e seu pedantismo. Acima de todos os rótulos, Godard pode ser encaixado em toda a concepção do processo cinematográfico.

    SINOPSE

    Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) vai para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu.

    Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.

    ANÁLISE

    Godard demonstra em Acossado todas suas características que viriam a pontilhar o movimento que se firmou anos depois, a Nouvelle Vague, e também suas influências e paixões, como Alfred Hitchcock e os noirs de Humphrey Bogart. Godard defendia o autor como único responsável por sua obra, aquele que assume os riscos para devolver o poder à câmera e ao público, ao contrário de uma indústria que buscava (e busca) apenas o entretenimento. Acossado é a soma de um pouco de tudo.

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    A montagem abraça a ideia e, com isso, os cortes inesperados constroem falas mais alongadas, contínuas, quase ininterruptas. Mas, acima disso, denunciam sentimentos: no começo, com o assalto e demais agitações, os cortes são mais frequentes e excluem os momentos de tranquilidade entre uma fala e outra; já durante a longa conversa entre Michel e Patricia, no famoso plano sequência enquanto a mesma vendia jornal na rua, temos a calmaria e a paz que Michel encontrava apenas quando estava com ela. Como o som fora inserido todo na pós produção, em um trabalho impecável de sincronia, pode ser que a trilha sonora tenha servido toda como inspiração para este novo tipo de montagem.

    A trama do longa, por mais que seja deveras simples, nos conduz intimamente por uma juventude que não tem ideia do que fazer consigo mesma, ou seja, o roteiro abarca todas as incertezas de uma geração jogada ao vazio dos anos que marcam a passagem de tempo entre o pós-guerra e o marcante maio de 68.

    A grande realização do fotógrafo Raoul Coutard na ampliação da possibilidade de trânsito entre exterior e interior é fundamental no sentido de estabelecer um paradigma de câmbio incessante entre essas duas ideias na maneira como os personagens – e o filme – se constituem. 

    A política de autor em Godard é justamente mais “política” do que “autoral”. Seu primeiro longa mostra uma espécie de anti-autor, alguém que aparenta não ter nada a dizer, num filme onde tudo parece poder entrar, onde se pode dizer tudo e ver tudo. 

    VEREDITO

    Acossado é um organismo mutante: francês, americano, noir, burlesco, trágico, abstrato, erótico, idiota, intelectual, bruto, dialético e lírico. Sua unidade é justamente a possibilidade de diferença permanente que ele abre, e daí que advém sua imortalidade como obra.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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