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    CRÍTICA – Nossa Bandeira é a Morte (1ª temporada, 2022, HBO Max)

    Nossa Bandeira é a Morte (Our Flag Means Death) é uma série de comédia e aventura da HBO Max criada e roteirizada por David Jenkins. Na produção da série está Taika Waititi, que também dirige alguns episódios e faz parte do elenco junto com Rhys Darby, Ewen Bremner, Joel Fry, Samson Kayo, Vico Ortiz e muitos outros.  

    SINOPSE

    Stede Bonnet (Rhys Darby), conhecido como o “pirata cavalheiro” nasceu em uma rica família inglesa na ilha de Barbados durante a colonização britânica. Depois de herdar a fortuna dos pais, ele decide que quer se aventurar pelo mundo do crime e juntar uma tripulação de piratas para explorar o oceano e roubar quem encontrassem pela frente. Porém, sem nenhuma experiência em navegação, Bonnet percebe que sua tarefa como capitão não será nada fácil, especialmente quando ele fica cara a cara com um dos maiores piratas de todos os tempos: o Barba Negra (Taika Waititi).

    ANÁLISE

    Histórias sobre piratas sanguinolentos e destemidos sempre encheram nossas imaginações, por isso, quando uma série se compromete em subverter o gênero e criar uma sátira sobre pirataria é preciso prestar atenção. É o caso de Nossa Bandeira é a Morte, essa comédia com piratas excêntricos vivendo aventuras em alto mar, carrega um humor escrachado. Mas, também sabe ser dramático quando precisa. 

    Sendo uma figura lembrada na história da pirataria é inusitado que não tenha existido antes uma produção com o Pirata Cavalheiro como protagonista. Stede Bonnet realmente existiu, em 1717, o aristocrata de 28 anos abandonou a esposa e os filhos para se tornar (com nenhuma noção) um pirata. Assim, como é apresentado nos primeiros episódios da série, sua tripulação não o respeitava e não o via como um Capitão. Para uma maior surpresa, o Pirata Cavalheiro realmente encontrou o Barba Negra e os dois navegaram juntos. 

    É uma história e tanto, que através do roteiro de David Jenkins e a produção reverberante de Taika Waititi ganha vida. Em um primeiro momento, assistir Rhys Darby como Stede Bonnet parece uma daquelas piadas idiotas já prontas. Bonnet quer ser um pirata, mas não abre mão de seu closet cheio de roupas, de seus livros e sua lareira. Logo, ele traz sua vida chique a bordo de seu navio Revenge.

    Para mais, ele também paga seus funcionários, lê histórias para eles dormirem e tem uma grande intolerância a violência. É tudo estranho demais para ser verdade e sua própria tribulação parece, por vezes, não acreditar. Mas, Nossa Bandeira é a Morte é especialmente sobre a jornada de Bonnet em um auto conhecimento. Quem ele foi, quem ele gostaria de ser e quem de fato ele é. Por isso é tão fácil se apegar a esse personagem com ares bobo e ingênuo, que deseja encontrar sua felicidade e para isso percorre um caminho surpreendente. Ajuda muito que Rhys Darby seja um excelente ator de comédia, também sabendo trazer dramaticidade a seu personagem na medida certa. 

    Mas, de fato, é a partir do quarto episódio quando o espectador já se acostuma com o jeito paspalhão de Stede Bonnet e com as situações comicamente idiotas que Nossa Bandeira é a Morte cresce em narrativa. A tripulação se junta ao famoso e imperdoável Barba Negra, que está a beira de uma crise em relação a sua profissão. 

    Barba Negra ou Edward “Ed” Teach quer se aposentar da vida de pirata e viver na alta sociedade, enquanto Bonnet deseja se tornar um pirata de verdade. Taika Waititi acrescenta aqui uma atuação imponente ao seu personagem, mas que sabe ser comedida nos momentos de fragilidade e dúvida de Teach. Assim, os dois pretendem aprender um com o outro. Mas, logo uma relação mais íntima começa a surgir e disso nasce um romance fofo e meigo. 

    Nesse sentido, é a relação entre Bonnet e Teach que alavanca a série, a dinâmica entre Darby e Waititi é espantosa e cria os melhores momentos da produção. É evidente também que o humor de Taika Waititi traga para Nossa Bandeira é a Morte um charme a parte, não chega a ser tão nonsense quanto sua produção de comédia What We Do In The Shadows, mas é igualmente divertida. 

    Elenco e produção

    Além dos personagens principais é importante destacar também a tripulação do Revenge. Com um ótimo elenco de comédia, cada personagem consegue se destacar muito bem em suas excentricidades e enredos, embora alguns tenham mais destaques. É o caso de Oluwande (Samson Kayo), um pirata mais centrado e Jim (Vico Ortiz), um tripulante com um grande segredo, que tem seu romance explorado ao longo dos episódios. 

    Também sobra espaço para Lúcio (Nathan Foad), o escrivão de Bonnet, um dos melhores personagens que sem dúvida rouba a cena em muitos momentos, e outras participações incríveis, como Leslie Jones vivendo Spanish Jackie, uma temida pirata com 19 maridos. 

    Já em questões técnicas, a produção apresenta uma figuração impressionante que através das cores e tons busca mostrar como aqueles personagens estão se sentindo no momento. A ambientação foca mais nas cenas no navio ou quando em terra, em florestas e casas para não precisar criar grandes cenários que reflitam o século XVIII. 

    Chama atenção que a série tenha uma diversidade de personagens LGBTQIA+ criando base para debater temas como homofobia e masculinidade tóxica. Além disso, temas como racismo e machismo também aparecem entre as pautas dessa surpreendente série. Ter produções que se dão conta da comunidade LGBTQIA+ em diferentes narrativas, como em uma série de piratas, é importante para criar identificação e de certa forma criam também um “quentinho” no coração. 

    VEREDITO

    Nossa Bandeira é a Morte surpreende por trazer novas roupagens ao gênero de pirata. Com um elenco diverso e extremamente divertido consegue ser emocionante e cômica. Uma série para relaxar e curtir, mas também para ter grandes insights sobre temas importantes.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Clark (Minissérie, 2022, Netflix)

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    Baseada em uma história real, a minissérie Clark reconta as verdades e mentiras presentes na autobiografia de Clark Olofsson (Bill Skarsgård), um sueco que ficou famoso por seus muito assaltos a bancos. O diretor Jonas Åkerlund apresenta os primeiros anos de Clark até os dias atuais, em seis episódios.

    O elenco conta com Bill Skarsgård, Vilhelm Blomgren, Alicia Agneson, Adam Lundgren, Hanna Bjorn e outros.

    A minissérie chegou ao catálogo da Netflix no dia 5 de maio.

    SINOPSE

    O notório bandido começou sua jornada criminosa em meados dos anos 1960 e se tornou uma das personalidades suecas mais controversas. Aqui, o assaltante de bancos e traficante de drogas reflete sobre suas aventuras criminais anteriores enquanto cumpre pena. Clark também planeja um futuro ainda incerto, porém, mesmo atrás das grades, ele se mantém uma figura popular. Apesar de ter cometido diversos crimes por toda a Suécia, com seu carisma ele foi capaz de enganar dezenas de pessoas e encantar multidões com seu charme e oratória. Já nos anos 1970, depois de um assalto a banco desastroso, Olofsson foi o responsável pela ideia por trás da Síndrome de Estocolmo.

    ANÁLISE

    Clark é egoísta, egocêntrico e hedonista – tem a busca pelo prazer como propósito de vida -; e o título do primeiro episódio “Ser o melhor em ser o melhor não era minha praia, então decidi ser o melhor em ser o pior” é a melhor forma de definir o icônico criminoso sueco que passou a maior parte de sua vida atrás das grades e deixou para trás uma trilha de traumas e devastação.

    Com seis episódios com média de 60min a minissérie mostra-se muito parecida com o filme Prenda-me Se For Capaz (2002), porém muito mais divertida e absurda e mesmo tendo o detetive da polícia Tommy Lindström (Vilhelm Blomgren) em uma busca constante para prender Clark Olofsson, a trama é muito mais sobre as loucuras do bandido que uma perseguição de gato e rato.

    Com um estilo visual eclético que reflete a loucura da vida do protagonista, sem dúvidas a montagem é o carro chefe da produção; que junto com a atuação magistral de Bill Skarsgård faz com que torçamos para que o criminoso tenha a famosa “jornada do herói”, por mais surreal que sua história possa ser; no entanto, ao final temos uma excelente contraperspectiva sobre tudo o que a minissérie nos mostrou até então.

    VEREDITO

    A minissérie do diretor Jonas Åkerlund é extremamente envolvente e divertida; embora pareça um pouco demais fazer de Clark Olofsson um herói, a produção ainda é uma visão divertida de como o próprio Olofsson viu sua vida, sejam essas histórias verdadeiras ou não.

    Ao trazer um estilo visual marcante, ritmo dinâmico e humor ácido, a produção da Netflix nos apresenta todos traços de personalidade e carisma de Clark Olofsson, que enganaram o povo sueco e fizeram se apaixonar por ele.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Clark chegou ao catálogo da gigante do streaming no dia 5 de maio.

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    CRÍTICA – Nintendo Switch Sports (2022, Nintendo)

    Nintendo Switch Sports é primeiro jogo esportivo autoral da Nintendo a trazer para o console híbrido a jogabilidade clássica de jogos esportivos desenvolvidos para o Nintendo Wii. Lançado em 29 de abril de 2022, o game está disponível nas versões digital e física – nessa edição, o produto vem com o acessório cinta para a perna, que permite dar uma experiência diferenciada ao jogar futebol.

    A edição física do Nintendo Switch Sports foi lançada oficialmente no varejo do Brasil, e tanto o produto digital, como físico contam com tradução e dublagem para português brasileiro.

    Nós recebemos a versão digital enviada pela Nintendo para produzirmos esse review. Leia nossa análise a seguir.

    SINOPSE

    Movimente-se ao jogar futebol, voleibol, boliche, tênis, badminton e chambara (espada) usando os controles Joy-Con! Os controles são intuitivos, então basta você chegar na quadra (ou pistas, campos e arena) e competir. Com movimentos controlados é possível dar o efeito de curva em uma bola de boliche, adicionar um giro na bola de tênis ou até usar um controle Joy-Con com o acessório incluído, cinta para a perna, ao bater pênaltis no futebol.

    Amigos e familiares podem jogar com você no mesmo console ou online. Além disso, um sétimo esporte está previsto para ser adicionado em uma atualização gratuita em meados do segundo semestre deste ano. Prepare-se para jogar golfe!

    Jogue online e enfrente adversários que estão próximos ou distantes para conseguir recompensas no jogo ou tentar chegar na liga Pro.

    Enfrente adversários de outros lugares no mundo e esforce-se para chegar na liga Pro em todos os esportes. Ao jogar online com adversários aleatórios, troque os pontos obtidos por recompensas no jogo, como roupas, acessórios esportivos, equipamentos e muito mais para o seu avatar. A seleção de itens será atualizada a cada semana, então consulte-a frequentemente para conferir as novidades!

    ANÁLISE DE NINTENDO SWITCH SPORTS

    A experiência que ajudou especialmente o Nintendo Wii a se destacar no mercado global agora está completa também no Nintendo Switch. O jogo esportivo da Big N para seu console híbrido é uma sequência do Wii Sports (2006) e era a adição que faltava ao catálogo de jogos que fazem bom uso dos sensores de movimento dos Joy-Con.

    Com seis esportes disponíveis atualmente, e a promessa de que o golfe será adicionado gratuitamente no segundo semestre de 2022, o ponto mais forte do Nintendo Switch Sports é justamente a fluidez dos movimentos. Tudo o que você faz na sala da sua casa é bem reproduzido no game, o que gera muita satisfação. Os tutoriais também são bons e contribuem para isso.

    Nintendo Switch Sports foi lançado em 29 de abril de 2022 para o console híbrido da Nintendo é o sucessor do Wii Sports. Leia nosso review
    Reprodução / Nintendo

    Os gráficos do Nintendo Switch Sports também merecem destaque. O jogo é visualmente muito bonito, principalmente o complexo olímpico Spocco Square e as quadras esportivas. Embora sem grande inovação além da fluidez de gênero, também é preciso dizer que a customização dos avatares – Sportsmate – oferece uma experiência satisfatória, com um toque nostálgico oferecido pela possibilidade de usar um personagem Mii, criado originalmente para o Nintendo Wii.

    A customização do Sportsmate também tem um grau de desafio, que é algo interessante. Existem packs de recompensas que vão se alternando com o passar dos dias. Para recebê-las, você precisa pontuar a cada vez que joga até atingir 100 pontos, e então escolher um dos pacotes para que o jogo aleatoriamente escolha um item. Assim, pouco a pouco você vai progredindo e aumentando suas opções de customização.

    Não só eu, como toda a comunidade nintendista no Brasil ficamos felizes pela localização do Nintendo Switch Sports para português brasileiro. Isso também foi bem feito nos textos do jogo, e a dublagem é importante, mas não serve como condutora para a diversão, pois ocorre de modo pontual.

    No geral, a experiência no Nintendo Switch Sports é satisfatória, sem quedas de FPS nem problemas gráficos.

    O principal ponto fraco do Nintendo Switch Sports é a falta de clareza em relação às ligas Pro de cada esporte. Não há nenhuma informação sobre o que é preciso fazer para liberar essa opção. Também não há indicação de que progresso está sendo feito para que o recurso seja habilitado. Eu espero que uma atualização futura possa trazer melhorias de experiência do usuário para que as ligas Pro se tornem mais atraentes e fáceis de entender.

    Outro ponto que poderia ser melhor explicado diz respeito às diferenças nos modos de jogo de cada esporte quando jogados online contra oponentes aleatórios, em multiplayer local ou multiplayer com grupo fechado de amigos e familiares.

    Tive a oportunidade jogar a primeira e a segunda opção, não tendo a experiência de grupo fechado contra oponentes online, e acredito que avisos em telas de loading ou alguma informação nas telas dos esportes poderia informar que uma experiência diferente está disponível para ser curtida em outro modo de jogo.

    Nintendo Switch Sports dá a entender que será possível circular pela Spocco Square
    Reprodução / Game8

    Chama atenção também que algumas telas de carregamento dão a entender que é possível circular pela Spocco Square. Por exemplo: uma tela diz que a biblioteca está cheia de livros que contam a história do futebol. Mas até agora não é possível ir até ela. Tomara que essa possibilidade se concretize em um futuro update, pois senão não fará sentido se o jogo não contar com essa mecânica.

    Leia a seguir uma breve análise de cada esporte individualmente.

    Badminton

    Muito similar ao tênis, mas particularmente acho o esporte menos atrativo em comparação ao anterior. A experiência jogando badminton é agradável.

    Boliche

    Um dos meus favoritos no Nintendo Switch Sports. Jogar boliche é uma das experiências mais imersivas e prazerosas do jogo. O aspecto competitivo é um ponto que torna o esporte ainda melhor no console.

    Chambara (espada)

    Meu outro favorito. A luta com espadas possui três modalidades e, em todas, a experiência é incrível! Os movimentos são bem fluidos e precisos nesse esporte que ocorre numa pequena arena circular, onde você deve derrubar o adversário para fora. Jogar chambara é bem desafiador e satisfatório!

    Futebol

    Curti jogar futebol, considero interessante a forma como o esporte foi trazido para o Nintendo Switch Sports, mas por vezes não é a melhor experiência. Um fator determinante para isso é a forma para passar a bola, que exige que o movimento com o Joy-Con seja feito enquanto pressiona o botão ZR, para então a bola ir para próximo do companheiro que estiver na sua reta. Isso é um pouco truncado.

    Aliado a isso, diversos jogadores parecem não saber disso (embora seja bem explicado no tutorial) ou têm dificuldade de usar o recurso. Então, se você não joga em uma equipe fechada, o futebol acaba sendo difícil de vencer, pois exige que você seja muito individualista, o que não é simples na pequena quadra do Nintendo Switch Sports.

    Tênis

    Jogar tênis é uma boa e agradável experiência. É um esporte que combina perfeitamente com os movimentos do Joy-Con.

    Voleibol

    Curti também o vôlei, mas creio que é o esporte mais comum de ocorrer algum problema na mobilidade do Sportsmate. Isso acontece principalmente quanto ao timing que você deve ter para fazer movimentos como manchete e levantamento. Apesar disso, eu considero uma boa experiência.

    VEREDITO

    Nintendo Switch Sports aproveita o melhor dos Joy-Con para oferecer experiências dinâmicas e, em esportes como boliche e chambara, com uma boa dose de imersão. Longe de ser inovador como seu antecessor e com espaço para melhorias necessárias, mesmo assim é um jogo que merece ser conferido por amantes do Nintendo Switch, especialmente se você tem uma ou mais pessoas em casa para jogar no multiplayer local.

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Assista ao trailer de Nintendo Switch Sports:

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    Avatar: Por que o filme é considerado uma revolução do cinema?

    O filme Avatar (2009) completou 13 anos e o seu escritor e diretor James Cameron está preparando uma volta (que ele espera que seja triunfal) aos cinemas com mais quatro sequências, transformando seu filme em uma verdadeira saga. Mas o que Avatar tem de tão memorável assim? Será que esse filme ainda está mesmo no imaginário das pessoas? Antes de responder isso, temos que falar sobre o seu impressionante desempenho nas bilheterias.

    O primeiro Avatar faturou mais de 2 bilhões e 700 milhões de dólares, com a maior parte dos ingressos vendidos para sessões 3D, o que o levou a ganhar o título de filme mais rentável da história, que ele manteve por quase 10 anos, até ser ultrapassado por Vingadores: Ultimato (em valores não ajustados para inflação).

    PRODUÇÃO

    Com um orçamento oficial na casa dos US$ 200 milhões – embora muitos afirmem que a produção tenha extrapolado os US$ 300 milhões – o diretor James Cameron escolheu justamente os estúdios de Peter Jackson, a Weta Studios para dar vida aos efeitos especiais do mundo de Pandora. Para a captação de imagens e movimentos do atores, Cameron escolheu um hangar de 16 mil metros quadrados chamado “Spruce Goose” – mesmo local em que o milionário Howard Hughes construiu seu avião no início do século passado.

    EXECUÇÃO E EFEITO

    Quando teve a ideia do filme, a tecnologia necessária para a produção dos efeitos especiais exigia um investimento absurdo e o diretor esperou anos até que parte do que ele imaginara fosse visto em outro filme e pudesse ser utilizado. Além disto, houve também um grande investimento em tecnologia 3D, já que o Avatar tem aproximadamente 75% de suas cenas geradas em ambientes virtuais.

    Por se tratar de uma história que ocorre em um mundo que não existe, todo o cenário foi criado por meio de computação. Os personagens também são de ficção e para serem integrados a estes cenários foram utilizados recursos de captura de movimentos em 3D.

    Para dar mais realismo aos movimentos dos personagens e suas expressões, atores utilizaram um tipo de malha com pequenos refletores gerando pontos que são capturados por mais de cem câmeras simultâneas. Com isto, todos os movimentos vistos no filme são gerados e catalogados para utilização nos personagens virtuais.

    Já para as expressões faciais, o processo é parecido. Pequenos pontos coloridos são colocados no rosto do ator enquanto microcâmeras posicionadas a centímetros da sua face capturam as possíveis expressões que ganharão vida nos personagens fictícios.

    Nas gravações, uma das dificuldades era conseguir visualizar os movimentos realizados pelos atores dentro do cenário, já que isto seria apenas adicionado posteriormente. Para resolver isto e ter uma prévia de como ficariam as atuações no cenário, foi criada uma câmera virtual sem lentes e com uma tela de LCD com marcadores de posição que geram a visualização das imagens em tempo real.

    Algumas destas tecnologias já foram vistas em outros filmes, mas a revolução está na ambição da utilização do 3D, Avatar foi produzido totalmente com este recurso enquanto os demais filmes até hoje o utilizaram apenas em algumas cenas. 

    Todos os aspectos do filme são fictícios, o mundo criado exigiu até um novo idioma, criada pelo diretor, que exigiu a participação de fonoaudiólogos e linguistas para ser produzido. O mesmo ocorreu para a criação das espécies de plantas existentes neste mundo, que contaram com apoio técnico de botânicos e biólogos.

    O QUE ESPERAR DE AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA?

    O primeiro teaser saiu junto com outros trailers nas seções de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, mas não revelou muitos detalhes sobre a trama, apenas que os Na’vi têm convivido entre os humanos com uma frequência maior, ainda que as batalhas entre os povos aconteçam.

    Teremos Jake (Sam Worthington), Neytiri (Zoe Saldana) e seus familiares, que tentam sobreviver durante os conflitos.

    O visual e a fotografia do filme permanecem sendo um dos pontos mais incríveis. Fica visível a qualidade dos efeitos 3D, que levará até o espectador uma sensação de maior de profundidade sobre a fauna e a flora de Pandora, assim como os cenários aquáticos incríveis.

    O lançamento do filme está marcado para 16 de dezembro, ao passo que os próximos três serão lançados nos cinemas em 2024, 2026 e 2028, caso Avatar: O Caminho da Água seja um sucesso de bilheteria.

    Outros atores que retornam é Sigourney Weaver e Stephen Lang.


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    Elizabeth Olsen: Conheça a atriz e seus melhores trabalhos

    A atriz americana Elizabeth Olsen estreou como atriz aos quatro anos de idade e até poucos anos atrás era mais lembrada por seu papel em Martha Marcy May Marlene (2011), que não apenas lhe rendeu várias indicações, mas também ganhou elogios da crítica. Ela já apareceu em filmes como Godzilla (2014) e estreou no Universo Cinematográfico Marvel em uma cena pós créditos de Capitão América: Soldado Invernal, também de 2014.

    História

    Filha de Jarnette Olsen, uma ex-bailarina e David Olsen, um promotor imobiliário e bancário de hipotecas, Elizabeth nasceu em 16 de fevereiro de 1996 em Sherman Oaks, Califórnia. Ela é a irmã mais nova de estrelas de televisão e cinema, e designers de moda Ashley Olsen e Mary-Kate Olsen, e tem um irmão mais velho chamado Trent Olsen. Ela também tem dois meio-irmãos mais novos. Seus pais se divorciaram quando ela tinha sete anos.

    Início de carreira

    Elizabeth Olsen começou com aulas de canto e balé quando criança, e apareceu pela primeira vez nos filmes de suas irmãs, Confusão no Velho Oeste (1994), aos cinco anos de idade. Enquanto aparecia nos filmes de suas irmãs, Elizabeth também fez o teste para outros papéis. 

    A irmã das famosas gêmeas Ashley e Mary-Kate Olsen, Elizabeth adiquiriu o gosto pela atuação andando pelo set de Full House. Ela também optou por aprender seu ofício em um ambiente estruturado, matriculando-se na Tisch School of the Arts da Universidade de Nova Iorque e atuando com a Atlantic Theatre Company.

    Eventualmente voltando sua atenção para a atuação em frente as câmeras, Elizabeth Olsen fez sua estreia no cinema interpretando uma mulher tentando ter uma vida normal depois de viver sob os dogmas de um culto religioso no drama Martha Marcy May Marlene. O desempenho rendeu à atriz muitos elogios, bem como inúmeras indicações a prêmios. 

    Posteriormente, a atriz então apareceu no filme de terror A Casa Silenciosa (2012), remake de um filme uruguaio. Embora o filme não tenha se saído excepcionalmente bem nas bilheterias, o desempenho de Olsen foi bem recebido pelo público e crítica especializada; em seguida atuou nos longas Poder Paranormal (2012), Histórias de Amor (2012) e Garotas Inocentes (2013) ao lado de Dakota Fanning.

    Em 2013, Elizabeth também estrelou Oldboy, o remake americano do filme de 2003 com o mesmo nome; interpretou Edie Parker em Versos de um Crime e ela retratou o papel principal no longa Em Segredo, uma adaptação de 1867 de Émile Zola.

    No ano seguinte, ela estrelou a adaptação do Rei dos Monstros, Godzilla (2014). O filme foi um sucesso, mas foi a aparição de Elizabeth Olsen em outro filme naquele mesmo ano que causou loucuras nos fãs de quadrinhos e super-heróis, principalmente da Marvel.

    Explosão de sucesso no UCM

    Para além do seu sucesso absoluto em Martha Marcy May Marlene, Olsen foi introduzida no Universo Marvel Cinematográfico em uma cena pós-crédito de Capitão América: O Soldado Invernal (2014), revelada como Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, e todos os fãs ficaram ansiosos pela aparição da personagem em Vingadores: A Era de Ultron (2015). Após sua primeira estreia do UCM, a atriz interpretou Audrey Williams, a primeira esposa do icônico cantor e compositor Hank Williams ao lado de Tom Hiddleston que deu vida à Hank Williams, na cinebiografia A Jornada de Hank Williams (2015), que foi escrita e dirigida por Marc Abraham e estreou no Festival de Cinema de Toronto em 2015.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Wanda Maximoff: Conheça a Feiticeira Escarlate

    Com o presente de ser inserida nos blockbusters do UCM, Elizabeth reprisa seu papel em Capitão América: Guerra Civil (2016) fincando cada vez mais suas raízes em Hollywood. No ano seguinte Olsen aparece em Ingrid Vai Para O Oeste (2017) e Terra Selvagem (2017). Elizabeth Olsen também estrelou a série sobre luto e superação Sorry for Your Loss (2018-2019), produzida diretamente para a plataforma Facebook Watch, pela qual ela também atuou como produtora executiva.

    Para alegria dos fãs de Elizabeth, no final de 2018 a Disney confirmou a série estrelada por ela e Paul Bethany, abrindo as fronteiras de um formato inédito da Marvel. Na sequência, fez Vingadores: Guerra Infinita (2018), Vingadores: Ultimato (2019), a tão aguardada série da Disney+, WandaVision (2021) bem como destaque em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura que teve sua estreia no dia 05 de maio de 2022.

    Elizabeth Olsen dispensa apresentações, no entanto é sempre bom conhecer/relembrar a trajetória de uma carreira brilhante como a dela.

    Os melhores trabalhos de Elizabeth Olsen

    Martha Marcy May Marlene (2011)

    Elizabeth Olsen foi indicada a 18 prêmios diferentes por sua atuação em Martha Marcy May Marlene. O filme aclamado pela crítica lhe rendeu seis prêmios:

    • Performer Mais Promissor pela Chicago Film Critics Association;
    • Pauline Kael Breakout Award pelo Florida Film Critics Circle;
    • Prêmio Menção Especial no Ghent International Film Festival;
    • New Generation Award pela Los Angeles Film Critics Association;
    • Prêmio de Melhor Atriz pelo Círculo de Críticos de Cinema de Vancouver e
    • Prêmio de Melhor Performance Revelação pela Alliance of Women Film Journalists.

    Sinopse: Depois de vários anos vivendo com um culto, Martha (Elizabeth Olsen) finalmente escapa e chama sua irmã distante, Lucy (Sarah Paulson), para pedir ajuda. Martha se encontra na tranquila casa de Connecticut que Lucy compartilha com seu novo marido, Ted (Hugh Dancy), mas as memórias do que ela experimentou no culto tornam a paz difícil de encontrar. Enquanto os flashbacks continuam a atormentá-la, Martha não consegue se livrar de uma terrível sensação de pavor, especialmente em relação ao líder manipulador do culto, Patrick (John Hawkes).

    A Casa Silenciosa (2012)

    Em 2013, ela foi indicada ao BAFTA Rising Star Award. Ela também ganhou o Prêmio de Melhor Atriz Principal no Fangoria Chainsaw Awards por sua atuação em A Casa Silenciosa.

    Sinopse: A jovem Sarah (Elizabeth Olsen), seu pai John (Adam Trese) e seu tio Peter (Eric Sheffer Stevens) estão arrumando uma antiga da casa de campo da família, agora abandonada, no intuito de colocá-la à venda. Quando os dois homens entram em uma discussão, Peter resolve descansar e ir até a cidade, deixando Sarah e seu pai sozinhos na casa. Só que, aos poucos, fatos estranhos acontecem dentro da casa, deixando Sarah cada vez mais apavorada.

    Godzilla (2014)

    Sinopse: Joe Brody (Bryan Cranston) criou o filho sozinho após a morte da esposa (Juliette Binoche) em um acidente na usina nuclear em que ambos trabalhavam, no Japão. Ele nunca aceitou a catástrofe e quinze anos depois continua remoendo o acontecido, tentando encontrar alguma explicação. Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson), agora adulto, é soldado do exército americano e precisa lutar desesperadamente para salvar a população mundial – e em especial sua família – do gigantesco, inabalável e incrivelmente assustador monstro Godzilla.

    A Jornada de Hank Williams (2015)

    Curiosidade: Em 2015, ela ganhou o Hollywood Rising Star Award no Deauville American Film Festival por sua atuação no filme A Jornada de Hank Williams.

    Cinebiografia de Hank Williams, famoso cantor e compositor norte-americano da música country do século 20, que é casado com Audrey Mae Williams (Elizabeth Olsen). O filme narra a rápida ascensão de Hank Williams (Tom Hiddleston) à fama, tornando-se um cantor popular, e como isso afetou sua vida pessoal.

    Vingadores: Era de Ultron (2015)

    Os fãs da personagem foram a loucura com a atuação e personificação perfeita de Wanda o que levou o longa ao sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 1,4 bilhão ao redor do mundo; no entanto antes de estrelar nas adaptações dos quadrinhos da Marvel Comics, Elisabeth Olsen concorreu com outras atrizes para o papel. 

    Curiosidade: De acordo com os primeiros rascunhos do filme, a Feiticeira Escarlate seria uma jovem atlética, nascida na Inglaterra, com seus vinte e poucos anos, o produtor Joss Whedon baseou a personagem em Saoirse Ronan (Duas Rainhas), mas a atriz recusou o papel para seguir na direção de filmes independentes. Com a inesperada negativa da atriz, a Marvel considerou uma outra jovem promissora para integrar ao elenco, Sasha Pieterse que na época fazia a série Pretty Little Liars, no entanto Sasha também recusou a oferta – e provavelmente se arrependeu – para fazer filmes que não tiveram sucesso. Lindsay Lohan também tentou o papel, mas Elizabeth Olsen ganhou o coração da Marvel.

    Sinopse: Tentando proteger o planeta de ameaças como as vistas no ataque de Nova Iorque em 2012, Tony Stark (Robert Downey Jr.) busca construir um sistema de inteligência artificial que cuidaria da paz mundial. O projeto acaba dando errado e gera o nascimento do Ultron (voz de James Spader). Agora os Vingadores terão que se unir para mais uma vez salvar o dia.

    Capitão América: Guerra Civil (2016)

    Sinopse: Steve Rogers (Chris Evans) é o atual líder dos Vingadores, os heróis mais poderosos da Terra; porém o ataque de Ultron e a destruição de Sokóvia fez com que os políticos buscassem algum meio de controlar os super-heróis, já que seus atos afetam toda a humanidade. Tal decisão coloca o Capitão América em rota de colisão com Tony Stark (Robert Downey Jr.), o Homem de Ferro.

    Vingadores: Guerra Infinita (2018)

    Sinopse: Enfim Thanos (Josh Brolin) chega à Terra, disposto a reunir as Joias do Infinito. Para enfrentá-lo, os Vingadores precisam unir forças com os Guardiões da Galáxia, ao mesmo tempo em que lidam com desavenças entre alguns de seus integrantes.

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    Vingadores: Ultimato (2019)

    Sinopse: Após Thanos (Josh Brolin) eliminar metade das criaturas vivas, os heróis precisam lidar com a dor da perda de amigos e seus entes queridos. Com Tony Stark (Robert Downey Jr.) vagando perdido no espaço sem água nem comida, o Capitão América/Steve Rogers (Chris Evans) e a Viúva Negra/Natasha Romanov (Scarlett Johansson) precisam liderar a resistência contra o Titã Louco.

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    WandaVision (2021)

    Sinopse: Após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019), Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany) se esforçam para levar uma vida normal no subúrbio e esconder seus poderes. Mas a dupla de super-heróis logo começa a suspeitar que nem tudo está tão certo assim. Eles se encontram, na verdade, dentro de uma constante sitcom, que vai desde a década de 50 até os dias de hoje. Conforme o tempo passa, Wanda e Visão perdem o controle da situação, sem saber mais o que é real e o que é ficção. Eles ficam presos em um eterno vai e vem: da Era de Ouro da TV nos EUA, com imagens em preto e branco, ao presente – e vice-versa.

    Leia mais sobre WandaVision.

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022)

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura se conecta com as séries do Disney+, WandaVision, Loki e What If…?; e faz parte da Fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel onde a realidade do universo pode entrar em colapso por causa do mesmo feitiço que trouxe os vilões do Homem-Aranha para o mundo dos Vingadores e o Mago Supremo precisará contar com a ajuda de Wanda (Elizabeth Olsen), que vive isolada desde os eventos que ela desencadeou durante seu luto.

    Sinopse: Após derrotar Dormammu e enfrentar Thanos, o Mago Supremo, Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), e seu parceiro Wong (Benedict Wong), continuam suas pesquisas sobre a Joia do Tempo. Mas um velho amigo que virou inimigo coloca um ponto final nos seus planos e faz com que Strange desencadeie um mal indescritível, o obrigando a enfrentar uma nova e poderosa ameaça.

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    Doutor Estranho 2: Confira todas as participações especiais

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura está disponível nos cinemas e conta com diversas participações especiais muito importantes para o futuro da Marvel no cinema. A lista contém spoilers do filme, ou seja, leia por sua conta em risco, confira!

    CAPITÃ MARVEL – MARIA RAMBEAU

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
    Marvel Studios’ CAPTAIN MARVEL Maria Rambeau (Lashana Lynch)

    A Capitã Marvel é uma das membros dos Illuminati do MCU, mas não sendo a versão de Carol Danvers (Brie Larson), e sim, Maria Rambeau (Lashana Lynch), mãe de Monica Rambeau (Teyonah Parris), a Fóton de WandaVision.

    Ela, assim como todos os personagens dessa lista, acaba morrendo em combate contra a Feiticeira Escarlate (Elisabetn Olsen), sendo esmagada por um pilar.

    CAPITÃ CARTER

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

    Uma das queridinhas dos fãs na série What If, Capitã Carter (Hayley Atwell) dá as caras em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. A atriz entra em combate corporal com Wanda, mas acaba sendo partida ao meio pelo próprio escudo. Em dado momento, Peggy fala a icônica frase “eu posso fazer isso o dia todo”, assim como o nosso eterno Steve Rogers (Chris Evans) fazia nas suas lutas.

    RAIO NEGRO

    O líder dos Inumanos, assim como nos quadrinhos, é um dos Illuminati e aqui não é diferente, com o Raio Negro (Anson Mount) sendo o responsável pela morte do Doutor Estranho da Terra – 838, que fora corrompido pelo Darkhold.

    O herói tem uma das mortes mais brutais, pois tem sua cabeça explodida por dentro pelo seu próprio grito destruidor ao ter sua boca tapada por Wanda, uma cena bastante chocante, mesmo que sem um grafismo mais sanguinolento por conta da classficiação indicativa do longa ser para 14 anos.

    PROFESSOR XAVIER

    Doutor Estranho no Multiverso da Loucura

    O Professor X (Patrick Stewart) é outro membro extremamente importante do grupo dos principais heróis que decidem o futuro da Terra. Ele já havia aparecido nos trailers e sua jornada é curta, assim como dos demais.

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    Sua cena é tentando salvar a Wanda da Terra – 838, numa tentativa frustrada, pois ele acaba com sua mente destruída após a Feiticeira Escarlate quebrar seu pescoço dentro do campo mental.

    SENHOR FANTÁSTICO

    John Krasinski como Reed Richards/Senhor Fantástico.

    Essa foi a grande surpresa, uma vez que havia indícios de que Reed Richars poderia aparecer, mas quando John Krasinski (Um Lugar Silencioso) surgiu, todos ficamos na ponta da cadeira.

    O líder do Quarteto Fantástico é uma das mentes mais brilhantes do universo Marvel e embora ele tenha aparecido por pouco tempo, já ficamos com o nosso coração aquecido e com muitas ideias de como será a família mais querida dos quadrinhos atuando junta.

    O Senhor Fantástico acaba sendo assassinado da forma mais criativa, perdendo apenas para seu aliado Raio Negro em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. A Feiticeira Escarlate desfia os braços e pernas, explodindo a cabeça de Reed no final.

    CLEA

    A única sobrevivente das participações tem nome: Clea! A magnífica Charlize Theron (The Old Guard) dá vida à heroína, aparecendo no primeiro pós-crédito, convocando o Doutor Estranho para mais uma nova aventura. Vem novo romance por aí? Estamos torcendo muito por esse casalzão!

    Confira nossa crítica do filme:

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