A Felicidade É de Matar é um longa dirigido por BenDavid Grabinski e tem como protagonistas John McHale (Community) e Kerry Bishé (Argo). O filme está disponível on demand.
SINOPSE DE A FELICIDADE É DE MATAR
Tom (John McHale) e Janet (Kerry Bishé) são um casal mega grudado e que mantém a chama do amor acesa mesmo após 14 anos de casados.
Essa felicidade deles incomoda demais seus amigos, uma vez que eles nunca brigam, mantém uma vida sexual ativa e vivem fazendo declarações de amor. Todavia, após uma visita inesperada, um acidente acontece e agora Tom e Janet devem manter as aparências para que nada de ruim aconteça.
ANÁLISE
A Felicidade É de Matar é uma comédia ácida que mistura suspense e drama, sendo um mix de gêneros. Sua estrutura é baseada no marasmo e críticas sociais eficientes, uma vez que mostra como nós, seres humanos, agimos quando pessoas felizes e perfeitas demais estão em nosso círculo social. De fato, o cotidiano das pessoas inclui sofrimento, perrengues, problemas, e isso vai nos tornando cada vez mais mesquinhos. Quando vemos pessoas que tem tudo, logo a inveja vem com tudo e não conseguimos aguentar.
Entretanto, a obra apresenta uma camada mais profunda, entrando na questão conjugal. Como é a vida da maioria dos casais que fica muitos anos juntos? Há uma felicidade verdadeira em acordar por anos e anos todos os dias com a mesma pessoa e ficar tudo as mil maravilhas? Essas são questões pertinentes de um filme que tenta nos mostrar que é difícil ser amoroso para sempre.
Os personagens são bem escritos, contudo, o roteiro não consegue desenvolver tão bem a história, subutilizando-os a todo o momento. Além disso, a falta de dinamismo e um segundo ato que não deslancha tiram pontos de A Felicidade É de Matar, tornando o filme enfadonho e lento demais.
VEREDITO
Com boas ideias, elenco interessante, mas um roteiro subaproveitado, A Felicidade É de Matar é um filme que poderia ser melhor, pois tinha elementos para isso. Se você busca uma reflexão sobre sua vida conjugal, esse longa é perfeito!
Nossa nota
3,2/5,0
Confira o trailer de A Felicidade É de Matar:
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O objetivo de Pokémon Legends: Arceusé a frase que ajudou a popularizar Pokémon em todo mundo: temos que pegar todos. Para zerar o jogo é preciso capturar os 242 monstrinhos da primeira Pokédex da história.
Entre os 242 estão regionais de Hisui e Noble Pokémon, os Pokémon nobres, que se dividem entre os Noble que são desbloqueados para usá-los como transporte, e os Frenzied Noble Pokémon, que devem ser curados da fúria pela qual foram tomados.
Os Noble Pokémon são: Wyrdeer e Basculegion.
Os Frenzied Noble Pokémon são: Kleavor, Hisuian Lilligant, Hisuian Arcanine, Hisuian Electrode e Hisuian Avalugg.
Wyrdeer e Basculegion são desbloqueados como “montaria” ao longo da jornada. Outros Pokémon que você habilita para se locomover são os regionais Sneasler, Ursaluna e Hisuian Braviary.
Confira como evoluir cada um deles para ter na sua equipe e completar sua Pokédex.
Como evoluir Scyther para Kleavor
Para evoluir Scyther para Kleavor você precisa usar o item Black Augurite. Esse item é encontrado na região de Obsidian Fieldlands, nos ore deposits, e também sendo segurado por Graveler – que você precisa capturar ou derrotar para obter o item.
Evoluir Stantler para Wyrdeer não segue as fórmulas tradicionais de chegar a determinado nível, usar um item de evolução ou trocá-lo. Para ter Wyrdeer em sua equipe você precisa usar o ataque Psyshield Bash do Stantler na forma ágil (Agile Style) por 20 vezes. Após isso, Stantler estará apto a evoluir para Wyrdeer.
Como evoluir Basculin para Basculegion
Outro Pokémon com um sistema de evolução pouco comum é o Hisuian Basculin.
Para evoluir Hisuian Basculin para Basculegion você precisa usar o ataque Double-Edge, aprendido no nível 43, até que o dano sofrido por recoil atinja 300. Basculin não pode morrer usando o ataque, pois assim o dano não será contabilizado.
Após receber 300 de dano por recoil, Hisuian Basculin terá habilitada a opção de evoluir para Basculegion.
Como evoluir Petilil para Hisuian Lilligant
Use a Sun Stone para evoluir Petilil para Hisuian Lilligant.
Como evoluir Hisuian Growlithe para Hisuian Arcanine
Use a Fire Stone para evoluir Hisuian Growlithe para Hisuian Arcanine.
Como evoluir Hisuian Voltorb para Hisuian Electrode
Use a Leaf Stone para evoluir Hisuian Voltorb para Hisuian Electrode.
Como evoluir Bergmite para Hisuian Avalugg
Bergmite evolui para Hisuian Avalugg ao chegar ao nível 37.
Como evoluir Hisuian Sneasel para Sneasler
Use o item Razor Claw durante o dia para evoluir Hisuian Sneasel para Sneasler.
Importante: Para evoluir o Sneasel tradicional para Weavile você precisa usar o Razor Claw à noite.
Como evoluir Ursaring para Ursaluna
Para evoluir Ursaring para Ursaluna, use o item Peat Block durante noite de lua cheia na região de Crimson Mirelands.
Como evoluir Rufflet para Hisuian Braviary
Rufflet evolui para Hisuian Braviary ao chegar ao nível 54.
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Marc Spector, também conhecido como Cavaleiro da Lua, é um personagem da Marvel Comics que foi criado pelo escritor Doug Moench, muito conhecido por ter escrito HQs do Batman; e pelo artista Don Perlin conhecido por Motoqueiro Fantasma e Os Defensores.
A primeira aparição do anti-herói foi na HQ Werewolf by Night #32, em agosto de 1975, na qual o Lobisomem luta contra um vigilante misterioso conhecido apenas como Cavaleiro da Lua.
Marc é filho de um rabino americano e nasceu na cidade de Illinois, em Chicago; desde pequeno demonstrava ter alguns problemas psicológicos e transtornos de personalidade. Ao atingir a maturidade, Marc Spector ganhou a vida como boxeador, fuzileiro naval e mercenário. Em uma de suas muitas missões, ele trabalhou em conjunto com o mercenário africano Raoul Bushman, a serviço do Dr. Peter Alraune. Nesta missão, eles procuravam o antigo templo do deus egípcio Konshu, o Deus da Lua. Quando finalmente encontram a caverna, Bushman se revela um traidor e assassina o Dr. Alraune e deixa Spector gravemente ferido, a beira da morte.
Encontrado por egípcios, Marc Spector é levado até o templo de Konshu para ser tratado. Quando o coração de Marc para, o deus egípcio aparece em uma visão e lhe oferece a chance de ser seu avatar na Terra. Spector aceita a proposta do deus e decidido a se tornar um combatente do crime, ele derrota Bushman; em seguida, retorna aos EUA.
PODERES E HABILIDADES
Como resultado de todo seu treinamento e missões, Marc acabou por tornar-se um exímio combatente corpo-a-corpo. Ele é um atleta de nível olímpico e excelente estrategista, além de exímio motorista e piloto de helicóptero.
Seu estilo de luta é bem parecido com o do Justiceiro, apesar de Spector ter um lado mais “investigativo”, devido às suas múltiplas identidades. Ele também é especialista em armas e explosivos.
As habilidades do Cavaleiro da Lua variam de acordo com as fases da Lua. Durante a lua cheia, por exemplo, o anti-herói tem suas habilidades incrivelmente ampliadas, podendo, por exemplo, suportar o peso de duas toneladas e se tornar quase invisível. Além disso, ele possui alta resistência a ataques psíquicos e, ocasionalmente, recebe visões proféticas.
EQUIPES
Marc Spector não é muito confiável para estar em uma equipe por causa de seus transtornos mentais, já que essa instabilidade faz com que nem tudo o que ele vê seja real, mas alucinações e delírios. E isso é algo que os demais heróis questionam, a ponto de alguns duvidarem da existência do Deus Konshu e que tudo é criação da cabeça de Spector.
É possível ver em algumas HQs mais recentes o personagem atuando ao lado de heróis como o Homem-Aranha, Capitão América e Wolverine, para então ser revelado que eles nunca estiveram ali e que tudo não passou de alucinações da mente do personagem.
CURIOSIDADES
No universo Ultimate, o Cavaleiro da Lua é um marinheiro e produto de uma falha no soro do Super Soldado, inicialmente trabalhando para a Corporação Roxxon com o nome de Paladino. Ele tem as “personalidades” de Steven Grant, Ronin, uma garotinha ruiva sem nome, além do Marc Spector e o próprio Cavaleiro da Lua, que interagem internamente.
OUTRAS MÍDIAS
O Cavaleiro da Lua já apareceu em vários games como Marvel Ultimate Alliance, Ultimate Spider-Man, Spider-Man: Teias das Sombras, LEGO Marvel Super-Heróis e Marvel Future Fight.
O personagem é mencionado na série Blade: The Series e é descrito como um especialista em lobisomens; e também aparece ajudando os Vingadores na 4° temporada de Avengers Assemble e no desenho animado Ultimate Homem-Aranha.
Em 2019, foi divulgado por Kevin Feige que o Cavaleiro da Lua ganharia uma série no Disney+, em janeiro de 2022 saiu o primeiro trailer da série com data de estreia para o dia 30 de março. Marc Spector será interpretado pelo ator Oscar Isaac (Duna).
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Bizarro é um personagem da DC Comics que foi criado pelo escritor Otto Binder, muito conhecido por escrever vários quadrinhos do Shazam e a Família Marvel; e pelo artista George Papp conhecido como um dos principais artistas de longa duração do Superboy.
A primeira aparição do vilão foi na HQ Superboy #68, em 1958, na qual cientistas criam um raio duplicador na tentativa de clonar o Superboy mas algo dá errado.
ORIGEM
Ao longo da história do Superman existiram 3 versões do Bizarro com histórias de origem um pouco diferentes; a primeira versão foi criada pelo General Dru-Zod que planejava dominar o planeta Krypton com duplicatas de si mesmo, porém os clones não tinham poderes porque não estavam sob um Sol amarelo, mas eram soldados cruéis prontos para matar e morrer sem hesitação.
Já na segunda versão um cientista da Terra ao demonstrar seu raio duplicador para Superboy, acaba acidentalmente acertando o herói e criando uma duplicata do mesmo. Essa versão chamava bastante atenção pela semelhança que tinha com o famoso monstro Frankenstein, infelizmente o mesmo morreu no final da edição do quadrinho.
Na vontade de trazer o personagem de volta à vida, a DC Comics bolou uma história na qual Lex Luthor e um cientista chamado Doctor Teng criam uma máquina de duplicação. Na tentativa de criar um clone do Superman, os dois criam Bizarro um ser de pele cinza e comportamento infantil que imediatamente se apaixona por Lois Lane e até criou uma Lois Bizarra. Eles se sentiam muito desconfortáveis por não se encaixarem no padrão terrestre, então, logo decidem viajar para o Mundo Bizarro e viver suas vidas sem preconceitos, por assim dizer.
PODERES E HABILIDADES
Imitando um pouco o Superman, Bizarro tem poderes parecidos com os do Homem de Aço, porém alguns deles são distorcidos, como a visão de calor que para Bizarro é chamada de visão ártica que é capaz de emitir uma poderosa quantidade de vapor frio de seus olhos, bem como disparar feixes de gelo deles.
Outro poder distorcido é o sopro frio que para o Azulão Bizarro é um sopro flamejante que é capaz de pulverizar plasma super-aquecido ou líquido de sua boca através de expiração.
O Bizarro também possui super força, velocidade aprimorada, invulnerabilidade, voo e bio-fissão no qual dentro de um ambiente sob um Sol azul, Bizarro ganha a capacidade de replicar novas formas de vida a partir de sua própria massa corporal.
EQUIPES
Retratado como vilão, o mesmo já participou de várias equipes famosas no meio da vilania tendo filiações com a Legião do Mal, Liga da Injustiça e Sociedade Secreta dos Supervilões.
CURIOSIDADES
O Mundo Bizarro ou também conhecido como Terra-29 foi criado por Bizarro e a versão Bizarra de Lois Lane, eles utilizaram do poder de bio-fissão para colonizar o seu mundo. Nele há versões distorcidas da Mulher-Maravilha na qual pensa que os homens são superiores às mulheres e uma versão distorcida da Supergirl que é totalmente assustadora e imprevisível; além de terem tido um filho juntos.
OUTRAS MÍDIAS
O vilão apareceu em diversas animações, games e até na TV, sendo elas:
ANIMAÇÃO
JLA Adventures: Trapped in Time (2014);
Lego DC Comics Super Heroes: Justice League vs Bizarro League (2015);
Bizarro teve sua primeira versão live-action na série Smallville (2001–2011) mas ele tinha pouca semelhança com o vilão das HQs e foi interpretado pelo ator Tom Welling. Sua aparição mais recente pode ser vista na 2° temporada da série Superman e Lois (2021-até o momento) também produzida pelo canal The CW, na série o vilão é interpretado pelo ator Tyler Hoechlin e tem uma semelhança enorme com o Superman, tendo até o clássico S ao contrário em seu traje.
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Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing (DOWNFALL: The Case Against Boeing) é mais um documentário original da Netflix lançado no começo deste ano. Dirigida por Rory Kennedy, a produção de 1h29min de duração chegou ao serviço de streaming em 18 de fevereiro de 2022.
O documentário teve seu lançamento mundial no Sundance Film Festival 2022, em janeiro deste ano. Confira nossa análise a seguir.
SINOPSE DE QUEDA LIVRE: A TRAGÉDIA DO CASO BOEING
Investigadores revelam como a Boeing pode ter sido responsável por dois acidentes catastróficos seguidos ao priorizar o lucro em detrimento da segurança.
Dos produtores Brian Grazer e Ron Howard, este filme é dirigido por Rory Kennedy, ganhadora do Emmy e indicada ao Oscar.
ANÁLISE
Um disclaimer importante que não consta na produção, mas deveria: Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing pode ser um gatilho psicológico negativo. Evite assistir ao documentário se você tem receio de voar de avião. O aviso é pertinente não por conta do uso de imagens chocantes dos acidentes, mas sim porque o que os investigadores mostram pode despertar uma forte sensação de insegurança.
Dito isso, vamos para a análise.
Rory Kennedy possui uma sólida carreira dirigindo documentários. Entre seus feitos convém destacar a vitória no Emmy 2007 pela direção de Fantasmas de Abu Ghraib, a indicação ao Oscar 2015 por Vietnã: Batendo em Retirada (2014) e o trabalho em Ethel (2012) que rendeu indicações ao Emmy do ano seguinte e a conquista de outras premiações daquela temporada.
Ao longo da carreira, a diretora trabalhou de modo consistente com os mesmos profissionais em diferentes ocasiões. Em Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing não foi diferente. Os roteiristas Mark Bailey e Keven McAlester estão presentes aqui, já tendo trabalhado com Rory Kennedy em diferentes produções de sucesso.
Tudo isso certamente a credenciou para que a Netflix investisse em uma produção ousada e que bate de frente com uma das empresas mais importantes e poderosas da aviação mundial. E os riscos assumidos valeram a pena.
Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing possui uma montagem excelente que divide o documentário em três momentos.
A produção inicia contextualizando o cenário da aviação na última década, sendo 2017 o auge em termos de segurança, ano em que não houve acidente fatal com aviões comerciais. Logo, começa a contar sobre as quedas dos aviões da Lion Air na Indonésia, em outubro de 2018; e da Ethiopian Airlines, na Etiópia, nove meses após o acidente anterior.
Ambos guardam diversas semelhanças em comum, sendo as principais: o acidente ocorreu pouco tempo após a decolagem, e ambos foram com aeronaves Boeing 737 MAX.
É fato mais do que consumado que o mundo todo sabe sobre ambos acidentes, que juntos resultaram em quase 350 mortes. O documentário acerta ao focar mais no lado humano das estatísticas, dando espaço para que familiares das vítimas relatem sobre a rotina nos dias fatídicos.
Imagem de familiares das vítimas reunidos em sessão do Congresso dos Estados Unidos
Uma das pessoas entrevistadas é a esposa do piloto da Lion Air, que foi um dos primeiros alvos de julgamentos da imprensa e de lobistas pouco tempo após o acidente, quando ainda não se tinha indicações de qual seria a causa. Ela destaca que todas as críticas foram injustas, inclusive informando que a conclusão do treinamento do marido foi nos Estados Unidos. Parte das críticas contra o piloto indonésio era de que ele não era suficientemente capacitado, pois não teria sido treinado na terra da Boeing.
O segundo momento do documentário é uma volta ao passado, conduzida principalmente por entrevistas com ex-engenheiros da Boeing, para que a audiência compreenda o quão confiável a empresa era, e como a cultura corporativa e os valores focados em segurança e inovação eram motivo de orgulho para todos os estadunidenses. É nessa parte da produção que tudo fica muito mais interessante, pois escancara que a negligência que causou os acidentes de 2018 e 2019 na verdade se iniciou ainda na década de 1990.
Na reta final de Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing, o documentário volta à década passada para mostrar principalmente os esforços conduzidos pelo Congresso dos Estados Unidos, uma espécie de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Boeing. As descobertas dos investigadores são assustadoras, pois comprovam que a negligência da empresa foi motivada pela ganância e pelo constante desejo de agradar aos acionistas da Wall Street.
Tudo se sustenta tão bem no documentário por dois motivos: a narrativa é completamente conduzida pelas falas dos entrevistados, sem qualquer uso de voiceover; e as conclusões são fundamentadas em provas sólidas, muito bem complementadas com as explicações de fontes como pilotos aposentados, analistas de aviação e um jornalista do Wall Street Journal especializado no ramo.
O documentário também se vale de reconstituições digitais para tornar as explicações técnicas mais acessíveis ao grande público. Embora visualmente simples, elas são efetivas para complementar o que as fontes estão explicando a respeito do Maneuvering Characteristics Augmentation System (MCAS), o sistema criado especialmente para o Boeing 737 MAX e, como os documentos e as análises comprovam, foi o que causou os acidentes fatais.
VEREDITO
Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing se consolida no catálogo da Netflix como mais um documentário original que merece ser assistido (se você não tiver receio de voar de avião). Com fontes capacitadas, uma narrativa fácil de entender mesmo que você seja leigo no assunto e, principalmente, provas sólidas de que a ganância da Boeing fez a empresa ser negligente, a produção ainda conta com a direção precisa da experiente Rory Kennedy e uma montagem que valoriza ainda mais a história.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Assista ao trailer de Queda Livre: A Tragédia do Caso Boeing
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Pacificador é uma série original da HBO Max e traz a parceria John Cena (Pacificador) e James Gunn (O Esquadrão Suicida) novamente trabalhando juntos.
SINOPSE DE PACIFICADOR
Chirs Smith (John Cena) é o Pacificador, um bandido recrutado por Amanda Waller para sabotar aForça Tarefa X na missão Estrela do Mar.
Após os fatos ocorridos em O Esquadrão Suicida, Chris agora ganha uma nova missão: deter uma raça alienígena que toma os corpos dos humanos.
ANÁLISE
A nova série da DC Comics causou estranhamento em seu anúncio, uma vez que o protagonista escolhido não era o melhor personagem de O Esquadrão Suicida, tampouco era conhecido pelo grande público.
Todavia, já na abertura do primeiro episódio, James Gunn chutou portas, mostrando que sua mente insana possui um brilhantismo único.
A construção de personagens complexos, misturada com uma galhofice sem tamanho, mas com metáforas e um subtexto magnífico fizeram de Pacificador a melhor série de super-heróis da atualidade. Cada episódio tinha elementos únicos, baseados em um amplo conhecimento de Gunn sobre o universo da DC, além de saber muito sobre música, cultura pop e outras coisas mais.
De fato, entrando nas camadas mais fundas de Pacificador, temos mensagens bastante claras: a primeira e mais visível é a de que relacionamentos familiares deixam feridas profundas em nossa alma. Chris e Adebayo (Danielle Brooks) são reflexos das péssimas personalidades de seus pais.
Além disso, o nerdola, o nerd que não entende o que é ser nerd de verdade, é o principal alvo do sarcasmo do seriado. A todo o momento, os craas que acham que tudo é mimimi hoje em dia são massacrados pelo ótimo texto de Pacificador, que mostra que o americano médio é um idiota que pode ter uma redenção, mas que ele tem que estar aberto a mudanças, assim como nosso protagonista desmiolado e que possui um bom coração.
Por fim, mas não menos importante, temos que falar das atuações espetaculares de todo o elenco. Freddie Stroma (Adrian Chase/Vigilante), Danielle Brooks (Adebayo), Chukwudi Iwuji (Murn), Robert Patrick (Auggie/Dragão Branco) e, principalmente, John Cena (Chris/Pacificador), que deu um show de carisma e qualidade em suas cenas. Eles entregaram tudo que a série pediu, com momentos de reflexão, comédia e nas cenas de ação também.
VEREDITO
Pacificador me surpreendeu da forma mais positiva possível. A série foi uma aposta certeira da DC e HBO Max, mostrando que é possível fazer qualquer projeto com boas mentes por trás disso. James Gunn deu uma aula de como devemos saborear cada minuto de um produto tão bem construído, se redimindo de seu passado nada honroso.
Gunn e Chris tem muitas coisas em comum, e isso foi um trunfo de Pacificador. QUE VENHA A SEGUNDA TEMPORADA!
Nossa nota
5,0/5,0
Confira o trailer de Pacificador:
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