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    CRÍTICA | Pacificador – S1E4 A Estrada Mais Paucorrida (2022, HBO Max)

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    Pacificador chega ao seu quarto episódio intitulado A Estrada Mais Paucorrida. Os episódios saem todas as quintas no HBO Max.

    O texto abaixo contém spoilers, ou seja, leia por sua conta em risco!

    ANÁLISE DE PACIFICADOR: A ESTRADA MAIS PAUCORRIDA

    A Estrada Mais Paucorrida serviu para desenvolver cada vez mais nossos personagens, sendo um episódio mais intimista mas que, ao mesmo tempo, trouxe uma dose considerável de ação.

    Trazendo as consequências diretas de todos os atos ocorridos no enfrentamento contra as borboletas, o Pacificador (John Cena) e sua trupe lidaram com as falhas da missão, além de aprofundar ainda mais suas psiques, uma vez que temos aqui uma abordagem de traumas do passado de Chris.

    A atuação de John Cena está estupenda, pois consegue demonstrar a vergonha, frustração e dor que o protagonista está sentindo. O peso de ser um filho de um supervilão supremacista branco está cada vez maior e a culpa por ter passado por todos os problemas em que ele era vítima aumentaram ainda mais as camadas dele. O fato de termos uma história bastante comovente no passado de Chris faz Pacificador ganhar ainda mais possibilidades, o que faz a série ser ainda mais incrível.

    O texto continua galhofa, todavia, há um peso dramático bem interessante. O equilíbrio entre humor e drama funcionou bem demais no quarto episódio.

    Em A Estrada Mais Paucorrida, Adrian Chase (Freddie Stroma), o Vigilante, e Adebayo também ganharam destaque, mostrando suas outras facetas e limites de cada um. Se o anti-herói é maluco e psicopata, (Danielle Brooks) há no fundo alguma bondade. Já Adebayo é o contrário, visto que onde há muita bondade, tem um resquício pequeno de um lado sombrio a ser explorado e que pode ser corrompido por uma linhagem sanguínea que está manchada pelas ações de sua mãe, Amanda Waller.

    VEREDITO

    pacificador

    Falando sobre legado e traumas que passam de geração em geração, Pacificador eleva o nível do texto e se coloca como uma série dramédia em seu quarto episódio. Se manter a qualidade estupenda dos quatro primeiros episódios, o novo investimento da DC vai ser um dos melhores seriados do ano, pois tem um material incrível nas mãos.

    5,0/5,0

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    TBT #160 | O Feitiço de Áquila (1985, Richard Donner)

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    Apesar do lançamento ter sido quando eu ainda era muito criança, O Feitiço de Áquila (Ladyhawke, título original) reprisou muitas vezes no saudoso programa Sessão da Tarde e talvez tenha sido um dos primeiros filmes de fantasia a conquistar esse nerd que vos escreve, agora um coroa.

    O elenco principal é formado por Rutger Hauer (Blade Runner), Michelle Pfeiffer (Assassinato no Expresso do Oriente) e Matthew Broderick (Curtindo a Vida Adoidado), além de Alfred Molina (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa).

    SINOPSE

    Europa, século XII. O Bispo de Áquila (John Wood) toma consciência que sua amada, a bela Isabeau d’Anjou (Michelle Pfeiffer), está apaixonada por Etienne Navarre (Rutger Hauer), um cavaleiro. O Bispo fica possuído de raiva e ciúme, e lança uma maldição sobre o casal: de dia ela sempre será um falcão e de noite seu rival toma a forma de um lobo, impedindo o casal de se entregar um ao outro. Eles têm como único aliado Phillipe Gaston (Matthew Broderick), mais conhecido como Rato, pois é o único prisioneiro que já escapou das muralhas de Áquila.

    ANÁLISE

    “Sempre juntos, eternamente separados” e assim será enquanto houver dia e noite.

    Um bravo cavaleiro negro com um belíssimo falcão sob o Sol, uma bela dama com um temível lobo negro sob a Lua e um amor separado pelo ciclo dos astros com uma terrível metamorfose amaldiçoada.

    Apenas com esta trama principal já seria suficiente para apertar os corações dos românticos e agradar os fãs de fantasia, mas a produção conta também com cenários deslumbrantes filmados em diversos pontos da Itália e figurinos bem feitos.

    Rutger Hauer com Etienne é mortal e frio quando necessário, mas quando se trata da mulher que ama, sua paixão visceral é intensa. Já Michelle Pfeiffer como Isabeau deveria ser alguém por quem todos se apaixonaram à sua maneira, e isso é crível. Até o tagarela Philippe fica impressionado com ela desde o início e a descreve como o “rosto do amor”. 

    Pfeiffer consegue ser mais que um “objeto de desejo” e mesmo com o peso de sua maldição, ela tem momentos alegres, mas também está ciente da desesperança de sua condição. 

    Você é espírito ou carne?“, pergunta Philippe. 

    Eu sou tristeza.”, responde cansada. 

    Isabeau d’Anjou também é corajosa e tão dedicada a Etienne Navarre quanto ele a ela.

    1985 foi um ano agitado para Hollywood, com o lançamento de clássicos atemporais como Os Goonies, De Volta Para o Futuro, Clube dos Cinco, A Testemunha, Out of Africa e Ran .

    O Feitiço de Áquila não foi nenhum “destruidor de bilheterias” como os filmes mais recentes que ultrapassam a casa dos bilhões de dólares, na verdade a produção deu prejuízo: com um orçamento de US$ 20 milhões, sua bilheteria total beirou os US$ 18 milhões.

    Ponto negativo? Claro que tem!

    Um dos aspectos mais “memoráveis” ​​de O Feitiço de Áquila é sua trilha sonora de synth-rock incongruente e controversa, escrita por Andrew Powell do Alan Parsons Project. Powell foi a primeira escolha do diretor Richard Donner desde o primeiro dia, e ele ficou emocionado quando o músico assinou, e continua sendo um defensor ferrenho da trilha de Powell até hoje.

    O que levou Powell a misturar sintetizadores modernos com cantos gregorianos? Meus Deus!

    VEREDITO

    Filmes de fantasia sempre me encantaram e com o passar dos anos o gênero transformou-se de forma exponencial graças à evolução da sétima arte, vide grandes franquias como Harry Potter, O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Mas, jamais devemos nos esquecer dos percussores do gênero como Conan, o Bárbaro (1982), A História Sem Fim (1984), A Lenda (1985), Labirinto (1986) e, claro, O Feitiço de Áquila.

    O longa de Richard Donner pode não ser um blockbuster mas inegavelmente preenche o “check list” de uma boa fantasia medieval.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Conheça Barbara Morse, a Harpia

    Barbara “Bobbi” Morse, mais conhecida como Harpia, é uma personagem da Marvel Comics que foi criada por Len Wein e Neal Adams. A primeira aparição de Bobbi Morse foi a HQ Astonishing Tales #12, em junho de 1972 e sua primeira aparição como Harpia foi na HQ Marvel Team-Up #95, em julho de 1980.

    ORIGEM

    Barbara sempre foi uma garota muito inteligente e se destacava nas aulas e competições de ginástica do colégio. Saindo do colégio ela se formou no Instituto de Tecnologia da Geórgia e com um PhD em biologia começou a trabalhar com a Drª. Wilma Calvin em um projeto governamental para achar uma maneira de recriar o soro do super soldado.

    A sua história acadêmica e ficha exemplar chamaram atenção da S.H.I.E.L.D. onde foi convidada a treinar para ser uma agente, se mostrando excelente tanto nos testes físicos como em espionagem. Durante um período, após a queda da S.H.I.E.L.D., Barbara Morse trabalhou como agente dupla na HYDRA, sendo considerada a primeira Víbora da HYDRA até seu disfarce ser comprometido e a mesma voltar a resistência da S.H.I.E.L.D., ajudando a derrubar postos da organização oposta.

    PODERES E HABILIDADES

    Bobbi é especialista em bioquímica e foi classificada pela S.H.I.E.L.D. como mestre espiã, além de ser fluente em espanhol.

    Morse também é considerada uma mestre acrobata, especialista em artes marciais e várias formas de combate corpo-a-corpo, incluindo Kung Fu e Tae Kwon Do.

    Devido a fórmula que foi injetada nela, Bobbi Morse ganhou um grau de força sobre-humana, cuja extensão é desconhecida, sendo forte o suficiente para amassar e quebrar aço com as próprias mãos; além de também ter sua agilidade aprimorada, seu fator de cura também foi aprimorado, podendo curar todas as feridas catastróficas que a colocavam em estado comatoso.

    Seu processo de envelhecimento foi aparentemente interrompido para sempre.

    Ela também está familiarizada com uma ampla gama de armas, utiliza bastões acopláveis como arma principal e binóculo protetores que a permitem enxergar no escuro.

    EQUIPES

    Harpia continuou atuando na S.H.I.E.L.D. e várias vezes atuou ao lado do Homem-Aranha, após ser ferida em trabalho, o próprio Nick Fury condecorou a agente. Renunciando à S.H.I.E.L.D, Barbara Morse foi contratada para investigar a Cross Technologic Empress (CTE), onde confrontou com Clint Barton, o Gavião Arqueiro. Os dois logo descobriram que o CTE trabalhava para o criminoso Fogo Cruzado, ajudando a implementar seus planos de fazer lavagem cerebral em super-heróis, matando uns aos outros.

    Foi durante a fase de criação dos Vingadores da Costa Oeste que Barbara e Clint se casaram, mas Harpia sempre se sentiu insegura na equipe porque não tinha poderes como os demais heróis.

    OUTRAS MÍDIAS

    Na série animada Vingadores: Os Super-Heróis mais Poderosos da Terra a personagem aparece nos episódios de “Hulk vs. the World“, “Widow’s Sting“, “Who You Do Trust?” e “Prisoner of War” e é dublada por Elizabeth Daily.

    Harpia é uma personagem jogável nos games Avengers Academy, Lego Marvel Avengers e Marvel: Avengers Alliance.

    Bobbi Morse é interpretada por Adrianne Palicki na série Agentes da S.H.I.E.L.D.; ela aparece pela primeira vez no episódio “Hen in the Wolf House” da segunda temporada, reaparecendo no restante da temporada como uma personagem regular, assim como na terceira temporada.

    Na série Gavião Arqueiro lançada no Disney+, Laura Barton estrelada pela atriz Linda Cardellini é reconhecida como uma agente da S.H.I.E.L.D. aposentada e teorias dos fãs especulam que a mesma seja a Harpia do Universo Cinematográfico Marvel.

    CRÍTICA – O Beco do Pesadelo (2022, Guillermo del Toro)

    O Beco do Pesadelo (Nightmare Alley) é o novo filme do diretor oscarizado Guillermo del Toro. O projeto é uma nova adaptação do livro homônimo de William Lindsay Gresham, que já havia ganhado uma versão para as telonas em 1947 pelas mãos do diretor Edmund Goulding, com o nome de O Beco das Almas Perdidas.

    O longa de del Toro possui um elenco estelar que inclui Bradley Cooper, Cate Blanchett, Rooney Mara, Toni Collette, David Strathairn e Willem Dafoe.

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    SINOPSE DE O BECO DO PESADELO

    Um jovem ambicioso com talento para manipular pessoas com algumas palavras bem escolhidas junta-se a uma psiquiatra que é ainda mais perigosa do que ele.

    ANÁLISE

    Guillermo del Toro é um diretor que sempre traz um elemento novo, e interessante, em suas produções. Seja pela estética, ou pela narrativa, del Toro está sempre testando novas propostas e entregando projetos diferenciados. Em O Beco do Pesadelo, sua leitura para o livro homônimo de William Lindsay Gresham, o diretor aposta em uma estética noir chique e visualmente impecável.

    O elenco escolhido para a trama é igualmente impecável. Afinal, fazem parte da produção os indicados ao Oscar Willem Dafoe, Toni Collette, Rooney Mara e Bradley Cooper, além da oscarizada Cate Blanchett. Mesmo os papéis secundários possuem participações de luxo, como os atores Ron Perlman, Richard Jenkins, Holt McCallany e Jim Beaver.

    A ambientação de O Beco do Pesadelo é belíssima, e provavelmente encontrará espaço nas categorias técnicas das próximas premiações. Desde as locações no circo até a imersão na cidade grande, é perceptível que o trabalho foi executado com grande esmero, e o torna uma parte essencial do longa.

    A primeira parte do filme se passa completamente imersa na realidade do circo, em uma locação aberta e espaçosa que consegue cativar a atenção do espectador. O diretor de fotografia Dan Laustsen, a designer de produção Tamara Deverell e o figurinista Luis Sequeira fizeram um trabalho exuberante na criação dessa atmosfera e merecem grande reconhecimento pelo seu trabalho.

    CRÍTICA - O Beco do Pesadelo (2022, Guillermo del Toro)

    Entretanto, apesar de O Beco do Pesadelo imprimir uma estética belíssima e ter um trabalho técnico muito bem desenvolvido – inclusive no que tange à direção de del Toro -, é impossível deixar em segundo plano o desenrolar de seu roteiro. Confesso que não conhecia o material base da história antes de assistir ao longa, mas sua condução é por vezes cansativa e com poucos momentos envolventes.

    Apesar dos atores estarem em sintonia e entregarem ótimas atuações, O Beco do Pesadelo possui um ápice fraco e previsível. É possível entender os meandros de seu desenrolar, e os motivos de algumas cenas estarem inseridas em momentos-chave, antes mesmo do fim da projeção, o que acaba tornando o desfecho um pouco decepcionante.

    Ao fechar um círculo perfeito em seus acontecimentos, como se todas as situações convergissem em uma repetição, o clímax de O Beco do Pesadelo parece nunca chegar. Até mesmo o jogo de poder, que acontece nas entrelinhas da produção, não surpreende em nenhum momento. É provável que boa parte desse sentimento venha, também, de sua longa duração. A produção possui duas horas e 30 minutos, uma rodagem extensa e que se torna, por vezes, cansativa.

    CRÍTICA - O Beco do Pesadelo (2022, Guillermo del Toro)

    Mesmo admirando o trabalho de del Toro e reconhecendo que O Beco do Pesadelo possui inúmeros pontos positivos, há de se levar em consideração o quão vazios parecem os personagens retratados, mesmo com todo o tempo de tela que possuem. E essa percepção aumenta quando analisamos as personagens femininas separadamente.

    VEREDITO

    O Beco do Pesadelo é uma experiência visualmente interessante e possui um elenco de primeira. Entretanto, é uma produção que se perde na previsibilidade de sua narrativa.

    3,5/5,0

    Assista ao trailer:

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    Guillermo del Toro: Conheça os melhores filmes do diretor

    O diretor Guillermo del Toro sempre se destacou por sua forma única de fazer cinema, assim como sua estética peculiar e sua habilidade de contar histórias intimistas ambientadas em um mundo tão perverso e severo, quando as dificuldades que seus protagonistas enfrentam. Em seu mais novo filme, O Beco do Pesadelo (2022), que estreia dia 27 de janeiro nos cinemas brasileiros, não é diferente. O Beco do Pesadelo é o mais novo filme dirigido pelo notório cineasta mexicano que já ganhou diversos prêmios, além de reconhecimento da crítica por sua direção em produções de sucesso.

    O Beco do Pesadelo, apresenta Stanton Carlisle (Bradley Cooper), um carismático e azarado homem que se afeiçoa pela clarividente Zeena (Toni Collette) e seu marido mentalista Pete (David Strathairn) em um parque itinerante. Stanton ganha seu bilhete dourado para o sucesso, usando o conhecimento recém-adquirido para conquistar a rica elite da sociedade de Nova York da década de 1940. Com a virtuosa Molly (Rooney Mara) fielmente ao seu lado, ele planeja enganar um perigoso magnata (Richard Jenkins), que pode ser seu maior adversário até o momento, com a ajuda da misteriosa psiquiatra (Cate Blanchett).

    Dirigido e roteirizado por Guillermo del Toro, O Beco do Pesadelo é apenas mais um sucesso no extenso currículo do cineasta. Ao todo, Del Toro dirigiu mais de 20 produções, entre filmes, séries e documentários, além de também ter atuado como roteirista e produtor em diversos projetos cinematográficos.

    Cronos (1993)

    Guillermo del Toro

    Em 1536, um alquimista criou o Cronos, objeto que concede vida eterna a quem o detém. Séculos depois, Cronos chega às mãos de um vendedor (Federico Luppi), que dispara o mecanismo e causa uma grande transformação em sua vida. Enquanto funciona imensamente como um suspense de tirar o fôlego, Cronos se mostra como um filme promissor da vindoura e brilhante carreira do diretor Mexicano.

    A Espinha do Diabo (2001)

    Durante a Guerra Civil Espanhola, Carlos (Fernando Tielve) um garoto de 12 anos é abandonado em meio à um orfanato decadente no meio do nada, ele então passa a ser tratado com hostilidade pelas crianças do orfanato e por um cruel funcionário. Com o passar dos dias, Carlos passa a receber a visita de um fantasma de um menino que parece querer vingança e impedir que o mesmo que aconteceu com o menino se repita com Carlos e outras crianças. A Espinha do Diabo é um dos filmes mais brilhantes de Del Toro, não apenas por nos mostrar o tom que os filmes de terror do diretor viriam a tomar, como em A Colina Escarlate.

    Hellboy (2004)

    Perto do fim da Segunda Guerra Mundial, os nazistas se mostram dispostos a lançar mão de magia negra para derrotar seus inimigos. Um ritual para evocar essas forças ocultas é interrompido pelos aliados, que encontram um garoto com aparência de demônio e mão de pedra. Esse jovem passa a ser chamado de Hellboy e é levado pelas forças aliadas. Sessenta anos depois, Hellboy (Ron Perlman) está pronto para lutar e defender o bem.

    O Labirinto do Fauno (2006)

    Guillermo del Toro

    Em 1944, na Espanha, a jovem Ofélia (Ivana Baquero) e sua mãe doente (Ariadna Gil) se mudam para a casa do novo marido de sua mãe, um sádico oficial do exército que está tentando reprimir uma guerrilheira. Enquanto explorava um labirinto antigo, Ofélia encontra o Pan fauno, que diz que a menina é uma lendária princesa perdida e que ela precisa completar três tarefas perigosas a fim de se tornar imortal. O filme foi indicado ao Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro em 2006, além de ter sido nomeado e premiado em diversas categorias de premiações consagradas do cinema, como British Academy Films Awards, Globo de Ouro, Goya, Festival de Cannes, entre outros.

    A Colina Escarlate (2015)

    Edith (Mia Wasikowska) se casa com o sedutor Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston) e vai morar em uma remota mansão gótica. Lá, também vive a misteriosa Lady Lucille (Jessica Chastain), irmã de Thomas. A casa é assombrada e Edith decide investigar as aparições fantasmagóricas. À medida que se aproxima da verdade, a jovem percebe que os verdadeiros monstros são feitos de carne e osso.

    A Forma da Água (2017)

    Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria na década de 60, Elisa (Sally Hawkins), uma zeladora afônica em um laboratório experimental secreto do governo, se encanta com uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate, ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer), em uma aventura que pode custar muito mais do que o seu emprego. Além da produção ter ganhado a estatueta de Melhor Filme da Academia, Guillermo del Toro ganhou o Oscar® de Melhor Diretor pela produção e também o Globo de Ouro, Critics’ Choice Awards e BAFTA.

    Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs (2021)

    Dirigido por Guillermo del Toro, o filme Caçadores de Trolls: A Ascensão dos Titãs é o encerramento da franquia Contos de Arcadia

    Arcadia fica no centro de linhas mágicas e místicas, funcionando como vínculo entre criaturas místicas, como Trolls, alienígenas e magos em diversas batalhas. Agora, os heróis da série juntam em uma épica aventura para lutar contra a Ordem Arcana e assumir o controle da magia que une todos eles.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Caçadores de Trolls: Conheça os heróis da franquia


    Confira o trailer de O Beco do Pesadelo:

    O Beco do Pesadelo estreia dia 27 de janeiro exclusivamente nos cinemas.

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    CRÍTICA – A Origem do Mundo (2022, Laurent Lafitte)

    A Origem do Mundo (L’Origine du Monde) é mais um título original do vasto catálogo disponível na Netflix. Dirigido e protagonizado por Laurent Lafitte, a comédia de humor absurdo também traz em seu elenco os atores Karin Viard e Vincent Macaigne.

    Confira abaixo nossa análise sobre a produção.

    SINOPSE

    Um dia, Jean-Louis (Laurent Lafitte) descobre que seu coração parou. Ele não está morto, ele pode andar e falar, mas seu coração não bate mais. Com a ajuda de sua esposa e de um amigo, ele tenta entender a origem deste mistério.

    ANÁLISE

    A Origem do Mundo é uma comédia de humor absurdo que muito lembra as produções dos anos 2000. Com uma trama sem pé nem cabeça, o longa de Laurent Lafitte acompanha a história de Jean-Louis, um homem que tem tudo, mas que vive infeliz.

    Após 17 anos de casado, sua relação com a esposa Valérie (Karin Viard) já não possui a mesma paixão de antigamente, e Jean-Louis parece viver no automático. Do trabalho para a academia, da academia para casa, essa é sua rotina diária há muito tempo.

    Depois de apresentar algumas cenas que contextualizam um pouco sua relação com Valérie, logo somos impactados com a notícia de que o coração de Jean-Louis não bate mais. Mesmo vivendo normal, em seu modo automático, seu coração não possui palpitação.

    CRÍTICA - A Origem do Mundo (2022,  Laurent Lafitte)

    É a partir deste ponto que somos conduzidos por uma trama cheia de absurdos, que envolve desde uma coach espiritual até a relação de Jean-Louis e sua mãe. A produção, que perpassa alguns assuntos interessantes como traumas familiares e relações matrimoniais, busca o caminho do bizarro para validar suas situações.

    Cabe a Karin Viard e Vincent Macaigne (que interpreta Michel), entregarem os momentos mais irreverentes da trama. Valérie possui boas tiradas, ao passo que Michel é o estereótipo do amigo estranho do personagem principal. Sem os dois, provavelmente a comédia seria mais enfadonha do que já é.

    O que pesa em A Origem do Mundo é que sua trama principal não causa efeito, pois as soluções encontradas não fazem sentido nenhum. Mesmo em filmes que buscam um argumento absurdo, há alguma consistência na história. E, aqui, nada parece realmente funcionar. Sendo um filme que pouco se encaixa nos dias atuais, é difícil considerá-lo uma comédia inteligente ou até divertida.

    VEREDITO

    Com um humor infantil, A Origem do Mundo é um filme que faz escolhas ruins e não consegue aproveitar o bom elenco de apoio. Com poucas cenas que se salvam, é um longa que não entrega diversão, nem entretenimento.

    1,0 / 5,0

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