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    CRÍTICA – Maid (Minissérie, 2021, Netflix)

    Baseada no livro homônimo de Stephanie Land, Maid é a nova minissérie de drama da Netflix. Criada por Molly Smith Metzler e estrelada por Margaret Qualley, Maid é uma poderosa história que retrata os altos e baixos de uma jovem que precisa fugir de casa com sua filha pequena, tendo que aprender a sobreviver sem dinheiro, sem casa e sem apoio.

    SINOPSE

    A história de Alex (Margaret Qualley), uma mulher que trabalha como empregada doméstica para (mal e mal) pagar as contas, sempre lutando contra a pobreza, a falta de moradia e a burocracia para tentar dar uma vida melhor à filha, Maddy (Rylea Nevaeh Whittet).

    ANÁLISE

    Maid adapta o livro de Stephanie Land sob a ótica da personagem Alex, uma mãe solteira e sobrevivente de abuso psicológico. Obrigada a fugir de casa no meio da noite com sua filha pequena, Alex não possui nenhuma estrutura familiar que possa lhe conceder algum tipo de apoio, tornando sua vida ainda mais complicada.

    Nos Estados Unidos do American Dream, tão romantizado pela elite mundial, Alex precisa trabalhar em condições precárias, com um péssimo salário e sem nenhum tipo de estabilidade, dobrando turnos de limpeza como faxineira para ter como alimentar sua filha e pagar uma moradia. Obviamente ela só consegue fazer uma das duas coisas.

    Maid navega pelas diversas dificuldades de Alex, ao mesmo tempo que explora temas como traumas da infância, abuso doméstico e as consequências na vida de um jovem adulto. Os produtores de Maid, que são conhecidos por projetos como Shameless e o Oscarizado Promising Young Woman, acertam mais uma vez ao apostar nessa minissérie coesa e impactante.

    Desde o primeiro episódio, a série de Molly Smith Metzler faz um excelente trabalho em não glamourizar o sofrimento e o esforço de Alex para superar suas dificuldades. Em um mundo que, cada vez mais, prega-se o conceito de meritocracia em meio a situações de extrema desigualdade social, tornar a jornada de Alex em algo cru e brutal é essencial. A série reforça o entendimento de que não há nada de belo e admirável em ter que escolher entre almoçar ou comprar absorvente.

    CRÍTICA - Maid (Minissérie, 2021, Netflix)

    Toda a relação de Alex e Maddy é o pilar que sustenta a história, mas os personagens secundários conseguem adicionar ainda mais camadas a já tão sofrida trajetória da dupla. Com uma mãe instável, um ex-marido alcoólatra e um pai ausente, Alex parece não ter absolutamente nenhum exemplo a seguir, ao mesmo tempo em que usa essas figuras como referência de como não ser com sua filha.

    Um ponto importante é a forma como os roteiristas conseguem acrescentar elementos que corroboram o sentimento de impotência da personagem. A aula para mães, ministrada por um homem, onde elas aprendem a como ser mães é provavelmente uma das maiores ironias do roteiro.

    A burocracia governamental para conseguir qualquer auxílio, e a forma como as pessoas são tratadas após receberem esses benefícios, são outros instrumentos relevantes na construção da história de Alex.

    O trabalho da minissérie em explicar que abuso psicológico também é violência doméstica é um ensinamento fortíssimo e necessário. Nem todas as mulheres entendem que, se elas vivem sob poder de um homem, perdem autonomia financeira, liberdades constitucionais e são constantemente assediadas, isso tudo representa violência doméstica.

    Todas as incongruências no sistema jurídico dos Estados Unidos também aparecem por aqui. Se uma vítima precisa de apoio, e o governo afirma que está lá para ajudá-la, ela não deveria passar por humilhações durante o processo. O trabalho de Metzler e sua equipe de roteiristas é muito bem conduzido, e a história se desenrola com naturalidade, tornando a produção um conteúdo fácil de maratonar, apesar de abordar assuntos densos.

    Todo o elenco da série está de parabéns, pois demonstram uma ótima química em cena. Destaque para as excelentes Margaret Qualley e Andie MacDowell. Andie, mesmo lidando com uma personagem tão caricata como Paula, consegue entregar ótimos momentos com Margaret. Paula é a personagem mais complexa, e sua condição se torna ainda mais evidente conforme vamos conhecendo seus traumas e experiências do passado.

    Margaret dá vida a uma Alex gentil, porém extremamente desconfiada de tudo e de todos. A atriz constrói uma personalidade única para essa personagem, de apenas 25 anos, que precisa lidar com abandonos e abusos sucessivos ao longo de toda sua vida.

    Um dos grandes méritos de Maid é tocar as pessoas utilizando apenas a realidade, sem fantasiar acontecimentos. Todas as mulheres conseguem se identificar com pelo menos uma das situações retratadas em tela. Todas as pessoas deveriam sentir empatia e buscar mudar o sistema em que vivemos hoje.

    Se os Estados Unidos é a “terra dos livres e lar dos bravos”, que tipo de liberdade é essa que aprisiona, empobrece e dilacera aqueles que mais precisam?

    VEREDITO

    Mesmo transitando por momentos de felicidade e contemplação, Maid é uma série forte e impactante, que merece muito reconhecimento. Com um ótimo roteiro e atuações marcantes, torço que ela apareça na próxima temporada de premiações.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Assista ao trailer:

     

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    CRÍTICA – Negra Como a Noite (2021, Maritte Lee Go)

    Negra Como a Noite ou Black as Night é um dos quatro filmes do projeto “Bem-Vindo a Blumhouse”, parceria da Blumhouse com a Amazon Prime Video.

    SINOPSE

    Shawna (Asjha Cooper) é uma adolescente insegura e que tem uma vida complicada por conta do vício de sua mãe em drogas.

    Para piorar, a menina é atacada na rua por um vampiro e agora trava uma luta contra esses monstros impiedosos na calamitosa Nova Orleans.

    ANÁLISE 

    Negra Como a Noite é um longa de terror que traz diversas questões importantes sobre a pauta racial, uma vez que mostra o movimento Black Lives Matter e a segregação que foi implementada nos Estados Unidos após a catástrofe do furacão Katrina.

    Contudo, o filme se mostra bastante irregular, visto que como longa de terror, ele é bem sofrível.

    Os longas do projeto “Bem-Vindo a Blumhouse” tem como proposta nomes desconhecidos no cenário mundial, além de orçamentos mais enxutos. Sendo assim, as atuações são sofríveis, mas o roteiro nos pontos mais importantes de discussão tem momentos de brilho.

    Há aqui uma discussão sobre colorismo, segregação racial e social por conta de uma realocação das pessoas que foram vítimas do Katrina, mas há também um terror bastante clichê e cheio de referências a outros filmes do gênero dos vampiros e até mesmo Crepúsculo entra na parada.

    Assim como Bingo Hell, Negra Como a Noite não assusta, todavia, diverte, pois por mais que as atuações sejam fracas conseguimos nos importar e torcer pelos personagens.

    VEREDITO

    Negra Como a Noite é divertido, nos faz pensar, mas também é bastante irregular. Por mais que tenha bons pontos, as suas questões técnicas puxam um pouco para baixo uma ideia muito boa que, contudo, tem uma execução não tão boa.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Confira o trailer de Negra Como a Noite:

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    CRÍTICA – Bingo Hell (2021, Gigi Saul Guerrero)

    Bingo Hell ou O Bingo Macabro é um dos quatro longas da parceria denominada “Bem-Vindo a Blumhouse”, firmada entre a Amazon Prime Video e a Blumhouse. Desde de 2020 as duas produtoras realizam esse projeto.

    SINOPSE

    Em um bairro que possui uma comunidade unida, um bingo é inaugurado, trazendo muita insatisfação por parte de alguns moradores liderados por Lupita (Adriana Barraza).

    Entretanto, o lugar começa a chamar a atenção dos moradores, mas além de suas premiações polpudas há também uma série de situações macabras.

    ANÁLISE

    Bingo Hell é um longa que possui como proposta um humor sádico misturado com gore. Seus elementos estéticos e de direção lembram muito as obras do cinema trash, possuindo um quê de Troll 2, Hellraiser e Mestre dos Desejos, filmes de terror B que são divertidos e não se levam muito a sério em sua premissa.

    Como destaques, temos uma fotografia muito marcante, pois temos diversas cores vivas e uma paleta de cores parecida com a de Madrugada dos Mortos de Zack Snyder. As atuações são bem honestas e competentes, principalmente com o que foi apresentado por Richard Blake (Doom; A Porta do Inferno) que traz em seu vilão, Mr. Big, um homem sádico e que possui uma fisicalidade e voz marcante.

    Como mote principal da trama, há a ganância e o medo da modernidade, dois pontos bastante discutidos aqui. Cada personagem possui um grande desejo e faz de tudo para conquistá-lo, mesmo que sua alma seja corrompida no processo, algo bastante filosófico dentro de tanta galhofice apresentada em Bingo Hell.

    Contudo, o filme possui a profundidade de um pires e é um entretenimento bastante escapista com muitas cenas de violência, algo que poderia ser um pouco melhor trabalhado, mas está dentro dos conformes do baixo orçamento e atores desconhecidos do grande público.

    VEREDITO

    Com uma ideia simples, mas que traz entretenimento, Bingo Hell é um filme que não assusta, todavia diverte.

    Com um elenco e direção desconhecidos, não entre na jornada esperando nada muito complexo, mas sim, um bom trash para passar 01h30min tranquilamente.

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Confira o trailer de Bingo Hell:

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    Round 6: Curiosidades sobre a série da Netflix

    Round 6 é uma série sul-coreana que está no Top 10 da Netflix, sendo um dos produtos originais da gigante do streaming.

    Na série, um homem sul-coreano chamado Seong Gi-hun (Lee Jung-jae), que tem dificuldade financeira, aceita o convite para participar de um jogo com o prêmio bilionário para quem chegar até o final. Além dele, está um grupo de mais de 400 pessoas competindo pelo dinheiro. Porém, ao chegar lá, Gi-hum descobre que apenas um sobreviverá.

    Este é o enredo de Round 6, a série sangrenta e sádica de nove episódios que é o mais novo hit da Netflix.

    Veja algumas curiosidades sobre a série:

    DECORAÇÃO

    Decorações e cores realistas em grande escala se destacam, e se você acha que tudo o que viu foram efeitos feitos por computador, está na escolha errada. Devemos esclarecer que houve uso de gráficos, mas em menor grau do que você pode imaginar.

    DIFERENTE DE OUTRAS SÉRIES DE SOBREVIVÊNCIA

    Embora existam semelhanças óbvias, aqui temos características únicas que diferenciam Round 6 das demais.

    O diretor Hwang Dong-hyuk comentou:

    Não é preciso muito tempo ou energia para entender as regras do jogo; é muito simples. Normalmente olhamos para os vencedores em programas de sobrevivência, mas aqui nos concentramos nos perdedores.”

    MÚSICA

    A trilha sonora e musical que se ouve ao longo dos nove capítulos é um reflexo das melodias tradicionais relacionadas com as crianças dos anos 70 e 80. O objetivo era alcançar um sentimento nostálgico e familiar, atributos que se unem para uma experiência envolvente e cativante.

    ORIGEM

    O criador e diretor começou a escrever o primeiro rascunho da série em 2009:

    Eu estava lendo muitos quadrinhos e terminei o roteiro em 2009”, disse ele. Depois de não conseguir investimento suficiente e um casting complicado, a Netflix aprovou seu projeto e deu a ele total liberdade criativa para desenvolvê-lo.

    QUANTO VALE O PRÊMIO EM REAIS?

    Os 45,6 bilhões de wons coreanos equivale a, aproximadamente, R$ 208,5 milhões, na cotação atual.

    SIMBOLISMO

    Toda a série é uma alegoria para simbolizar a sociedade contemporânea competitiva em que vivemos, e é algo que se reflete em como as brincadeiras infantis se tornam aterrorizantes e mortais para os adultos.

    TÍTULO

    De acordo com a explicação de Hwang Dong-hyuk, o jogo de lula é um jogo que as crianças costumavam jogar no pátio da escola ou nas ruas de seu bairro.

    De acordo com o diretor:

    Esta é uma história sobre pessoas que costumavam jogar este jogo quando crianças e o jogaram novamente quando adultos.”

    Assista ao trailer legendado:

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Round 6 (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    Inspiration4: Curiosidades sobre a primeira missão civil ao espaço

    Inspiration4 foi a primeira missão totalmente civil do mundo em órbita e foi comandada por Jared Isaacman, juntamente com Hayley ArceneauxChristopher Sembroski Sian Proctor.

    A missão foi nomeada em reconhecimento à tripulação de quatro pessoas que buscam aumentar a conscientização global e fundos para o Hospital de Pesquisa Infantil St. Jude; este marco representa uma nova era para o voo espacial humano e a exploração.

    A Inspiration4 deixou a Terra do histórico Complexo 39A do Centro Espacial Kennedy, o ponto de embarque para as missões da Apollo e do Ônibus Espacial, e viajou por uma órbita inédita, acima da órbita da Estação Espacial Internacional durante 3 dias.

    OS 4 PILARES / TRIPULANTES

    A missão Inspiration4 e seus quatro assentos na nave Crew Dragon Resilience, operada pela SpaceX deveriam representar quatro importantes pilares:

    LIDERANÇA / Jared Isaacman

    Jared Isaacman é o fundador e CEO da Shift4 Payments, líder em soluções integradas de processamento de pagamentos. Ele começou a empresa em 1999 no porão da casa de sua família quando tinha apenas 16 anos e a transformou em uma empresa de tecnologia de pagamentos líder do setor, com mais de 1.200 funcionários.

    Isaacman é considerado um dos líderes de negócios mais influentes da indústria e foi apresentado por vários meios de comunicação e publicações, incluindo Forbes, The Today Show, Fox Business News, ABC News, Bloomberg, Businessweek, Inc. Magazine, Fast Company, entre outros.

    Um piloto de jato talentoso, Jared Isaacman está classificado para voar em aeronaves comerciais e militares e detém vários recordes mundiais, incluindo dois voos speed-around-the-world em 2008 e 2009 que arrecadaram dinheiro e conscientização para a Make-a-Wish Foundation. Ele voou em mais de 100 shows aéreos como parte da Equipe Black Diamond Jet, dedicando cada apresentação a causas beneficentes.

    Em 2011, Isaacman co-fundou o que se tornaria a maior força aérea privada do mundo, Draken International, para treinar pilotos para as Forças Armadas dos Estados Unidos.

    ESPERANÇA / Hayley Arceneaux

    Quando Hayley Arceneaux tinha 10 anos, um de seus joelhos começou a doer. Seu médico achou que era apenas uma entorse, mas alguns meses depois, os testes revelaram que Hayley sofria de osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo.

    Sua família procurou o Hospital St. Jude Children’s Research para seu tratamento e cuidados, que incluíam quimioterapia e uma cirurgia para salvar um membro. Ela agora terminou o tratamento e está prosperando. Ela se formou em espanhol em 2014 e obteve seu diploma de assistente médico (PA) em 2016. Ela agora trabalha no St. Jude – o mesmo lugar que salvou sua vida – como assistente de saúde com pacientes com leucemia e linfoma.

    GENEROSIDADE / Chris Sembroski

    Chris Sembroski cresceu com uma curiosidade natural pelo espaço sideral. Observar as estrelas tarde da noite no telhado de sua escola e lançar modelos de foguetes de alta potência na faculdade cimentou essa paixão.

    Como conselheiro do Acampamento Espacial dos EUA, ele conduziu missões simuladas de ônibus espaciais e apoiou a educação baseada em STEM, projetada para inspirar mentes jovens a explorar essas áreas e encontrar suas paixões.

    Como um estudante universitário, Sembroski foi voluntário no ProSpace, um esforço de lobby de base que promoveu a legislação em Washington, DC, para ajudar a abrir as viagens espaciais e permitir que empresas como a SpaceX existam. Ele então serviu na Força Aérea dos Estados Unidos, mantendo uma frota de mísseis balísticos intercontinentais Minuteman III e implantando-se para o serviço no Iraque antes de deixar o serviço ativo em 2007.

    Após sua educação na Força Aérea, Chris Sembroski recebeu certificação em Aeronáutica Profissional pela Embry-Riddle Aeronautical University. Em sua carreira, Sembroski buscou métodos inovadores e revolucionários para monitorar e manter equipamentos mecânicos, tornando tudo, desde data centers a hospitais, mais eficientes. Ele agora mora em Seattle, WA, e trabalha na indústria aeroespacial.

    PROSPERIDADE / Dr. Sian Proctor

    A Dra Sian Proctor é geocientista, explorador e especialista em comunicação científica com uma paixão vitalícia pela exploração espacial. Ela nasceu em Guam enquanto seu pai trabalhava na estação de rastreamento da NASA durante as missões Apollo e manteve sua dedicação e interesse pelo espaço.

    Ela é uma astronauta analógica (uma pessoa que realiza atividades em condições espaciais simuladas) e completou quatro missões analógicas, incluindo a missão totalmente feminina Sensoria Mars 2020 no Habitat de Simulação e Analogia de Exploração Espacial do Havaí (HI-SEAS), bem como a missão a Marte de quatro meses financiada pela NASA em HI-SEAS para investigar estratégias alimentares para voos espaciais de longa duração.

    Seu lema é “Space2inspire”, e ela incentiva as pessoas a usarem suas forças e paixões únicas para inspirar outras pessoas. Ela usa seu Space2inpsire Art para encorajar conversas sobre a criação de um Espaço JEDI: um espaço Justo, Equitativo, Diverso e Inclusivo para toda a humanidade.

    A Dra. Proctor foi recentemente selecionada como Explorer’s Club 50: Fifty People Changing the World. Ela tem uma palestra TEDx chamada Eat Like a Martian e publicou o Meals for Mars Cookbook.

    A Dra. Sian Proctor foi finalista do Programa de Astronautas da NASA de 2009. Ela tem sua licença de piloto e adora geoexplorar nosso mundo. Ela é professora de geociências há mais de 20 anos no South Mountain Community College em Phoenix, Arizona, e atualmente está sendo reatribuída como coordenadora de recursos educacionais abertos para o distrito de Maricopa Community College.

    O VOO DO DRAGÃO

    Lançada em 16 de setembro, a Crew Dragon Resilience atingiu a órbita pretendida, com altitudes de até 590 quilômetros acima da superfície da Terra – voando mais longe do que qualquer vôo espacial humano desde as missões do Hubble.

    A nova cúpula de observação da cúpula da Dragon é a maior janela de espaço contígua já construída. Projetada, testada e qualificada para voar em seis meses, ela substituiu o mecanismo usado no voo anterior da Dragon para atracar autonomamente na Estação Espacial Internacional. A cúpula de observação de três camadas foi submetida a um extenso processo de qualificação, incluindo temperatura, vibração, ambientes estruturais e ciclo de vida para verificar sua capacidade.

    Com pouso bem sucedido em 18 de setembro, a missão tornou-se a primeira missão espacial com uma tripulação formada apenas por civis, a primeira mulher negra, a primeira pessoa com prótese e voo em maior orbita.

    GENEROSIDADE E PESQUISA

    A missão Inspiration4 superou sua meta de arrecadação de fundos e arrecadou mais de US$ 210 milhões, contando com o St. Jude Children’s Research Hospital para dar esperança a todas as crianças com câncer e outras doenças fatais.

    Durante sua jornada de vários dias em órbita, a tripulação da Inspiration4 conduziu pesquisas científicas destinadas a promover a saúde humana na Terra e durante futuros voos espaciais de longa duração.

    DOCUMENTÁRIO QUASE EM TEMPO REAL PELA NETFLIX

    Inspiration4: Viagem Estelar acompanha "quase em tempo real" o grande passo da humanidade na corrida espacial que acontecerá em 15 de setembroLançada em 6 de setembro, Inspiration4: Viagem Estelar é uma minissérie de 5 episódios que foi documentada desde 2020. Porém, a ambiciosa produção da Netflix continuou sendo filmada e editada até a conclusão da missão.

    Pense que enquanto as ações da SpaceX e dos futuros viajantes eram filmadas, entrevistas com familiares e profissionais envolvidos com a missão também aconteciam em paralelo. Além, é claro, de todo o processo de edição.

    O episódio final lançado no catálogo da gigante do streaming em 30 de setembro, 12 dias após o seu retorno à Terra.

    Assista ao trailer:

    E você, já assistiu ao documentário/minissérie da Netflix? Deixe seus comentários abaixo!

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    Y: The Last Man | Conheça a história e os personagens da série

    Inspirada na graphic novel de Brian K. Vaughan e Pia Guerra, Y: The Last Man conta a história de um mundo pós-apocalíptico no qual um evento cataclísmico dizima todos os primatas com cromossomo Y, menos Yorick Brown, um jovem ilusionista, cisgênero e seu macaco de estimação.

    ADAPTAÇÃO PARA O STREAMING

    A nova série do Star+ conta com 10 episódios, sendo que os 3 primeiros foram disponibilizados no dia 13 de setembro e toda segunda será lançado um episódio novo. Todos os episódios da temporada são dirigidos por mulheres, além da produção também contar com um time feminino de peso, incluindo as diretoras de fotografia, a designer de produção, a figurinista, a diretora de elenco, as editoras, a coordenadora de dublês/cenas de ação e muito mais.A série é produzida pela FX Productions e desenvolvida para televisão por Eliza Clark, que atua como showrunner e produtora executiva ao lado de Nina Jacobson, Brad Simpson, Mari Jo Winkler-Ioffreda, Brian K. Vaughan e Pia Guerra. Coleman Herbert é coprodutor executivo; e, Nellie Reed e Anna Beben são produtoras.

    ELENCO

    • Ben Schnetzer (O Trote e Warcraft) dá vida ao personagem principal Yorick Brown;
    • Diane Lane (Liga da Justiça e Infidelidade) vai interpretar uma congressista chamada Jennifer Brown;
    • Ashley Romans como Agente 355;
    • Olivia Thirlby como Hero Brown;
    • Amber Tamblym (Django Livre) como Kimberly Campbell Cunningham;
    • Marin Ireland (The Umbrella Academy) como Nora Brady;
    • Diana Bang (Away) como Dra. Alisson Mann;
    • Elliot Fletcher como Sam Jordan;
    • Juliana Canfield como Beth Deville.

    EFEITOS ESPECIAIS

    Ampersand, o macaco capuchinho de Yorick seria interpretado por Katie, a mesma macaca que deu vida ao famoso Marcel da série Friends. Contudo, a produção anunciou que iria usar CGI nas cenas com o macaco para não estressar nenhum animal durante as gravações.

    ADAPTAÇÕES

    O roteiro de Y: The Last Man sofreu algumas atualizações frente à graphic novel, trazendo discussões importantes sobre assuntos que não eram falados na época em que os quadrinhos foram publicados, nos anos 2000, como a diversidade de gêneros, por exemplo.

    QUADRINHOS

    A série de quadrinhos foi publicada pela editora Vertigo em setembro de 2002, seguindo uma sequência de sessenta edições e foram escritos pelo roteirista Brian K. Vaughan; nos desenhos temos os artistas Pia Guerra, Goran Sudzuka e Paul Chadwick.Aqui no Brasil os dois primeiros encadernados foram publicados pela Opera Graphica. Até início do primeiro semestre de 2009, os direitos de publicação da série pertenciam à Pixel Media, que iria lançá-la na revista Pixel Magazine. Contudo, desde o segundo semestre do mesmo ano, a editora Panini Comics anunciou que detinha os direitos de publicação total da linha Vertigo. Assim, a Panini lançou novamente o primeiro encadernado e completou a série inteira em 10 volumes. Em 2015 a editora começou a relançar a série em capa dura.Yorick é um jovem amador em fuga e um dos dois últimos homens no planeta Terra, preguiçoso e ao mesmo tempo um bom empreendedor, é formado em Inglês e sabe muito sobre cultura pop. Ampersand é o macaco de estimação do Yorick, o animal é muito inteligente e sabe fazer muitos truques que o próprio dono o ensinou. No passado, Ampersand passou por vários experimentos científicos chefiados pelo cientista Matsumori que usava macacos como ratos de laboratório, infectando-os com agentes químicos.Jennifer Brown é originalmente a Representante do 22º distrito de Ohio (que não existe mais) e mãe de Yorick e Hero Brown. Pelo diálogo da primeira edição, indica-se que ela está no primeiro mandato, ela é membro do Partido Democrata, mas é uma forte oponente do aborto.A Dra. Allison Mann é uma especialista em genética que busca descobrir a causa da praga e por que Yorick sobreviveu, ela é filha de Matsumori e mudou seu nome para irritar seu pai. Quando seu laboratório principal em Boston é incendiado, Yorick e 355 a acompanham ao laboratório reserva na Califórnia para que Mann possa recuperar suas anotações e ajudá-la a resolver o mistério da praga.Beth é a namorada de Yorick que estava envolvida no trabalho antropológico na Austrália quando o surto da peste começou. Por um tempo, ela fica presa no Outback, mas parte para Paris após uma alucinação que a convence de que Yorick está indo para lá.As referências contidas nos quadrinhos são inúmeras, além disso, é possível notar influências de O Último Homem da Terra, de Mary Shelley e também Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson.Vale ressaltar que em 2008 Y: O Último Homem recebeu o Eisner Award de Melhor Série Continuada.A série já está disponível no Star+, assista ao trailer: