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    CRÍTICA – Cara Gente Branca (4ª temporada, 2021, Netflix)

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    Cara Gente Branca chegou ao seu quarto e último ano em 2021, sendo uma das séries mais polêmicas e importantes num cenário de discussão racial. O seriado é uma criação de Justin Simien.

    SINOPSE

    A turma mais icônica da Winchester está em sua fase adulta e agora devem relembrar seu último ano de faculdade, mostrando diversos desentendimentos e situações dolorosas que ocorreram naquele fatídico ano.

    ANÁLISE

    Cara Gente Branca é uma série que se apresentou com um excelente cartão de visitas, pois colocou em voga assuntos polêmicos e de difícil digestão. Por meio de um roteiro sagaz e muito inteligente, a série se mostrou como um panteão de conhecimento inesgotável em sua primeira temporada, uma vez que trouxe à tona formas de racismo muito diversas e impactantes.

    Todavia, ao longo dos anos, a série foi perdendo força e seu roteiro se tornou cada vez mais caricato. De fato, as novas escolhas são bastante controversas, visto que a galhofa tomou conta de todo o contexto pesado.

    Cara Gente Branca

    No seu quarto ano, Cara Gente Branca retoma um pouco de seu brilho, uma vez que volta ainda mais ácida em sua proposta. Com uma clara alusão à nostalgia dos anos 90, o seriado usa de metalinguagem a todo o momentos para buscar referências bregas e tratar dos temas complicados de forma leve e divertida. O fato do formato mudar para uma mistura de musical, trazendo diversas músicas de cantores brancos de uma forma bastante sarcástica, a série lembra muito o que foi feito lá em seu primeiro ano.

    A militância e violência andam de mãos dadas

    Uma das personagens mais interessantes apresentadas aqui é Iesha (Joi Liaye), pois ela é uma mistura de Sam (Logan Browning) e Reggie (Marque Richardson), já que possui a determinação e as inseguranças da primeira e a raiva do segundo.

    Cara Gente Branca

    Como uma versão mais jovem dos dois mais revoltados da universidade, Iesha escancara a forma como nos frustramos sendo adultos, pois temos que abrir mão de nosso idealismo e viver conforme as regras. O fato deles verem nela um símbolo de suas lutas que deram errado é uma demonstração interessante de como o amadurecimento ocorre e como ele pode ser doloroso.

    Além disso, há também uma inteligência em dividir a linha do tempo em duas partes, pois assim temos expectativas criadas e sanadas no tempo certo, sem se apressar.

    A season finale traz o momento de tensão mais cruel da série, uma vez que Reggie mas uma vez é o centro de um momento violento e que mostra a extrema violência que as minorias sofrem por apenas existirem, correndo riscos que os brancos jamais pensariam em suas vidas. Pesado e necessário em momentos de extrema polarização no qual vivemos.

    Contudo, a trama apresenta algumas irregularidades artísticas, cometendo alguns equívocos quanto ao tom adotado em sua narrativa.

    VEREDITO

    Cara Gente Branca volta ácida, sagaz, mas com falhas em seu tom. Com uma proposta inventiva e divertida, a série volta a apresentar boas ideias, todavia, de forma um pouco bagunçada. O final é bastante satisfatório, pois aquece nosso coração, contudo, nos deixa alertas de que o mundo é completamente cinza.

    A série é mais do que necessária para a negritude. Assista com seu coração aberto e com alguns lenços, se possível.

    Nossa nota

    3,8/5,0

    Confira o trailer do último ano de Cara Gente Branca:

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    CRÍTICA – Hot Wheels Unleashed (2021, Milestone)

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    Hot Wheels sempre foi uma propriedade intelectual que rodeou o imaginário coletivo das crianças não só no Brasil, mas também no mundo. E no meio dos anos 2000, a animação Hot Wheels AcceleRacers foi responsável por popularizar ainda mais os carrinhos que no início do século XXI chegava ao Brasil apenas por meio de seus carros e suas pistas mirabolantes.

    Hot Wheels Unleashed foi lançado hoje, no dia 27 de setembro e é produzido pela Milestone, desenvolvedora responsável por produzir também MotoGP 21 e Monster Energy Supercross 4. O game está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Nintendo Switch, Xbox Series X e PC.

    SINOPSE

    Colete os melhores veículos do universo de Hot Wheels™, construa pistas espetaculares e participe de corridas de tirar o fôlego. Os veículos mais populares da Hot Wheels™ esperam por você. Prepare-se para fazê-los alcançar a velocidade máxima! Destaque a sua personalidade em meio à multidão com o exclusivo editor de visual.

    ANÁLISE

    Hot Wheels

    Muito diferente de ser apenas um game para crianças, Hot Wheels Unleashed posa como um verdadeiro desafio até mesmo para os mais experientes aficionados por games de corrida.

    Com modos que vão desde uma espécie de modo campanha intitulado Hot Wheels City Rumble, o mais novo game da franquia Hot Wheels conta com diversos modos customizáveis e um Passe de Temporada. Nesse texto, discorreremos um pouco mais sobre o conteúdo do game, que ao invés de trazer carros reais, nos coloca no controle das miniaturas Hot Wheels em pistas de brinquedo no que parecem ser ambientes do mundo real.

    A CUSTOMIZAÇÃO ALÉM DAS CORRIDAS

    Longe de ser muito mais do mesmo que os games da Hot Wheels já foram, Unleashed inova tanto em sua gameplay como em seu visual, se colocando como um verdadeiro desafio, por vezes frustrante mas também recompensador.

    Com modos desafiadores, a customização não se mostra apenas visualmente, mas também na melhoria de seus carros, que caso você perca alguma curva, será lançado ao vazio.

    O modo Track Builder te dá a opção de construir suas pistas em áreas já jogadas por você, o que ao meu ver, acaba se tornado repetitivo. Entre os modos disponíveis, estão o Porão, a Pista de Skate, Campus Universitário, Garagem e o Arranha-Céu.

    Sim, o Porão customizável citado lá no começo, pode se tornar um ambiente jogável se você tiver intenção de passar algum tempo produzindo uma pista.

    COLEÇÃO DE CARROS CLÁSSICOS

    Hot Wheels

    Com 68 veículos disponíveis, Hot Wheels Unleashed eleva a customização a níveis de criatividade só possíveis nos games. Com visuais únicos e outros nem tanto, o game traz entre seus veículos disponíveis, clássicos do cinema como o DeLorean, a clássica máquina do filme De Volta Para o Futuro, o Batmóvel, K.I.T.T. da clássica série Super Máquina, e a Party Wagon, a clássica van das Tartarugas Ninja.

    O game nos permite produzir diferentes visuais de carros clássicos, como os citados acima, mas também nos permite customizar carros tirados nas Caixas-Surpresas. Eu tive a sorte de liberar um Rodger Dodger, RAM 1500, o Bad to the Blade, e até mesmo um Ford Mustang GT 2018.

    O game nos coloca diante de alguns dos carros mais potentes da história e nos dá a opção de torná-los ainda mais possantes por meio de aprimoramentos.

    Esses aprimoramentos podem ser feitos tanto por meio de Engrenagens e Moedas HW que são ganhas ao completar as fases do modo Hot Wheels City Rumble, e essas mesmas moedas, te dão opção de obter os carros na loja do game tanto por meio de Caixas-Supresa, como na área de Ofertas Limitadas. Na segunda opção, você comprará o carro disponível naquele momento.

    OS SUBWOOFERS SOFREM

    A engenharia de som ainda que inove, não se destaca tanto se compararmos a outros games como Burnout Paradise (2008) ou até mesmo o Need for Speed (2015).

    Tenham em mente, que recebemos o game cerca de 20 dias antes de seu lançamento oficial, ao longo desse tempo, o game recebeu duas atualizações, e a Day One Patch ainda pode ser lançada a fim de corrigir alguns erros revelados pela imprensa ao longo desse tempo. Um dos elementos que mais me incomodou durante a gameplay foi não haver a possibilidade de silenciar o autofalante do controle enquanto jogamos sem headset.

    Ainda que o som de batidas entre os carros seja interessante à imersão, pois nos remete ao som de carros de brinquedo batendo, a dificuldade do game não condiz com o visual que é mostrado o tempo todo. Com quatro dificuldades de IA disponíveis, o game pode ser tanto um relaxamento para jogadores mais casuais, como também pode se mostrar bastante desafiador no modo “Dificuldade Extrema”.

    VEREDITO

    Com alguma familiaridade com a franquia, Hot Wheels Unleashed será capaz de te levar por um lugar tanto saudoso, como divertido. Com desafios imponentes e diferentes modos, o game se revela como uma grata surpresa aos que têm intenção de correr por um mundo familiar e nostálgico.

    No modo multijogador com tela dividida, somos levados rapidamente à época em que fazíamos competição e passávamos o controle com muito menos frequência do que se encararmos a dificuldade do game hoje.

    Hot Wheels Unleashed nos surpreendeu com sua qualidade e apesar de ter um visual infantil, nos faz sentir imensamente satisfeitos e desafiados a cada curva e a cada nova fase.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – Um Ninho Para Dois (2021, Theodore Melfi)

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    O mais recente drama da Netflix chegou ao catálogo do serviço de streaming nesta sexta-feira (24), Um Ninho Para Dois (The Starling).

    O longa que teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 12 de setembro de 2021 é estrelado por Melissa McCarthy, Chris O’Dowd, Kevin Kline, Timothy Olyphant e Skyler Gisondo.

    SINOPSE

    O bebê de Lilly (Melissa McCarthy) e Jack (Chris O’Dowd) morre, levando-o a uma internação em uma clínica de reabilitação devido ao sentimento intenso de tristeza. A esposa fica em casa sozinha e decide construir um jardim para ajudar o marido quando ele voltar à casa. Ela então passa a ser atormentada por um pássaro agressivo e decide procurar um veterinário (Kevin Kline) para saber como se livrar do animal de forma humana. O veterinário Larry costumava ser um psiquiatra, mas largou tudo para ajudar os animais, e acaba dando conselhos inesperados para Lilly.

    ANÁLISE

    Os Maynards sofrem após a morte de sua filha bebê de síndrome da morte súbita infantil, Jack está em um hospital psiquiátrico residencial enquanto a esposa Lilly permanece em casa, lidando com seus próprios sentimentos sozinha.

    Como se os problemas de Lilly não fossem ruins o suficiente, um estorninho cujo ninho está em uma árvore em seu quintal começa a atacá-la e ela fica obcecada em impedir. Ela também dirige duas horas por semana para ver o marido e começa a se perguntar se ele realmente quer voltar para casa e como será a vida quando ele voltar.

    Priorizando a dor de Jack sem controlar a dela, um conselheiro do hospital de Jack sugere que Lilly procure alguém para cuidar de sua saúde mental antes que ele volte para casa. Isso a leva ao escritório de Larry Fine, um psicólogo peculiar que virou veterinário. Como Fine agora é cínico de sua antiga profissão, seus conselhos atípicos são bem recebido por Lilly, não causando o aumento de barreiras.

    VEREDITO

    Normalmente filmes sobre luto são difíceis de assistir por causa de seu peso; afinal, quem nunca perdeu alguém especial?

    Melissa McCarthy é conhecida pelas comédias como Esquadrão Trovão e apesar de não seu primeiro drama, seu lado comediante está presente, mas sem diminuir ou minar o assunto, algo incrivelmente difícil de fazer.

    Apesar de Um Ninho Para Dois não ter agradado a crítica especializada, fui capaz de ter uma experiência positiva assistindo ao filme do diretor Theodore Melfi.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Missa da Meia-Noite (Minissérie, 2021, Netflix)

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    Missa da Meia-Noite é uma minissérie original da Netflix do diretor Mike Flanagan (Doutor Sono) que já foi responsável pelas séries a Maldição da Mansão Hill e a Maldição da Mansão Bly.

    SINOPSE

    O jovem padre Paul (Hamish Linklater) vai para uma ilha pacata, pois está substituindo o padre anterior que não voltou para lá, e começa a fazer diversos milagres. Entretanto, será que as suas intenções com essa humilde comunidade são as melhores?

    ANÁLISE

    Missa da Meia-Noite é o tipo de série que traz diversas reflexões sobre alguns pilares coléricos da nossa sociedade: o fanatismo e o vício. 

    As alegorias que são apresentadas por Flanagan são bem inventivas, pois por meio da fantasia e de personagens inspirados, vemos o pior das pessoas. As atuações são competentes, principalmente de Samantha Sloyan, uma vez que a sua entrega é poderosa em uma antagonista que é uma religiosa fervorosa, preconceituosa e que demonstra uma personalidade passivo-agressiva. Hamish Linklater entrega um carisma interessante, mas, ao mesmo tempo, consegue ser ameaçador quando necessário.

    A estrutura textual da série é inspirada, pois mostra como o fanatismo destrói por completo uma comunidade. Líderes carismáticos e mitológicos podem com sua voz levar à ruína os seus seguidores e Missa da Meia-Noite apresenta isso de forma bastante eficaz, com uma fotografia lavada e amarelada que lembra de forma filosófica o período da inquisição, além de mostrar o eterno embate da fé x religião de maneira bastante filosófica, mesmo que em diversos momentos a trama arrastada nos afaste um pouco do que a série está nos mostrando.

    VEREDITO

    Com uma história pesada, mas muito rica em detalhes e filosofia, Missa da Meia-Noite possui bastante qualidade. Se tivesse uns minutos e personagens a menos em seus episódios, com certeza a série ganharia ainda mais seguidores, mas, mesmo assim, há muito de coisa boa para se assistir aqui.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de Missa da Meia-Noite:

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    CRÍTICA – O Hóspede Americano (Minissérie, 2021, HBO Max)

    Baseada em uma história real, O Hóspede Americano é uma minissérie brasileira criada e dirigida por Bruno Barreto, com roteiro de Matthew Chapman, que apresenta a jornada de Theodore Roosevelt (Aidan Quinn) e Cândido Rondon (Chico Diaz) no início do século XX em terras brasileiras.

    A minissérie possui quatro episódios com média de 60 minutos cada e estreia no dia 26 de setembro na HBO Max. Leia nosso artigo especial e conheça mais sobre a minissérie.

    SINOPSE

    Depois de uma dura derrota na campanha presidencial americana, Roosevelt parte em busca de sua juventude perdida na selva brasileira, ao lado de seu amigo de longa data Farrel Nash (David Herman) e do filho Kermit (Chris Mason), com o objetivo de explorar o último rio não cartografado do país: o Rio da Dúvida, em Rondônia.

    Numa viagem repleta de perigos mortais, o ex-presidente conta com o apoio de Cândido Rondon, responsável por interligar as regiões mais remotas do país. Nesta jornada, os dois homens de perfis distintos terão que testar os seus limites físicos e morais, além de aprenderem a lidar com suas personalidades conflitantes para sobreviver.

    ANÁLISE

    O Hóspede Americano havia sido pensado, inicialmente, como um filme de duas horas. Entretanto, ao ser levado para o streaming, a produção de Bruno Barreto foi transformada em uma minissérie, abordando não só a jornada de Rondon e Roosevelt no Rio da Dúvida como, também, a trajetória do presidente em solo americano.

    O roteiro de Matthew Chapman trabalha muito bem o coloquialismo da época atrelado a diálogos modernos, tentando se conectar com a audiência. O trabalho é efetivo, pois consegue amenizar a sensação de estranhamento ao nos depararmos com o dialeto formal utilizado no passado.

    A história toda entre Roosevelt e Rondon é interessante, pois se tratam de dois ícones que tinham um entendimento singular sobre a importância da natureza para sobrevivência e evolução das civilizações. Há uma enorme discrepância entre essas figuras retratadas na minissérie para aqueles que hoje ocupam cargos importantes, principalmente no Brasil.

    O exercício proposto pela minissérie nos leva a questionar em que momento, ao longo de nossa história moderna, as prioridades foram tão corrompidas ao ponto de explorarmos tudo sem pensarmos no amanhã. A mensagem é um dos grandes pontos positivos da produção, estimulada pelo eficiente roteiro de Chapman.

    A qualidade visual da série, e a possibilidade de admirarmos as paisagens contempladas ao longo dos episódios, é às vezes mais interessante do que os embates e os dilemas dos personagens.

    O Hóspede Americano: Conheça a nova minissérie brasileira da HBO Max

    As caracterizações e o trabalho de design de produção são ótimos, ressaltando a qualidade técnica da produção. Mesmo que haja alguns efeitos que precisavam ser lapidados, os deslizes não prejudicam a experiência.

    Não é segredo que O Hóspede Americano busca apresentar mais sobre Roosevelt como pessoa, humanizando essa figura tão conhecida por suas conquistas nos Estados Unidos. Entretanto, apesar de ser um personagem repleto de complexidades, é difícil se conectar com sua história.

    Dentre os personagens, Rondon é provavelmente o mais interessante. Por meio dos episódios, conseguimos entender seus métodos pacificadores com outras civilizações e dimensionar sua importância para o que hoje conhecemos da geografia e do ecossistema brasileiro.

    O elenco principal é ótimo e consegue se sair muito bem em seus papéis. Chico Diaz e Aidan Quinn estão muito bem juntos, desempenhando uma ótima dupla, ao passo que Dana Delany e Chris Mason são ótimos como elenco de apoio.

    VEREDITO

    Com um mote interessante e boas atuações, O Hóspede Americano é uma minissérie de ótima qualidade visual e técnica. Com um grande elenco e uma narrativa repleta de detalhes, a produção da HBO Max possui potencial para arrebatar os espectadores que amam histórias de época.

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Assista ao trailer:

    O Hóspede Americano estreia dia 26 de setembro na HBO Max.

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    CRÍTICA – Mestres do Ferro (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    A Netflix obviamente vem investindo em realities/game shows com uma vibe artística e assim como Glow Up, Tattoo Fail e Vidrados, agora temos Mestres do Ferro (Metal Shop Masters).

    Apresentado pelo comediante Jo Koy e tendo como jurados David Madero e Stephanie Hoffman a competição faz com que os participantes se reinventem e trabalhem para criar arte com ferro.

    SINOPSE

    Nesta competição, mestres da arte em metal derretem, cortam e soldam peças incríveis em aço temperado. Quem será que vai levar o prêmio de 50 mil dólares?

    ANÁLISE

    Mestres do Ferro é um reality show de competição original da Netflix que acompanha um grupo de talentosos ferreiros mostrando toda sua habilidade em transformar aço em obras extraordinárias.

    A cada episódio, os sete participantes irão competir entre si, cumprindo os desafios estipulados pelos jurados, e precisarão mostrar todo seu talento com metal, cortando, derretendo e soltando peças incríveis. Ao final da competição, o mais talentoso levará para casa um prêmio de 50 mil dólares.

    Como jurados temos David Madero que é um escultor mexicano, conhecido como a “estrela do heavy metal” do mundo da arte soldada e Stephanie Hoffman que teve sua inspiração para o trabalho em metal originada de seu pai.

    VEREDITO

    Diferentemente dos programas citados anteriormente, a nova produção da gigante do streaming é um “quase”. Com muitas tarefas em dupla, a impressão que temos é de que o programa é corrido e apesar de muita arte, falta a conexão com os artesãos e seus apresentadores.

    Como um todo Mestres do Ferro não é uma sucata e é interessante ver como materiais brutos e objetos acabados podem ser transformados em belas peças de arte graças a soldas, suor e talento.

    Estou ansioso para uma nova temporada e claro, mais um programa com outro tipo de profissão pouco comum.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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