Início Site Página 353

    Star+: 10 séries imperdíveis para curtir no streaming

    O Star+ chegou no dia 31 de agosto em território nacional com um catálogo repleto de séries imperdíveis, dos mais variados gêneros, para quem ama entretenimento.

    Com a quantidade de streamings disponíveis, às vezes fica difícil saber se vale a pena assinar, ou não, uma plataforma. Pensando nisso, confira abaixo uma lista com 10 séries exclusivas disponíveis no Star+, novo serviço da Disney.

    The Walking Dead

    Temporadas disponíveis no Star+: 10 completas, com estreia exclusiva da 11ª temporada – e última.

    The Walking Dead

    The Walking Dead é uma das séries de sucesso da atualidade com uma fan base expressiva em todo o mundo. A produção conta a história de um grupo em busca de sobrevivência durante um apocalipse zumbi.

    American Horror Story

    Temporadas disponíveis no Star+: 9 completas, com estreia exclusiva da 10ª temporada (novos episódios toda sexta-feira).

    Criada por Ryan Murphy e Brad Falchuck, American Horror Story é uma série antológica de terror, em que cada temporada narra uma história independente, seguindo um conjunto de personagens e ambientações distintas.

    A décima temporada, Double Feature, é exclusiva do Star+ e apresenta uma família que se muda para uma cidade praiana e passa a ter problemas no local.

    Love, Victor

    Temporadas disponíveis no Star+: 1

    A série segue Victor (Michael Cimino), um novato na escola Creekwood High, em sua própria jornada de autodescoberta, enfrentando desafios em casa, ajustando-se em uma nova cidade e batalhando com sua orientação sexual.

    Quando tudo parece demais, ele estende a mão para Simon (do filme Com Amor, Simon) para ajudá-lo a navegar pelos altos e baixos do Ensino Médio.

    Only Murders in the Building

    Temporadas disponíveis no Star+: 1 (em exibição semanalmente)

    Only Murders in The Building: Conheça a nova série do Star+

    Das mentes de Steve Martin, Dan Fogelman e John Hoffman, surge uma série cômica de mistério e assassinato. Only Murders in the Building segue três estranhos (interpretados por Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez), que compartilham uma obsessão por podcasts de true crime. Entretanto, mal sabiam eles que, subitamente, estariam envolvidos em uma investigação de assassinato.

    Y: The Last Man

    Temporadas disponíveis no Star+: 1 (em exibição semanalmente)

    A série vai da catástrofe ao nível apocalíptico, explorando também temas políticos e filosóficos, resultantes do acontecimento cataclísmico. Além da perda drástica da população, os governos também estão em uma grande desordem. Se as mulheres não encontrarem uma solução, todos os serem humanos serão extintos.

    Entretanto, no centro da trama está Yorick, o único homem sobrevivente, e seu macaco Ampersand. Apesar de não ter nada de especial, Yorick é a última esperança de salvação da humanidade.

    Impuros

    Temporadas disponíveis no Star+: 3 (todas)

    No Rio de Janeiro dos anos 1990, em um território conflagrado por problemas sociais e onde a oportunidade do crime é muito tentadora, Evandro (Raphel Logam) entra no mundo criminoso e faz de sua facção criminosa um império. Seus negócios chamam a atenção do policial federal Morello (Rui Ricardo Diaz).

    Buffy – A Caça Vampiros

    Temporadas disponíveis no Star+: 7 (todas)

    A produção conta a história da adolescente Buffy Summers (Sarah Michelle Gellar) dotada com a força e a habilidade para caçar vampiros.

    Pose

    Temporadas disponíveis no Star+: 3

    Pose conta sobre as lendas, os ícones e as mães ferozes da cultura underground dos bailes de Nova York, um movimento que ganhou destaque na década de 1980.

    Mrs. America

    Temporadas disponíveis no Star+: 1 (única)

    Mrs. America conta a história da do movimento feminista para a ratificação da Emenda dos Direitos Iguais (EDI) nos Estados Unidos e da inesperada reação conservadora de Phyllis Schlafly (Cate Blanchett), que mudou o cenário político para sempre.

    Genius

    Temporadas disponíveis no Star+: 3 (todas)

    Cada temporada de Genius conta sobre personalidades que deixaram sua marca na ciência, artes, política, entre outros. A primeira temporada retrata o cientista Albert Einstein (Geoffrey Rush), enquanto a segunda conta sobre o pintor Pablo Picasso (Antonio Banderas), e o terceiro ano aborda a história da rainha do soul Aretha Franklin (Cynthia Erivo). A produção é original da National Geographic.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – A 200 Metros (2021, Ameen Nayfeh)

    A 200 Metros (200 meters), filme escolhido pela Jordânia para concorrer a uma vaga no Oscar de 2021, está disponível nas plataformas digitais para compra e aluguel. Dirigido pelo palestino Ameen Nayfeh, o longa é um retrato sincero sobre momentos da vida do cineasta.

    A 200 Metros pode ser assistido na Claro Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes/Apple Tv, Google Play e YouTube Filmes.

    SINOPSE

    A 200 Metros retrata a jornada de Mustafa (Ali Suliman), um pai que mora a 200 metros de distância de sua família. Ele e a esposa vivem separados pelo muro que divide Cisjordânia e Israel.

    Quando recebe uma ligação de que seu filho sofreu um acidente e está internado, Mustafa tenta atravessar a fronteira, mas é impedido. Inconformado com a situação e com a recusa dos oficiais israelenses, ele parte em uma odisseia de 200 quilômetros com o objetivo de reencontrar a sua família.

    ANÁLISE

    O cinema é uma porta para entendermos outras realidades e conhecermos mais sobre o mundo. É uma experiência que nos transporta para outras terras, abre nossos olhos e nos aproxima, como seres humanos, de situações que pouco sabemos ou entendemos.

    Em meio a um debate (quase eterno) sobre o futuro do cinema, e o que deve ser “considerado” cinema, longas como A 200 Metros surpreendem por, em sua simplicidade, alcançarem aquilo que deveria ser um objetivo crucial na arte de produzir filmes: nos conduzir por meio de uma história envolvente e emocionante.

    A 200 Metros é o longa de estreia de Ameen Nayfeh, um jovem palestino que condensou em 1 hora e 30 minutos a experiência de uma vida. Não só da sua vida, mas de vários outros palestinos que enfrentam, todos os dias, a realidade de terras divididas e as difíceis condições de vida em uma guerra perpétua.

    No longa, Mustafa, interpretado maravilhosamente por Ali Suliman, vive na Cisjordânia enquanto sua família vive em Israel. Separados por um muro, a família se comunica por telefone todas as noites, além de brincarem de acender e desligar as luzes de suas casas como forma de desejar boa noite.

    Foto: Elin Kirschfink

    Quando seu filho precisa fazer uma cirurgia de emergência, Mustafa tem que encontrar maneiras de atravessar a fronteira e entrar em Israel clandestinamente. A jornada do pai, desesperado para estar ao lado da família, é conduzida com precisão por Nayfeh, que introduz outras narrativas em meio à missão do personagem principal.

    Além do drama principal, diversas outras discussões permeiam a trama de A 200 Metros. Oportunidade de emprego, dignidade, herança cultural e os debates sobre as ocupações palestinas e israelenses compõem um roteiro afiado, composto de diversos diálogos certeiros.

    Por se tratar de uma trama que envolve uma jornada clandestina, passamos boa parte do longa torcendo para que o destino daquelas pessoas seja positivo e que tudo termine bem. Para um longa de estreia, Nayfeh está de parabéns pelo seu trabalho.

    Vale destacar que, além da excelente atuação de Ali Suliman, a atriz Anna Unterberger e o ator Motaz Malhees também entregam ótimos momentos, complementando bem o arco de Mustafa em busca de sua família.

    VEREDITO

    A 200 Metros é um ótimo filme, com uma mensagem poderosa e grandes atuações. O longa de estreia de Ameen Nayfeh é uma grata surpresa.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X (2021, Marcus Clarke)

    0

    O documentário Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X é uma produção da Netflix baseada no livro homogêneo escrito por Randy Roberts e Johnny Smith, que também estão na produção do filme.

    Dirigido por Marcus Clarke, o documentário aborda a controvérsia amizade das duas entidades do movimento negro nos anos 60, o longa conta com entrevista de familiares e amigos de  Muhammad Ali e Malcolm X.

    SINOPSE

    Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X  é um documentário sobre a amizade improvável e relação entre o boxeador Muhammad Ali e o ativista americano Malcom X.

    ANÁLISE

    Irmãos de Sangue

    Quando o assunto é Muhammad Ali e Malcolm X muito se fala das diferenças entre ambos e como seria difícil surgir uma amizade dessa relação. Ainda assim, Muhammad Ali e Malcolm X eram homens negros em uma época extremamente difícil na América (por sinal ainda é uma época difícil) que encontraram um no outro a afirmação e a irmandade da comunidade negra.

    Nesse sentido, o documentário de Marcus Clarke prova que  tanto crenças religiosas, como divergências políticas não estão acima da cor da pele.  Muhammad Ali e Malcolm X podiam ser de mundos completamente diferentes, o primeiro um boxeador de fala provocativa, o segundo um revolucionário cheio de afirmações. Porém, eram homens negros na América e isso significa serem irmãos de sangue.

    Logo, Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X leva o espectador em uma viagem nos poucos anos em que a dupla esteve próxima. O documentário constrói a narrativa apresentando desde as primeiras aproximações do boxeador e do revolucionário, abordando com intimidade o trágico momento de separação e chegando com respeito ao fim da vida de ambos. Para isso, são ouvidos historiadores, os próprios autores do livro que deram origem ao documentário, mas principalmente familiares e amigos de Muhammad Ali e Malcolm X.

    E de fato, é essa singularidade que torna Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X tão intimista e intenso. Não apenas é visto os momentos bons e ruins da amizade de Muhammad Ali e Malcolm X, como é relato pensamentos compartilhados de ambos sobre a separação da dupla.

    O irmão mais novo de Muhammad Ali, Rahman Ali, e as filhas do boxeador lembram com veemência os arrependimentos do campeão dos pesos pesados após o rompimento de amizade com Malcolm X. Assim como, a filha de Malcolm, Ilyasah Shabazz, recita passagens da biografia do pai na qual ele dizia-se admirado com o jovem Muhammad Ali.

    A amizade de Muhammad Ali e Malcolm X ameaçava politicamente e religiosamente e aos poucos foi minada. Quando Elijah Muhammad e Malcolm X cortaram relações,  Muhammad Ali precisou escolher entre seu líder religioso e seu fiel amigo. No final da vida, Ali afirmou que amava Malcolm X, enquanto a ativista no tempo que esteve presente sempre lembrou que Ali era seu amigo quando perguntado pela imprensa.

    Sendo assim, o diretor Marcus Clarke é certeiro ao confrontar esses dois gigantes após suas mortes e mostrar que ambos sempre guardaram uma forte amizade. A escolha por arquivos em vídeo e fotos da dupla revela os olhares de cumplicidade, assim como, as pequenas cenas de animação e a edição mais criativa denotam que Clarke esteve muito à vontade dirigindo esse documentário.

    Até mesmo as inserções sobre a história do movimento Nação do Islã estão ali de maneira a completar a história e possibilitar mais contexto. Por fim, assistir Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X  para entender o que verdadeiramente foi a amizade de Muhammad Ali e Malcolm X é uma experiência intensa, informativa e admirável.

    VEREDITO

    Irmãos de Sangue

    Irmãos de Sangue: Muhammad Ali e Malcolm X é um documentário que cria aprendizado e conhecimento da vida e em especial da amizade de dois ícones do movimento negro nos Estados Unidos e também do mundo. De forma atenta e rápida, o documentário encanta e traz reflexões sobre quem foram   Muhammad Ali e Malcolm X enquanto amigos e irmãos.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do documentário:

    Curte o nosso trabalho?

    Se sim, sabe que ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Noites Sombrias #32 | 5 jogos de terror para celular

    0

    Os jogos de terror para celular estão entre os gêneros mais populares das lojas de aplicativos. Embora os exemplos mais conhecidos do gênero estejam nos consoles e computadores, celulares também contam com ótimas opções para quem quer sentir aquele frio na barriga jogando

    Se você é do tipo de curte jogos assustadores, confira essa lista!

    DETENTION

    Baseada no videogame taiwanês de mesmo nome, Detention acompanha Yunxiang Liu (Ling-Wei Lee), uma adolescente que, nos anos 1990, é transferida para a Escola Greenwood. Quando, acidentalmente, Yunxiang entra numa área restrita do campus, ela se depara com o fantasma da ex-aluna Ruixin Fang (Ning Han).

    Compatibilidade: Android, iOS
    Preço: R$ 18,90 para Android e R$ 27,90 para iOS
    Tamanho: cerca de 660 MB para Android e 1,0 GB para iOS (versão 1.3)

    REST IN PIECES

    Rest in Pieces é um jogo no estilo “Corrida Infinita” que possui um visual sinistro. No game, você controla uma boneca de porcelana, presa em um pêndulo.

    O diferencial do game é essa mecânica de balançar. A boneca não se move rapidamente, e o jogador precisa levar isso em conta na hora de desviar dos obstáculos.

    Compatibilidade: Android, iOS
    Preço: gratuito (compras internas opcionais)
    Tamanho: cerca de 230 MB para Android e 340 MB para iOS (versão 1.6)

    AFTERMATH

    Presentes em diversos títulos de diversas mídias, os zumbis fazem parte importante da nossa cultura. Em Aftermath, o jogador precisa enfrentar as hordas entre os prédios com poucos equipamentos para sobreviver.

    Compatibilidade: Android
    Preço: R$ 28,99
    Tamanho: cerca de 20 MB (versão 3.2)

    UNDER: DEPTHS OF FEAR

    Encontre-se na mente de Alexander Dockter, um veterano traumatizado deixado por conta própria depois de ser abandonado em um transatlântico colossal que deveria ser sua passagem para casa. Certifique-se de estar ciente de seus ambientes, pois uma mente assombrada trará de volta as surpresas mais terríveis.

    Compatibilidade: Android, iOS
    Preço: R$ 3,90 para Android e R$ 4,90 para iOS
    Tamanho: cerca de 765 MB para Android e 2,4 GB para iOS (versão 0.1)

    LIMBO

    Limbo é um jogo obscuro e misterioso produzido em 2D no ano de 2010, o jogo teve muita repercussão mundial e trouxe um estilo único para os jogos.

    O jogo é todo em preto e branco e é um side-scrolling 2D que representa a história de um menino fugindo dos perigos de uma floresta que envolve várias ameaças.

    Compatibilidade: Android, iOS
    Preço: R$ 24,99 para Android e R$ 22,90 para iOS
    Tamanho: cerca de 140 MB para ambas as plataformas (versão 1.2 para Android e 1.1 para iOS)

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Todos Estão Falando Sobre Jamie (2021, Jonathan Butterell)

    0

    Todos Estão Falando Sobre Jamie (Everybody’s Talking About Jamie) é o novo filme da Amazon Prime Video inspirado na história real de Jamie Campbell, protagonista de um documentário de 2011 chamado Jamie: Drag Queen at Sixteen e adaptado de uma peça teatral.

    Tanto o filme, quanto a peça possuem o mesmo diretor, Jonathan Butterell. No elenco estão Max Harwood, Sarah Lancashire, Richard E. Grant (Loki), Ralph Ineson (Jogador Número 1).

    SINOPSE DE TODOS ESTÃO FALANDO SOBRE JAMIE

    Jamie New (Max Harwood) é um adolescente britânico de 16 anos que se sente muito deslocado porque tem um sonho singular: ele deseja se tornar uma Drag Queen e fazer disso sua profissão. Jamie não sabe como será seu futuro, mas uma coisa é certa: ele será uma sensação!

    Incentivado por sua mãe, Margaret (Sarah Lancashir), e seus amigos maravilhosos, o jovem vai enfrentar inúmeros preconceitos, superar intimidações para finalmente sair das sombras e revelar ao mundo quem ele realmente é.

    ANÁLISE

    Os filmes LGBTQIA+ se tornaram uma sensação nos últimos anos e uma enorme fonte de renda para streamings como a Netflix. Logo, é surpreendente quando um filme do gênero traz novas percepções sem abandonar os costumeiros aspectos que fazem esses longas tão especiais. Por isso, Todos Estão Falando Sobre Jamie é um sucesso, pois têm a capacidade de ser sensível quando é preciso.

    Nesse sentido, o longa aborda Jamie, um jovem de 16 anos que quer ser uma Drag Queen em sua tradicional cidade. Para isso, o adolescente precisa lidar com o bullying dos colegas, um pai preconceituoso (Ralph Ineson) e suas próprias inseguranças em relação a si mesmo. Porém para amenizar, ele conta com sua melhor amiga Pritti (Lauren Patel), a mãe Margaret e seu mentor Hugo (Richard E. Grant).

    Diferente do que se espera, Todos Estão Falando Sobre Jamie não fala sobre aceitação. Jamie é um garoto gay e não esconde isso de ninguém. Contudo, como um jovem, ele precisa de orientação e coragem para revelar todo o seu potencial.

    Seu despertar vem ao longo do filme. Após o sucesso de sua primeira performance, Jamie precisa entender sua personalidade.

    O filme Todos Estão Falando Sobre Jamie (Everybody's Talking About Jamie) conta a história real de um jovem que sonha em ser Drag Queen

    Dessa forma, é significante quando Todos Estão Falando Sobre Jamie aborda os problemas pessoais e também a aceitação da comunidade com uma pessoa LGBTQIA+. Isso humaniza a luta e a representatividade, mostrando que nem tudo é um “mar de flores”.

    O longa também consegue ser fabuloso com um repertório de músicas divertidas e emocionantes que crescem à medida que o filme avança. Por isso, ainda que a direção de Jonathan Butterell seja tímida no começo, ele entrega grandes performances com diversas referências visuais e também com muita criatividade.

    VEREDITO

    Todos Estão Falando Sobre Jamie é um filme emocionante que consegue abordar os mundos LGBTQIA+ e Drag Queen de maneira gentil e gratificante. As músicas e performances são maravilhosas e mostram o potencial de Max Harwood como protagonista em seu primeiro trabalho.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Todos Estão Falando Sobre Jamie:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Lost in Random (2021, Thunderful)

    0

    Imagine um mundo regido pela aleatoriedade – ou pelo menos é o que a rainha com punho de ferro daquele universo quer que seus súditos acreditem – enquanto o destino dos habitantes de seus reinos é definido pelo simples jogar de um dado. Mas no passado, aquele mundo não era assim. Lost in Random é um game indie desenvolvido pela Zoink Games e pela Thunderful, publicado pela Electronic Arts. Ele está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X e PC.

    Cada habitante do mundo possuía seu próprio dado, e suas ações eram decididas livremente, sem qualquer diferença de castas e dando a entender que a liberdade daquele mundo era muito mais frágil do que é no momento em que nos deparamos com a história de Odd e Even.

     

     

    Mas no passado, aquele mundo não era assim. Cada habitante do mundo possuía seu próprio dado, e suas ações eram decididas livremente, sem qualquer diferença de castas e dando a entender que a liberdade daquele mundo era muito mais frágil do que é no momento em que nos deparamos com a história de Odd e Even.

    SINOPSE

    O reino de Random é dividido em seis regiões sombrias, governadas por uma rainha má, onde a vida é ditada por um dado preto amaldiçoado. Nessa história, uma menina desprovida numa maré de azar em uma missão sombria para salvar sua amada irmã. Com seu companheiro Dicey, um dado vivo pequeno e estranho, Even deverá aprender a aceitar o caos de Random, revelando uma história antiga com uma mensagem moderna.

    ANÁLISE

    Lost in Random

    Random, é um mundo dividido por castas. Definidas completamente pelo lançar de dados da Rainha, que é tão punitiva, quanto severa em relação à aleatoriedade dos indivíduos que habitam Random. O mundo repleto de mistérios e detalhes ocultos saltam aos nossos olhos, assim como o mundo que rapidamente ganha mais cores a cada curva que a história toma.

    Em uma missão para salvar sua irmã Odd, Even irá onde ninguém jamais esteve desde que a Rainha subiu ao poder. Com seu visual gótico, Lost in Random nos leva por caminhos obscuros, com uma história cativante e uma jogabilidade bem diferente.

    Por meio de partidas, reinos, mapas e objetivos muito bem delimitados, viajaremos por reinos que parecem ter sido inspirados nas criações em stop motion góticas como Vincent (1982), O Flautista de Hamelin (1986) e O Estranho Mundo de Jack (1996).

    Enquanto brilha por seu visual, o game inova nos elementos narrativos que são utilizados como elementos de batalha enquanto nos cruzamos o mundo bizarro e obscuro de Random. Em meio a toda a brinca de sorte ou azar, pode ser que a sua vez de jogar não seja tão engraçada.

    COMBATE E AMBIENTAÇÃO

    Enquanto progredimos e andamos por Random, encontramos e podemos comprar os mais diversos tipos de cartas que nos darão certas vantagens no combate.

    Você pode montar seu baralho de formas que você talvez tenha uma vantagem, mas caso deixe passar algo ao montá-lo, você vai se arrepender. Entre as categorias de cartas, temos as de Weapon, Damage, Defense, Hazard e Cheat.

    • Weapon: a carta invocará uma arma que você pode usar para atacar seus inimigos. Tenha em mente que essas armas têm um número de golpes limitados e desaparecerão após um certo tempo.
    • Damage: Invocará aliados ou objetos que podem infligir danos à inimigos.
    • Defense: Te darão habilidades defensivas tal como invocação de um escudo, ou até mesmo podem curar Even.
    • Hazard: Criarão armadilhas nos campos de batalhas que podem ser usadas por Even para derrotar seus inimigos.
    • Cheat: Essas cartas mudarão como Even pode lutar, mudando suas habilidades ou reduzindo o custo de cartas.

    Tenha em mente, que para que essas cartas sejam usadas, você precisará coletar Energias de Dados.

    Não sou uma daquelas pessoas adeptas de estrangeirismos, mas tenha em mente que o game não possui localização PT-BR, e isso seria crucial para jogadores que não tem uma familiaridade com inglês. Com tradução não apenas de legenda, mas uma dublagem em português Lost in Random perde uma chance de se destacar em meio à games do mesmo gênero – e se beneficiaria, pois grande parte do segundo mundo do game, é baseado em um “duelo de rimas”.

    Em uma entrevista, o Chefe de Desenvolvimento da Zoink Games, Klaus Lyngeled revelou que como quase todo mundo, é um grande fã de O Estranho Mundo de Jack, e em especial, se inspirou na obra de Shaun Tan que tem um quadro intitulado “Garota Segurando um Dado” para dar tom ao mundo.

    Com intenção de produzir algo mais sombrio que seus games anteriores, eles se inspiraram não apenas na obra de Tim Burton, como também no que a Laika Studios vêm fazendo nos últimos anos citando até mesmo Coraline e o Mundo Secreto (2009) e Os Boxtrolls (2014).

    VEREDITO

    Lost in Random

    Ao abordar uma história (não apenas) de amadurecimento, Lost in Random nos leva por caminhos tão macabros quanto belos. Enquanto descobrimos detalhes que estavam diante dos nossos olhos todo o tempo, o game se torna uma autorreferência ao desenvolver um protagonismo de Dicey – que não é apenas um artifício de roteiro, como também o que nos permite entrar em combate e dar início à nossa aventura atrás de Odd.

    Brilhando desde seus primeiros momentos, Lost in Random inova em sua jogabilidade aventuresca e nos incentiva a explorar a fim de conhecer mais do mundo de Random. Sendo tão belo quanto divertido, o game é desafiador e punitivo caso você seja um jogador mais distraído que não se importa muito com seu baralho antes de um conflito começar.

    Lost in Random conta com um mundo hostil, então esteja preparado para viajar por Random e se frustrar com o rolar de dados.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Lost in Random foi lançado no dia 10 de Setembro.

    Curte o nosso trabalho?

    Se sim, sabe que ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.