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    PlayStation Showcase: 3 jogos para você ficar de olho

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    Nesta última quinta-feira (9), a Sony promoveu a nova edição do PlayStation Showcase, apresentação que contou com os futuros lançamentos da empresa para o PlayStation 5.

    A transmissão ao vivo ocorreu a partir das 17h, nos canais oficiais da marca no YouTube e Twitch.

    Além de títulos aguardados como God of War: RagnarokSpider-Man 2 e Horizon Forbidden West, o evento contou com algumas surpresas como Wolverine e alguns já anunciados anteriormente.

    Project Eve

    Desenvolvido pelo estúdio coreano Shift Up há pelo menos três anos, Project Eve é um jogo de ação hack n’ slash com combate inspirado em franquias como NierDevil May Cry e Bayonetta. Ainda sem data de lançamento, o game é protagonizado pela jovem Eve, que deve exterminar monstros em uma versão pós apocalíptica da Terra em um futuro não muito distante.

    O título está programado para sair para PS5Xbox Series X e PC.

    Forspoken

    Foram reveladas novidades de Project Athia, da Square Enix. O jogo tem um novo nome provisório, Forspoken, e sairá para PS5 e PC em 2022.

    Forspoken é um RPG de Ação no estilo isekai em que você joga como Frey Holland, uma mulher normal que deve aprender a usar poderes mágicos para sobreviver em um perigoso mundo de fantasia chamado Athia.

    Na pele de Frey, você vai embarcar em uma aventura emocionante e de outro mundo, encarando desafios traiçoeiros para desvendar o mistério por trás da terra desconhecida de Athia e acordar algo escondido em seu interior.

    Isekai é um gênero mais conhecido nos animes e mangás onde um/uma protagonista do mundo normal acaba parando em um mundo paralelo. O gênero ficou muito famoso nos últimos anos com obras como Sword Art OnlineReZero, Guerreiras Mágicas de Rayearth e Digimon.

    Vampire: The Masquerade – Blood Hunt

    Produzido pelo estúdio Sharkmob Vampire: The Masquerade – Bloodhunt é jogo multiplayer baseado no popular RPG Vampiro: A Máscara, que será lançado ainda em 2021.

    O game é um battle royale que utiliza os elementos do universo vampiresco do Mundo das Trevas.

    Previsto para 2021, o jogo entrará em alfa fechado em breve, e jogadores poderão se inscrever no site oficial.

    Se você perdeu a transmissão do evento, pode assisti-lo abaixo:

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    CRÍTICA – Caça Invisível (2021, Thomas Sieben)

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    Caça Invisível (Prey) é mais um filme em idioma não-inglês original da Netflix lançado em 2021. Dirigida e roteirizada por Thomas Sieben, a produção alemã chegou ao streaming nesta sexta-feira, 10 de setembro.

    O filme acompanha um grupo de amigos em uma aventura na natureza para curtir uma despedida de solteiro nada clichê. Estrelado por David Kross, o elenco principal também conta com Hanno Koffler, Robert Finster (Tribes of Europa), Yung Ngo e Klaus Steinbacher.

    SINOPSE DE CAÇA INVISÍVEL

    O que era para ser uma trilha na natureza, se transforma em uma tentativa desesperada de sobrevivência para cinco amigos na mira de um atirador misterioso.

    ANÁLISE

    Com 1h27min de duração, Caça Invisível é o que se espera: direto ao ponto. A contextualização de que o grupo de amigos está celebrando a despedida de solteiro de Roman (David Kross) é rápida e sem informações desnecessárias.

    Antes de serem caçados por uma ameaça aparentemente invisível, a narrativa também já apresenta os laços que unem os personagens, bem como os backgrounds necessários para o desenrolar da história. Isso é bem positivo.

    Existem dois plots em Caça Invisível: um sobre a caçada em si, outro que apresenta um conflito entre personagens. Não entrarei em detalhes sobre ambos, pois o filme já é bem objetivo, então qualquer detalhe pode ser um spoiler.

    Um dos plots é interessante e seu desenrolar é capaz de arrancar reações intensas da audiência, pois há cenas surpreendentes. Essa parte da história prende atenção e é bem carregada de tensão.

    O outro desenrolar não é ruim, mas é previsível. Mesmo com a rápida contextualização dos personagens e flashbacks pontuais é possível entender o que se passa, esvaziando a possibilidade de surpresas com o fato.

    Caça Invisível é um suspense alemão da Netflix que conta a história de 5 amigos em apuros na floresta sob a mira de um atirador misterioso

    As atuações do elenco principal e de outras personagens são boas. Todas contribuem para o clima de suspense e tensão.

    No entanto, o grande problema de Caça Invisível é o final. O filme entrega um suspense interessante, mas se perde em si mesmo. Ou pior: o roteiro demonstra que, na verdade, não sabia para onde queria ir.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – Interrompemos a Programação (2021, Jakub Piatek)

    Fico pensando se Sieben tentou usar a personalidade de Roman para transmitir uma mensagem enigmática ou alguma metáfora. Algo relacionado ao personagem ser um elo entre pessoas muito diferentes, até opostas, mas não ser capaz de se conectar ou curar, de alguma forma, determinados personagens.

    Se foi esse o caso, por a história ter apenas 1h27min, certamente teria espaço para desenvolver melhor o que ele tinha em mente, capaz de entregar um encerramento digno do suspense que criou nos atos anteriores.

    VEREDITO

    Com bons momentos de tensão, Caça Invisível é um suspense com uma narrativa interessante, mas que o final deixa a desejar e demonstra que o roteiro se perde. Ou pior: não sabia onde queria chegar.

    Avalio positivamente com uma nota um pouco acima da média por causa dos bons momentos de suspense e tensão que 2/3 do filme proporcionam.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Caça Invisível:

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    Noites Sombrias #31 | Floresta de Sangue: Terror a Dentro – Mais uma obra bizarra de Sion Sono

    O diretor e roteirista japonês, Sion Sono, é conhecido por fazer filmes que criticam a sociedade, de uma forma bem diferente do normal, misturando cenas muito violentas e macabras com outros artifícios sexuais e, em vários momentos, até fetichistas, Floresta de Sangue sem dúvidas é um deles.

    Suas obras causam bastante comoção por ser tão polêmico, ao mesmo tempo, que apresentam uma ótima fotografia com tons e enquadramentos que aumentam o impacto do seu objetivo principal: o total horror.

    Para ter ideia da sua capacidade de ser polêmico, é o responsável pelo filme O Pacto (2001), que a trama gira em torno de um clube de alunas com aquele típico uniforme de colegial que planejam cometer suicídio juntas.

    SERÁ QUE VOCÊ AGUENTA ASSISTIR?

    Acho muito importante dar um alerta que o filme apresentado neste artigo é muito forte, considerado da categoria Ero Guro, onde junta cenas sexuais com extrema brutalidade.

    Não é uma obra para qualquer momento ou pessoa, não apenas por começar bastante lenta, como principalmente pelas cenas extremamente fortes.

    Sou uma pessoa que ama obras de terror e horror, acostumada a acompanhar o mais bizarro que esses gêneros podem trazer, porém, tive dificuldade em olhar para a tela por diversos momentos e quase passei mal.

    Portanto, se não está habituado, for sensível ou simplesmente não estar nos melhores dias: NÃO VEJA!

    SEJA PACIENTE

    Como mencionei, o filme requer paciência, porque é muito longo, contendo duas horas e trinta e um minutos de duração, e em seus primeiros 40 minutos tem ritmo lento.

    Também nas cenas iniciais toda a sua capacidade visual não é apresentada, enquanto não é uma história linear usando o recurso do flashback.

    Outra característica das obras do Sion Sono, e claro que não poderia faltar em Floresta de Sangue, é deixar a impressão de amadorismo na produção, de propósito, com exageros nas emoções e atitudes.

    ENFIM, AQUI ESTÁ A SINOPSE DE FLORESTA DE SANGUE

    Floresta de Sangue

    Jovens cineastas amadores decidem produzir um filme baseado na história e o comportamento de um homem, mais velho e incomum, conhecido por aplicar golpes em várias mulheres.

    Assim, recebem ajuda de duas vítimas com menos de 30 anos, que apresentam diversos indícios de traumas passados no tempo em que estudavam juntas.

    ANÁLISE

    O filme acompanha os traumas e o triângulo amoroso entre Mitsuko (Eri Kamataki), a ninfomaníaca Taeko (Kyoko Hinami) e a falecida Romeo (Natsuki Kawamura), enquanto seguem fielmente as ordens abusivas do Joe Murata (Kippei Shiina).

    Um homem bem mais velho que utiliza do seu comportamento carismático para se aproximar mais da vida das mulheres e suas famílias, e aplicar golpes.

    Assim, como o psicopata Charles Manson, o egocêntrico Joe é extremamente violento e usa do seu poder de persuadir para convencer jovens a segui-lo, acatar suas ordens, e nunca suja diretamente suas mãos, sempre suas “vítimas” para cometer os atos mais macabros possíveis.

    Enquanto mostra a ideia absurda e bizarra dos cineastas amadores, Shin e Jay de gravar toda essa relação esquisita com o Joe, por desconfiarem que ele é o assassino em série que tanto os jornais noticiam os seus crimes.

    Nos primeiros minutos da trama, o horror são as atitudes sexuais fetichistas em público, as mulheres que brigam pela atenção do Joe e a necessidade que Shin e Jay tem de ficar perto enquanto o mais sensato seria fugir.

    Porém, Sion Sono faz o seu nome quando mostra o lado mais agressivo e sem escrúpulos do psicopata Murata, neste clímax que contém as cenas mais macabras que eu nunca tinha visto antes em toda a minha história com horror.

    São cenas tão pesadas que foi quase impossível olhar para a tela, precisei pausar para beber água e certificar que não iria passar mal.

    Aquela lentidão, o costume de voltar o tempo todo para o passado e a sensação de filme com baixa produção é descartada, para dar espaço a cenas com enquadramentos e edições tão boas que te deixam totalmente chocado.

    Enquanto, a qualidade do roteiro só melhora entregando plot-twists incríveis, com o peso da crítica da sociedade violenta em que vivemos escondida atrás de falsas aparências, conservadorismo e roupas caras.

    Baseado em Fatos Reais

    Floresta de Sangue foi produzido com base em casos de assassinato reais que aconteceram no Japão, em que os culpados foram julgados em 2002.

    Em minhas pesquisas, não encontrei exatamente os nomes reais dos criminosos ou mais informações sobre esses acontecimentos terríveis, porém, os fofoqueiros da internet teorizam que pode ser o caso do Futoshi Matsunaga e Junko Ogata.

    VEREDITO

    Confesso que entendo em alguns momentos, o diretor e roteirista Sino Sono de usar a sexualidade em seus filmes, porém, em outros fico incomodada com o tanto de mulheres colegiais, referência a sadomasoquismo e relações lésbicas.

    Pois, tenho receio qual seria a melhor forma de abordagem para que não amplie misticismos ou estereótipos de relações sexuais entre mulheres.

    Pode-se entender que usa estes pontos como elemento inicial e depois mostrar todo o seu trabalho ou para aumentar o desconforto de quem esteja vendo.

    Porém, a escalação de atores, o roteiro, a direção, e todos os aspectos visuais são tão incríveis e macabros que precisarei me recuperar deste impacto para pensar em rever esta obra.

    Nossa nota

    4,7/5,0

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    Demolidor: Saiba tudo sobre o Homem Sem Medo

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    Demolidor é um dos vigilantes mais queridos e importantes da Marvel, pois tem uma história de superação e inclusão por ser um herói cego.

    Recentemente vários rumores tem sido jogados ao vento, uma vez que ele pode ter uma aparição em Homem-Aranha Sem Volta Para Casa, deixando os fãs exaltados. Confira agora tudo sobre o Homem Sem Medo.

    ORIGEM E HISTÓRIA DO DEMOLIDOR

    Criado em 1964 por Stan Lee e Bill Everett, Matt Murdock ganhou sua primeira história em quadrinhos com o nome Demolidor #1.

    O nosso herói teve uma origem trágica, pois sofreu um acidente com produtos químicos na adolescência ao salvar um senhor de um atropelamento. Os produtos o cegaram, mas aguçaram seus outros sentidos.

    Filho de um boxeador que tinha ligações com o mundo do crime, perdeu o pai após ele vencer uma luta na qual deveria entregar, sendo assassinado pelos criminosos. Com sede de justiça, Matt começa a treinar e na vida adulta, se forma em Direito, se tornando um advogado criminal e, também, nas sombras combate o crime com seu traje com a alcunha de Demolidor.

    Como principais aliados, o Homem Sem Medo tem seu melhor amigo Fogg Nelson e sua amada e problemática Elektra Nachios, uma assassina letal da Mão, um grupo místico muito poderoso que deu muita dor de cabeça ao herói, além do jornalista Ben Ulrich.

    PODERES E HABILIDADES

    Por mais que Matt não tenha a visão, seus outros sentidos foram aprimorados, conseguindo ter super audição, olfato, paladar e um senso de localização parecido com um sonar. Além disso, suas habilidades físicas são ímpares, uma vez que ele teve um treinamento intenso com Stick, seu mentor que aprimorou as técnicas de luta e o corpo de Matt, deixando tão apto quanto atletas olímpicos.

    Contudo, seus poderes podem ser um fardo por conta da hipersensibilidade adquirida junto com eles, deixando Demolidor vulnerável em diversas situações como sons muito altos e fortes odores, por exemplo, que podem causar uma confusão em seus sentidos.

    GRUPOS DOS QUAIS FEZ PARTE

    O Demolidor já fez parte de diversos grupos de personagens da Marve, sendo um membro dos Defensores, Vingadores e Marvel Knights.

    APARIÇÕES 

    O Homem Sem Medo já teve diversas participações dentro do universo da Marvel, sendo sempre um personagem importante em diversos arcos.

    As suas aparições mais marcantes são na série da Netflix, estrelada por Charlie Cox no papel de protagonista onde foram rodadas três temporadas.

    Além disso, o herói teve um filme solo, estrelado por Ben Affleck, que foi considerado um fracasso pela crítica especializada em 2003.

    O personagem também já fez parte da animação do Homem-Aranha dos anos 90, em um episódio duplo e uma participação horrorosa no péssimo O Julgamento do Incrível Hulk, longa de 1989.

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    TBT #141 | Os Bad Boys (1995, Michael Bay)

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    O TBT dessa semana relembra o começo de carreira de famosos astros de Hollywood, Os Bad Boys de 1995 foi o primeiro filme do diretor Michael Bay (Transformers) e também o primeiro grande papel de Will Smith (Um Maluco no Pedaço) nas telas. Além disso, o filme conta com Martin Lawrence e Tea Leoni

    SINOPSE 

    Os policiais Mike Lowrey (Will Smith) e Marcus Burnett (Martin Lawrence) são encarregados de encontrar um carregamento de heroína que foi roubado. Uma testemunha liga para a delegacia dizendo ser capaz de identificar o ladrão. O pacato Burnett finge ser Lowrey para não perder o caso e acaba tendo que proteger a mulher, enquanto seu parceiro cuida de sua família.

    ANÁLISE

    Os Bad Boys com certeza foi um marco no cinema de Hollywood. Não somente por apresentar ao público as características do cinema de Michael Bay e o talento de Will Smith, mas também por realçar alguns cliques de ação que viriam a marcar o gênero para sempre. Sendo assim, o longa é o típico filme que vai além das telas e mostra que o cinema de ação tem seus prazeres. 

    Nesse sentido, assistir ao primeiro longa de Bay é sem dúvidas uma catarse. Todos os seus maneirismos estão se formando. Seja a criação de personagens caricatos, seja as conhecidas explosões e close ups com slow motion. Logo, o diretor assume seu próprio estilo, criando uma marca que perdura até hoje em Hollywood. 

    A direção de Michael Bay parece achar o tom certo na atuação de Will Smith e Martin Lawrence, a dupla tem uma dinâmica infalível que cresce a cada interação entre os personagens. Nesse quesito, é fato que o filme perde quando os policiais Mike e Marcus precisam se separar para o filme andar, mas ainda assim, os momentos em que eles contracenam são sem dúvida a cereja do bolo de Os Bad Boys.   

    Isso porque, o longa carrega um tom de comédia, suspense e principalmente ação totalmente caótico que combina com os personagens, apesar de ambos serem totalmente diferentes. Marcus é basicamente um pai de família, mas faz o que é preciso quando se trata de combater o crime. Já Mike sempre quis ser policial e tem o charme a seu favor. 

    Os momentos em que a dupla de policias precisa bancar “o bom e o mau policial” trazem os cliques do gênero. Mas quando há a troca de identidades, vemos uma dinâmica totalmente nova que faz o filme crescer. Já Tea Leoni como Julie é sagaz e carismática. A personagem feminina pode até ser tratada como frágil pelos policiais, mas consegue se desvencilhar e mostrar ser uma mulher independente.

    Além das características marcantes do diretor, Os Bad Boys mostram tanto a Miami ensolarada do dia, quanto a Miami sombria da noite. Logo, os tons de laranja que evidenciam o mormaço da manhã mostram o duro trabalho dos policiais da cidade. Já os tons de azul da noite trazem os melhores momentos de ação com perseguições de carros e troca de tiros em boate. Felizmente, no melhor estilo Michael Bay de ser. 

    VEREDITO

    Os Bad Boys não só é um clássico dos filmes de ação, como trouxe aos holofotes nomes como Michael Bay e Will Smith. Com grandes momentos de ação e um tom cômico na medida certa, o longa se consagra. Não à toa rendeu uma continuação e um terceiro filme quase 25 anos depois.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista o trailer:

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    CRÍTICA – Yellow Cab (2021, Pipoca & Nanquim)

    Yellow Cab é mais uma sensacional graphic novel do quadrinista francês Christophe Chabouté baseada no livro escrito por Benoît Cohen. Esse é o primeiro trabalho de Chabouté que está sendo publicado pela editora Pipoca & Nanquim simultaneamente com sua publicação original.

    SINOPSE

    Após vinte anos dirigindo filmes e séries de TV, Cohen sente que precisa de um novo começo. Em 2014, em meio a uma crise criativa, muda-se para Nova Iorque e decide se tornar taxista na tentativa de encontrar inspiração para um novo roteiro cinematográfico, mas o pretenso motorista logo descobre que não será nada fácil conseguir sua tão sonhada licença.

    ANÁLISE

    Em Yellow Cab acompanhamos o cotidiano do roteirista francês Benoit Cohen tentando ser um motorista de táxi em Nova Iorque, uma das mais belas cidades do mundo. Mas não se engane achando que o quadrinho seja desinteressante, pois a trama é bem conduzida ao mostrar a perspectiva de um estrangeiro que precisa ter a experiência de ser motorista de táxi para elaborar o seu roteiro. Assim como Robert De Niro fez para atuar no icônico filme Taxi Driver (1976) de Martin Scorsese.

    Com isso, a trama desenvolve uma narrativa mostrando o processo de escrita de Cohen com seu roteiro, junto com as enormes dificuldades de ser taxista em uma megalópole.

    O maior destaque vai para o maior protagonista da obra que é a própria cidade Nova Iorque, e Yellow Cab impressiona com o grau de detalhes da arte inconfundível do artista francês.

    Dessa forma, Christophe Chabouté faz diversas referências a filmes, literatura e músicas que envolvem a magnifica cidade de Nova Iorque. O mesmo desempenha isso numa sutileza incrível que com certeza vai agradar a todos que amam essa querida cidade mesmo não a conhecendo, mas que sempre esteve tão presente na cultura pop.

    Nesse novo trabalho, Chabouté continua com sua enorme versatilidade ao contar uma nova história de forma simples e brilhante que transita na solidão de um homem que vive em um farol ou mesmo de um banco de praça.

    É certo dizer que essa nova graphic novel não fica abaixo da média de suas outras obras já publicadas.

    VEREDITO

    Por fim, Yellow Cab é um quadrinho fascinante que mostra um dos maiores centros culturais do mundo de uma forma brilhante e empolgante. Dessa forma, mesmo os que não são apaixonados por essa cidade que é tão querida e tem uma grande importância dentro cultura pop irão curtir bastante a obra como um todo.

    Eu estava com uma grande expectativa com esse novo trabalho de Christophe Chabouté e que foi atingida com sucesso, visto que o mesmo sempre explora os mais variados gêneros dentro de seus quadrinhos e até o momento não apresentou nenhum trabalho que seja abaixo da média.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Autor: Christophe Chabouté

    Editora: Pipoca e Nanquim

    Páginas: 172

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