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    CRÍTICA – Super Kirby Clash (2019, Nintendo)

    Lançado em setembro de 2019 para Nintendo Switch, Super Kirby Clash é um jogo de ação e luta com o querido herói rosado Kirby. O jogo está disponível gratuitamente na Nintendo eShop.

    SINOPSE

    Para derrotar chefes tão perversos será necessária uma equipe inteira de Kirbys! Neste jogo de ação multijogador você pode escolher entre quatro funções exclusivas e se juntar a até três outros jogadores para derrotar chefes difíceis.

    Aumente seu poder criando armas e gastando materiais na loja para receber ainda mais armas, sem falar em armaduras e itens.

    ANÁLISE DE SUPER KIRBY CLASH

    Super Kirby Clash é um dos três jogos protagonizados por Kirby atualmente disponíveis para Nintendo Switch. Esse game tem, em especial, a possibilidade de ser jogado gratuitamente e com multiplayer (local e online) se você for assinante do Nintendo Switch Online.

    E esse é um dos jogos que fazem valer a assinatura do serviço. Ser gratuito já é um ótimo motivo, mas há muitos outros que merecem ser destacados.

    Primeiro, porque a história e a possibilidade de jogar com quatro classes de Kirby são muito boas. Você pode empunhar uma espada sendo Sword Hero, utilizar um martelo sendo Hammer Lord, lançar feitiços sendo Beam Mage ou ter uma incrível habilidade de cura sendo Doctor Healmore.

    Sword Hero, Hammer Lord, Beam Mage e Doctor Healmore são as 4 classes de Kirby no jogoA diversidade de funções torna tudo mais interessante, pois você precisa bolar estratégias para montar a melhor equipe para cada desafio. E acredite, são muitos desafios.

    São dezenas de mapas e inimigos para serem derrotados, muitos deles se repetindo em dificuldades cada vez maiores. Para você iniciar uma partida é preciso utilizar o Vigor, uma espécie de energia que se recarrega de tempos e tempos, e também quando você sobe de nível.

    Mas os desafios não param por aí. Para zerar o jogo você precisa subir 900 níveis heroicos! Para isso, você precisa cumprir centenas de missões nos mapas, entre elas superar marcas de tempo para conquistar medalhas de bronze, prata, ouro e platina.

    Ou seja: Super Kirby Clash é um jogo gratuito que garante muitíssimas horas de jogo e diversão.

    Ótimo solo, melhor ainda em multiplayer

    O jogo lembra a franquia Super Smash Bros. Então, a diversão é bastante pensada para o multiplayer. No entanto, Super Kirby Clash também é muito divertido de jogar sozinho.

    As moedas do jogo são as Gem Apples. É com elas que você abre novas fases e paga para melhorar seus equipamentos e de seu exército de Kirbys.

    À medida que você vence as fases, você vai adquirindo experiência para subir de nível e recebendo itens para aperfeiçoar seu armamento, além das Gem Apple.

    Também é possível adquirir Gem Apples a cada 12 horas em uma árvore logo que você inicia o jogo, bem como recebê-las junto com outros itens ao usar códigos no Santuário das Senhas (Shrine of Passwords).

    Lançado em 2019, Super Kirby Clash é um jogo gratuito para Nintendo Switch que pode ser jogado tanto solo como multiplayer (local e online)

    Super Kirby Clash possui duas histórias de jogo: Story Quests e Party Quests.

    O modo história é o que você efetivamente joga para zerar o jogo. Por sua vez, as quests em equipe são úteis para você ganhar experiência quando o vigor das Story Quests estiver zerado, e você precisa subir de nível para seguir jogando sem ter que esperar o recarregamento.

    Apesar do nome, as Party Quests são pensadas também para o jogo solo. Você pode jogar com seu próprio exército de Kirbys, mas também pode jogar online, criando a própria sala ou encontrando salas criadas por pessoas em todo o mundo.

    Ambos modos de jogo podem ser jogados por multiplayer local, o que torna tudo mais divertido. Entretanto, não é prejuízo nenhum jogar sem alguém presencialmente com você, pois é possível chamar Kirbys aventureiros uma vez por dia tocando o sino no vilarejo, tanto jogadores reais como NPCs se você estiver offline.

    Muita ação e fofura com Super Kirby Clash

    Os equipamentos de cada classe de Kirby são fofos e úteis, realmente pensados para uma experiência que exige estratégia, tanto solo como em multiplayer.

    A jogabilidade é excelente tanto com o Nintendo Switch na TV como nos modos portáteis. Mesmo pequenos, os Joy-Con são bastante funcionais para vencer os desafios de Super Kirby Clash, graças à simplicidade do jogo.

    Também vale destacar a ótima trilha sonora, com músicas e efeitos agradáveis típicos de jogos da Nintendo.

    VEREDITO

    Super Kirby Clash é um excelente jogo e uma aquisição obrigatória para quem assina o Nintendo Switch Online. Embora eu não tenha jogado todos os games gratuitos do serviço, arrisco dizer que esse é um dos melhores, e que valorizam seu investimento.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Super Kirby Clash:

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    CRÍTICA – Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio (2021, Michael Chaves)

    Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio é o novo filme da franquia iniciada em 2013 por James Wan. O longa é dirigido por Michael Chaves, diretor de A Maldição da Chorona.

    SINOPSE

    Ed (Patrick Wilson) e Lorraine (Vera Farmiga) não conseguem realizar um exorcismo de um demônio zombeteiro de uma família do interior dos Estados Unidos. O jovem Arn (Ruairi O’Connor), vira o novo receptáculo e acaba cometendo um assassinato. Agora, ele deve provar sua inocência em tribunal, mas contará com a ajuda dos Warren para desvendar o caso.

    ANÁLISE

    Quando Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio foi anunciado com Michael Chaves na direção, haviam muitos temores, pois seu trabalho anterior no “Invocaverso” foi desastroso. 

    O longa finalmente chegou e, infelizmente, os temores se confirmaram. Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio não é um desastre completo, entretanto, é sem dúvidas o mais fraco dos três longas do cânone.

    A direção é ruim, uma vez que os sustos são manjados, e o roteiro cria duas linhas do tempo que se atrapalham. A história de Arn é interessante e foge da estrutura criada na franquia de pegar uma família em crise que é suscetível a possessões. O drama de tribunal não é tão interessante, até porque nem é aprofundado. O vilão é desinteressante e não tem impacto como Valak ou o fantasma do primeiro longa.

    VEREDITO

    Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio é um filme insosso e que poderia muito mais com a já qualidade comprovada da franquia.

    O longa conta com bons acertos de atmosfera sombria e boas atuações, mas peca em sua direção e roteiro perdido. O potencial estava lá, todavia, o jóquei escolhido para a corrida deixou muito a desejar, o que já era esperado.

    3,0/5,0

    Confira o trailer de Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio:

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    Noites Sombrias #17 | Relembre os monstros de Invocação do Mal

    Uma das franquias de terror mais famosa de todos os tempos está de volta. Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio estreou nessa quinta-feira (3) com 66% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e muitas expectativas por parte dos fãs. Desta vez, James Wan, o diretor dos dois primeiros filmes, colabora como produtor e roteirista do filme.

    A frente de Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio está o diretor Michael Chaves (A Maldição da Chorona). Além disso, Patrick Wilson e Vera Farmiga retornam como o casal Ed e Lorraine Warren para o terceiro filme. A história abordará o primeiro caso demoníaco a ser julgado na corte americana e algumas assombrações que estiverem ao longo da franquia podem aparecer também.  

    Por isso, relembre as principais assombrações do universo “Invocaverso” para não perder nenhuma referência de Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio:

    Annabelle 

    A boneca Annabelle foi um dos primeiros seres a habitar as histórias do Invocaverso. Sua primeira aparição na franquia foi em Invocação do Mal de 2013 com sua breve história ainda no começo do longa. Mais tarde, Annabelle ganhou sua própria trilogia, sendo o primeiro filme lançado em 2014 e os seguintes, em 2017 e 2019. 

    A história real de Annabelle é cercada de mistérios, sabe-se que a boneca era um objeto de colecionador dado de presente para a estudante de enfermagem Donna. No entanto, a garota começou a perceber comportamentos estranhos vindo da boneca, como mudança de lugar. Logo, um padre atestou que se tratava de um espírito de uma menina e Donna deixou que ficasse na boneca.

    Porém, as situações aterrorizantes continuaram e Annabelle chegou a estrangular um amigo de Donna. Então, o casal Warren entrou em ação e descobriu que o espírito se tratava de um demônio que queria possuir um corpo humano. A boneca foi levada para o Museu de Ocultismo do casal, onde permanece trancada em uma caixa de vidro até os dias de hoje. 

    Bathsheba Sherman

    Invocação do Mal

    A bruxa Bathsheba Sherman é a assombração que o casal Warren precisa enfrentar no primeiro longa. Ao se mudar para uma nova casa, a família Perron passa a ser assombrada pela bruxa que morreu no local.

    Sua história real data de 1812, acredita-se que Bathsheba tenha sido uma bruxa que sacrificou o próprio filho em adoração ao Diabo. O corpo do bebê foi encontrado com uma agulha espetada no crânio, sem outras provas, o caso foi arquivado. Ela ainda teve 3 filhos, os quais não sobreviveram até os quatro anos.

    As histórias divergem, há rumores de que Bathsheba tenha se enforcado na fazenda, onde vivia com o marido. Outras histórias dizem que ela envelheceu e foi deformando com tempo ficando com a pele parecida com uma rocha. Existem ainda relatos que a mulher não passava de uma dona de casa comum que viveu com a família até falecer e ser enterrada no cemitério histórico de Harrisville, estado de Rhode Island, Estados Unidos. 

    Valak

    Invocação do Mal

    A freira demoníaca apareceu pela primeira vez em Invocação do Mal 2: A Evocação de 2016. Porém, em 2018 seu próprio filme chamado A Freira abordou sua história na ficção. Em Invocação do Mal, Valak é usada para contestar a fé de Lorraine Warren e através de um espírito chamado Bill Wilkins, o ser também aterroriza a família Hodgson.

    A história real de Valak foi relatada pela primeira vez no século XVII. A entidade é o 62º demônio d´A Chave Menor de Salomão, um grimório dividido em cinco partes escrito pelo Rei Salomão. O livro de magia negra conta como Salomão teria “domado” 72 demônios durante seu reinado e ainda mostra instruções como convocá-los. 

    A descrição de Valak diz que a entidade de manifesta como uma criança com asas de anjo montada em um dragão de duas cabeças. Muito diferente do que é visto nos filmes, já que para a ideia da freira, James Wan teria consultado Lorraine que relatou uma presença que assombrava sua casa e parecia uma figura encapuzada. 

    Bill Wilkins

    Ainda sobre Invocação do Mal 2, o caso da família Hodson de Enfield em Londres ficou bastante famoso atraindo olhares da mídia e do casal Warren que visitou o local na época. Em agosto de 1977, uma mãe solteira e seus quatro filhos começaram a presenciar coisas estranhas na casa. 

    Mais do que objetos se movendo, as crianças levitavam e uma das meninas começou a falar por horas com uma voz rouca e masculina. O espírito que assombrava a família se tratava de Bill Wilkins, um homem de 71 que morreu de hemorragia na casa. 

    A história chegou a ser corroborada por seu filho, Terry, que confirmou os fatos. Porém, apesar de alguns acontecimentos realmente assustadores, algumas situações foram forjadas pelas meninas. 

    O Homem Torto 

    Invocação do Mal

    Outra entidade que fez sua estreia em Invocação do Mal 2. O Homem Torto apareceu por alguns minutos no longa, mas foi o suficiente para que o personagem fizesse sucesso e garantisse seu filme solo no universo (sem data prevista). 

    Logo, sua história original deriva de uma antiga canção de ninar britânica. A história surgiu ainda no século XVI devido a uma música cantada em tom de deboche por soldados oponentes ao general Sir Alexander Leslie, o Conde de Leven. Contudo, a canção se popularizou durante os séculos se tornando até mesmo uma lenda urbana. 

    Em 1969, um homem Ryan se mudou para um estranho apartamento com o seu filho. No meio da noite, Ryan acorda aos gritos com seu filho dizendo que um homem torto queria lhe matar. Pai e filho ficaram alguns dias fora de casa, porém, precisaram voltar. Um tempo depois, Ryan notou o desaparecimento de seu filho, o encontrando no sótão da casa cantando a música do Homem Torto.

    Chorona 

    Ainda que lançado como um filme independente, A Maldição da Chorona de 2019 também faz parte do Invocaverso. No longa, Tony Amendola reprisa seu papel de Annabelle como Padre Pérez e ajuda a família Garcia que está sendo atormentada pela Chorona. 

    A história do longa se baseia numa lenda folclórica mexicana do século XVI chamada  “La Llorona“.  Após uma mulher ser traída pelo marido, ela se cega pelo ódio, matando seus dois filhos afogados e em seguida tirando sua própria vida. Condenada, sua alma vaga pelo mundo chorando eternamente e buscando por crianças para substituir seus filhos e assim os matar.

    De fato, o Invocaverso está cheio de assombrações aterrorizantes e curiosas. Será que o terceiro filme de Invocação do Mal irá trazer outras entidades? Enquanto não sabemos, conte para nós, qual a sua história favorita? 

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    Pokémon GO: Especialista dá dicas para chegar ao rank máximo no PVP

    A Liga de Batalha GO, também conhecida como o PVP do Pokémon GO, se torna mais competitiva a cada temporada. Isso porque periodicamente a Niantic faz ajustes em ataques, além de eventualmente lançar novos Pokémon.

    O resultado dessas mudanças é, por vezes, drásticas mudanças nos Meta das ligas e copas do PVP.

    Também é comum vermos que cada rank da Liga de Batalha GO conta com preferências dos treinadores. Essas escolhas são diretamente influenciadas pelas alterações mencionadas, além de lançamento de ataques exclusivos de Dia da Comunidade.

    Na prática, isso significa que mesmo as melhores equipes, ou times Anti-Meta para as ligas, não são verdades absolutas. Ou seja, um time que funciona bem no rank 18 pode não ser útil no rank 21.

    Apesar disso, existem dicas universais para que você vença muito a ponto de chegar no rank mais alto (atualmente o 24º, Ranque Lendário, ou Legend, em inglês). Neste artigo, traduzimos as sugestões trazidas pelo YouTuber ZyoniK, especialista em PVP do Pokémon GO, que se aplicam a treinadoras e treinadores de todos os níveis.

    Conheça o básico do Pokémon GO

    É essencial conhecer os fundamentos do Pokémon GO. Um dos pontos mais básicos de toda a franquia são os tipos de Pokémon.

    Atualmente são 18 tipos: Aço, Água, Dragão, Elétrico, Fada, Fantasma, Fogo, Gelo, Inseto, Lutador, Normal, Pedra, Planta, Psíquico, Sombrio, Terrestre, Venenoso e Voador.

    Conhecer as vantagens e desvantagens de cada tipo permite que você tome melhores decisões sempre: da escolha do moveset de cada Pokémon, passando pela montagem das equipes, até as escolhas feitas durante as batalhas no PVP do Pokémon GO.

    Por exemplo: Água tem vantagem sobre Fogo, Pedra e Terra. Logo, um ataque de Água em um Pokémon de Fogo dá o dobro de dano. Se for um ataque de Água contra um dual-type como Magcargo (Fogo/Pedra), o dano será quadruplicado.

    A lógica inversa vale para resistência. Pokémon de Água tem resistência a ataques de Aço, Água, Fogo e Gelo. Portanto, Água x Água = dano pela metade.

    Quando fraquezas e resistências não atuam, o dano é considerado neutro. Ou seja, o ataque dá o seu dano convencional, sem multiplicar ou dividir o poder.

    Aprenda os movesets do PVP

    Ainda dentro dos fundamentos básicos, é importante conhecer todos os ataques disponíveis para cada Pokémon. Esse conjunto de movimentos é o que se chama moveset.

    Conhecendo os movesets você evitará surpresas.

    Por exemplo: Roserade é um Pokémon Planta/Venenoso que possui Esfera Climática (Fogo) como opção de ataque carregado. Logo, ele tem um elemento surpresa muito útil contra adversários dos tipos Aço, Gelo, Inseto e Planta.

    Saber isso de antemão evita que você seja surpreendido.

    Lógico que é praticamente impossível saber o moveset de todos os monstros disponíveis no Pokémon GO. Por isso, foque em conhecer os ataques dos Pokémon mais utilizados (os Meta) em cada modalidade. Consulte também as tabelas sempre atualizadas no PVPoke.

    Conte os ataques ágeis

    Além de conhecer os movesets dos Pokémon, é fundamental também começar a contar quantos ataques ágeis são necessários para que seu adversário possa usar um ataque carregado.

    Por exemplo: Azumarill precisa usar 5 vezes o ataque Bolha para poder usar um Raio Congelante.

    Isso vai lhe permitir decidir se recebe o ataque, se usa o escudo, ou se substitui no momento certo para que um Pokémon com resistência ao ataque (que você sabe qual será) leve o dano reduzido.

    Clique aqui e veja um infográfico atualizado para a 8ª temporada.

    Gostou desse infográfico? Siga o @7even no Twitter e acompanhe as publicações atualizadas por temporada para sempre saber o tempo que diversos Pokémon levam para poderem usar seus ataques carregados.

    Monte sua equipe para o seu contexto

    Como mencionamos antes, nem sempre as dicas de equipes de produtores de conteúdo vão fazer sentido para você. Isso porque os Pokémon mais usados variam muito de rank para rank, e de temporada para temporada.

    Por isso, conheça os Meta, os Anti-Meta e siga as dicas anteriores, sempre tendo em mente que é normal fazer ajustes na sua estratégia à medida que você avança na Liga de Batalha GO.

    Aprenda a reverter bad leads

    Consistência é palavra de ordem no PVP do Pokémon GO. Você só vai aprender a maximizar vantagens e, principalmente, reverter adversidades se jogar por um certo tempo com a mesma equipe.

    Tudo começa na montagem da equipe, em que você precisa se planejar tendo em mente a fórmula liderança (lead), cobertura (closer) e substituição segura (safe swap).

    Um exemplo de aplicação dessa fórmula num contexto da Grande Liga (1.500 CP):

    Medicham + Bastiodon + Sableye (purificado)

    Medicham é o líder. Se você enfrentar um Pokémon do tipo voador, poderá ser substituído pelo Bastiodon, que terá vantagem contra o adversário. Dessa forma, a função do Bastiodon é cobrir o líder.

    O time ainda conta com o Sableye (purificado), um Pokémon com boa defesa e dois tipos que se complementam muito bem (sombrio e fantasma), o que faz dele uma ótima substituição segura.

    Assista ao vídeo em nosso canal ensinando a montar boas equipes:

    É fácil ganhar a partida quando se vence o primeiro Pokémon do oponente. No entanto, o diferencial para chegar ao ranking mais alto é aprender a reverter o jogo.

    Depois de montar uma equipe estratégica, é preciso jogar de modo consistente para conhecer as possibilidades rank a rank.

    Conhecendo tudo isso você poderá desenvolver seu próprio plano de jogo e saber exatamente o que fazer quando iniciar uma partida contra um oponente que tem vantagem sobre seu Pokémon, ou até mesmo após perder seu líder por causa de um contexto inicial desfavorável.

    Se você manja de inglês, clique aqui e assista também ao guia completo do próprio ZyoniK sobre montagem de equipes.

    Manere na jogatina

    Qualidade > quantidade deve ser seu lema. Por mais que seja possível jogar vários sets de batalhas (às vezes até 20, como no evento Noites de Batalha GO), é melhor priorizar menos sequências, mas com mais qualidade.

    Alguns fatores que podem atrapalhar seu desempenho são:

    • Bugs e lag causados pelo jogo
    • Internet lenta
    • Sair perdendo todas as batalhas nos dois primeiros sets
    • Cansaço

    Não se pressione a jogar todos os sets disponíveis no dia. Pare de jogar e volte a batalhar no dia seguinte se você estiver se prejudicando por causa dos motivos citados ou por outras questões que eventualmente prejudiquem seu desempenho e sua concentração.

    Vença muito no Pokémon GO!

    Agora você tem totais condições de se dar muito bem na Liga de Batalha GO! Recomendo que você acompanhe o trabalho do ZyoniK no YouTube. Ele é a minha principal fonte de consulta quando o assunto é PVP do Pokémon GO.

    Assista ao vídeo (em inglês) que usamos como fonte para este artigo:

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    CRÍTICA – Famicom Detective Club: The Two-Case Collection (2021, Nintendo)

    A dupla de jogos Famicom Detective ClubThe Missing Heir e The Girl Who Stands Behind chegaram à Nintendo eShop brasileira em maio. Lançados originalmente no Japão em 1988 e 1989, os games ganharam uma versão adaptada para o Nintendo Switch.

    Ambos os jogos podem ser comprados diretamente na loja da Nintendo eShop com preço especial.

    SINOPSES

    Em ambos os games você é um detetive que está investigando casos de homicídio. Em The Missing Heir, o mistério começa quando um homem chamado Amachi descobre seu corpo desmaiado em um penhasco no interior do Japão. Inconsciente pela amnésia, você descobre que é um detetive e deve retornar ao seu caso – resolver o assassinato envolvendo a rica família Ayashiro.

    Em The Girl Who Stands Behind, uma prequel do outro jogo da franquia, você deve encontrar o culpado que tirou a vida de uma garota inocente chamada Yoko, e abalou sua comunidade escolar. A vítima estava investigando uma história de fantasmas sobre uma garota sangrenta que assombra a escola e aparece atrás dos alunos.

    ANÁLISE

    Em um primeiro momento, eu achei toda a estética e jogabilidade de Famicom Detective Club um pouco estranha. Ao contrário de outros jogos que você pode controlar os seus personagens, nesses aqui você é inserido em pequenas histórias animadas, podendo decidir qual caminho será seguido por meio de opções na tela.

    Criados por Yoshio Sakamoto, famoso pelo game Metroid, a duologia funciona como se você estivesse assistindo a um anime. Em determinado momento, você escolhe o que o personagem vai fazer: examinar uma prova, interrogar algum suspeito ou ligar para o chefe.

    Essa dinâmica me deixou um pouco confusa ao longo das histórias do Famicom, pois eu tinha uma ideia diferente sobre o que se tratava o jogo. Entretanto, com o passar dos capítulos, eu fiquei tão inserida na história que acabei me acostumando com a jogabilidade, ficando instigada pelos acontecimentos e descobertas feitas pelo personagem principal.

    CRÍTICA - Famicom Detective Club: The Two-Case Collection (2021, Nintendo)

    Eu nunca havia jogado nada nesse formato, em que parece que você está respondendo um quiz enquanto a narrativa se desenrola. Entretanto, o roteiro da história é tão interessante que a caça pelos criminosos se torna atrativa.

    Em determinados momentos é necessário esgotar todas as opções de perguntas disponíveis na fase para que, de fato, a história caminhe. Por vezes estive perto de desistir de alguns interrogatórios quando o personagem, finalmente, decidiu contar o que sabia da situação.

    Apesar de parecer um pouco frustrante, esses desafios acabam motivando ainda mais quem está jogando a descobrir quem é o responsável pelo crime. Ambos os jogos não são óbvios e possuem gráficos bem agradáveis, além da ótima narrativa (que é o grande chamativo da franquia).

    Por ser um jogo da própria Nintendo, Famicom Detective Club destoa completamente dos outros títulos da empresa, trazendo diversidade para o catálogo. É uma ótima opção para quem está procurando um jogo diferente.

    VEREDITO

    Famicom Detective Club – The Girl Who Stands Behind e The Missing Heir são jogos bem divertidos. Com a praticidade do console da Nintendo, o game pode ser um substituto interessante para uma leitura em qualquer cômodo da casa.

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – O Último Destino (2021, Alexander Arnby)

    O Último Desejo (Exit Plan) é um thriller norueguês estrelado por Nikolaj Coster-Waldau (Game of Thrones) e que está disponível para compra e aluguel nas plataformas Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.

    O longa dirigido por Jonas Alexander Arnby e roteirizado por Rasmus Birch conta a história de um homem que busca alternativas para finalizar a sua própria vida.

    SINOPSE

    Max (Nikolaj Coster-Waldau) é um analista de seguros de vida com um tumor cerebral e se encontra no meio de um mistério ao receber a notícia da morte de um cliente. A sua busca o leva ao hotel clandestino Aurora, uma instalação secreta especializada em fantasias elaboradas de suicídio assistido.

    A investigação resulta em uma perturbadora verdade que fará Max questionar até onde os hóspedes do hotel possuem vontade própria sobre as suas escolhas, a sua própria percepção de realidade e a natureza da vida e da morte.

    ANÁLISE

    O Último Desejo possui uma trama ancorada em questionamentos. Durante toda a história, acompanhamos a viagem de Max para um hotel estranho após descobrir estar com um tumor em fase terminal. Esse fato nunca é revelado totalmente para sua companheira, Laerke (Tuva Novotny), como forma de poupá-la da dor. Entretanto, o que fica por ser dito atormenta Max todos os dias.

    Nem todo o carisma e talento de Nikolaj consegue manter a nossa atenção na história de O Último Desejo. Preso entre a ficção e o drama, o longa de Jonas Alexander Arnby parece não querer se entregar por completo a nenhum dos dois gêneros. Mesmo as angústias de Max sendo claras, a escalada de acontecimentos é tão confusa e desproporcional que nada faz sentido nos segundo e terceiro atos da trama.

    Toda a ideia de um hotel para suicidas poderia ser melhor explorada não fosse a âncora de Laerke, que fica puxando o espectador para fora daquela realidade o tempo todo. Não conseguimos ficar imersos na realidade do lugar, tampouco aproveitar a dualidade entre os prazeres vividos por aquelas pessoas em seus últimos momentos de vida.

    CRÍTICA - O Último Destino (2021, Alexander Arnby)

    Um ponto positivo é certamente a beleza da paisagem em que o hotel macabro está inserido. Tanto o quarto onde Max fica hospedado, com janelas enormes que captam a beleza das montanhas, quanto a ambientação do hotel: tudo trabalha para tornar aqueles últimos momentos na terra algo “especial”. Até o ópio é liberado para os estranhos turistas.

    Porém, o roteiro de Rasmus Birch não ajuda. Os diálogos são fracos, com filosofias batidas e que em nada conseguem emocionar o espectador. O certo era ficarmos abalados pelo contexto da situação, mas a verdade é que não há nada que crie uma conexão entre o espectador e o destino fatídico de Max.

    O terceiro ato é certamente o ponto mais fraco do longa. Além de Arnby tentar acelerar o ritmo da produção durante o grande desfecho, a cena final propositalmente confusa acaba fazendo mais mal do que bem para a produção.

    VEREDITO

    Perdido no próprio conceito, O Último Desejo tem uma ótima ideia em mãos, mas não consegue executá-la de forma coerente e interessante.

    2,5/5,0

    Assista ao trailer:

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