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    CRÍTICA: ‘Snufkin: Melodia no Vale dos Moomins’ nos lança por cozy game em um belo mundo

    Desde a última Nintendo Direct Partner Showcase alguns games se destacaram para esse que vos escreve e rapidamente entraram no meu radar de games que eu precisava jogar! Um deles, foi ‘Snufkin: Melodia no Vale dos Moomins,’ que tivemos a oportunidade de jogar. Ambientado no mundo criado pela finlandesa Tove Jansson, o mundo dos Moomins, acompanhamos a história de Snufkin. Um jovem cujas habilidades e sensibilidade o fizeram se tornar amigo das simpáticas criaturinhas, os Moomins.

    Snufkin nos lança por um mundo desconhecido por muitos, mas cujas minúcias são delicadas e permitem entender que suas belezas e histórias estão diretamente ligadas à sua fragilidade e equilíbrio. Após partir do vale de seus amigos se antecipando ao inverno, Snufkin nos deixa o lugar na esperança de voltar quando a temporada fria e a época de hibernação acabar.

    Ao retornar, Snufkin percebe que o vale anteriormente verde, repleto de flores e vida, agora é tomado por uma cor cinza, horrendas estátuas e placas agora ditam o comportamento dos habitantes. Com guardas fazendo a proteção dos jardins cercados, precisamos despistá-los a fim de ultrapassar as dificuldades e libertar o vale dos perigos que os soldados do Guarda Florestal oferecem à Snufkin e aos Moomins.

    SINOPSE

    Snufkin: Melody of Moominvalley é uma aventura musical com uma narrativa rica sobre como o Snufkin busca recuperar o vale e ajudar os personagens que moram nele. Quando diversos parques horrendos aparecem na região, estragando a natureza harmoniosa da paisagem, você vai ajudar o Snufkin a distrair policiais, tirar cartazes arbitrários e derrubar estátuas que atrapalham a paisagem, tudo para restaurar o ambiente natural e o lar dos moradores, além de deter os planos de um Guarda-florestal muito intransigente…

    ANÁLISE

    Snufkin

    Com um visual único e artes que parecem ter sido feitas à mão, Snufkin: Melodia do Vale dos Moomins nos leva por uma aventura cuidadosa, cujos perigos não são tão perigosos assim e podem ser solucionados com as habilidades musicais de Snufkin.

    Seja tocando uma flauta, uma gaita ou um tambor, precisamos salvar o vale do controle do Guarda Florestal e encontrar nosso melhor amigo, o Moomintroll que está desaparecido.

    Seja levando abelhas de volta para suas colméias, derrubando cenouras raivosas, escalando encostas de montanhas ou acalmando criaturas raivosas, Snufkin precisa encontrar uma forma de avançar, mesmo quando tudo parece perdido.

    Com puzzles de solução simples, Snufkin pode pegar pedras, saltar por sobre tartarugas, encantar cobras e muitos outros animais, só para avançar em sua jornada. E mesmo quando tudo parece tentar impedi-lo de progredir, nosso avanço pode ser limitado meramente por nossa vontade de explorar.

    Com animações lindamente cuidadosas, personagens cativas e curiosos, o game nos faz ver a razão dos Moomins cativarem todos os públicos desde os anos 40.

    Snufkin

    Ao longo de sequências, retirar placas, derrubar estátuas e enganar os guardas que ‘protegem’ os parques acabam por ser uma das partes mais divertidas. Com uma progressão interessante, vemos como isso proporciona divertidas e curiosas interações não apenas com os moomins, mas todos que nos rodeiam nessa aventura.

    Com uma mensagem divertida sobre a importância da preservação da natureza e uma brilhante história, vemos como esta pode ser uma das mais importantes histórias que precisam ser contadas hoje. O que vemos aqui, é divertido, curioso e merece ser jogado. Sem grandes perigos ou sequências de ação que tornam nossa progressão quase impossíveis, esta se faz possível em grande parte por apenas nosso desejo de explorar.

    VEREDITO

    Snufkin

    O vale dos Moomins é um lugar mágico, repleto de belezas únicas e dinâmicas que tornam o game uma das mais belas aventuras narrativas até aqui. Desenvolvido pela Hyper Games e publicado pela Raw Fury, o game nos diverte por como nos lança por este mundo incomum, mas repleto de referêencias ao nosso mundo.

    Como um lindo mundo cujos perigos nascem por alguns personagens se eximirem de agir ante a mudança que chega para destruir e oprimir, Snufkin vem como uma força completamente oposta. Este, vem como quem luta para impedir que perigos surjam e destruam o mundo pacífico.

    Snufkin: Melodia do Vale dos Moomins é uma bela obra, repleta de poesia e diversão. Como um espetáculo que presta homenagem à obra de Tove Jansson, o game é perfeito para o Nintendo Switch.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O game foi lançado no dia 8 de Março para Nintendo Switch e PC (via Steam). O game chegará no futuro para o PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

    Confira o trailer:

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    EU CURTO JOGO VÉIO #3 | ‘Metal Gear Solid’: Mergulhar no futuro para compreender o passado

    A franquia Metal Gear Solid sempre passou despercebido por mim, não apenas por curtir mais jogos de aventura, mas também por sempre achar a cronologia do game confusa. Graças ao nosso amigo, Ricken, que na semana passada escreveu sobre Metal Gear Solid 3, pude compreender melhor em qual a ordem cronológica destes e enfim, me interessar pela história. Após pouco mais de uma semana me jogando de cabeça em Metal Gear Solid, graças à Master Collection, lançada em 2023 para todos os atuais consoles, compreendi a paixão não só de Ricken, mas dos fãs do game por todo o mundo.

    Enquanto acompanhamos a jornada de Solid Snake no primeiro game da trilogia – lançado em 1998, mas ambientado em 2005 -, acompanhamos a empreitada do governo de impedir que o Metal Gear, a maior arma de todas, fosse lançada. Mesmo tendo sido lançado originalmente em 1987, podemos dizer que a franquia Metal Gear atingiu níveis de audiência inigualáveis com o lançamento de Solid em 1998 para o PlayStation e PC.

    SINOPSE

    A história de Metal Gear Solid se passa em 2005, a sudoeste do Alasca no mar de Bering. Ela se foca em Solid Snake, um soldado ex-aposentado que se infiltra numa instalação de eliminação de armas nucleares para neutralizar uma ameaça terrorista da FOXHOUND, uma unidade de forças especiais.

    ANÁLISE

    Solid

    Como a curiosidade tem seus problemas e por vezes suas bênçãos, considero esta uma das mais gratas surpresas do mundo dos games. Mergulhar na história da franquia Metal Gear tem sido uma das coisas mais divertidas que fiz nos últimos meses. Ao ponto em que iniciamos neste game, Solid Snake já se estabelece como uma lenda da espionagem. Como um lendário espião e infiltrador, precisamos cumprir ordens por vezes, cegamente. Um dos detalhes que me fizeram mergulhar na franquia, foi a experiência narrativa prometida, algo que não necessariamente eu consigo me recordar de outros jogos cujas franquias iniciei ainda no PS1.

    Mesmo que guarde com carinho as horas a fio de games muito menos sérios da mesma época, consigo entender hoje o apelo que Metal Gear Solid teve para um grande público. Não apenas pelo desafio, mas por como precisamos hoje pensar em uma lógica ligeiramente distinta dos games atuais, Metal Gear nos força a explorar e levar tudo ao pé da letra. Seja com saves por meio do Codec, ou a exploração necessária para obter itens/armamentos para progressão, como detector de minas, lança mísseis e até mesmo os óculos termais.

    Solid

    Algo que me frustrou em um primeiro momento foi encarar a dinâmica de Metal Gear Solid como encaro as de hoje, de que o game me passará tutoriais antes de me lançar na ação. E mesmo que alguns instruções sejam dadas, aqui, você precisa experimentar, mesmo que o desespero bata, ou você esteja encurralado diante ondas e mais ondas de inimigos.

    Outro fator crucial que faz com que Solid tenha clicado para esse que vos escreve, são os personagens secundários. Não apenas pelo jeito sério e por vezes canastrão de Solid Snake, Hal Emmerich, Meryl e até mesmo os vilões possuem algum apelo. Principalmente Liquid, Cyborg Ninja e outros – menos Revolver Ocelot e Vulcan Raven, esses são muito chatos -, quando conhecemos suas histórias e o que os levaram até ali.

    Não apenas por garantir aos jogadores de hoje, ou os mais antigos uma visão diferente de mundo e de games no passado, a Collection tem a importância de nos lançar por um mundo por vezes esquecido pelos games. Um mundo em que Hideo Kojima pareceu chafurdar e se divertir ao máximo criando personagens, escrevendo roteiros e histórias pelas quais ele sempre foi apaixonado.

    VEREDITO

    Não apenas por uma jogabilidade por vezes top-down, quase sempre em terceira pessoa – se o jogador optar por não usar a visão em primeira pessoa -, o game se faz o retrato de uma época. Não apenas para um jovem como Kojima que cresceu com o temor da Guerra Fria, mas o que o fez com que se apaixonasse pela temática espionagem, os filmes propaganda.

    Algo que me deixou encucado com Metal Gear Solid, foi compreender que o meu modo de jogar ignorando o modo stealth – até mesmo em jogos stealth -, não funcionam aqui. Com mecânicas particulares do game como olhar esquinas de um outro ponto de vista à procura de inimigos, andar rente à parede se ocultando destes ou de câmeras, e até mesmo se escondendo dentro da característica caixa de papelão são essenciais para a nossa progressão.

    Ter uma experiência singular jogando Solid fora da ordem cronológica – como muitos fizeram em 1998 – me lança na busca de encontrar como as peças do quebra-cabeças dos vindouros games se encaixam. E isso é genial.

    Funcionando não apenas como o retrato de uma época, mas como uma das experiências narrativas mais envolventes do PlayStation, Metal Gear Solid merece ser jogado caso você ainda não tenha tido a chance de fazê-lo. Te garanto, não irá se arrepender.

    Metal Gear Solid: Master Collection – Volume 1 está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

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    TBT #267 | ‘Tróia’ diverte, engana, entretém e por fim, se afasta da obra de Homero

    Há quase 3000 anos, o trabalho de Homero cativa o ocidente encantando aqueles que leem suas histórias com paixão e tiram dela algumas das mais belas e antigas mensagens filosóficas. Mensagens de uma era em que os deuses ainda andavam entre os humanos e concediam a eles dádivas, uma era em que muitos acreditavam que estes mesmos deuses espalhavam sua prole pelo reino dos homens. Considerado por muitos o berço da civilização ocidental – que mais tarde se tornou uma visão completamente errônea e eurocentrista -, o longa conta a história de uma das mais duradouras e sangrentas guerras, que causou o fim de Tróia. Uma guerra tão séria e mesquinha, cuja culpa foi colocada em uma mulher, Helena, a mais bela mulher da Grécia.

    Enquanto deturpa a imagem de Aquiles, a coloca Pátroclo como primo do lendário guerreiro mirmidão e não como seu amante. Trabalhando agora sob a bandeira de Agamenon, Aquiles é mais um peão no exército do Rei Espartano que busca controle daqueles que não se dobram à sua vontade. A história conta que mais de triremes pelo mar Egeu até Tróia, onde um dos maiores cercos da história se deram.

    SINOPSE

    Durante uma visita ao rei de Esparta, Menelau, o príncipe troiano Paris se apaixona pela esposa do rei, Helena, e a leva de volta para Troia. O irmão de Menelau, o rei Agamenon, que já havia derrotado todos os exércitos na Grécia, encontra o pretexto que faltava para declarar guerra contra Troia, o único reino que o impede de controlar o Mar Egeu.

    ANÁLISE

    Tróia

    Com um elenco estelar, composto por Brad Pitt, Eric Bana, Diane Kruger, Orlando Bloom, Sean Bean e muitos outros, acompanhamos o desenrolar de uma história guiada pelo controle, avareza e total desprezo pela vida humana. Em eras antigas, Homero ousou contar esta e muitas outras histórias de uma humanidade não tão diferente da nossa em sua Ilíada. Em um mundo em que o controle Espartano fazia com que Tróia ainda fosse o único lugar próximo ao mar Egeu não conquistado fez com que a partida de Helena em busca do amor de Páris – no filme – fosse o estopim de uma aparente guerra fria. Em que mesmo que os ânimos e uma estranha paz estivesse tomando Tróia, uma guerra seria inevitável.

    Se distanciando em grandes acontecimentos da história, o filme obtém êxito ao retratar alguns personagens como Odisseu como o sábio estrategista que era, a morte de Pátroclo e o resultado dela com Heitor e sua sangrenta batalha contra Aquiles.

    Tróia

    Como uma história de vingança, o longa apresenta as mais diferentes facetas humanas. Algumas mais perversas e outras, as as mais bonitas e honrosas. Mesmo que a ambivalência de Aquiles quase sempre deixe os espectadores na beira do assento, suas relações com Pátroclo e Briseis – a sacerdotisa de Apolo -, fazem o herói ser um dos maiores papéis da carreira de Pitt.

    Mesmo que as divergências do material fonte quase não tenham uma disparidade narrativa tão grande do material fonte, as mudanças realizadas pelo diretor Wolfgang Petersen e pelo roteirista David Benioff nos faz entender este longa como uma tentativa da retomada dos grandes épicos de Hollywood.

    Filmes que como Ben-Hur (1959), Spartacus (1960), The 300 Spartans (1962), Cleopatra (1963) e Fúria dos Titãs (1981) pareceram moldar os vindouros anos de uma já longeva era de Hollywood. Era essa, que não necessariamente presava pelos melhores efeitos visuais, mas por um teor narrativo eficaz, que fizesse a diferença no cinema. A este ponto, compreender que uma narrativa concisa nem sempre tenha sido o ponto das produções atuais, é o que nos faz ver que Tróia e Alexandre (2004) talvez sejam o últimos dos grandes épicos Hollywoodianos, acertando onde outros que vieram após eles, erraram.

    VEREDITO

    Distante de contar uma história que coloca os mitos dos que eram vistos como semideuses nas nuvens, Tróia humaniza não apenas Aquiles, como Helena, Heitor e todos os protagonistas deste conflito. Tirando de Helena por vezes o papel pelo qual ficou conhecida: o estopim da Guerra de Tróia. Sendo narrativamente eficaz, o longa nos lança por um caminho sem volta, reduzindo para a tela em 2 horas e 43 minutos uma guerra e um cerco que durou pouco mais de 10 anos, de uma das guerras antigas mais violentas que se tem registro.

    Ao pesar sobre os rumos que a guerra toma, acompanhamos um dos maiores arcos narrativos de um dos personagens de Brad Pitt. A ascensão e estabelecimento como um grande guerreiro, suas descrença em relação aos deuses e contra Agamenon. Como uma história de guerra, honra, luto, amor e tudo que é ser humano, mergulhamos em um longa cujos aspectos fundamentalmente inerentes à humanidade vem à tona a todo o tempo. E Tróia, bem como todos os textos de Homero se fazem tão atuais como nunca.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA: ‘Uma Loja Para Assassinos’ combina gêneros de forma muito competente

    Um pouco de adrenalina sempre é uma boa pedida para sair de uma rotina de produções mais conceituais e nessa mudança de ares nada melhor do que uma boa e velha ação dramática. Uma Loja Para Assassinos (A Shop for Killers) é um seriado produzido pela Project Onion, escrito e dirigido por Lee Kwon inspirado na novel The Killer’s Shopping Mall escrita por Kang Ji Young. Contendo 8 episódios a série foi lançada entre 17 de janeiro a 17 de fevereiro de 2024 no serviço de streaming Star+ em linguagem original com legendas em português. 

    O elenco é formado por Lee Dong Wook (Tale of the Nine Tailed 1938), Kim Hye-Jun (Inspetora Koo), Jo Han Sun (Hot Stove League) nos papéis principais; com Park Jin Bin (Blind) e Geum Hanna (A Vilã) no elenco de apoio. 

    SINOPSE

    Uma Loja Para Assassinos é sobre Jian (Kim Hye-Jun) que pouco tempo após ingressar na faculdade recebe uma ligação da polícia local informando-a do “suicídio” de seu tio. Seu cuidador desde a morte de seus pais, o tio Jeong Jin Man (Lee Dong Wook), sempre foi quieto e misterioso, mas nunca suicida.

    ANÁLISE

    Uma Loja para Assassinos

    Mesmo tendo uma boa camada de ação e sendo mais breve do que o esperado se tratando de uma produção coreana, Uma Loja Para Assassinos tem uma carga dramática surpreendente e um roteiro que brinca de uma forma agradável com o espectador criando pequenas surpresas no caminho. 

    O que mais me chama atenção nos aspectos técnicos são o roteiro que em todos os oitos episódios apresenta um cenário que não é exatamente o que aparenta, indo desde o amigo que não é bem um aliado ou um inimigo que na verdade não é adversário; tudo acontecendo de acordo com a perspectiva de Jian: conhecendo um mundo que não havia ideia que existia. 

    Essa situação acontece de forma mais evidente na relação do tio Jin Man com a sobrinha que convive de forma significativa com ele, mas não fazia ideia do seu passado ou do que acontecia na loja de mangueiras. A química entre os atores coloca um conteúdo emocional importante que contribui de forma significativa para a jornada narrativa como um todo. 

    O mistério em torno de quem realmente é Jeong Jin Man é convidativo a seguir para a próxima parte da história e, aliado aos aspectos técnicos, a atuação de Dong Wook é de muita qualidade, algo que não surpreende ao conhecer seus trabalhos anteriores; desenvolvendo assim um personagem que nunca é o que aparenta e isso vale para toda a sua participação no seriado.

    Uma Loja para Assassinos

    Todos os personagens têm uma participação muito significativa na história, com seu próprio arco narrativo a ser contado e conectando-se aos dois personagens principais. Pode soar algo muito simples mas é desafiador para um trabalho de roteiro conseguir estabelecer essas conexões sem precisar de um núcleo secundário na história ou episódios focados apenas para esse desenvolvimento mesmo que eles tenham uma longa duração como no caso do seriado com a média de uma hora por capítulo. 

    A direção de Uma Loja Para Assassinos é outro ponto muito positivo, porque sabe concatenar as ideias do roteiro de uma forma dinâmica para a tela, não sendo uma produção que é frenética ou muito cadenciada, explorando as qualidades dramáticas dos atores em seu máximo. As cenas de ação também são muito bonitas por terem uma excelente coreografia por parte da equipe de atores e dublês, algo que em produções asiáticas sempre é um ponto muito forte. 

    Essa formação familiar não nuclear é uma excelente reflexão a respeito dos detalhes que não ficam perceptíveis nas relações que temos, ficando muito evidente por parte de Jian que espera uma forma diferente de demonstrar carinho enquanto. Por outro lado, Jin Man mesmo gostando da sobrinha não tem recursos emocionais que possam ajudá-lo a se expressar de uma forma afetuosa como era na relação com os pais e tenta fazer isso de acordo com a sua visão de mundo e profissão sendo algo que a menina vai compreendendo ao longo do seriado até seu desfecho que é surpreendente. 

    VEREDITO

    Uma Loja Para Assassinos é um seriado com uma ótima dose de ação em harmonia com um ótimo drama familiar garantindo uma história com um excelente ritmo e profundidade.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    X-Men: Os 10 melhores episódios da animação clássica

    Os anos 90 foram marcados por uma Era Dourada para os fãs de super-heróis na televisão, e nenhum exemplo brilhou mais intensamente do que a série animada dos X-Men. Com um enredo complexo, personagens cativantes e uma narrativa que explorou desde questões sociais até dilemas morais, a série dos X-Men dos anos 90 conquistou os corações de fãs de todas as idades.

    Esta lista mergulha nas memórias nostálgicas e destaca os melhores episódios que contribuíram para a grandiosidade dessa adaptação animada dos icônicos mutantes da Marvel. De viagens no tempo a sagas cósmicas, cada episódio foi habilmente tecido para criar uma experiência que transcendeu as páginas dos quadrinhos, deixando um legado duradouro no mundo da animação e no coração dos fãs.

    A Noite dos Sentinelas (T01E01)

    X-Men: Os 10 melhores episódios da animação clássica

    O episódio de estreia apresenta os X-Men como defensores dos mutantes perseguidos, introduzindo não apenas a trama principal, mas também personagens icônicos, como Jubileu. A ameaça iminente dos Sentinelas estabelece um tom sombrio e desafiador para a série.

    O desenho consegue cativá-lo ao deixar bem clara a dinâmica e as particularidades de toda a equipe e o tipo de perigo que os ronda em meio a todo esse discurso antimutante.

    Noturno (T04E08)

    X-Men: Os 10 melhores episódios da animação clássica

    O Noturno, apesar de ser um dos personagens mais adorados pelos fãs, teve uma presença relativamente limitada na animação dos X-Men dos anos 1990, sendo destacado mais tarde em X-Men Evolution. No entanto, os aficionados pelo mutante azul foram agraciados com um episódio exclusivo dedicado a ele na clássica série animada.

    Neste episódio singular, somos presenteados com uma versão condensada da origem de Noturno, narrada sob a perspectiva de Wolverine, Vampira e Gambit. O trio embarca em uma jornada à Europa, encontrando-se, por acaso, em um vilarejo imerso na busca por um demônio que se oculta em um mosteiro. É nesse cenário que somos apresentados à interpretação clássica do Noturno dos quadrinhos.

    O episódio não apenas destaca a presença única e intrigante do personagem, mas também oferece um vislumbre de suas origens sob uma narrativa envolvente e repleta de suspense.

    Encontros Mortais (T01E04)

    X-Men: Os 10 melhores episódios da animação clássica

    “Encontros Mortais” revisita em parte a fórmula introduzida por “A Noite dos Sentinelas”, mas aprofunda-se significativamente nas relações entre personagens específicos. O núcleo do episódio concentra-se na intensa rivalidade entre Wolverine e Dentes de Sabre, bem como na contenda entre o Professor X e Magneto.

    Embora possa não apresentar a mesma intensidade narrativa do episódio de abertura, “Encontros Mortais” destaca-se como um dos pontos altos da primeira temporada, principalmente pela exploração da dualidade entre esses heróis e vilões emblemáticos.

    Este episódio torna-se uma peça-chave ao desvendar as complexas relações que permeiam o universo dos X-Men, algo intrínseco às histórias em quadrinhos. A animação, desde o início, se propõe a trabalhar essa mitologia de maneira perspicaz, proporcionando aos espectadores uma imersão profunda na rica tapeçaria de conflitos e alianças que caracterizam os X-Men.

    O Homem de Aço (T02E05)

    X-Men: Os 10 melhores episódios da animação clássica

    O quinto episódio da segunda temporada de X-Men utiliza de maneira engenhosa um infame trocadilho para mergulhar mais profundamente na origem do Wolverine – ou, pelo menos, na versão que conhecíamos até aquele ponto da narrativa. Esse capítulo se resume essencialmente à adaptação condensada da icônica história em quadrinhos “Arma X”, integrando-se harmoniosamente ao clima estabelecido pela animação.

    O episódio não é apenas uma exploração da rica mitologia do Wolverine; ele também se destaca por apresentar os atrativos adicionais que o tornam notável. Um desses elementos é a introdução da Tropa Alfa, o grupo de super-heróis canadenses que sempre manteve uma conexão intrínseca com o venerável Logan. Além disso, vale ressaltar que o capítulo recebeu o toque autoral de Len Wein, um dos criadores originais do Wolverine.

    Uma História da Vampira (T02E09)

    X-Men: Os 10 melhores episódios da animação clássica

    O episódio em questão aborda de maneira abrangente toda a tragédia que envolve a heroína Vampira. Desde o despertar traumático de seus poderes até a revelação de sua criação pela Mística, somos guiados através das complexidades da relação de Vampira com a Irmandade dos Mutantes. O enredo também explora a conexão psíquica estabelecida entre Vampira e Carol Danvers após um confronto entre as duas personagens.

    Particularmente significativo é o destaque dado ao contato entre Vampira e Ms. Marvel, um ponto central na origem da personagem nos quadrinhos. Esse aspecto da narrativa sempre foi notoriamente complexo de compreender, mas a animação habilmente simplifica essa trama intrincada, tornando-a mais acessível e compreensível para toda uma nova geração de espectadores.

    O Valor de um Homem (T04E09-10)

    O episódio duplo intitulado “O Valor de um Homem” traz uma abordagem completamente inovadora aos universos paralelos, oferecendo uma visão original e cativante. Na trama, dois antagonistas regressam ao passado e, de maneira impactante, assassinam o Professor Xavier ainda na década de 1950, desencadeando uma cascata de eventos que alteram irreversivelmente o curso da história.

    Este episódio leva os espectadores a testemunhar uma realidade pós-apocalíptica na qual os X-Men, surpreendentemente, são liderados por Magneto. Enfrentando uma formidável versão dos Vingadores controlada pelo governo e confrontando a ameaça iminente do temível vilão Nimrod, os mutantes se veem imersos em uma intrincada trama. Em meio a esse cenário complexo, surge Bishop, cuja missão é corrigir o caos temporal e restaurar a normalidade aos eventos.

    Acima do Bem e do Mal (T04E18-21)

    Uma outra incursão temporal ocorre nos derradeiros momentos da quarta temporada. “Acima do Bem e do Mal” é um episódio quádruplo que se destaca por uma razão bastante específica: originalmente, esse arco narrativo deveria ser o desfecho da animação. Os roteiristas planejaram uma grandiosa aventura final para encerrar de forma épica a saga dos X-Men na série animada, até que a Fox tomou a decisão de renovar o desenho para mais uma temporada.

    Neste arco que foi concebido como o desafio derradeiro para os heróis, praticamente todos os vilões se unem, colocando os protagonistas em situações extremamente desafiadoras. Apocalipse elabora um plano intricado envolvendo viagem no tempo e o sequestro de mutantes psíquicos, o Senhor Sinistro ressurge mais uma vez com sua ameaça de aniquilação e até mesmo Magneto assume uma posição ambígua, deixando todos em suspense sobre sua lealdade.

    A Decisão Final (T01E13)

    Falando em momentos apoteóticos, o encerramento da primeira temporada de X-Men atinge seu ápice em “A Decisão Final”, tornando-o um dos episódios mais memoráveis de toda a animação clássica.

    Este episódio representa o clímax de todo o arco que a temporada vinha construindo, culminando em uma grandiosa batalha contra os Sentinelas. Os heróis enfrentam desafios dramáticos, e é nesse momento que Ciclope demonstra, de maneira impactante, por que é o líder da equipe, mesmo quando tudo parece perdido. A intensidade emocional é elevada à medida que os X-Men lutam não apenas por sua própria sobrevivência, mas também pela preservação da causa que defendem.

    Dias de um Futuro Esquecido (T01E11-12)

    Das muitas aventuras temporais enfrentadas pelo grupo, uma se destaca como a mais impactante e, posteriormente, adaptada para as telonas. Essa clássica narrativa não poderia ficar de fora da icônica animação dos X-Men.

    Composta por dois episódios, essa adaptação da aventura temporal apresenta algumas modificações, mas mantém toda a dinâmica e revelações que tornaram a história em quadrinhos um verdadeiro ícone. Desde a introchdução do personagem Bishop, que se revela de extrema importância ao longo das demais temporadas, até a intensa luta dos X-Men para evitar a morte do Senador Kelly, o episódio se desenrola como um gatilho crucial para desencadear um futuro apocalíptico.

    A narrativa abrange não apenas o desafio iminente de alterar o curso do tempo, mas também mergulha nas complexidades das relações entre os personagens e as decisões que moldam o destino do grupo.

    A Saga da Fênix e Fênix Negra

    Afinal, estamos imersos tanto no arco da Saga da Fênix quanto na Fênix Negra, e como essa fase foi magistralmente adaptada na animação dos X-Men. Nada menos que nove episódios foram dedicados a explorar o despertar dos novos poderes de Jean Grey, transformando-se, em seguida, numa ameaça iminente para toda a existência.

    Esses dois arcos distintos ocupam praticamente metade da terceira temporada, proporcionando tempo suficiente para a animação desenvolver a ascensão e a queda da Fênix. Apesar de incorporar elementos originais, a série mantém uma fidelidade marcante aos quadrinhos, introduzindo elementos como a Guarda Imperial Shiar, o Clube do Inferno e até os Piratas Siderais.

    O grande trunfo de X-Men reside nesse cuidado meticuloso em permanecer fiel às HQs, garantindo que momentos emblemáticos do material de origem estejam presentes.


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    Xbox Partner Preview: Confira todos os anúncios e trailers mostrados

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    A segunda Xbox Partner Preview chegou ao fim. Com revelações que vão desde EA, Square Enix, Sega e muitos outros, o evento contou com até 30 minutos. Você pode conferir abaixo 14 jogos que chegarão em breve ao Xbox e ao PC. Com continuações e games inéditos, o evento deu a alguns games datas de lançamento e também um shadowdrop na forma da trilogia original S.T.A.L.K.E.R., que já está disponível no Xbox One e Xbox Series X/S.

    FINAL FANTASY XIV ONLINE SERÁ LANÇADO EM 21 DE MARÇO PARA XBOX SERIES X/S

    A Square Enix revelou o trailer da data de lançamento de Final Fantasy XIV Online em 21 de março para Xbox Series X|S. Também foi anunciado que uma Starter Edition estará disponível através do Xbox Game Pass Ultimate Perks por tempo limitado, de 21 de março a 19 de abril de 2024. Você pode começar a jogar Final Fantasy XIV Online hoje com o Open Beta, que agora está disponível no Xbox Series X|S.

    KUNITSU-GAMI: PATH OF THE GODDESS CHEGA AO GAME PASS IN 2024

    A Capcom entregou um vídeo detalhado de Kunitsu-Gami: Path of the Goddess, um game single-player ambientado em um universo de mitologia Japonesa. O game foi revelado em junho de 2023 durante a Xbox Games Showcase 2023, esse novo título da Capcom será lançado no Game Pass no dia 1, assim como para o Xbox Series X/S e Windows em 2024.

    ‘THE SINKING CITY 2’ É REVELADO

    The Sinking City 2 foi anunciado durante o evento com um trailer mostrando a icônica cidade Lovecraftiana de Arkham e as paisagens bizarras ​​dentro dela. A tão esperada sequência do game da Frogwares está evoluindo para um jogo de terror completo. Enquanto você controla um novo personagem através dos mistérios de por que Arkham está inundando e enfrenta alguns de seus abomináveis residentes ao longo do caminho.

    PERSONA 3 RELOAD: EXPANSION PASS É ANUNCIADO

    A Sega anunciou detalhes do Passe de Expansão de Persona 3 Reload, que permitirá que os jogadores mergulhem de cabeça no mundo do game, com novos trajes, músicas e conteúdo de história.

    ‘S.T.A.L.K.E.R. LEGENDS OF THE ZONE TRILOGY’ ESTÁ DISPONÍVEL NO XBOX

    Como uma surpresa aos jogadores do Xbox, GSC Game World lançou S.T.A.L.K.E.R. Legends of the Zone Trilogy para Xbox One e Xbox Series X/S com os clássicos Sombra de Chernobyl, Céu Limpo e Cidade de Pripyat disponíveis hoje!

    ‘UNKNOWN 9: AWAKENING’ SURPREENDE COM GAMEPLAY EXCLUSIVA

    Bandai Namco e a Reflector Entertainment nos reapresentaram ao mundo de Unknown 9: Awakening, nos mostrando pela primeira vez o mundo e a heroína Haroona, vivida no game por Anya Chalotra com uma gameplay exclusiva.

    TRAILER NARRADO DE ‘TALES OF KENZERA: ZAU

    Surgent Studios e a EA Originals apresentou mais detalhes de Tales of Kenzera: Zau, mostrando sua bela e traiçoeira terra em um novo trailer narrado por Abubakar Salim, e como a gameplay pode mudar entre as mecânicas da máscara da lua e do sol e como elas podem te fazer navegar por um mundo único.

    CHUCKY ESTÁ PRONTO PARA LANÇAR O TERROR EM ROBLOX

    RocketRide Games e a Universal Products revelou Griefville: Survive the Nightmare! para Roblox durante o evento. Descrevendo como uma ‘experiência de terror assustadora’, ela é inspirada nos clássicos de horror dos anos 80 e 90, com Chucky no centro de tudo.

    ‘CREATURES OF AVA’ É REVELADO

    Inverge Studios revelou seu mais novo título, onde você precisará aprender a enteder e domar criaturas do planeta Ava e deixá-los te guiar por vários ecossistemas na esperança de salvar o planeta.

    ‘MOSTER JAM SHOWDOWN’ É ANUNCIADO

    Controle os carros monstro Megaladon, El Toro Loco e Grave Digger no mais novo game arcade de Carros Monstro. O game chegará em 2024 ao Xbox Series X/S.

    ‘THE ALTERS’ REVELA SEUS MUITOS LADOS

    11-bit Studios compartilhou uma visão mais profunda de um game de sci-fi que conta com a mistura de aventura, sobrevivência e elementos de construção. Como Jan Doslki, você jogará como um simples trabalhador que cria diversas versões alternativas de si mesmo em uma tentativa desesperada de fugir do planeta onde cada um dos raios de sol podem se mostrar mortais.

    ‘THE FIRST BERSERKER: KHAZAN’ MOSTRA COMBATE E AÇÃO VISCERAIS

    O game conta a história de Khazan que busca vingança contra aqueles que orquestraram sua queda.

    ‘FROSTPUNK 2’ CHEGARÁ AO GAME PASS EM JULHO

    A 11-Bit Studios mostrou mais do game de sobrevivência ambientado 30 anos após uma nevasca apocalíptica que destruiu a Terra, transformando nosso mundo em um deserto gelado desolador. Em Frostpunk 2, você precisa enfrentar ameaças mortais que aparecem no horizonte. O game chegará em 24 de Julho ao Game Pass.

    ‘SLEIGHT OF HAND’ É REVELADO

    A Riffraff Games revelou seu mais novo título. Com um incrível trailer cinematográfico, acompanhamos um game de espionagem stealth em 3ª pessoa que precisa se infiltrar em seu antigo clã de bruxas usando um deck de cartas amaldiçoadas. A cidade é dividida por aqueles com poderes e sem, em que pessoas podem fazer rituais de magia e utilizar artefatos amaldiçoados para realizá-los.

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