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    CRÍTICA – DOTA: Dragon’s Blood (1ª temporada, 2021, Netflix)

    DOTA: Dragon’s Blood é o mais novo anime da Netflix que adapta o jogo de grande sucesso Dota 2. A produção é coproduzida pelo Studio Mir (Lenda de Korra), Netflix Animation e Valve. O showrunner que desenvolve a série é Ashley Miller (X-Men: Primeira Classe).

    SINOPSE 

    Em um mundo de fantasia, a história segue um Cavaleiro Dragão, Davion (Yuri Lowenthal), que caça dragões para tornar o mundo um lugar seguro. Em uma batalha entre demônios e dragões, o dragão ancião, Slyrak (Tony Todd), funde sua alma com Davion.

    Junto com uma princesa lunar Mirana (Lara Pulver), Davion segue uma jornada para deter o demônio Terrorblade (Jean-Benoît Blanc), que quer matar todos os dragões e coletar suas almas.

    ANÁLISE

    A Netflix quer entrar de vez no mundo dos animes, e DOTA: Dragon’s Blood parece ser a chance ideal. O anime é uma produção original que adapta os acontecimentos de Dota 2, um jogo multiplayer online. Com isso, a gigante do streaming busca conquistar os fãs do universo e também atrair a comunidade de animes.

    De início, a narrativa de DOTA: Dragon’s Blood é bastante atraente e interessante. Até mesmo os fãs de RPG podem se surpreender com a imersão que o anime propõe. Isso porque apresenta um mundo medieval fantástico, com direito a povos de diferentes etnias e acima de tudo: dragões.

    Dessa forma, o anime também ganha por ter uma linguagem totalmente adulta com cenas que vão desde a conotação sexual ao derramamento violento de sangue. Isso mostra que DOTA: Dragon’s Blood é totalmente consciente de seu público-alvo e não mede esforços para convencer-nos de sua história.

    Logo, o anime apresenta sua narrativa de modo despretensioso e sem pressa. Davion é um cavaleiro que caça dragões para viver, sendo considerado um herói pelas cidades que passa. Porém, acaba no meio de uma batalha entre o dragão ancião Slyrak e o demônio Terrorblade, que deseja a aniquilação dos dragões.

    DOTA: Dragon's Blood é um anime coproduzido pela Netflix, Studio Mir e Valve desenvolvido pelo showrunner Ashley Miller

    Davion e Slyrak acabam derrotando, por ora, Terrorblade. Contudo, Slyrak fica gravemente ferido e antes da sua morte, funde sua alma a de Davion. A série então segue com Davion adquirindo poderes de dragão e encontrando a princesa Mirana, que em sua própria jornada está atrás de algo que lhe foi roubado.

    Um fato crucial é que o anime não se prende para explicar os acontecimentos da história. Ou seja, o espectador acompanha o desenrolar de fatos que não são vistos em tela. Isso pode tornar a série um pouco confusa e repetitiva, mas não atrapalha a narrativa ao todo.

    O essencial de DOTA: Dragon’s Blood está em seus personagens carismáticos e intrigantes que garantem uma boa trama.

    Animação Americana

    Ainda que DOTA: Dragon’s Blood seja uma boa aquisição para o catálogo de animes da Netflix, é perceptível o quanto a animação americana necessita aprender com as produções japonesas. Ainda mais se a animação quer receber o título de “anime”.

    Isso porque alguns traços de DOTA: Dragon’s Blood infelizmente deixam a desejar e colocam em cheque a qualidade da animação. O uso do 3D para as cenas de ação, e principalmente na concepção dos dragões, fica no limite do vale da estranheza. Logo, a computação gráfica do anime poderia ser melhor aproveitada se fosse mais sutil.

    LEIA TAMBÉM: 7 dicas para começar a assistir animes

    Dessa forma, DOTA: Dragon’s Blood não é nenhuma inovação no quesito animação, fazendo jus aos traços simples e tortos das animações americanas. E como o anime deixa uma brecha para uma possível segunda temporada, seria interessante ver uma animação com mais movimentação.

    Além disso, o anime que tem um começo mais lento parece correr em seu final para mostrar que sabe fazer cenas de batalhas, deixando a narrativa à mercê.

    Contudo, DOTA: Dragon’s Blood é uma ótima produção que com seus clichês apresenta uma trama interessante. Logo, também é preciso ressaltar a dublagem brasileira que com nomes como Wendel Bezerra fazem um ótimo trabalho de adaptação.

    VEREDITO

    DOTA: Dragon’s Blood tem uma história cativante que consegue prender o espectador. Ainda que o anime tenha seus problemas, a narrativa se mantém e garante bons momentos até mesmo para quem não conhece o jogo Dota 2.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA | Attack on Titan (4ª temporada – Parte 1, 2021, Mappa)

    A primeira parte da quarta e última temporada do anime de sucesso mundial Attack on Titan (Shingeki no Kyojin) chegou ao fim no último domingo (28). Contudo, a produção do estúdio Mappa anunciou que a última parte do anime chega na temporada de inverno no Japão, nos meses de janeiro a março no Brasil.

    A série é uma adaptação do mangá escrito e ilustrado por Hajime Isayama, sendo publicado pela primeira vez em setembro de 2009. A primeira temporada do anime foi lançada em 2013 e após quase nove anos, os fãs começam a deslumbrar o início do fim.

    SINOPSE

    Gabi Braun e Falco Grice treinaram suas vidas inteiras para herdar um dos sete titãs sob o controle de Marley e ajudar sua nação a erradicar os Eldianos da Ilha Paradis. No entanto, assim como tudo parece bem para os dois cadetes, sua paz é repentinamente abalada pela chegada de Eren Yeager e dos membros restantes da Divisão de Reconhecimento.

    ANÁLISE

    Mesmo com um nicho muito pequeno no Brasil quando comparado às grandes séries da Netflix ou da HBO, Attack on Titan consegue ser uma das obras audiovisuais mais relevantes dos últimos tempos. Em parte, por sua enorme capacidade de narrativa ao tratar de temas extremamente sensíveis com profundidade, mas também por ter um público fiel que já dedica bons dez anos ao anime.

    Sendo assim, é incrível como o anime se mantém atemporal e relevante ainda hoje. A primeira parte da quarta e última temporada levou o anime a um outro patamar que poucos irão alcançar. Logo, pode-se dizer que a série é uma obra completa que mesmo com troca de estúdios conseguiu entregar ótimos momentos para um final tão epicamente esperado.
    Sendo assim, a primeira parte do final leva o espectador direto para o conflito entre a Ilha Paradis e Marley. Se ao longo de 3 temporadas vemos Eren Yeager passar de um garoto briguento que se deixa levar pelas emoções. Na quarta temporada temos um protagonista muito mais controlado emocionalmente que se torna um homem determinado e motivado por suas próprias ideias e convicções.

    Dessa forma, Eren decide que agirá sozinho e que custe o que custar irá trazer a liberdade ao povo de Eldia. Para isso, ele cria um plano que envolve mais guerras e mais mortes. Nessa medida, é até cabível que os fãs de Attack on Titan se solidarizem com os atos terríveis de Eren ao atacar Marley, afinal, passamos longos anos vendo Paradis ser dizima por titãs que eram mandados por Marley.

    Contudo, ao lançarmos um olhar mais demorado aos atos de Eren é perceptível o ciclo de ódio que ele próprio traz à sua nação, como se lutar fosse a única resposta para a paz. Seus atos criam as mesmas consequências de anos atrás e colocam tanto Paradis como Marley em um ciclo infinito de guerra.

    Na mesma perspectiva, é intrigante que nessa quarta temporada, Eren faça poucas e silenciosas aparições mostrando que seus atos falam por si só. Logo, é através disso que conhecemos personagens interessantes que deixam a narrativa ainda mais tensa.

    Gabi, a garota eldiana que é soldado de Marley, ganha sua própria narrativa no anime. Sendo assim, a menina que viu Eren destruir sua cidade nutre ao longo da temporada um ódio mortal tanto por ele, como por Paradis. Dessa forma, sendo uma ótima inversão de perspectiva. Já que, se na primeira temporada tínhamos a visão de Eren sobre as atrocidades feita a sua casa, agora temos a visão de Gabi.

    Logo, engana-se quem pensa que Attack on Titan fala somente de um lado, o que Isayama faz em sua obra é uma crítica às guerras e ao ciclo de ódio. Por isso, o anime se torna uma obra tão necessária na contemporaneidade e se trata de uma reflexão sobre um terror que recai a humanidade desde sempre.

    Eldianos e Marlyanos

    É impressionante como a série consegue tocar em assuntos tão complexos e ir ao cerne de questões tabus. Nos episódios finais da primeira parte, o plano de Zeke Yeager é finalmente revelado, ele pretende a eutanásia de todos os eldianos. Mas, de uma forma pacífica e longa, onde aos poucos as pessoas deixariam de ter filhos e a nação iria morrer sem mais derramar sangue.

    Sua solução é extremamente perturbadora e não condiz com os atos e discurso de Eren ao longo do anime. Dessa forma, o grande encontro entre os dois provavelmente irá revelar que Eren não concorda com as respostas do irmão mais velho. Porém, Eren precisará de Zeke para pôr seu próprio plano em ação. O que ainda não se sabe é quais são as reais intenções do protagonista.

    O final do último episódio da primeira parte revela uma última guerra entre Paradis e Marley. Logo, é inevitável falar de um dos personagens que mais chamou a atenção nessa temporada, Reiner Braun. O Titã Blindado começou a temporada em trauma pelos seus atos e tendo vários momentos de autodepreciação para no final entender que precisa parar Eren. Dessa forma, Reiner se mostra um dos personagens mais bem desenvolvidos de toda a trama trazendo ótimos momentos.

    Assim como a rixa entre Eren e Reiner, é notável o confronto entre Levi e Zeke. Ao longo dessa temporada compreendemos mais as motivações de Zeke devido as circunstâncias na qual o indiano foi criado. Já, Levi tem uma promessa e provavelmente não vai parar até vingar seus companheiros.

    Dessa maneira, Attack on Titan cria cada vez mais personagens que têm dualidades, ninguém ali é somente bom ou mal. Ainda que seja aquela velha história entre oprimido e opressores é quando essa narrativa se inverte e vemos maldades entre os oprimidos e bondade entre os opressores que o nosso senso de moral e justiça vira de ponta cabeça.

    A série assume que existe uma simetria entre eldianos e marleyanos e que quando os dois lados vão a guerra, ambos perdem em iguais proporções. Logo, nessa última temporada onde “os fins justificam os meios”, talvez seja mais confortável para o fandom escolher um lado. Contudo, é imprescindível olhar para a obra como um todo e entender que a obra fala principalmente sobre os horrores da guerra.

    VEREDITO

    Attack on Titan: Como os fãs podem prejudicar uma obraA primeira parte da quarta e última temporada de Attack on Titan atendeu a todas as expectativas ao entregar desfechos para alguns mistérios. Além disso, a narrativa entre Marley e Ilha Paradis foi incrivelmente sagaz e bem utilizada para passar o sentimento de dualidade entre as duas nações. Dessa forma, a série também consegue segurar um ótimo desenvolvimento de seus personagens e uma animação excepcional. Agora, é contar os dias para a última parte dessa incrível história.

    As temporadas de Attack on Titan podem ser assistidas na Crunchyroll e na Funimation Brasil.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    CRÍTICA | The Ancient Magus’ Bride – Vol. 2 (2021, Devir)

    Aproveitando o lançamento do volume 10, a editora Devir está republicando o segundo volume de The Ancient Magus’ Bride. Essa edição reúne os capítulos de #06 à #10.

    SINOPSE

    Elias e Chise receberam três serviços da Igreja. Enquanto busca­vam resolver um dos serviços, eles são atacados por uma dupla miste­riosa. Qual seria o verdadeiro objetivo dessa ofensiva? E qual é o papel de Titânia, a rainha das fadas, e de seu marido Oberon?

    ANÁLISE

    Em The Ancient Magus’ Bride – Vol. 2 seguimos a jornada da órfã Chise e o mago Elias em buscar de desenvolver seus poderes nesse mundo sombrio repleto de seres fantásticos. Contudo, uma nova ameaça surge no caminho dos nossos protagonistas.

    A ameaça gera um conflito bastante intenso e com uma grande reviravolta ao final dessa edição. Desse modo, temos uma boa trama ao longo de todo desenrolar dessa edição, mas que ainda apresenta diversas pontas soltas para as próximas edições.

    Além disso, nessa edição o mangaká Kore Yamazaki continua aprofundando mais a personalidade de Chise seja com seu passado, insegurança e motivações. Sendo assim, a trama apresenta novos personagens que parecem ter uma grande importância para o desenvolvimento da trama principal.

    O destaque desse volume vai para a maneira como o autor escreve e desenha uma fantasia de forma bastante criativa. Mas que segue o padrão de desenvolvimento bastante previsível de todo mangá shonen de sempre apresentar uma ameaça que parece ser grande, mas que serve apenas para superar as limitações que o personagem principal.

    VEREDITO

    The Ancient Magus’ Bride segue sendo um bom mangá, mas que segue sem muita inovação e está repleto de pontas soltas para as próximas edições. Espero que ao longo do desenvolver da história tenhamos mais agradáveis surpresas, assim como foi realizado neste segundo volume.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Kore Yamazaki

    Páginas: 180

    Leia também:

    CRÍTICA – The Ancient Magus’ Bride – Vol. 1 (2017, Devir)

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    Os 10 carros mais incríveis do cinema

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    Os carros são um meio de transporte para o corpo e os filmes são um meio para a imaginação. Além disso, os filmes repetidamente mostraram as possibilidades do que o homem pode fazer nos carros – primeiro, para construí-los e aperfeiçoá-los e, depois, levá-los a feitos inimagináveis ​​de velocidade, força e resistência. E pensando nisso, nada melhor que uma lista com os 10 carros mais incríveis do cinema!

    Apertem os cintos e pise fundo no acelerador!

    Herbie

    Filme: Se Meu Fusca Falasse (1968)

    Os 10 carros mais incríveis do cinemaPodemos dizer que poucos são os filmes onde o veículo é um dos protagonistas; e depois que o longa Se Meu Fusca Falasse (The Love Bug) se tornou um sucesso de bilheteria, gerou outros quatro filmes:

    • As Novas Aventuras do Herbie (1974);
    • Um Fusca em Monte Carlo (1977);
    • A Última Cruzada do Fusca (1980);
    • O remake Se Meu Fusca Falasse (1997);
    • Herbie, Meu Fusca Turbinado (2005).

    O modelo original é um Fusca 1963 Deluxe Sunroof Sedan, mas diferentes modelos e motores foram utilizados para as gravações dos demais filmes, além de pequenas alterações físicas discretas.

    O Herbie está longe de ser o líder dessa lista dos carros mais incríveis do cinema, mas certamente é o Fusca mais famoso do mundo e isso graças a sétima arte.

    Ecto-1

    Filme: Os Caças-Fantasmas (1984)

    Os 10 carros mais incríveis do cinemaO modelo escolhido para o primeiro filme, é um Cadillac Miller-Meteor Ambulance Fleetwood de 1959, conhecido como Ectomobile ou Ecto-1, apesar de não ser um dos protagonistas, transformou-se em uma  das estrela de Os Caças-Fantasmas (Ghostbusters) e um símbolo da franquia.

    A empresa Miller-Meteor era famosa por configurar os modelos da Cadillac, sendo a mesmo a única autorizada pela marca a fazer os serviços.

    A empresa fazia station wagons exclusivamente para serem carros funerários ou ambulâncias, mas foram feitos também limousines de mesma carroceria.

    A linha Cadillac de 1959, era muito reconhecida por exuberantes rabos-de-peixe, sendo mantidos pela Miller-Meteor nos veículos adaptados. Eram vendidos com motores V8, de 325 cavalos e câmbio automático de 3 marchas; com modelos com mais de 5,5 metros.

    DeLorean DMC-12

    Filme: De Volta Para o Futuro (1985)

    Sendo sincero, o carro em si não era tão mágico quanto sua aparência externa. Aparentemente, o motor foi substituído por um V-8 do Porsche 928. Apesar do design futurista bacana e de se tornar um dos carros mais incríveis do cinema e certamente mais famoso dos anos 80, o DeLorean em si não se saiu muito bem no mercado automobilístico.

    O icônico carro possui um motor V6 2.8, 12V, potência de 132 cavalos e câmbio manual de 5 marchas.

    Atualmente a máquina do tempo original usada por Marty McFly (Michael J. Fox) e Dr. Brown (Christopher Lloyd), chamada de Unidade A no set, está exposta no Museu Petersen, em Los Angeles. Já a Unidade B, usada nos efeitos especiais, foi destruída nas filmagens do De Volta para o Futuro 2.

    Eleanor

    Filme: 60 Segundos (2000)

    Os 10 carros mais incríveis do cinemaNicolas Cage e Angelina Jolie podem ter tornado Eleanor famosa para uma nova geração de fãs do Mustang, mas você não teria o remake sem o original; E no original o icônico carro era um Mustang 1971 amarelo, já no remake temos um Ford Mustang Shelby GT500.

    Eleanor tem motor 5.8 V-8 com mais de 640 cavalos de potência. O câmbio é manual de cinco marchas. Vale lembrar que, em janeiro 2020, a empresa de leilões Mecum vendeu um desses por US$ 852.500, o equivalente a aproximadamente de R$ 4,4 milhões!

    Ele pode ser um simples carro comparado a outros dessa lista, mas sua importância para a trama do filme certamente faz Eleanor entrar na lista dos carros mais incríveis do cinema!

    Bumblebee

    Filme: Transformers (2007)

    O Chevrolet Camaro ganhou status de celebridade após aparecer no primeiro filme de Michael Bay para o que viria a ser a franquia Transformers.

    No filme, Bumblebee se transforma inicialmente em um Chevrolet Camaro 1976, que Sam compra como seu primeiro carro, logo ele se transforma em um Chevrolet Camaro Concept 2006.

    A quinta geração do Camaro foi fabricada de 2009 à 2015, quw contava com motor 3.6 V6 12V e além de um design belíssimo, no longa o veículo ainda se transformava no icônico alienígena Autobot: Bumblebee!

    Mach 5

    Filme: Speed Racer (2008)

    Mach 5 foi dado a Speed por seu irmão Rex, que o projetou para ser equipado com recursos especiais acionados a partir de um painel de comandos instalado no volante, (respectivamente) contendo:

    • Macaco de alta suspensão automática;
    • Rodas de tração 4×4 com couraça dentada;
    • Serras circulares ceifadeiras articuladas;
    • Para-brisa e capota conversível blindadas com vidro a prova de tiros de grosso calibre e, no modo anfíbio, vedadas contra infiltrações de líquidos, gazes etc.;
    • Faróis de varredura infravermelhos com câmera “on board“, para visão noturna;
    • Mecanismo periscópio com monitor de imagens, para visualização da superfície quando submerso;
    • Drone teleguiado, para monitoramento aéreo.

    No filme de 2008 o Mach 5 I deixa de ser anfíbio como no desenho e tem um sistema de troca automática de pneus e um sistema que a calota se transforma em um escudo comandada por joystick.

    O carro básico de Speed Racer é o March 5 I e no primeiro episódio do anime de Tatsuo Yoshida, o veículo tinha um motor menos evoluido até que Pops Racer desenvolveria um novo motor. A potencia dele era de 580 CV com velocidade de 350 Km/h e câmbio manual de seis marchas.

    Tumbler

    Filmes: Batman Begins (2005), Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)

    Com apenas 7 unidades feitas para a trilogia de Christopher Nolan, o Tumbler conta com motor V8 de 5.7 de 400-500 cavalos.

    Tumbler é, de longe, o Batmóvel mais útil já visto nos cinemas. Apresentado em Batman Begins, o carro parece mais um tanque de guerra do que o veículo de um super-herói. Além de poder andar de lado e escalar telhados, o Tumbler ainda conta com várias armas especiais, e é uma verdadeira fortaleza móvel para o Homem-Morcego.

    Curiosidade: O Tumbler é o único veículo do Batman, na história do cinema, que não é chamado de Batmóvel.

    Leia também:

    Batmóvel: Os melhores do cinema e da TV ao longo das décadas

    Ford Mustang Boss 429

    Filme: De Volta Ao Jogo (2014)

    Aparentemente, durante as filmagens do filme, Keanu Reeves fez a maior parte das cenas de manobras dirigindo ele mesmo, o que é quase tão impressionante quanto o próprio carro. O querido Mustang 1969 reaparece em John Wick: Capítulo 2.

    É um fato que o Mustang Boss 429 de 1969 nunca realmente entrou no panteão das lendas dos carros clássicos, mas com um motor V8 5.8, 290 cavalos de potência e câmbio manual de 4 marchas, este veículo marcou a vida de John assim como seu cãozinho dado por sua finada esposa. E essa história de amor e busca por vingança com certeza marcou o público e faz com que ele conquiste seu lugar nessa lista.

    Gigahorse

    Filme: Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

    Com o quarto título da franquia Mad Max, Estrada da Fúria trouxe diversos veículos incríveis, mas sem dúvidas o Gigahorse é praticamente uma besta em forma de máquina; e não é CGI!

    Com carroceria de Cadillac 1959 montadas em cima de um enorme chassi de caminhão, que é movido por um motor V-8 com cabine (gêmeas) de Chevy. Esse Frankenstein sobre rodas é grande o bastante para fazer qualquer coisa maluca no filme.

    Acredito que é justo dizer que esse carro é estranho o suficiente por si só e merece estar nessa lista de carros mais incríveis do cinema.

    Subaru Impreza WRX

    Filme: Em Ritmo de Fuga (2017)

    O longa de Edgar Wright, mas conhecido por seu título original: Baby Driver, pode ser um filme recente, mas não há dúvida de que as pessoas reconhecerão o carro.

    Um Subaru WRX pintado de vermelho com rodas pretas foi a estrela da incrível cena de abertura, e teve grande destaque na publicidade que antecedeu o lançamento do filme.

    Obviamente essa não é uma lista definitiva e temos muitos outros carros incríveis no cinema. Lembra de algum outro? Conte nos comentários abaixo!

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    CRÍTICA | Falcão e o Soldado Invernal: S1E2 – O Herói Americano

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    O Herói Americano foi o segundo episódio de Falcão e o Soldado Invernal. Confira nossa análise de tudo que aconteceu.

    SINOPSE

    Somos apresentados ao novo Capitão América, John Walker (Wyatt Russell), um soldado destemido que agora assume o manto do herói.

    Enquanto isso, Sam (Anthony Mackie) e Bucky (Sebastian Stan) perseguem os Apátridas, pois há uma nova ação do grupo na Europa. Lá eles confrontam Karli Morgenthau (Erin Kellyman), uma poderosa antagonista que lidera o grupo.

    ANÁLISE

    Com um ritmo mais lento, o segundo episódio de Falcão e o Soldado Invernal denominado O Herói Americano cadencia mais a série, pois tem alguns pontos para serem abordados.

    Iniciamos vendo os dois lados da moeda, uma vez que somos apresentados de fato a John Walker e Karli Morgenthau, dois novos rostos do Universo Cinematográfico Marvel. O primeiro é determinado, de certa forma imponente e ameaçador, a segunda é uma líder nata que ainda não sabe de seu próprio potencial, mas que é uma rival à altura da nossa dupla de protagonistas.

    O roteiro nos deixa diversas pistas do que pode acontecer no futuro, visto que há aqui um teaser de suas personalidades fortes sendo mostrado no texto e os dois atores consegue entregar boas nuances dos dois personagens.

    Quanto à dinâmica de Sam e Bucky, há uma naturalidade e sinergia deles, pois existe uma química de Mackie e Stan. Os dois se complementam com o vigor e sarcasmo do Falcão e a forma rabugenta e sisuda do Soldado Invernal, apresentando um humor muito presente em filmes policiais dos anos 80 e 90, principalmente Máquina Mortífera.

    O HERÓI AMERICANO

    Contudo, o episódio também mostra um tom de seriedade ao abordar o racismo como o seu principal pilar. Na figura de Isaiah Bradley, vemos que houve uma tentativa de criar um Capitão América negro, mas que foi jogada no lixo pelo fato de que isso não poderia ser aceito. O peso da cena protagonizada por Carl Lumbly foi essencial para dar o início necessário de que Sam precisava para começar a se questionar como herói a favor do sistema.

    A cena em que o Falcão é abordado pela polícia reforça ainda mais a questão de que o sistema é contra as minorias e que o herói alado deve ser um símbolo de esperança dos oprimidos.

    VEREDITO

    Com um episódio introspectivo, Falcão e o Soldado Invernal continua se moldando aos novos tempos pós-blip, pois há muito o que mostrar.

    Ao abordar temáticas raciais e o sistema norte americano de lidar com símbolos, o episódio foi certeiro em sua proposta mais intimista que, por mais que tenha sido um pouco irregular em seu ritmo, entregou muita qualidade.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira todos os easter eggs da série clicando aqui.

    Falcão e o Soldado Invernal terá seis episódios e todos eles terão crítica no nosso site e no canal do YouTube. Se inscreva clicando aqui e acompanhe também nossa página especial da serie da Disney+.

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    Noites Sombrias #7 | 5 melhores filmes das obras de Stephen King

    Com mais de 70 obras publicadas, além dos 8 utilizando o pseudônimo Richard Bachman, Stephen King, não é só um rosto fofinho ele é simplesmente o mestre do terror e faz jus ao seu nome. Naturalmente, por conta de tamanho sucesso, King é multipremiado, e, em 2003, a National Book Foundation concedeu-lhe a Medalha por Contribuição de Destaque à Literatura dos Estados Unidos. Em 2015, SK recebeu a Medalha Nacional das Artes do National Endowment for the Arts, por suas contribuições para a literatura.

    Atualmente, os livros de Stephen King venderam mais de 400 milhões de cópias em mais de 40 países (é o nono autor mais traduzido do mundo). Além das versões impressas, várias de suas obras ganharam adaptações para filmes, séries de TV e quadrinhos.

    Com todo sucesso que King faz, poderíamos listar diversas adaptações para as telinhas e telonas, mas vou deixar aqui os 5 melhores filmes de terror baseado nas obras do mestre como indicação para maratonar e chutar o c# da ansiedade e do tédio nessa quarentena.

    CARRIE (1976)

    Carrie, a Estranha terá minissérie produzida pelo FXCarrie foi a primeira obra do gênero publicada pelo autor e a primeira adaptação para o cinema; com estreia em 3 de novembro de 1976. O filme se tornou um sucesso comercial e crítico, arrecadando mais de US$ 33,8 milhões contra seu orçamento de US$ 1,8 milhão.

    Recebeu duas indicações no 49º Oscar nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante. O filme é uma obra extremamente melancólica e dramática abordando temas atuais em nossa sociedade como o bullying.

    Sinopse: Carry White (Sissy Spacek) uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com Margareth (Piper Laurie), sua mãe que é uma pregadora religiosa que se torna cada vez mais ensandecida. Carrie foi menosprezada pelas colegas, pois ao tomar banho achava que estava morrendo, quando na verdade estava tendo sua primeira menstruação.

    Uma professora fica espantada pela sua falta de informação e Sue Snell (Amy Irving), uma das alunas que zombaram de Carrie, fica arrependida e pede a Tommy Ross (William Katt), seu namorado e um aluno muito popular, para que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson (Nancy Allen), uma aluna que foi proibida de ir à festa, prepara uma terrível armadilha que deixa Carrie ridicularizada em público. Mas ninguém imaginava os poderes paranormais que a jovem possui e muito menos sua capacidade de vingança quando está repleta de ódio.

    O ILUMINADO (1980)

    O Iluminado terá sessões nos cinemas brasileirosO Iluminado é um filme de terror psicológico de 1980 produzido e dirigido por Stanley Kubrick e co-escrito com a romancista Diane Johnson. A adaptação foi lançada nos Estados Unidos em 23 de maio de 1980 pela Warner.

    A produção ocorreu quase que exclusivamente nos estúdios da EMI Elstree, com cenários baseados em locais reais. Kubrick costumava trabalhar com uma equipe pequena, o que lhe permitia fazer muitas tomadas, às vezes para o esgotamento dos atores e da equipe. Houve muita especulação sobre os significados e ações do filme por causa de inconsistências, ambiguidades, simbolismo e diferenças em relação ao livro de Stephen King.

    Em 2018, o filme foi selecionado para preservação no National Film Registry pela Biblioteca do Congresso como sendo “significativo culturalmente, historicamente ou esteticamente”. O Iluminado é amplamente aclamado pelos críticos de hoje e se tornou um ícone da cultura pop.

    Sinopse: Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo em que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

    IT: A COISA (2017)

    O roteiro adaptado é de Chase Palmer, Cary Fukunaga e Gary Dauberman. O filme conta a história de sete crianças na cidade de Derry, no Maine, que são aterrorizadas por um ser sobrenatural, que precisam enfrentar seus medos pessoais.

    O filme é estrelado por Jaeden Lieberher e Bill Skarsgård como Bill Denbrough e Pennywise, o palhaço dançarino, respectivamente, com Jeremy Ray Taylor, Sophia Lillis, Finn Wolfhard, Wyatt Oleff, Chosen Jacobs, Jack Dylan Grazer, Nicholas Hamilton e Jackson Robert Scott.

    It estreou em 7 de setembro de 2017 no Brasil. Após o lançamento, atingiu números recordes de bilheteria e faturou US$ 185 milhões em todo o mundo nos primeiros dias. Bateu recorde ao ser o longa-metragem de terror mais visto de todos os tempos. Na receita interna, Estados Unidos e Canadá, arrecadou mais de US$ 327 milhões, desbancando os recordistas O Sexto Sentido e O Exorcista, que faturaram US$ 293 e US$ 232 milhões, respectivamente. Mundialmente, também ultrapassou O Sexto Sentido, quando fizera US$ 700 milhões, contra pouco mais de US$ 672 milhões da produção estrelada por Bruce Willis.

    Sinopse: Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “O Clube dos Perdedores”. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do Clube dos Perdedores acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

    CEMITÉRIO MALDITO (2019)

    trailer Cemitério MalditoCemitério Maldito é um filme dirigido por Kevin Kölsch e Dennis Widmyer e escrito por Jeff Buhler; e a segunda adaptação após o filme de 1989. No elenco estão Jason Clarke, Amy Seimetz e John Lithgow e segue uma família que descobre um cemitério misterioso na floresta atrás de sua nova casa.

    O filme arrecadou mais de US$ 113 milhões em todo o mundo e recebeu críticas mistas dos críticos, que elogiaram o tom sombrio, a atmosfera e as performances, mas não gostaram do ritmo lento. A crítica e o público ficaram divididos quanto às mudanças entre o filme e o livro, embora muitos o considerassem melhor do que a adaptação de 1989.

    Sinopse: A família Creed se muda para uma nova casa no interior, localizada nos arredores de um antigo cemitério amaldiçoado usado para enterrar animais de estimação – mas que já foi usado para sepultamento de indígenas. Algumas coisas estranhas começam a acontecer, transformando a vida cotidiana dos moradores em um pesadelo.

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    #52filmsbywomen 29 – Cemitério Maldito (1989, Mary Lambert)

    DOUTOR SONO (2019)

    Doutor Sono: Filme baseado na obra de Stephen King ganha seu primeiro trailerA adaptação é uma sequência do consagrado O Iluminado, dirigido e editado por Mike Flanagan e se passa várias décadas após os eventos do original e combina elementos da obra de 1977.

    Estrelado por Ewan McGregor como Danny Torrance, um homem com habilidades psíquicas que luta contra traumas na infância. Rebecca Ferguson, Kyliegh Curran (em sua estreia no cinema) e Cliff Curtis completam o elenco.

    O filme recebeu elogios dos críticos por suas performances, mas foi criticado por sua longa duração. Tendo arrecadado apenas US$ 71 milhões em todo o mundo, seu desempenho nas bilheterias foi considerado uma decepção devido ao sucesso de recentes adaptações de Stephen King, como It: Capítulo 2 e Cemitério Maldito. Mas ainda assim, é um excelente filme!

    Sinopse: Na infância, Danny Torrance conseguiu sobreviver a uma tentativa de homicídio por parte do pai, um escritor perturbado por espíritos malignos do Hotel Overlook. Danny cresceu e agora é um adulto traumatizado e alcoólatra. Sem residência fixa, ele se estabelece em uma pequena cidade, onde consegue um emprego no hospital local. Mas a paz de Danny está com os dias contados a partir de quando cria um vínculo telepático com Abra, uma menina com poderes tão fortes quanto aqueles que bloqueia dentro de si.

    Agora que você conheceu esses cinco longas adaptados das obras de Stephen King, aconselho a pegar sua pipoca, ligar o ar condicionado no 15, apagar a luz e se distrair dessa loucura em que o mundo está vivendo.

    Conta pra gente nos comentários quais filmes você mais gostou da minha lista! Leia também:

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