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    CRÍTICA – Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020, Dan Scanlon)

    “Há muito tempo, o mundo era cheio de maravilhas. Tinha aventura. Tinha magia”. Lançado no ano passado e atualmente concorrendo ao Oscar de Melhor Animação, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (ou Onward, no original) é mais uma obra prima Disney-Pixar.

    Falo obra prima porque, para mim, foi um dos melhores filmes do ano passado (confere a nossa lista). Assim como outra animação concorrente ao Oscar, Soul, o longa tem uma postura menos infantil que o usual, mas trabalhada de maneira adequada.

    SINOPSE

    Ambientado em um subúrbio de um mundo de fantasia, Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, da Disney-Pixar, apresenta dois irmãos elfos adolescentes que embarcam em uma missão extraordinária para descobrir se ainda há um pouco de mágica por aí. O longa-metragem original da Pixar Animation Studios é dirigido por Dan Scanlon e produzido por Kori Rae – a equipe por trás de Universidade Monstros.

    CRÍTICA – Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020, Dan Scanlon)

    [  ] Falar mais

    É quase impossível não se emocionar e não se deixar levar pela temática familiar e pela agradável abordagem que o filme dá ao tema. Com a introversão de Ian (dublado por Tom Holland) e a extroversão de Bradley (dublado por Chris Pratt), conseguimos observar relações cotidianas familiares de carinho e até mesmo embaraço dos dois irmãos.

    A jornada de ambos com o objetivo de resgatar seu pai possui altos e baixos, trazendo muito sobre relações do cotidiano entre irmãos. Mas, mais que isso, o longa também sabe abordar questões como ausência, um pouco sobre luto e muito sobre a força da família (seja ela constituída da maneira que for).

    Laços de afeto, confiança, coragem e superação são palavras-chave desta animação, segundo o meu entender.

    [  ] Aprender a dirigir

    A construção da trama é bastante clara e não deixa dúvidas ou pontas soltas. Desde os primeiros instantes de tela, podemos identificar aonde o longa nos levará e dá pistas de seu desenvolvimento.

    As vivas e alegres cores auxiliam muito a tornar mais leve o enredo, e aqui há de se destacar também a grande e constante evolução gráfica nas obras da Disney-Pixar. A fotografia é de encher os olhos e existem algumas tomadas com tanta qualidade que nos levam a acreditar que se trata de algo além de uma animação.

    E para alguns, talvez esse “algo a mais” realmente esteja presente. A carga de referências à Dungeons & Dragons (famoso RPG de tabuleiro) e à outras obras de alta fantasia, transformando o conteúdo do jogo em parte da história antiga do longa, é certamente uma grande sacada e um ótimo chamariz.

    CRÍTICA – Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020, Dan Scanlon)

    [  ] Convidar pessoas pra festa

    Talvez o único ponto baixo de Dois Irmãos seja que, ao longo de seus 102 minutos, pouco é explorado de todos os demais personagens que são apresentados. O foco na jornada propriamente dita, na ideia de explorar a relação entre os irmãos e as inúmeras referências à jogos e fantasia, talvez tome todo o tempo de tela, não deixando espaço para um rico elenco de personagens.

    As menções ou apresentações são breves, e algumas cenas que apenas trazem alguma piada poderiam ser melhor aproveitadas para um aprofundamento destes personagens secundários, como a própria Laurel, mãe dos protagonistas, a Mantícora ou até mesmo o policial Colt Bronco.

    [  ] Ser como o papai

    Ainda que não seja uma animação isenta de falhas, Dois Irmãos não pode ter seus méritos preteridos pela opção de não explorar todos os personagens que criou. A riqueza da temática, das referências e principalmente da animação em si, precisam ter um peso maior do que qualquer falha.

    Assim como outros grandes trabalhos da parceria Disney-Pixar, como a grande série Toy Story ou o mais recente, Divertidamente, Dois Irmãos cumpre seu papel com louvor em deixar marcado um lugar nos corações de cada fã, sabendo passar de maneira agradável e divertida uma mensagem positiva e abrindo espaço em cada casa para um debate saudável e proveitoso.

    4,5 / 5,0

    E você, o que achou de Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica? Já assistiu esta animação? Caso queira conferir mais conteúdos sobre a Disney aqui no nosso site, clica aqui.

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    CRÍTICA – Quo Vadis, Aida? (2020, Jasmila Žbanić)

    Quo Vadis, Aida? é o representante da Bósnia-Herzegovina na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2021. Roteirizado e dirigido por Jasmila Žbanić, uma sobrevivente da guerra na Bósnia, o filme apresenta uma história ficcional que se passa durante o Massacre de Srebrenica em 1995.

    O longa chega nas plataformas digitais para compra e aluguel no dia 20 de abril.

    SINOPSE

    Aida (Jasna Djuricic) é uma tradutora das Nações Unidas (ONU) na área protegida de Srebrenica. Quando o exército sérvio toma conta da cidade, sua família está entre os milhares de cidadãos que estão procurando abrigo.

    Com o seu papel de fonte interna nas negociações, Aida tem acesso a informações cruciais que ela precisa interpretar. O que está no horizonte para a família dela e todas as outras pessoas: resgate ou morte? Qual atitude ela deve tomar?

    ANÁLISE

    Normalmente os filmes concorrentes na categoria de Melhor Filme Internacional são ótimos, e em 2021 a competição está muito bem servida de produções. Quo Vadis, Aida? é um longa tão bom e impactante que poderia facilmente ser um dos indicados na categoria principal de Melhor Filme.

    Situado durante o Massacre em Srebrenica, quando mais de 8 mil bósnios muçulmanos foram assassinados por tropas sérvias, a trama consegue manter o espectador absorvido em todos os acontecimentos, desejando a cada minuto que o final para aquela população seja diferente da história original.

    Sem uso de grandes efeitos especiais para recriar a guerra, nem excesso de dramatização nas situações, acompanhamos a tradutora Aida fazendo de tudo para salvar sua vida e a de sua família. Ela traduz cada mensagem que os soldados da ONU direcionam para os refugiados, bem como faz parte das negociações entre os holandeses e o prefeito de Srebrenica.

    CRÍTICA – Quo Vadis, Aida? (2020, Jasmila Žbanić)

    O thriller ficcional é certeiro em todas as suas escolhas. Jasna Djuricic possui uma atuação comovente, usando os poucos recursos que uma “forasteira” na base da ONU pode utilizar para mudar o seu iminente destino. Os poucos privilégios que Aida possui por trabalhar dentro da organização são ilusórios, e o roteiro de Jasmila consegue desenvolver esse argumento muito bem.

    O roteiro consegue também externar a pressão, o despreparo e desespero dos soldados da ONU abandonados naquela base, temendo por suas vidas tanto quanto os bósnios. Na hora da sobrevivência, é nítido que cada um pensa apenas em si e nos seus, deixando qualquer outra pessoa próxima à mercê do próprio destino.

    A montagem de Quo Vadis, Aida? também é feita de forma muito inteligente, pois consegue trazer cenas da vida de Aida e sua família em meio a todo o contexto da guerra que os refugiados estão passando. O trabalho de direção de arte é bem conduzido, construindo um bom ambiente para os desdobramentos da história. Entretanto, nada supera os diálogos poderosos e inúmeras vezes revoltantes.

    CRÍTICA – Quo Vadis, Aida? (2020, Jasmila Žbanić)

    É impossível não ficar arrasado com o desfecho de Quo Vadis, Aida?. Acompanhando aos poucos a tragédia iminente, quase que em câmera lenta, é difícil não se sentir desolado quando finalmente tudo acontece. Analisar que este genocídio aconteceu em 1995, tendo a presença da ONU, nos faz questionar a nossa frágil realidade.

    Em seu ato final, uma condução profunda que se conecta com uma fala de Aida fecha o ciclo perfeito para o filme. É uma grande obra que merece todos os reconhecimentos que vem recebendo nas premiações internacionais.

    VEREDITO

    Angustiante e brilhantemente conduzido, Quo Vadis, Aida? é uma ótima produção internacional que merece ser indicada e assistida pelo maior número de pessoas.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Dora Milaje: Conheça o grupo de guerreiras de Wakanda

    As Dora Milaje são guerreiras bem treinadas que tem como dever proteger o trono real de Wakanda e quem estiver sentado nele; e foram criadas pelo escritor Christopher Priest e pelo artista Mark Texeira.

    A primeira aparição delas foi na HQ Pantera Negra #1 – Vol. 3 em novembro de 1998.

    ORIGEM

    Essas guerreiras de Wakanda foram inspiradas nas Ahosi, elas protegiam o Reino do Daomé, a atual República do Benin, até o final do século XIX. Em determinado período, o exército delas somava algo entre 4 mil e 6 mil mulheres, número que representava um terço de todo o exército do reino.

    As Ahosi eram originalmente esposas reais que foram treinadas para proteger o rei. As Dora Milaje, porém, ainda têm a função de manter a paz entre as tribos, sendo selecionadas ainda na adolescência para isso. Cada uma delas vem de uma tribo diferente e seu trabalho é um modo de manter a cooperação de todos os líderes tribais.

    Como forma de manter a paz entre as tribos e dar a oportunidade de cada uma subir ao poder, elas também seriam as candidatas a rainha para um rei não casado. Com o passar dos anos essa tradição foi deixada de lado por T’Challa e isso causou uma instabilidade na confiança das tribos.

    Querendo sempre manter a paz e tranquilidade no reino, o Rei T’Challa reinstituiu o costume das Dora Milaje. Apesar disso, ele não via as mulheres com nenhum interesse romântico, mas sim como se fossem suas filhas.

    PODERES E HABILIDADES

    As Dora Milaje não possuem poderes mas elas são treinadas em todos os tipos de armas e seu tipo de luta específico é bem parecido com a força de luta feminina conhecida como Dahomey Amazons.

    Elas são equipadas com tecnologia de ponta desenvolvida em Wakanda e sabem muitos idiomas. Todas as integrantes possuem a sua disposição armaduras e as mais variadas armas de vibranium. Entre seus meios de transporte estão mochilas à jato e aeronaves quinjets.

    INTEGRANTES

    • Okoye é a mais conhecida entre elas e a mais próxima ao rei, teve um título formal como esposa de T’Challa mas ela não possui nenhum sentimento romântico por ele e tudo passa apenas de uma formalidade. Ela é da tribo J’Kuwali e no Universo Cinematográfico Marvel é vista como a General do exército de Wakanda, líder das Dora Milaje;
    • Nakia foi a segunda mulher a ser escolhida para formar as Dora Milaje e era apaixonada por T’Challa, seus ciúmes por ele fizeram com que ela tivesse problemas com a ordem e abandonasse-as para se tornar uma vilã;
    • Aneka é uma das guerreiras indicada por T’Challa para treinar as outras Dora Milaje a lutar contra os robôs de Doutor Destino. Ela havia sido condenada a morte pela rainha Ramonda, madrasta de T’Challa, por ter matado o chefe de um vilarejo, apesar dele ser um molestador de mulheres;
    • Ayo foi a única Dora Milaje com coragem o bastante para proteger Aneka. Ela tinha uma relação amorosa com Aneka e foi a responsável por roubar duas armaduras de Anjos da Meia-Noite para resgatar sua companheira da prisão. Mais tarde elas se tornam vigilantes de Wakanda e ajudam os vilarejos que estavam sobre domínios tirânicos;
    • M’yra se tornou guarda costas de Shuri após perder seu posto por um ferimento de batalha que custou o seu braço, ela descobriu a existência de grupos extremistas que não concordavam com o governo de Wakanda ao se tornar uma mercenária e repassou tudo para Shuri e T’Challa;
    • Zola é a diretora das Dora Milaje responsável por treinar Aneka, Ayo e Nakia.

    CURIOSIDADES

    Wakanda também conta com a ajuda de um grupo chamado Anjos da Meia-Noite, as Dora Milaje são guerreiras, dispostas a dar a vida para proteger o rei de Wakanda e a sua função é a defesa. Já as Anjos da Meia-Noite são designadas para as missões de ataque. A equipe foi formada pela primeira vez após Doutor Destino ter roubado todas as reservas de vibranium de Wakanda.

    Em 2018 a revista Black Panther: World of Wakanda, de Roxane Gay recebeu o prêmio GLAAD (Gays and Lesbians Alliance Against Defamation) com histórias do casal lésbico de Aneka e Ayo.

    OUTRAS MÍDIAS

    Florence Kasumba como Ayo em Falcão e o Soldado Invernal (2021).

    As Dora Milaje já apareceram no desenho animado do Pantera Negra, Os Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos da Terra e Os Vingadores Unidos.

    Elas também aparecem como personagem jogável nos games Vingadores LEGO Marvel e Marvel Ultimate Alliance 3: The Black Order.

    No Universo Cinematográfico Marvel elas aparecem pela primeira vez, discretamente, em Capitão América: Guerra Civil e participam ativamente nos filmes Pantera Negra (2018), Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019).

    As principais Dora Milage do UCM são:

    • Okoye é interpretada por Danai Gurira;
    • Nakia é vivida pela atriz Lupita Nyong’o;
    • Ayo é Florence Kasumba.

    Ayo também está presente na nova série da Marvel Studios para a Disney+: Falcão e o Soldado Invernal.

    Falcão e o Soldado Invernal terá seis episódios e todos eles terão crítica no nosso site e no canal do YouTube. Se inscreva clicando aqui e acompanhe também nossa página especial da serie da Disney+.

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    CRÍTICA – Gokushufudou: Tatsu Imortal (1ª temporada, 2021, Netflix)

    A nova série de anime da Netflix, se chama Gokushufudou: Tatsu Imortal. A obra ideal para você, jovem adulto, que está à procura de algo leve e divertido para assistir no final do dia. Ficou curioso? Então, role na telinha para saber mais.

    SINOPSE

    O perigoso integrante da máfia Yakuza que derrubou diversos inimigos, muito conhecido como Tatsu Imortal, resolve largar sua trajetória de crime para lidar com missões muito mais arriscadas: aquelas de dono de casa. 

    ORIGEM

    Gokushufudou, é a adaptação do mangá The Way of the Househusband, que poderia ser classificado como estilo shoujo. Para quem não sabe, é um gênero de mangá que contém  histórias de romance ou comédia. O estilo é genericamente considerado para meninas, que ao meu ver, é uma forma errônea de classificação, já que conquista muito público masculino também.

    O PERIGO ESTÁ EM CASA

    A série narra as missões do Tatsu em seus afazeres do cotidiano, como conseguir pegar itens que estão em promoção no mercado, ir atrás de emprego de freela para ter dinheiro extra, comprar a faca perfeita, e claro, tentar agradar aquele que ama. Tudo isso de um jeito muito engraçado.

    A produção soube brincar com as situações, que por vezes nos identificamos, transformando com maestria momentos estressantes em uma abundante fonte de risadas.

    ESTEREÓTIPOS

    Uma boa sacada de Gokushufudou é saber utilizar da questão do estereótipo ou até mesmo do pré-julgamento que a sociedade tem, mas, de forma divertida, sendo o principal elemento dos melhores momentos. 

    O seriado acolhe essas brincadeiras em um bom ritmo, afinal a série possui apenas 5 episódios com cerca de 17 minutos cada. Porém, sempre existe a oportunidade de estragar tudo mesmo com curta duração, não é mesmo? Isso não é um erro que será visto nesta nova produção da Netflix. O ritmo é tão bom que quando acaba você fica ansiando por mais episódios.

    VEREDITO

    Se você que está viciada naquele reality show lá, ou em qualquer outro produto do entretenimento, buscando fugir de notícias e casos conturbados da vida, certamente vai amar esse anime. A obra dá aquele quentinho no coração, do mesmo jeito que os filmes do Estúdio Ghibli fazem.

    Portanto, pegue sua tacinha de vinho ou chá, pois, essa é uma excelente série de anime para assistir enquanto relaxa. Tudo graças a boas sacadas cômicas não forçadas ou engessadas transmitidas em um ritmo bem gostosinho e dinâmico.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer

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    CRÍTICA | Falcão e o Soldado Invernal: S1E5 – Verdade

    Falcão e o Soldado Invernal está chegando em sua fase final e Verdade foi o quinto e penúltimo episódio. Confira nossa crítica.

    SINOPSE

    John Walker terá que enfrentar as consequências de seus atos, pois matou brutalmente um dos membros dos Apátridas. Seus adversários serão Sam e Bucky, visto que o escudo do Capitão América está em jogo.

    Enquanto isso, o grupo dos Apátridas planeja seu golpe final para reaver o que foi tirado de Karli e os demais.

    ANÁLISE

    Falcão e o Soldado Invernal se pautou muito por simbologias, uma vez que o escudo de Steve Rogers tem uma gigantesca representatividade.

    O quinto episódio trouxe talvez os melhores momentos quanto ao roteiro, visto que o texto foi excelente, com momentos icônicos.

    Isso se deve ao fato das dinâmicas entre os personagens e as histórias se amarrarem de um forma bastante fluida e natural, algo que já estava sendo trabalhado, mas não tão bem quanto aqui.

    O ponto alto, sem sombra de dúvidas, foi quando Sam e Isaiah se reencontraram para o Falcão saber o que de fato aconteceu com o ex-Capitão. O fato de Isaiah ter uma história de vida semelhante a de Rogers, todavia, com um desfecho completamente cruel, foi um duro golpe nos espectadores. Por trás daquele escudo, há uma mancha de sangue que está nas mãos do governo americano, que foi tão nefasto com seus heróis que até hoje penam com ele, Sam e Bucky que o digam.

    Aliás, a relação da dupla melhorou ainda mais, visto que a marra deles foi ultrapassada, gerando uma dinâmica muito mais rica e interessante dos personagens. Queremos muito mais deles no futuro.

    Como destaque também temos John Walker, pois agora ele é movido pelo ódio e dor da perda, já que seu parceiro Lemar Hoskins, o Estrela Negra e seu título foram perdidos. O trabalho de Wyatt Russell está sendo incrível, uma vez que o ator consegue mostrar todo o ódio e frustração de seu antagonista, se tornando um dos mais memoráveis do Universo Cinematográfico Marvel.

    Por fim, mas não menos importante, a entrada de Julia Louis-Dreyfus foi uma grata surpresa, uma vez que a Madame Hydra é de suma importância para que o Agente Americano surja e muito sangue corra. Será que teremos Thunderbolts no futuro?

    VEREDITO

    Verdade foi um episódio marcante em Falcão e o Soldado Invernal, visto que trabalhou muito bem todos os arcos e teve o roteiro mais redondo e dinâmico da série.

    Com uma direção competente e capaz de dar muita naturalidade nas suas cena, além de fatos marcantes, o episódio é um dos melhores do seriado até agora.

    5,0 / 5,0

    Falcão e o Soldado Invernal terá seis episódios e todos eles terão crítica no nosso site e no canal do YouTube. Se inscreva clicando aqui e acompanhe também nossa página especial do serie da Disney+.

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    Condessa Valentina Allegra de Fontaine: Conheça a Madame Hydra

    A Condessa Valentina Allegra de Fontaine (Contessa Valentina Allegra de la Fontaine), mais conhecida como Madame Hydra, foi criada por Jim Steranko e apareceu pela primeira vez em Strange Tales #159 em agosto de 1967.

    A mulher que se tornou conhecida como Condessa Valentina Allegra de Fontaine aprendeu com seus pais os meandros do mundo da espionagem, e mais tarde viria a se tornar uma formidável agente tripla para espionagem internacional e organizações terroristas.

    ORIGEM

    Condessa Valentina Allegra de Fontaine é o nome falso de uma mulher russa cujos pais serviram ao Leviathan, uma rede terrorista secreta com sede na Rússia. Durante a Guerra Fria, o Leviathan dá a sua família as identidades de Fontaine, e eles se mudam para a Itália, se passando por membros de um esforço de resistência local contra a URSS comunista.

    Quando os pais de Valentina são mortos (aparentemente por agentes russos), o Leviathan entra em contato com ela e a oferece um lugar em sua organização.

    Eventualmente Timothy “Dum Dum” Dugan, da recém-formada agência de espionagem S.H.I.E.L.D., se aproxima dela. Tendo ouvido falar das habilidades de seus pais, Dugan oferece a Val um lugar na organização. Aproveitando a oportunidade de espionar em nome de Leviathan, Valentina aceita e é educada na S.H.I.E.L.D. Manhattan Unit Academy ao lado de Clay Quartermain e Sidney Levine

    Quando o Diretor da S.H.I.E.L.D., Nick Fury, visita a Academia para uma demonstração de luta ao lado de Steve Rogers, o Capitão América, Valentina de Fontaine tenta ajudar Fury depois que uma explosão o atordoou. Quando Fury rejeita a ajuda de Val, ela o arremessa com um golpe de Judô, despertando seu interesse. Ela diz a Nick que depois que seus pais morreram, ela achou a vida sem sentido, mas se pudesse continuar no lugar deles, a morte deles não seria em vão, estabelecendo com sucesso sua história de disfarce.

    Apesar de sua dedicação à S.H.I.E.L.D. e posteriormente à Hydra, Valentina é uma agente tripla, leal a uma organização: Leviathan. Ela finalmente ajuda o líder da organização, Vasili Dassaiev, também conhecido como Magadan, a recuperar a habilidade de criar super-humanos e reviver seu irmão, Viktor Uvarov, também conhecido como Orion, que uma vez revivido assume o comando contra seus inimigos da S.H.I.E.L.D. e Hydra.

    PODERES E HABILIDADES

    Valentina por ser uma humana sem super poderes possui habilidades acima da média como: Agilidade, intelecto, liderança, pontaria, furtividade, combate desarmado e mestre das armas.

    EQUIPE

    Com sua habilidade progredindo ao longo do tempo, durante seu período na S.H.I.E.L.D., ela se tornou uma líder na organização e foi nomeada responsável pela equipe Força Femme.

    CURIOSIDADE

    A primeira Madame Hydra das HQs, na verdade, foi a personagem Ophelia Sarkissian, mais conhecida como Víbora. Bem antes de assumir essa identidade, contudo, Ophelia foi adotada, ainda vem jovem, pela Hydra. Na organização, ela conquistou o título de Madame Hydra e passou por experiências e treinamentos pesados. Um tempo depois, ela faz um pacto com o Deus Chthon, que lhe dá habilidades de cobra, momento em que ela passa a usar o nome Víbora.

    OUTRAS MÍDIAS

    Julia Louis-Dreyfus como a Condessa Valentina Allegra de Fontaine.

    CINEMA

    Valentina aparece no filme Nick Fury: Agent of S.H.I.E.L.D. (1998), onde foi interpretada por Lisa Rinna.

    TV

    A Condessa faz uma aparição especial no episódio de The Avengers: Earth’s Mightiest Heroes intitulado “Soldado Invernal” como parte de uma sequência de flashback. Ela é aparentemente morta após ser baleada por Bucky e pega na mesma explosão que cegou Nick Fury de um olho.

    Na última sexta-feira (16), a personagem fez sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel ao ser introduzida na série da Marvel Studios para a Disney+Falcão e o Soldado Invernal, sendo interpretada pela atriz Julia Louis-Dreyfus.

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