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    CRÍTICA | The Sims 4 Sobrenatural – Coleção de Objetos (2021, EA)

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    No final de janeiro a EA disponibilizou um novo pacote de objetos para The Sims 4. Intitulado The Sims 4 Sobrenatural, a coleção traz muitos elementos fantasmagóricos para a rotina dos Sims, despertando as mais diversas emoções em nossos companheiros virtuais.

    Essa temática não é novidade na franquia, pois The Sims flerta com elementos fantasmagóricos desde sua primeira versão. Porém, com a adição das emoções e estilos de vida criados em outras expansões, a experiência com as criaturas sobrenaturais é bem diferente das anteriores.

    Vale a pena investir na coleção The Sims 4 Sobrenatural?

    Mesmo não sendo um pacote de expansão, a coleção de objetos traz não só decorações e lotes mal-assombrados, mas também dinâmicas e missões. Com um valor mais em conta do que uma expansão do game, a coleção se mostra uma boa alternativa para gastar pouco e se divertir bastante.

    Com a coleção de objetos The Sims 4 Sobrenatural você tem a possibilidade de fazer rituais macabros, purificar a energia de sua casa, se comunicar com os mortos e até invocar a Ossilda, uma empregada doméstica esquelética.

    Você pode escolher criar a sua casa do zero e ir mobiliando-a de acordo com seu gosto, ou instalar diretamente uma enorme mansão que já traz todos os itens dentro. Ela é um pouco exótica? Com certeza, mas também é belíssima e pode manter os Sims inspirados durante muito tempo!

    CRÍTICA | The Sims 4 Sobrenatural - Coleção de Objetos (2021, EA)

    Além desses pontos já mencionados, você pode desenvolver uma carreira como investigador(a) paranormal. Com a ajuda do fantasma Guinho – que acaba vivendo na sua casa – você desenvolve as suas habilidades mediúnicas, liberando um certificado para trabalhar como investigador(a) e receber por isso.

    Então, sim, é uma coleção de objetos que vale a pena ser adquirida, pois pode movimentar a sua rotina de jogo e trazer novos elementos para a mesa.

    Facilidade não faz parte dessa coleção

    Como eu havia mencionado antes, os Sims desenvolvem sentimentos muito fortes e que interferem diretamente na realização das missões. Como você, obrigatoriamente, precisa executar rituais em sua casa, purificar energias e manter contato com os mortos, os Sims precisam estar disponíveis psicologicamente para essas tarefas.

    Inúmeras vezes, conforme eu tentava executar essas ações, o meu Sim travava e corria para a cama. Gritar por nenhum motivo e ter que ir ao banheiro em pânico também foram ações que surgiram entre um comando e outro.

    Ao contrário de outras ações que requerem habilidades específicas, como a escalada na expansão Diversão na Neve ou lógica para programação, você não pode ler um livro sobre mediunidade e rituais para desenvolver essa experiência.

    CRÍTICA | The Sims 4 Sobrenatural - Coleção de Objetos (2021, EA)

    Para aqueles que possuem as expansões que garantem estilos de vida “adquiridos”, a coisa toda se torna ainda mais complicada, pois os Sims podem te obrigar a executar algumas ações mesmo que todas as suas barrinhas de status estejam com a cor verde.

    Em alguns casos, quando você executa uma ação sugerida pelos seus Sims e um fantasma surge, os personagens podem ficar petrificados e se recusarem a desenvolver qualquer coisa. Um grande caos em um espaço cheio de assombrações.

    Com todos esses obstáculos, a certificação de investigador paranormal acaba demandando mais tempo do que o esperado, dificultando que os Sims comecem a trabalhar de forma autônoma em outras casas assombradas.

    Design dos objetos e decoração

    A coleção de objetos de The Sims 4 Sobrenatural é muito bonita. Há objetos para todos os cômodos da casa, inclusive para espaços externos. Eu optei por instalar a mansão que já vem configurada na coleção, que possui dois andares e boa parte dos objetos já inclusa.

    É claro que, conforme seus Sims vão se desenvolvendo em suas profissões, outros itens são liberados. Além disso, há recursos que podem ajudar os personagens a dormirem melhor e evitarem tantas assombrações. É o caso das velas que você pode colocar nos cômodos onde os personagens passam a maior parte do tempo.

    Além dos objetos, itens como novas roupas e estilos de cabelo também estão disponíveis no pacote. Eu gostei bastante das adições, principalmente para customizações de cabelo. Mesmo que exista uma boa quantidade de opções no jogo base, as adições do The Sims 4 Sobrenatural são muito bem-vindas.

    VEREDITO

    Com uma ótima temática e diversos novos itens, a coleção de objetos The Sims 4 Sobrenatural é um bom recurso para o game. Com um valor acessível e boas opções de missões, a coleção agrega horas de jogo e novidades para os fãs da franquia.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer da coleção:

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    CRÍTICA – The Map of Tiny Perfect Things (2021, Ian Samuels)

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    The Map of Tiny Perfect Things é um filme da Amazon Prime Video e é dirigido por Ian Samuels. O longa tem estreia mundial marcada para o dia 12/02.

    SINOPSE

    Mark (Kyle Allen) é um jovem que está preso no tempo, uma vez que vive o mesmo dia todos os dias. Ao ver Margaret (Kathryn Newton) sendo diferente dos demais, ele acaba descobrindo que não está sozinho nesta situação. Será que eles vão sair dessa jornada inusitada?

    ANÁLISE

    The Map of Tiny Perfect Things é uma obra que traz um conceito mais que batido do cinema: pessoas presas no tempo. O diferencial aqui é que temos dois protagonistas que tem o mesmo problema. 

    Entretanto, fora o fato de serem dois personagens presos no tempo, o filme não consegue sair das amarras de tudo que já foi feito antes, pois as situações são muito parecidas. 

    The Map of Tiny Perfect Things

    Um dos acertos do roteiro é cortar a parte na qual eles tem o estranhamento de passarem por isso pela primeira vez. Mark e Margaret já estão calejados e já estão com todas as ações diárias memorizadas, por exemplo. O problema é que fora isso, há o momento de redenção, situação que muda o comportamento para depressivo, a volta das boas ações, o estreitamento do relacionamento e a conclusão, nada de novo.

    A química dos protagonistas é estranha, pois parece que eles não estão à vontade. Apesar das boas atuações, os dois não nos passam uma conexão. O casal é oposto em suas características, visto que ele é mais descolado e ela mais estranha. Temos uma simpatia pelos dois, mas nunca os enxergamos como um casal, algo que soou bastante estranho para mim, talvez isso seja culpa do roteiro ou da escolha do elenco.

    A trilha sonora e a direção são competentes, contudo, o roteiro é batido demais. O uso de plano sequência na cena inicial é um dos grandes destaques, por exemplo, além das excelente paleta de cores e figurino dos personagens.

    VEREDITO

    The Map of Tiny Perfect Things é um filme de comédia romântica genérico e que tem todos os clichês batidos de looping temporal. Por mais que tenhamos atuações funcionais, uma boa direção e uma trilha sonora competente, o longa não se salva e cai na sacola do mais do mesmo. Parece que o Feitiço do Tempo fez escola, mas também aprisionou todos os seus sucessores.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Netflix: 8 séries sobre organização e decoração

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    Ao passarem mais tempo em suas casas desde o início da pandemia, os moradores fizeram questão de deixar seus ambientes mais confortáveis para encararem os dias difíceis da nova rotina. As residências passaram a ser percebidas com um novo olhar: prioridades do dia a dia e aqueles pequenos reparos que sempre eram protelados. A pandemia mudou totalmente a relação entre lar e usuário!

    De acordo com a pesquisa da Folha de São Paulo em 2020, o faturamento do setor de materiais de construção subiu 33,3% e houve um aumento de 23,61% nas vendas online de móveis e itens de decoração. 

    E por que estou dizendo isso? Porque o aumento de interesses por séries, documentários e realities show sobre arquitetura, organização e decoração também foi incrível e a Netflix soube muito bem envolver seus telespectadores.

    Embora a plataforma já tivesse em seu catálogo alguns títulos sobre os temas citados, ainda eram pouco conhecidos. Com a pandemia e o isolamento social as pessoas precisavam de algo em que pudessem se inspirar. E assim outras novas séries e documentários originais foram disponibilizados na grade da gigante do streaming. 

    Sendo assim, mais uma vez querendo levar a palavra do “Culto da Decoração e Organização”, separei uma lista de séries que você encontra no catálogo da Netflix, para você relaxar e passar um fim de semana imerso nesse mundo, se inspirando para quem sabe, explorar as possibilidades que sua própria casa pode oferecer!

    E na verdade, não precisa ser arquiteto para gostar de Arquitetura e Design de Interiores, não é mesmo? Vamos a lista!

    Grand Designs (1999)

    Apresentada por Kevin McCloud, a série conta a história de pessoas que desenvolveram as próprias casas onde vivem. O projeto acompanha cada passo da construção de cada projeto.

    A série conta como 16 episódios, divididos em 2 temporadas.

    Espaço é o que não falta em Grand Designs. Essa é uma das séries na Netflix que não poupa no tamanho dos projetos e nem em tempo. Cada capítulo tem duração média de uma hora e foca em um projeto específico de casa, do começo ao fim.

    Reforme na Baixa, Fature na Alta (2018)

    Netflix: 8 séries sobre organização e decoraçãoCom 8 episódios em sua 1ª temporada, a série Reforme na Baixa, Fature na Alta é apresentado pela Designer de Interiores e empresária Genevieve Gorder e pelo especialista em mercado imobiliário e vlogger Peter Lorimer.

    Ao longo dos episódios, os apresentadores viajam pelos Estados Unidos a fim de educar o mercado de aluguel por temporada a partir de exemplos práticos.

    Os dois promovem verdadeiros remakes em casas que já eram alugadas para turistas, mas que não apresentavam bons resultados até então e transformam-nas em máquinas de fazer dinheiro.

    Magos da Decoração (2019)

    Netflix: 8 séries sobre organização e decoraçãoPara tentar abocanhar um contrato importante com um dos principais hotéis de Londres, dez aspirantes a Designers de Interiores transformam espaços sem graça em ambientes incríveis!

    Com 8 episódios da 1ª temporada, dá pra você se inspirar e se divertir!

    Movimento Tiny House (2019)

    Netflix: 8 séries sobre organização e decoraçãoA série acompanha os especialistas em reforma John Weisbarth e Zack Griffin em diferentes cidades dos EUA em sua jornada para ajudar os protagonistas de cada episódio a construírem suas casas de menos de 50 metros quadrados.

    Embora produzidos para o público em geral, os episódios oferecem uma visão interessante sobre a construção de pequenas casas com estrutura de madeira, da concepção à finalização, incorporando soluções inteligentes de armazenamento.

    Ordem na Casa com Marie Kondo (2019)

    Arrumar a casa pode ser divertido e até terapêutico. Marie Kondo prova isso ao levar sua mágica da arrumação definitiva para o streaming.

    Autora de dois livros sobre seu sistema de arrumação único, a japonesa de 33 anos já vendeu mais de 5 milhões de cópias dos guias pelo mundo.

    Na série, as dicas compartilhadas em “A Mágica da Arrumação” e ilustradas em “Isso Me Traz Alegria” são colocadas em prática em casas de famílias da Califórnia, nos Estados Unidos, que recebem a disputada consultoria de Marie Kondo

    A principal regra do método KonMari – como foi batizada a técnica de arrumação da japonesa – é descartar todos os objetos que não te trazem alegria. E o maior desafio da consultora é justamente explicar aos seus clientes como identificar aquilo que desperta essa sensação.

    Marie Kondo estimula os bagunceiros a tocar seus itens um a um, gerando uma conexão sentimental que vai além de outros métodos mais tradicionais.

    Da Decoração ao Makeover (2020)

    O programa é apresentado por Shea e Sid McGee, um casal que fez sucesso no Instagram com fotos sobre a decoração da sua casa há 7 anos. Hoje eles possuem um famoso escritório de Design de Interiores, chamado Studio McGee, e uma loja de decoração, chamada McGee & Co.

    A série está na sua primeira temporada e conta com seis episódios. Em cada um deles, conhecemos novos clientes que desejam reformar um ou mais cômodos da sua casa.

    Além disso, ao longo do programa também podemos ver um pouco da vida pessoal no casal McGee e a criação do projeto da sua casa própria.

    Desse modo, podemos ver a perspectiva de Shea e Sid como designers e clientes que sonham em ter um ambiente perfeito para morar.

    The Home Edit: A arte de Organizar (2020)

    Joanna Teplin e Clea Shearer são donas da The Home Edit, uma empresa de organização profissional que agora é franqueada em todo o país.

    Seu método de organização e decoração é codificado por cores, com etiquetas divertidas e muito espaço de armazenamento.

    Elas têm admiradores celebridades como Reese Witherspoon, Mindy Kaling e Gwyneth Paltrow, mas elas se divertem reorganizando cômodos das pessoas comuns, quanto das celebridades.

    Prepare-se para mudar sua vida após essa série!

    Minimalismo Já (2021)

    Liderado por profissionais que vivem o minimalismo no dia a dia, Minimalismo Já é um documentário coeso que funciona para todos os públicosDepois de tantas séries de decoração e organização, o documentário Minimalismo Já entra com propósito de mostrar que a famosa frase “Menos é mais” faz todo sentido.

    Você pode gostar de decoração e ainda assim ter somente o necessário para organizar sua casa e não deixar aquele aspecto de acumulação ou excessos.

    Os amigos de longa data Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus contam como nossas vidas podem ser melhores com menos ao construir um movimento a partir do minimalismo.

    Independente se você gosta de organização e decoração, seja ela extravagante ou minimalista, vale a pena curtir os seriados que estão disponíveis na Netflix e aprender muito com eles; principalmente as que você coloca as dicas em prática imediatamente!

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    CRÍTICA – Relatos do Mundo (2021, Paul Greengrass)

    Relatos do Mundo (News of the World) estreia na Netflix no dia 10 de fevereiro e traz no elenco principal o oscarizado Tom Hanks. Baseado na obra de Paulette Jiles, o longa é dirigido por Paul Greengrass e roteirizado por Luke Davies (em parceria com Greengrass), e chega ao streaming com uma indicação a Melhor Filme no Critic’s Choice Awards de 2021.

    SINOPSE

    Um veterano de guerra concorda em entregar uma garota, levada pelo povo Kiowa anos atrás, para sua tia e tio, contra sua vontade. Eles viajam centenas de quilômetros e enfrentam graves perigos enquanto procuram um lugar que ela possa chamar de lar.

    ANÁLISE

    Relatos do Mundo possui uma história comum e que lembra o enredo de diversos outros filmes. Um homem com diversos traumas, sem família e sem casa fixa, se vê obrigado a ajudar uma pessoa indefesa a contragosto. Em sua missão para ajudar a pequena Johanna (Helena Zengel), Capitão Kidd (Tom Hanks) precisa confrontar seus medos e aprender a se reconectar com as pessoas.

    Situado cinco anos após o término da Guerra Civil dos Estados Unidos, o longa de Paul Greengrass explica didaticamente o difícil contexto político da época enquanto desenvolve a história principal. Nesse período todos são considerados inimigos, e até mesmo um veterano de guerra pode encontrar problemas enquanto transita pelas terras americanas.

    https://youtu.be/0kW7pshSnr4

    Após servir na guerra, Kidd se torna um leitor de notícias e passa seus dias viajando de cidade em cidade, trazendo as novidades do mundo para pessoas simples e trabalhadoras. Muitas delas encontram o conforto e a motivação necessários para mudarem a sua realidade nas palavras de Kidd – ou, pelo menos, para sonharem com um futuro melhor.

    Em uma dessas andanças ele encontra a pequena Johanna, uma menina que foi raptada de sua família e criada por indígenas. Ela não fala nenhuma palavra em inglês, ao passo que Kidd não entende nada do idioma Kiowa. Mesmo assim, ambos precisam aprender a se comunicar se quiserem que a garota encontre um novo lar.

    Os melhores elementos de Relatos do Mundo estão nas atuações de Hanks e Zengel e na conexão entre ambos. A atriz de apenas 12 anos é segura e confiante em sua atuação, o que torna o desenvolvimento da trama, e do personagem de Tom Hanks, algo fluido e interessante. Mesmo nos momentos em que o filme se torna mais parado, o trabalho dos dois nos mantém entretidos, garantindo uma boa experiência no resultado final.

    A direção de Paul Greengrass funciona principalmente nas cenas de ação. Por se tratar de um filme que simula diversas características dos westerns antigos, há cenas de ação executadas não só em planos abertos, como em pequenos espaços. Com isso, a trilha sonora de James Newton Howard cresce, se fazendo presente na condução de diversos acontecimentos da trama. O ótimo trabalho do compositor é perceptível principalmente nos momentos de maior tensão da história, que são acompanhados de desfechos dramáticos e redentores.

    Apesar de todos os pontos positivos, não há nada de avassalador em Relatos do Mundo. É um filme simples, com uma história comum. Entretanto, o poder da atuação de Tom Hanks em parceria com Helena Zengel trazem uma sensação de sinceridade, tornando mais fácil simpatizar com a produção.

    VEREDITO

    Relatos do Mundo é um bom entretenimento, principalmente para aqueles que gostam de filmes com temática western. O longa de Greengrass nos oferece mais uma ótima atuação de Tom Hanks. O ator coloca em sua lista mais um personagem que usa as palavras como forma de mover o mundo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0 

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Olla (2019, Ariane Labed)

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    Olla é o curta-metragem escrito e dirigido pela atriz e diretora greco-francesa por Ariane Labed (O Lagosta), esposa do versátil Yorgos Lanthimos. O curta encontra disponível no serviço de streming MUBI.

    SINOPSE

    Depois de responder a um anúncio em um site de encontros para mulheres do leste da Europa, Olla (Romanna Lobach) deixa a Ucrânia e vai para os subúrbios franceses morar com Pierre (Grégoire Tachnakian), que vive com a mãe idosa (Jenny Bellay). No entanto, o subúrbio não é o que ela esperava, e nada sai como esperado.

    ANÁLISE

    Olla é um drama de 28 minutos que vai te deixar com uma sensação de desconforto e estranheza ao logo de toda sua breve duração, assim como em longa-metragem de diretores como Darren Aronofsky (Mãe!) e Yorgos Lanthimos (A Favorita).

    O curta-metragem é incrivelmente bem dirigido, tem uma fotografia maravilhosa e segue uma narrativa bastante peculiar. Além disso, o curta toca em temas como sexo, solidão e exploração sexual.

    Juntamente com, abordagem diante da situação do homem que vive à margem da marginalidade do subúrbio francês. O curta mostra bem que, não importa em qual país você vive, subúrbio é subúrbio em qualquer local do mundo.

    A estreia de Ariane Labed na direção mostra que a diretora teve grande influência sobre a obra do seu cônjuge seja em sua maneira de filmar ou ao apresentar personagens que possuam um comportamento estranho, desconexo e subversivo com a realidade.

    A mesma trabalha de forma bastante crua a nudez feminina seja em seu estado mais sensual ou diante da fragilidade da terceira idade.

    O destaque do curta vai para bela atuação da atriz Romanna Lobach que apresenta estranheza, frieza e sensualidade. Principalmente com sua dança extremamente desconcertante da música “What Is Love-Haddaway.

    Quanto a atuação Grégoire Tachnakian é repleta de excentricidade e apresenta um personagem com dificuldade de se relacionar com o sexo oposto. Infelizmente, ao contrário de Lobach, a atuação de Tachnakian não tem o mesmo brilho.

    VEREDITO

    Olla é uma ótima estreia de Ariane Labed na direção e mostra que ela irá seguir o mesmo caminho da estranheza e excentricidade de Yorgos Lanthimos.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    O MUBI é uma plataforma de streaming que disponibiliza títulos caracterizados como cult, ou seja, clássicos que, muitas vezes, acumulam diversos prêmios.

    Tudo sobre WandaVision, série do Universo Marvel original do DIsney+Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

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    CRÍTICA – A Subida (2019, Michael Angelo Covino)

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    A Subida, filme dirigido por Michael Angelo Covino, é uma obra da Sony Pictures, distribuída on demand no Brasil nas principais plataformas digitais.

    SINOPSE

    Mike (Michael Angelo Covino) e Kyle (Kyle Marvin) são melhores amigos e passaram anos da vida juntos. Entretanto, Mike acaba dormindo com a noiva de Kyle, abalando a amizade dos dois. Será que as coisas voltarão ao normal depois disso?

    ANÁLISE

    A Subida é um longa que aborda a amizade masculina e, também, os relacionamentos tóxicos, pois lida com as pressões de amar alguém. 

    Apresentando de forma sarcástica e ácida como as pessoas podem nos influenciar, A Subida é um filme imersivo e que nos faz pensar bastante em nossa vida, pois nos identificamos com os protagonistas em vários momentos.

    Mike e Kyle são bem opostos em seus pensamentos e ideais, pois têm valores bem distintos. O primeiro é depressivo e autodepreciativo, uma vez que tem comportamentos tóxicos para com as pessoas ao seu redor. Já o segundo um homem esquisito, mas doce, que tem como característica principal sua ingenuidade.

    De certa forma, os dois se complementam, mesmo que de forma negativa, visto que Mike é manipulador e deixa Kyle em situações embaraçosas. A relação deles é bastante comum se avaliarmos o contexto em que vivemos, pois sempre temos alguém que amamos, mas que suga nossa energia em diversos momentos.

    Sobre as atuações, Michael Angelo Covino e Kyle Marvin consegue passar as nuances de seus personagens por meio dos diálogos estranhos do roteiro e pela fisicalidade, pois conhecem muito bem a proposta do filme. Temos um humor bastante físico no longa e eles entregam muito bem suas cenas. Outro destaque vai para Gayle Rankin, a noiva de Kyle, Marissa, que é uma mulher amarga e mesquinha, mas que ama Kyle e tenta ser o melhor que pode por ele.

    Sobre a direção, Michael Angelo Covino tem delicadeza em sua função e sabe aonde quer chegar. Ao mostrar seus personagens em momentos constrangedores, mas necessários, ele consegue captar o melhor de seus protagonistas, algo muito importante para A Subida.

    VEREDITO

    A Subida é um filme envolvente e que aborda relacionamentos de modo preciso. Ao tratar de forma bastante crível os problemas de gostar das pessoas, o longa tem um toque muito pessoal da direção, conversando diretamente com seus espectadores.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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