Início Site Página 455

    CRÍTICA | WandaVision: S1E6 – Um Halloween Assustadoramente Inédito!

    0

    O episódio 6 de WandaVision foi ao ar no dia 12 de fevereiro de 2021, e é intitulado Um Halloween Assustadoramente Inédito!.

    O cuidado que Matt Shakman tem ao dirigir a série e levar o roteiro para lugares interessantes, nos deixa vidrados na tela, conduzindo a ação para lugares inesperados e nos incentivando a encontrar pistas por toda Westview.

    SINOPSE

    Perturbações no Halloween separam Wanda (Elizabeth Olsen) de Visão (Paul Bettany), que analisa estranhas atividades na cidade de Westview.

    ANÁLISE

    O episódio 6 de WandaVision, Um Halloween Assustadoramente Inédito!, tem início com uma abertura que faz homenagem à série dos anos 2000 Malcolm in the Middle, ou Malcolm como foi exibida no Brasil. A série contou com 7 temporadas e era estrelada por Frank Muniz e Bryan Cranston.

    Assim como em Malcolm, em que víamos os acontecimentos pelos olhos do protagonista, no episódio 6 de WandaVision o desenrolar da história se dá pelos olhos de Tommy (Jett Klyne) e Billy (Julian Hilliard).

    Há algum tempo, a “realidade” dentro do seriado tem mudado, pois Visão passou a suspeitar de que algo não está certo, principalmente após a chegada de Pietro (Evan Peters) à Westview. Com isso, algumas das sequências mais engraçadas do episódio vem da interação dos gêmeos e da dinâmica entre eles dentro desse novo contexto.

    WandaVision tem se aventurado nos mais diversos gêneros e até mesmo estilos de contar uma história. Começando nos anos 1960, homenageando as sitcoms clássicas, até chegar aos anos 2000. Ouso dizer que a série da Marvel Studios vá muito além, pois segundo algumas fontes afirmam, a série contará com um episódio inspirado em The Office.

    Pode parecer que no trecho seguinte deste texto, eu estarei “cagando regra”, mas a realidade é algo bem diferente.

    Algumas pessoas reclamam imensamente dos trilhas de risadas e não entendem que elas são colocadas ali por um motivo. Não para despertar em nós uma risada forçada, mas sim para causar um desconforto nas situações que, quem está assistindo, talvez não esteja percebendo. O recurso é uma forma de causar um estranhamento ao espectador durante todo o desenrolar da trama.

    Já em Um Halloween Assustadoramente Inédito!, a produção se distancia dos episódios anteriores ao abolir a trilha de risadas, deixando o estranhamento para os acontecimentos da trama, enquanto nos faz questionar tudo que acontece diante dos nossos olhos.

    Algumas das partes mais fofinhas do episódio vem do fato de Billy e Tommy vestirem trajes que fazem referência às contrapartes deles nos quadrinhos, assim como a manifestação de seus poderes.

    Apesar de Shakman sair pela tangente, sem indicar a que os elementos realmente fazem referência, ver o traje de Wanda, Pietro e Visão bem parecido com dos quadrinhos nos fazem dar algumas boas risadas e é uma bela surpresa.

    CRÍTICA | WandaVision: S1E6 - Um Halloween Assustadoramente Inédito!

    Algumas teorias acerca de Agnes a apontam como Agatha Harkness, uma feiticeira imensamente poderosa do Universo Marvel e responsável por ensinar Wanda a controlar grande parte dos seus poderes nos quadrinhos. E aqui parece que temos confirmação dessa suspeita, já que Agnes aparece vestida como uma bruxa.

    VEREDITO

    A história de WandaVision parece se expandir com o final do episódio Um Halloween Assustadoramente Inédito!, em que somos pegos de surpresa pelos acontecimentos repentinos.

    Ainda que o episódio anterior tenha sido o melhor da temporada até então, em Um Halloween Assustadoramente Inédito! vislumbramos o caminho que a série quer seguir.

    Sem revelar quase nada, e deixando muitos pontos de interrogação em nossa mente, WandaVision cria o caminho para a possível chegada da família mais antiga da Marvel ao Universo Cinematográfico Marvel, enquanto prepara o terreno para algumas revelações que, com certeza, nos deixarão de boca aberta.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Quer ficar por dentro da série WandaVison? Acesse nossa página especial com notícias, artigos, críticas dos últimos episódios, vídeos e muito conteúdo da primeira série da Marvel Studios no Disney+!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Ponto Vermelho (2021, Alain Darborg)

    0

    Ponto Vermelho (Red Dot) é um thriller de ação sueco, que chegou ontem ao catálogo da Netflix, cuja história decorre nas montanhas suecas e segue um casal, que está passando por dificuldades no casamento. Quando ela engravida, ambos tentam reacender a paixão na relação e decidem viajar até ao magnífico e extenso norte da Suécia para um passeio de ski.

    O filme é protagonizado por Anastasios Soulis, Nanna Blondell, Johannes Kuhnke, Kalled Mustonen e Tomas Bergström.

    SINOPSE

    David (Anastasios Soulis) e Nadja (Nanna Blondell) tentam reavivar o seu relacionamento numa caminhada romântica no norte da Suécia. A viagem rapidamente se transforma num pesadelo quando um ponto laser vermelho aparece na sua tenda, e eles são forçados a fugir para o frio implacável perseguidos por um atirador desconhecido.

    ANÁLISE

    Com 1h26min, Ponto Vermelho é o mais novo filme de “pessoas sendo caçadas”, apesar do tema ser algo nada inédito, a Netflix segue acertando ao dar espaço para produções fora de Hollywood.

    Com filmes e séries de todo canto da Europa e Ásia, este provavelmente é o maior ponto positivo da gigante do streaming.

    O longa de Alain Darborg não foge muito do padrão, e mesmo acertando a mão no plot twist; peca no desenvolvimento da trama.

    VEREDITO

    Se você pular para os 26min finais de Ponto Vermelho fique tranquilo e aproveite, pois não terá perdido muita coisa.

    Infelizmente a primeira hora do longa é apenas para apresentar nossos protagonistas, sua breve relação que justifique uma viagem para o norte e a inserção de suspeitos de caça-los. Tudo seguindo a “cartilha de filmes de caçada”.

    O filme é ruim? Não. Tem um final mind-blowing? Sim. Mas certamente você pode assistir outros lançamentos da Netflix como: o romântico Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre, os aguardados Relatos do Mundo e Malcolm & Marie ou a série nacional Cidade Invisível; ou até mesmo de séries sobre organização e decoração à curtas-metragens.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Netflix: 8 séries sobre organização e decoração

    5 curtas-metragens originais da Netflix para você aproveitar

    Mas na falta de opções dê o play sem expectativas.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    REVIEW | GameSir X2 Type-C (2020, GameSir)

    Recentemente, recebemos o GameSir X2 Type-C, um gamepad high-end e ainda que tenhamos ficado extremamente animados ao receber, apenas o recebimento não me preparava o que estava por vir.

    O design do controle é brilhante pelo simples fato de ser ergonomicamente projetado para encaixar nas nossas mãos sendo elas pequenas ou grandes, e mostra que com ele, sua jogatina mobile com certeza não precisará de um upgrade.

    ANÁLISE

    O gamepad que ganhou uma versão/atualização em 2021 – pelo simples fato da versão de 2020 ter sido sold out em todas as gamestores no mundo sejam físicas ou onlines – com muito poucas alterações principalmente em seu design, é uma grata surpresa para quem passa grande parte do tempo jogando pelo celular.

    O design inovador te dá uma garantia de maior controle na sua jogabilidade até mesmo quando um desafio maior se coloca entre você e seu objetivo.

    GameSir X2

    Até mesmo eu, que não curto muito jogar no celular por alguns problemas de visão, me vi vidrado na tela do meu smartphone por algumas horas ao longo de alguns dias enquanto produzia a análise desse gamepad – e cá entre nós, te garanto que voltarei algumas vezes para finalizar algumas corridas em Asphalt 9, e até mesmo de Call of Duty Mobile.

    Dado o fato de alguns games considerarem o uso de gamepads como um tipo de trapaça, eles passaram a descontinuar o uso de alguns em suas plataformas, por isso, alguns aplicativos para mapeamento de botões talvez seja necessário se você quiser jogar um Call of Duty Mobile, ou até mesmo o Free Fire. Mas tenha em mente: Em nenhum momento, sua jogabilidade fica comprometida com o uso do controle e/ou do aplicativo de mapeamento.

    Games de corrida se destacam com o uso do gamepad, pois nos proporciona um maior controle dos nossos carros, principalmente em curvas fechadas, ou ultrapassagens próximas as linhas de chegada.

    GameSir X2

    O game Need For Speed: No Limits, lançado em 2016 é um desses games, que se torna ainda mais completo com o uso do gamepad, e a cada curva, parece nos lançar nas pistas não oficiais nos dando uma maior responsividade quando comparamos o controle, com o uso dos dedos na tela.

    Mas vamos para algumas especificações técnicas?

    PARTE TÉCNICA

    Lembra que lá no começo do texto eu falei que o GameSir X2 é um gamepad high-end? Sabe o que isso quer dizer? High-end é um termo que pode ser utilizado nas mais diversas categorias que trazem consigo um conceito de luxo, exclusividade e até mesmo alta performance.

    Nos mais diversos detalhes presentes no gamepad, podemos ver o mais perfeito exemplo de high-end. Com acabamentos gravados no encaixe interno do controle, e no grip emborrachado de ambos os lados do controle.

    Imagem original do Nasi Lemak Tech

    Uma das coisas mais brilhantes ao meu ver, é uma patente desenvolvida pela GameSir, que tem um ângulo de encaixe regulável para a entrada Tipo-C do controle permitindo que você mova o encaixe em um ângulo de até 51º, não oferecendo qualquer tipo de risco ao encaixar ou tirar o gamepad do seu celular.

    Como vocês devem saber, o fato do gamepad contar com um conector Tipo-C, isso garante que sua gameplay tenha uma maior responsividade de ações, assim como um menor delay no tempo de resposta in-game.

    Se você acha que o GameSir X2 Type-C é como os gamepads mais comuns do mercado, que após alguns dias de jogatina, os botões nem mesmo respondem aos seus toques, vocês estão imensamente enganados. Pois tanto os botões direcionais, como os botões de ação tem uma durabilidade de até 3 milhões de toques, sem falar no quão silenciosos os botões são.

    As alavancas analógicas são confortáveis, e não tem folga alguma ao controlar nossos personagens em meio às gameplays, sendo possível jogar de forma precisa, realizando ações, de modo que nossos personagens não fiquem vagando pela tela, como ficariam normalmente quando controlados por meio do touch.

    CONSUMO DE ENERGIA

    Apesar do gamepad não conter uma bateria interna, ele é alimentado por meio da porta Tipo-C. O GameSir X2 conta com um consumo de bateria ultra-baixo, de 2mAh, te permitindo jogar por horas e horas, sem te deixar na mão.

    DETALHES DE ACABAMENTO

    GameSir X2
    Imagem original do site keengamer.com

    Algumas coisas podem passar despercebidos por olhares não tão atentos, mas tudo no GameSir X2 Type-C é feito para que a sua diversão seja garantida. Confira os detalhes:

    • O GameSir X2 é equipado com alavancas de nível profissional de competições e-Sports, que torna o gamepad comparado aos controles profissionais;
    • Ao colocar o seu celular no GameSir X2 Type-C, você notará que existe um vão entre o celular e o controle, garantindo que exista uma circulação de ar, para que assim, o celular tenha uma boa dissipação de calor;
    • O GameSir X2 possui um botão específico para que você tire screenshots, garantindo que você guarde aqueles momentos especiais de jogatina não só na memória.

    VEREDITO

    O GameSir X2 Type-C é uma das melhores surpresas recebidas pela redação do Feededigno, e se mostra como uma ótima fonte de divertimento, e até mesmo um controle profissional para competições.

    O cuidado que a GameSir teve ao produzir o X2 Type-C, é visto das mais diversas formas, e isso é passado para nós tanto no feedback que temos ao jogar, como até mesmo na acessibilidade de deixar todos os botões de ação próximos, para que possamos reagir rapidamente, sem que fiquemos procurando um campo na tela, em que devemos usar o touch.

    O GameSir X2 é uma grata surpresa e se você joga no celular e ainda não tem, está perdendo tempo!

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Pokémon: 7 cartas do TCG que valem mais do que um carro popular

    Pokémon completa 25 anos neste mês de fevereiro. Um dos primeiros produtos lançados pela franquia foi seu jogo de cartas, mais conhecido como Trading Card Game, ou Pokémon TCG.

    O primeiro set de cartas foi lançado no Japão em 20 de outubro de 1996, oito meses após o lançamento das versões Green e Red para GameBoy, que foi a estreia dos monstros de bolso criados por Satoshi Tajiri.

    Em 9 de janeiro de 1999 foi a vez do Pokémon TCG ganhar sua primeira edição de cartas em inglês. Tanto o lançamento em japonês como o inglês contemplaram Pokémon da primeira geração (Kanto).

    As principais cartas mais valiosas do Trading Card Game de Pokémon são dessas duas edições. Se você tiver sorte de ter alguma delas em bom estado de conservação na sua casa, você pode até mesmo comprar um carro popular. Em certos casos, pode comprar um carro luxuoso ou até uma mansão…

    Prepare o coração e os bolsos. Não deixe sua mãe jogar fora aquela caixa de brinquedos antigos. Vai que você tenha uma fortuna em casa e não saiba?

    Pokémon TCG e critérios de avaliação

    Antes de listarmos as 7 cartas de Pokémon TCG que valem mais do que um carro popular é importante contextualizar um pouco do mercado.

    Existem diversas variações das cartas. Por isso, são edições específicas das cartas desse artigo que estão muito bem avaliadas no mercado atualmente.

    Além disso, é fundamental que as cartas de Pokémon TCG sejam certificadas por empresas como a PSA. Essas instituições asseguram que as cartas são verdadeiras e avaliam o estado de conservação. No caso da PSA, as notas das avaliações variam de pontuações fracionadas (menores que um) até GEM-MT 10.

    A carta precisa ter pelo menos uma avaliação 8/10 para realmente chamar atenção de colecionadores. Quanto mais alta a avaliação, mais valor ela tem no mercado, obviamente.

    Para nossa análise, consideramos um dólar a R$ 5,40. Esse valor é uma média da flutuação que tem ocorrido nas últimas semanas.

    Em relação ao mercado de carros populares no Brasil, consideramos os modelos a seguir, fabricados em 2021, e uma média do preço de cada um:

    • Toyota Etios Hatch: R$ 60 mil
    • Volkswagen Gol: R$ 48 mil
    • Fiat Uno: R$ 45 mil
    • Fiat Mobi: R$ 39 mil
    • Renault Kwid: R$ 35 mil

    Preço médio: R$ 45.400,00

    Portanto, nossa linha de corte é R$ 45.400,00. Vamos à lista das cartas que, se você tiver em casa, poderá comprar um desses carros (ou todos, quem sabe).


    Tem cartas Pokémon TCG em casa e não sabe como precificar?

    Conheça o e-book Precificando Seus Cards de Pokémon TCG da Coleciona Me clicando aqui.


    7 cartas de Pokémon TCG que valem um carro

    As valiosíssimas cartas a seguir são da 1ª edição de cartas do Pokémon TCG. Ou, em inglês, 1st Edition Base Set Cards. Os valores de mercado consideram exemplares com avaliação máxima.

    Veja na ilustração abaixo, criada pela ONE37pm, como identificar cada carta.

    Arte de Jason Koeppel (ONE37pm) explica como identificar a edição e a raridade do set de cartas do Pokémon TCG
    Como identificar a edição e a raridade do set de cartas do Pokémon TCG | Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    7º lugar: Raichu Holográfico

    O mercado de Pokémon TCG é cheio de colecionadores e tem chamado atenção de investidores. Veja 7 cartas capazes de comprar carros no Brasil
    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 92.340,00 / US$ 17.100,00

    6º lugar: Mewtwo Holográfico

    O mercado de Pokémon TCG é cheio de colecionadores e tem chamado atenção de investidores. Veja 7 cartas capazes de comprar carros no Brasil
    Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 108.540,00 / US$ 20.100,00

    5º lugar: Venusaur Holográfico

    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 122.121,00 / US$ 22.615,00

    Daqui em diante você já pode começar a considerar a comprar um carro luxo…

    4º lugar: Blastoise Holográfico

    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 172.665,00 / US$ 31.975,00

    Embora não tenha tanta hype quanto o 2º lugar desta lista, o Blastoise também tem suas peculiaridades. Uma carta rara desse Pokémon foi vendida recentemente por US$ 408 mil (R$ 2.203.200,00).

    Estima-se que existam apenas duas cartas desse Blastoise raríssimo, produzidas em 1998. Isso explica seu alto valor no mercado.

    Agradecemos ao usuário Sas Quat por contribuir com essa curiosidade!

    3º lugar: Chansey Holográfico

    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 175.138,20 / US$ 32.433,00

    2º lugar: Charizard Holográfico

    O mercado de Pokémon TCG é cheio de colecionadores e tem chamado atenção de investidores. Veja 7 cartas capazes de comprar carros no Brasil
    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 1.890.540,00  / US$ 350.100,00

    Um milhão, oitocentos e noventa mil e quinhentos e quarenta reais. Uma única carta!

    A PSA estima que existam 121 exemplares GEM-MT 10 no mundo. Mas não é apenas esse “Santo Graal” que vale uma fortuna. Diversas edições de Charizard valem milhares de dólares, inclusive sem ser GEM-MT 10.

    O grande FAIL do Trato Feito

    As cartas do Charizard no Pokémon TCG proporcionaram um acontecimento que ainda deve doer na alma do elenco de Pawn Stars, o Trato Feito do History Channel. Isso porque um visitante ofereceu sua enorme coleção de Charizard por US$ 500 mil (atuais R$ 2.7 milhões) para Rick Harrison, um dos donos da loja e astros do programa.

    Rick negou o que hoje vale muito mais do que R$ 10 milhões. Veja no vídeo a seguir:

    Mas Gary, o homem que tentou vender sua coleção, foi recompensado com o tempo. Em outubro de 2020, o YouTuber Logan Paul comprou um único Charizard Holo GEM-MT 10 por US$ 150 mil (R$ 810 mil).

    Existem muitos Charizard valiosos pelo mundo. Agora, vamos à carta de Pokémon TCG mais valiosa e extremamente rara.

    1º lugar: O Pikachu Ilustrador Holográfico

    The Pikachu Illustrator é considerada a carta mais valiosa do Pokémon TCG no mundo
    Créditos: smpratte / eBay

    Atual valor de mercado: R$ 16.200.000,00 / US$ 3.000.000,00

    É isso, você não leu errado.

    Lançada em 1998 como edição promocional somente em japonês, essa carta é tão rara que se acredita que existam menos de 40 no mundo. Isso explica seu valor de mercado.

    Você pode conferir o exemplar MINT 9 à venda pelo usuário smpratte no eBay por R$ 16.2 milhões clicando aqui.

    A mina de ouro do Pokémon TCG

    A nostalgia é forte no Pokémon TCG. Não é à toa que colecionar as cartas está se tornando uma forma de investimento, por vezes até comparada com colecionar obras de arte.

    Nos últimos anos diversos entusiastas, como Logan Paul, têm dado destaque ao assunto.

    E aí, já está querendo que o Governo crie o programa “Minha Carta, Minha Vida”?

    Transparência: Este artigo possui links de afiliados. Se você comprar o e-book Precificando Seus Cards de Pokémon TCG, o Feededigno receberá uma porcentagem sobre a venda.

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTube. Clique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre (2021, Michael Fimognari)

    0

    O filme Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre é o terceiro e último da trilogia original da Netflix. Informalmente conhecido como “Para Todos os Garotos que Já Amei 3”, o novo longa estará disponível no catálogo a partir de 12 de fevereiro de 2021.

    Se você ainda não assistiu aos filmes anteriores, ou já não lembra mais o que aconteceu, vou resumir rapidinho alguns pontos de cada um.

    Para Todos os Garotos que Já Amei (2018)

    O primeiro filme da trilogia conta a história de Lara Jean (Lana Condor) que tem mania de escrever cartas de amor e guardá-las. Sua irmã mais nova, Kitty (Anna Cathcart), descobre e envia essas antigas cartas.

    Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você (2020)

    Aqui parece que está tudo na repleta paz quando o assunto é a vida amorosa da Lara Jean, até que surge um dos antigos amores dela que recebeu a carta.

    Prefere maratonar as duas produções anteriores? Então prepara a pipoca e clica nos links a seguir para assistir!

    Para Todos os Garotos que Já Amei

    Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você

    SINOPSE | Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre (2021)

    Nesta sequência, Lara Jean e seu namorado, Peter Kavinsky (Noah Centineo), estão no último ano da escola e precisam decidir em qual faculdade estudarão no próximo ano e como será também a relação deles nessa nova fase da vida.

    ANÁLISE

    A trilogia ganhou diversos fãs com os livros, escrito por Jenny Han, que decidiu colocar uma adolescente diferente dos padrões que estamos acostumados a ver na maioria dos filmes românticos.

    Desta vez não é uma mulher loira, norte-americana ou britânica, mas sim uma garota com aparência mais real e que possui descendência coreana, pois a sua mãe é uma mulher sul-coreana, enquanto o pai é um médico estadunidense.  

    E a Netflix trouxe isso para dentro do seu catálogo, tanto que nessa continuação o filme se inicia na Coreia do Sul. Isso, ao meu ver, foi um “golpe de mestre”.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – Para Todos Os Garotos Que Já Amei (2015, Jenny Han)

    Dirigido por Michael Fimognari, Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre é repleto de cenas divertidas com as férias em família, visualmente bem feitas e com uma excelente escolha de paleta de cores. Isso tudo é tão cativante que cheguei a pesquisar passagem aérea para a Coreia do Sul.

    E claro, sem perder o romantismo da Lara. Destaque para uma cena específica com cadeado que nos mostra o que é o amor e o poder que ele tem.

    Ao decorrer da obra, Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre mostra as inseguranças do casal com o futuro. Aliás, essas que acompanham a vida de adolescentes e adultos: o que somos, o que é a nossa essência, o que é isso que chamam de “vida adulta” e o que faremos para não nos distanciarmos de quem gostamos.

    Veja bem: nós, mulheres, principalmente as que nasceram por volta dos anos 1980 ou 1990, temos uma carga gigantesca de filmes tipicamente românticos e o quanto eles nos dizem que se você ama de verdade tem que abrir mão de tudo, até mesmo da sua carreira e dos seus sonhos, para viver esse amor.

    O que não garante que um dia o seu amado ou a sua amada não vai acordar dizendo que não te quer mais; ou você percebe que o relacionamento não é aquilo tudo que imaginava.

    Esse tipo de narrativa, com a falta de representatividade tanto na aparência quanto nos relacionamentos homoafetivos, fez com que pessoas – inclusive eu – se afastassem por muito tempo desse gênero.

    Para ser sincera, tive um certo horror, olhava com escárnio, pois na minha mente estavam fixados todos os problemas. Todinhos.

    Qual filme deste tipo que me conquistou?

    Sim, foi o Para Todos os Garotos que Já Amei

    Logo, quando soube que no terceiro longa seria abordada a questão do último ano escolar, fiquei com um enorme medo daqueles velhos problemas de sempre.

    Não me leve a mal, inúmeras mulheres são tão românticas quanto a Lara Jean, mas também amamos nós mesmas e nossa família para cair naquele velho golpe de filme antiquado. 

    VEREDITO

    A notícia boa para todos fãs é que não decepcionou. A saga fechou com chave de ouro.

    Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre permite que você sinta um misto de emoções. Até mesmo aquela sensação de borboletas no estômago. 

    É um romance moderno, com alguns clichês fofos, e que te deixa com aquela vontade de escrever cartas de amor.

    Obs.: Estou escrevendo uma para meu próprio esposo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Cidade Invisível (1ª temporada, 2021, Netflix)

    0

    Cidade Invisível é a nova série brasileira da Netflix criada por Carlos Saldanha (Rio) e, roteirizada por Raphael Draccon e Carolina Munhóz. No elenco estão Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Fábio Lago e Julia Konrad.

    SINOPSE

    Em Cidade Invisível, um mundo subterrâneo é habitado por criaturas míticas evoluídas de uma linhagem profunda do folclore brasileiro. Em um período conturbado, o detetive Eric (Marco Pigossi) se encontra preso em uma investigação de assassinato que o coloca no meio de uma batalha entre esses dois mundos.

    ANÁLISE

    Quando a Marvel estreou nos cinemas trazendo personagens da mitologia nórdica, o público viu que era possível atualizar tradições para o mundo contemporâneo. Dessa forma, sem perder o misticismo, outras produções como American Gods também tiveram a proeza de contar sobre o antigo, com olhos no presente.

    Mas, não é somente a mitologia eurocêntrica que se beneficia disso, a série brasileira Cidade Invisível chega para mostrar a força do folclore brasileiro. Até porque, muito além de Thor, Odin e Loki, o Brasil é farto em histórias com incríveis personagens mitológicos.

    Por isso, é essencial o espectador esquecer a Cuca como o jacaré loiro do Sítio do Pica Pau Amarelo. Na série, o tom misterioso, fantasioso e até mesmo ameaçador põe em xeque entidades como Saci, Curupira, Boto, Iara e a própria Cuca. Logo, nas ruas do Rio de Janeiro, esses personagens adaptaram-se a um contexto mais urbano e social.

    Consequentemente, Cidade Invisível traz o personagem de Marco Pigossi para o centro da trama. Eric é um detetive da polícia ambiental muito focado em seu trabalho e demonstra não ter muito tempo para a família. Contudo, após a misteriosa morte de sua esposa Gabriela (Julia Konrad), ele se vê sozinho com a sua filha, Luna (Manu Dieguez).

    Apesar dos maneirismos hollywoodianos que impõe em Eric o temperamento do policial contrário ao sistema, o personagem carrega uma grande dramaticidade que graças à atuação de Pigossi nunca chega ao extremo. Sendo assim, o protagonista é quem movimenta a trama estando ligado diretamente aos acontecimentos.

    Aliás, o detetive encarna o passado, o presente e até mesmo o futuro de Cidade Invisível. Sendo assim, cada personagem a sua volta ganha um certo espaço para sua própria narrativa. Logo, a série busca apresentar as entidades místicas de uma forma mais visual e didática com o espectador.

    Com isso em vista, a Cuca vivida por Alessandra Negrini é a personagem com mais tempo de tela para se desenvolver, quase como uma suposta vilã, a narrativa faz questão de construir um certo temor em volta dela. Nessa medida, apenas sete episódios com no máximo 40 minutos de duração é insuficiente para saciar a vontade de ver esses seres sobrenaturais em tela.

    O povo brasileiro que carece de sua própria cultura encontra em Cidade Invisível um sentimento de pertencimento. Por isso, quando a série opta por esquecer personagens introduzidos no começo da trama, como o próprio Saci (Wesley Guimarães) para somente relembrá-lo no ápice final, a sensação que fica é de ausência. Dessa forma, o espectador anseia por mais desse personagem tão especial.

    Tradição versus progresso

    Carlos Saldanha parece ter uma visão bem clara do que almeja com Cidade Invisível e mesmo em segundo plano, as discussões sobre tradição e progresso são bem colocadas. Na ilha de pescadores na qual Gabriela trabalhava, uma empreiteira quer retirar os moradores do local para o desmatamento.

    No mesmo lugar, vivia o Curupira, interpretado incrivelmente por Fábio Lago que utiliza de uma atuação carregada em maneirismos e trejeitos para dar vida a entidade. Contudo, com a urbanização e o desmatamento da mata, o protetor das florestas é obrigado a ir para a cidade.

    Logo, alguns moradores da ilha encabeçados por Ciço (José Dumont), um velho que acredita nas entidades, lutam sozinhos para barrar esse progresso forçado. Essa narrativa colabora para a ameaça principal que ronda os personagens folclóricos e, os coloca frente a um mundo que constantemente se adapta e moderniza.

    Contudo, Cuca e companhia em nenhum momento pensam sobre o peso dessa ameaça, não existe uma discussão sobre o mal que o homem moderno pode causar. Talvez porque as entidades estão conformadas e lutam somente pela sobrevivência ou porque é um assunto para uma outra temporada.

    O fato é que Cidade Invisível busca tratar sobre a cultura brasileira de forma adulta, sem enfeites ou rodeios. E da mesma forma que é pura fantasia, também consegue ser realista. Dessa maneira, a série surge em um momento no qual precisamos mais do que tudo resgatar origens e tradições para que haja um futuro com a cara do povo brasileiro.

    VEREDITO

    Cidade Invisível traz de volta os mitos do folclore brasileiro para contar uma história sobre tradição e adaptação. Além disso, por ser uma produção da Netflix, a série ganha certa notoriedade e peso.

    O fato de se passar no Rio de Janeiro provoca um certo apagamento do Norte e Nordeste, visto que a maioria dessas entidades se originou nesses espaços. Contudo, como o Brasil é gigante, podemos torcer por uma segunda temporada com mais personagens folclóricos em outras regiões.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.