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    Vingadores: Outra heroína se torna o Punho de Ferro

    Em “A Era de Khonshu”, o Cavaleiro da Lua ajudou seu deus a controlar o mundo e refazê-lo a sua própria imagem. Tudo começou quando o Cavaleiro da Lua lutou contra alguns dos super-heróis mais poderosos como o Punho de Ferro, Doutor Estranho e Motoqueiro Fantasma. Ele roubou um pouco de seus poderes e os transferiu para ankhs que ele então deu para Khonshu. Apesar da deidade ter feito tudo isso em uma tentativa distorcida para salvar o mundo de Mephisto, os Vingadores tem lutado para evitar que Khonshu pegue o resto do poder que ele precisa do filho do Estigma.

    Agora, em Vingadores #37, “A Era de Khonshu” conta a história enquanto os heróis mais poderosos finalmente se reúnem para derrotar o Deus da Lua. Seu sucesso é em grande parte, graças a um power-up que transforma Jennifer Walters, também conhecida como She-Hulk, na nova Punho de Ferro da Marvel.

    Punho de Ferro

    No fim de “A Era de Khonshu”, o poder do deus da lua é alimentado pelos três ankhs em seu pescoço, que o dá a habilidade combinada do Mago Supremo, do Punho de Ferro e do Espírito de Vingança. Apesar de inicialmente o termos visto indo atrás do filho do Estigma, ele é rapidamente derrubado para a Terra por um Cavaleiro da Lua com o poder da Força Fênix. Então, pouco depois de seu retorno, Khonshu enfrenta novamente o Pantera Negra.

    O Rei de Wakanda tem uma conexão com os poderes aprisionados dentro do ankhs de Khonshu, que o permite roubar um dos colares da deidade.

    Com Khonshun derrotado, o Pantera Negra reagrupa com Capitão América, Blade e She-Hulk e agora está nas mãos deles derrotarem o exército do Deus da Lua de uma vez por todas. E para ajudar nisso, o Pantera Negra dá a Blade e She-Hulk os ankhs de Doutor Estranho e Punho de Ferro.

    Com o colar, Blade se transforma no Mago Supremo enquanto Jennifer Walters se torna a Punho de Ferro.

    Punho de Ferro

    O Punho de Ferro é uma energia mística que normalmente pertence a Danny Rand. Com esse poder, Danny é capaz de canalizar sua energia interna para lançar poderosos golpes que podem atravessar objetos sólidos. O poder é tão antigo quanto a própria Terra, já que o Punho de Ferro original foi membro dos Vingadores 1.000.000 aC. O poder do Punho de Ferro teve muitos portadores ao longo dos anos, e agora a She-Hulk se tornou a última.

    Com o ankh do Punho de Ferro ao redor de seu pescoço, a She-Hulk ganha um novo visual: o símbolo do Punho de Ferro brilha dourado em seu peito, e seus punhos esmeraldas agora possuem o poder de Shou-Lao. A She-Hulk por si só, já é uma personagem poderosa que se mostra quase imparável. Na verdade, socar coisas é sua especialidade – a gora, com as habilidades do Punho de Ferro, seus socos se tornaram ainda mais poderosos.

    A Hulk Punho de Ferro luta ao lado de Blade, como o Mago Supremo e juntos, eles lutam contra o exército de Khonshu. Quando a luta acaba, a She-Hulk descarta o ankh, e ela então retorna a seu estado normal. É uma transformação breve, mas é incrível vê-la utilizando o poder milenar.

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    Vixen: Warner está desenvolvendo um projeto para a personagem da DC

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    De acordo com o The GWW, a Warner Bros. está no início do desenvolvimento de um projeto de filme com Vixen como personagem principal. No entanto, o filme pode acabar na HBO Max devido ao atraso atual de filmes da DC por conta da pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19).

    Uma fonte adicional afirma que a Warner Bros. Pictures está procurando replicar o sucesso do Pantera Negra da Marvel Studios, acreditando que Vixen pode ter um impacto semelhante.

    Criada por Gerry Conway e Bob Oksner, Mari McCabe/Vixen estreou na Action Comics #521 em 1981. A personagem possui o Totem Tantu, que foi passado de geração em geração por seus ancestrais e permite que seu usuário domine os espíritos – e habilidades – dos animais.

    Vixen atuou em várias encarnações da Liga da Justiça, incluindo Justice League Detroit e Justice League International.

    Vixen também já apareceu em algumas animações, especialmente Liga da Justiça Sem Limites, onde foi dublada por Gina Torres, na versão americana.

    Megalyn Echikunwoke retratou Vixen em uma minissérie animada e mais tarde reprisou o papel em live action para Arrow, com Maisie Richardson-Sellers interpretando sua avó Amaya em Legends of Tomorrow.

    LEIA TAMBÉM:

    DC Comics: 10 personagens femininas que merecem um filme solo



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    CRÍTICA | The Third Day: Episodio 5 – Tuesday – The Daughter

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    Com o penúltimo episódio de The Third Day intitulado Tuesday – The Daughter sendo exibido na última segunda-feira (16/10), a série da HBO caminha para o seu final. A direção fica por conta de Philippa Lowthorpe com criação de Dennis Kelly.

    SINOPSE

    CRÍTICA | The Third Day: Episodio 4 - Monday - The MotherHelen (Naomie Harris) pergunta por Sam (Jude Law) aos ilhéus, no entanto, todos mentem dizendo que ele não esteve em Osea. Enquanto isso, Jess (Katherine Waterston) entra em trabalho de parto e a única que pode ajudar é Helen. Ellie (Nico Parker) é levada por Kail (Freya Allan) a conhecer os mistérios da ilha.

    ANÁLISE

    No quinto episódio de The Third Day, Naomie Harris brilha e garante o estrelato da série ao lado de Jude Law.

    Que a HBO sabe escalar seus atores não é segredo para ninguém, sendo assim, o que impõe o peso desses personagens é o fato dessas atuações serem totalmente auto suficientes. Ou seja, em Tuesday – The Daughter,  Harris e Katherine Waterston poderiam muito bem fazer um monólogo de suas personagens que seria de bom grado.

    Dessa maneira, ao longo do episódio vemos Helen ter diferentes reações à medida que vai interagindo com os habitantes da ilha. Após ajudar Jess que está em trabalho de parto, Helen foca em sua missão de achar Sam perguntando aos Martins (Emily Watson e Paddy Considine).

    No entanto, o casal novamente mente dizendo que Sam nunca esteve na ilha e depois desmente relatando que Sam esteve no local, teve um relacionamento romântico com uma mulher e foi embora. Chega a ser cansativo todas as mentiras contadas em Osea, mas a situação colabora para provocar os mais diversos sentimentos em Helen.

    Logo, Helen quase desiste de achar Sam, mas eis que Jess foge da casa dos Martins e todos na ilha precisam procurar pela mulher que está prestes a dar a luz. Nesse sentido, a divisão entre os ilhéus cresce a todo instante, Sam parece ter aberto uma cratera na pequena comunidade abalando o sistema da ilha. Quando Osea está mal, o mundo inteiro está mal.

    Helen e um homem misterioso chamado Cowboy (Paul Kaye) saem em busca de Jess. Já exausta de Osea (Helen não tem a mesma paciência que Sam) e pressionada pelo homem para falar sobre Nathan, seu filho “assassinado” que o homem insiste em chamar de “anjo”, Helen explode em uma mistura de tristeza e frustração. Imaginem quanta pressão deve sentir uma mulher com três crianças e um marido com surtos psicóticos, para ser a mãe e a esposa perfeita.

    Mas, Helen é crua e direta: Nathan era uma criança difícil, raivosa e violenta. O garoto não era um anjo como a mídia noticiou e Helen tão pouco é a mãe perfeita, já que ela havia perdido seu filho. Para piorar, em sua última conversa com Nathan, Helen desejou que ele nunca tivesse nascido. É um enorme peso para se carregar e não existe nenhum lado bonito nisso.

    Sendo assim, um pouco antes de deixar a ilha, Helen encontra Jess tentando entrar no mar. Sempre excitante, pois Helen quer manter sua palavra de não se envolver nos problemas de Osea, ela decide ajudá-la por pura benevolência. A cena do parto revela o porque esse episódio ser um dos melhores, até então.

    Fortes atuações

    CRÍTICA | The Third Day: Episódio 3 - Sunday - The GhostJess dá a luz a um menina que segundo a mãe irá reconciliar a ilha. A sequência é emocionalmente com ambas chorando pelo nascimento, porém, ao Jess revelar que Sam é o pai e que ele está na casa grande da ilha há uma mudança de sentimentos.

    É nesse momento que a câmera da diretora Philippa Lowthorpe utiliza um close-up para mostrar o exato momento em que as lágrimas de alegria de Helen pela cena do parto se transformam em lágrimas de choque e tristeza. Seu sorriso se contrai e os olhos, antes cheios de amor e felicidade, ficam vazios com toda traição e raiva girando em sua mente.

    Jess, então, pede a Helen para chamar Sam na casa, para ver sua filha recém nascida. Helen se contém e com toda serenidade diz que irá atrás do pai. Logo, ela deixa Ellie e Lu (Charlotte Gairdner Mihell) encarregadas de cuidar de Jess. Seria no mínimo estranho que Helen abandonasse suas filhas, mas seu empenho de encontrar Sam se torna uma obrigação.

    Deixar as meninas para trás não foi a melhor escolha. Ellie é levada por Kail, a filha mais velha de Jess, para conhecer uma caverna subterrânea. A jovem misteriosa conta a Ellie que o local era um refúgio para os ilhéus perseguidos que vinham fazer seus ritos religiosos.

    Assim como os habitantes de Osea, Kail relata que a ilha é o coração do mundo e que ela está em grande desequilíbrio. Kail tem claras intenções de seduzir Ellie com histórias dos antigos deuses. Já que além de se sentir deslocada em seu mundo, a garota tem um grande interesse pela religião.

    Para Lu que ficou com Jess há momentos de aproximação por conta da recém nascida. Mas, o ambiente amistoso logo fica assustador. Após Lu, deixar escapar que Nathan era seu irmão (Helen havia pedido que as meninas não falassem nada), Jess vê uma ameaça a linha de sucessão de sua filha e saca uma faca. Sua expressão antes de condescendente se transforma em um sorriso psicótico para uma criança de nove anos. No entanto, Lu consegue escapar do lugar.

    O quinto episódio de The Third Day termina com Helen caminhando pela praia e ao ver a Casa Grande ouve alguém chamar. Sam está no cais, com roupas brancas similar às usadas pelo Pai da ilha e com o cabelo grande e desgrenhado. Sua expressão é de alguém sem perspectiva e totalmente inerte. A jornada de Helen finalmente termina.

    VEREDITO

    Helen ainda tem muitas questões e mistérios pela frente, no entanto, Tuesday – The Daughter se consagra como um episódio sucinto e com uma ótima narrativa.

    O roteiro tem todo o trabalho de levar os personagens de um ponto à outro, enquanto a direção faz um ótimo trabalho para mostrar todo o potencial das atrizes.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICAS – The Third Day

    Episódio 5 – Tuesday – The Daughter

    Episodio 4 – MondayThe Mother

    Episódio 3 – Sunday – The Ghost

    Episódio 2 – Saturday – The Son

    Episódio 1 – Friday – The Father



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    CRÍTICA – Paul Está Morto (2020, Comix Zone)

    Sem sombra de dúvidas Os Beatles foram a maior banda de rock n’ roll que mundo já teve. A evolução do quarteto de Liverpool dentro e fora do cenário musical é algo que transcende até os dias de hoje e em Paul Está Morto temos muito mais que isso.

    A trajetória da banda não foi feita apenas de paz e amor, pois como toda banda de rock; John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr se envolveram em diversas polêmicas e até em teorias da conspiração que cercaram uma suposta morte de Paul.

    Com essa premissa, lhes trago a graphic novel Paul Está Morto escrita por Paolo Baron e desenhada por Ernesto Carbonetti; o título foi publicado pela editora Comix Zone.

     ANÁLISE

    Em Paul Está Morto acompanhamos a maior teoria da conspiração que envolveu Os Beatles com uma suporta morte de Paul MacCartney em um acidente de carro em 09 de novembro de 1966 e que o mesmo teria sido substituído por um sósia.

    A trama se passa ao após o lançamento do álbum Revolver e acompanhamos John, Paul, George e Ringo no início do processo de gravação no Estúdio Abbey Road com o álbum mais aclamado da banda Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

    Contundo, certo dia Brian Epstein empresário que descobriu e lançou Os Beatles dá a triste notícia de que Paul McCartney está morto, devido a um acidente de carro. Com isso, resta a John a difícil tarefa de passar essa péssima notícia para George e Ringo.

    Com roteiro de Paolo Baron, a HQ transmite de forma excelente toda a teoria da conspiração que envolveu a suposta morte de Paul McCartney. Baron trabalha de forma excepcional a personalidade de cada integrante ao longo de toda trama.

    Além disso, temos a arte fotorealista e psicodélica de Ernesto Carbonetti que casa perfeitamente com tom mágico da banda. A colorização dessa HQ é tão linda que dá vontade de ter um pôster de cada página.

    VEREDITO

    Paul Está Morto é uma HQ fortemente recomendada para todos os fãs d’Os Beatles.

    Baron e Carbonetti transpõem com paixão toda a magia da melhor banda de rock do mundo.

    Em Paul Está Morto também temos a presença de outra banda bastante famosa em seu início de carreira e deixará qualquer fã de rock surpreso.

    Editora: Comix Zone

    Autores: Paolo Baron e Ernesto Carbonetti

    Páginas: 120

    Nossa nota



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    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 5 – Right Here, Right Now V

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    We Are Who We Are é uma minissérie original HBO e seu quinto episódio intitulado Right Here, Right Now V foi ar na última segunda-feira (12/10). O episódio tem direção de Lucas Guadagnino.

    SINOPSE

    A dinâmica entre as famílias Wilson e Poythress aumenta enquanto Caitlin (Jordan Kristine Seamón) e Danny (Spence Moore II) dão passos ousados ​​em suas jornadas para se conhecerem. Fraser (Jack Dylan Grazer) ajuda Caitlin em uma mudança radical. Já Maggie (Alice Braga) e Jenny (Faith Alabi) tem um encontro romântico ao contrário de Sarah (Chloë Sevigny) e Richard (Scott Mescudi).

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICAS – We Are Who We Are

    Episódio 4 – Right Here, Right Now IV

    Episódio 3 – Right Here, Right Now III

    Episódio 2 – Right Here, Right Now II

    Episódio 1 – Right Here, Right Now

    ANÁLISE

    O quinto episódio de We Are Who We Are focou em mostrar dois mundos: o dos adolescentes e o dos adultos. Se tratando de Fraser e Caitlin é visto a urgência da adolescência com toda liberdade para que se procure por si mesmo. Já no mundo dos adultos é constante a sensação de conflito misturado com manipulação.

    Luca Guadagnino é sagaz em contar uma história que não se prende a uma timeline, neste episódio há novamente um salto temporal e agora estamos na meia estação. Logo, os personagens usam roupas mais pesadas e o vento forte é ininterrupto dando a sensação de mal presságio. Dessa forma, o ambiente colabora em muito para os acontecimentos.

    Sarah e Caitlin já apresentam um longo relacionamento. A comandante leva a adolescente para atirar e então vemos que Caitlin tem um forte apreço por armas. Sarah é quase uma tutora para Caitlin guiando-lhe sobre o que pode realmente está acontecendo com a garota.

    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 5 - Right Here, Right Now V

    Porém, enquanto ambas parecem bem confortáveis uma com a outra, Richard tem um enorme desprezo por Sarah. Após o festival, Sarah obriga-o a pedir desculpas a um comerciante local pela briga que Richard e seus homens causaram no estabelecimento. Meio contrariado, o soldado pede desculpas, mas se sente humilhado por Sarah.

    Nessa cena é visto no fundo um debate presidencial de 2016, onde Donald Trump fala sobre ameaça a democracia. Logo existe um paralelo entre o debate de fundo e Richard se sentir ameaçado por Sarah, já que ela é uma mulher, gay e está no comando. Na cabeça conversadora de Richard é como se Sarah e sua família estivessem difamando a imagem da América e mais do que isso, sua filha Caitlin.

    Enquanto Richard e Sarah têm um encontro nada amistoso é visto que Maggie e Jenny estão tendo um caso. O interesse romântico já era perceptível nos episódios anteriores e com o salto temporal vemos que Jenny está aos poucos se desprendendo daquela persona de mulher submissa.

    Ainda não houve um cara a cara com Richard, mas Jenny se sente desconfortável com o marido e em um momento de sexo chora quando Richard a chama pelo nome real. Visto que Jenny pode ser uma refugiada, ela deixou tudo para trás, inclusive seu nome para se moldar aos olhos de Richard e da América. Logo, é por isso que ela não se reconhece mais e com Maggie seria sua chance de ter algo somente seu.

    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 5 - Right Here, Right Now V

    Nesse sentido, a trama avança com a confirmação de Danny não sendo filho de Richard e praticamente todos já sabem. Danny ainda não tem uma verdadeira ligação com Richard e seu interesse no islamismo seria uma forma de sentir mais próximo do seu pai biológico que era mulçumano. Nesse sentido, é entendível a revolta e frustração de Danny com o mundo, já que o garoto se sente abandonado.

    É parte da natureza humana ser quem você quer ser

    A partir dessas duas famílias, We Are Who We Are abre um leque discussões sobre relações e mudanças. Se por um lado Richard sente que está perdendo o controle e autoridade de sua família ao ver Caitlin e Jenny se relacionando com pessoas que ele desaprova por não seguirem um padrão de família, por outro Sarah tem o mesmo aspectos de Richard ao dizer que tirando Caitlin, os Poythress são uma família “sem sal”.

    Não há necessariamente um reflexo, mas os personagens se assemelham em alguns estereótipos e maneiras de lidar com o mundo.  Tanto Danny como Richard desprezam os Wilson, mas não conseguem ter uma troca entre si, já Jenny e Caitlin estão envolvidas com a família vizinha, porém não há uma relação de mãe e filha.

    Para Maggie é mais fácil ser a parte submissa da relação que acata tudo que Sarah diz dentro de casa, tal como Jenny fazia. É como se We Are Who We Are estivesse sempre nos dizendo que as coisas são mais complicadas do que parecem.

    Nesse sentido, a melhor cena do episódio acontece quando Caitlin decide cortar o cabelo. Todos adoram o cabelo dela e Fraser até comenta que Caitlin é o seu cabelo, mas que o caminho que ela quer seguir para se tornar quem ela quer ser não é bem o que ele tinha em mente. Caitlin rebate com uma das frases mais perspicaz do episódio: “Eu existo fora da sua cabeça.”.

    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 5 - Right Here, Right Now V

    Logo, a série nos conduz a uma reflexão de que as representações que os personagens criam uns dos outros não conduz necessariamente com aquela pessoa. Caitlin é mais do que o cabelo dela ou do que Fraser tinha em mente, é aquela velha história de colocar as pessoas em “caixinhas” esperando que elas atendam às expectativas alheias.

    Sendo assim, após uma cena divertidíssima onde Caitlin raspa a cabeça e vai ao encontro da garota francesa, temos Fraser no cinema com Jonathan (Tom Mercier). De início é perceptível que existe uma atração entre eles, mas ainda é complicado dizer o que de fato Jonathan quer com a situação.

    Ao fim do episódio há uma cena emblemática com Richard confrontando a filha após descobrir que ela cortou o cabelo. Para Richard as atitudes de Caitlin são influências de Sarah e Fraser. É o primeiro momento que vemos Richard realmente explodir e sendo com a filha se torna ainda mais significativo, já que é uma mistura de proteção com preconceito.

    De fato, We Are Who We Are mostra a complexidade da forma e da relação humana de uma maneira sensível.

    VEREDITO

    O episódio tem a ótima direção de Luca Guadagnino. Com ênfase na câmera lenta e no congelamento de cena, o diretor tem o tato para transmitir o que deseja, seja tristeza ou alegria. Contudo, o episódio é mais contido com foco na dinâmica entre as famílias.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    CRÍTICA – BLACKPINK: Light Up the Sky (2020, Caroline Suh)

    BLACKPINK: Light Up the Sky está disponível na Netflix e é o primeiro documentário mundial do maior girl group da atualidade. O grupo, que acumula milhões de ouvintes mensais no Spotify e no Youtube, vem crescendo no mercado internacional a cada novo lançamento.

    SINOPSE

    Rosé, Lisa, Jisoo e Jennie contam suas histórias e falam sobre os desafios que enfrentaram até finalmente estourarem no mundo da música.

    ANÁLISE

    BLACKPINK: Light Up the Sky é o primeiro produto audiovisual do grupo da YG Entertainment produzido para o mercado internacional. Esse tipo de formato não é nada extraordinário na carreira das meninas, que possuem diversos outros registros do gênero, inclusive o mais recente – 24/365 – disponibilizado no canal oficial do grupo no Youtube e Vlive.

    Com duração de 79 minutos, o documentário dirigido por Caroline Suh busca condensar os 4 anos de carreira do grupo, desde seu debut até a ascensão internacional. Com arcos focados nas quatro integrantes individualmente, e também em Teddy (produtor do grupo e CEO da subsidiária The Blacklabel), a produção transita pelas diversas fases do Blackpink ao longo dos anos, mesclando filmagens recentes com arquivos da empresa.

    Como um produto voltado para um público de massa – no maior streaming do mundo – o documentário se propõe a contextualizar o que é K-Pop e por que esses grupos se tornaram uma febre mundial.  Além disso, apresenta o rigoroso processo de ser um trainee durante anos antes de, finalmente, ter a chance de se tornar um idol coreano.

    O grande ponto forte do documentário é, de fato, o carisma das quatro integrantes. Com a possibilidade de humanizar as meninas, mostrando suas inseguranças, frustrações e desafios, BLACKPINK: Light Up the Sky cumpre o seu papel de aproximar o grupo do grande público e desfazer algumas resistências em relação ao K-Pop.

    Entretanto, a curta duração do documentário acaba tornando o andamento da produção um pouco acelerado, deixando de fora inúmeros pontos que poderiam ser melhor abordados e aprofundados. Teríamos um melhor aproveitamento tanto das integrantes, quanto da sua história e ascensão no mercado fonográfico mundial, se o documentário fosse uma minissérie, por exemplo.

    Contar a jornada de uma única personalidade em um documentário de duas horas já é algo complexo e desafiador. Obviamente abordar a trajetória de quatro integrantes, com seus desafios e particularidades em apenas 79 minutos é uma tarefa ainda mais difícil.

    Todo o primeiro arco, que temos a crítica de Teddy ao termo K-Pop e apresentação do gênero, como uma contextualização que lembra muito o episódio de Explicando da Netflix, poderia ser facilmente substituído por cenas das meninas trabalhando em seu primeiro álbum – que levou anos para ser lançado – além do processo de planejamento e estratégia por trás desse lançamento.

    CRÍTICA – BLACKPINK: Light Up the Sky (2020, Caroline Suh)

    No momento em que Rosé é retratada trabalhando com música à noite, pois durante o dia ela não possui tempo para isso, a produção poderia ter abordado o que mantém as meninas tão ocupadas fora dos momentos de turnês.

    Mostrar seus trabalhos em reality shows, em programas de televisão e sendo embaixadoras de marcas contextualizaria o porquê dessas garotas terem o dia tão corrido a ponto de não poderem trabalhar com seu objetivo principal: a música.

    Um dos momentos mais interessantes da produção é, certamente, o relato das integrantes sobre a época de trainee. Evidenciar o quão difícil e desumano é o processo de se tornar um idol, em uma plataforma tão grande quanto a Netflix, auxilia a jogar luz na cultura do resultado a qualquer custo tão enraizada no mercado fonográfico coreano.

    Outro mérito é o trabalho de documentação durante toda a carreira do Blackpink. Se existe algo que o mercado coreano sabe fazer bem é registrar cada passo de seus grupos, obtendo assim uma infinidade de materiais para serem utilizados no futuro.

    VEREDITO

    Sendo um pequeno recorte da trajetória do maior grupo feminino da atualidade, BLACKPINK: Light Up the Sky cumpre seu papel de apresentar as quatro integrantes a um público de massa. É, também, um agrado aos fãs que tanto esperam novos materiais das meninas – que não são bem aproveitadas pela empresa YG Entertainment.

    Como fã do grupo e consumidora dos materiais disponibilizados por elas ao longo dos anos, o documentário me deixou com um sentimento de que havia muito mais a ser mostrado e que alguns arcos poderiam ser melhor aproveitados.

    De qualquer forma, a produção tem seus méritos e qualidades. E, quanto mais materiais do Blackpink, melhor.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

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