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    CRÍTICA – Oldboy (2003, Park Chan-Wook)

    Filmes orientais tem suas estética e identidade únicas tendo assim sua própria liturgia de clássicos, dentre eles lançado na primeira década dos anos 2000 Oldboy que conquistou fãs e prêmios durante sua exibição. Oldboy é uma adaptação do mangá vencedor do Eisner de 2007 de Melhor Material Internacional Lançado nos Estados Unidos escrito por Garon Tsuchiya e arte de Nobuaki Minegishi. A direção do longa é realizada por Park Chan-Wook, roteiro de Hwang Jo-yun, Lim Jun-hyung, Park Chan-wook sendo seu primeiro lançamento para o cinema em 23 de novembro de 2003 e chegando ao Brasil em 2005.

    O filme é estrelado por Choi Min-sik como Oh Dae-su, Yoo Ji-tae é Lee Woo-Jin e Kang Hye-jung como Mi-do e seu sucesso ainda rendeu o remake não autorizado Zenga em 2006 e um autorizado em 2013 dirigido por Spike Lee. Oldboy é o segundo filme da Trilogia da Vingança do diretor Park Chan-Wook sendo o seu primeiro Mr Vingança (2002) e Lady Vingança (2007) cuja conexão narrativa entre os três filmes é a vingança ser o seu principal tema.

    Em comemoração aos vinte anos de seu lançamento original chega aos cinemas no dia 14 de setembro a versão remasterizada de Oldboy. Segundo a Pandora Filmes responsável pela distribuição o trabalho de restauração foi realizado a partir do seu negativo original de 35 mm com supervisão do próprio diretor da filmagem original.

    SINOPSE

    Oh Dae-su (Choi Min-sik) é um homem comum, bem casado e pai de uma garota de 3 anos, que é levado a uma delegacia por estar alcoolizado. Ao sair ele liga para casa de uma cabine telefônica, para logo em seguida desaparecer, dexando como pista apenas o presente de aniversário que havia comprado para a filha.

    Pouco depois ele percebe estar em uma estranha prisão, onde há apenas uma TV ligada, no qual ele recebe pouca comida e respira um gás que o faz dormir diariamente. Através do noticiário da TV ele descobre que é o principal suspeito do assassinato brutal de sua esposa e sem ter outra opção, ele passa a se adaptar à escuridão de seu quarto e a preparar seu corpo e sua mente para sobreviver à pena que está sendo obrigado a cumprir sem saber o porquê.

    ANÁLISE

    Oldboy

    Assistir a versão remasterizada de Oldboy é uma experiência diferente, que exalta o excelente trabalho de todos que realizaram sua produção e uma comemoração adequada para um clássico que marcou sua época e sempre é referenciado em outras produções sejam cinematográficas ou de outras mídias.

    A direção de Park Chon-Wook é magnifica por trazer ao espectador toda a claustrofobia que seu protagonista é submetido em seu cativero a uma total privação de contato social até sair completamente desnorteado em busca de vingança.
    O roteiro é excelente traduzindo em dialogos as emoções do protagonista além de revelar as suas reflexões desde seu cativeiro. Tornando a história em alguns aspectos o monologo de Dae-su sobre os acontecimentos que o levaram a sua situação e o mistério da pessoa responsável por isso.

    As atuações são espetaculares tanto de Choi Min-Sik (Oh Dae-su) quanto Kang Hye-jung ( Mi-do) seu interesse afetivo cuja conexão é muito mais complexa e surpreendente do que o espectador consegue imaginar. A química entre os atores é excelente sendo um dos melhores aspectos de atuação do filme como um todo.

    Em aspectos narrativos é uma experiência forte assistir toda a jornada de Dae-su por vingança, pois toda a sua frustração perante os acontecimentos é através da violência seja em uma refeição, um dialogo ou contato físico com um semelhante que é evidentemente inapropriado.

    E neste contexto da violência as cenas graficamente fortes são outro destaque pois o protagonista retribui o que sofre de forma implacável traduzindo-se em cenas excelentes como a inesquecível luta utilizando um martelo em um plano sequência.

    O desfecho de Oldboy surpreende por sua construção narrativa seguir os passos de seu protagonista, mas deixando pistas do responsável pelo seu sequestro e sua manipulação para um final que em falta de uma descrição melhor é chocante.

    VEREDITO

    Oldboy é um clássico que merece ser revisto no cinema tanto pela sua história que mergulha o espectador em todos os elementos aos quais se propões quanto pelo seu tratamento visual moderno que o torna ainda mais atraente para uma experiência cinematográfica.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Nintendo Direct: Confira todos os anúncios do último evento de 2023!

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    2023 foi ano movimentado para a Nintendo. Não apenas por grandes lançamentos como Metroid Prime Remastered, Kirby: Return to Dreamland Deluxe, Tears of the Kingdom e muito mais, a Nintendo garantiu algumas indicações à The Game Awards de 2023. E como o ano passou voando, a última Nintendo Direct de 2023 chegou! E junto dela, diversos anúncios e vídeos de gameplay foram apresentados. E de Mario vs. Donkey Kong e Princess Peach: Showtime!

    Os anúncios dessa Direct abrangem tanto o final de 2023 quanto os primeiros meses de 2024. É certo acreditar que nos próximos meses, iremos ver alguns elementos baseados nos games da Nintendo. Para ser mais específico, acompanharemos a repercussão que alguns lançamentos ainda de 2023 terão na indústria.

    Confira agora os anúncios, junto dos trailers e da datas de lançamento:

    Horizon Chase 2 – Já disponível

    Trombone Champ – Já disponível

    Wartales – Já disponível

    F-Zero 99 – Já disponível no Nintendo Switch Online

    Wargroove 2 – 5 de Outubro

    Detective Pikachu Returns – 6 de Outubro

    Dave the Diver – 26 de Outubro

    Song of Nunu: A League of Legends Story – 1º de Novembro

    WarioWare: Move It – 3 de Novembro

    Super Crazy Rhythm Castle – 14 de Novembro

    Super Mario RPG Remake – 17 de Novembro

    Eastward: Octopia DLC – Dezembro

    Mario Kart 8 Deluxe: Final Booster Pack Wave – Dezembro

    Prince of Persia: The Lost Crown – 18 de Janeiro de 2024

    Another Code: Recollection – 19 de Janeiro de 2024

    Tomb Raider 1-3 Remastered – 14 de Fevereiro de 2024

    Mario vs. Donkey Kong – 16 de fevereiro de 2024

    Unicorn Overlord – 8 de Março de 2024

    Princess Peach: Showtime – 22 de Março de 2024

    Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes – 23 de abril de 2024

    Contra: Operation Galuga – 2024

    Splatoon 3: Expansion Pass – Wave 2: Side Order – 2024

    Luigi’s Mansion 2 HD – 2024

    SPYxANYA: Operation Memories – 2024

    SaGa Emerald Beyond – 2024

    Battle Crush – 2024

    Bandle Tale: A League of Legends Story – 2024

    Paper Mario: The Thousand-Year Door – 2024

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    TBT #246 | O Grande Dragão Branco (1988, Newt Arnold)

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    Começamos esse TBT de forma diferente, com um lembrete: Mortal Kombat 1 chega ao Nintendo Switch, PC, PlayStation 5 e Xbox Series X | S no dia 14 de setembro e com o game chega a skin de Johnny Cage com rosto de Jean-Claude Van Damme em seu personagem no filme O Grande Dragão Branco. Vale mencionar que Cage foi originalmente inspirado no personagem de Van Damme.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Mortal Kombat 1: Conheça a lista completa de Kombatentes e Kameo Fighters

    E com esse lembrete de lançamento e finalmente a realização do sonho do criador da franquia, Ed Boon, nada melhor que relembrar do filme de luta que se tornou um clássico e provavelmente o mais icônico da carreira do ator belga.

    Além de Van Damme, O Grande Dragão Branco conta também com nomes como Donald Gibb, Forest Whitaker, Leah Ayres, Bolo Yeung, entre outros.

    SINOPSE

    Frank Dux (Jean-Claude Van Damme) passou boa parte da vida sendo treinado por Tanaka (Roy Chiao) para participar do Kumite, um torneio mundial de artes marciais onde é comum que os participantes se machuquem seriamente e, às vezes, sejam mortos. Apesar de seus superiores no exército afirmarem que precisam dele, Frank ainda assim decide partir rumo à competição. Dois oficiais são enviados para segui-lo, mas Frank consegue despistá-los em Hong Kong. Ao iniciar o torneio Frank logo percebe que seu principal adversário será o atual campeão, Chong Li (Bolo Yeung), que tem matado alguns de seus oponentes.

    ANÁLISE

    O Grande Dragão Branco é muitas vezes considerado um dos melhores trabalhos de Van Damme e um clássico do gênero de artes marciais. Dirigido por Newt Arnold e escrito por Christopher Cosby e Mel Friedman, o filme conta a história de Frank Dux, um lutador americano de artes marciais que participa do Kumite, um torneio secreto de luta e ilegal realizado em Hong Kong.

    Frank é um mestre em ninjitsu e decide competir no Kumite para honrar seu falecido mestre e provar sua habilidade como lutador; entretanto, o Kumite é um evento ilegal e extremamente perigoso, onde os melhores lutadores do mundo se enfrentam em lutas brutais e sem regras.

    Ao longo do filme, Frank Dux enfrenta uma série de desafios e inimigos formidáveis, incluindo o temido lutador Chong Li, que se torna seu principal rival. Além disso, Frank também faz amizade com um lutador americano chamado Ray Jackson (Donald Gibb), que o apoia durante o torneio.

    O Grande Dragão Branco é conhecido por suas cenas de luta bem coreografadas e pelo carisma de Jean-Claude Van Damme, que se tornou um ícone do gênero de ação nas décadas seguintes. O filme é lembrado por sua mistura de artes marciais, drama e ação, bem como por sua trilha sonora memorável.

    Embora seja uma obra de entretenimento de ação, o filme também aborda temas como honra, amizade e superação pessoal. O Grande Dragão Branco foi um sucesso de bilheteria e ajudou a solidificar a posição de Jean-Claude Van Damme como uma das principais estrelas de filmes de artes marciais da época.

    VEREDITO

    Mesmo com uma recepção inicial mista pela crítica especializada em seu lançamento, O Grande Dragão Branco conseguiu conquistar seu espaço como um filme de ação cult e solidificou a posição de Jean-Claude Van Damme como um astro do gênero.

    Além disso, o filme continua a ser apreciado por fãs de artes marciais e ação até hoje. E para os que cresceram na década de 80 fica a pergunta: “Quem nunca tentou fazer a abertura do Van Damme?

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

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    CRÍTICA – Sea of Stars (2023, Sabotage Studio)

    Sea of Stars é uma incrível viagem ao passado e ao mesmo tempo, ao futuro. Enquanto vemos como games em pixel art reinaram até aqui e são hoje exemplo para games atuais, Sea of Stars chafurda na história e os homenageia com toda pompa e circunstância. Referenciando Illusion of Gaia, Breath of Fire e o brilhante Chrono Trigger, o game mostra que é possível fazer um lindo RPG de turno inovando em mecânicas e visuais de tirar o fôlego. Com uma incrível história e o coração no lugar, o game nos leva por suas quase 34 horas o que há de mais belo no mundo dos games.

    O game é desenvolvido pela Sabotage Studio, estúdio responsável pelo incrível The Messenger. Até o dia de publicação deste texto, pelo menos 250.000 cópias do jogo foram vendidas.

    Enquanto acompanhamos a história de Valere e Zale, dois filhos do Solstício – e de seu amigo humano Garl -, vemos que seus nascimentos estão diretamente ligado à perigos de uma Era anterior à deles, em que o Fleshmancer reinava. O Fleshmancer era uma ameaça temível, que causou desalinho ao mundo e trouxe tudo que existe de pior nos dias atuais, ameaças monstruosas e desafios mais monstruosos ainda. Assim, era profetizada, que a chegada de duas crianças do Solstício salvariam o mundo de antigas ameaças.

    Ao vermos que a história é contada do ponto de vista de um narrador, também conhecido como o “Bibliotecário,” ou o “Alquimista Imortal”, descobrimos que aquela é apenas uma das muitas realidades coexistentes naquele mundo.

    SINOPSE

    Sea of Stars conta a história de duas Crianças do Solstício que combinam os poderes do sol e da lua para realizar a Magia do Eclipse. A única magia capaz de combater as criações monstruosas de um alquimista maligno conhecido como Fleshmancer.

    ANÁLISE

    Sea of Stars

    Diferente dos games de turno tradicionais, em que os jogadores passam os turnos dos inimigos distraídos, ou longe dos controles, Sea of Stars recompensa os jogadores atentos. Ao proporcionar uma maior satisfação quando realizamos uma defesa bem sucedida – e perdemos menos pontos de vida -, o game brilha em quase todos seus aspectos técnicos e narrativos. Mas para além do que foi citado anteriormente, entraremos em um mundo perigoso, em que o Fleshmancer e seus asseclas criaram algumas das mais terríveis ameaças.

    Criaturas que assolam diversas partes do mapa, necromancers e outros magos terríveis serão empecilhos para sua progressão. Mas se você não fugir dos combates, aumentando de nível e se garantir nas mecânicas do jogo, não terá grandes problemas.

    Acompanhar a história de Valere, Zale e Garl, no mundo de Sea of Stars é um espetáculo à parte. Além da gameplay refinada e das incríveis linhas de diálogo, o game entrega muito mais do que foi prometido. E se assim como os nostálgicos, ou os fãs dos games anteriormente citados, como Chrono Trigger – como esse que vos escreve -, verá que Sea of Stars é um tesouro em um mundo de games AAA e produções megalomaníacas. E que muito distante de tentar criar um vasto universo, e histórias que se desdobrem em outras no futuro, o que a Sabotage faz é conciso: Uma história que se inicia e se fecha nela mesma, personagens cativantes e um belo e incrível mundo para explorar.

    Sea of Stars

    Os desafios do game vão além de aprender o timing de Valere, Zale e Garl, mas sim de como as habilidades deles e de seus adversários funcionam. Quando partimos do pressuposto de que existem 56 tipos diferentes de inimigos e mais 34 bosses únicos, a dificuldade escala consideravelmente.

    Muito distante de contar apenas uma história de amizade e ser apenas um game rico, Sea of Stars é uma história sobre destino e como fugir dele, sobre amizade, traição, superação e sacrifício. O que as Crianças do Solstício aprendem desde sua infância vai além de apenas controlar seus poderes. As Crianças do Solstício aprendem sobre a história de seu mundo e como os perigos daquele mundo podem surgir de onde menos se espera. Mas uma coisa eu posso te garantir: os perigos que Valere e Zale hão de enfrentar, não são esperados nem por eles.

    JOGABILIDADE, GRÁFICOS E DIFICULDADE

    A jogabilidade de Sea of Stars se baseia em turnos. Dentro desses turnos, habilidades de nossos inimigos podem ser interrompidas. Evitando assim, que eles ataquem nos turnos subsequentes. Mas para fazê-lo, requer uma certa habilidade, principalmente quando o assunto são os bosses. Para tirar o turno de alguns bosses, pode ser necessário realizar cerca de doze diferentes ações de 3 personagens diferentes dentro de 3 ou 2 turnos, o que torna impossível. E garante que os inimigos vão atacar de qualquer jeito, nos forçando a improvisar.

    Outra mecânica importante para o game, vem do fato de ser possível nos defender no turno de nossos inimigos, como citado anteriormente. E o jogo nos recompensa por isso. Diminuindo consideravelmente o dano recebido, a defesa tem um papel importante também nos combos. Os combos são habilidades de equipe, podendo ser elas habilidades de suporte e ofensivas também. As defesas, bem como os ataques bem sucedidos, tem um papel importante ao encher o medidor do combo. O que nos leva por fim, às habilidades Supremas. Todos os personagens, conforme nossa progressão ganham uma habilidade Suprema. As habilidades supremas causam um dano considerável em nossos inimigos. E quase todas as habilidades supremas causam dano de área afetam mais de um inimigo.

    Sea of Stars

    Assim como todo RPG, nossos personagens possuem habilidades e níveis. A cada subida de nível, além dos pontos tradicionais que ganham, podemos escolher quais outras habilidades melhorar, dentre elas estão: Ataque, Ataque Mágico, Defesa, Defesa Mágica, Mana e Vitalidade. A exploração de Sea of Stars dá uma noção de level design complexa e única. Assim, os diversos níveis e diversos lugares daquele mundo têm um senso de trabalho aprofundado. Daí, vem a maioria dos puzzles para avançar.

    Com uma exploração que coloca os personagens sempre no centro da tela, controlamos a nossa party de 3 personagens – que podem entrar em combate, mas a party comporta ainda mais personagens – intercambiáveis. Cada um desses personagens possui uma arma, uma armadura, artefatos e itens, que garantem ataque, defesa ou habilidades extras.

    Os gráficos do game vão além de belíssimos sprites e um level design complexo e lindo. Os gráficos do game vão desde animações que nos dão uma noção maior de mundo, como também a construção desse mundo a partir de elementos de cenário. Os elementos dos cenários estão intrinsicamente ligados aquele mundo, e assim, nos dão uma sensação maior de riqueza e beleza ímpares.

    A dificuldade do game é imposta por como os jogadores entendem às mecânicas de jogo. Sejam essas mecânicas de defesa ou ataque, o que pode ser visto em Sea of Stars é rico e cada virada que a história toma, novas dificuldades surgem, assim como inimigos mais fortes. Mas como citado anteriormente, caso você não fuja de nenhum combate, não terá problema algum com a progressão.

    VEREDITO

    Sea of Stars funciona quase como um conto de fadas. Em um mundo em que a lua, o sol e a escuridão são muito mais do que um satélite, uma estrela e um conceito efêmero. A história de Valere e Zale, é rica e nos levará ao topo da Terra, à lugares alagados e tropicais, à um navio fantasma, à ilhas congeladas e muitos outros cenários ricos. Mas muito mais do que tudo isso, o game é uma história única, divertida e desafiadora. Para além do que pode ser visto nos trailers, a Sabotage guarda incríveis segredos de enredo e da história. E ouso dizer que assim como quase todos os RPGs, este nos pega no início e de verdade após suas 6 horas de gameplay.

    Sea of Stars nos faz ver com brilho nos olhos games com visuais como os que nos encantaram nos anos 80, 90 e 2000. Tudo isso, enquanto nos lança sem pestanejar em histórias que podem funcionar como um soco no estômago, mas também como um cafuné e um abraço caloroso.

    O poder do sol, da luz e o da amizade pode e há de destruir qualquer resquício da escuridão que ainda assola o mundo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Sea of Stars foi lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X | S e PC no dia 29 de agosto.

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    CRÍTICA – Sensor (2022, Junji Ito, Pipoca e Nanquim)

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    Sensor é uma dos trabalhos mais recentes do mangaká Junji Ito. A obra foi publicada entre os anos de 2018 e 2019 no Japão pela revista Nemuki+. No Brasil o mangá foi publicado no ano de 2022 pela editora Pipoca e Nanquim. O mangá tem capa cartão impressa em cor especila, sobrecapa com verniz localizado e hotstamping prateado, 244, Páginas.

    SINOPSE

    O mestre do terror Junji Ito explora novas fronteiras com um grande conto de horror cósmico, no qual uma mulher misteriosa se torna a única oposição contra a manifestação das trevas do universo! A jovem Kyoko Byakuya passeava nas montanhas do interior do Japão quando conheceu uma curiosa vila totalmente coberta por fios dourados, expelidos pela cratera do vulcão Monte Sengoku, que faziam tudo parecer uma grande cabeleira reluzente. Apresentada pelos habitantes locais aos fabulosos efeitos que esses fios exerciam sobre eles, ela descobriu que sua chegada ali já estava prevista e foi convidada a participar de uma cerimônia de observação celeste, o que desencadeou uma série de acontecimentos aterrorizantes e transformou sua vida para sempre! Em meio a maquinações de uma seita megalomaníaca e um mergulho no passado das campanhas anticristãs no Japão, seguiremos os passos de Kyoko sob a ótica de Wataru Tsuchiyado, um jornalista que descobre a história dela e fica fascinado pelos sinistros eventos que a rodeiam.

    ANÁLISE

    Sensor é uma obra que acaba sendo um ponto fora da curva na carreira do mangaká Junji Ito, visto que o mesmo trabalha aqui com o horror cósmico com seu modo inconfundível de contar excelentes histórias de terror. A maneira que a história se desenvolve é semelhante ao início de Uzumaki.

    Ao longo do enredo a obra vai tendo várias camadas de suspense, horror e investigação. A história se inicia do ponto de vista da protagonista Kyoko Bayakura caminhando sobre os arredores do monte sengoku, mas logo tem sua atenção atraída por um “cabelo de pele” o que seria uma espécie fios de lava vulcânicas que são lavas endurecidas que o vulcão
    repele.

    Sensor

    Com isso, logo a mesma descobre uma aldeia foi tomada por essas fibras misteriosas e existe uma seita que venera esse material de maneira estranha e acreditam que a mesma foi guiada de maneira divina para essa aldeia para fazer parte da profecia. Após Kyoko, ser a suposta escolhida dessa aldeia, a trama tem uma reviravolta imprevisível e o enredo é contado sob o ponto de vista do jornalista Wataru Tsuchiyado que passa a investigar o desaparecimento de Kyoko Bayakura nesta vila.

    Desse modo, a história passa a ter um tom investigativo com esse novo personagem que logo se vê envolvido numa teia intensa de suspense e horror. A maneira como a narrativa é conduzida é envolvente e com reviravoltas arrasadoras.

    Assim como em boa parte das obras do mangaká, nesse mangá também temos personagens normais atraídos para uma trama bizarra e fora da realidade. Com isso, o enredo de Sensor é intenso e conduz de forma excelente e imprevisível para um final apoteótico. Além da história ser muito boa, o destaque da obra vai para sua ambientação em um Japão atual, mas com aspecto de vilas do interior do Japão que deixam toda a ambientação ainda mais aterrorizante.

    Sensor é diferente de tudo que o mangaká já trabalhou até então, ainda assim a obra segue chocando com cenas de grotescas apresentadas no momento adequado do enredo e causam repugnância ao leitor. No entanto, o terror desse mangá é voltado para horror cósmico, que é inspirado nas obras do autor H.P Lovecraft. Apesar da influência, o mangá transmite de maneira brilhante esse gênero com traço inconfundível do Junji Ito. Ainda assim, Sensor reforça a habilidade extraordinária que Junji Ito conta uma história que começa com algo simples, mas logo vai ganhando uma profundidade obscura que apenas o mangaká sabe realizar.

    VEREDITO

    Enfim, Sensor tem uma pegada Midsommar com o Chamado de Cthulhu mais com o horror oriental que só o Junji Ito sabe realizar de maneira brilhante e única. Sensor é um dos melhores trabalhos do mangaká desde Uzumaki e com um final bastante obscuro.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Sensor

    Autor: Junji Ito
    Editora: Pipoca e Nanquim
    Páginas: 244

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    Baldur’s Gate 3: Conheça os personagens principais

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    Quer saber quantos companheiros de Baldur’s Gate 3 existem? Bom, há 10 possíveis membros do seu grupo e você pode até mesmo começar como eles se escolher certas origens. Veja abaixo tudo o que sabemos sobre os vários companheiros do game da Larian Studios, bem como suas classes, habilidades e certas decisões que você pode precisar tomar para incluí-los no seu grupo.

    Importante mencionar: O nível dos seus companheiros aumenta de acordo com o seu, com os personagens correspondendo ao seu poder e ganhando XP de acordo. No entanto, como são todos de classes diferentes, as recompensas e poderes exatos que recebem variam. Não apenas isso, embora eles tenham uma classe e habilidades fixas antes de entrarem, uma vez no grupo, você poderá fazer todas as escolhas com base em construções, níveis e equipamentos deles.

    Baldur’s Gate 3 já está disponível para PCPlayStation 5.

    Astarion

    • Classe: Ladino
    • Espécie: Alto Elfo

    Astarion é um personagem astuto e enganador que aprecia o pragmatismo implacável, tem uma queda por monstros e gosta de acumular e ostentar poder. Sendo um Ladino, Astarion tem uma alta pontuação de Destreza e inúmeras habilidades aplicáveis.

    Gale

    • Classe: Mago
    • Espécie: Humano

    Gale é uma figura alegre e inteligente que aprecia o bom humor, intenções pacíficas e geralmente evita derramamento de sangue sempre que possível, mantendo as coisas leves e divertidas. Mantenha-o na retaguarda do grupo, enquanto ele evita os piores perigos.

    Halsin

    • Classe: Druida
    • Espécie: Elfo da Floresta

    Halsin é um Elfo grande, obstinado e líder do Enclave Druídico de Emerald Grove, embora ele não esteja lá na primeira vez que você aparece. Imponente, mas bem-humorado, com cuidado com todas as coisas vivas, Halsin também é capaz de ficar furioso quando vê algo que o irrita – como alguém dizendo “por favor, não se transforme em um urso gigante e destrua tudo que estiver por perto“.

    Jaheira

    • Classe: Druida
    • Espécie: Meio Elfo

    Jaheira é uma companheira que retorna à franquia, já que foi vista pela última vez em Baldur’s Gate 2. Você pode recrutá-la após o cerco às Moonrise Towers no final do Ato II.

    Você perderá a capacidade de adicionar Jaheira ao seu grupo se matar Isobel a sangue frio no Last Light Inn, pois ela pode se tornar hostil e se voltar contra você para uma luta até a morte.

    Karlach

    • Classe: Bárbaro
    • Espécie: Zariel Tiefling

    Karlach é sem dúvidas é uma personagem com potencial de ser a favorita dos fãs do game, afinal ela é uma grande bárbara Tiefling que literalmente escapou do inferno e não tem intenção de voltar. Brutal, mas não sem seu lado divertido, a história principal de Karlach gira em torno de sua libertação dos Nove Infernos, bem como de um estranho tipo de magia dentro de seu peito que limita seu contato com os outros… pelo menos quando ela não os está atacando.

    Ela não se juntará ao seu grupo se você decidir atacar Emerald Grove em vez de matar os líderes Goblin. Karlach tem uma tendência muito boa, apesar de sua aparência demoníaca, então tenha isso em mente se estiver planejando uma jogada “ruim”.

    Lae’zel

    • Classe: Guerreiro
    • Espécie: Githyanki

    Lae’zel é a primeira companheira que você encontrará, mas você se separará e terá que se reconectar mais tarde. Brutal, mal-humorada e muitas vezes pouco cooperativa, a aprovação de Lae’zel é reservada para todas as coisas combativas e Githyanki, e ela aprecia qualquer um que se recuse a se comprometer ou mostrar simpatia excessiva, pensando nisso como alguém com vontade fraca.

    A personagem é uma guerreira, bastante focada no combate corpo a corpo, começando com uma espada longa e uma armadura de meia placa para absorver o dano e esmagar os inimigos em seu caminho, e capaz de usar qualquer uma das armas de Baldur’s Gate 3 que você encontrar.

    Minsc

    • Classe: Ranger
    • Espécie: Humano

    O último companheiro em Baldur’s Gate 3 que você pode recrutar é Minsc. Amigo de Jaheira, o enredo dele está ligado ao dela depois que você a encontra no Ato II, e você precisará passar por alguns obstáculos para pegá-lo. No Ato III, você fará uma visita à Casa de Contagem em Baldur’s Gate, onde testemunhará Minsc sendo arrastado por uma falsa Jaheira para as entranhas da cidade: sim, para os esgotos.

    Minthara

    • Classe: Paladino
    • Espécie: Drow

    Minthara é uma companheira facilmente perdida, já que a alternativa seria matá-la. Esta paladina malévola é uma companheira que muitas pessoas talvez nunca consigam – já que ela é na verdade um dos três Líderes Goblins. No entanto, você pode se aliar a ela em vez de matá-la, trabalhando ao lado dela para destruir o Enclave Druídico e, em troca, conseguir um fanático perigoso na equipe – mas contanto que o perigo seja direcionado a outras pessoas, tudo ficará bem, certo?

    Shadowheart

    • Classe: Clérigo (Domínio de Enganação)
    • Espécie: Alto Meio-Elfo

    Shadowheart é uma Clériga – uma classe incrivelmente poderosa – do Deus da Noite Shar, que adiciona poderes adicionais de ilusão e manipulação às habilidades padrão do Clérigo. Ela aprecia o engano e a trapaça e respeita aqueles que conseguem enxergar isso, ao mesmo tempo que não gosta de arrogância e crueldade excessiva. Com alta Sabedoria e uma boa variedade de feitiços, Shadowheart é melhor usada como personagem de suporte de longo alcance, lançando feitiços de dano e cura à distância, em vez de lutar de perto.

    Wyll

    • Classe: Bruxo (Patrono Demônio)
    • Espécie: Humano

    Um campeão conhecido como Blade of Frontiers, Wyll é um Bruxo com poderes infernais que respeita o comportamento tradicionalmente heroico – vencer o mal, salvar os inocentes, seguir o caminho moral e não trabalhar com vilões se puder evitá-lo. Em termos de estatísticas e poderes, Wyll é um personagem versátil, cuja lista flexível de feitiços significa que você pode fazê-lo desempenhar uma variedade de funções, e se sai muito bem como lançador de utilidade e controle.


    Baldur’s Gate 3 já está disponível para PCPlayStation 5.

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