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    TBT #241 | Free Willy (1993, Simon Wincer)

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    Numa época em que “filmes de amizade com animal” são poucos e os que surgem são com animais em CGI. Free Willy, dirigido por Simon Wincer, ganhou popularidade por sua história emotiva sobre a amizade entre um garoto e uma orca, além de abordar temas como a conservação dos animais selvagens e a importância da liberdade.

    O elenco conta com Jason James Richter, Lori Petty, Jayne Atkinson, entre outros.

    SINOPSE

    Jesse (Jason James Richter) é um menino que perdeu os pais muito cedo. Ele costumava saltar de orfanato em orfanato, até que passou a viver nas ruas. Numa noite, ele e seu amigo Perry (Michael Bacall) são flagrados pelo policial Dwight (Mykel T. Williamson) pixando um parque local. Apesar da situação, o agente de policia simpatiza com Jesse e o apresenta para Glen (Michael Madsen) e Annie Greenwood (Jayne Atkinson) que irão adotar o garoto. Parte da punição por sua pequena infração envolve limpar a sujeira que ele fez no parque e é lá que Jesse conhece Willy, uma orca que está sendo treinada para ser a atração especial do local. No entanto, Willy não responde bem ao adestramento. Ela foi roubada de sua família por um pescador mercenário e ainda está traumatizada. Jesse e Willy desenvolvem uma estreita ligação emocional. Só que o dono do parque não está satisfeito com o desempenho de Willy e calcula que a orca vale mais morta do que viva. A partir daí Jesse fará de tudo para salvar o animal e devolvê-lo para o oceano.

    ANÁLISE

    Como uma trama simples e um forte apelo emocional sobre amizade e liberdade, o longa de Simon Wincer ganha ao despertar no espectador o amor pelas orcas; e você assistiu esse filme quando criança, muito provavelmente ficou fascinado por elas.

    Free Willy não é um filme memorável cinematograficamente, mas seu CGI era algo surpreendente para 1993, tal como O Rei Leão de 2019 e com isso a magia do cinema faz a sua parte: emociona e encanta. Principalmente com a trilha sonora de Michael Jackson com Will You Be There.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | 10 músicas que marcaram o cinema

    O sucesso de Free Willy levou a várias sequências, mas o primeiro filme continua sendo o mais lembrado e querido pelo público. Além de entreter as famílias, o filme também inspirou uma maior conscientização sobre a conservação da vida selvagem e o tratamento ético dos animais.

    A baleia orca Keiko, que deu vida a Willy cresceu em cativeiro e graças aos holofotes de Hollywood teve uma jornada de liberdade iniciando em 1998, quando foi transferido para a Islândia; tendo seu dia-a-dia monitorado pela Ocean Futures Society a fim de prepará-lo para sua eventual libertação.

    VERDITO

    Se você está sem opções para sua noite de quinta-feira e quer um TBT para se inspirar e ter aquele “quentinho no coração”, então Free Willy é uma boa pedida, ainda mais se você estiver com as crianças.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

    Apesar das baleias orcas serem conhecidas como baleias assassinas elas são golfinhos, e não são tão assustadoras quanto outros animais já retratados no cinema como alguns listados no Noites Sombrias do Feededigno:

    Noites sombrias #69 | Filmes com animais para gelar seu sangue

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    CRÍTICA – Pikmin 4 (2023, Nintendo)

    Pikmin 4 é o mais novo game de uma das mais adoradas e famosas franquia da Nintendo. Diferente dos games anteriores, não controlamos Olimar que tenta reparar sua nave, mas um dos tripulantes da S.S. Shepard. O protagonista do game é um personagem original, que pode ser personalizado por qualquer usuário, o Recruta. Algo que permanece igual, é o nosso “pet”, o companheiro de aventura que servirá tanto como meio de transporte, como um grande aliado em nossa jornada.

    Em uma missão de resgatar todos os membros da nossa tripulação, o Recruta precisa da ajuda de Oatchi e seus Pikmin para salvar o dia. Vale ressaltar que uma das belezas do 4º game da franquia está no fato dele ser completamente localizado para o português.

    SINOPSE

    Os jogadores entram no papel de um novo recruta na Brigada de Resgate (Rescue Corps) que vai para um planeta estranho, muito parecido com a Terra, para resgatar astronautas perdidos como o Capitão Olimar. Para ajudar na aventura, seu personagem contará com um pequeno exército de criaturas chamadas Pikmin, seres que nascem do solo como plantas e estão dispostos a dar suas vidas pelo seu comando, e o “cachorrinho” Otchin que possui habilidades úteis.

    ANÁLISE

    Pikmin 4

    Pikmin 4 me surgiu como uma surpresa, pois fui apresentado ao mundo das pequenas criaturinhas relativamente tarde, para ser sincero e mais exato, há dois meses. E foi assim, que a Nintendo me apresentou o que se tornou rapidamente em uma das minhas franquias favoritas. Pikmin 4 se mostra como um salto evolutivo em relação aos games anteriores.

    Não apenas pela qualidade gráfica, mas também pela diversidade nas quests e puzzles que precisamos transpassar a fim de obter êxito nos nossos objetivos.

    Pikmin 4

    Se você não sabe o que são Pikmins, os Pikmins são pequenos seres alienígenas que possuem habilidades distintas e podem ser plantados, colhidos e guiados para obter êxito nos objetivos. Tudo isso, enquanto precisamos explorar o misterioso planeta em que a nossa nave caiu para encontrar nossa equipe e tesouros. As diferentes habilidades de diferentes Pikmin garantem diferentes aproximações aos desafios do game.

    Pikmin Vermelhos são resistentes ao fogo, Pikmin de Gelo congelam seus alvos e a água para que possamos atravessar. Pikmin Azuis podem atacar e coletar tesouros sob a água. Os perigos do mundo de Pikmin que enfrentamos são baseados nas criaturas hostis que vemos. Mas não apenas isso. As habilidades dos Pikmin variam de acordo com suas utilidades. E a presença deles no mundo do game, se dão por causa da sua necessidade. Ou seja, para diferentes aproximações, é necessário fazer uso de Pikmins diferentes.

    Pikmin 4

    Outros novos elementos em Pikmin 4 garantem novos detalhes de gameplay. Tal como exploração noturna – algo inédito até então -, para ajudar a Brigada de Resgate, precisamos ir além. Explorando cavernas, coletando recursos, liberando novas habilidades e até criando ferramentas que proporcionam sua progressão.

    Assim como todos jogos da franquia, Pikmin 4 conta com um ciclo de dias no planeta. Ainda que o primeiro game da franquia nos force a seguir em frente em um período curto, o novo game dá a impressão de que os ciclos do game estão mais longos, o que torna a exploração ainda mais imersiva. Vale apontar que por mais que exista exploração noturna neste game, ainda existe a necessidade de retornar à nave em segurança ao fim de cada dia.

    OS DESAFIOS DANDORI

    Os desafios Dandori são uma etapa interessante e divertida do game. Este modo pode ser jogado de modo solo, tanto de maneira cooperativa, quanto competitiva. Te permitindo desafiar amigos e até mesmo inimigos. Os desafios Dandori são fases com tempo específico para cumprir requisitos bem específicos. A maioria deles giram em torno de colecionar itens ao longo das fases. Assim sendo, dependendo da quantidade, obtemos medalhas colocando-nos assim em um ranking.

    O modo Batalha Dandori permite que os jogadores compitam por uma boa pontuação, forçando-os a ser de fato competitivos e talvez desonestos para pontuar melhor.

    VEREDITO

    O mundo de Pikmin 4 é rico, e nos leva por aventuras nunca vistas antes. Enquanto nos coloca no controle do Recruta na tentativa de salvar os tripulantes da nave S.S. Shepard. Os Pikmin são outro elemento divertido e curioso. Que encanta, diverte e nos maravilha a cada nova habilidade e função descoberta.

    Com o lançamento de Pikmin 4, assim como foi com The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, a Nintendo prova mais uma vez que seus novos games têm conseguido tirar o máximo do Nintendo Switch. Apresentando assim, lindos games com visuais incríveis e bem trabalhado.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Pikmin 4 foi lançado no dia 21 de julho para Nintendo Switch. Confira o trailer abaixo:

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    Os 30 anos de Batman – A Máscara do Fantasma: Um marco na mitologia do Cavaleiro das Trevas

    Há três décadas, um marco na história da animação e dos quadrinhos foi estabelecido com o lançamento de Batman: A Máscara do Fantasma. Lançada em 1993, a animação continua a brilhar como um exemplo notável de storytelling, caracterização rica e exploração emocional em um universo de super-heróis. Neste artigo, exploraremos o impacto duradouro dessa grande animação, destacando suas contribuições para o gênero de super-heróis e sua importância cultural.

    A Continuação do Universo Animado

    A Máscara

    A Máscara do Fantasma trouxe a já estabelecida série animada de Batman para os cinemas, permitindo uma narrativa mais expansiva e envolvente. A animação mergulha mais profundamente na mente e no coração de Bruce Wayne, revelando não apenas o herói, mas também o homem por trás da máscara.

    Um Vilão Cativante

    A Máscara

    A introdução de um novo vilão, O Fantasma, revelou-se uma jogada de mestre. A complexidade do antagonista, combinada com sua conexão emocional com o passado de Bruce Wayne, acrescentou profundidade à narrativa. A batalha intelectual e emocional entre Batman e O Fantasma é um dos pontos altos da animação.

    Exploração da Dualidade

    A Máscara

    A relação entre Bruce Wayne e Batman sempre foi central na mitologia do personagem. A Máscara do Fantasma mergulha profundamente nessa dualidade, mostrando as consequências pessoais do compromisso de Bruce com a justiça. A trama não tem medo de abordar temas complexos, como sacrifício e a solidão inerente ao papel de herói.

    Estilo Visual Único

    A estética visual da animação continua a ser admirada. A atmosfera noir, a iluminação dramática e os designs elegantes dão vida a Gotham City de maneira única. O trabalho de animação ajudou a criar uma experiência cinematográfica imersiva que ressoa com os fãs até hoje.

    Um Legado Duradouro

    Embora A Máscara do Fantasma não tenha alcançado o sucesso nas bilheterias como esperado, ela conquistou uma base de fãs devotos ao longo dos anos. Sua narrativa emocionalmente ressonante, personagens bem desenvolvidos e tom maduro a tornam uma das adaptações mais celebradas de Batman.

    A Máscara do Fantasma possui uma forte profundidade emocional, seu estilo visual cativante e abordagem madura continuam a render admiração e reflexão. À medida que celebramos 30 anos dessa grande animação, reconhecemos que sua influência e significado só aumentaram ao longo do tempo. Para os fãs de super-heróis e admiradores do Cavaleiro das Trevas, Batman: A Máscara do Fantasma permanece um tesouro atemporal e uma prova do poder duradouro da narrativa animada.

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    CRÍTICA – Everybody 1-2-Switch! (2023, Nintendo)

    Everybody 1-2 Switch! é o mais novo party-game da Nintendo. Lançado em 30 de junho, o game nos lança por diferentes games com diferentes mecânicas e nos permite jogar com até 100 pessoas, no modo Smart Device. O que lança o game a um novo patamar. Diferente de 1-2-Switch, que garantia uma gameplay para até 2 jogadores, o novo game da franquia inova e nos lança por incríveis desafios e modos de jogo.

    Estando disponível para até 8 Joy-Cons, o game nos lança por uma série de mini-games que colocarão seus jogadores em poses e momentos engraçados, divertidos e até mesmo curiosos…

    SINOPSE

    Esteja você convocando alienígenas ou tirando fotos divertidas com o seu celular, prepare sua próxima festa com o jogo Everybody 1-2-Switch!. Use alguns controles Joy-Con ou vários dispositivos inteligentes para se divertir com jogos em equipe que são fáceis de configurar com uma ajudinha do seu anfitrião, o cavalo Horace. Grupos de 2 a 8 jogadores no modo Joy-Con, ou de 2 a 100 jogadores no modo Smart Device (sim, 100 jogadores!), poderão se divertir nessa disputa multijogador.

    ANÁLISE

    Everybody

    O modo smart device garante aos jogadores uma vasta gama de jogos, dentre eles estão “Bingo”, “Ice Cream Parlor”, “Color Shoot”, “Auction”, “Statues”, “Quiz Show”, “Ninjas”, “UFOs, “Jump Rope”, “Squats”, “Kitchen Timer”, “Musical Chairs” e muitos outros. Ouso dizer que dos 17 diferentes games, UFOs é um dos mais divertidos.

    Everybody 1-2-Switch! nos leva por um mundo já conhecido graças a seu antecessor e nos diverte no quesito party-games. Enquanto nos garante uma diversão quase infinita, ele nos decepciona no fato de não poder jogar online. O que tornaria o game muito mais inclusivo e desafiador.

    Indo além do esperado, Everybody 1-2-Switch! nos entretém e todos os seus 17 jogos causam às pessoas na festa um verdadeiro senso de competitividade e diversão. O entretenimento do game vai além da competição. Ver os jogadores rindo e se desafiando a jogar seja no ritmo, ou se concentrar para realizar determinados movimentos, é algo extremamente divertido e eu diria, curioso.

    VEREDITO

    Para além da diversão, é ousado dizer que seus modos variados de game sejam um desafio. Mas Everybody 1-2-Switch! nos lança por histórias e gameplays divertidas. Com modos e modalidades diferentes, algumas mais calmas e outras mais agitadas, o game nos lança por uma competitividade desenfreada e nos faz rir. Nos entretendo por horas e horas, o game nos lança por uma diversão desenfreada. E merece ser testemunhado.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – Shin Kamen Rider (2023, Hideaki Anno)

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    Shin Kamen Rider estreou no dia 17 de Março de 2023 no Japão e conta direção e roteiro de Hideaki Anno, o longa tem uma duração de 2 horas e está disponível no primeiro vídeo. O longa é baseado no mangá de Shotaro Ishinomori e foi publicado no Brasil pela editora Newpop.

    SINOPSE

    Experimento de aumento da SHOCKER, Takeshi Hongo ganhou grande poder, mas perdeu sua humanidade. Ruriko Midorikawa é uma rebelde descrente na felicidade. Eles fogem da organização e seus assassinos, e questionam: O que é justiça? O que é o mal? A violência um dia acabará? Mesmo poderoso, Takeshi tenta manter-se humano. Ruriko reencontra a
    liberdade e os sentimentos: Que caminho eles escolherão?

    ANÁLISE

    Shin

    Poucos sabem que o renomado diretor Hideaki Anno criador do clássico anime Neon Genesis Evangelion teve sua base de influências formativas nos tokusatsus como Ultraman e Kamen Rider. Com isso, desde 2016 o mesmo vem participando do projeto Shin que inclui os filmes Shin Godzilla (2016), Evangelion: 3.0+1.0 Thrice Upon a Time (2021), Shin Ultraman (2022) e Shin Kamen Rider (2023). Cada projeto realizado traz uma reimaginação para história de origem de cada personagem com tom mais maduro e sombrio, mas respeitando a essência de cada universo de origem.

    Dito isso, em Shin Kamen Rider temos um filme que faz uma excelente reimaginação desse personagem tão memorável na cultura tokusatsu. O filme acaba trazendo uma nova visão desse universo e respeita as obras de origem do mangá e da série. Gostei bastante dessa nova abordagem que o diretor Hideaki Anno apresenta.

    No enredo do longa acompanhamos o Takeshi Hongo combatendo a organização shocker de tirar a felicidade das pessoas na humanidade. Esse enredo segue basicamente o mesmo do mangá, mas acrescenta novos elementos ao universo do personagem. Em destaque para cenas de violência que são simplesmente memoráveis e muitas vezes beiram o gore.

    Outro destaque vai para a cena de perseguição de motocicletas, que são simplesmente fantásticas é exatamente igual das páginas do mangá, mas acrescenta apenas pequenas mudanças, mas que acabam ficando melhor que seu material original.

    A maneira que a trama principal segue é episódica, no qual Kamen Rider vai combatendo os vilões da Shocker até chegar no chefe final, com uma luta memorável. Além disso, as cenas com uso de CGI são excelentes e possuem combates viscerais.

    O elenco é ótimo, mas meu destaque fica para Sôsuke Ikemastu, Tasuku Emoto e Minami Hamabe. Esse trio realiza um trabalho de atuação genuíno. Em relação à direção de Hideaki Anno é notável e traz uma atmosfera única ao universo de Kamen Rider. Assim como, sua fotografia que faz claras referências ao seu magnum opus Neon Genesis Evangelion, até mesmo no enquadramento das cenas que são ótimas.

    Desse modo, é um filme que apresenta um visual excepcional juntamente a sua trama que apesar de ser simples, ele te prende logo nos primeiros minutos do longa e acaba sendo uma agradável surpresa para quem não espera um filme com uma pegada mais madura. No entanto, meu único ponto negativo foi não terem usado a clássica música de abertura da
    série, seja no início ou mesmo no final.

    Vale ressaltar que esse filme não é necessário ter um conhecimento prévio do universo de Kamen Rider ele realmente é uma porta de entrada para quem ainda não conhece os heróis tokusatsu.

    VEREDITO

    Shin Kamen Rider é uma aventura visceral que conta com a direção refinada de Hideaki Anno que mostra o seu amor por esse personagem que foi base de influência para seu crescimento artístico.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Shin Kamen Rider pode ser assistido no Prime Video. Confira o trailer:

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    TBT #240 | Varg Veum: Flores Amargas (2007, Ulrik Imtiaz Rolfsen)

    O cinema norueguês não é falado com tanta frequência na cultura pop, mas possui uma diversidade de títulos muito boa, com sua própria característica e identidade e no gênero thriller policial uma série de filmes iniciada durante a primeira década dos anos 2000. A série de filmes Varg Veum é baseada nos livros de Gunnar Staalesen iniciando a primeira história em 1977, com Bukken til havresekken e o mais recente Utenfor er hundene de 2018. Totalizando 22 volumes ao longo de quatro décadas de lançamento. Flores Amargas é o primeiro da primeira série de filmes lançados.

    Em relação aos demais filmes, 12 foram lançados, entre 2007 e 2012 adaptando boa parte dos livros sendo o primeiro Varg Veum: Bitre blomster (Flores Amargas) lançado em setembro de 2007.

    ANÁLISE

    Flores Amargas

    O filme é uma adaptação do livro homônimo lançado em 1991 sendo dirigido por Ulrik Imtiaz Rolfsen, conhecido em seu circuito nacional de cinema tanto por seu trabalho com filmes quanto documentários e seu ultimo trabalho foi a série In The Dark de 2017. O roteiro foi realizado por Thomas Modelstad e Gunnar Staalesen além do responsável pela trilha sonora foi Jan Ing “Ginge” Berentsen.

    Sendo estrelado por Trond Espen Seim como o detetive Varg Veum o elenco é composto por Kathrine Fagerland, Bjørn Floberg e Endre Hellestveit e seu lançamento ocorreu em 28 de setembro e, de forma geral, recebeu críticas mistas sendo considerado em média um bom filme e uma bilheteria de 4.8 milhões.

    A história envolve o mistério do desaparecimento da filha de uma famosa pessoa influente na política que, discretamente, contrata o investigador Varg Veum para encontra-la. Entretanto a medida que segue as pistas encontra uma empresa internacional que tem a sua própria rede de corrupção, negócios e assassinato.

    O estilo de detetive que Veum é na história segue os clichês de muitos outros que conhecemos na cultura pop, sendo um protagonista que segue os aspectos morais e de personalidade muito comuns de um detetive particular tratando-se deste tipo de narrativa. Entretanto não significa que deixa de ter qualidade e consegue despertar a curiosidade do espectador que vai conseguir prender-se a este mistério que tem uma duração relativamente curta, levando em consideração como filmes atualmente tem um padrão de tempo.

    Ainda a respeito do brilhante investigador, o que torna-o tão cativante é a atuação de Espen como Veum dando a sua perspectiva em relação a sua parte literária. Sendo isso devido a sua qualidade como ator e como compreende a funcionalidade de seu personagem dentro do desdobramento dos acontecimentos, como um personagem que cruza alguns limites para solucionar o caso e trazer a luz o que realmente esta por trás dos eventos que levam ao seu chamado.

    A história tem suas reviravoltas até podendo ser consideradas previsíveis e segue em diversos aspectos o material original. Mas o que torna este filme tão interessante é a qualidade como consegue contar uma boa história, com momentos de ação muito bons, diálogos bem elaborados para dar uma profundidade ao mistério proposto em sua narrativa.

    VEREDITO

    A direção é muito boa e utiliza a cidade de Bergen como excelente plano de fundo para a ambientação. Assim contribuindo também para uma excelente fotografia, além de destes elementos muito bem aliados a uma trilha sonora que sabe transmitir o tom que a cena pede.

    A conclusão do filme de certa forma surpreende pois cria-se uma expectativa para que determinado fato aconteça, mas não é o tipo de final que torna-se decepcionante depois de acompanhar toda a jornada narrativa do filme, algo que acredito tenha sido uma das razões que justificam a adaptação ter tornado-se uma franquia e alcançado tantas sequências.

    O que vale a busca, pois é um filme difícil de se encontrar, para assistir Varg Veum é uma combinação de motivos que vai além de apenas mais uma opção de filme para o gênero de thriller e mistério. Mas uma perspectiva diferente de um estilo cinematográfico, atuações consistentes e uma direção que mostra não só a história mas a ambientação, com um fotografia excelente e uma trilha sonora interessante.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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