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    CRÍTICA – Record of Ragnarok (2ª temporada, 2022, Netflix)

    A grande disputa pelo destino da humanidade retorna em Shūmatsu no Warukyūre, conhecido no ocidente como Record of Ragnarok, após um hiato de dois anos estreando com mais uma leva de episódios no serviço de streaming Netflix.

    Originado do mangá do estilo seinen, publicado na Monthly Comic Zone e tendo sua primeira edição lançada em novembro de 2017, onde até o momento, está no seu décimo sétimo volume. O mangá ainda possui dois spin-off relacionados aos personagens Lu Bu e Jack, o Estripador sendo o primeiro lançado entre 2020 e 2022 e o segundo ainda em lançamento desde outubro do ano passado.

    A sua adaptação em anime é produzida pela Warner Bros. Japan, lançada em 17 de junho de 2021 na Netlix com doze episódios disponibilizados de forma completa em seu lançamento. A segunda temporada contém 15 episódios cujo os primeiros dez episódios foram disponibilizados em 26 de janeiro e sua segunda parte com programação de exibição posteriormente neste ano.

    As músicas de abertura Kamigami e Fukahi da banda Maximum The Hormone (Death Note) da primeira temporada dão lugar para Rude, Loose Dance da cantora Imani na abertura e Inori de Masatoshi Ono para o encerramento.

    SINOPSE

    Os maiores heróis da humanidade lutam contra os deuses pela sobrevivência da raça humana! Uma vez a cada milênio, os deuses se reúnem para decidir se a humanidade é digna de continuar existindo ou se deve ser destruída!

    ANÁLISE

    Record of Ragnarok

    A segunda temporada do “apocalipse das Valquirias” retoma a sua história após a primeira vitória da humanidade com Kojiro Sasaki e temos a surpreendente escolha para lutar pela humanidade o assassino Jack, o Estripador contra Hércules pelos deuses.

    O que é muito interessante para o anime é que cada luta nunca é simplesmente focada no combate e os personagens envolvidos em cada enfrentamento tem suas próprias motivações, sem deixar de lado o que gira em torno da grande disputa.

    Nesta temporada aprendemos um pouco mais sobre a vunland, a combinação entre Valquiria e humano que se torna uma arma para enfrentar a divindade e nos combates apresentados conhecemos as Valquirias Hlökk e Prud que se conectaram a Jack, o Estripador e Raiden Tameemon.

    Conhecemos que existe um deus que tenha mostrado este caminho a Brunhilde, dando a esperança para a humanidade ter uma chance de lutar pela sua sobrevivência.

    Nesta temporada tivemos duas formas diferentes desta conexão sendo Hlökk que acabou sendo combinada a Jack de uma forma violenta e contra a sua vontade, sendo a cena mais chocante do episódio se tornando um par de luvas capaz de tornar qualquer coisa um artefato divino.

    Por outro lado Prud e Raiden se conectam pelo afeto que adquirem um pelo outro ao se conhecerem, uma cena bem divertida diga-se de passagem, se tornando um mawashi capaz de proteger toda a explosão muscular do maior lutador de sumô da história.

    Record of Ragnarok

    A criatividade dos combates é digna de elogios, pois cada participante tem seu poder conectado a sua história, com direito a participação de algumas figuras históricas na plateia com William Shakespare e Arthur Conan Doyle; e grandes lutadores de sumô da história do Japão torcendo ou comentando sobre os participantes humanos.

    A personalidade destes guerreiros também é outro ponto excelente, sejam os divinos ou os que lutam pelo nosso lado, seja a mente distorcida pela rejeição de Jack, a essência heroica de Hércules ou até mesmo a resiliência de Raiden mostram como se pode colocar muito mais em uma luta do que apenas troca de golpes e grandes poderes.

    Em relação a sua temporada anterior não existe uma grande mudança de ritmo, exceto algumas rivalidades que surgem e o crescimento da tensão por parte das divindades ao perceberem que os humanos podem vence-los.

    A qualidade gráfica da animação é excelente, mantendo o que foi realizado na sua primeira leva de episódios, tornando cada cena uma mais bonita que a outra incluindo o design de seus personagens.

    O final desta segunda temporada tem uma grande surpresa o que aumenta as expectativas em relação aos cinco episódios restantes que serão disponibilizados ao decorrer deste ano.

    VEREDITO

    A segunda temporada de Record of Ragnarok consegue manter a sua qualidade técnica com uma excelente animação, melhora significativamente na dramaticidade da sua proposta, empolgando cada vez mais para o que irá acontecer nesta disputa memorável entre humanos e deuses pela existência.

    Nossa nota

    4,7 / 5,0

    Confira o trailer do anime:

    Record of Ragnarok está disponível na Netflix.

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    CRÍTICA – Forspoken (2023, Square Enix)

     O RPG de ação Forspoken é um dos jogos mais esperados deste ano de 2023, criando uma grande expectativa para os fãs do gênero e a comunidade gamer em geral. O jogo é produzido pela Luminous Productions e foi publicado pela Square Enix, sendo lançado no dia 25 de janeiro para PC e PlayStation 5 após alguns adiamentos que ocorreram no ano anterior.

    O título chega em 2023 após ocorrer alguns adiamentos, até que em dezembro de 2022 foi disponibilizada a primeira demo do game na PlayStation Store.

    O elenco de vozes conta com a atriz britânica Ella Balinska (The Atena) sendo a protagonista Frey e Jonathan Cake (Stargirl) como o avambraço e companheiro de viagem da garota que acaba sendo levada para um mundo totalmente diferente do seu.

    SINOPSE

    Forspoken conta a jornada de Frey, uma jovem nova-iorquina levada à bela e cruel Athia. Frey precisa usar suas habilidades mágicas recém-descobertas para explorar e enfrentar criaturas monstruosas em busca de um caminho de volta para casa.

    ANÁLISE

    O jogo não é tão inovador para o gênero como a grande expectativa que se criou devidos aos seus  adiamentos, como se adiar o jogo fosse necessariamente para tirar um coelho da cartola, mas é uma excelente título.

    O que mais me chamou atenção em aspectos de jogabilidade foi a manipulação de magia, que acaba sendo desbloqueada ao termos o acesso ao avambraço com uma boa diversidade de ataque.

    Podemos aumentar o poder de Frey usando os pontos de mana ou cumprindo desafios adquiridos através dos livros de aprendizado localizados na biblioteca ou nos refúgios.

    Forspoken

    Iniciamos o game, com o poder elemental da terra e ao longo da história conseguimos acesso a outros elementos dominados pelas poderosas Theias – as líderes dos quatro reinos de Athia.

    Em relação aos atributos e habilidades  é interessante porque sai do tradicional de jogos do gênero como, por exemplo, os encantamentos desenhados na pinturas das unhas fortalecendo suas magias de ataque na mão direita e apoio na esquerda.

    O esquema de fortalecimento de magias é de fácil compreensão, o que para novos jogadores que estão ingressando no gênero RPG é uma boa forma de interagir com este tipo de melhoria, porém para os mais experientes seja algo que não agrade tanto. A história não é algo tão inovador para fãs de histórias do gênero Isekai, pois claramente é inspirado em histórias como Alice no País das Maravilhas, inclusive referenciado no jogo, mas não significa que seja algo negativo a respeito da  narrativa.

    A exploração do mapa é agradável e ir de determinado ponto para um objetivo da história se torna uma aventura particular, pois você pode realizar as tarefas de mundo de forma concomitante a história e adquirir suprimentos que vão melhoras seus atributos e habilidades.

    Forspoken

    As missões secundárias talvez sejam o ponto mais monótono de Forspoken, porém não é a parte mais divertida dentre tudo que esta disponível no jogo. Dentre as atividades disponíveis em Athia os labirintos selados são as mais interessantes pelo aspecto de treinamento que você pode realizar contra determinados inimigos.

    Neste aspecto a variedade não é tanta porém o que sempre se torna um problema durante a viagem, seja para algum ponto de interesse ou objetivo da campanha, é a frequência dos enfrentamentos mas você pode optar por evita-los se desejar.

    A protagonista Frey é carismática e aprender sobre este novo mundo através da sua perspectiva é divertido, além da sua relação com o avambraço, carinhosamente chamado de algema por ela, que se comunica diretamente com a personagem garantindo momentos cômicos para a história.

    O seu aprendizado sobre magia e sobre este novo mundo é algo transformador para a personagem que amadurece concomitantemente aos seus poderes se tornando um desenvolvimento emocionante.

    A respeito deste conhecimento de mundo o que acontece em Athia, o continente mágica que somos transportados, é bem contextualizado nas informações adicionais que são adquiridas nos revelando um universo fantasioso muito interessante de se conhecer.

    VEREDITO

    Forspoken

    Forspoken pode se tornar uma quebra de expectativa para muitos que esperam algo totalmente diferente do que já jogaram em relação a outros títulos do gênero de RPG de ação, mas é uma excelente aventura do gênero que traz uma jogabilidade diferente do convencional, além do excelente trabalho gráfico gratificante de se vislumbrar em cada parte da jornada pelo lindo continente de Athia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Noites Sombrias #101 | As obras favoritas de Junji Ito

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    Na última década, uma onda de trabalhos de Junji Ito passaram a ser descobertos no Ocidente. Nascido em 1963, Ito começou a trabalhar como mangaká ainda nos anos 1980, enquanto exercia sua outra profissão na época: técnico dentário.

    Logo seu nome passou a figurar entre os grandes mestres do horror contemporâneo. Seus mangás, cada vez mais, têm conquistado fãs. Seus trabalhos, cheios de gore, bizarrices, e as coisas mais sinistras possíveis, deixam os aficionados por terror sempre de boca aberta.

    Também, pudera. Apesar de encontrar inspiração em diversos momentos e temas, Junji Ito é, ele próprio, um grande fã de terror, e essa mídia foi fundamental para suas criações. Desde pequeno assistia a diversos filmes e comenta com carinho sobre O Exorcista (1974) e os clássicos da Hammer, por exemplo.

    Através de algumas entrevistas dadas nos últimos anos, conseguimos reunir informações sobre quais são as obras favoritas de Ito.  

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: Noites Sombrias #10 | Conheça a história de Junji Ito

    AS BASES DO TERROR

    Sempre que perguntado em entrevistas quais foram as obras fundamentais na carreira do artista, sua resposta inclui os filmes clássicos da Hammer dos anos 1960 e 1970, como Drácula e Frankenstein, além de Suspiria e O Exorcista, já mencionado anteriormente. 

    Em entrevista ao site Grape, Junji Ito conta que começou a ler e assistir terror muito cedo, entre quatro e cinco anos. Suas irmãs liam histórias de Kazuo Umezu e Shinichi Koga em revistas, e ele as pegava emprestado para ler. Apesar de não serem tão aterrorizantes, ele adorava.

    TUBARÃO

    Em uma entrevista conduzida pelo serviço de streaming de animes Crunchyroll e reproduzida pelo site Bleeding Cool, Junji Ito comenta que sua inspiração para as criaturas zumbis-robóticas em Gyo foi, principalmente, pelo seu medo de tubarões, adquiridos desde que ele assistiu ao filme de 1975 pela primeira vez.

    A partir do momento que eu não entro no oceano, eu não tenho medo deles. Mas eu pensei que eles seriam ainda mais aterrorizantes se eles pudessem ir até a praia. Então eu comecei com isso. Tubarões indo até a praia.”

    FRANKEINSTEIN

    Noites Sombrias #101 | As obras favoritas de Junji Ito

    Em 2019, Junji Ito recebeu o Eisner, um grande prêmio dos quadrinhos, na categoria Melhor Adaptação de Outra Mídia por sua adaptação de Frankenstein. Seu trabalho, na verdade, data originalmente dos anos 1990, mas foi publicado no Ocidente apenas recentemente.

    O artista conta que não sabia tanto sobre a história, somente conhecia o filme de 1931 de Boris Karloff quando foi chamado para fazer uma adaptação do clássico de Mary Shelley. Ito ficou muito impressionado com as questões apresentadas no texto, principalmente quando a Criatura pede a Frankenstein uma noiva, e queria colocar seus próprios toques sobre isso no mangá. Então, ele descobriu o filme de 1994, dirigido por Kenneth Branagh, e acabou ficando muito surpreso como ambos tinham uma visão semelhante do livro e do quão parecido as duas obras podem parecer.

    H.P. LOVECRAFT

    Noites Sombrias #83 | As melhores adaptações de H.P. Lovecraft

    Além de Frankenstein, Junji Ito já adaptou algumas outras obras da literatura, como o clássico japonês Declínio de um Homem, de Osamu Dazai

    Em uma coletiva de imprensa, reproduzida na íntegra pelo site Anime News Network, quando perguntado sobre quais outras obras literárias o artista gostaria de adaptar, sua resposta pode não ser muito surpreendente aos fãs:

    Eu amo H.P. Lovecraft e realmente o admiro. Seria ótimo adaptá-lo como um mangá serializado.”


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    A Thousand and One vence o Prêmio do Júri no Festival de Sundance; confira a lista completa

    O Festival Sundance de Cinema anunciou hoje os vencedores da competição. Nesta edição, foi possível assistir tanto presencialmente, como online, uma gama de filmes incríveis que retratam diversas realidades em todo o mundo. A Thousand and One foi o grande vencedor do Prêmio do Júri. Os filmes premiados serão exibidos pessoalmente e pela plataforma online do Festival no sábado, 28 de janeiro, e no domingo, 29 de janeiro. 

    O diretor da programação do festival, Kim Yutani, comentou:

    Os artistas que compõem o Festival  Sundance de Cinema 2023 demonstraram senso de urgência e dedicação à excelência no cinema independente. Os vencedores do prêmio de hoje destacam as realizações mais impressionantes de nossos programas no atual momento das artes cinematográficas.” 

    O anúncio da premiação marca um ponto-chave na premiação de 2023, onde 111 longas e 64 curtas-metragens – selecionados entre 15.856 inscritos – foram apresentados em Park City, Salt Lake City e no Sundance Resort, enquanto mais de 75% dos longas-metragens, além de curtas e episódios independentes, foram disponibilizados na plataforma online do Festival até domingo (29).

    Confira a lista dos vencedores do Festival Sundance de Cinema 2023:

    GRANDE PRÊMIO DO JURI

    Filme Dramático dos Estados Unidos: A Thousand and One (dir. AV Rockwell)

    Documentário dos Estados Unidos:  Going to Mars: The Nikki Giovanni Project (dir. Joe Brewster e Michèle Stephenson)

    Filme do Cinema Mundial:  Scrapper (dir. Charlotte Regan)

    Documentário do Cinema Mundial:  The Eternal Memory (dir. Maite Alberdi)

    PRÊMIO DO PÚBLICO

    Documentário dos Estados Unidos: Beyond Utopia (dir. Madeleine Gavin)

    Filme Dramático dos Estados Unidos: The Persian Version (dir. Maryam Keshavarz)

    Filme do Cinema Mundial: Shayda (dir. Noora Niasari)

    Documentário do Cinema Mundial: 20 Days in Mariupol (dir. Mstyslav Chernov)

    Prêmio NEXT inovador: Kokomo City (dir. D. Smith)

    PRÊMIO DE FAVORITO DO FESTIVAL

    Radical (dir. Christopher Zalla)

    PRÊMIOS DO JÚRI PARA DIREÇÃO, ROTEIRO E EDIÇÃO

    Prêmio de Direção para Documentário dos Estados Unidos: Luke Lorentzen, A Still Small Voice

    Prêmio de Direção para Filme Dramático dos Estados Unidos: Sing J. Lee, The Accidental Getaway Driver

    Prêmio de Melhor Direção para Documentário de Cinema Mundial: Anna Hints, Smoke Sauna Sisterhood

    Prêmio de Direção para Filme de Cinema Mundial: Marija Kavtaradze, Slow

    Prêmio de Roteiro: Maryam Keshavarz, The Persian Version

    Prêmio de Edição: Daniela I. Quiroz, Going Varsity in Mariachi

    PRÊMIOS DE CURTA-METRAGEM 

    Prêmio do Grande Júri para Curta Metragem: When You Left Me on That Boulevard (dir. Kayla Abuda Galang)

    Prêmio do Júri para Curta Metragem de Ficção Americana: Rest Stop (dir. Crystal Kayiza)

    Prêmio do Júri para Curta Metragem de Ficção Internacional: The Kidnapping of the Bride (dir. Sophia Mocorrea)

    Prêmio do Júri para Curta Metragem para Não Ficção: Will You Look at Me (dir. Shuli Huang)

    Prêmio do Júri para Curta Metragem de Animação: The Flying Sailor (dir. Wendy Tilby e Amanda Forbis)

    PRÊMIOS ESPECIAIS DO JÚRI

    Prêmio Especial do Júri para Documentário de Cinema Mundial para Visão Criativa: Fantastic Machine (dir. Axel Danielson e Maximilien Van Aertryck)

    Prêmio Especial do Júri para Documentário de Cinema Mundial para Vérité Filmmaking: Against the Tide (dir. Sarvnik Kaur)

    Prêmio Especial do Júri de Cinema Mundial para Visão Criativa: Animalia (dir. Sofia Alaoui)

    Prêmio Especial do Júri de Filme de Cinema Mundial para Cinematografia: Lílis Soares, Mami Wata

    Prêmio Especial do Júri de Filme de Cinema Mundial para Melhor Performance: Rosa Marchant, When It Melts

    Prêmio Especial do Júri de Curta Metragem Internacional para Direção: AliEN0089 (dir. Valeria Hofmann)

    Prêmio Especial do Júri de Curta Metragem Americano para Direção: The Vacation (dir. Jarreau Carrillo)

    Prêmio Especial do Júri para Documentário dos Estados Unidos por Clareza de Visão: The Stroll (dir. Kristen Lovell & Zackary Drucker)

    Prêmio Especial do Júri para Documentário dos Estados Unidos por Liberdade de Expressão: Bad Press (dir. Rebecca Landsberry-Baker & Joe Peeler)

    Prêmio Especial do Júri de Filme Dramático dos Estados Unidos para Elenco: Elenco de Theatre Camp

    Prêmio Especial do Júri de Filme Dramático dos Estados Unidos para Visão Criativa: Equipe Criativa de Magazine Dreams

    Prêmio Especial do Júri de Filme Dramático dos Estados Unidos para Atuação: Lio Mehiel, Mutt

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Confira todas as nossas coberturas do Festival de Sundance 2023!

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    Xbox e Bethesda Developer Direct: Veja todos os anúncios

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    Mais um grande ano para os jogos teve início e o primeiro grande evento de games de 2023 foi a Xbox e Bethesda Developer Direct. O evento contou com anúncios promissores e ecléticos, indo desde games de terror, casuais e até mesmo aventuras. O evento também contou com um anúncio surpresa, de um game que ninguém esperava.

    Confira abaixo os lançamentos da Xbox e Bethesda Developer Direct.

    FORZA MOTORSPORT

    Apesar de ainda não ter uma data de lançamento, um novo trailer de Forza Motorsport ganhou um novo trailer, que apresenta as novas funções do game, e brilhantes gameplays. O diretor criativo do game, Chris Esaki revelou que não existe nos dias de hoje nada parecido com o que Forza Motorsport pode fazer.

    Tendo sido criado para tirar todo o potencial dos Xbox Series X/S, o game de corrida tático. Em seu lançamento, o game contará com cerca de 500 carros que os jogadores podem comprar e personalizar. Melhorias relacionadas à física do game, danos aos carros e efeitos do clima nas corridas são algo que são muito mais notáveis, do que em games anteriores.

    HI-FI RUSH (JÁ DISPONÍVEL)

    A Tango Gameworks, estúdio responsável por Ghostwire: Tokyo surpreendeu a todos com o anúncio de Hi-Fi Rush, e o melhor: o game estaria disponível ao final do evento no serviço de assinatura do Xbox, o Game Pass. O game é um jogo rítmico de ação, em que o jogador consegue sentir a batida musical de todo o mundo após sofrer experimentos.

    Os jogadores assumem o controle de Chai, um personagem que sonha em ser um rockstar. Chai precisa usar sua guitarra para se defender seus inimigos, tudo isso ao som de muitas músicas licenciadas, de bandas como Nine Inch Nails e The Black Keys.

    MINECRAFT LEGENDS (18 DE ABRIL)

    A Mojang Studios em parceria com a Blackbird Interactive anunciou o mais novo game da franquia Minecraft. O game do gênero estratégia de ação será lançado no dia 18 de Abril. Além de campanha com modo história, o game permitirá que os jogadores explore um mundo repleto de tesouros e perigos, reencontrando personagens conhecidos e também novos. Minecraft Legends contará também com um modo PvP, onde duas equipes de quatro jogadores cada uma, poderão coletar recursos, construir bases e lutar contra equipes inimigas.

    O game será lançado no Xbox Game Pass, PC, Xbox Series X/S, PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch.

    REDFALL (2 DE MAIO)

    A Arkane finalmente revelou mais detalhes sobre Redfall, com uma gameplay extensa de mais de 10 minutos. O vídeo mostrou um pouco mais sobre o game de mundo aberto de vampiros, incluindo customização de personagens, ninhos de vampiros e muito mais.

    O fps da Arkane será lançado no dia 2 de Maio, e permitirá que os jogadores controlem seus personagens pelas ruas de Redfall, Massachusetts, caçando e matando vampiros. A Arkane também anunciou o bônus de pré-venda, que conta com um passe de temporada para futuras dlcs, trajes e armas especiais.

    Redfall será lançado para Xbox Series X/S e para PC por meio do Game Pass.

    THE ELDER SCROLLS ONLINE: NECROM (JUNHO)

    A ZeniMax revelou detalhes importantes para os jogadores de The Elder Scrolls Online. O mais novo capítulo intitulado The Elder Scrolls Online: Necrom, será lançado em Junho e levará os jogadores de volta até Morrowind, para se aventurar e explorar a área. A atualização também trará uma nova classe: Arcanista. O Arcanista tratá novas habilidades e mecânicas, e será a terceira classe introduzida desde o lançamento do jogo.

    A ZeniMax também anunciou por um período limitado de tempo, um teste do Elder Scrolls Online Plus estará disponível e permitirá que os jogadores do game base, joguem capítulos lançados anteriormente e DLCs.

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    TBT #213 | O Ilusionista (2006, Neil Burger)

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    O Ilusionista tem para esse que vos escreve um lugar cativo entre os melhores filmes sobre “magia” e enganação. O longa estrelado por Edward Norton, Jessica Biel, Rufus Sewell e Paul Giamatti nos leva por uma história poderosa, sobre amor, vingança e poder.

    Lançado no mesmo ano de O Grande Truque, os dois filmes disputaram naquele ano as indicações de Melhor Fotografia no Oscar, e inda que contassem com apenas um fio condutor em comum, ambos se mostram como únicos em suas propostas.

    SINOPSE

    Um mágico chamado Eisenheim (Edward Norton) compete com o Príncipe Leopoldo (Rufus Sewell), herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, pelo amor da nobre Sophie (Jessica Biel), a jovem que Eisenheim amou na juventude. Ele utiliza seus grandes poderes para pressionar o príncipe, já que Sophie está prestes a se tornar a noiva real. No entanto, um inspetor de polícia chamado Walter Uhl (Paul Giamatti) tenta avisar Eisenheim que ele está entrando em um jogo muito perigoso.

    ANÁLISE

    O Ilusionista

    O longa é baseado no conto Eisenheim, the Ilusionist de Steven Milhauser e conta a história do mágico Eisenheim. A trama tem início com uma cena chocante, de um dos atos do prestidigitador, que surge no longa, a princípio como – muitos acreditam ser – um mero cativador de multidões. Mas tudo muda quando em uma das noites de apresentação, o príncipe do trono Austro-Húngaro vai até uma de suas apresentações com Sophie a seu lado, quando Eisenheim a reconhece com seu amor de infância, o rumo de sua história em Viena muda.

    Após uma rápida introdução ao passado dos personagens, entendemos as motivações do plebeu Eisenheim – filho de um marceneiro -, de retornar triunfante, como um homem livre à cidade que no passado o fez sentir menor do que ele realmente era. Por outro lado, seu amor de infância, Sophie – estinada à monarquia e a realeza – repleta de riquezas parecia ser refém de sua própria vida.

    Além de uma brilhante ambientação, testemunhamos como a história do longa se desenrola de maneira tão encantadora, levando nossos personagens à uma trama repleta de intrigas, planos e tentativas de revelar as verdadeiras faces da monarquia.

    VEREDITO

    O Ilusionista nos apresenta os mais belos aspectos humanos, mas também os mais terríveis. Enquanto vemos uma história concisa, as habilidades de Eisenheim encantam seus espectadores nos palcos Austríacos e a todos nós. O trabalho de Jessical Biel, Edward Norton e do sempre odiável Rufus Sewell em todos seus papéis mostram o quão talentoso e brilhante eles são.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    O Ilusionista está disponível na Netflix.

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