Se Estas Paredes Cantassem é um documentário original do Disney+ e está disponível na plataforma de streaming. O documentário conta com Mary McCartney que faz sua estreia na cadeira de diretora.
SINOPSE
Com Mary McCartney, viajamos pelos 90 anos de história do Abbey Road Studios.
ANÁLISE
É inegável que o estúdio Abbey Road seja um marco na história da música mundial. Já que o mesmo fora a casa principal dos Beatles para criação de clássicos da banda britânica.
Com isso em mente, temos o sensacional documentário Se Estas Paredes Cantassem, que realiza um excelente registro histórico de diversas bandas que passam pelo estúdio britânico. O documentário conta com a direção de Mary McCartney, filha de Paul McCartney.
Dito isso, a direção de McCartney é muito bem construída e realiza uma narrativa histórica do estúdio que transita desde do seu surgimento até os dias de hoje com a participação de diversos artistas como Paul McCartney, Shirley Bassey, Elton John, Noel Gallagher dentre outros que tiveram a oportunidade de gravar no icônico estúdio.
Além do documentário ser um excelente registro histórico, o mesmo apresenta curiosidades como a trilha sonora dos filmes Indiana Jones, Star Wars e 007 – Contra Goldfinger (1964) que foram gravadas no estúdio. Desse modo, temos a presença do maestro e compositor John Williams que relata que não há estúdio igual no mundo que tenha a magia para suas composições.
Em relação à parte técnica, o documentário realiza uma mescla entre entrevistas, imagens e vídeos de arquivo do passado e presente de maneira excepcional.
O grande destaque vai para sua montagem que é fluída, o que não torna o documentário arrastado e sim bastante dinâmico e sendo uma ótima oportunidade para apresentar aos fãs Beatles que querem conhecer mais um pouco onde foi o berço de criação de canções lindas dessa banda fenomenal.
VEREDITO
Por fim, Se Estas Paredes Cantassem é um documentário brilhante que traz excelentes histórias com diversas personalidades do mundo da música deixando seu ponto de vista único sobre o icônico estúdio que é um marco da história da música britânica.
Você já imaginou tendo uma vingança perfeita conta os valentões da sua escola para impedi-los de mexer com você novamente? Bem, A Lição (The Glory) é assim, mas com uma quantidade saudável de violência. Song Hye-kyo e o roteirista Kim Eun-sook, se unem pela primeira vez desde Descendants of the Sun, um dos K-dramas mais populares de todos os tempos; desta vez, seu foco é a vingança.
Aqui, Dong-eun (Song Hye-kyo) sobrevive a abusos horríveis durante o Ensino Médio, depois passa décadas planejando um esquema elaborado para fazer seus agressores pagarem por seus crimes.
MOON DONG-EUN (Song Hye-kyo)
Severamente intimidada no Ensino Médio, os agressores de Moon Dong-eun queimaram, agrediram e zombaram dela, mas ninguém – nem mesmo sua mãe ou professores – interveio para protegê-la. Dong-eun passou anos se preparando para a vingança. Depois de se tornar professora em uma escola primária frequentada por um dos filhos de seus antigos agressores, ela começa a se aproximar deles – com a intenção de atingi-los onde doer mais.
A carreira da atriz e modelo superstar Song Hye-kyo disparou depois de estrelar as séries All In e Full House e o filme My Girl and I. Mais recentemente, ela estrelou o popular K-drama Descendants of the Sun.
MOON DONG-EUN ADOLESCENTE (Jung Ji-so)
Jung Ji-so interpreta Moon Dong-eun como uma estudante do Ensino Médio. Ji-so é mais conhecido por interpretar Park Da-hye no filme vencedor do Oscar, Parasita (2019), do diretor Bong Joon-ho.
JOO YEO-JEONG (Lee Do-hyun)
O estagiário médico Joo Yeo-jeong conhece Moon Dong-eun quando ambos estão internados no hospital onde ele trabalha. Os dois se conhecem enquanto jogam Go no parque, mas Dong-eun está muito focada em sua trama de vingança para ver que Yeo-jeong está totalmente afim dela. Ela também desconfia de sua vida privilegiada: o pai de Yeo-jeong dirigia o hospital onde ele agora trabalha. Apesar de tudo, os caminhos de Dong-eun e Yeo-jeong continuam a se cruzar enquanto ela se aproxima cada vez mais de derrotar seus inimigos.
A estrela em ascensão Lee Do-hyun foi colocado no mapa depois de estrelar a série dramática Hotel del Luna. Depois, ganhou um prêmio Baeksang por sua atuação em 18 Again (adaptação do filme Zac Efron). Mais recentemente, ele estrelou a série de terror apocalíptico da Netflix, Sweet Home.
PARK YEON-JIN (Lim Ji-yeon)
Quando adolescente, a mimada e rica Park Yeon-jin era a líder de seu grupo de amigos e a mais cruel com Moon Dong-eun. Sua família próspera garantiu que ela nunca tivesse problemas por seus crimes. Já adulta, Yeon-jin está vivendo seu sonho como meteorologista local, é casada com um homem poderoso e tem uma filha adorável. Mas Park Yeon-jin não tem ideia de que Dong-eun a está rastreando – e sua família – há anos.
Lim Ji-yeon é vencedora do APAN Star Award e indicada ao Baeksang Arts Awards, é conhecida por estrelar o thriller erótico Obsessed e pelas séries High Society e Welcome 2 Life.
PARK YEON-JIN ADOLESCENTE (Shin Ye-eun)
Shin Ye-eun interpreta Park Yeon-jin como uma estudante do Ensino Médio. Ye-eun começou na popular websérie A-Teen. Mais recentemente, ela estrelou as séries Revenge of Others e He Is Psychometric.
KANG HYEON-NAM (Yeom Hye-ran)
Kang Hyeon-nam trabalha como empregada doméstica para a mais crual dos antigos agressores de Moon Dong-eun, Yeon-jin. Uma noite, ela pega Dong-eun revirando o lixo de Yeon-jin. Em vez de denunciá-la, Hyeon-nam se oferece para ajudar. Em troca, Moon Dong-eun tem a tarefa de manter o marido abusivo de Hyeon-nam longe – para sempre.
Yeom Hye-ran ganhou um Baeksang Arts Award por seu papel coadjuvante na série The Uncanny Encounter. Junto com seus papéis principais em filmes como When the Camellia Blooms e Black Light, ela também apareceu no filme noir de Bong Joon-ho, Memórias de Um Assassino.
JEON JAE-JUN (Park Sung-hoon)
Jeon Jae-jun era outro dos agressores de Moon Dong-eun. Agora ele cresceu e é dono de um luxuoso clube de golfe. Jae-jun ainda é tão arrogante e insuportável quanto era no colégio – mas agora é Dong-eun quem tem o poder de destruir sua vida.
O ator Park Sung-hoon é mais conhecido por estrelar o filme de terror Gonjiam: Haunted Asylum. Ele também estrelou as séries Into the Ring e Psychopath Diary.
LEE SARA (Kim Hieora)
Uma dos antigos agressores da escola que tornou a vida de Moon Dong-eun miserável durante o Ensino Médio, Lee Sara está agora na casa dos 30 anos e é pintora. Ela é auto-indulgente e caótica, muitas vezes comprando drogas de seu velho amigo do colégio, Son Myeong-o.
Outra estrela em ascensão, a atriz e cantora Kim Hieora foi destaque na série, também da Netflix, Uma Advogada Extraordinária bem como na série Bad and Crazy ao lado de seu colega de elenco de A Lição, Jung Sung-il.
CHOI HYE-JEONG (Cha Joo-young)
Choi Hye-jeong se juntou a outras pessoas que intimidavam Moon Dong-eun no colégio, principalmente para ficar perto de seus amigos ricos. Ela era frequentemente menosprezada por seus melhores amigos por vir de uma família operária. Agora, uma comissária de bordo desesperada para se casar com um rico, a dinâmica com seus amigos é tão tóxica quanto costumava ser.
Os papéis mais memoráveis da atriz Cha Joo-young incluem as produções Cheese in the Trap e The Spies Who Loved Me.
SON MYEONG-O (Kim Gun-woo)
O antigo agressor e assustador Son Myeong-o sempre fez tudo o que Jeon Jae-jun lhe disse para fazer e, como adulto, ele ainda é seu lacaio. Mas quando Moon Dong-eun aparece do nada, ela pode acabar dando a ele uma saída de seu relacionamento parasitário com Jae-jun.
Kim Gun-woo estrelou a série Less than Evil, uma adaptação coreana da série britânica Luther. Ele também foi destaque na popular série Record of Youth.
O Volume 7 do mangá deAtaque dos Titãs nos leva por uma viagem violenta, enquanto o Esquadrão de Reconhecimento tenta descobrir quem é o traidor em seu grupo. Quando a Titã Fêmea é capturada, o Esquadrão pensa a ter superado, mas a inimiga consegue virar a mesa e lançar uma ofensiva em direção à humanidade, sem pena de estraçalhar pouco a pouco as mais diversas equipes.
Quando a Titã até então controlada começa a exibir poderes nunca antes vistos, a humanidade precisa bater em retirada, ou pelo menos é o que parece.
SINOPSE
A nova expedição da Divisão de Reconhecimento se tornou um verdadeiro pesadelo e determinadas escolhas geraram resultados irreparáveis. Diante dessa situação desesperadora, Eren terá de decidir em quem realmente confiar.
ANÁLISE
A ilustração de Hajime Isayama nos apresentam um trabalho visto anteriormente por esse que vos escreve, na brilhante animação – que nos dá o tom dinâmico e nos apresenta a velocidade e habilidade dos mais poderosos soldados do Esquadrão de Conhecimento. Uma das coisas que mais ficam explícitas neste momento, é que os Titãs quando encurralados só podem fazer uma coisa para garantir sua sobrevivência: atacar.
Alguns dos elementos brilhantes deste capítulo é entender o que move Eren para além do que foi mostrado antes, algo que vai além da mais pura e simples vingança, mas também o desejo de destruir os Titãs como puder, isso inclui ignorar completamente as ordens de Levi e se transformar no Titã de Ataque.
Para além do Volume 7, testemunhamos motivações de Mikasa, Erwin e Levi – o último atua quase sempre com um distanciamento característico do personagem. A sequência de capítulos deste volume nos levam por um caminho que coloca nossos heróis quase sempre em rota de colisão com os traidores que residem dentro da muralha e tentam a todo custo destruir a humanidade.
VEREDITO
Ainda que detalhes da infiltração não sejam tão explícitos, a humanidade parece pensar que os traidores são apenas dissimulados, que querem comer Eren. Sem qualquer claridade de estímulos ou incentivo, as linhas entre bem e mal parecem cada vez mais turvas, tudo isso enquanto Eren só quer salvar a humanidade e se vingar de todos os Titãs de uma vez por todas.
A editora DC Comics possui uma rica história de live action nos cinemas e em diversas outras mídias, além das tão marcantes animações que a estabeleceram em uma patamar de qualidade proporcional a exigência dos filmes.
Não quer dizer que não houveram produções ruins no caminho, porém até elas acabaram, de uma forma ou outra, se tornando queridas por aqueles que acompanham a editora azul ou, como eu, cresceram com suas produções ao longo da vida.
O tão falado declínio que tanto se fala pela internet surge na Era dos Filmes de Super-heróis, com o surgimento do Universo Cinematográfico Marvel e a necessidade de se realizar filmes conectados.
E na era que todos os filmes possuíam uma estética igual, a Warner Bros. e DC surgem com o polêmico “Snyderverso” com O Homem de Aço(2013) e seus longas mais realistas; surgindo então o famoso jargão “DC é sombria”… o que foi a maior falácia já criada pois as produções mais antigas da editora são as mais leves.
O RECOMEÇO
Após tantas coisas ruins que aconteceram simbolizadas nos bastidores de gravação de Liga da Justiça (2017), a Warner tenta um recomeço com a DC Studios liderada criativamente por James Gunn e comercialmente por Peter Safran, mas nem tudo são flores.
Filmes cancelados, diretora saindo de projeto e atores dispensados são a marca do início desta era da DC Studios, não sendo diferente do que aconteceu em outro universo que se consolidou.
Geralmente sou otimista em relação à DC, que sempre me apresentou coisas muito boas, mas este ano no universo de live action existe uma grande incógnita que até o momento não foi resolvida: quem fica; ou melhor, alguém fica?
Mesmo neste universo que foi conturbado pela própria gestão da Warner ao longo deste processo, surgiram filmes de sucesso como Aquaman (2018) e os dois filmes de Mulher-Maravilha apesar das críticas ao seu segundo longa: Mulher-Maravilha 1984 (2020).
Além do premiado Coringa (2019) que ganhou uma sequência, O Esquadrão Suicida (2021) e a série de TV Pacificador (2022) que, sem sombra de duvidas, credenciaram Gunn a se tornar presidente da DC Studios. Sem esquecer de Batman (2022) de Matt Reeves que particularmente foi o melhor filme do gênero no ano passado.
O PRESENTE E EXPECTAVITAS
Refletindo sinceramente a respeito de tudo o que aconteceu se tratando deste universo de filmes, não acredito que exista um caminho fácil para as decisões que os co-presidentes irão tomar seja criativamente ou comercialmente.
Criativamente eu não creio que exista uma decisão errada seja na reformulação parcial, total ou até mesmo ao manter as coisas como estão, porém tudo indica que possa haver um reboot parcial do universo que conhecemos; porém, haverá muita pressão com as decisões tomadas.
A respeito do que virá à seguir e o que será descontinuado neste universo: as mudanças são desde o elenco, com a confirmação das saídas de Henry Cavill e Dwayne Johnson, até quais narrativas serão mantidas e o que será encerrado durante o filme do Flash que passou a se tornar imprescindível para o que virá a seguir.
Comercialmente não serei especulativo ou vou tentar dar uma aula de Economia sobre qual a solução mágica para este gênero que graças ao UCM saturou, seja pela sua fórmula repetida à exaustão ou o lançamento de uma grande quantidade de filmes anualmente.
Neste aspecto, seguir o exemplo muito bem dado por Batman seja um caminho para o futuro, pois sua estética consegue ter um equilíbrio entre o realismo que se tornou a tendência após a trilogia de Christopher Nolan sem deixar de ter elementos quadrinescos abraçando um publico mais massivo.
Talvez algumas destas questões sejam respondidas já neste primeiro mês de 2023, pois o presidente criativo se comprometeu a realizar alguns anúncios referentes aos próximos três anos da DC. Será que vem o famoso “Power Point” que deixava os fãs empolgados?
Enquanto ainda esperamos a chegada – ou não – deste grande pronunciamento, o presente já nos deixa garantido quatro filmes, que acredito estarem sendo o primeiro momento desta reformulação que são:
Shazam: Fúria dos Deuses;
Aquaman: Reino Perdido;
Besouro Azul e
Flash.
Quando penso nestas quatro produções, pelo menos se tratando deste universo conectado, creio que possam ser os únicos núcleos que serão mantidos sendo Shazam como o “ultimo” filme desta fase e Flash realizando a mudança cronológica que permitirá trazer outras versões dos personagens que estarão envolvidos no filme.
Uma das razões que acredito que estes universos como de Aquaman e Shazam sejam mantidos, está conectado ao seu sucesso com seus longas de estreia, sendo o primeiro a maior bilheteria de toda a fase do Universo Estendido DC e o segundo ter se saído bem financeiramente mesmo sendo lançado entre dois filmes significativos da Marvel Studios; além da boa recepção da crítica em ambos os casos.
Com o filme solo do Flash se tornando o ponto de ignição deste novo universo pode-se abrir espaço para outras narrativas, assim justificando a permanência do Besouro Azul, preparando o terreno para esta nova versão do Superman que o próprio James Gunn se responsabilizou pelo roteiro.
Não seria um fim glorioso, mas algo esperado dado os percalços desde O Homem de Aço e tantas mudanças também no corpo diretivo da Warner, tornando o direcionamento do universo um elemento desorganizador na empresa.
A postura na gestão de Gunn mostra algumas melhorias que para o futuro são significativas, como sempre estar ativo nas redes sociais e estancar a sangria de rumores que se tornou rotina em torno da DC. Além de ter informações mais concretas sobre o que esta sendo planejado, sendo paralelamente um caminho para acalmar os ânimos dos fãs mais exaltados com as saídas.
Mesmo não sendo tão otimista com o futuro, pelo menos parece que a Warner se prepara para trilhar um caminho próprio, pois além do seu universo compartilhado as produções “elseworld” serão mantidas: como a produção de Joker: Folie à Deux (sequência de Coringa, ainda sem título nacional) e o filme do Superman Negro de J.J. Abrams que continua nos planos.
Confesso que não é algo empolgante devido a tudo o que foi deixado para trás, mas para os fãs da DC, sejam de longa data ou não, será necessário ter paciência para se compreender o momento, além de coração e uma mente aberta para poder aproveitar o que será entregue no futuro pela DC Studios.
Saindo direto dos vídeogames para a sua TV, The Last of Us tem causado um hype enorme nos últimos dias por conta de sua vindoura estreia na HBO. A série contará a história de um mundo pós apocalíptico destruído pela infecção do fungo Cordyceps. Este fungo tem a capacidade de transformar pessoas infectadas em criaturas análogas à zumbis, variando dependendo do estágio da infecção.
Para celebrar a chegada da série, a equipe do Feededigno preparou um dossiê altamente detalhado com tudo que você precisa saber sobre este fungo aterrorizante e seus diferentes estágios de infeção. Confira abaixo!
Vamos começar citando a principal diferença entre The Last of Us e as demais franquias de ficção com zumbis: a infeção não é causada por um vírus. O Cordyceps é um fungo que se infiltra no organismo hospedeiro até finalmente assumir o controle do cérebro. O fungo continua a se espalhar por todo o corpo, gerando os diferentes estágios de infeção apresentados na franquia.
Tal definição torna o Cordyceps ainda mais perigoso do que um vírus. O fungo se reproduz por meio de esporos que podem infectar um humano mesmo que ele não tenha tido contato com um infectado. Além disso, quando o hospedeiro infectado for neutralizado, o fungo dentro dele pode continuar a crescer e infectar outros humanos por muito tempo.
Estágios da infecção
Conforme visto nos games da franquia, a infeção fúngica é dividida em quatro estágios principais. Conforme o Cordyceps avança dentro do organismo humano, seu hospedeiro perde gradativamente a sua humanidade a cada novo estágio da infecção.
Primeiro estágio: Corredor
Os Corredores são talvez os mais reconhecíveis de todos os estágios da horda infectada de The Last of Us. Tendo sido infectados recentemente, o fungo ainda não dominou completamente o cérebro. Desta forma os infectados regridem aos seus instintos mais primitivos de atacar e fugir.
Individualmente os Corredores não são particularmente perigosos, mas tendem a formar grupos gigantescos e podem se tornar extremamente mortais em uma horda. Eles são um inimigo comum nos jogos da franquia e certamente também serão um incômodo constante na série de TV.
Segundo estágio: Perseguidor
Após algumas semanas de infecção, o Corredor passa para o segundo estágio, tornando-se um Perseguidor. Nesse nível a infecção fúngica se torna mais pronunciada, e os infectados até começam a ter crescimentos fúngicos fora de seus corpos que lhes concedem sentidos extras.
Ao contrário dos Corredores, que atacam com animosidade, os Perseguidores fazem jus ao seu nome esgueirando-se sorrateiramente sobre suas presas. Seus ataques também são muito mais ferozes do que os movimentos atrapalhados de um infectado no primeiro estágio.
Terceiro estágio: Estalador
Um Estalador é um infectado que sobreviveu por um ano ou mais e perdeu a maior parte da humanidade após os dois estágios anteriores. Com horríveis crescimentos fúngicos cobrindo seus rostos, os Estaladores possuem habilidade de ecolocalização que lhes permite sentir o ambiente, apesar de serem totalmente cegos. Para utilizar esta habilidade eles emitem um som de clique ou estalo, dando assim origem ao seu nome.
Significativamente mais fortes do que os estágios anteriores, os Estaladores além de suas capacidades ofensivas, seus crescimentos fúngicos também fornecem proteção e permitem que eles sustentem ataques brutais. Apesar de ter o corpo praticamente todo tomado pelo Cordyceps, o Estalador é um inimigo incrivelmente inteligente que irá caçar sua presa constantemente assim que ela for detectada.
Quarto estágio: Inchado
Os infectados no quarto e último estágio são conhecidos como Inchados. Tendo sido infectado por anos, o Inchado é a progressão natural dos crescimentos fúngicos de um Estalador. Eles são imensas criaturas pesadas, lentas e um tanto limitadas em seus movimentos. Porém, eles são quase imunes a ataques e sua força sobre-humana lhes permite destruir suas presas com as mãos. Mesmo as armas de fogo, que são úteis contra outros estágios, oferecem pouca ajuda contra um Inchado.
Os inchados também possuem a capacidade de produzir e expelir crescimentos tóxicos que podem ser lançados como uma arma de longo alcance adicional contra indivíduos não infectados.
A resposta para esta pergunta é… sim! O fungo Cordyceps existe na vida real e pode ser subdividido em cerca de 400 espécies, todas parasitas. Em sua maioria, as vítimas são insetos e artrópodes (como formigas e aranhas), porém eles também podem parasitar outros fungos. Uma característica predominante de um organismo infectado pelo Cordyceps, tal como visto na franquia de ficção, é a reposição do tecido hospedeiro por estruturas em formato de cogumelo.
Vale citar ainda que o fungo também adquire controle sobre o comportamento do organismo infectado.
Assustador, não? Mas podem ficar tranquilos pois, até o momento, não existe nenhum registro de infeção do Cordyceps em humanos. Tal contágio e cientificamente considerado impossível devido à diferença de temperatura do corpo e ao sistema imunológico mais avançado em relação aos insetos e artrópodes.
A série de TV The Last of Us chega dia 15 de janeiro ao HBO Max e será estrelada por Pedro Pascal e Bella Ramsey.
No início dos anos 70, após o movimento contracultura da década anterior, em que jovens lutaram por mudanças socioeconômicas, buscando criar novos valores e ideais, muitos passaram a ter uma visão mais aberta sobre a religião e suas crenças, inclusive, mesclando crenças espirituais e filosóficas de culturas de outras partes do mundo. Esse movimento incluía a reflexão sobre o bem e o mal e seus representantes.
A indústria cinematográfica não fechou os olhos para estas mudanças e também passou por uma revolução. Vários subgêneros do terror ganharam força, o “horror religioso”, por exemplo, gerou fascínio e se tornou extremamente popular ao trazer histórias baseadas em “fatos reais”. A década também foi marcada pelo vírus da AIDS, o medo da doença foi refletido em obras, principalmente de ficção cientifica e horror corporal, que tratavam de parasitas, infecções e mutações.
Atualmente, o terror é gênero bem disseminado, mas longas da década de 70 foram considerados revolucionários, verdadeiros marcos. Confira abaixo uma lista de cinco clássicos da época:
O Sangue de Drácula (1970)
O Sangue de Drácula é considerado um dos mais interessantes longas da franquia da produtora britânica Hammer e traz, pela quarta vez, Christopher Lee esbanjando charme no papel do Príncipe das Trevas. Na trama, três velhos amigos ingleses e um jovem lorde realizam um ritual de magia negra para ressuscitar Drácula. Portando os restos mortais do vampiro, o lorde mistura seu sangue com as cinzas da criatura e bebe o composto. Os amigos observam enquanto o jovem começa a passar mal. Assustados, eles o espancam e fogem sem saber que o corpo do rapaz daria vida a Drácula. O vampiro promete matar o trio e para isso usará os filhos deles para fazer o trabalho.
A busca de um inspetor da Scotland Yard por uma estrela de cinema desaparecida o leva a uma casa mal-assombrada. No local, ele é apresentado a quatro contos de terror – escritos pelo autor de Psicose, Robert Bloch, e estrelados pelos icônicos Peter Cushing, Christopher Lee (sim, ele de novo!) e Ingrid Pitt.
Todas as quatro histórias se concentram nos destinos misteriosos dos inquilinos que alugaram a mansão ao longo dos anos. No primeiro conto, o escritor Charles Hillyer e sua mulher vão morar na casa onde ele passa a ser perseguido por Dominik, um personagem assassino de seu último livro.
O Homem de Palha (1973)
O Rotten Tomatoes dá a este thriller de terror uma pontuação crítica de 89% e uma pontuação de audiência de 83%. A história começa com a investigação de uma criança desaparecida, expondo os segredos de uma cidade escocesa em torno de rituais pagãos e estranho comportamento sexual. Esse horror folk britânico criado por Anthony Shaffer e Robin Hardy influenciou a cultura pop, como visto no videoclipe “Burn The Witch” da banda britânica Radiohead.
O filme possui elementos de fantasia e horror e conta a história do sargento Howie, um investigador que procura por uma menina desaparecida em uma pequena comunidade isolada na costa oeste da Escócia. Durante a investigação, o policial moralista se choca com os costumes do local onde casais fazem sexo ao ar livre e mulheres dançam nuas em rituais religiosos.
Carrie, a Estranha (1976)
Dirigido pelo grande cineasta Brian de Palma, Carrie, A Estranha é considerado um dos maiores clássicos do gênero do terror. Na trama, acompanhamos a tímida Carrie, uma adolescente atormentada pelos colegas da escola e por sua mãe Margaret, uma fanática religiosa que controla e castiga a filha por acreditar que seu comportamento é pecaminoso. Durante a história, Carrie descobre estranhos poderes e em um momento de fúria, decide usá-los para se vingar dos que lhe fizeram mal.
O filme recebeu duas indicações ao Oscar, o de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante.
A Profecia (1976)
O longa de Richard Donner aborda o tema relacionado à figura maligna do diabo usando uma criança por intermédio. Na trama, Kathy dá à luz a uma criança morta, com receio de que sua esposa não suporte a perda, Gregory adota em segredo outro bebê para substituir seu filho. Damien cresce e se torna um menino doce e saudável, mas no seu aniversário de cinco anos coisas estranhas e perturbadoras começam a acontecer.
Com excelente direção, um roteiro bem-sucedido e uma trilha sonora impecável, o longa figura nos primeiros lugares nas listas de melhores filmes de horror do cinema. Isso porque apresenta vários argumentos que induzem o público a acreditar que o menino é filho do demônio, justificando os acontecimentos e as atitudes de vários personagens, mas, ao mesmo tempo, todas as premissas podem ser questionadas, levando o espectador a uma leitura psicológica de todo o enredo em que as situações podem ser atribuídas à pura coincidência.