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    CRÍTICA – Shieldmaiden: Remix Edition (2023, Dumativa Game Studio)

    Shieldmaiden: Remix Edition é o mais novo game da Dumativa Game Studio, estúdio brasileiro responsável por A Lenda do Herói e pelo vindouro Ordem Paranormal: Enigma do Medo. O game é um platformer side scroller 2D que nos ambienta à história de Asta em um mundo cyberpunk destruído pelo cataclisma.

    O game foi lançado no dia 5 de janeiro de 2023 está disponível para PC e Nintendo Switch. Ao longo de suas 5 horas de gameplay, o game faz rapidamente com que nos apaixonemos por seu estilo pixel art, sua trilha sonora encantadora.

    SINOPSE

    O fim acabou de começar e agora você tem um único objetivo: procurar sua irmã desaparecida em meio à destruição.

    ANÁLISE

    Shieldmaiden

    Quando somos lançados em Modigard, encaramos enormes dificuldades e temos como guia apenas nosso fiel amigo, Romir, uma inteligência artificial criada pela irmã de Asta, Roza – personagem essa que mesmo ausente na história do game, tem um importante papel na trama. A falta de Roza é também a força motriz para mover a trama, motivo esse pelo qual Asta não para de explorar aquele mundo agora decadente e punitivo.

    Os perigos de Modigard se apresentam nas figuras de ameaças que levaram aquele mundo ao fim, as máquinas – mas não apenas elas. O Corvo e seus inimigos se colocam quase sempre no caminho de Asta, se mostrando quase sempre como desafios dignos.

    Os perigos daquele mundo nos encaminham por uma viagem interessante e à uma história de um mundo completamente destruído que parece estar à beira de seu fim.

    GAMEPLAY E NARRATIVA

    Shieldmaiden

    Ainda que a gameplay se mostre simplista, as habilidades de Asta se resumem à seu escudo, presente que se manifesta de um bracelete deixado por sua irmã. Enquanto avançamos na história testemunhamos e descobrimos mais do bracelete, que é objeto de cobiça de diversos inimigos ao longo da história.

    As habilidades de Asta giram em torno de atacar seus inimigos, defender e coletar energia neste processo – liberando-a em forma de uma onda de choque que destrói escudos inimigos sem maiores dificuldades.

    A movimentação de Asta se baseia em saltos e esquivas que a permitem chegar mais longe conforme a progressão.

    Na última fase, antes de enfrentar o “Mestre”, o game nos apresenta à uma difícil missão. Baseada quase que inteiramente na nossa familiaridade em relação à movimentação de Asta. O game nos permite enfrentar os perigos, ataques de energia, e investidas de inimigos robóticos nos obrigado até mesmo à usar o escudo e nos aprofundar ao seu uso.

    A narrativa do game nos faz aprofundar ainda mais na história de Asta. Esse mundo nada tranquilo, tem como um princípio básico: Oferecer ameaça à qualquer ser vivo após a Calamidade.

    O fim do mundo chegou do dia para a noite, em uma espécie de revolta das máquinas. Essa revolta se deu em um momento em que as máquinas cuidavam das necessidades mais básicas humanas, servindo quase sempre como assistentes. Esse fim, chegou quando as pessoas menos esperavam.

    VEREDITO

    Em uma realidade distópica, a missão de Asta parece tão longe quanto possível. Enquanto avançamos por aquele mundo, testemunhamos os perigos daquela história em uma missão que não parece nada fácil. Enquanto exploramos uma Modigard destruída, o cyberpunk dá suas caras em diversos momentos, nos surpreendendo e nos lançando por histórias tão emocionantes, quanto já é tradicional dos games da Dumativa.

    Shieldmaide: Remix Edition é uma viagem nas esperanças de reencontrar uma parte de si, uma parte do que o mundo um dia já foi. Asta, Romir são nossos guias. Estão preparados?

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Festival Sundance 2023: Vem com o Feededigno!

    43º Festival Sundance de Cinema acontece em Utah, nos Estados Unidos, de 19 até 29 de janeiro. O evento, que é realizado pelo Instituto Sundance desde 1978 está com novidades para este ano, desta vez, os longas serão exibidos presencialmente e no formato online. 

    E com certeza nós do Feededigno não poderíamos ficar de fora dessa, durante os dias da premiação, vamos cobrir oficialmente, de forma online, os filmes mais cotados do festival com críticas e artigos. O Sundance é o maior festival de cinema independente norte-americano e conta com grandes estreias internacionais, além de painéis com atores, diretores, produtores e organizadores. 

    Os longas selecionados para o festival são separados nas seguintes categorias: 

    • Competição Dramática EUA: Oferece uma primeira olhada em novas vozes inovadoras do cinema independente americano, apresentando as estreias mundiais de 12 longas-metragens narrativos;
    • Competição de Documentário EUA: As estreias mundiais de 12 longas-metragens de não-ficção americanos, que iluminando as ideias, pessoas e eventos que moldam os dias atuais;
    • Competição Dramática de Cinema Internacional: Esses 12 longas-metragens narrativos de talentos emergentes em todo o mundo oferecem novas perspectivas e estilos inventivos.;
    • Competição de Documentário de Cinema Internacional: Esses 12 longas-metragens de não-ficção de talentos emergentes em todo o mundo mostram alguns dos filmes mais corajosos e extraordinários da atualidade.;
    • NEXT: Obras puras e ousadas que se distinguem por uma abordagem inovadora para contar histórias preenchem esta categoria. A tecnologia digital, aliada à criatividade sem restrições, promete que os filmes desta seção moldarão uma próxima onda maior no cinema americano;
    • Midnight: De filmes de terror e comédias selvagens a thrillers arrepiantes e obras que desafiam qualquer gênero, esses filmes vão mantê-lo acordado e na ponta da cadeira;
    • Estreias: Esta vitrine de estreias mundiais apresenta filmes altamente esperados sobre uma variedade de assuntos, ficção e não-ficção;
    • Nova Fronteira: Esta categoria defende artistas que se envolvem em narrativas experimentais na encruzilhada do cinema, arte, performance e tecnologia de mídia, apresentando trabalhos de ponta que exploram e desenvolvem a cultura do cinema no cenário em rápida mudança de hoje. A Nova Fronteira está atualmente em um processo de reimaginação. Este ano, o Festival Sundance volta às suas raízes para oferecer uma linha global de filmes experimentais ressonantes;
    • Holofote: Uma categoria que é uma homenagem ao cinema que amamos, apresentando filmes que já passaram por todo o mundo;
    • Crianças: Voltada para os fãs mais jovens de filmes independentes, esta seção do festival é programada em cooperação com o Utah Film Center – anfitrião do Tumbleweeds Film Festival, o principal festival de cinema do estado para crianças e adolescentes;
    • Sessões Especiais: Momentos únicos destacam novos trabalhos independentes que contribuem para a experiência única do Festival Sundance;
    • Curtas-Metragens: Impulsionado pela inovação e experimentação, a categoria de Curtas-Metragens chama as vozes mais originais do cinema;
    • Episódico Independente: Esta categoria foi criada especificamente para histórias ousadas contadas em vários episódios, com ênfase em perspectivas independentes e narrativa inovadora;
    • Da Coleção: Redescubra obras clássicas do cinema independente enquanto o Festical Sundance de Cinema apresenta filmes dos cofres da Sundance Collection na UCLA. Formada em parceria com o UCLA Film & Television Archive e crescendo com o apoio de doadores, a coleção agora contém mais de 2.000 filmes.

    O Festival Sundance de Cinema é famoso por ser uma porta de entrada para cineastas independentes e também funciona como um termômetro para outras premiações. Em 2021, o filme No Ritmo no Coração ganhou o Grande Prêmio do Júri no festival e em 2022 foi escolhido como o Melhor Filme no Oscar. 

    Além disso, o evento tem como base a representatividade e inclusão com destaques para filme com temáticas LGBTQIA+, com protagonismos negros, indígenas, asiáticos e longas dirigidos por mulheres.


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    TBT #210 | Falcão: O Campeão dos Campeões (1987, Menahem Golan)

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    2023 está só começando então é hora de fazer como Lincoln Falcão (Sylvester Stallone) em Falcão: O Campeão dos Campeões (Over the Top)… Vire o boné pra trás, ajuste sua pegada e prepare-se para dar tudo de si!

    Além de Sylvester Stallone, o elenco conta também com Robert Loggia, Susan Blakely, Rick Zumwalt, David Mendenhall, Chris McCarty, Terry Funk, Bruce Way, Jimmy Keegan, Greg ‘Magic’ Schwartz, Allan Graf, John Braden, Randy Raney, Paolo Casella, Brian Webb, Jack Wright, Sam Scarber, Michael Fox, Larry Caruso, Rapinder Dhanoya, entre outros.

    SINOPSE

    Lincoln Falcão é um caminhoneiro que tenta reconstruir sua vida após a morte da esposa. Ele tenta se reaproximar do filho, Michael (David Mendenhall), de quem se afastou anos atrás. O garoto não dá muita atenção ao pai, até que ele se inscreve em um Campeonato Nacional de Queda de Braço, realizado em Las Vegas.

    ANÁLISE

    TBT #210 | Falcão: O Campeão dos Campeões (1987, Menahem Golan)

    Aqui vemos Lincoln Falcão, que abandonou seu antigo casamento por causa da má relação com seu ex-sogro; agora com a morte de sua ex-mulher, Falcão retorna para se reaproximar de seu filho, “Mike”, mas para ter a guarda do filho, o caminhoneiro precisa provar ser capaz de manter o garoto. Seu plano? Vender o caminhão e apostar tudo em si no Campeonato Nacional de Queda de Braços.

    Depois de Rocky I, II, III, IV, Rambo I e II, Falcão: O Campeão dos Campeões é sem dúvidas um daqueles filmes que o astro provavelmente não se orgulha, com uma história extremamente simples e uma relação pai e filho extremamente rasa, o longa inclusive recebeu três indicações ao Framboesa de Ouro do ano seguinte ao lançamento.

    Mas, a graça da sétima arte é a liberdade de termos qualquer experiência que possamos imaginar e filmes com torneios de Queda de Braço não é algo que vemos todos os dias.

    VEREDITO

    Falcão: O Campeão dos Campeões não é nem nunca foi um filmão, mas conquistou seu lugar na memória dos que viveram os anos 80 com a clássica virada de boné de Lincoln Falcão.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    LEIA TAMBÉM:

    TBT #209 | Fogo Contra Fogo (1995, Michael Mann)

    TBT #208 | O Grinch (2000, Ron Howard)

    TBT #207 | Velozes e Furiosos (2001, Rob Cohen)

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    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    Um dos elementos que mais encantam nos quadrinhos de heróis, são as habilidades de cada um deles. Personagens que possuem habilidades mais distintas dos outros, e possuem uma maior facilidade para missões de infiltração, são os que sempre chamaram minha atenção. Os metamorfos então… nem me fale.

    As habilidades de transformação tendem a criar uma falsa sensação de segurança aos leitores, e essa habilidade também pode causar um conflito na personalidade desses personagens, como foi o caso do Mutano durante alguns arcos nos quadrinhos.

    Trazemos aqui, 10 personagens que usam suas habilidades de maneiras muito diversas, alguns deles para o bem, outros para o mal.

    10. Camaleão

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    O Camaleão é um vilão do Homem-Aranha, Dmitri Smerdyakov é o meio-irmão de Kraven, o Caçador. O personagem se “transforma” em outras pessoas de maneira recorrente, quase sempre com o intuito de roubar alguma coisa, ou enganar indivíduos com um plano muito maior por trás de tudo isso.

    Em um primeiro momento, o Camaleão não possuía nenhum super poder, mas isso mudou quando ele tomou um soro que o permitia alterar completamente seu material genético para se “transformar” em outros indivíduos.

    9. Super-Skrull

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    Os Skrulls são uma raça de metamorfos, não é como se eles pudessem copiar os poderes, apenas suas aparências. Mas com algumas modificações genéticas, os Skrulls conseguem copiá-los sem dificuldade. Kl’rt é o perfeito exemplo disso. O personagem é um guerreiro Skrull conhecido como Super Skrull.

    O Super Skrull é um dos maiores inimigos do Quarteto Fantástico.

    8. Cara de Barro

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    O Cara de Barro pode mudar seu corpo a um nível molecular. O manto desse vilão já pertenceu a dois indivíduos ao longo das décadas. O mais conhecido deles é Basil Karlo, um ator falido que desenvolveu uma dependência de certos químicos que o fizeram ser assim.

    O segundo Cara de Barro era um mergulhador chamado Matt Hagen, que após ser exposto a um estranho objeto no fundo do mar. As habilidades do Cara de Barro o permitem alterar sua estrutura molecular, fazendo-o mudar de tamanho, e também transformar seus membros em armas. Ele também pode copiar o rosto, corpo e voz de qualquer um.

    7. Reed Richards

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    Os poderes de Reed Richards de se esticar o dão uma variedade imensa de possibilidades. Seja atacar inimigos à longa distância, como também se transformar em outras coisas. Mas o Senhor Fantástico é um poderoso metamorfo, pois consegue se transformar não apenas em objetos inanimados, como também pessoas.

    Ele já usou essa habilidade diversas vezes em batalha. Ele até mesmo mostrou que pode esticar seu cérebro, fazendo-o funcionar melhor, melhorando de fato partes de sua mente.

    6. Starman

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    Starman não é o metamorfo mais conhecido pelo grande público. Mas o conjunto de suas habilidades o permitem batalhar lado a lado com outros grandes heróis.

    Will Payton foi o quarto indivíduo a assumir o manto do Starman e um dos poucos a possuírem habilidades e poderes únicos. Payton ganhou super força enquanto caminhava no deserto. Além, de voar, possuir força e projeção energética, o Starman pode mudar de rostos quando quiser e até mesmo se transformar em energia pura.

    5. Loki

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    Loki é um dos vilões mais icônicos dos quadrinhos. Ele inclusive foi o primeiro vilão que os Vingadores derrotaram juntos. O vilão também passou muitos anos cobiçando o trono de Asgard. Além de possuir uma vasta gama de poderes, ele é um metamorfo. Como uma pessoa que raramente enfrenta as consequências de sua ação, essa habilidade de se transformar em outros indivíduos é útil.

    O Deus da Trapaça pode se parecer com qualquer um ou qualquer coisa. Ele foi capaz de roubar informações e se livrar de inimigos. As habilidades de se transformar de Loki o ajudaram a criar sua reputação.

    4. Mutano

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    Mutano tem incríveis poderes. Como um dos mais conhecidos metamorfos da DC, ele desenvolveu habilidades após receber uma transfusão sanguínea de um macaco verde quando ainda era criança.

    O Mutano inicialmente atuou ao lado da Patrulha do Destino, mas acabou atuando por mais tempo junto dos Jovens Titãs. As habilidades únicas dele só não o permitem se transformar em pessoas, apenas em animais.

    3. Mística

    Durante muitos anos, Mística tem usado seus poderes de metamorfa para tirar proveito de si mesma e de outros. Ela está entre os melhores infiltradores da Marvel. Ela faz parte de equipes de infiltração mutantes há muitos anos, e já trabalhou contra e a favor de pessoas poderosas por todo mundo. Ela já atuou como uma X-Man e também já liderou a Irmandade de mutantes.

    2. Caçador de Marte

    Os 10 maiores metamorfos dos quadrinhos

    O Caçador de Marte é um dos mais poderosos heróis da Liga da Justiça e um dos mais poderosos metamorfos. Os poderes dele incluem telepatia, intangibilidade, vôo e super força.

    O Caçador de Marte passou muitos anos em forma humana para proteger sua identidade secreta, mas por vezes ele se transforma em um dragão gigantesco para derrotar outras ameaças. O Caçador também usa seus poderes de metamorfo para transformar seus membros em armas.

    1. Homem Elástico

    O Homem Elástico é considerado por muitos um dos mais personagens mais bobos da DC Comics. Mas ninguém o considera o que ele realmente é. Um herói extremamente poderoso e perigoso. Ele desenvolveu a habilidade de mudar sua densidade molecular após cair em uma substância desconhecida.

    O Homem Elástico assim virou um poderoso metamorfo, ganhando a habilidade de se esticar, se moldar e endurecer partes de seu corpo após se transformar no que quiser, o que o torna um membro valioso da Liga da Justiça.


    E aí, curtiu esses 10 metamorfos das HQs? Então leia também:

    HQs pouco conhecidas que você precisa ler!

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    CRÍTICA – Caleidoscópio (1ª temporada, Netflix, 2023)

    Um aparelho óptico formado por um pequeno tubo de cartão ou de metal, com pequenos fragmentos de vidro colorido, que, através do reflexo da luz exterior em pequenos espelhos inclinados, apresentam, a cada movimento, combinações variadas e agradáveis de efeito visual e como isso funcionaria em um seriado?

    Caleidoscópio é uma minissérie lançada pelo serviço de streaming Netflix contendo oito episódios estrelada pelo renomado Giancarlo Esposito além de Paz Vega, Jai Courtney, Tati Gabrielle, Rosaline Elbay, Niousha Noor, Peter Mark Kendall e Rufus Sewell.

    A série possui um conceito diferente do que estamos acostumando, pois não tem uma ordem de episódios e, para cada assinante, será apresentada uma ordem de exibição em suas oito partes sendo apenas o episódio com o título “branco”  como o ultimo para todos.

    SINOPSE

    Caleidoscópio é uma minissérie americana de drama de assalto na web criada por Eric Garcia. A série de oito partes gira em torno do mestre ladrão Leo Pap e sua equipe tentando um roubo épico no valor de $ 7 bilhões, mas traição, ganância e outras ameaças minam seus planos.

    ANÁLISE

    Caleidoscópio

    A ordem que foi apresentada para mim foi Amarelo, Verde, Azul, Laranja, Violeta, Vermelho, Pink e consequentemente Branco encerrando a minissérie que se torna tão complexa quanto a ordem que seus fatos se apresentam. O título da série faz jus ao roteiro, pois assim como em um caleidoscópio, sempre que se muda de episódio vemos outro detalhe da narrativa assim formando uma imagem completa de todos os acontecimentos sem a preocupação de uma linearidade.

    A proposta de não ter uma ordem específica funciona de forma que surpreende o espectador em relação ao tema do episódio seguinte após conhecer a história do anterior. Assim não se atendo a uma linha temporal e apenas apresentando fatos e consequências.

    Interessante como a ordem como são apresentados os fatos pode mudar a perspectiva a respeito de determinado personagem, quais a suas motivações  e isto funciona tanto da parte do protagonista ou dos membros da equipe que realizou o assalto.

    Caleidoscópio

    E as surpresas não ficam apenas sobre o que será o episódio seguinte, mas as relações que se constroem ao longo da história e como são tão frágeis a ponto da confiança a respeito do outro se abalar ao primeiro comportamento suspeito. A história não se baseia em um universo de certo e errado, todos tem um tom de cinza em suas motivações, inclusive os próprios agentes da lei que são apresentados durante o desdobramento dos eventos.

    Se tratando de atuações Giancarlo Exposito mostra que esta sempre no seu melhor, assim como Tati Gabrielle e Rufus Sewell que formam o núcleo central da narrativa da minissérie.

    O triangulo amoroso formado por Judy (Elbay), Bob ( Courtney) e Stan (Kendall) funciona muito bem como um subtexto para a história, dando as camadas necessárias que cada um dos personagens precisa tanto em suas motivações como o seu desfecho. Independente da ordem que se assista, o desfecho de todos os personagens é devidamente apresentado, porém o cerne da problemática em torno dos conflitos da equipe de ladrões só é possível entender no episódio “branco”.

    Assim como toda a história que envolve um grande assalto, vingança e desconfiança não existem um final positivo para os personagens, pois de alguma forma todos perdem algo importante ou se afastam de algo que lhe é muito querido se tornando algo surpreendente para o  espectador.

    VEREDITO

    Netflix inicia o seu ano de series com um produto diferente do habitual, uma narrativa cuja a ordem se torna algo particular para cada um, assim como a sua reflexão a respeito de seus personagens.

    Caleidoscópio é uma excelente pedida para começar o ano com uma história que surpreende tanto pela sua apresentação dos episódios quanto seu roteiro, além da curiosa oportunidade de saber as reações e ordem que cada amigo seu pode ter assistido esta minissérie excelente.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – The Bad Batch (2º temporada, 2022, Disney+)

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    A segunda temporada de The Bad Batch, série do universo de Star Wars que segue uma equipe de clones independentes, chega no Disney+ no dia 4 de janeiro. A produção executiva é de Dave Filoni, Brad Rau e Jennifer Corbett, que também é roteirista-chefe da série. No elenco estão Dee Bradley Baker e Michelle Ang.

    SINOPSE

    The Bad Batch conta a história de uma tropa de elite formada por clones altamente habilidosos e geneticamente diferentes de seus irmãos do Grande Exército da República. Difícil de ser derrotada, a equipe luta para se manter ativa e encontrar um novo propósito após a longa Guerra dos Clones. Em meio a tantas mudanças, esses soldados acabam se tornando mercenários e embarcam numa série de missões pela Galáxia.

    ANÁLISE

    The Bad Batch

    É formidável que a segunda temporada de The Bad Batch consiga ser ainda mais madura e impactante que sua estreia em 2021. Mais uma vez, acompanhamos a Força 99 em suas missões mercenárias pela galáxia que aos poucos está sendo dominada pelo Império Galáctico, o clima é hostil e de insegurança. O que leva a equipe a repensar seu próprio envolvimento nessa nova ordem, enquanto cruzam com planetas e pessoas que precisam de ajuda.

    O interessante neste novo ano da série é a profundidade que alguns personagens principais ganham e como isso mexe com o grupo todo. Apesar de serem clones, Hunter, Tech, Wrecker, Echo e Ômega têm habilidades que os distinguem e opiniões também. Enquanto os soldados são mais receosos em se meter nos assuntos políticos da galáxia, cabe a Ômega, que já está mais entrosada, o papel de lembrá-los de seus verdadeiros deveres com o povo.

    Além disso, Crosshair continua sendo um personagem recorrente ganhando um grande destaque que dá ainda mais motivos para as ações e personalidade do clone. Sendo assim, a produção opta por dar espaço para que cada um dos The Bad Batch consiga se desenvolver e criar novas conexões. Ainda assim, a relação entre eles também ganha novas camadas com o grupo tendo que lidar com algumas despedidas.

    Do mesmo modo, a série também consegue ir além dos seus personagens principais, com episódios inteiramente focados em mostrar como os planetas estão sendo tomados pelo Império, também vemos o Senado Galáctico sendo manipulado por Palpatine e jovens padawans que conseguiram fugir da Ordem 66 sendo caçados.

    É uma das fases mais perversas do universo de Star Wars que nas mãos de Dave Filoni ganha várias nuances. Até mesmo a situação dos clones pós guerra clônica é explorada, uma vez que o Império não os acha mais confiáveis e eles passam a ser facilmente descartados ou substituídos pelos Stormtroopers.

    Consequentemente, percorrer esse momento da franquia através da Força 99 rende ótimas histórias, ainda mais quando a equipe está em um momento de dúvida sobre suas próprias ações e precisam lidar com o perigo iminente. Para além disso, The Bad Batch continua com uma bela produção que evidencia toda a beleza e magnitude de Star Wars muito além do senso comum, colocando em pauta assuntos complexos como fascismo e resistência, de uma forma concisa e coerente.

    VEREDITO

    The Bad Batch

    Star Wars dificilmente desanima em suas animações, a segunda temporada de The Bad Batch é mais uma prova que com tempo e paciência esta franquia ainda é capaz de obras maravilhosas. Com personagens tão cativantes, é excedente ver a Força 99 mais uma vez em ação.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da animação:

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