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    CRÍTICA – Willow (1ª temporada, 2022, Disney+)

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    Willow é a série que continua a história do filme realizado em 1988. Warwick Davis e Joanne Whalley retornam aos seus papéis como Willow e Sorsha.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #173 | Willow: Na Terra da Magia (1988, Ron Howard)

    SINOPSE DE WILLOW

    Depois de vencerem a Rainha Bavmorda, Willow e seus amigos agora vivem de forma tranquila no reino. Entretanto, depois de longos anos, uma nova ameaça surge e traz o caos, fazendo com que um grupo de heróis se forme e tente derrotar as forças malignas novamente.

    ANÁLISE

    willow

    Willow foi um longa muito interessante no aspecto estético, visto que por ser uma obra do Lucasfilm, estúdio de Star Wars, trazia o melhor que tínhamos naquela época no que se refere a efeitos visuais. A história do longa oitentista não era um primor, mas se destacava muito por seus carismáticos personagens, capitaneados por um bom protagonista.

    Em 2022, a série agora conta com uma roupagem atualizada e confesso que algumas coisas me agradaram, contudo, algumas escolhas não foram tão felizes.

    Começando pela parte boa, o novo produto da Disney+ funciona muito bem como uma aventura pulsante e possui momentos bem intensos. Marasmo não rola aqui, mesmo que nem sempre as cenas de ação frenéticas funcionem. Além disso, temos alguns destaques em relação ao elenco. Erin Kellyman (Falcão e o Soldado Invernal) e Toni Rivolori (Homem-Aranha Sem Volta Para Casa) estão muito bem e seus personagens são carismáticos e possuem profundidade.

    Jade, interpretada por Kellyman, é uma guerreira que quer se provar digna de seu manto, vivendo de maneira honrosa. Já Graydon, personagem de Rivolori, é um príncipe que precisa justificar sua posição, mesmo não querendo fazer parte daquilo. Suas obrigações como monarca o fazem infeliz, uma vez que ele não pode amar quem quiser, fazer o que quiser, ou seja, ser livre, assim como Kit, interpretada por Ruby Cruz que ainda traz a questão da homossexualidade consigo. Cruz só não tem mais destaque por conta de um texto muito sisudo e uma interpretação de uma nota só, mostrando o quão durona Kit é, um problema recorrente nas recentes obras da Disney.

    Sobre os problemas, Willow não empolga, não consegue engrenar em sua trama lotada de clichês e a famosa e desgastada jornada do herói. Uma personagem específica precisa passar por todo o processo e mais uma vez temos as figuras do filme original como mentores cansados e desgastados, o que quase nunca funciona. Os vilões também não são nada marcantes e muitas vezes esquecemos que sequer existem antagonistas.

    Por mais que esteticamente os vilões sejam legais, a falta de uma figura que represente eles é bastante significativa. Willow trabalha bem cada um de sues heróis, mas esquece que existe o outro lado da moeda, o que prejudica um pouco a dinâmica da série. O roteiro parece andar em círculos em dado momento, o que pode afastar um pouco quem quer algo mais objetivo.

    VEREDITO

    Com um ritmo frenético, mas com uma história que não empolga tanto, Willow é uma série para a família e que aborda de forma um pouco rasa questões pertinentes. O novo produto da Disney é carismático e merece ser assistido, todavia, se você quer algo mais épico, existem algumas melhores como O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder e A Casa do Dragão.

    Nossa nota

    3,8 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Horse Tales: Emerald Valley Ranch (2022, Microids)

    Horse Tales: Emerald Valley Ranch é um jogo de simulação de montaria disponível para Playstation 4 e Playstation 5, Nintendo Switch e PC. O game é desenvolvido pela Aesir Interactive e distribuído pela Microids.

    Confira abaixo a nossa crítica do jogo para Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Suas férias na casa de sua tia estão longe de ser o que você esperava. Sua outrora grande propriedade familiar caiu em ruínas e você se vê diante de um enorme desafio.

    Como devolver o seu rancho à sua antiga glória?

    Seja envolvido por uma bela aventura a cavalo! Explore as vastas extensões selvagens ao seu redor, conheça os moradores da península e faça amizades. Descubra os segredos escondidos na ilha, crie, domine e treine cavalos – cada um com suas próprias forças e características – e participe de corridas emocionantes.

    Sua tia realmente deixou a propriedade da família cair em ruínas – o que resta do outrora glorioso haras agora são escombros e ruínas, e você é o único que pode fazer algo a respeito.

    Felizmente, você não está sozinho em seu empreendimento: Gabriel, o filho do prefeito, o lenhador local Mattéo e a arquiteta e mestre artesã Noella são aliados inestimáveis ​​para reconstruir o espaço e torná-lo melhor do que nunca. Agora cabe a você restaurar o nome de sua família à sua antiga glória – e talvez até ganhar o respeito da prestigiosa família Félix.

    Parta em uma aventura poética a cavalo e saboreie a sensação de total liberdade em um vasto mundo aberto. Galope por várias paisagens encantadoras, à beira-mar, na floresta, perto de uma lagoa de coral e muito mais. Quem sabe, talvez você descubra alguns segredos enquanto os explora. Ao longo de seus passeios, você encontrará novos amigos e completará muitas missões e missões para salvar o legado de sua família!

    Durante sua história épica, você encontrará muitos animais, incluindo cavalos selvagens. Aprenda a domesticá-los e montá-los, cada um sendo único, com diferentes habilidades, traços de personalidade, preferências e necessidades de treinamento.

    ANÁLISE DE HORSE TALES: EMERALD VALLEY RANCH

    Horse Tales: Emerald Valley Ranch é um jogo que chama atenção não só por sua temática e potencial cozy, mas também pela quantidade de atividades a serem executadas pelo jogador. Além de ser um jogo de simulação, onde você pode reconstruir o seu haras para abrigar os seus cavalos, Horse Tales também possui várias missões ligadas ao objetivo principal da trama que rendem mais algumas horas de diversão.

    Em Horse Tales você será o personagem principal e deverá reconstruir a propriedade da sua família que está em ruínas. Com a ajuda dos moradores locais, você irá ajudar a reestruturar a cidade, além de retomar as atividades do seu haras e deixá-lo como antigamente. Sobre os cavalos, o jogo permite executar diversas atividades: criar cavalos a partir de breeding, domar animais selvagens, participar de corridas, dar banho, alimentar, brincar… Enfim, uma série de opções que vão muito além de apenas passear com o seu cavalo em um vasto mapa.

    Falando em mapa, Horse Tales se propõe a ser um jogo de mundo aberto, então você pode explorar as diversas áreas do mapa sem restrições, coletando itens que serão úteis não só na reconstrução da sua propriedade, como também para as missões que você precisa desempenhar.

    Cada cavalo possui sua própria personalidade, e você pode consultar cada categoria em um menu bem completo. Essa possibilidade de entender a personalidade de cada animal e ajudá-lo a superar desafios é algo muito bacana, pois você consegue realmente desenvolver as habilidades deles a cada nova missão superada.

    Horse Tales é provavelmente um dos melhores simuladores com essa temática já lançado. Ele contempla todas as frentes, desde a simulação em si e a construção da sua própria fazenda, quanto missões e desafios que irão potencializar o desenvolvimento dos animais e a sua ligação com eles.

    Entretanto, os pontos positivos são quase proporcionais aos negativos. Pelo menos no Nintendo Switch.

    O jogo está disponível para outras plataformas além do Nintendo Switch, e confesso que, após a minha experiência com o jogo, eu pesquisei algumas gameplays em outros consoles para ver como Horse Tales estava desempenhando por lá. Devo dizer que, se você se interessar pelo jogo, talvez seja melhor aproveitá-lo em um outro console.

    Digo isso porque a jogabilidade de Horse Tales no Nintendo Switch não é boa. Mesmo jogando no modo portátil, os gráficos são um dos grandes pontos negativos, além da demora para a renderização de alguns itens do mapa. Alguns elementos que possuem detalhes, e mensagens que você precisa ler na tela, ficam por vezes completamente borradas, fora o serrilhado visível em diversas vegetações e na água.

    CRÍTICA - Horse Tales: Emerald Valley Ranch (2022, Microids)

    Por mais que a parte de andar a cavalo seja fluida, todo o resto é muito demorado. Quando você tenta andar pelo mapa sem o cavalo, até o posicionamento do personagem fica estranho. É como se ele não tivesse descido do cavalo e andasse de uma maneira pouco natural. Desta forma, tudo se desenrola muito lentamente.

    Apesar das dinâmicas com os cavalos serem bem pensadas e os comandos funcionarem bem na lógica estabelecida, os gráficos e o constante buffering dos cenários atrapalham bastante. Essa discrepância foi algo que me surpreendeu bastante, pois todos os jogos da Microids para Nintendo Switch que eu tive a oportunidade de testar funcionaram perfeitamente e tinham nos gráficos um de seus principais pontos altos.

    A câmera também é um problema da experiência de Horse Tales: Emerald Valley Ranch. Constantemente, o foco da câmera se perde entre uma atividade e outra. Isso é algo que reparei não só durante o meu jogo, mas também na gameplay em outros consoles. O fato da câmera desviar do trajeto, sem explicação alguma, acaba sendo um problema, pois você precisa controlar para onde está indo ao mesmo tempo em que precisa controlar o cavalo.

    Todo o sistema de missões também não funciona muito bem. Diversas vezes eu fiquei confusa sobre o que eu deveria fazer, ou para onde ir, durante a minha experiência. Existe um alerta no topo da tela quando uma missão é adicionada, mas a parte interna não expõe mais detalhes sobre o seu próximo desafio.

    O jogo diz que você deve fazer determinada ação e marca no mapa uma distância, então você deve seguir pelos vários caminhos até encontrar o local indicado. Muitas vezes, a missão significa atravessar todo o mapa para fazer algo e ter que retornar o caminho inteiro para finalizar no seu haras. Dessa forma, você fica num constante vai e volta de missões pontuais, sem se prender completamente à história.

    Eu acredito que Horse Tales: Emerald Valley Ranch possui muito potencial para se tornar um dos melhores games sobre cavalos já lançados. Entretanto, no Nintendo Switch, é necessário que a performance melhore consideravelmente para que o jogador consiga aproveitar todos os recursos que o jogo disponibiliza.

    Para fazer essa crítica, eu esperei a liberação do patch mais recente (versão 1.1.2) com correções para o Nintendo Switch. Apesar de ter melhorias, ainda há muito caminho a ser percorrido para que a performance de Horse Tales fique melhor no console.

    VEREDITO

    Com mecânicas interessantes e ótima temática, Horse Tales: Emerald Valley Ranch peca no quesito técnico e de performance, tornando a experiência no Nintendo Switch difícil de ser aproveitada. Talvez após alguns patches de atualização o jogo possa fluir melhor, mas no atual momento ele infelizmente não alcança todo o seu potencial.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Yakuza Kiwami 2 (2017, Sega)

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    Yakuza Kiwami 2 é o remake do segundo game da franquia a ser lançado originalmente. O game, é produzido completamente dentro da Dragon Engine, uma engine própria da Sega para a franquia – mesma engine utilizada em Yakuza 6, Judgement e Like a Dragon. No game, continuamos a história de Kiryu em uma missão que parecia até solucionada, mas as tramas que giram em torno do personagem parecem nunca ter fim e quase sempre fogem do controle do personagem.

    Kiwami 2 nos apresenta uma trama profunda que retoma a história de Kiryu, que após pensar ter se aposentado da Yakuza, é puxado de volta quando seu substituto é assassinado.

    Como o clã Tojo parece estar se desfazendo aos poucos quando seus líderes são mortos, os indivíduos remanescentes nas fileiras do Clã parecem ter interesses escusos e por mais que pareçam querer salvá-lo, suas intenções se revelam aos poucos.

    SINOPSE

    Kiryu pensava que os dias do Clã Tojo haviam ficado no passado. Ele e a jovem sob seus cuidados, Haruka Sawamura, construíram uma vida pacífica a partir das cinzas dos conflitos do passado. Mas foi necessário só um tiro para acabar com a paz. Yukio Terada, o 5º Chairman do Clã Tojo foi assassinado. Com uma guerra surgindo no horizonte, o lendário dragão de Dojima é puxado novamente para o mundo que ele queria deixar para trás.

    ANÁLISE

    Yakuza Kiwami 2

    Após tentar se manter distante, tudo que Kiryu mais odiava na Yakuza o força a voltar. Fazendo-o retornar aos antigos costumes e forçando-o a formar alianças duvidosas com seus principais inimigos, o Clã Omi a fim de garantir uma paz duradoura entre os dois mais poderosos Clãs de Tóquio.

    Quando um vácuo de poder surge após a morte do Presidente do Clã Tojo, não apenas explode uma guerra interna, quanto externa, forçando os dois mais poderosos clãs da Yakuza a entrar em guerra pelo controle absoluto.

    Após os acontecimentos de Yakuza Kiwami, que nos apresentava um Kiryu mais experiente e mais maduro, vemos que os perigos presentes na trama de Kiwami 2 vão além do que sabíamos e obriga nosso protagonista a retornar ao caos que reina na Yakuza.

    Ainda que Haruka – o principal motivo de preocupação de Kiryu – não estivesse em perigo, acontecimentos que se desenrolam colocam em risco não apenas o único interessado além de Kiryu em um tratado de paz – o 5º Chairman do Clã Omi, Jin Goda – mas a sobrevivência do Clã Tojo como um todo.

    Ambientado em 2006, um 1 ano após os acontecimentos de Yakuza Kiwami, o game nos leva por uma viagem profunda em relação não apenas das motivações não apenas dos indivíduos que tem interesse em uma vindoura guerra, mas também nos que farão de tudo para impedir que ela aconteça. Ao longo de seus 16 capítulos, testemunhamos como Kazuma Kiryu, Goro Majima, Makoto Date e muitos outros enfrentarão ameaças vindas de onde eles menos esperam, e a fim de garantir que seus inimigos consigam colocar em ação seus planos, amizades inesperadas surgirão.

    Um dos maiores desafios do jogo, é saber gerenciar sua árvore de habilidades e seus pontos. Ou seja, sabendo em quais habilidades investir, você terá um maior retorno em relação à sua progressão, de modo que a mesma não se fará tão frustrante.

    EVOLUÇÃO, GAMEPLAY E A DRAGON ENGINE

    A evolução de Kiryu pode ser notada desde o primeiro game – no caso, Yakuza 0 -, e isso é brilhante. Compreender toda sua história e analisá-la nos permitem ver Kiryu como um dos personagens mais bem escritos dos games. Suas motivações, desafios e ideais são o suficiente para manter o personagem em rota de colisão que vão em seu encontro desde o primeiro game.

    Ver o que Goro Majima se tornou após Yakuza 0 é tão brilhante como inesperado. Ao fim de Yakuza 0 tivemos um preview de quem o personagem havia se tornado e ao longo da gameplay, e em Kiwami 1, o personagem libera toda sua potência como o “Demônio de um olho só”, o que nos leva até Kiwami 2. Neste game, temos um modo campanha dividido em 3 capítulos distintos que conta um pouco da história de Goro. Desde suas relações com Kiryu, o Clã Tojo e sua rápida paixão por Makoto.

    A gameplay se distancia imensamente do que foi visto antes na franquia. Por meio de uma progressão linear, podemos crescer e adquirir habilidades ao receber pontos distintos em diversos ramos, seja em força, agilidade, velocidade, técnica e sorte. Os pontos obtidos ao realizar ações como comer, lutar contra inimigos, completar ações e até mesmo consumir itens de vida, te garantirão pontos para obter Habilidades de Batalha, Ações de Heat, Habilidades de Vida, e até mesmo Status Básicos, como limite de vida, ou até mesmo força máxima.

    Outro aspecto já característico da franquia, são os minigames disponíveis, cuja jogabilidade se mistura com as histórias e as ‘ dos personagens tanto de Kamurocho como de Sotenbori. Neste game, podemos correr nas pistas de kart, golfe, karaokê, Mahjong, Shogi e também nos oferece a oportunidade de jogar clássicos da Sega como Virtua Fighter 2 e Virtua On.

    Ainda que tenha me causado certo estranhamento em seus primeiros minutos, a Dragon Engine é algo que merece destaque. Implementada pela primeira vez em Yakuza 6, essa engine garante um melhor processamento, o que garante acesso à maiores áreas sem cortes de carregamento e também gráficos mais bonitos e mais fluídos.

    VEREDITO

    Yakuza Kiwami 2

    Yakuza Kiwami 2 é um dos games que proporcionam ao jogador uma experiência narrativa, se afastando dos dois primeiros em que o foco é a brutalidade presente na Yakuza, fantasmas do passado parecem assombrar nossos personagens e contas precisam ser pagas. Quando o Clã Tojo parece ruir aos poucos graças à forças internas e externas, segredos do passado se desdobrarão e inimigos nunca antes vistos se colocam entre a salvação e a aniquilação completa da organização.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Wandinha: Quem são os novos personagens?

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    O mundo de A Família Addams fica ainda maior (e mais estranho) com a estreia da série Wandinha; aqui, Wandinha Addams (Jenna Ortega), filha mais velha de Mortícia (Catherine Zeta-Jones) e Gomez Addams (Luis Guzmán), trocou a assustadora mansão de sua família pelos corredores da Academia Nunca Mais, uma escola com seus próprios segredos ocultos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA:

    Wandinha: Conheça a Família Addams da Netflix

    Em seu novo reduto acadêmico, a adolescente conhece um elenco de personagens de todos os cantos do mundo sobrenatural: lobisomens, sereias, médiuns, vampiros e muitas outras criaturas. 

    Prepare sua coragem para conhecer personagens que irão gelar seu sangue e conquistar seu coração!

    ENID (Emma Myers)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Conheça o “oposto direto” de Wandinha. A “super borbulhante” Enid é toda cores vivas, penugens, alegre e espírito escolar; em outras palavras, ela é o pesadelo de Wandinha. Naturalmente, essas duas almas incompatíveis são colegas de quarto na Academia Nunca Mais. 

    Ah! Enid também é uma lobisomem, mas sua jornada lupina não está exatamente como sua família havia planejado. 

    A atriz Emma Myers comenta: 

    Ela é um pouco tardia, o que faz com que ela se sinta excluída de sua própria comunidade. E até Wandinha aparecer, ela ainda não aprendeu a se defender. Mas Wandinha ensina a ela uma lição importante sobre como se aceitar e se defender.”

    Afinal, essas duas colegas de quarto podem encontrar algum terreno comum.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | 10 lobisomens mais marcantes do cinema

    XAVIER (Percy Hynes White)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Meninos podem inicialmente ser uma “irritação” para Wandinha, mas nem ela consegue evitá-los. 

    O co-showrunner e produtor executivo Alfred Gough comentou:

    Xavier é o garoto misterioso por quem Wandinha está intrigada, mas não sabe bem o que fazer e não tem certeza de qual é seu verdadeiro sentimento. Para Wandinha, nada menos sombrio interessaria.”

    Xavier é um dos alunos mais populares da Academina Nunca Mais e tem um “senso de direito”, de acordo com Percy Hynes White. E embora o ator acidentalmente tenha assumido que seu personagem era uma gárgula (com base em uma rápida leitura do roteiro do episódio piloto), Xavier é na verdade um pintor psíquico cujas visões literalmente saltam da tela. 

    TYLER (Hunter Doohan)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Tyler é um dos chamados “normies” de Jericho, o condado de humanos normais que fica próximo da Academia Nunca Mais. 

    Hunter Doohan comentou sobre seu personagem:

    Infelizmente, ele não tem esses poderes legais que todos os outros têm, mas ele é um barista e tanto. Ainda assim, Tyler tem suas próprias ‘complicações’.” 

    Tyler é o vizinho perfeito que você descobre que tem um passado mais sombrio, brinca Millar. Bem, Wandinha adora um quebra-cabeça.

    BIANCA (Joy Sunday)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Ao construir o mundo da série, os co-showrunners e produtores executivos Alfred Gough e Miles Millar não queriam criar o “estereótipo da garota má”. Em vez disso, temos Bianca, uma sereia e a “abelha rainha” da Academia Nunca Mais; até Wandinha entrar em cena. 

    O que dissemos a Joy [antes de filmar] foi: ‘Este é o The Bianca Show e então Wandinha aparece.”

    Sem surpresa, Bianca não quer entregar sua coroa a uma completa estranha. Não ajuda que o ex de Bianca, o pintor psíquico Xavier, esteja claramente atraído pela novata recém chegada.

    Joy Sunday comentou:

    Bianca parece a vilã, mas dizem que a melhor maneira de interpretar uma vilã é entendê-la e justificá-la.”

    A atriz tem muito com o que trabalhar, já que Bianca está escondendo segredos de família e outras lutas. Como sereia, Bianca tem a habilidade de persuadir as pessoas com suas palavras. 

    Ela tem que usar um colar para garantir que esse poder não fique muito louco. Mas ela é muito poderosa e, às vezes, como ela diz, não é tão útil.” 

    LARISSA WEEMS (Gwendoline Christie)

    Wandinha: Quem são os novos personagens?

    Toda escola mágica precisa de seu diretor, e Larissa Weems é a cola que mantém a Academia Nunca Mais unida. Weems tem uma história com a mãe de Wandinha, Morticia, que lhe dá um ponto em comum com a protagonista da série. 

    O co-showrunner e produtor executivo Millar diz:

    Weems definitivamente pode simpatizar com a situação de Wandinha, que é ter que sair da sombra de Morticia: seu sucesso, seu glamour e sua confiança.”

    Mas não espere que Larissa Weems seja uma tarefa simples para Gwendoline Christie. A estrela de Game of Thrones e Sandman, comenta:

    Weems é uma mulher que foi cruelmente negligenciada durante grande parte de sua vida. Ela realizou seu sonho de ser a diretora da escola onde ela sempre foi a segunda melhor. Agora ela é forçada a enfrentar seu passado mais uma vez na forma de Wandinha, filha de sua antiga rival, Morticia Addams.”


    LEIA TAMBÉM:

    TBT #191 | A Família Addams (1991, Barry Sonnenfeld)

    TBT #204 | A Família Addams 2 (1993, Barry Sonnenfeld)

    CRÍTICA – A Família Addams (2019, Conrad Vernon e Greg Tiernan)

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Sigil of the Magi (2022, The Iterative Collective)

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    Sigil of the Magi é um game que combina uma proposta de roguelike com construção de baralhos em um combate tático por turnos. Lançado em acesso antecipado no dia 20/10/2022, o jogo está sendo desenvolvido pelo YongJustYong em parceria com a The Iterative Collective.

    Yong Leong é um desenvolvedor solo de games independentes. O profissional baseado em Cingapura tem no currículo o desenvolvimento de Gunkid 99 (2019), um jogo de tiro em plataforma estilo arcade. Em 2021, iniciou seu próprio estúdio, YongJustYong, e passou a trabalhar no seu segundo título.

    Sigil of the Magi durante seu acesso antecipado está disponível apenas para PC, ainda não tem data para lançamento completo, mas estima um período de acesso antecipado de até um ano.

    SINOPSE

    Sigil of the Magi combina a construção de baralho roguelike com combate tático por turnos para uma experiência tática profunda com inúmeras builds e estratégias possíveis.

    Você controla um grupo de três campeões e atravessa mapas gerados proceduralmente, encontrando batalhas e eventos ao longo do caminho. Cada encontro oferece uma oportunidade de construir seu baralho de cartas – que são essencialmente habilidades exclusivas de cada campeão. Desenhe e monte um deck com uma sinergia refinada para chegar ao fim.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE SIGIL OF THE MAGI

    É interessante ver esta onda de desenvolvedores asiáticos indie crescendo. Sigil of the Magi, como um representante de Cingapura, surpreende e agrada com sua simplicidade combinada com uma boa dose de ousadia.

    Usando elementos já consagrados na indústria, a mistura de combate por turnos tático com um jogo de cartas inova em um campo que nunca fica saturado. Até o presente momento, o jogo tem trazido gratas surpresas à comunidade.

    Jogabilidade

    Sigil of the Magi permite escolher um grupo de três campeões que iniciam sua jornada para encontrar o Selo Místico. Cada carta de seu baralho representa uma habilidade de um campeão, não podendo ser usadas pelos outros.

    O jogo mistura posicionamento tático, estratégia de montagem de baralhos e um pouco de sorte. As cartas podem receber um upgrade, permitindo melhorar seus efeitos. A combinação de boas cartas pode ser decisiva para o sucesso das batalhas.

    Conheça Sigil of the Magi, roguelike que mistura combate tático por turnos e montagem de baralhos, disponível em acesso antecipado no Steam
    Créditos: The Iterative Collective / Divulgação

    O game ainda oferece alguns amuletos e relíquias que são adicionados à sua party, proporcionando vantagens como pontos extras de mana, vida, movimento, etc.

    As mecânicas são simples, limitando todo jogo ao uso do mouse, com tutoriais bastante claros. A possibilidade de armazenar cartas para uma próxima rodada ao custo de mana é uma grande sacada.

    Arte de Sigil of the Magi

    Com gráficos pixelados, tanto sprites de personagens, quanto cenários são feitos com bastante leveza e um belo colorido. As animações (principalmente as de movimentação e ataques) são muito polidas, dando peso a cada decisão tomada.

    O design dos personagens é primoroso, sabendo usar de arquétipos comuns e valorizá-los. Além disso, YongJustYong soube também criar muito bem os demais personagens, permitindo uma maior criatividade e pitadas de excentricidade.

    A trilha sonora épica e de fantasia medieval é sempre uma excelente companhia durante o jogo. Seja para dar textura às batalhas, quanto para tornar a jornada mais leve, todas as músicas são muito bem implementadas.

    Acesso antecipado

    Até o presente momento, a execução de Sigil of the Magi não apresenta grandes problemas. Evitando prometer muito, o acesso antecipado conta com apenas dois tipos de equipes de três campeões, um tempo limitado de jogo e de cartas.

    A expectativa é que, até o lançamento da versão completa, o jogo ganhe mais cartas com mecânicas especiais, mais facções, relíquias e eventos. Além disso, foram prometidos pelo desenvolvedor outros conteúdos complementares, como modos mais difíceis. Alguns inimigos não só terão mais vida e poder de ataque, como também novas habilidades e habilidades passivas.

    VEREDITO

    Neste final de 2022, Sigil of the Magi surge como uma grata surpresa, ainda que em acesso antecipado. O mercado indie possivelmente ganhará muito com o novo acréscimo. Por saber de suas limitações de escopo, YongJustYong não promete revoluções pomposas, mas inova com qualidade e simplicidade.

    Com uma leveza trazida pelos diálogos simples e pela arte agradável, Sigil of the Magi te permite jogatinas longas e até o momento uma boa rejogabilidade (visto que não temos a versão completa).

    Chegando possivelmente no outono de 2023, este game já pode ser adicionado na lista de gamers fãs de jogos de montagem de baralhos e, principalmente, os fãs de combates táticos. É simples, mas bem executado.

    Até mesmo no Steam, as avaliações até agora são sempre positivas e motivam desenvolvedor e estúdio de distribuição a seguirem com o trabalho.

    Confira o trailer de Sigil of the Magi:

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    CRÍTICA – The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me (2022, Bandai Namco)

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    A franquia The Dark Pictures Anthology tem um histórico de contar histórias que giram em torno de analisar as atitudes humanas diante do perigo, nos forçando a tomar decisões que mudarão o curso da história do game. Foi assim com Man of Medan, Little Hope, House of Ashes e agora, com The Devil in Me.

    O quarto game da franquia que dá fim à primeira temporada, nos apresenta à uma história única, do “primeiro serial killer” americano. Enquanto descobrimos sobre a história de Henry Howard Holmes – personagem histórico que atuou na Chicago do final do século XIX – e seu Castelo da Morte.

    SINOPSE

    Um grupo de documentaristas recebe uma ligação misteriosa os convidando para visitar uma réplica do “Castelo da Morte” de H. H. Holmes, o assassino em série. Essa é uma oportunidade única e pode ser exatamente o que precisavam para conquistar a audiência. O hotel é o cenário perfeito para o novo episódio, mas coisas não são bem o que parecem. A equipe logo descobre que está sendo observada e até manipulada, e de repente, há muito mais em jogo que a audiência.

    ANÁLISE

    The Devil in Me

    Quando mergulhamos na história, testemunhamos um salto temporal na trama, e somos lançados ao ano de 2022. Um grupo de documentaristas de true crime é convidado à gravar um episódio para seu programa na chamada “réplica perfeita” do castelo da morte de H. H. Holmes. Enquanto segue o padrão narrativo do passado, com uma aclimatação à trama, somos apresentados ao disfuncional grupo que espera um episódio que vai lançar o programa ao estrelato.

    Seguindo a tradição de ter em seus games uma “estrela”, a atriz da vez que dá vida à uma das personagens é Jessie Buckley, que dá vida à apresentadora Kate. Além de Kate, a equipe de documentaristas do game é composta também por Charlie (Paul Kaye), Mark (Fehinti Balogun), Jamie (Gloria Obianyo) e Erin (Nikki Patel). Ainda que nem todos tenham participado da captura de movimentos como Buckley, os outros personagens do game são vividos por esses atores, por meio da dublagem.

    Como uma pessoa que teve a oportunidade de jogar os 4 jogos da franquia, ouso dizer que The Devil in Me é o game que mais se chafurda no terror. Não apenas psicológico, mas físico. Como um trato tradicional da franquia, o áudio incômodo e as sequências escuras dão aos games o incômodo necessário para deixar os jogadores na beirada da cadeira a todo tempo.

    NOVAS FUNÇÕES, GAMEPLAY E NARRATIVA

    The Devil in Me

    Uma nova função presente no game, é a coleção Obolos, moedas que te permitem obter os modelos 3D do game no menu principal, infelizmente apenas isso – o que é bem anticlimático. O que me leva a pensar que os obolos poderiam ter uma função além do colecionismo, como a de te permitir tomar novamente importantes decisões, ou te dar a chance de voltar no tempo em algumas sequências.

    Outra importante função, vem do sistema de inventário, que permite que nossos jogadores empunhem itens que serão usados por eles ao longo da exploração e dos momentos de tomada de decisão.

    Diferente dos games anteriores, em The Devil in Me, os protagonistas ganham novas habilidades relacionadas as suas movimentações, além de correr, escalar, agachar e até mesmo se espremer em espaços apertados, uma nova função de se “esconder” quando o perigo se apresenta é uma função.

    Diferente dos games anteriores, a narrativa e a tensão são construídas não apenas nos acontecimentos do game, mas nos fatos que antecedem o que vemos se desenrolar em tela. As dicas deixadas pela narrativa por meio de bilhetes, arquivos e gravadores, nos mostram que os perigos do “Castelo da Morte” vão muito além da morte. O anfitrião, Du’Met pode te transformar em um de seus bizarros animatrônicos.

    VEREDITO

    The Devil in Me

    Na minha primeira run, consegui salvar cinco dos seis personagens do game, o que me causou uma imensa satisfação – se você ainda está relativamente longe do endgame, fique tranquilo, quando você se deparar com o sexto integrante da equipe, vai saber de quem estou falando.

    Algo que me dei conta quando finalizei o game, é que The Devil in Me os quick-time events se desenrolam com muito mais frequência do que nos games anteriores, o que nos faz entender que os perigos são muito mais iminentes do que nos antecessores. O perigo e o sarrafo colocado nesta trama é algo que foge do padrão criado pela franquia. Ao invés de perigos sobrenaturais, temos a maldade e a perversidade humana em seu mais alto grau.

    The Devil in Me é um dos games mais bem desenvolvido, mais convincente e mais chocante da franquia The Dark Pictures Anthology e encerra assim sua primeira temporada.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer do game:

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