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    CRÍTICA – Chloe (Minissérie, 2022, Prime Video)

    Chloe é a nova parceria entre a BBC e o Prime Video, e chega no catálogo do streaming no dia 24 de junho. A série é uma criação de Alice Seabright e traz no papel principal a atriz Erin Doherty (The Crown).

    Além de Erin, o seriado conta também com os atores Billy Howle, Pippa Bennett-Warner, Jack Farthing, Brandon Micheal Hall e Poppy Gilbert.

    Nós tivemos acesso aos seis episódios antecipadamente. Confira nossa crítica sem spoilers.

    SINOPSE DE CHLOE

    Chloe é um thriller psicológico que segue Becky Green (Erin Doherty), que é obcecada em acompanhar as redes sociais de Chloe Fairbourne (Poppy Gilbert). A vida encantadora de Chloe, o marido adorável e o círculo de amigos bem-sucedidos estão sempre a um clique de distância, e Becky não consegue resistir a espiar um mundo que contrasta tão fortemente com o dela, enquanto ela cuida de sua mãe, que tem início precoce de demência.

    Quando Chloe morre de repente, Becky assume uma nova identidade e se infiltra na vida invejável dos amigos mais próximos de Chloe para descobrir o que aconteceu com ela. Através de seu alter ego Sasha, Becky se torna uma heroína poderosa e transgressora; um “alguém” popular e bem relacionado com uma vida – e amores – que são muito mais excitantes e viciantes do que o “ninguém” que ela é como Becky.

    No entanto, as coisas fogem de controle e ela descobre que a vida real de Chloe não era tão perfeita quanto retratada online. À medida que Becky se aprofunda em seu golpe e no círculo íntimo de Chloe, ela corre o risco de se perder completamente.

    ANÁLISE

    Chloe é uma série que se inspira em outros thrillers clássicos do gênero, mas que consegue situar muito bem a sua trama nos dias atuais. Utilizando as redes sociais como um recurso primoroso e realmente relevante, a série de Alice Seabright consegue justificar diversas facilidades que beneficiam a personagem principal a se infiltrar na high society inglesa.

    Becky é uma mulher decidida, mas infeliz. Vivendo em uma casa simples com sua mãe, que possui uma saúde frágil, a garota passa os dias idealizando uma realidade diferente enquanto rola o feed de sua rede social de fotos favorita. Mesmo acompanhando várias contas, Becky sempre retorna para um perfil específico: Chloe Fairbourne, esposa de um político local chamado Elliot Fairbourne (Billy Howle).

    A montagem dos episódios é bem inventiva ao mostrar as fotos na rede social e, posteriormente, remontar o acontecimento como uma memória do espectador. Cada foto ganha vida, evidenciando um momento feliz da vida de Chloe, algo muito distante da realidade vivida por Becky.

    Obviamente que, conforme os episódios avançam, vamos descobrindo os motivos de Becky ser tão obcecada por Chloe e querer entender as causas de sua morte repentina. Ao assumir a alcunha de Sasha, Becky se infiltra no círculo de amigos e na vida de Elliot, passando a entender melhor a dinâmica daquele grupo e seus segredos mais sombrios.

    É nesse desenrolar que Chloe lembra, em alguns momentos, outras histórias de investigação que envolvem uma linda mulher e uma morte prematura. É muito fácil descobrir para qual lado a história irá e, por vezes, as facilitações acabam se tornando forçadas demais.

    A sorte da produção é que Erin Doherty é uma atriz excelente. Com um trabalho corporal intenso, Erin entrega uma atuação impecável e invejável, nos mantendo interessados no desenrolar da trama. A atriz, que faz parte do elenco de The Crown, é extremamente talentosa, conseguindo transitar entre as diversas emoções que Becky (e seu alter ego Sasha) precisam demonstrar para a audiência.

    Não fosse o ótimo trabalho de Erin, provavelmente Chloe perderia um pouco sua força a partir do terceiro episódio. Em alguns momentos, a sequência de acontecimentos se torna confusa e a personagem começa a omitir algumas de suas características marcantes em prol de construir a tensão necessária para o thriller causar impacto. Entretanto, Erin se sai muito bem e carrega o seriado com sua atuação.

    Além do elenco, vale destacar também o ótimo trabalho de design de produção e direção de arte. Paul Spriggs, Nandie Narishkin e Ines Rose desenvolvem trabalhos excelentes. A produção da série é ótima, sabendo explorar uma infinidade de locações, o que pesa bastante na construção dos contextos de vida de Sasha e Becky.

    VEREDITO

    Chloe é uma série de investigação interessante. Mesmo caindo em alguns clichês e tendo grandes semelhanças com outros thrillers do gênero, a atuação de Erin Doherty vale o seu view.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    Peaky Blinders: Conheça o elenco da 6ª temporada

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    Está quase na hora de dizer adeus a Thomas Shelby e seu clã de Peaky Blinders, mas antes que a temporada final da aclamada série termine, há apenas mais algumas traições. E para saber quem está enganando quem, você precisa saber diferenciar os Shelbys, das muitas famílias já apresentadas na série como os Solomons, os Sabinis, entre outros.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Peaky Blinders (6ª temporada, 2022, BBC e Netflix)

    Para ajudá-lo nessa missão, reunimos um guia definitivo para o elemento criminoso de Birmingham.

    Cillian Murphy como Thomas Shelby

    Cillian Murphy interpreta o protagonista e coração pulsante de Peaky Blinders, o chefe da notória família criminosa Shelby. Na 6ª temporada, ele está contando com sua tentativa de suicídio fracassada e sua contínua culpa por uma tentativa de assassinato fracassada que levou à morte de um importante membro da família.

    Murphy é bem conhecido por sua longa colaboração com Christopher Nolan em filmes como Batman Begins (2005), A Origem (2010) e Dunkirk (2017).

    O ator também é um assassino sociopata delirante perseguindo Rachel McAdams em Voo Noturno (2004), mas talvez seu papel menos conhecido? vocalista da banda de rock Sons of Mr. Green Genes; o grupo até recusou um contrato de gravação de cinco álbuns em favor de Murphy começar sua carreira de ator.

    Paul Anderson como Arthur Shelby

    Como Arthur Shelby, Anderson começa a 6ª temporada preso em um vício em drogas que põe em risco seu casamento e seu relacionamento com o irmão e líder de gangue, Tommy. Anderson também apareceu em filmes como Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras (2011), o drama histórico britânico 71: Esquecido em Belfast (2013) e O Renascido (2015).

    Helen McCrory como Eliabeth Gray (nascida Shelby)

    Helen Elizabeth McCrory foi uma atriz britânica vencedora do prêmio BAFTA. Conhecida por interpretar Cherie Blair no filme A Rainha (2006) e Narcisa Malfoy na saga Harry Potter; seu último trabalho foi dando vida à personagem fictícia Elizabeth “Polly” Gray no seriado britânico Peaky Blinders. Polly Gray, nascida Shelby, é tia de Tommy e seus irmãos; além de tesoureira dos Peaky Blinders.

    A atriz britânica faleceu em 6 de abril de 2021, aos 52 anos, de câncer.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | A importância de Helen McCrory em Peaky Blinders

    Sophie Rundle como Ada Thorne (nascida Shelby)

    Ada, a única irmã da família Shelby, assume novas responsabilidades na 6ª temporada, enquanto Tommy cuida de sua filha doente. Sophie Rundle é conhecido por filmes como O Céu da Meia-Noite (2020) e programas de televisão como Episodes. Mas fora do mundo Peaky Blinders, ela é mais conhecida por sua atuação como Vicky, a ex-esposa do personagem de Richard Madden na série de TV Bodyguard.

    Harry Kirton como Finn Shelby

    O irmão caçula dos Shelby, Finn terminou a temporada anterior acidentalmente vazando o plano de assassinato dos Peaky Blinders para seus inimigos. Harry Kirton é relativamente novato na atuação; Peaky Blinders é seu primeiro grande papel.

    Natasha O’Keeffe como Lizzie Shelby (nascida Stark)

    Natasha O’Keeffe interpreta a segunda esposa de Tommy, uma ex-prostituta lutando para manter sua família unida enquanto Tommy anseia por sua falecida primeira esposa, Grace (Annabelle Wallis). O’Keeffe anteriormente interpretou uma super-heroína de Londres em Misfits e apareceu como o tema de um mistério no especial da série Sherlock, intitulado The Abominable Bride.

    Kate Phillips como Linda Shelby

    A esposa de Arthur, Linda, é uma parceira devota e leal que, na 6ª temporada, deixou o marido depois de lidar com sua infidelidade e os hábitos criminosos desenfreados de sua família por anos. Kate Phillips também interpretou Venetia Scott em The Crown e Eliza Scarlet em Miss Scarlet and the Duke.

    Finn Cole como Michael Gray

    Primo da família Shelby e filho biológico da tia Polly, Michael Gray está em pé de guerra com Tommy na 6ª temporada. Finn Cole também interpretou Joshua Cody em Reino Animal (2010) e saltou para os blockbusters de Hollywood quando interpretou um jovem Jakob Toretto (John Cena) no nono filme Velozes e Furiosos 9 (2021)

    Anya Taylor-Joy como Gina Gray

    A estrela em ascensão, mais recentemente vista em Noite Passada em Soho (2021) e O Homem do Norte (2022), interpreta a ambiciosa esposa americana de Michael, que entrou em conflito com Tommy na 5ª temporada sobre a operação da empresa dos Peaky Blinders.

    Anya Taylor-Joy também apareceu em projetos como o misterioso e violento Puro-Sangue (2017) e, claro, a minissérie da Netflix, O Gambito da Rainha.

    Tom Hardy como Alfie Solomons

    Tom Hardy adora fazer vozes bobas. Pense em seu murmúrio gutural em Mad Max: Estrada da Fúria (2015), seu rosnado incompreensível em O Regresso (2015) ou até mesmo suas duplas personalidades nos filmes Venom (2018) e Venom: Tempo de Carnificina (2021). Seu papel como líder de gangue judeu Alfie Solomons em Peaky Blinders não é exceção. Você seria perdoado por acreditar que Hardy é um americano fazendo um sotaque cockney para rir às custas do povo britânico. Mas não, ele nasceu em Londres – ele só gosta de se divertir. 

    Sam Claflin como Sir Oswald Mosley

    O camaleônico Sam Claflin interpreta um líder fascista e um dos adversários mais perigosos dos Peaky Blinders. Depois de sobreviver ao atentado contra sua vida na 5ª temporada, Sir Oswald Mosley está apenas mais determinado a criar atritos entre a família. Claflin também é conhecido por seu papel favorito dos fãs como Finnick na franquia Jogos Vorazes, bem como por sua atuação como Mycroft Holmes em Enola Holmes (2020).


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    UCM: 10 equipes que podem vir a estrelar a Fase 4

    Após alguns anos sem os Vingadores, especulações têm tomado a internet a respeito do próximo grande evento da Marvel e suas equipes. E convenhamos, se tem uma coisa que fãs da editora, adoram é uma equipe. Trazemos aqui uma lista com as 10 equipes que podem vir a estrelar o Universo Cinematográfico Marvel e fazer a diferença na Fase 4 daqui pra frente.

    Ainda que o filme do Thunderbolts tenha sido confirmado, exploraremos equipe com personagens pouco conhecidos e que podem ganhar uma vida longa nas telonas e que estrelaram nos quadrinhos grandes arcos e eventos.

    FILHOS DA MEIA-NOITE

    Equipes

    Os Filhos da Meia-Noite são uma equipe que lidam com as ameaças sobrenaturais do Universo Marvel, mas não apenas isso. Com personagens também sobrenaturais, a equipe já contou com diversas formações, mas a primeira foi formada por dois Motoqueiros Fantasmas:

    • Johnny Blaz e
    • Danny Ketch.

    A Marvel já nos mostrou que parece querer fazer isso no futuro, pois ao final de Os Eternos (2021), podemos ouvir a voz do Blade, de Mahershala Ali, convocando o Cavaleiro Negro, de Kit Harington, para fazer parte do que parece ser uma vindoura equipe. Mas não apenas isso. A Marvel já tem personagens sobrenaturais e que lidam com o sobrenatural, como Doutor Estranho, Wong, Cavaleiro da Lua e até mesmo Frank Castle, o Justiceiro, já integrou a equipe. Agora com Danny Whitman; e Blade em seu vindouro filme, a equipe tem tudo para sair dos quadrinhos e ir para as telonas.

    MESTRES DO TERROR

    Equipes

    Não apenas de equipe de heróis vivem os quadrinhos. Os Mestres do Terror são um exemplo de equipe que é capaz de tudo para realizar seus planos mais terríveis. A equipe foi criada pelo Barão Zemo em suas muitas tentativas de destruir os Vingadores.

    Ainda que muitos dos membros da equipe não tenham aparecido em nenhum filme ou série da Marvel Studios, é possível utilizar anti-heróis, apresentados no passado, fazer uma espécie de mistura com Thunderbolts. Uma equipe de vilões seria algo incrível de ver as futuras equipes de heróis enfrentando, com batalhas de menor escopo, não lutando contra inimigos que colocam o destino de toda galáxia em risco, apenas de uma determinada área ou país.

    OS SUPREMOS

    Os Supremos são um grupo composto pela Capitã Marvel, America Chavez, Pantera Negra, Marvel Azul e Monica Rambeau. Juntos, a equipe protege o universo de ameaças cósmicas.

    Enquanto o Universo Cinematográfico Marvel cresce, as histórias e as possibilidades só aumentam. Um filme com os personagens citados anteriormente pode colocar a equipe em direção de uma ameaça intergalática que pode colocar mais uma vez em risco a vida do UCM como conhecemos.

    STARJAMMERS

    Enquanto alguns fãs esperam ansiosamente pela estreia dos X-Men no Universo Cinematográfico Marvel, várias equipes compostas por mutantes podem ser apresentadas na Marvel. Os Starjammers são um grupo de piratas espaciais dedicado a lutar contra todos os tipos de injustiças e vilanias pela galáxia.

    A história da equipe é ligeiramente mais nobre do que a história dos Guardiões da Galáxia. Um filme que conte a história de uma equipe como James Gunn fez com os Guardiões, pode favorecer a equipe. E convenhamos, uma história sobre piratas espaciais. Quem não curtiria?

    DEFENSORES

    (Os verdadeiros, pelo menos). A versão que testemunhamos na série da Netflix não tem nada a ver com a versão dos Defensores desta lista. A versão que abordo neste tópico, é a formada em 1971, que contou com personagens como Stephen Strange, Namor e o Hulk lutando contra ameaças místicas.

    A dinâmica da equipe é diferente de odas as outras da Marvel, os Defensores se formam de acordo com a necessidade. Suas formações normalmente se dão por personagens que quase nunca tem muita afinidade.

    Algumas formações da equipe já contarão com:

    • Valquíria;
    • Jaqueta Amarela;
    • Luke Cage e
    • Gavião Arqueiro.

    NOVOS VINGADORES

    Os Novos Vingadores se uniram pela primeira vez durante uma fuga em massa da Balsa – uma prisão de super-vilões. Os Novos Vingadores eram formados por:

    • Luke Cage;
    • Demolidor;
    • Homem de Ferro;
    • Ronin;
    • Capitão América;
    • Wolverine;
    • Sentinela;
    • Mulher-Aranha e
    • Homem-Aranha.

    Seria extremamente fácil adaptar a equipe para as telonas – mas com uma equipe bem diferente.

    TROPA ALFA

    A Tropa Alfa é uma das mais curiosas dessa lista. Composta em grande parte por personagens canadenses, a Tropa Alfa pode ser muito interessante de se ver nas telonas se adaptado corretamente, com uma equipe variada, divertida e dinâmica que ela é.

    Com personagens como Pigmeu, Pássaro da Neve, Estrela Polar, Aurora, Vindicator e até mesmo um Sasquatch, o filme pode ser bem divertido de ser apresentado.

    HERÓIS DE ALUGUEL

    equipes

    A primeira formação dos Heróis de Aluguel contou com Luke Cage e o Punho de Ferro. A dupla realizava ações heroicas que englobavam o núcleo urbano da Marvel. Protegendo o povo de ações que os colocassem em risco.

    A dupla já chegou a ter um escritório e atuavam como um serviço de segurança legítimo. Ainda que a interação entre o Luke Cage de Mike Colter e o Danny Rand de Finn Jones não tenha sido das melhores, e a série do Punho de Ferro tenha sido uma tragédia, ver uma reformulação da dupla no futuro pode ser muito interessante.

    Vale lembrar que os Heróis de Aluguel já contaram com diversas formações.

    OS CAMPEÕES

    equipes

    Queremos deixar claro que falamos das últimas iterações dos Campeões, e não a versão da equipe que apareceu pela primeira vez em 1975. Os Campeões são formados por uma equipe de heróis adolescentes. Com personagens como Miles Morales, e Riri Williams, a Coração de Ferro que atuavam a fim de se distanciar dos Heróis Mais Poderosos da Terra.

    Ainda que a Marvel pareça querer adaptar os Jovens Vingadores para as telonas, é impossível negar que seria imensamente interessante e mostra muito potencial. Além disso, uma equipe de heróis adolescentes variada seria muito interessante.

    JOVENS VINGADORES

    Os Jovens Vingadores são uma equipe que estão demorando até demais para se formar. Afinal praticamente toda a equipe já foi apresentada no UCM, onde vimos:

    Além dos integrantes que serão apresentados em breve:

    • Cassie Lang, que agora será vivida por Kathryn Newton em Homem-Formiga: Quantunmania;
    • Hulkling, que provavelmente vai ser apresentado na série Mulher-Hulk.

    Com a orientação de personagens como Carol Danvers, Sam Wilson e James Rhodes, a equipe tem tudo para se destacar no Universo Cinematográfico Marvel.


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    TBT #182 | O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017, Yorgos Lanthimos)

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    O Sacrifício do Cervo Sagrado é uma obra dirigida pelo genial cineasta grego Yorgos Lanthimos (A Favorita) e faz parte do acervo de filmes da produtora A24.

    SINOPSE DE O SACRIFÍCIO DO CERVO SAGRADO

    Steven (Colin Farrell) é um cirurgião bem sucedido que possui uma família estruturada que vive um cotidiano tranquilo.

    Contudo, após uma relação de amizade estranha com Martin (Barry Keoghan), a vida do pai de família começa a entrar em uma espiral de acontecimentos sinistros, com um perigo à espreita de todos que Steven ama.

    ANÁLISE

    o sacrifício do cervo sagrado

    Yorgos Lanthimos é um diretor que gosta de esquisitices e sua assinatura é deveras peculiar. Seus trabalhos costumam deixar o espectador inquieto e cheio de dúvidas quanto ao que se passa em tela.

    Em O Sacrifício do Cervo Sagrado, ele consegue atingir seu ápice no que se refere a qualidade de enredo, direção e atuações, além de um texto que possui um ar nefasto de tensão.

    O longa da A24 é uma história de vingança, uma vez que uma tragédia terrível acontece para Martin, o que ocasiona situações de tortura psicológica e até física para Steven.

    O trabalho do elenco é muito bom, mas temos que ressaltar Barry Keoghan. O jovem artista consegue ser visceral e cruel, sendo falsamente ingênuo e cínico. A forma fria como Martin age é algo surreal e, ao mesmo tempo, muito crível para as características de um sociopata. Uma entrega sensacional dele no papel.

    Quanto à direção, o encaixe da trilha sonora incômoda, com diálogos crus e com atitudes quase robóticas dos seus personagens, algo que remete à uma crítica de uma sociedade composta apenas de aparências, sem um propósito.

    Além disso, o cineasta grego brinca com uma sugestão de bruxaria, algo que incrementa uma linha de fantasia na trama de O Sacrifício do Cervo Sagrado, deixando mais uma pulguinha atrás da orelha de quem consegue viver uma experiência diferenciada em cada segundo dessa obra-prima do horror.

    VEREDITO

    O Sacrifício do Cervo Sagrado é um filme difícil de digerir e que causa sensações estranhas em seu espectador. Se você está disposto a embarcar na história, terá uma experiência única e inquietante, algo tão incomum atualmente em longas tão formulaicos.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer de O Sacrifício do Cervo Sagrado:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Only Murders in the Building (2ª temporada, 2022, Star+)

    Only Murders in the Building chega à segunda temporada após um primeiro ano muito bem avaliado por público e crítica. O seriado do Hulu, distribuído no Brasil via Star+, teve 100% de avaliação da mídia especializada no Rotten Tomatoes, e 93% na opinião da audiência.

    A nova temporada chega ao Star+ em 28 de junho de 2022 com dois episódios e distribuição semanal do restante. Tivemos acesso antecipado aos dois primeiros capítulos. Leia a seguir o nosso review sem spoilers.

    SINOPSE DA 2ª TEMPORADA DE ONLY MURDERS IN THE BUILDING

    Após a chocante morte da presidente do Conselho da Arconia, Bunny Folger (Jayne Houdyshell), Charles (Steve Martin), Oliver (Martin Short) e Mabel (Selena Gomez) correm para desmascarar seu assassino. Agora, sendo assunto de um podcast concorrente, eles têm que lidar com um monte de vizinhos de Nova York, que pensam que eles cometeram o assassinato.

    ANÁLISE

    Iniciar uma nova temporada após um primeiro ano tão bem construído e aceito por público e crítica é sempre um grande desafio. Liderado por Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez, Only Murders in the Building sabe que carrega essa responsabilidade e, até aqui, parece saber como lidar com ela.

    O primeiro episódio da segunda temporada faz muito bem a transição entre o assassinato de Bunny, as consequências contra o trio de protagonistas e como poderão manter vivo o projeto do podcast Only Murders in the Building.

    A montagem é excelente e bastante dinâmica. Esse dinamismo entrega diversos pontos altos, entre eles os interrogatórios da polícia e a contextualização da atual situação do podcast concorrente, produzido pela personagem Cinda Canning (Tina Fey).

    O segundo episódio cai um pouco em relação ao primeiro. O capítulo também é muito bom e divertido, mas com o desenrolar de uma história complexa, que ganha mais nuances, o roteiro se perde em uma situação específica e abre espaços para alguns questionamentos.

    Apesar disso, não há indícios de que a segunda temporada de Only Murders in the Building vá se perder na narrativa de investigação e criar furos de roteiro que comprometam a qualidade do seriado.

    Novamente vemos em tela o trio Charles, Oliver e Mabel brilhar e divertir – especialmente Oliver, interpretado brilhantemente por Martin Short. A nova temporada também adiciona personagens já nos primeiros capítulos, em contextos que indicam que serão importantes para fazer a série avançar.

    VEREDITO

    Até aqui, Only Murders in the Building mostra que manterá a essência do excelente trabalho desenvolvido no primeiro ano. Isso significa mais uma temporada com muito bom humor mesclado com momentos de tensão em uma teia de investigação bem construída. Tudo isso liderado pelo talentoso e carismático trio de protagonistas.

    Assista ao trailer da segunda temporada de Only Murders in the Building:

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    Hotel Oblivion: Saiba tudo sobre o curioso hotel de The Umbrella Academy

    Hotel Oblivion, você deve ter ouvido falar desse lugar inóspito e que faz parte da história de The Umbrella Academy. Neste artigo vamos te apresentar a história e como funciona a prisão interdimensional criada por Sir Reginald Hargreeves.

    O Hotel Oblivion foi título da terceira edição de The Umbrella Academy, lançada em 2019 e criada por Gerard Way e Gabriel Bá.

    Na trama original, o lugar é uma mistura de Asilo Arkham e a Zona Fantasma, prisões icônicas da DC Comics, uma vez que abriga diversos criminosos perigosos, sendo uma prisão bastante peculiar em uma dimensão paralela, quase impossível de se escapar. O Hotel Oblivion possui um sistema de segurança altamente perigoso, com guardas que fazem torturas psicológicas e físicas aos aprisionados, demonstrando o quão cruel e sem escrúpulos o patriarca do grupo de heróis era e como ele destruía seus inimigos de todas as formas possíveis.

    Um dos vilões mais poderosos, Perseus IX, acaba sendo aprisionado e se suicidando por conta das torturas diárias, levando seu filho a buscar vingança, tentando destruir tudo e todos.

    Na série, os showrunners fizeram um mistério, utilizando o nome Hotel Obisidian, onde as pessoas mais esquisitas se hospedavam sem julgamentos. Perto do fim da temporada, vemos que ali existe um portal que leva a perigos terríveis, com adversários milenares e poderosos, causando graves danos em Klaus (Robert Sheehan) e companhia.

    Os novos episódios de The Umbrella Academy já estão disponíveis no catálogo da Netflix. Confira outras publicações relacionadas:

    CRÍTICA – The Umbrella Academy (3ª temporada, 2022, Netflix)

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