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    Spiderhead: Quem é quem no filme da Netflix?

    Spiderhead é um filme de ficção científica sobre uma penitenciária com regras pouco comuns. Sendo um grande experimento onde os detentos se voluntariam para serem cobaias, a instalação liderada por Steve Abnesti (Chris Hemsworth) parece ter objetivos obscuros por trás de seu funcionamento.

    A produção já está disponível no catálogo da Netflix! Confira abaixo o elenco estelar da produção.

    LEIA TAMBÉM: CRÍTICA – Spiderhead (2022, Joseph Kosinski)

    Chris Hemsworth (Steve Abnesti)

    Os espectadores estão acostumados a ver Chris Hemsworth como o mais divertido de todos os Vingadores, o deus asgardiano Thor. No longa, o ator australiano interpreta o empresário farmacêutico americano Steve Abnesti, o chefe e principal cientista das instalações do Spiderhead.

    Miles Teller (Jeff)

    Miles Teller protagoniza Spiderhead junto com Hemsworth e dá vida ao personagem Jeff, um preso na penitenciária de alta tecnologia. Teller – que estourou com The Spectacular Now, Whiplash e Project X – também está em Top Gun: Maverick.

    Jurnee Smollett (Lizzy)

    Assim como Teller, Jurnee Smollett interpreta uma prisioneira do Spiderhead. Sua personagem, Lizzy, está envolvida nos crescentes conflitos existentes na instalação. Você pode conferir o trabalho de Smolett na aclamada série Lovecraft Country, como Letitia “Leti” Lewis, e como Canário Negro em Aves de Rapina.

    Mark Paguio (Mark Verlaine)

    O thriller psicológico é o primeiro grande projeto da carreira de Mark Paguio. Ele interpreta Mark Verlaine, o assistente calmo e atencioso de Steve que, como grande admirador de seu trabalho, acredita fielmente na visão de seu chefe. Paguio anteriormente teve um pequeno papel na produção The Unusual Suspects.

    Tess Haubrich (Heather)

    Tess Haubrich aparece em Spiderhead como Heather e compartilha algumas das cenas mais memoráveis ​​do filme com Teller. A atriz australiana apareceu em vários projetos de ficção científica, incluindo Alien: Covenant, mas os fãs da Netflix podem se lembrar dela da série original Pine Gap, um thriller de espionagem.

    Confira o trailer da produção:

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    CRÍTICA – Spiderhead (2022, Joseph Kosinski)

    Spiderhead é o novo lançamento original da Netflix. Baseado em um conto de George Saunders publicado no The New Yorker, e dirigido por Joseph Kosinski, o longa é protagonizado por Chris Hemsworth, Miles Teller e Jurnee Smollett.

    O longa já está disponível na plataforma de streaming.

    SINOPSE

    Em uma penitenciária de última geração, um detento participa de um experimento com drogas que controlam as emoções para um gênio da indústria farmacêutica.

    ANÁLISE

    2022 parece ser o ano de Joseph Kosinski. Com o lançamento de Top Gun: Maverick e Spiderhead, o diretor possui dois grandes títulos circulando, basicamente no mesmo período, em grandes mídias. Com roteiro de Paul Wernick, Spiderhead é considerado um dos grandes lançamentos da Netflix para este ano, principalmente por conta do grande elenco envolvido na adaptação.

    Na história, Abnesti (Chris Hemsworth) é um gênio responsável por desenvolver novos produtos em um projeto chamado Spiderhead. Suas cobaias são detentos que optam por participar desses estudos, sendo movidos para uma instalação isolada no meio do oceano.

    Jeff (Miles Teller) é uma das cobaias mais antigas de Abnesti, tendo participado do desenvolvimento da droga Darkenfloxx (I-26), que causa efeitos aterrorizantes nos pacientes. Para que os testes sejam realizados, no entanto, é necessário que as cobaias deem uma autorização verbal, o que acaba se tornando um problema para Abnesti em um futuro próximo.

    Apesar da ótima premissa, o roteiro de Wernick toma a liberdade de modificar diversos acontecimentos do conto original. Essas mudanças significativas apresentam um resultado narrativo muito aquém do esperado, tornando a experiência de Spiderhead extremamente morna e pouco impactante.

    Mesmo com um ótimo elenco envolvido, que possui talento de sobra para brilhar nas mãos de Kosinski, o desenrolar da história é vagaroso e nenhum pouco atrativo, entregando um terceiro ato confuso e bagunçado. Quando parece que a história chegará no grande ápice, trazendo uma revelação importante ou criando um plot instigante, o roteiro de Wernick dá passos para trás e não apresenta nada de novo.

    Um dos principais defeitos de Spiderhead é o personagem Mark Verlaine (Mark Paguio), parceiro de Abnesti nos estudos farmacêuticos. Ao tentar criar um arco para o personagem, a produção leva o desenrolar da história a um caminho sem volta, tornando seu fechamento digno de risadas, como um efeito causado aos usuários de Laffodil.

    Dentre as atuações, quem mais possui espaço para aproveitar seu tempo de tela é Chris Hemsworth, que aqui é tão protagonista quanto Miles Teller. As interações entre Hemsworth e Telles, tiradas quase que integralmente do conto de George Saunders, figuram como os melhores momentos da produção.

    Além das oportunidades narrativas, Spiderhead também perde oportunidades na sua construção visual. Ao ser visualmente similar a estética de Homecoming do Prime Video, Legion do FX e até Maniac da própria Netflix, a produção deixa de criar uma identidade visual própria e marcante, elemento muito importante em produções do gênero.

    VEREDITO

    Spiderhead não é uma produção ruim, mas tinha espaço para ser – e fazer – mais, o que acaba tornando a experiência muito aquém do esperado.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Árvores da Paz (2022, Alanna Brown)

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    Árvores da Paz é um filme independente, escrito e dirigido por Alanna Brown e distribuído pela Netflix. O longa aborda o Genocídio de Ruanda em 1994, através de uma história comovente sobre sobrevivência. No elenco estão Eliane Umuhire, Charmaine Bingwa, Ella Cannon e Bola Koleosho.

    SINOPSE

    Durante o Genocídio contra os Tutsis de 1994 em Ruanda, quatro mulheres de diferentes origens e crenças são presas e buscam esconderijo. A luta por sobrevivência une essas mulheres em uma irmandade inquebrável. Este filme explora o sofrimento e sobretudo, a resiliência dessas quatro mulheres presas durante este período sombrio da história humana.

    ANÁLISE

    Árvores da Paz é um filme de muitas camadas e cada qual expressa um sentimento diferente no espectador. O longa se passa em um momento horrível da história da humanidade, o Genocídio de Ruanda em 1994 foi uma massacre contra a etnia tutsis pela etnia hutus.  Durante cem dias, mais de 800 mil pessoas foram mortas no país, sem que a Organização das Nações Unidas (ONU) interviesse no conflito. 

    A perseguição aos Tutsis e aos Hutus moderados tomou o país, qualquer um que opusesse aos Hutus era morto, dessa forma muitas pessoas precisaram se esconder. O filme de Alanna Brown se passa durante o conflito, com Annick (Eliane Umanugire) grávida de cinco meses precisando se esconder na dispensa de sua cozinha. Junta-se a ela a freira Jeanette (Charmaine Bingwa), uma estadunidense voluntária no país Peyton (Ella Cannon) e a jovem Mutesi (Bola Koleosho). 

    Com o marido de Annick,  François (Tongayi Chirisa) indo até as mulheres esporadicamente e levando quando possível água e comida, elas passam cerca de 90 dias no esconderijo. É um filme potente que retrata um acontecimento que marcou para sempre Ruanda, mas que pouco se é falado em outros países. 

    Dessa forma, a diretora e roteirista têm o cuidado ao abordar o tema. Entre os diálogos das personagens, entendemos como a guerra civil na Ruanda foi criada a partir dos colonizadores que impuseram segregações entre as etnias do país. Há o debate étnico e colonizador, mas o filme se propõe a ir além.

    A partir das protagonistas, diferentes histórias de vida são contadas, cada qual com suas particularidades e ressentimentos do mundo, mas é justo na dor que essas personagens se encontram e conseguem conforto uma das outras. Durante o tempo que passam no quarto pequeno, elas fazem brincadeiras, aprendem novos idiomas e criam um laço de amizade, resiliência e sobrevivência. 

    Nesse sentido, a direção de Brown é  especialmente fascinante. Como o filme se passa inteiro em um pequeno quarto abaixo da casa, a diretora aposta em planos médios que no ambiente claustrofóbico denotam as personagens. O trabalho de som é o que dá peso ao filme, a diretora tem o cuidado de nunca mostrar demais e deixar que as reações das personagens sejam o norte do espectador, visto que, o esconderijo contém uma janela no nível da rua que traz os acontecimentos de fora para dentro. 

    O roteiro em discursos e diálogos demorados também engrandecem o filme à medida que vamos conhecendo mais daquelas mulheres que estão trancadas ali. Dessa maneira, Árvores da Paz pouco perde o seu ritmo, ainda que algumas cenas de time jump estejam mal encaixadas no decorrer do filme. 

    Sendo assim, este é um filme para compreender um pouco sobre o que foi as atrocidades cometidas em Ruanda em 1994 e como após os acontecimentos, as mulheres do país conseguiram restabelecer a nação através de uma campanha de paz. Atualmente, Ruanda tem mais mulheres ocupando cargos governamentais que qualquer outro país no mundo. 

    VEREDITO

    Um filme extremamente emocionante que nunca apela demais. É fato que atualmente filmes que tratam de resiliência e sororidade podem cair em certos clichês, mas Árvores da Paz sabe medir bem suas intenções e, ao contextualizar suas personagens em um fato histórico, dá peso à narrativa. 

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – The Umbrella Academy (3ª temporada, 2022, Netflix)

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    The Umbrella Academy chega em sua terceira temporada, chegando no dia 22/06 no catálogo da Netflix. A série conta com Elliot Page no elenco (Juno).

    SINOPSE DE THE UMBRELLA ACADEMY

    Após salvar o mundo do apocalipse, o nosso grupo de heróis viaja no tempo e acaba voltando ao presente. Contudo, as coisas estão diferentes, com o Sir Reginald Hargreeves vivo e pior, com um novo grupo chamado The Sparrow Academy.

    ANÁLISE

    The Umbrella Acdemy

    The Umbrella Academy é um título bastante peculiar em uma nova linha de adaptações de heróis. A série da Netflix, juntamente com The Boys, trouxe uma nova forma de fazer conteúdo no gênero, trazendo muita qualidade.

    Entretanto, o terceiro ano é o mais inconstante, uma vez que demora muito para entrar nos trilhos, ficando realmente boa em seu terço final, próximo ali do seu sétimo episódio.

    A trama que tenta trazer um ar de rivalidade entre os dois times montados pelo Senhor Hargreeves se torna cansativo já no terceiro episódio, visto que os problemas juvenis, o roteiro expositivo e os embates sonolentos entre eles é algo que nos faz até perder a paciência. Os poderes dos 14 personagens são muito interessantes, mas são mal utilizados pela direção. Fora um que outro momento criativos, falta objetividade em muitos outros, fazendo com que se pense que a série poderia ter uns quatro episódios a menos. A história não tem mais fôlego e The Umbrella Academy precisa se reinventar se quiser contar com mais uma nova temporada.

    Artigo relacionado – Sparrow Academy: Ranking dos membros mais poderosos do grupo

    O ponto mais alto da série é o show de atuação e de texto de Emmy Raver-Lampman, a Alisson, que tem o melhor arco. Sua indignação é legítima e o trabalho da atriz é excelente, ouso dizer que se ela for indicada a alguma premiação, não seria nenhum absurdo. O drama de Alisson é legítimo e é o melhor de ser acompanhando, com o espectador torcendo e entendendo cada passo dela.

    Outro destaque é o design de produção que reproduz de forma bastante fidedigna o caos que temos nas histórias de Gerard Way e do brasuca Gabriel Bá, contando com muitas referências e uma trilha sonora impecável, além de uma química incrível do elenco.

    VEREDITO

    Sparrow

    Em tom de despedida, The Umbrella Academy fecha vários arcos importantes de forma inteligente e satisfatória, mesmo que sua terceira temporada seja bastante irregular. Está nas mãos da Netflix agora uma improvável renovação.

    Nossa nota

    3,6/5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Mario Strikers: Battle League (2022, Nintendo)

    Mario Strikers: Battle League foi lançado para Nintendo Switch em 10 de junho de 2022. O game é o terceiro da série, que teve anteriormente Super Mario Strikers (2005), para GameCube, e Mario Strikers Charged (2007), para Wii.

    O novo jogo está totalmente geolocalizado para português do Brasil. Leia nosso review a seguir.

    SINOPSE

    Apresentamos o esporte Strike, um tipo de futebol de 5 contra 5 sem nenhuma regra! Vá para cima e tente marcar o máximo de gols usando seus itens, dando entradas nos adversários e superchutaços.

    Personagens clássicos da série Super Mario, como a Peach, Toad e Yoshi vão calçar as chuteiras, entrar em campo e fazer de tudo para marcar gols. Personalize o equipamento dos seus personagens para melhorar os atributos e o visual deles.

    Entre nessa batalha no modo online ou faça uma tabelinha com seus amigos no modo local – mas tome cuidado com o alambrado eletrificado!

    Faça parte de um clube online e lute para ele subir na classificação. Você pode se juntar com até 20 jogadores online e competir contra outros clubes por pontos.

    ANÁLISE DE MARIO STRIKERS: BATTLE LEAGUE

    Mario Strikers: Battle League divide sua experiência em local (solo ou multiplayer) e online. Para curtir as opções pela internet é preciso assinar o Nintendo Switch Online. É importante saber disso porque, sem esse serviço, a experiência é consideravelmente reduzida.

    O novo título da série Strikers apresenta quatro modos: jogo rápido, copas, Clube Strikers e treino. Há ainda a seção de equipamentos, em que as moedas obtidas permitem que você equipe os personagens e melhore seus atributos de forma balanceada. Ou seja, você equipa um item que melhora uma característica e reduz outra – ou usa algum que eleva consideravelmente um atributo e reduz um ponto dos demais.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Mario Strikers: Battle League | Conheça personagens e suas habilidades

    O primeiro passo é fazer o treinamento, embora não seja obrigatório. É bem importante treinar para conhecer os tutoriais ensinados pelo FutBot, um robô que descreve os comandos de modo objetivo e funcional. Existem seis treinos básicos e dois profissionais, além da opção de treino livre. Mario Strikers: Battle League é frenético e muito cheio de informações, então por mais que pareça um longo tutorial, ele é efetivo e muito necessário.

    A bola rola pra valer mesmo no modo jogo rápido. Nele, há as opções de amistoso contra CPU, adversário local ou online.

    As copas estão divididas em dois modos (normal e galáctico) e cada um possui seis torneios. A experiência aqui começa pelas de nível normal com cinco copas habilitadas: Canhão, Precisão, Turbo, Músculo e Habilidade. Cada uma traz equipes adversárias com atributos relacionados ao nome da copa melhorados. Na Copa Músculo, os jogadores tem mais atributos de força, por exemplo.

    Após vencer essas cinco, a Copa Campeão é habilitada. Ao superá-la, os créditos do jogo são exibidos, e o Modo Galáctico fica disponível. A diferença de dificuldade entre os modos é gritante, o que exige bastante estratégia na hora de equipar, pois não há um personagem OP por natureza, o que torna a gameplay equilibrada.

    Se você não tiver o Nintendo Switch Online, a experiência basicamente se encerra aqui. E isso é ruim.

    Assista a live de lançamento do jogo que fizemos na nossa Twitch.

    Mario Strikers: Battle League poderia ter se inspirado em jogos de esporte para trazer mais funcionalidades principalmente no modo offline, como por exemplo a possibilidade de criar torneios customizados. A curva de aprendizado é justificadamente longa por conta dos diversos comandos e das partidas frenéticas, mas ela é pouco recompensadora.

    Os únicos desbloqueios que acontecem offline é o do Modo Galáctico e de poucos equipamentos extras. Seria muito legal se fosse possível desbloquear personagens, estádios, mais equipamentos, modos de jogo ou algo colecionável.

    Outro ponto negativo são os replays. A duração das repetições é curta demais, basicamente mostra apenas o chute para o gol. Além disso, senti falta da possibilidade de salvá-los. É um pouco frustrante você querer rever um lance para melhorar sua gameplay, ou simplesmente porque você curtiu o gol, mas não poder salvar.

    Jogabilidade e qualidade gráfica

    Como falei antes, os tutoriais são muito importantes porque há uma série de comandos. Todos eles fazem sentido, mas é realmente necessário seguir o passo a passo para aprender com detalhes cada habilidade, especialmente se você não tem o costume de jogar games de esporte.

    A jogabilidade é o ponto mais forte de Mario Strikers: Battle League. As partidas de 5×5 são muito divertidas e rendem horas de diversão (e de competição, se você jogar online).

    O jogo esportivo Mario Strikers: Battle League foi lançado para o Nintendo Switch em 10 de junho de 2022. Confira nosso review.

    Tantos comandos e habilidades ao natural fariam do jogo algo muito divertido, mas a experiência fica ainda melhor (e mais frenética) com o uso de itens como cascos verde e vermelho, banana, bomba e estrela.

    Mesmo assim, ainda acredito que haja espaço para Mario Strikers: Battle League melhorar ainda mais, pois há itens clássicos da franquia que podem ser muito interessantes de ver em campo, como trovão e Bullet Bill. Tomara que as temporadas do Clube Strikers reservem modos de jogo sazonais insanos, tipo o que é feito no Rocket League.

    Vale destacar que mais uma vez a franquia Super Mario conta com ótimos gráficos. As ilustrações dos menus e, principalmente, das cutscenes dos superchutaços são incríveis!

    O modo online de Mario Strikers: Battle League é bom?

    Podemos dizer que o modo online de Mario Strikers: Battle League se divide em dois. Um para amistosos apenas por diversão, outro competitivo (Clube Strikers).

    Você pode criar seu próprio clube ou então fazer parte de um. Existem clubes abertos ao público e outros que precisam da aprovação do dono, e há uma série de filtros interessantes, entre eles a exigência de jogar em português.

    A primeira temporada do Clube Strikers começa apenas em 20 de junho de 2022. Na oportunidade, algumas novidades serão lançadas, como as divisões e os objetivos da temporada.

    Até lá, as partidas nesse modo contam como amistosos, com a diferença de que também dão prêmios que podem ser trocados por equipamentos por você, e por características do estádio se você for o administrador do clube. Caso não seja, poderá votar como forma de sugerir mudanças para o gestor do time.

    Com o que posso avaliar até aqui, consigo afirmar que o modo online é bom por causa dos pontos positivos da gameplay, que expliquei antes. No entanto, mesmo após pouco mais de duas semanas desde o teste com a demo – Mario Strikers: Battle League First Kick – os problemas de conexão persistem. O lag atrapalha demais a experiência, pois basta um segundo de atraso para que um erro fatal seja cometido.

    VEREDITO

    Mario Strikers: Battle League entrega uma experiência frenética com uma jogabilidade e gráficos incríveis. Tudo indica que o Clube Strikers será o coração do jogo, especialmente pela competitividade.

    No entanto, é um jogo incompleto em vários pontos, especialmente para quem não assina o Nintendo Switch Online. O lag também é um grave problema, e que infelizmente tem sido frequente até aqui.

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Assista ao trailer em português do Brasil de Mario Strikers: Battle League

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    CRÍTICA – Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread (2022, MY.GAMES)

    Criado pelo estúdio russo Allods Team Arcade, pertencente a MY.GAMES, responsável também por títulos como Skyforge e Warface, Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é um título tão longo quanto seu nome e tão divertido quanto o mesmo sugere.

    Este é um metroidvania um tanto incomum, inspirado em filmes de ação dos anos 1980 e 1990 e repleto do que mais fazia sucesso nos jogos de ação da mesma época: uma chuva de tiros.

    SINOPSE

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é uma aventura metroidvania em 2D inspirada nos filmes de ação eletrizantes dos anos 1980. Explore e retorne num mundo colorido no estilo em quadrinhos, use suas habilidades de jogos de plataforma, resolva quebra-cabeças espertos e use um arsenal explosivo de armas e habilidades para salvar o mundo!

    ANÁLISE DE BLAST BRIGADE VS. THE EVIL LEGION OF DR. CREAD

    É interessante como um jogo tão claramente inspirado em títulos famosos consegue ser único ao seu modo. Por mais que vejamos claras referências de renomados metroidvanias e a presença marcante de semelhanças com títulos como Metal Slug, Blast Brigade consegue se destacar.

    Sua temática e as cores marcantes fazem deste um jogo incomum que, mesmo que difícil em certos momentos, acaba sendo uma opção relaxante e divertida.

    Gráficos e temática

    Estamos acostumados a certos padrões gráficos em jogos do gênero metroidvania. Nos estilos mais clássicos, temos paletas de cores com pouca variação e muitos tons escuros. Nos mais atuais, os tons escuros ainda se mantêm, mas contrastam com algumas cores mais vibrantes, nos casos de jogos como Ori e semelhantes.

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é um metroidvania em 2D disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One X|S e Nintendo Switch

    Blast Brigade foge desta “regra”, trazendo cores e personagens muito mais baseados em títulos como Metal Slug e Broforce. O estilo remetendo aos desenhos animados e a clara sátira aos modelos destemidos dos filmes de ação dos anos 1980 fazem com que o jogo brilhe.

    O jogo não explora uma história muito profunda, sendo propositalmente simples e direto (tal qual os já referidos filmes). Temos um vilão maléfico super malvado (os excessos são também uma marca do jogo) e um protagonista brucutu, cheio de si, não muito inteligente e pronto para arrebentar tudo que estiver contra ele. Parece tosco, mas é muito divertido.

    Mecânicas e jogabilidade

    Ainda que seja um metroidvania, o jogo não é nem de perto maçante. A curva de dificuldade é lenta, mas muito satisfatória, não entregando habilidades características do gênero já de início (como pulo duplo ou pulo em paredes), o que torna a experiência diferente e te mostra de todas as formas que este não é um jogo tão comum.

    O escalonamento de habilidades, atrelado à construção da base com os mais variados tipos de recursos, e os recursos de fast travel e salvamento inteligentemente espalhados pelo mapa tornam a experiência leve e não cansativa, permitindo que a revisitação de partes do mapa não seja um tédio nem tome muito do seu tempo.

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread é um metroidvania em 2D disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One X|S e Nintendo Switch

    A evolução das habilidades vai trazendo cada vez mais elementos a gameplay, permitindo ao jogador novas e divertidas formas de passar por desafios. O game oferece quatro personagens jogáveis que podem e devem ser alternados para suplantar desafios com suas habilidades características.

    Os personagens são: 

    • Jeff Jefferson, o redundante, bruto e divertido protagonista;
    • Shura, a destemida e ágil espiã soviética;
    • Galahad, o ruivo ciborgue escocês (?) e;
    • Vortex, uma jovem nativa da ilha.

    VEREDITO

    É muito interessante como Blast Brigade inova sem tanta inovação, bebendo do passado para ser vanguardista. As pelo menos 16 horas de história do game são muito bem dosadas, e o enredo direto permite que o jogo acabe quando tem que acabar. O jogo não força uma extensão desnecessária e conserva a diversão do início ao fim.

    Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread foi uma grata e divertida surpresa que me fará revisitar mais vezes a ilha paradisíaca, seus caricatos personagens e suas divertidas cutscenes.

    O jogo está disponível com legendas e menus em português para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, Xbox One X|S e Nintendo Switch.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer de Blast Brigade vs. the Evil Legion of Dr. Cread:

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