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    TBT #164 | O Iluminado (1980, Stanley Kubrick)

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    Considerado por grande parte dos cinéfilos, críticos, fãs de cinema e de terror em geral, um dos expoentes do gênero, O Iluminado (The Shining) completou 40 anos em 2020. Tendo base no livro criado por Stephen King, o filme foi apenas a segunda adaptação de uma obra do autor para o cinema – após o sucesso de Carrie, A Estranha (1976), de Brian De Palma.

    Em O Iluminado, quem comanda o show é nenhum outro senão o cultuado Stanley Kubrick, um dos melhores cineastas de todos os tempos.

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    SINOPSE

    Durante o inverno, Jack Torrance (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado, e vai para lá com a esposa Wendy (Shelley Duvall) e seu filho Danny (Dany Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

    ANÁLISE

    O filme pode ser visto como uma metáfora para o problema psicológico de Jack, que tendo que lidar com o alcoolismo e o isolamento, não consegue se aproximar da família e tampouco realizar o sonho de ser escritor.

    A narrativa acompanha por meio desse contexto, a deterioração causada nos personagens por conta desse cenário de isolamento e os eventos relacionados à uma presença maligna que habita o Hotel Overlook, que induz Jack à desenvolver uma personalidade violenta e sanguinária. Além dos tormentos causados por fantasmas durante todo o filme, a iluminação permite que Kubrick consiga desenvolver com maestria a personalidade de Danny e a relação com seus pais, tornando suas visões em ferramentas primordiais para grande parte das sensações que o diretor deseja passar para o telespectador.

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    Stanley Kubrick construiu elementos que se tornaram icônicos. Esse fenômeno cultural não surgiu do acaso. O labirinto natural, por exemplo, foi primeiro apresentado na tela como uma maquete observada por Jack, e depois se tornará cenário da dramática perseguição à mulher e ao filho. O enigmático “REDRUM” escrito na parede será desvendado como indicador do perigo presente no local após aparecer algumas vezes antes no filme. As cores foram escolhidas para contribuir na ambientação do clima de terror. O verde do banheiro remete a podridão, e contrasta com o laranja forte do salão de ouro. As duas cores, opostas entre si, se destacam por serem atípicas, dificilmente encontradas no cotidiano, indicando que o hotel não é um lugar comum.

    Tecnicamente, O Iluminado se destaca como pioneiro no uso da steadycam, a câmera que não treme ao se movimentar, e que é usada nos passeios de Danny com seu triciclo pelos corredores do hotel. Essas cenas funcionam perfeitamente porque os efeitos sonoros acentuam a sensação de estarmos junto com o menino. Quando ele pedala sobre um tapete, há silêncio, quando o tapete acaba e ele está sobre o piso de madeira, o barulho das rodas é bem alto. Com isso, a dinâmica da cena fica muito poderosa.

    Um dos maiores atrativos de O Iluminado é sem dúvida a atuação inspiradíssima de Jack Nicholson, um verdadeiro tesouro mundial do cinema, na pele do pseudo escritor Jack Torrence. Segundo Stephen King, igualmente contra a escalação do ator, a impressão que Nicholson passa no papel é a de ser louco antes da experiência claustrofóbica. Seja como for, antes dele, outros atores foram considerados por Kubrick para o papel protagonista, entre eles: Robert De Niro, Robin Williams e Harrison Ford. Vocês conseguem imaginar outro vivendo o personagem?

    VEREDITO

    Mesmo sem a aprovação do mestre responsável pelo original, o terror é um clássico obrigatório para qualquer fã do gênero. O Iluminado é uma obra-prima que, à época de seu lançamento, não recebeu toda a atenção que merecia. Logo, é sempre bom trazer à memória e à contemporaneidade uma das melhores produções de Stanley Kubrick, que alcança um patamar aplaudível em qualquer quesito que possamos pensar.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Em 2019, o longa ganhou uma continuação com Doutor Sono.

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    CRÍTICA – Murderville (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    Murderville é uma série de comédia da Netflix. Com 6 episódios em sua primeira temporada, a série é estrelada por Will Arnett como o Detetive Sênior Terry Seattle, que a cada episódio ganha um novo parceiro. Funcionando quase que completamente sem um roteiro, a série nos coloca em seis diferentes cenas de assassinato, enquanto precisamos descobrir junto dos convidados quem é o assassino.

    A atuação extremamente sem noção de Will Arnett dão à série seu tom, que sem roteiro, é quase como uma locomotiva prestes a descarrilhar.

    SINOPSE

    O detetive Terry e seus assistentes investigam vários assassinatos nessa comédia de improviso.

    ANÁLISE

    Murderville

    Com a participação de Conan O’Brien (A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas), o jogador de futebol americano Marshawn Lynch, Kumail Nanjiani (Eternos, Stuber), Annie Murphy (Kevin Can F*** Himself), Ken Jeong (Aprendiz de Espiã) e até mesmo Sharon Stone (Rápida e Mortal), somos lançados em meio à uma comédia de improviso que nos leva por lugares loucos, em meio à investigações de assassinato.

    A participação dos convidados anteriormente citados, se dão pela necessidade e pela dificuldade de Terry Seattle de ter um parceiro após um trágico acidente com sua antiga parceira há 15 anos atrás, Lori (Jennifer Aniston).

    Com um tom de “monstro da semana”, Murderville não apresenta qualquer tipo de perigo aos protagonistas, a não ser a Ken Jeong, que é lançado em uma espiral ao longo do último episódio da série e ele parece curtir.

    Com cacos de atuação e risadas fora de controle, Murderville se mostra extremamente divertida e mostra que Will Arnett tem um dom absurdo não apenas para improviso, como também exige isso de seus convidados.

    VEREDITO

    Ver atores convidados serem jogados em meio à trama completamente sem roteiro, dá a série uma forma de humor única. Seja pela falta de noção de Arnett, assim como sua forma de improvisar, ver os absurdos se desenrolarem diante dos nossos olhos.

    Murderville estreou na Netflix no dia 3 de Fevereiro.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – The Marvelous Mrs. Maisel (4ª temporada, 2022, Amazon)

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    The Marvelous Mrs. Maisel retorna para a sua quarta temporada na Amazon Prime Video após um hiato de quase três anos. Devido a pandemia de COVID-19, o seriado precisou ser repensado pela criadora Amy Sherman-Palladino, mudando um pouco a dinâmica de cenas cheias de figurantes.

    Nós tivemos a oportunidade de assistir aos dois primeiros episódios da produção e trazemos nossas impressões sem spoilers! Confira nossa análise abaixo.

    LEIA TAMBÉM: The Marvelous Mrs. Maisel: Resumo com os principais acontecimentos das temporadas

    SINOPSE

    É 1960 e a mudança está no ar. Procurando aprimorar sua atuação, Midge (Rachel Brosnahan) encontra um show com total liberdade criativa. Mas seu compromisso com seu ofício – e os lugares que a leva – cria um fosso entre ela, a família e os amigos ao seu redor.

    ANÁLISE

    Ao assistir os dois primeiros episódios da nova temporada de The Marvelous Mrs. Maisel, apenas um pensamento passou em minha mente: como é bom ter essa produção de volta! Com roteiro afiado e a simpatia de sempre, nossos personagens favoritos retornam à ativa após a catastrófica finale do terceiro ano.

    O primeiro episódio começa exatamente de onde paramos, assim como em todas as temporadas anteriores. Midge e Susie (Alex Borstein) foram abandonadas no aeroporto, devido ao set que Midge executou no Apollo Theatre, sendo assim oficialmente chutadas da turnê internacional de Shy Baldwin (Leroy McClain).

    O episódio inicial se desenrola com o humor inteligente e contagiante que já conhecemos. A dupla está à beira de um ataque de nervos, principalmente porque ambas cometeram ações duvidosas ao término da terceira temporada (que estão atreladas a dinheiro). A tour internacional era a grande chance de Midge se tornar uma comediante conhecida e, em um piscar de olhos, ela se vê no fundo do poço.

    As atuações são sempre o ponto alto do seriado e, mesmo com a clara necessidade de diminuir locações devido a pandemia, nada incomoda durante os dois primeiros episódios. Os ganchos são muito bem desenvolvidos, apesar de algumas soluções fáceis se desenrolarem entre uma situação e outra. O que não é um problema, visto que o desenrolar é natural e dinâmico.

    Há uma cena incrível que se passa em Coney Island que, certamente, é o ponto alto desses primeiros episódios. Ela serve para trazer a audiência de volta ao mundo caótico e divertido de The Marvelous Mrs. Maisel, colocando o espectador no centro de novas brigas em família, novas promessas impossíveis e suas relações pouco comuns.

    O trabalho dos roteiristas em amarrar as pontas deixadas no último ano e, ao mesmo tempo, fazer a trama andar em poucos minutos, é algo invejável. A nova atitude de Midge, incorporada brilhantemente por Rachel Brosnahan, parece ser uma das melhores facetas que veremos da personagem. Tudo no seriado ainda é muito familiar mas, ao mesmo tempo, há algo novo e instigante.

    The Marvelous Mrs. Maisel é uma série de comédia que consegue desenvolver muito bem as angústias da vida adulta. Mesmo se passando no final dos anos 1950 (e neste novo ano, em 1960), há muito o que se identificar, principalmente quando analisamos a evolução de Abe (Tony Shalhoub), Rose (Marin Hinkle), Joel (Michael Zegen) e da própria Midge.

    Se encaixar num estilo de vida que as pessoas esperam de você, abrir mão de seus sonhos e viver uma vida sem propósito ou felicidade. Se no terceiro ano, o seriado pavimentou o caminho para que esses personagens encontrassem suas vocações e preenchessem seus desejos, a quarta promete ser o momento de virada para todos eles. E eu mal vejo a hora de acompanhar tudo isso!

    VEREDITO

    The Marvelous Mrs. Maisel retorna com o pé direito e promete uma ótima temporada. Os dois primeiros episódios são coesos em suas propostas e pavimentam o caminho para um novo ano desafiador e repleto de mudanças.

    A nova temporada estreia na Amazon Prime Video no dia 18 de fevereiro. Assista ao trailer da temporada

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    CRÍTICA – Inventando Anna (Minissérie, 2022, Netflix)

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    Inventando Anna é a mais nova série produzida pela Shondaland em sua parceria com a Netflix. A minissérie conta a história de Anna Delvey (Julia Garner), ou Anna Sorokin. O que eu te garanto, é que nada é o que você espera da nova produção da gigante do streaming.

    Após Golpista do Tinder, a Netflix parece ter mergulhado na onda de contar a história de golpistas e suas supostas vidas de luxo baseadas em seus golpes. Não apenas como uma forma de contar uma história fazendo o grande público se dar conta do quão comum isso é, a gigante locadora vermelha coloca as talentosas Julia Garner e Anna Chlumsky em uma trama de intrigas, cujas raízes estão diretamente ligadas à rica sociedade Nova Iorquina.

    SINOPSE

    Vida de VIP. Contrariando seu chefe, a repórter Vivian Kent (Anna Chlumsky) investiga a história de Anna Delvey, uma suposta herdeira alemã acusada de estelionato e presa sem direito a fiança.

    ANÁLISE

    Inventando Anna

    “Esta é uma históia totalmente verídica. Exceto pelas partes que foram completamente inventadas.”

    Com uma frase que dá o tom da série, somos lançados à Nova Iorque de 2017. Pouco antes de dos acontecimentos da trama, é revelado que Vivian Kent passou por momentos difíceis, sendo descreditada entre os repórteres e precisa de um furo para recuperar seu nome. Vendo a oportunidade de se provar como a repórter de valor que é, Kent se joga da cabeça em uma história que parece muito mais promissora do que à primeira vista.

    Enquanto observamos o trabalho de Julia Garner e de Anna Chlumsky, vemos que ainda que viva a personagem que dá nome à série, Garner parece ficar atrás de seu trabalho em Ozark – série também da Netflix – enquanto dá lugar para Chlumsky brilhar.

    Enquanto nos aprofundamos na história, vemos o quão longe alguém motivado é capaz de ir apenas para se dar bem na vida, independente do quanto ela precisa mentir.

    Aponto nesse texto, que toda a história da série é baseada no caso real de Anna Soroken, uma jovem nascida na Rússia que levou o caos para a alta sociedade Nova Iorquina em 2017.

    VEREDITO

    Inventando Anna

    Enquanto a série tenta contar a história de Anna Delvey ou Sorokin de maneira livre, ela funciona apenas como uma forma de exaltar e dar espaço à quem não fez nada de certo. Ao tentar fazer uma crítica a série falha miseravelmente, e se mantém de certa forma isenta de fazer qualquer tipo de julgamento de caráter, expondo apenas as atitudes da personagem.

    Com o sotaque fraco e forçado de Julia Garner, a série se tornou um martírio para mim, que decidi assistir a série a fim de produzir conteúdo sobre a mesma. Ao contrário do trabalho brilhante da atriz em Ozark que dá vida à protagonista em Inventando Anna, Garner torna a série sofrível e não nos faz torcer por ela em momento algum.

    Inventando Anna estreou na Netflix no dia 11 de fevereiro de 2022.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA | Euphoria – S2E6 Thousand Little Trees of Blood

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    A segunda temporada de Euphoria é transmitida semanalmente na HBO e HBO Max. O sexto episódio, chamado de Thousand Little Trees of Blood, é dirigido e escrito pelo criador da série, Sam Levinson

    SINOPSE DE S2E6 – THOUSAND LITTLE TREES OF BLOOD

    À medida que as relações com as mães são testadas, Rue (Zendaya) tenta se recuperar; Lexi (Maude Apatow) questiona o impacto potencial de sua peça; Nate (Jacob Elordi) celebra sua nova liberdade.

    ANÁLISE

    Na semana passada, tivemos o melhor episódio de Euphoria da temporada até então. Logo, é normal que o novo episódio fosse algo mais mais lento e centrado. Contudo, o sexto episódio chamado de Thousand Little Trees of Blood foi no mínimo decepcionante. A maior parte se deve pela falta de ritmo e montagem das cenas.

    Iniciamos novamente com Rue. Após seu surto, ela está passando pela desintoxicação em casa, enquanto aguarda uma vaga na clínica de reabilitação. Cada dia para Rue parece uma batalha diferente, mas Leslie (Nika King) e Gia (Storm Reid) estão dando todo o apoio possível. Em voice off, Rue fala sobre não se lembrar ou não querer ter insultado sua família e amigos. Ao abordar a capacidade de perdão, ela liga para Eli (Colman Domingo) e pede desculpas. É um momento bastante significativo para Rue, no qual ela percebe que ainda tem a empatia e o amor das pessoas, apesar de tudo. 

    Eli aparece para cozinhar para a família de Rue. Enquanto conversa com Gia, ele evidencia que é normal ela sentir raiva de Rue e duvidar de sua reabilitação. Leslie, Rue, Gia e Eli conversam na mesa de jantar sobre a sobriedade de Rue, sendo um dos momentos mais verdadeiros da personagem na temporada.  

    Nesse episódio, a narração de Rue é seletiva e ela escolhe não falar de Jules (Hunter Schafer), focando na situação de Maddy (Alexa Demie), Nate e Cassie (Sydney Sweeney). Agora sem o pai, Nate sente que venceu o concurso de maior ego em uma conversa honesta com a mãe, Marsha fala sobre o filho ser mais falho que o próprio pai. É como se Marsha reconhecesse todos os problemas do filho e como Cal (Eric Dane) tivesse total influência no comportamento de Nate. 

    Porém, para Nate, a saída do pai é um grande alívio e ele pode finalmente assumir todas as suas facetas. Logo, sem notícias de Maddy, ele vai atrás da ex-namorada e a ameaça até ela entregar o DVD com o vídeo de Cal e Jules. É uma cena perturbadora, na qual Nate com uma arma na própria cabeça aterroriza a garota. Após isso, ele vai à casa de Jules e entrega o DVD para ela, numa espécie de redenção por tudo que fez ela passar. Nate tem um modus operandi muito peculiar, apesar de parecer não planejar suas ações, ele sabe ser manipulador o suficiente para sempre obter o que deseja.

    Maddy, por si só, está destruída. Momentos antes, ela conversa com Kat (Barbie Ferreira) no telefone sobre querer realmente matar Cassie pela traição. Então, ela conversa com Samantha (Minka Kelly), a mãe do menino do qual Maddy é babá, e descobre que a mesma já passou por uma situação parecida, traindo a melhor amiga com o namorado. A aproximação de Maddy e Samantha, aos poucos, parece ser o tipo de trama que gerará frutos para os próximos episódios. 

    Em outro núcleo, temos Kat vivendo mais uma vez suas fantasias e criando uma história para terminar com Ethan (Austin Abrams). Kat alega ter uma doença terminal no cérebro e, por isso, não poderá ficar mais com o namorado. Apesar do desconforto, dada a personalidade de Kat, faz sentido que ela invente uma história para evitar ser ela a terminar com o rapaz. 

    Por sua vez, Cassie está esperando notícias de Nate, após ligar mais de 30 vezes para ele. Entre um choro histérico e momentos de raiva e gritaria com a mãe e a irmã, Cassie recebe a ligação de Nate e faz uma mala para passar um tempo na casa dele. Enquanto isso, Lexi se encontra com Fezco (Angus Cloud), os dois conversam sobre a peça de Lexi e os possíveis impactados do show nos seus amigos.

    Confira nossa análise do sexto episódio da segunda temporada de Euphoria (HBO/HBO Max), Thousand Little Trees of Blood

    Como dito antes, esse episódio perde em ritmo para a série. Parece que voltamos à monotonia dos primeiros episódios, onde o arco de Nate, Cassie e Maddy segura a série inteira. O interessante é que a trama de Rue continua sendo o ponto crucial de Euphoria e também o que mais importa nesta altura do campeonato, visto que é justamente o que faz o público se emocionar e torcer pela jovem. No final de Thousand Little Trees of Blood, Leslie chora ao telefone implorando por uma vaga na reabilitação com medo de Rue se matar se não for tratada.  

    Além disso, pouco anda ou se mostra importante. Jules e Kat foram totalmente deixadas de lado e com poucas chances de terem momentos significativos nessa temporada, enquanto a trama do triângulo amoroso é difícil de engolir, sendo até mesmo um pouco pedante, apesar das ótimas atuações.  

    A segunda temporada de Euphoria talvez convença apenas pelas ótimas atuações de Zendaya e Sydney Sweeney. Porém, ainda veremos a peça de Lexi, que será totalmente inspirada nos acontecimentos com a irmã e as amigas, o que pode colocar um pouco mais de emoção nos últimos episódios de Euphoria. 

    VEREDITO

    Já estamos no meio da segunda temporada de Euphoria. Até agora, a série tem deixado a desejar com tramas menos interessantes que a primeira temporada. No entanto, ainda temos momentos importantes de Rue e sua luta contra as drogas, sendo o que mais chama a atenção em seis episódios.   

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

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    Doutor Estranho 2: Veja todas as conexões com a Fase 4 do MCU

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    Doutor Estranho 2: No Multiverso da Loucura é um filme que está dando o que falar e os rumores apontam que ele será o grande catalisador da união de todo o multiverso em um só lugar.

    O longa dirigido por Sam Raimi (Uma Noite Alucinante) se conecta com diversas obras do MCU e agora vamos apresentar todas essas ligações. Confira!

    WANDAVISION E LOKI

    Doutor Estranho 2

    Doutor Estranho 2 tem uma conexão menor com os dois primeiros produtos live-action da Disney Plus, uma vez que ele servem para apresentar o multiverso e a magia do caos com mais afinco.

    WandaVision apresenta a fundo a história de Wanda Maximoff (Elisabeth Olsen) e tem o intuito de apresentar a força da Feiticeira Escarlate, além de mostrar o Darkhold, que deve ser muito importante, e o final da nossa heroína que acaba se exilando e aprendendo mais sobre a magia canalizada nos poderes de Chton.

    Já a série do Deus Trapaceiro, Loki, serviu para nos mostrar as diversas realidades que existem e introduziu Kang (Jonathan Majors), um dos prováveis grandes vilões da Fase 4 do MCU.

    Loki (Tom Hiddleston) e Sylvie (Sophia Di Martino) estão confirmados em Doutor Estranho 2, assim como Wanda. Veremos mais deles no novo longa do Mago Supremo.

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    WHAT IF

    Doutor Estranho 2

    Aqui talvez seja uma das grandes bases do roteiro de Doutor Estranho 2: No Multiverso da Loucura, pois vários personagens de What If, série animada do Disney Plus, apareceram nos trailers do filme.

    Aqui fomos apresentados ao Doutor Estranho Supremo, uma versão maligna de Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), que absorveu diversas criaturas poderosas, sendo uma dela o Shuma-Gorath, um dos vilões que devem aparecer no longa.

    Além deles, temos também o Ultron Superior, que está sendo especulado, assim como o Vigia (Jeffrey Wright).

    A série mostrou também um vírus zumbi, que será utilizado também em Doutor Estranho 2. Várias cenas mostram o Mago Supremo contaminado, utilizando seus poderes de forma bem sinistra.

    Há ainda um forte rumor de que Capitã Carter (Hayley Atwell) deve aparecer no longa. A arte de divulgação mostra fragmentos de vidros com alguns reflexos e um deles mostra o escudo da heroína.

    Por conta de todas essas realidades paralelas, provavelmente teremos interferências de versões alternativas como, por exemplo, o Doutor Estranho Illuminati, confirmado em Doutor Estranho 2.

    HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA E A NETFLIX

    Doutor Estranho 2

    O filme do Teioso foi o mais importante de todo o processo criativo de Doutor Estranho 2: No Multiverso da Loucura, visto que Stephen Strange é uma peça fundamental para os problemas ocorridos no em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa.

    Ao errar o feitiço de amnésia, o Mago Supremo abriu os caminhos do multiverso para a Terra 616, ou seja, junto com Sylvie, eles destruíram as barreiras que mantinham as outras realidades conectadas, gerando uma reação em cadeia.

    PUBLICAÇÃO RELACIOANDA | [TEORIA] Feiticeira Escarlate, Loki e Doutor Estranho quebraram o Multiverso de uma só vez

    No longa do Homem-Aranha ele enfrenta inimigos de diversos universos, fazendo uma “salada de frutas” com vilões dos longas da Sony, protagonizados por Tobey Maguire e Andrew Garfield. Além deles, temos também a chegada dos personagens da Netflix, com a retomada da história de Matt Murdock (Charlie Cox), o nosso eterno Demolidor. Já vimos também a participação de Vincent D’Onofrio como o Rei do Crime em Gavião Arqueiro.

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    E, com isso, temos o último tópico desse artigo…

    FILMES DA MARVEL DA SONY E FOX

    AGORA TUDO FAZ PARTE DO CÂNONE!

    Com a chegada dos outros dois Homens-Aranha, tudo se conectou em todas as produtoras.

    Os filmes do Amigão da Vizinhança de Tobey Maguire e Andrew Garfield, Venom, X-Men, Quarteto Fantástico, tudo se interliga com o MCU de agora em diante.

    Algumas pistas do trailer indicam a aparição de Professor Xavier, Reed Richards (Senhor Fantástico, líder do Quarteto Fantástico), Pantera Negra e provavelmente Namor e Raio Negro, com a volta de Anson Mount no papel do líder dos Inumanos sendo cogitada. Tom Cruise (Missão Impossível) está sendo especulador como Homem de Ferro Superior, assim como Teyonah Parris, a Monica Rambeau, está cotada para participar como Capitã Marvel. Todos esses personagens formariam o grupo Illuminati, uma divisão com os membros mais inteligentes da Terra que decidem os rumos do multiverso.

    As possiblidades são gigantescas e poderemos ter muitas aparições. As expectativas são grandes e agora é torcer para que o filme seja épico.

    E para vocês? Quais são as expectativas? Comentem!

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