We Are Football é um simulador de jogos de futebol. O jogo está disponível para download na Steam e é uma realização da Winning Streak Games com distribuição da THQ Nordic.
ANÁLISE
Diferentemente de outros simuladores de futebol como Soccer Manager e Football Manager, esse segundo o mais famoso do gênero, We Are Football é um jogo que não conta com o licenciamento das equipes das quais tem disponibilidade, o que pesa muito para baixo em relação aos seus rivais, uma vez que para os amantes do gênero, saber os nomes dos jogadores é fundamental na construção dos elencos.
Além disso, as partidas carecem de emoção, pois tem apenas melhores momentos narrados por letreiros, algo que diminui muito a experiência do jogador. As telas são intuitivas, mas são tantas opções que ficamos um pouco confusos com a quantidade infinita de opções. São muitas possibilidades de treinamentos, atualizações de estruturas, e outras questões técnicas fundamentais para a evolução do time e a tão chegada glória no levantamento de taças.
A quantidade de ligas é satisfatória, com destaque para a Liga Inglesa, disponível na íntegra com as principais divisões do campeonato mais difícil do planeta.
VEREDITO
We Are Football é um jogo que infelizmente não se destaca dentro das opções disponíveis no mercado. Com um valor de R$ 65,99, o game não é uma opção viável para quem busca um substituto do Football Manager, que não é mais distribuído no Brasil.
2,5/5,0
Confira o trailer de We Are Football:
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De surpresa, um filme de 2018 recentemente chegou à Netflix e alcançou o terceiro lugar de obras mais assistidas da plataforma. O Assassino de Clovehitch se distancia dos moldes de filmes convencionais, e em seu primeiro ato não nos prende, mas do segundo ato em diante, desenvolve os mais diferentes arcos de maneira concisa e vai além do que foi prometido inicialmente. Ontem comecei a assistir ao filme com minha namorada, Thalita, a convite dela e enquanto assistíamos, uma discussão profunda sobre os problemas do mesmo não pararam de surgir.
Ainda que a trama se desenvolva de maneira lenta, o filme se mostra em grande parte como um drama evangélico, O Assassino de Clovehitch nos leva por caminhos que a princípio não parecem saber onde levar, mas entrega um filme contundente e poderoso.
SINOPSE
Um adolescente descobre provas que mostram que seu pai, um homem aparentemente calmo e bondoso, é um serial killer. O rapaz começa a investigar o caso e se vê dividido ao tentar entender se o homem que o criou é um assassino cruel.
ANÁLISE
Em meio à uma comunidade evangélica nos Estados Unidos, vigílias todos os anos em uma mesma data marcam as vidas das vítimas de um serial killer, apelidado Clovehitch Killer, que assolou uma pequena comunidade no Kentucky nos anos 90.
Por meio de arcos insossos e fracos, o filme desenvolve sua história permeado de preconceitos relacionados à fetiches e aponta diretamente que elementos relacionados aos desejos são comportamentos desviantes, sendo protagonizado e exclusivo da personalidade de um serial killer, ou de um pervertido.
Vale apontar que no passado, BDSM e alguns outros fetiches eram considerados “Transtornos da preferência sexual”, e em 2018, a OMS parou de considerá-los como uma parafilia. Hoje, apenas atividades sexuais não-consensuais continuam sendo consideradas como uma parafilia. Ou seja, um filme evangélico, evocar qualquer atividade não considerada pelo evangélicos como algo aceitável, e não uma perversão, é no mínimo problemático.
Dylan McDermott (American Horror Story, Stalker e Hollywood) estrela como um “cidadão de bem, um pai de família” que esconde muito mais do que sua máscara social aparenta mostrar. Atuando como o chefe dos escoteiros Don Burnside, da pequena cidade do Kentucky, o filme nos lança em meio à intrigas relacionadas aos assassinatos que pararam de acontecer 10 anos antes do momento em que o filme é ambientado.
Enquanto permite desenvolver arcos autocontidos quase que inteiramente baseados nos preconceitos da cultura evangélica, a hipocrisia presente nas ações de um psicopata dissimulado que se aproveita da religião para agir como quer, o filme dá espaço para que muito seja mantido no campo subliminar.
VEREDITO
Ao dar sinais confusos quanto ao seu final, a hipocrisia contida nos arcos dos filmes apontam sinais que indicam as mais diferentes coisas. Mas ainda que incoerente, O Assassino de Clovehitch nos faz perceber que muito do desenvolvimento das tramas e o segundo e terceiro atos levam o filme por caminhos interessantes, enquanto nos deixa confusos e ao seu fim, é difícil saber se o filme é um filme bom ou ruim.
Um dos maiores problemas do filme é relacionar BDSM e travestismo à perversão de um serial killer. Relacionando qualquer preferência sexual, como fetiche aos transtornos e perversão de um psicopata abusivo e dissimulado.
2,5 / 5,0
Confira o trailer do filme:
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Indecente é o mais novo longa norte americano original da Netflix e é inspirado na obra de Nora Roberts com o mesmo nome. O longa é dirigido por Monika Mitchell.
SINOPSE DE INDECENTE
Grace (Alyssa Milano) é uma renomada escritora de romances policiais, sendo uma especialista em leitura de suspeitos. Kathleen (Emilie Ullerup) é a irmã de Grace e a chama para passar uns dias em sua casa para ajudá-la em uma questão judicial. Entretanto, Kath acaba sendo assassinada e sua vida dupla vem à tona. Grace se junta a Ed (Sam Page) e eles vão desvendar esse crime terrível.
ANÁLISE
Indecente tem jeito, cara e parece muito um filme brega com a temática do gênero de suspense policial noventista dos mais baratos possível. Recheado de clichês, o roteiro sofrível de Donald Martin entrega diversas cafonices sem precedentes a todo o momento.
Começando pela relação de Ed e Grace que começa de uma forma completamente arbitrária e avança de um jeito completamente artificial. Os dois possuem zero química e nunca seriam um casal da vida real.
Entretanto, os problemas de fato estão nas pistas óbvias de um roteiro fraco e decisões mais que equivocadas das pessoas envolvidas no caso. Em dado momento, a chefe de polícia fica tranquila em colocar civis em perigo para solucionar o casso, assim como muda de ideia com a mesma velocidade que muda de roupa.
As atuações são horrorosas, visto que o elenco é canastrão em todos os sentidos. Alyssa Milano está totalmente no automático e sua personagem é insuportável, pois é insistente e arrogante, mesmo tendo características de uma boa final girl. Já Ed é pamonha, sem nenhuma expressão facial de um péssimo Sam Page que está ali apenas para ser bonito e inexpressivo.
Por fim, mas não menos importante, a história e conclusão são tão óbvios que em 40 minutos de Indecente, já sabemos quem é o assassino e sua apresentação beira o ridículo.
VEREDITO
O novo longa da Netflix é, Indecente no nome e na execução. De fato, a quantidade de produções mensais é uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo que temos muitas novidades, e várias que dão certo, diga-se de passagem, algumas deixam bastante a desejar, sendo o caso aqui.
1,6/5,0
Confira o trailer de Indecente:
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Essa Não É uma Comédia é uma dramédia mexicana original da Netflix dirigida, roteirizada e estrelada por Gabriel Nuncio.
SINOPSE DE ESSA NÃO É UMA COMÉDIA
Gabriel Nuncio é um homem de meia idade que busca um novo propósito de vida, pois atualmente é um fracassado em suas escolhas.
Agora ele recebe uma chance de sua amiga de ser um pai para o filho dela, além de sua namorada querer conectá-lo com o universo.
ANÁLISE
Essa Não É Uma Comédia deixa muito claro do que se trata a sua premissa já em seu título, uma vez que a melancolia apresentada aqui é digna de longas como Medianeiras e Todas As Razões Para Esquecer, que se apresentam como comédias, mas que o pano de fundo é a depressão e situações difíceis do cotidiano.
A atmosfera dura e sem emoções de um dia a dia de um homem quebrado financeiramente e de espírito demonstram toda a problemática do filme. Gabriel é um homem maduro, entretanto, tem medo do compromisso e que não consegue se impor. Ele é levado pelas escolhas dos outros e só faz algo que possa ajudá-lo se vê alguma vantagem nisso, sem nunca fazer nada pelas próprias pernas.
O filme tem como temática secundária uma crítica bem aberta à indústria da arte num todo. Desde os diretores, atores e público que querem o mais do mesmo, até os donos de bar e acionistas gananciosos que sempre dão um jeito de passar a perna em quem trabalha duro para se sustentar. Essa Não É Uma Comédia é um estudo muito profundo dos seres humanos num geral, mesmo que escorregue em algumas críticas específicas, como, por exemplo, dos jovens místicos que ficam jogados em tela, mesmo que seja algo bastante provocativo.
VEREDITO
Com uma trama bastante peculiar, mas que sabe o que quer dizer, mesmo que de uma forma bastante esquisita, Essa Não É Uma Comédia é o típico filme que os cinéfilos cult vão adorar. Com um tom sarcástico, o longa merece ser visto por quem curte a sétima arte.
3,7/5,0
Confira o trailer de Essa Não É Uma Comédia:
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Um ano termina com todo mundo celebrando o que aconteceu de melhor, e o outro inicia com a mídia especializada e cada um(a) individualmente avaliando o que o novo ano deve trazer de especial. No mundo dos games é seguro afirmar que 2022 será, no mínimo, muito bom. E os jogos de mundo aberto e similares podem ser a cereja do bolo…
Neste ano que recém começou nós já temos seis jogos de mundo aberto confirmados e dois de gêneros similares que também merecem ser jogados.
Pode ser que 2022 não seja tão especial como foi 2017. Naquele ano tivemos jogos de mundo aberto notáveis como The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Horizon Zero Dawn, Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands, Assassin’s Creed Origins, Destiny 2 e Middle-earth: Shadow of War. Em gêneros similares, ainda tivemos o incrível Super Mario Odyssey no mesmo ano. Agradeço ao Diego e à sua memória gamer de titânio por ajudar com essa lista.
Mesmo que 2022 não seja imbatível como 2017, é seguro dizer que será um ano com títulos marcantes para todas as principais plataformas e que merecem ser jogados.
Por isso, listamos jogos de mundo aberto e gêneros similares que já estão anunciados para 2022 e que você já pode ficar de olho. Isso sem falar nos lançamentos que ainda não há qualquer especulação, mas que costumam acontecer ao longo do ano, com anúncios ocorrendo especialmente em eventos como a E3 e em apresentações das grandes empresas do mercado.
Artigo atualizado em 29/03/2022 após adiamento da sequência de Zelda Breath of the Wild.
Parecia que seria um jogo de mundo aberto. O primeiro trailer do jogo e todo o hype pela primeira grande mudança de gênero da linha principal de jogos de Pokémon indicavam que sim, Pokémon Legends: Arceus seguia os passos do lendário The Legend of Zelda: Breath of the Wild, ao menos em termos de livre exploração e jogabilidade.
Horizon Forbidden West é a aguardada sequência direta do premiado Horizon Zero Dawn (2017). O jogo já nasce com o legado de seu antecessor, que conquistou prêmios como BAFTA Video Games Award: Propriedade Original (2018) e Melhor Roteiro no Writers Guild of America (WGA, 2018).
O novo título permitirá explorar um mundo aberto pós-apocalíptico cheio de florestas exuberantes, cidades imersas em água e montanhas gigantescas em uma América no futuro distante. Com gráficos incríveis e a herança de uma gameplay que encantou o mundo, Horizon Forbidden West tem tudo para ser um dos destaques de 2022!
Elden Ring
Previsão de lançamento: 24 de fevereiro de 2022
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, PC
Embora 2022 reserve o lançamento do seriado House of the Dragon, os fãs dos livros de Game of Thrones terão que esperar (ainda) mais por uma nova história, pois George R. R. Martin estará envolvido com o aguardado Elden Ring, jogo do qual ele é roteirista.
Anunciado em 2019, Elden Ring é dirigido por Hidetaka Miyazaki, conhecido por criar a franquia Souls. É um novo título do diretor que vem com o peso de uma série de jogos bem avaliados e a confiança do público de que será um jogo que precisa ser jogado.
Sim, Kirby and the Forgotten Land é um caso similar ao de Pokémon Legends: Arceus. O hype inicial dava conta de que poderia se tratar do primeiro jogo de mundo aberto da franquia. No entanto, tudo indica que o novo jogo do Kirby está mais para um sandbox ao estilo Super Mario Odyssey, que conta com vasta exploração, mas em fases/mundos com fim em si mesmos.
De qualquer forma, o estilo inédito para uma aventura dessa bolinha rosa merece constar na lista. Quem sabe pavimenta o caminho para um jogo de mundo aberto do Kirby no futuro? Ficamos na torcida!
Forspoken
Previsão de lançamento: Adiado para 11 de outubro de 2022 (data original era 24 de maio)
Plataformas: PlayStation 5 e PC
Será o começo de uma nova série de jogos de mundo aberto de sucesso? A divulgação de Forspoken até aqui mostra que tem potencial para isso. O novo game da Luminous Productions e SQUARE ENIX aparenta aproveitar ao máximo a capacidade gráfica e de processamento dos consoles, o que torna obrigatório ficar de olho no que vem por aí!
God of War: Ragnarök
Previsão de lançamento: 2022, mas ainda sem data definida.
Plataformas: PlayStation 4 e 5
Horizon Forbidden West é incrível e tem um potencial gigantesco, mas é inegável que o maior hype de jogos para PlayStation está dedicado a God of War: Ragnarök. A franquia GoW se iniciou em 2005, e de lá para cá foram diversos hits merecidamente reconhecidos.
Sem um novo jogo desde 2018, quando foi lançado God of War para PS4 (e para PC em 14 de janeiro de 2022), fãs da franquia anseiam com toda razão pelo novo título. Eis que ele vem aí neste ano, mas… até o momento ainda não há data definida. Comece a economizar, pois God of War: Ragnarök tem tudo para ser um dos grandes jogos de 2022 e, por isso, precisa ser jogado!
Previsão de lançamento: Período de festas de fim de ano.
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC
Sabe o hype que Pokémon e Kirby causaram nos fãs? Pois Sonic Frontiers causou o mesmo, mas tudo indica que irá entregar um legítimo jogo de mundo aberto. Da mesma forma que as franquias mencionadas, o ouriço azul vem para sua inédita aventura em um jogo de livre exploração.
O resultado? Expectativa lá em cima! Ainda mais que o trailer cinemático tem seus ares estilo Zelda. Será que vem aí?
E por falar em Zelda…
Sequência de The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Previsão de lançamento: Adiado para 2023.
Plataforma: Nintendo Switch
The Legend of Zelda: Breath of the Wild é um jogo icônico demais que revolucionou os jogos de mundo aberto. Lançado em 2017, ano de estreia do Nintendo Switch, o game até hoje dá o que falar, com novidades sendo encontradas dia após dia, além de sempre figurar no mínimo no Top 5 de melhores jogos da história, tanto pela comunidade gamer, como pela mídia especializada.
Anunciada em 2019, até o momento o título da sequência de Zelda BOTW segue um mistério, pois dizem que o nome pode dar spoilers sobre a história do seu antecessor.
A dúvida que fica é: como a sequência de The Legend of Zelda: Breath of the Wild pode ser melhor que o jogo que revolucionou o mundo dos games? Mal posso esperar para jogar e descobrir a resposta!
Pokémon Scarlet & Pokémon Violet
Previsão de lançamento: Fim de 2022, ainda sem data definida.
Plataforma: Nintendo Switch
Se o hype de Pokémon Legends: Arceus não foi correspondido por se tratar de um jogo baseado em missões, agora tudo mudou. O Pokémon Presents realizado em 27 de fevereiro de 2022, evento em celebração aos 26 anos de Pokémon, serviu para anunciar Pokémon Scarlet e Pokémon Violet.
Sim, finalmente a Game Freak atendeu o pedido da comunidade, e os novos jogos serão os primeiros de mundo aberto da franquia! Aparentemente, Pokémon Legends: Arceus serviu como base para Scarlet e Violet.
A transmissão online, que fez parte do Pokémon Day 2022, também mostrou os três iniciais da nova região open-world, que parece ser inspirada na Península Ibérica (Espanha e Portugal). São eles: Sprigatito (planta), Fuecoco (fogo) e Quaxly (água).
Hogwarts Legacy
Previsão de lançamento: Fim de 2022, ainda sem data definida
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, PC, Xbox One, Xbox Series X e Nintendo Switch
Hogwarts Legacy tem um roteiro inteiramente novo. Uma parte importante da história do game acontece no século XIX. O personagem principal é o único capaz de controlar uma antiga magia. Esse jogo de mundo aberto da franquia Harry Potter parece contar com mecânicas bem interessantes, cujos detalhes podem ser conferidos neste artigo.
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Com lançamento planejado para 2022, Dolmen é uma criação do estúdio brasileiro Massive Work Studio, com sede em Natal (RN), sendo distribuído pela Prime Matter, uma divisão da grande Koch Media. Ainda sem uma data específica, tivemos acesso a uma preview do jogo em versão beta.
Dolmen é considerado um RPG de ação em terceira pessoa que mistura elementos de sci-fi futurista com um horror cósmico lovecraftiano. Devido às suas mecânicas e dificuldade, podemos dizer que se inspira muito também nos gêneros de exploração, sobrevivência e soulslike.
SINOPSE DE DOLMEN
O jogo se passa em um universo de ficção científica onde a humanidade colonizou vários sistemas estelares usando tecnologia de viagens espaciais e manipulação genética para se adaptar às condições. O sistema Revion está distante da principal área habitada da galáxia, mas chamou a atenção da Zoan Corp. por emitir radiação diferente de outros sistemas, sugerindo a existência de outros universos. Misteriosamente, há apenas um planeta neste sistema, que foi denominado Revion Prime.
Antes da descoberta do sistema Revion, não havia evidências da existência de outras dimensões. O interesse científico e militar por trás dessa descoberta pode desestabilizar o equilíbrio político existente, mas, mais do que isso, a pesquisa sobre Revion Prime também revelou a existência de uma espécie exótica chamada Vahani, cujo papel parece ser vagar pelos universos ajudando outras espécies a evoluir. Seus interesses são obscuros e resta saber se a criação de xenoespécies pode ter tido alguma influência sobre eles.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Os primeiros momentos em Revion Prime foram já muito interessantes. O cenário pedregoso e sombrio, em contraste ao traje do personagem, com cores vibrantes e elementos de neon, logo de cara dão o tom da experiência. A versão beta oferece uma introdução apenas através de texto e imagens fixas, mas que serve para situar bem na história e temática do jogo.
Nas minhas configurações de PC, não consegui rodar perfeitamente o jogo em qualidade gráfica máxima, ainda que tenha conseguido vislumbrar algumas de suas características. O jogo de sombras e luzes, somados à HUD minimalista, permitem uma boa imersão. O detalhamento do traje do personagem também é muito bem feito e chama bastante a atenção por sua alta qualidade.
Desempenho e mecânicas
Ainda que não em qualidade máxima, como precisei rodar para ter uma melhor experiência das mecânicas, o jogo apresenta belos visuais, não perdendo também sua característica imersiva.
Mecanicamente, Dolmen explora recursos bastante comuns em soulslike como ataque rápido, ataque pesado, bloqueio, parry e esquivas. Seus destaques ficam por conta das esquivas bem executadas e com bonitas animações e do uso balanceado de armas de fogo.
Tal qual em outros soulslike, Dolmen tem em seu primeiro ato várias marcas no chão que oferecem dicas ou tutoriais pertinentes, facilitando a iniciação no jogo e suas possibilidades. Outro elemento semelhante são algumas máquinas espalhadas pelo cenário que funcionam de maneira semelhante às fogueiras do referido gênero, permitindo que o personagem se regenere ou teleporte.
Exploração em um ambiente hostil torna tudo mais desafiador
Outros elementos presentes remetem ao gênero de sobrevivência e exploração. Falo principalmente sobre os recursos coletados ao longo do caminho ao quebrar objetos ou abrir caixas. Com eles, é possível aumentar os status de seu personagem e também desenvolver aprimoramentos para suas armas. O sistema de crafting, que engloba tanto o aprimoramento quanto a criação e personalização de novas armas, já é apresentado de maneira satisfatória no beta e promete ser um ponto alto de Dolmen.
Existem alguns problemas com a livre movimentação da câmera que por vezes bloqueia a visão do jogador por atravessar algum elemento do teto, prejudicando às vezes o próprio combate. Acredito também que até a finalização do jogo o polimento gráfico será aprimorado, fazendo com que o jogo exija menos processamento e tornando tudo mais fluido.
BOAS EXPECTATIVAS PARA A VERSÃO FINAL
Com o que entrega até aqui, Dolmen parece saber explorar bem suas inspirações e ainda assim entregar uma experiência original e bem estruturada. O enredo se mostrou bastante interessante e confesso que estou curioso para saber quais os novos mistérios que Revion Prime esconde.
O jogo tem recebido boas análises durante este período, sendo comparado em partes inclusive com o recente sucesso Returnal, desenvolvido pelo estúdio finlandês Housemarque.
Aguardamos o lançamento de Dolmen para trazer uma análise completa e darmos nossa nota para este game brasileiro. A missão agora é, após entregar um beta que tem muitas qualidades e foi bem projetado, proporcionar uma conclusão à altura para suprir a expectativa criada.
Confira o trailer de Dolmen:
E você, já conhecia Dolmen? Também está ansioso por sua versão final? Deixe seu comentário e vamos debater sobre as expectativas e sobre sua opinião a respeito da versão beta.
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