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    What If…?: Confira os personagens que ficaram em baixa na série

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    What If…? foi uma série que dividiu bastante a opinião do público, pois trouxe muitas situações ousadas e mudou a rotina de diversos personagens na Casa das Ideias

    Na soma de tudo que ocorreu, vários personagens ficaram em alta ou em baixa, mas tudo foi uma grande diversão nessas variações da festa do multiverso.

    Confira agora todos os personagens que ficaram na baixa dentro do que foi apresentado em What If…?, a série da Marvel Studios, no serviço de streaming Disney+:

    SENHOR DAS ESTRELAS – PETER QUILL

    Começando com Peter Quill, o Senhor das Estrelas e líder dos Guardiões da Galáxia. No segundo episódio de What If…?, T’Challa assume o manto do carismático herói e toma conta com facilidade de todo o grupo, sendo um Senhor das Estrelas muito mais interessante que Quill.

    Além disso, Peter ainda acaba sendo pego por Ego, mas no fim acaba se juntando a T’Challa, sendo um possível Ravager no futuro. Todavia, acreditamos que muitas pessoas preferem nosso eterno Pantera Negra no lugar de Quill de agora em diante…

    THOR

    O Deus do Trovão já se tornou um ícone da comédia dentro do MCU, pois após Thor Ragnarok, o herói virou uma opção bastante galhofa dentro dos Vingadores, sendo o maior alívio cômico do grupo.

    Em seu episódio particular, Thor é um fanfarrão e completamente idiota, bem diferente de tudo que foi mostrado até então. Para piorar, o personagem é morto em dois eventos, sendo possível que ele tenha sido derrotado em mais universos apresentados em What If…?. A idiotização do vingador mais poderoso o deixou em situação bem desconfortável para os fãs.

    THANOS

    o Titã Louco teve mudanças significativas, além de situações embaraçosas em suas participações. As duas mais emblemáticas são no segundo e oitavo episódios. 

    No episódio em que T’Challa é o Senhor das Estrelas, Thanos acaba se tornando um dos Ravagers, pois foi convencido pelo eterno Pantera Negra a pensar de forma diferente em mudar o universo. O fato dele ter sido convencido na conversa foi algo irreverente, mas que mostrou a fragilidade dos planos do ex-vilão.

    Entretanto, o que realmente deixou o antagonista em baixa foi sua morte patética no episódio em que Ultron vence. O androide consegue tomar o corpo de Visão e na chegada de Thanos na Terra com as Joias do Infinito, o robô parte o Titã Louco ao meio com um raio, uma das cenas mais controversas da série. 

    De fato, Thanos foi um dos personagens mais ridicularizados, se tornando uma piada, contudo, apenas um outro grande herói foi mais humilhado que ele… 

    TONY STARK – HOMEM DE FERRO

    Tony Stark, o Homem de Ferro, herói mais importante do MCU e que marcou uma geração inteira de fãs teve destinos bem cruéis em What If…?.

    Ao todo, Tony foi executado cinco vezes, sendo diretamente por algum vilão em quatro oportunidades. A Marvel passou um recado bem importante ressaltando que seu protagonista mais relevante não deve voltar mais e que os fãs mais ferrenhos devem seguir em frente. 

    A sua importância foi mostrada, principalmente no episódio seis, mas, de fato, Tony merecia mais na série animada que mostrou vários cenários interessantes, menos para o Homem de Ferro que se ferrou (ba dun tass) em todos eles.

    E para vocês? Quais personagens ficaram em baixa? Comentem!

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    CRÍTICA – Entre Frestas (2021, Piotr Domalewski)

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    Entre Frestas é um filme polonês original Netflix que estreou no dia 13 de outubro de 2021. Esse é um filme de suspense que aborda vários aspectos da Operação Jacinto na Polônia, onde os policiais registravam todos os homossexuais do país e só por seu trailer mostra que tem bastante potencial.

    Operação Hyacinth ou Jacinto conhecido por esse nome originalmente na Polônia, é dirigido pelo ator e cineasta polonês Piotr Domalewski, diretor dos filmes Noite Silenciosa e Eu Nunca Choro anteriormente, o roteiro é escrito por Marcin Ciaston.  Vale lembrar que o filme mostra a luta pelos direitos LGBTQIA+ na Polônia, um dos países mais homofóbicos da Europa atualmente.

    SINOPSE

    Operation Hyacinth recebe o nome da mesma operação feita entre 1985-7 na Polônia comunista para catalogar homens gays da época. Um tanto diferente da vida real, o longa se passa em 1980 seguindo Robert, um jovem policial insatisfeito com a conclusão de uma busca por um serial killer que mata, especificamente, membros da comunidade LGBTQIA+ na cidade de Varsóvia. Por conta disso, Robert começa a investigar sozinho, até que ele conhece Arek e usa o apenas como informante. Mas mal sabe ele que sua relação com o homem pode não só afetar seu trabalho como policial, mas também sua vida pessoal.

    ANÁLISE

    A primeira impressão nos primeiros minutos de filme foi que o protagonista interpretado pelo ator Tomasz Ziętek se mostra ser bem misterioso, não expõe os seus sentimentos e vida pessoal, e seu pai é o Coronel do departamento de polícia. Mesmo se passando durante a Operação Jacinto, o roteiro não se prende somente a isso e foca bastante no mistério sobre a morte de um homem gay rico.

    Wojtek é um amigo de trabalho de Robert, diferentemente do protagonista, o mesmo demonstra ser intolerante e homofóbico, o que não choca pela época em que se passa o filme. Várias cenas indicam essa percepção que tive dele, ele é bastante preguiçoso e amedrontador, o personagem é interpretado pelo ator Tomasz Schuchardt conhecido por Bodo (2017), O Batismo (2010) e Varsóvia 44 (2014).

    Após Wojtek espancar uma pessoa durante um interrogatório, o interrogado confessa ser culpado mesmo não sendo, a investigação é encerrada, porém Robert não concorda com essa resolução já que não existia provas suficientes para incriminar o interrogado e é nesse momento que eu senti certa ação no filme, porque Robert volta a investigar o caso de forma sigilosa contra a vontade dos seus superiores.

    Robert só encontra um jeito de continuar com a investigação, então se envolve com Erik um jovem estudante interpretado pelo ator Hubert Miłkowski. Nessa parte do filme é evidente que Robert está confuso sobre seus sentimentos, ele mostra ter certa curiosidade nas relações homossexuais, a sua relação com a sua noiva interpretada pela atriz Adrianna Chlebicka passa por alguns problemas e ele fica intrigado para resolver o caso já que começa a ser perseguido por um fotógrafo suspeito.

    Em vários momentos fica nítido e mais que claro o preconceito que os homossexuais sofrem no filme, a justificava dada para essa reação é a tentativa de conter e diminuir os casos de HIV e combater os crimes cometidos por “Gangues de Homossexuais”, e a melhor forma de fazer isso é registrar todos eles, torturar e os excluir da sociedade.

    VEREDITO

    Entre Frestas

    O filme é bom, tem um suspense interessante e se mantém na proposta de revelar quem é o assassino por trás daquelas mortes, a atuação é boa e em certos pontos temos um pouco de drama entre as partes, o que em minha opinião deixa o filme mais envolvente. Aqui vai um alerta, se você pretende assistir o filme para saber mais sobre a Operação Jacinto, sinto lhe informar que esse não é o objetivo central do filme, porque eles apenas utilizam aquela época e situação para trazer uma ideia maior sobre o preconceito e homofobia daquele país naqueles anos. Algumas cenas são meio encobertas e confusas e em certos momentos me fiz a pergunta “Por que isso está acontecendo?” porque não tem uma explicação ou desdobramento da situação.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Confira o trailer de Entre Frestas:

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    CRÍTICA – O Mistério das Mortes de Burari (2021, Leena Yadav)

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    O Mistério das Mortes de Burari é uma série documental original da Netflix produzida na Índia e criada por Leena Yadav.

    A série contém três episódios que relatam o crime que chocou a Índia.

    SINOPSE

    O Mistério das Mortes de Burari acompanha a investigação sobre as mortes misteriosas que aconteceram no distrito de Burari, na Índia, em 2018. Onze membros da família Chundawat foram encontrados mortos, todos enforcados, com exceção da avó que foi estrangulada.

    No local do crime, não foram encontradas pistas o suficiente para entender o que havia acontecido. Na época, a polícia encerrou as investigações concluindo que havia sido um suicídio em massa, mas muitos conspiradores acreditam que há mais por trás da história.

    ANÁLISE

    As séries documentais de crime da Netflix já são bastantes conhecidas do público que consome conteúdo na streaming, sempre que algum novo título é lançado uma boa parte do público corre para ver. Pode até ser uma curiosidade mórbida, mas o fato é que as séries documentais de crimes reais conseguem expressar para a maioria da sociedade os momentos sombrios da humanidade.

    O Mistério das Mortes de Burari não foge desse conceito. A morte de 11 pessoas da mesma família que chocou a Índia em 2018 ainda permanece com perguntas em aberto. Teria sido um suicídio coletivo ou um homicídio em massa? O documentário da gigante do streaming não entrega a resposta de imediato, primeiro a produção contextualiza quem foram aquelas 11 pessoas e como era a relação entre elas e até mesmo com os vizinhos.

    Nesse sentido, o documentário tem um recorte preciso com um grande arquivo visual para dar peso à história. Como é um caso muito recente, a diretora utiliza desde filmagens jornalísticas até as imagens dos vizinhos que encontraram os corpos. Esse fator visual vem atrelado a entrevistas com familiares distantes, amigos, a polícia e jornalistas que noticiaram o fato na época.

    Logo, o documentário não assume uma posição, mas escuta percepções diferentes dos acontecimentos para no fim trazer à tona o que realmente aconteceu naquela noite. A família era fervorosamente religiosa e criou um ritual para trazer de volta o patriarca que havia morrido há onze anos. Obviamente, o ritual deu errado e acabou em uma tragédia.

    O acontecimento impactou a comunidade indiana e colocou em xeque os limites da religião. Mas até chegar a essa conclusão, o documentário busca tratar de todos os detalhes acerca do caso e tornar público para o mundo o que aconteceu em Burari. O olhar jornalístico do documentário é essencial para trazer uma impressão ética e moral do caso.

    VEREDITO

    O Mistério das Mortes de Burari é um documentário pesado que denota do espectador sangue frio e até um pouco de coragem para acompanhar os acontecimentos. Com um tom jornalístico que tenta explicar as 11 mortes de pessoas da mesma família, deixando um sentimento de incredulidade e pesar ao seu final.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Far Cry 6 (2021, Ubisoft)

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    Far Cry 6 é o mais novo lançamento da Ubisoft. Sendo o sexto enumerado da franquia, o novo título nos leva por Yara enquanto nos enveredamos pela história de Dani Rojas e tentamos a todo custo derrubar o governo ditatorial de Antón Castillo.

    Enquanto faz uma analogia ao regime de Cuba sob o controle da família Castro, Far Cry 6 nos apresenta algumas inovações tanto em relação à narrativa, mas acaba por reciclar determinados elementos de jogabilidade.

    O mais recente game da franquia foi lançado no dia 6 de outubro de 2021 para Xbox One, Xbox Series X, PlayStation 4, PlayStation 5 e PC.

    SINOPSE

    Far Cry 6 tem a trama situada em Yara, uma “ilha no coração do Caribe” marcada por paisagens naturais extremamente ricas e centros urbanos em decadência. Após uma revolução violenta, Yara parou no tempo e se manteve isolada de contato com outras nações por 50 anos.

    ANÁLISE

    Far Cry

    A história de Dani Rojas se desenrola tão rápido quanto é de se esperar de uma trágica fuga de um governo ditatorialista. A forma como o game nos apresenta Dani e seus parceiros de revolução se dão de maneira repentina, mas muito bem desenvolvidas.

    Enquanto exploramos Yara, exploramos os mais diversos ambientes da ilha. Não indo apenas a pequenas porções de construções espalhadas pelo mapa como em Far Cry 5 ou Far Cry: New Dawn, em que grande parte do game era ambientado no interior dos Estados Unidos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Far Cry 6: Conheça as 5 melhores armas do jogo e onde encontrá-las

    Com uma variedade de ambientes para explorar e diferentes armas, o game nos proporciona diferentes aproximações em relação ao perigo que enfrentamos pelo exército muito bem preparado de Castillo.

    PERSONALIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO

    Com a personalização de Far Cry 6 atingindo níveis não tão avançados como os de Assassin’s Creed Valhalla, o game te dá a opção de não apenas escolher o gênero de Dani Rojas, podendo se personagem ser tanto um homem, quanto uma mulher, mas não para por aí.

    Enquanto nos aprofundamos na história, desenvolvemos não apenas uma forma de personalização de trajes – que são encontrados por quase toda Yara -, mas também desenvolvemos a habilidade de personalizar as armas, nosso carro – que em determinado momento pode ou não se assemelhar a um tanque de guerra -, mas também podendo alterar todo o nosso inventário para enfrentar as mais diversas ameaças.

    Além das armas e dos elementos que você altera em seu carro como a torreta montada, seus trajes ou partes deles te garantem alguns diferentes status. Alguns te dão uma maior resistência à explosões, já outros, uma maior resistência a balas dos inimigos, e assim por diante. Ainda que alguns benefícios não sejam tão interessantes para combates quanto outros, o game te dá a opção de alterar seus trajes de maneira visual, te permitindo manter as habilidades de outros.

    Quanto à exploração, Far Cry 6 nos deixam tão frustrados quanto maravilhados. A frustração do game se dá por meio das quase infinitas hordas de inimigos – que dão respawn caso viremos às costas – que por mais que passemos alguns bons minutos destruindo-os, eles retornarão, com muito mais amigos.

    Quanto à parte das maravilhas, o game é um deleite visual, que se mostra esplêndido mesmo em um PlayStation 4 Slim. A variedade de ambientes e possibilidades exploratórias tornam o título tão mais vasto do que ele pode parecer à primeira vista.

    Exploração e progressão se dá de maneira um tanto parecida com Far Cry 5, mas que por não contar com uma árvore de habilidades, torna as coisas ainda mais interessantes. Tornando as antes habilidades adquiridas, em uma mera questão de progressão da história a fim de obter habilidades.

    PARÇAS, COMPANHEIROS E SUAS HABILIDADES ÚNICAS

    Far Cry

    A franquia Far Cry tem um longo histórico de permitir que jogadores tenham ao seu lado pets, mas esses pets contavam apenas com habilidades comuns de atacar inimigos. Em Far Cry 6, o nível subiu um pouco.

    Com cerca de 7 diferentes Parças com diferentes habilidades, o game te dá ainda mais opções de infiltração e combate. Dentre os 5 Parças funcionando como os principais: Guapo, Chorizo, Chicharrón, Cabum e Oluso, os enfrentamentos podem se dar tanto de maneira fofinha com a distração de Chorizo, ou de forma sanguinária se você optar ter ao seu lado Chicharrón. Além dos cinco Parças anteriormente citado, os jogadores podem ter acesso à outros dois por meio de DLCs, são eles K-9000 e Champanhe.

    As habilidades dos Parças vão muito além de diferentes aproximações de um mesmo objetivo. A forma de interação entre os jogadores e como eles lidarão com as dificuldades, definirão a progressão dos personagens, que têm alguns objetivos a serem completados se você quiser eles sejam o melhor que podem ser.

    SUBTEXTO DE UMA HISTÓRIA REAL

    Enquanto aborda uma história de libertação, o subtexto de Far Cry 6 é muito mais profundo do que morte de militares que fazem uso da força a fim de governar uma pequena ilha.

    Ao abordar uma história que se assemelha imensamente com a história de Cuba, o game aborda os traumas dos governos ditatorialistas que tomara conta das Américas no Século XX, sendo apoiado em grande parte pelos Estados Unidos que na época travava a incessante e até então “interminável” Guerra Fria com a União Socialista Soviética a fim de garantir que o Comunismo não chegasse a outros países.

    Ainda que sirva como diversão, as mortes por vezes cruéis daqueles que tentam tirar a liberdade do povo de Yara, serve como uma alegoria para a forma como uma guerra quase sempre precisa ser travada, levando violência à quem causou violência por tanto tempo.

    CONCLUSÃO

    Ainda que se distancie imensamente da forma da Ubisoft contar a história em Far Cry 5, o sexto game da franquia ainda traz alguns elementos que parece não ter conseguido deixar para trás. Os mestres de determinados territórios são algo visto anteriormente na seita de Joseph Seed e seus irmãos, e se repetem em Far Cry 6.

    Ainda que o game se desenvolva de forma lenta e extensa, temos muito tempo de gameplay antes de encontrar cada uma das ameaças definitivas que apoiam e abençoam o controle supremo de Antón Castillo à ilha de Yara. As missões do game se mostram quase sempre ligadas à formação de uma vindoura força de coalisão capaz de destruir tudo que os antagonistas do game representam, a fim de trazer paz após um longo controle da ilha.

    O desenvolvimento de Far Cry 6 se faz interessante, e ainda que a gameplay necessite de algo que traga novamente um respiro à jogabilidade da franquia, o recente título se mostra divertido, curioso e até mesmo desafiador.

    Se prepare para mergulhar de cabeça na história de Yara e destruir tudo que Antón Castillo e seus apoiadores representam.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0 

    Confira o trailer do game:

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    Noites Sombrias #35 | Abismo do Medo (2005, Neil Marshall)

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    Diferente do que costumo apresentar no Noites Sombrias, o artigo de hoje não será uma produção asiática, porque dei oportunidade ao Abismo do Medo, um filme britânico de 2005, que até a publicação desta crítica, está disponível na plataforma da Amazon Prime Video.

    SINOPSE

    Um grupo de amigas de longa data, resolvem fazer uma expedição a uma caverna, porém, a experiência não acontece do jeito que elas planejavam, resultando em diversos problemas.

    ANÁLISE

    O longa metragem dirigido por Jon Harris e Neil Marshall é sobre o tipo de pessoa que não acha a vida a suficientemente perigosa, por isso, decide optar por esportes radicais, nesse caso, são seis mulheres que resolvem se arriscar em explorar uma caverna.

    Porém, para a tristeza delas e a nossa felicidade de apreciadores de terror, tudo que planejaram sistematicamente começa a dar muito errado.

    Primeiramente, o filme mostra os acidentes sangrentos que podem acontecer em um lugar assim, com cenas que nos deixam com a sensação extremamente incômoda de claustrofobia, aliás, Jon Harris também é diretor do aclamado 127 Horas.

    Então, se você já viu essa produção consegue ter uma ideia do tipo de cena que Abismo do Medo consegue entregar, logo, a agonia de lugares apertados e sem saída ganha companhia com algo que ninguém esperava.

    Particularmente tenho muito medo de lugares como este, quando criança não aceitava entrar em alguns brinquedos de parque ou participar de certas brincadeiras porque me sentia claustrofóbica.

    Acredito que muitos compartilham dessa sensação, portanto, a ansiedade e o terror psicológico ataca nesse momento com força.

    Mas as amigas em questão precisam lidar com o fato que não estão completamente sozinhas aumentando o horror entre o grupo, na ideia deste ponto, a meu ver, foi um tanto clichê, não causando surpresa quando mostrado na tela.

    Associado aos problemas de relacionamento entre elas, e o instinto de sobrevivência,  mais forte que qualquer elo, entretanto,  sua execução é melhor que esperava fugindo de estereótipos e sexualização que acontecia com frequência com mulheres naquela época.

    Sim, não teremos uma mulher loira com camisa molhada e indefesa que conta com a sorte, mas sim, personagens femininas fortes e bem dispostas a encarar o que está no abismo. 

    VEREDITO

    Algumas ideias do Abismo do Medo são clichês, mas felizmente, sua execução não é tanto, causando uma certa surpresa e oferecendo um pequeno resgate ao roteiro.

    O Abismo do Medo, que você pode conferir na plataforma da Amazon Prime Video, não causa aquele pavor enorme capaz de tirar o sono, mas não é ruim, sendo uma boa recomendação para aqueles que estão largando o medo deste gênero de lado e começando a consumir mais produções de terror.

    Nossa nota

    3,7/5,0

    Confira o trailer de Abismo do Medo:

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    CRÍTICA – Aeon Drive (2021, 2Awesome Studio)

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    Aeon Drive é jogo de plataforma e ação desenvolvido pela 2Awesome Studio e publicado Critical Reflex. O jogo foi lançado para PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox Series X, Microsoft Windows, Xbox One, Linux, Mac OS e PlayStation 5.

    SINOPSE

    Corra pelas paisagens cyberpunk de Neo Barcelona em Aeon Drive, um jogo de plataforma de ação com um toque de corrida!
    Sozinho ou com até 4 amigos, dispare por várias áreas da cidade banhada em luz néon e use suas habilidades de dobra temporal e espacial para sair na frente.

    Você será Jackelyne, uma jovem patrulheira espacial de outra dimensão. Em uma tentativa desesperada de voltar para casa, ela cai com a sua espaçonave no meio de uma metrópole agitada, Neo Barcelona.

    Com a espada do poder, a adaga do teleporte e uma habilidade única para controlar o tempo, Jackelyne precisa encontrar todos os Núcleos Condutores para consertar sua nave e salvar a cidade da ruína iminente.

    ANÁLISE

    Aeon Drive

    Aeon Drive é um jogo extremamente desafiador que combina a temática cyberpunk e plataforma. Além, do pixel art que é simplesmente fantástica. E com certeza vai agradar a todos os fãs do estilo que é atemporal.

    Com isso, o game apresenta 10 fases que irá exigir bastante habilidade e um pouco de paciência, pois todas as fases apresentam uma dificuldade variada.

    Sendo que em algumas você irá passar em um pisca de olhos enquanto em outra pássara muita raiva pelo grau de dificuldade da fase, mas o jogo não apresenta uma dificuldade soulsborne. Por isso, não se engane pensando que o game é frustrante, pois a dificuldade é balanceada.

    Com relação a gameplay, Aeon Drive consiste com uma jogabilidade precisa e frenética. Tornando o game desafiador e empolgante. O tempo de loading é incrivelmente rápido, assim como, Hotline Miami (2012) que não perde nenhum minuto em prender a atenção do jogador. Dessa forma, Aeon Drive faz a mesma coisa com perfeição.

    Contudo, apesar de o jogo ser divertido e frenético, lá pela sétima fase fiquei com a sensação de exaustão e repetitividade, principalmente pelo fato de ter morrido 45 vezes em apenas uma fase. O jogo apresenta um contador de morte, da mesma forma que Celeste (2018).

    Aeon Drive

    No entanto, essa sensação de exaustão foi sempre compensada ao passar de fases mais difíceis. Além da jogabilidade frenética e fases bem elaboradas, o jogo tem uma excelente trilha sonora que se encaixa perfeitamente com o universo do jogo e nos influencia bastante a seguir em frente.

    VEREDITO

    Aeon Drive foi uma experiência sensacional que faz uma combinação excepcional de Celeste (2018) e Katana Zero (2019). O que torna o jogo cativante e empolgante aos fãs desse estilo de jogo que vem sempre se inovando.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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