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    CRÍTICA – Round 6 (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    Round 6 é uma série sul coreana que está no top 10 da Netflix, sendo um dos produtos originais da gigante do streaming.

    SINOPSE

    Um grupo de pessoas em situação complicada financeiramente é convidada para participar de um jogo que dá uma bolada em dinheiro de premiação.

    Todavia, o que eles não sabem é que a luta pelo prêmio é também por suas vidas, pois o jogo é macabro e mortal.

    ANÁLISE

    Não tem como não relacionar de cara Round 6 com Alice in Borderland, série japonesa que também faz parte do catálogo da Netflix. Por mais que existam diversas semelhanças entre as duas, Alice tem um caráter mais num formato de dorama, com uma trama mais rocambolesca e teen, mas com muita qualidade estética e em seu roteiro.

    Já em Round 6, a proposta é muito mais macabra, pois traz no aspecto social uma alegoria bastante incomodativa, uma vez que a ideia é provocar uma quantidade absurda de sentimentos revoltantes.

    Começando pela produção e direção, visto que os cenários coloridos e as brincadeiras lúdicas nos trazem um desconforto inquietante sobre a nossa infância, dando um soco no estômago dos mais nostálgicos. A estética futurista, com uma trilha sonora irritante nos deixam desconfortáveis com a proposta diferenciada da série. Além disso, o roteiro é surpreendente, visto que as reviravoltas e decisões inteligentes dos protagonistas e antagonistas são excelentes. cada personagem tem uma função e a exerce muito bem, com viradas estratégicas, tapando todos os furos possíveis do roteiro. Por mais que algumas situações pareçam forçadas, logo o texto se modifica e entrega uma explicação plausível para aquilo, mesmo que não seja satisfatória algumas vezes.

    As atuações são muito eficazes, trazendo bons momentos e com um trabalho eficiente de um elenco comprometido com seus personagens. Por mais que não exista nenhum grande nome, há um trabalho cirúrgico em cada uma das personas de Round 6.

    Uma crítica social importante em Round 6

    Round 6 se destaca por suas qualidade técnicas, mas o recheio é a parte mais importante desse bolo.

    A forte crítica ao sistema capitalista e, principalmente, aos governos que nos vendem uma falsa democracia são os principais destaques da trama.

    O roteiro a todo o momento nos mostra os principais problemas de um sistema financeiro predatório que promove a competição entre as pessoas e coloca o dinheiro acima de tudo. Por mais que os personagens coloquem sua vida a própria sorte em Round 6, o jogo é muito mais justo do que o cotidiano de cada um deles, pois pelo menos há uma chance de sobrevivência.

    Seja por dificuldades impostas pelos nossos erros, seja por nascermos em um lugar que ceifa nossa liberdade e nos garante miséria, todos temos uma história difícil e Round 6 deixa isso muito claro em sua alegoria. O segundo episódio chamado “Inferno” é o mais marcante por mostrar como o sistema funciona e como nosso jogo diário é mais cruel do que colocar centenas de pessoas para lutarem entre si pelo seu lugar ao sol. Uma cena emblemática surge em uma votação, onde um dos personagens se exalta e um dos “dummies” aponta uma arma para ele dizendo que o sistema é justo e que o homem exaltado está ferindo a democracia tentando lutar, um espetáculo a parte dentro de uma ideia genial.

    VEREDITO

    Com uma proposta interessante e um texto magnífico, Round 6 é uma produção sensacional da Netflix. Para quem busca uma excelente reflexão e uma obra perturbadora, a série é um baita investimento, pois entrega uma ideia perturbadora, mas muito real.

    A pergunta que fica é a seguinte: estamos jogando pelas nossas vidas da forma certa? Veja Round 6 e entenda. Confira uma das melhores séries do ano assim que puder, pois vale demais a pena.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer de Round 6:

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    CRÍTICA – PEN15 (1ª temporada, 2019, Paramount+)

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    Lançada em 2019, a série PEN15 é original do Hulu e distribuída no Brasil pelo streaming Paramount+. A comédia criada por Maya Erskine, Anna Konkle e Sam Zvibleman atualmente possui duas temporadas.

    Ambientada no começo dos anos 2000, PEN15 acompanha duas adolescentes que são melhores amigas, seus dramas escolares e esta fase tão complicada que é a adolescência.

    O principal motivo dessa produção ser tão diferente das demais é que as próprias criadoras, Maya Erskine e Anna Konkle, estão na casa dos 30 anos e interpretam duas meninas de 13, enquanto todos os outros personagens adolescentes são realmente trabalhados por atores mais novos.

    SINOPSE DE PEN15

    Duas comediantes se vestem como se tivessem 13 anos e vão à escola com jovens da mesma idade.

    As duas melhores amigas, Maya e Anna, estão super empolgadas pelo novo ano letivo e com muitas expectativas sobre o Ensino Médio, pois se sentem mais velhas e preparadas para o primeiro beijo.

    ANÁLISE

    A série PEN15 se passa no início dos anos 2000, período em que todo mundo amava Spice Girls, Britney Spears e o homem mais cobiçado do momento, Leonardo DiCaprio.

    Abraçando essas características e mais, como canetas cor de rosa com pluma, pulseiras de miçanga, entre outros pontos bem nostálgicos, Maya e Anna conseguem nos transportar de volta para essa época sem pesar na mão e ficar muito caricato, de um jeito bem leve. Ou seja, o primeiro elogio é referente à ambientação, que ficou perfeita.

    Para além dessa observação, o jogo de câmeras sem uso de efeitos especiais, apenas alternando o ângulo e com pequenas edições, também deve ser reconhecido positivamente.

    Outro mérito de PEN15 são os personagens adolescentes, realmente interpretados por atores bem mais novos, enquanto interagem com as atrizes e criadoras da série, que estão na fase adulta.

    Portanto, respeitando a diferença de idade, as atuações conseguem abordar a sexualidade muito peculiar dos adolescentes. Com uma atuação simplesmente impecável, as grandes estrelas de PEN15 conseguem “enganar” e ter tanto a aparência quanto o comportamento de meninas de 13 anos.

    PEN15 é uma série de comédia original do Hulu distribuída no Brasil pelo streaming Paramount+. Confira nossa crítica da 1ª temporada.

    Destaco também o fato de PEN15 abordar Maya como uma filha de mulher japonesa, retratando a diferença cultural e o racismo de modo espetacular.

    Porém, os primeiros episódios da série não são tão bons com relação ao ritmo, sendo bastante lento e até um pouco chatos. Isso dificulta dar atenção total e a oportunidade que o seriado merece.

    O problema começa a desvanecer quando se aproxima do final da temporada.

    VEREDITO

    A série PEN15 possui ambientação, atuações e um jogo de cintura muito, muito bons. Entretanto, seu início é bem lento, o que pode acarretar desistência.

    Para alguns, como eu, o fator conquistador é a abordagem do racismo contra japoneses e a forma completamente diferente, introduzido e trabalhado, sem perder a característica mais marcante que é o cômico, quase absurdo.

    A produção começa a melhorar no final, deixando um sabor de saudade e curiosidade para a segunda temporada. 

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer da primeira temporada de PEN15:

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    CRÍTICA – Bac Nord: Sob Pressão (2020, Cédric Jimenez)

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    Os assinantes da Netflix que amam um bom drama policial acabam de receber BAC Nord: Sob Pressão, que chegou ao catálogo do serviço de streaming nesta última sexta-feira (17).

    A produção francesa dirigida por Cédric Jimenez tem o roteiro escrito por Benjamin Charbit e Audrey Diwan.

    Já o elenco formado por Gilles Lellouche, Karim Leklou François Civil, entre outros.

    SINOPSE

    Os distritos ao norte de Marselha detêm um triste recorde: a área com o maior índice de criminalidade na França. Impulsionada por sua hierarquia, a BAC Nord, uma brigada de campo, busca constantemente melhorar seus resultados. Em um setor de alto risco, os policiais adaptam seus métodos, às vezes cruzando a linha amarela. Até o dia em que o sistema legal se voltar contra eles.

    ANÁLISE

    A trama é livremente inspirada no escândalo ocorrido em 2012 dentro da brigada anticrime (BAC) de Marselha, onde dezoito de seus integrantes foram acusados por tráfico de drogas e extorsão.

    No longa, vivenciamos a difícil rotina de Grégory (Gilles Lellouche), Yassine (Karim Leklou) e Antoine (François Civil), que nada podem fazer a respeito da criminalidade no distrito de Aigues Douces; até que decidem desmantelar uma grande operação do tráfico local ao usar a informante, a informante de Antonie, Amel (Kenza Fortas).

    Esta última, arriscando a vida, oferece informações em troca de 5kg de maconha, desde que não venha de Aigues Douces porque a droga originada do local é facilmente reconhecível.

    Apesar da recusa do oficial da delegacia para a utilização a droga apreendida que será destinada à destruição, dá carta branca para que seus agentes consigam a carga por outros meios a fim de trocá-la pela informação.

    A droga é coletada, é feita a troca pela informação e a operação é um sucesso, até que a justiça bate à porta da delegacia e as carreiras de Grégory, Yassine e Antoine fica em jogo.

    VEREDITO

    BAC Nord: Sob Pressão é realista e não conta com clichês na representação da polícia, nem dos bandidos e impressiona ao mostrar que muitas vezes a policiais e bandidos, às vezes são estranhamente semelhantes.

    Seguindo a onde de lançamentos de linga não-inglesa, o título francês é muito bem vindo e é uma boa pedida para quem procura um filme policial.

    Bac Nord foi selecionado para o Festival de Cannes deste ano, fora da competição.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

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    Batman Day: Confira as 5 melhores histórias do Homem-Morcego

    Batman é um dos maiores heróis de todos os tempos e uma das datas marcantes do ano é o Batman Day, na qual celebramos a história do personagem que faz 82 anos em 2021.

    Desde 1939, muitas histórias foram contadas e o Cavaleiro das Trevas se tornou cada vez mais icônico. Confira agora cinco delas aqui nesta lista:

    O LONGO DIA DAS BRUXAS

    Abrindo a lista temos uma das obras que recentemente foi adaptada em uma animação: Batman – O Longo Dia das Bruxas.

    Nela, um assassino em série mata diversos membros da família mafiosa dos Maroni em feriados nacionais, levando o Homem-Morcego, o Comissário Gordon e Harvey Dent a uma busca implacável pela identidade desse homem.

    O Longo Dia das Bruxas é icônico, pois traz de forma bastante interessante as habilidades de detetive do nosso herói. A trama é envolvente e nos faz ficarmos imersos em cada página lida.

    BATMAN: ANO UM

    batman

    Uma das obras mais importantes do Batman é sem dúvidas Ano Um, escrita pela lenda Frank Miller.

    Aqui a jornada de Bruce Wayne como o Cavaleiro das Trevas de Gotham está no início, o que mostra seus principais desafios e dificuldades como o justiceiro mascarado da corrupta cidade. Ao passo que o Batman é apresentado, outros personagens importantes também sua história iniciada.

    Com uma arte sensacional e um dos textos mais brilhantes dos quadrinhos, Batman: Ano Um é uma leitura obrigatória para quem ama o heróis e para todo o nerd de carteirinha. Assim como O Longo Dia das Bruxas, Ano Um terá uma adaptação por Matt Reeves em The Batman, além de também ter um longa animado.

    MORTE EM FAMÍLIA

    Um dos mais polêmicos e icônicos arcos do Batman está em Morte em Família, uma vez que uma votação controversa foi realizada pela DC Comics na época.

    Jason Todd, o segundo Robin, é capturado pelo Coringa e após uma tentativa frustrada de Batman salvá-lo, o jovem acaba morrendo em uma explosão. Algum tempo depois, um vigilante chamado Capuz Vermelho aparece em Gotham, deixando uma trilha de corpos de bandidos no caminho. Agora, Batman e Asa Noturna devem descobrir quem é esse poderoso inimigo.

    Morte em Família é de cair o queixo, pois tem grandes reviravoltas e discussões muito marcantes sobre até que ponto as regras devem ser seguidas para se trazer justiça. O fato de Batman não matar é questionado de forma contumaz e muito inteligente por parte dos roteiristas, uma vez que mostra o quão complexo o Homem-Morcego pode ser.

    A hq é importante também por nos apresentar o terceiro Robin: o jovem Tim Drake.

    CAVALEIRO DAS TREVAS 

    Uma das obras mais espetaculares de Frank Miller, Batman: O Cavaleiro das Trevas não poderia ficar de fora da lista!

    Na trama, após um tempo aposentado, Bruce vê Gotham sendo novamente assolada pela corrupção e uma horda de gangues e mafiosos por todos os lados. Com a chegada de um líder dos Mutantes, agora ele tira a capa do armário e volta a limpar o chão com os bandidos da cidade, trazendo de volta o maior temor das ruas: o Batman.

    Cavaleiro das Trevas é um marco nos quadrinhos, uma vez que traz momentos épicos de um Batman mais experiente e com ideias um pouco diferentes de sua juventude. Sua forma de atuar nas ruas agora é mais violenta, pois sabe que esforços maiores trazem consequências mais devastadoras aos bandidos. Os dois primeiros volumes trazem confrontos icônicos contra o Coringa e, principalmente, contra o Superman, por exemplo, fazendo uma crítica forte aos Estados Unidos e sua falsa moralidade. O quadrinho foi adaptado e referenciado algumas vezes em animações e nas telonas, pois Batman vs Superman traz muitos elementos da história, assim como do já citado na lista Morte em Família.

    PIADA MORTAL

    Fechando a lista do Batman Day, não poderia faltar uma das histórias mais polêmicas e estarrecedoras sobre o principal vilão do Batman: o palhaço do crime, Coringa.

    Na trama, o Batman fica em segundo plano, pois a história do Coringa é contada de forma muito triste. O vilão é um comediante falido que entra para o crime para tentar dar uma vida digna a sua esposa grávida. Entretanto, um dia ruim pode mudar tudo e é isso que vemos por aqui.

    Piada Mortal é brutal e traz uma história intensa sobre como um trauma pode marca para sempre nossa jornada. O mais curioso é que os dois mesmo sendo uma antítese um do outro, são muito parecidos, pois foram marcados por tragédias e isso fez com que eles se tornassem quem são, sendo uma das tramas mais complexas e reflexivas sobre todo o arco do Batman e de suas incrível galeria de vilões.

    E para vocês? Quais são as histórias mais marcantes do herói? Comentei e comemorem muito o Batman Day!

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    Star+: 10 séries imperdíveis para curtir no streaming

    O Star+ chegou no dia 31 de agosto em território nacional com um catálogo repleto de séries imperdíveis, dos mais variados gêneros, para quem ama entretenimento.

    Com a quantidade de streamings disponíveis, às vezes fica difícil saber se vale a pena assinar, ou não, uma plataforma. Pensando nisso, confira abaixo uma lista com 10 séries exclusivas disponíveis no Star+, novo serviço da Disney.

    The Walking Dead

    Temporadas disponíveis no Star+: 10 completas, com estreia exclusiva da 11ª temporada – e última.

    The Walking Dead

    The Walking Dead é uma das séries de sucesso da atualidade com uma fan base expressiva em todo o mundo. A produção conta a história de um grupo em busca de sobrevivência durante um apocalipse zumbi.

    American Horror Story

    Temporadas disponíveis no Star+: 9 completas, com estreia exclusiva da 10ª temporada (novos episódios toda sexta-feira).

    Criada por Ryan Murphy e Brad Falchuck, American Horror Story é uma série antológica de terror, em que cada temporada narra uma história independente, seguindo um conjunto de personagens e ambientações distintas.

    A décima temporada, Double Feature, é exclusiva do Star+ e apresenta uma família que se muda para uma cidade praiana e passa a ter problemas no local.

    Love, Victor

    Temporadas disponíveis no Star+: 1

    A série segue Victor (Michael Cimino), um novato na escola Creekwood High, em sua própria jornada de autodescoberta, enfrentando desafios em casa, ajustando-se em uma nova cidade e batalhando com sua orientação sexual.

    Quando tudo parece demais, ele estende a mão para Simon (do filme Com Amor, Simon) para ajudá-lo a navegar pelos altos e baixos do Ensino Médio.

    Only Murders in the Building

    Temporadas disponíveis no Star+: 1 (em exibição semanalmente)

    Only Murders in The Building: Conheça a nova série do Star+

    Das mentes de Steve Martin, Dan Fogelman e John Hoffman, surge uma série cômica de mistério e assassinato. Only Murders in the Building segue três estranhos (interpretados por Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez), que compartilham uma obsessão por podcasts de true crime. Entretanto, mal sabiam eles que, subitamente, estariam envolvidos em uma investigação de assassinato.

    Y: The Last Man

    Temporadas disponíveis no Star+: 1 (em exibição semanalmente)

    A série vai da catástrofe ao nível apocalíptico, explorando também temas políticos e filosóficos, resultantes do acontecimento cataclísmico. Além da perda drástica da população, os governos também estão em uma grande desordem. Se as mulheres não encontrarem uma solução, todos os serem humanos serão extintos.

    Entretanto, no centro da trama está Yorick, o único homem sobrevivente, e seu macaco Ampersand. Apesar de não ter nada de especial, Yorick é a última esperança de salvação da humanidade.

    Impuros

    Temporadas disponíveis no Star+: 3 (todas)

    No Rio de Janeiro dos anos 1990, em um território conflagrado por problemas sociais e onde a oportunidade do crime é muito tentadora, Evandro (Raphel Logam) entra no mundo criminoso e faz de sua facção criminosa um império. Seus negócios chamam a atenção do policial federal Morello (Rui Ricardo Diaz).

    Buffy – A Caça Vampiros

    Temporadas disponíveis no Star+: 7 (todas)

    A produção conta a história da adolescente Buffy Summers (Sarah Michelle Gellar) dotada com a força e a habilidade para caçar vampiros.

    Pose

    Temporadas disponíveis no Star+: 3

    Pose conta sobre as lendas, os ícones e as mães ferozes da cultura underground dos bailes de Nova York, um movimento que ganhou destaque na década de 1980.

    Mrs. America

    Temporadas disponíveis no Star+: 1 (única)

    Mrs. America conta a história da do movimento feminista para a ratificação da Emenda dos Direitos Iguais (EDI) nos Estados Unidos e da inesperada reação conservadora de Phyllis Schlafly (Cate Blanchett), que mudou o cenário político para sempre.

    Genius

    Temporadas disponíveis no Star+: 3 (todas)

    Cada temporada de Genius conta sobre personalidades que deixaram sua marca na ciência, artes, política, entre outros. A primeira temporada retrata o cientista Albert Einstein (Geoffrey Rush), enquanto a segunda conta sobre o pintor Pablo Picasso (Antonio Banderas), e o terceiro ano aborda a história da rainha do soul Aretha Franklin (Cynthia Erivo). A produção é original da National Geographic.

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    CRÍTICA – A 200 Metros (2021, Ameen Nayfeh)

    A 200 Metros (200 meters), filme escolhido pela Jordânia para concorrer a uma vaga no Oscar de 2021, está disponível nas plataformas digitais para compra e aluguel. Dirigido pelo palestino Ameen Nayfeh, o longa é um retrato sincero sobre momentos da vida do cineasta.

    A 200 Metros pode ser assistido na Claro Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes/Apple Tv, Google Play e YouTube Filmes.

    SINOPSE

    A 200 Metros retrata a jornada de Mustafa (Ali Suliman), um pai que mora a 200 metros de distância de sua família. Ele e a esposa vivem separados pelo muro que divide Cisjordânia e Israel.

    Quando recebe uma ligação de que seu filho sofreu um acidente e está internado, Mustafa tenta atravessar a fronteira, mas é impedido. Inconformado com a situação e com a recusa dos oficiais israelenses, ele parte em uma odisseia de 200 quilômetros com o objetivo de reencontrar a sua família.

    ANÁLISE

    O cinema é uma porta para entendermos outras realidades e conhecermos mais sobre o mundo. É uma experiência que nos transporta para outras terras, abre nossos olhos e nos aproxima, como seres humanos, de situações que pouco sabemos ou entendemos.

    Em meio a um debate (quase eterno) sobre o futuro do cinema, e o que deve ser “considerado” cinema, longas como A 200 Metros surpreendem por, em sua simplicidade, alcançarem aquilo que deveria ser um objetivo crucial na arte de produzir filmes: nos conduzir por meio de uma história envolvente e emocionante.

    A 200 Metros é o longa de estreia de Ameen Nayfeh, um jovem palestino que condensou em 1 hora e 30 minutos a experiência de uma vida. Não só da sua vida, mas de vários outros palestinos que enfrentam, todos os dias, a realidade de terras divididas e as difíceis condições de vida em uma guerra perpétua.

    No longa, Mustafa, interpretado maravilhosamente por Ali Suliman, vive na Cisjordânia enquanto sua família vive em Israel. Separados por um muro, a família se comunica por telefone todas as noites, além de brincarem de acender e desligar as luzes de suas casas como forma de desejar boa noite.

    Foto: Elin Kirschfink

    Quando seu filho precisa fazer uma cirurgia de emergência, Mustafa tem que encontrar maneiras de atravessar a fronteira e entrar em Israel clandestinamente. A jornada do pai, desesperado para estar ao lado da família, é conduzida com precisão por Nayfeh, que introduz outras narrativas em meio à missão do personagem principal.

    Além do drama principal, diversas outras discussões permeiam a trama de A 200 Metros. Oportunidade de emprego, dignidade, herança cultural e os debates sobre as ocupações palestinas e israelenses compõem um roteiro afiado, composto de diversos diálogos certeiros.

    Por se tratar de uma trama que envolve uma jornada clandestina, passamos boa parte do longa torcendo para que o destino daquelas pessoas seja positivo e que tudo termine bem. Para um longa de estreia, Nayfeh está de parabéns pelo seu trabalho.

    Vale destacar que, além da excelente atuação de Ali Suliman, a atriz Anna Unterberger e o ator Motaz Malhees também entregam ótimos momentos, complementando bem o arco de Mustafa em busca de sua família.

    VEREDITO

    A 200 Metros é um ótimo filme, com uma mensagem poderosa e grandes atuações. O longa de estreia de Ameen Nayfeh é uma grata surpresa.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer

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